(1896-1897)
Fundado em Braga em outubro de 1864 como bissemanário político e noticioso, com redação e tipografia na Rua Nova, nº 42. Era seu proprietário e redator principal Augusto Clemente de Sousa Geão. Interrompeu a sua publicação no nº 5, em dezembro de 1864. A partir do nº 31 (março de 1865) passou a ser composto e impresso na Tipografia União (Largo do Pópulo, nº 69). De formato médio, de 4 páginas a 4 colunas, sendo publicado às 3ªs e às 6ªs feiras com as seguintes secções: bibliografia, correio estrangeiro, necrológico, crónica religiosa, gazetilha, publicações, noticiário, literatura, comunicados, correio, parte oficial, com correspondentes no Porto, Lisboa, Santo Tirso, Guimarães, Ponte de Lima, Cabeceiras de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vila Nova de Foz Côa, Vieira do Minho, Vila Verde, Santa Maria de Penaguião, Celorico de Basto, etc.
A partir de outubro de 1896 passou ser publicado como semanário independente, comercial, literário e noticioso tendo a redação e administração na Rua da Rainha e a impressão na Tipografia Camões (Rua dos Chãos, nº 75, Braga). Era seu diretor e redator M.J. da Rocha Paiva. Era publicado às 6ªs firas em formato médio de 4 páginas a 4 colunas. Mantinha um folhetim na 1º página, em rodapé. As suas secções eram: interesses locais, noticiário, para rir, charadas, etc sendo a última página dedicada a publicidade.
Em dezembro de 1916, passou a ter uma nova série, como semanário político, constituindo-se como órgão do Partido Republicano Português. Passou a ser impresso na Tipografia Bracarense (Rua do Alcaide, nº 35, Braga). Era diretor do jornal David de Oliveira e administrador Alberto José Lopes. As secções eram ecos, cousas e lousas, livros novos, correspondências, etc. Era publicado ao domingo no formato médio de 4 páginas a 6 colunas.
Uma nova série passou a ser publicada a partir de 1923, ainda como órgão do Partido Republicano Português com redação e administração no Centro Republicano Português (Largo de S. João, Braga). Era seu diretor Eurico Taxa Ribeiro e redator principal Araújo e Sá. Incluía as seguintes secções: ecos e notícias, crónica internacional, desportos, noticiário, política republicana, comentários, factos, reparos, entre outras. No nº 87 (13 de dezembro de 1925) passou a ser seu diretor João de Almeida mantendo correspondentes em Celorico de Basto e Terras de Bouro. O formato era médio de 4 páginas a 5 colunas.
OLIVEIRA, A. Lopes de (1976). Imprensa Bracarense. Braga: Editora Pax, pp. 105-107.