Cert[id]am da cert[id]am [sic] de que tirou/o R[everen]do P[adr]e Frei Luis de Sousa de vários papeis e sentenças e Cer/tidoes […]

Descrição
Certidão original [fl.420-448v.] escrita em 20 de Março de 1631 pelo tabelião Mateus de Freitas [28x20cm]. Cópia da certidão [fl.398-419v.] escrita em, 17 de Outubro de 1788 pelo tabelião João Mendes Ribeiro. Os documentos encontram-se unidos pela linha existente no lado esquerdo. Ligação (procurador/tio) existente entre Frei Luís de Sousa, Manuel Peixoto de Carvalho e D. Maria Peixoto de Carvalho (possuidora do Morgado dos Carvalhos); “residentes nas partes da Índia”.
Existem várias temáticas nas escrituras na cópia da certidão:
-“Certidão do Escrivão [?] dos órfãos/ porque consta que o Padre Frei/ Luis fez tudo” (fl.400) feito pelo Escrivão João Gomes Cardoso a 3 de Dezembro de 1630;
-“Certidão porque consta do Estado das demandas” (fl.401) feito por Francisco Gonçalves Raposo a 2 de Fevereiro de 1631;
-“Certidão que tenho passada Miguel/ de Couros Vasconcelos […]” escrita a 2 de Fevereiro de 1631 (apenas é transcrito parte do título do documento original, o conteúdo encontra-se 423v. até fl.424);
-“Certidão do escrivão Gaspar Fer/reira dos Guimarães porque/ consta o Padre Frei Luis fazer a/ mesma diligencia” (fl.403) escrita a 16 de Dezembro de 1629;
-“Informação do Provedor desta/Comarca porque consta sobre/ […] depositados Mor/gados dos Carvalhos da mão do Mor/gado Francisco Peixotto de Sá” (fl.403) escrito por Paulo de Meireles a 26 de Abril [?] de 1630;
-“Provisão de sua Magestade/ que separou por virtude da In/formação acima” (fl.404) escrita a 12 de Outubro de 1630 por [?];
-“Trasllado de petição que fez Fran/cisco Peixoto de Sá a sua Mages/tade para se […] o Mor/gado de Manoel Peixotto” (404v.) escrito a 29 de Outubro de 1630 por [?];
-“Trasllado de provisão que se passou/ para o Corregedor informar” (fl.405) feito a 29 de Outubro de 1630; “Trasllado de da Certidão do escrivão dos órfãos porque consta Reque/rer a Francisco Peixotto de Sá/pellas cartas da sentença da/ suplicação” (fl.405) escrito a 21 de Março de 1631 por João Ribeiro;
-“Trasllado de sentença que deu o juiz/ de Fora desta Villa de Gui/maraens porque julgou se dese a posse do Mor/gado de os Carvalhos a dona MarjaPeixoto” (405v.) escrito em 3 de Setembro de 1629 por António Barreto Albergaria;
-“Transllado do escrivão da Rellação/ do Porto porque confirma a/ sentença […]” (407v.) escrito a 1 de Dezembro de 1629 por [?]; “
-Trasllado […] da sen/tença da suplicação” (407v.) escrito em 26 de Maio de 1630;
-“Translado da sentença que se Deu/ nesta villa de Guimaraens de fo/ra della sobre o Morgado dos Peixotos” (407v.) escrita a 20 de Junho de 1629;
-“Transllado do Acordão da relação do Porto” (408 v.) escrito a 15 de Dezembro de 1629;
-“Trasllado do Acordão da sentença de suplicação de Lisboa” (408 v.) escrito a 12 de Março de 1630;
-“Trasllado de Instrumento que/ fés o Reverendo Padre Frei/ Luis de Souza sobre as deman/das que trouxe Diogo Lopes/ de Carvalho Francisco Peixotto de Sá sobre os morgados/ dos Peixotos Carvalhos sequis [?] a suplicação digo a/ […] a suplicação de Lisboa” (408 v.) (“anexa” uma petição escrita pelo tabelião Mateus de Freitas e transcrições de algumas testemunhas[?]
(...)
[Manuscrito]. 1788. 49f. [fl.398 -448v.]. 32x22cm.
Identificador
MM-CP-2.10
Criador
RIBEIRO, João Mendes
Data
17 outubro 1788
anotações
Traslado de escrituras: certidões e sentenças que foram feitas por Frei Luís de Sousa (tio de Maria e Manuel Peixoto de Carvalho) sobre os Morgados dos Carvalhos e dos Peixotos. “Disputa” da posse dos mesmos por Maria Peixoto de Carvalho e Manuel Peixoto de Carvalho, respetivamente.

Estado de conservação: 
Cópia da certidão: Papel amarelecido, com manchas de derramamento de água na última página, mais precisamente no canto superior direito e na borda direita até a zona central. Bordas superior, direita e inferior apresentam algum desgaste por causa da existência de dobras. Reforço de linha no lado esquerdo para a união do documento original e a cópia feita mais tarde. 
Documento original: Papel muito amarelecido, com manchas de derramamento de água no canto superior direito com dobras devido ao manuseamento. Bordas bastante desgastadas com dobras e perda de papel. No canto inferior direito manchas de manuseamento do documento. Devido à composição/fragilidade do papel existem marcas da passagem da tinta de umas páginas para as outras, sendo por vezes o texto original se encontra sobreposto por marcas de outro existente nas páginas próximas.

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