Certidão de justificação, em q[ue] se mostra/ ser D[ona] M[ari]a Peixoto de Carvalho f[ilh]a/ Legitima de Ant[oni]o Peixoto de Carvalho/ p[ar]a suceder no Morgado dos Carvalhos

Descrição
Documento escrito pelo escrivão, Bento de Freitas a 20 de Maio de 1655.
Existem várias temáticas nas escrituras na cópia do documento em questão:
-“Translado do instrom[en]to” (145v.) escrito pelo escrivão Bartolomeu da Cunha, no qual existe uma transcrição de “Auto de apresentação de hua petição apresentada/ por hum requerente de Dona Maria Peixota de Carvalho pela qual/ quer justificar por testemunhas o contheudo nella” (fl.146) escrito a 15 de Novembro de 1627;
-“Petição de dona Maria Peixotta”( 146v.) [s.d];
-“Outra petição porq[u]e se passou/ a Certidão” (146v.) [s.d];
-“Certidão do P[adr]e Vigairo da Vara” (fl.147) escrita a 13 de Novembro de 1627 pelo padre Gonçalo Fernandes de Sá;
-“Testemunhas que serão perguntadas em/ virtude da petição atrás da dita dona/ M[ari]a peixota de Carvalho pêra ser habili/tada e julgada por essa, q[ue] serão pergun/tadas iudiçialmente das quais o theor Ee o seguinte” (147v.) escrito a 15 de Novembro de 1627;
-“Termo de como da ditta Dona Maria Peixotta/ de Carv[alh]o aseitou o ditto morgado, e como re/geitou a condição de se casar com Manoel pe/reira da silva, o qual Eé o seguinte”, (151v.) escrito a 15 de Novembro de 1627 (D. Maria de Carvalho rejeita a condição imposta por seu tio Francisco de Carvalho de se casa com Manuel Pereira da Silva por estar casada há 7 anos com Manuel Miranda de Azevedo);
-“Sentença que eu dei nos ditos autos de habitação” (152v.) escrito por Fábio Peixoto da Silva em 15 de Novembro de 1627;
-“Proibição” (fl.153) escrita por Bartolomeu da Cunha a 15 de Novembro de 1627;
-“Soma” [?] (fl.154).
[Manuscrito]. 1655. 11f (fl. 144 -156v.]. 31x22cm
Identificador
MM-CP-2.11
Criador
FREITAS, Bento de
Data
20 maio 1655
anotações
Apresentação de documentos que provam a legitimidade de D. Maria Peixoto de Carvalho em relação ao seus pais António Peixoto de Carvalho e D. Catarina de Sousa. Estado de Conservação: Papel amarelecido, e possuí manchas de sujidade, de derramamento de água na zona inferior da dobra (entre os fólios 145 e 147) e de manuseamento no canto inferior direito. Bordas superior, direita e inferior apresentam algum desgaste por causa da existência de dobras. Devido á composição/fragilidade do papel existem marcas da passagem da tinta de umas páginas para as outras, sendo por vezes o texto original sobreposto por marcas de outro existente nas páginas próximas. Existência de borrões de tinta devido á composição da mesma. No corpo de texto existe perda de papel, nomeadamente, nos locais onde se observam borrões de tinta. Linha usada para a união das folhas, colocada na zona da dobra, apresenta desgaste, estado já cortada; desta forma as folhas estão soltas.
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