(1863)
Trata-se de um bissemanário político, órgão do partido Regenerador, fundado em Braga em janeiro de 1863, como continuação do jornal O Bracarense, no fim da primeira fase deste. A sua publicação findou em dezembro de 1863. Foi seu responsável B. J. Ferreira Carmo. Também como O Districto de Braga, foi publicado em Braga a partir de março de 1910, sendo um semanário político, literário e noticioso e órgão do partido Regenerador. O fim da sua publicação coincidiu com o aparecimento do regime republicano. Foram seus fundadores Domingos Carneiro de Sá (redator e administrador), António Malheiro Pereira de Magalhães (proprietário) e Carlos de Almeida Braga (diretor).
Em janeiro de 1922 reapareceu com o mesmo título, como semanário republicano, estando a redação, administração e oficinas localizadas no Largo Conselheiro Torres e Almeida. Alberto Guimarães era o seu diretor. A partir do nº 7 (e de março de 1922) passou a bissemanário. Foram seus colaboradores Alberto Feio, António Moreira, Cruz Teixeira e Sousa Fernandes, entre outros. Era publicado ao domingo, sendo o formato médio, com 4 páginas a 5 colunas. Esta série terminou com a publicação do nº 34, a 10 de outubro de 1922.
Em abril de 1926, surgiu outro periódico noutra série, estando a redação e a administração localizadas no nº 35 da Avenida da Liberdade (Braga) sendo a composição e impressão realizadas na Tipografia A. Costa e Matos (Largo do Barão, Braga). Era seu diretor e proprietário Guilherme de Azevedo, e redator principal Mateus de Macedo. Incluía as seguintes secções: partidária, agricultura, desportos, ecos do passado, notas políticas, semana de Braga, ecos e apartes, científica, crónicas ligeiras, momento musical, entre outras. O formato era médio, de 4 páginas a 4 colunas. Terá sido publicado até 12 de novembro de 1926.
OLIVEIRA, A. Lopes de (1976). Imprensa Bracarense. Braga: Editora Pax, pp. 81-82.