Trajetórias de Vida: emigração açoriana para o Brasil entre 1747 e 1753

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Título

Trajetórias de Vida: emigração açoriana para o Brasil entre 1747 e 1753

Descrição

Desde o século XVI que está documentada a emigração de açorianos para o Brasil. Contudo, no século XVIII, condições ambientais extremas que dificultavam a sobrevivência das comunidades do Grupo Central dos Açores, pressionaram a Coroa Portuguesa a facilitar a emigração de famílias jovens, os designados “casais”, procurando, estrategicamente, sedimentar a ocupação das fronteiras meridionais, mas também setentrionais, da grande colónia brasileira.
As migrações têm sido uma constante na história das populações humanas, mas a abordagem desse importante fenómeno demográfico, em longa duração, a partir de metodologias da Demografia Histórica, reveste-se de grande complexidade.
Desde o século XVI que está documentada a emigração de açorianos para o Brasil. Contudo, no século XVIII, condições ambientais extremas que dificultavam a sobrevivência das comunidades do Grupo Central dos Açores, pressionaram a Coroa Portuguesa a facilitar a emigração de famílias jovens, os designados “casais”, procurando, estrategicamente, sedimentar a ocupação das fronteiras meridionais, mas também setentrionais, da grande colónia brasileira.
As metodologias que desenvolvemos, dão-nos a possibilidade de identificar no Repositório Genealógico (https://porgener.csarmento.uminho.pt](https://porgener.csarmento.uminho.pt/) esses casais que, afetados pela grave crise frumentária de 1746, saíram das ilhas do Pico e Faial e supostamente rumaram ao Brasil, estudando, entre outros indicadores, as suas condições de partida, idade dos chefes de família, número e idade dos filhos, situação social evidenciada pelos sufrágios nos registos de óbitos das gerações precedentes.

Criador

Maria Norberta Amorim, Antero Ferreira e Fátima Silva

Data

18/11/2022

Place

Porto

Tipo

X Encontro do CITCEM - Culturas d'Água

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