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Parte de N.º 523 de 29/07/1876

conteúdo
4.

ANNO
1876
FOLHA
COMMERCIAL RELIGIOSA
E HOTICIOSA
NUMERO

523
Assigna-see

vende-se
no
escriptorio do

editou

e

proprietário

Josi

Maria

Dias
da Costa,
rua

Nova
n.
*
3E,

para
onde

deve

»er

dirigida

todas

correspondência

franca
de

porte.
=
As

assi
­
naturas
são

pagas

adiantadas
;
assim
como
as
correspondên
­
cias
de

Interesse
particular.

Folha

avulso
10

rs.
ÁS

TERÇAS,

QUINTAS
E SABBADOS,
P
reços
:

Braga,

anno

1^600

rs.-«Semestre
850
rs.=Provtn-

cias,

anno
2&000

rs

e
sendo
duas 3&600

rs.«
*
-Semestre

1$050

rs.=Brazil,

anno

3$600

rs.=Semestre

1&900
rs.

moeda

forte
ou

8&000
reis

e

4&500

reis

moeda fraca.—
Annuncios

por linha

20

rs., repetição

10
rs.

Para

os

assignantes
20

°/
9

d

abatimento.
BRAGA— SABBtDO 2» »E
J

UJLIKO
Os
tristes e

lamentáveis

acontecimen
­
tos,
oceorridos

em

Coimbra, e

de

que



demos
circumstanciada
noticia, em
os

n.uS
passados,

obrigam-nos
a

occupar-nos

ho­
je

de
novo

de

um assumpto,
de

que

por

vezes temos

fallado.
Muitas coisas
más

provam

esses

acon­
tecimentos;

mas

de

uma,

sobretudo,
nos

parece
serem elles
a
consequência.
Quem
póde

duvidar
do
deplorável

es
­
tado

em

que

se

encontra a
nossa

instruc

ção

publica,
ern

todos
os

seus

ramos?
Quem
não

conhece
o

estado
lastimoso

dos

nossos
liceus,

onde
a
falta

de
pessoal
habilitado

não

se

faz
sentir
menos

do

que
a de

um
regulamento,

que condiga
com

os

fins
para que
foram

creados
taes

es
­
tabelecimentos
?
Sejamos
francos
:
os

nossos

liceus,

taes
como
estão
organisados,
não

pódem

cor
­
responder
por

fórma
alguma

ao
fim

da

sua
instituição.
E

n'estas

circumstancias,

quando

a

ins­
trucção

que
n'elles
se

recebe, é
dellicien-

lissima,
o
querer
subjeiiar

os
que
os fre
­
quentam a

provas
de
todo
o

rigor,

é

uma

grande

injustiça.
Se

depois

de
se

proporcionarem

todos
os

meios
para

que

o

estudante

podesse
aproveitar

o

tempo

de
frequência,
estabe
­
lecessem

um
certo
rigor,
que ainda assim
não deveria

ser

desmarcado,
nas

suas

pro­
vas
tinaes,
ninguém
o

leria

por

injusto
e

desacertado.
Mas

exigir,
que
elle
saiba
o

que
lhe

não

ensinam,

é

o

que

ultrapassa

lodosos

limites
da

tirannia.
Não

é por

taes

meios que

a
instruc-
ção
se
diffunde.
—Pela

nossa

parte,
se
tivéssemos
vo
­
to
na
matéria,

preferiríamos

menor

nu
­
mero
de
liceus,
e melhor
organisados.
E
se

a

esta

verdade se
juntasse
a
de

transferir
para

as

villas

e

cidades,

que
apenas
tem

uma

péssima

cadeira
de
ins­
trucção

primaria,
algumas

cadeiras

de

ins-
trucção
secundaria,
e
se

protegesse

a erec-

ção

de
novos

estabelecimentos

de

instruc

ção,

por
iniciativa

particular,

parece

nos

que
melhores

resultados

se

poderiam obter.

No

estado
em
que

estão

as

coisas,

reduzidas
as

escolas
ás
capitaes de
distri-

cto. onde
pela

caresa

de

subsistências,
e

facilidade
da

pandega,
poucos

são

os
paes
em
circumstancias
de sustentarem

seus
íilhos,

nunca

haverá

verdadeira
instruc
ção.
Quando
nas demais

nações
se

decreta
a

liberdade
d’
ensino,
bom

seria
que

nós,

em

outras
coisas

tão
imitadores
do es
­
trangeiro, lhes

seguíssemos
também
n

es-
ta

parte

o
exemplo.
A

juventude
por esta
fórma,

cursando
sob
a

vigilância paterna,

ou
de
zelosos

superiores,

as

primeiras
aulas
secundarias,
habituar-se-hia
melhor
ao
estudo,

e
quan
­
do
fosse
chamada
a

completar a sua
car
­
reira

lilteraria
nos

grandes

centros de

po
­
pulação,

iria



melhor

prevenida

contra

o veneno

da
corrupção

e

da

libertina­
gem

que

mais
affecta

uma

edade
de

lodo

inexperiente.
Temos

a
favor
d

esta
nossa

opinião
o
exemplo

de algumas escolas

tinaes

que
ainda existem,
e
de

certos
eollegios onde

a

instrucção parece que
se
facilita

mais

para
o estudante
e sem

o

perigo,
que

as
crapulas,

os

lupanares e

as más

compa
­
nhias

lhe

proporcionam
sempre
nas
cida
­
des

principaes,

onde,

longe de
quem
ve
­
le

por

elle,
e

em

contacto

livre

com

to­
das

as distracções
e

recreios,
quasi
sem­
pre

perde

na

instrucção
o

que

lucra

no

vicio.
Como está,
não se

diga

que

se

quer

diffimdir a instrucção,

pois é
matal-a
E

o rigorismo com

que
se pretende

supprir

a
deficiência
dos

liceus,

apenas
ser­
ve

para
dar
logar
a

acontecimentos,

co
­
mo

os

ullimamenle

oceorridos

em
Coim­
bra,
e

que são
a repetição
d
’outros si-

milhanles
nos

annos
anteriores.
Londres, S de Ylaio de 1816.
(A'

redacção

do

«
Apostolo».
J
[Conliunaçao]
No
dia

28

de

Março

apresentou-se

o

nosso
Arcebispo,

acompanhado
por

oito

mais

dos
Bispos Catholicos
de
Inglaterra,

no

Salão

principal

da

Universidade Catho­
lica,

onde
se encontraram

o
mui

distincto

Reitor

(o

muito

Revd.0
Monsinhor
Capei),
e

lodos

os

diversos
e

distinctos

Lentes
ou
Professores, em

seus trajes académi­
cos;

e

lodos
os Esflidantes
das

diversas

faculdades
e

estudos,

que
para
a
Univer
­
sidade

passaram

de

alguns

oito

dos

prin
­
cipaes
eollegios.
Vieram

assistir,
além
d

isso,

e
se
acha­
vam

em
seus
togares

distinctos,

o

Con-
destavel
dTnglaierra,

o
noblissimo
Duque

de Nolfo
!k,
o

Marquez

de
Ripou (o que
abjurou

a

Maçonaria,
fazendo-se
Catbolico


e

para

isso
deixando
o

Grão-Mestre

da

fotrica,

onle
agora
tomou

esse

posto o

Príncipe

de

Gaíles),

e
Lord
Peter,

isto
é,

os
tres

piincipaes

Lords

Catholicos
In
glezes

actuaes.
Além
d
’isso,

achava-se

o

Salão

cheio
de
outra
muita
gente

disliu-

cta,

que veio
assistir
á
ceremonia,
tão

interessante
como

notável, consideradas

todas

as

circumstancias.
Tendo
o

Cardeal Arcebispo tomado

o

seu
logar

na

Cadeira da

Presidência, re
­
quereu
ao
Reitor

a
sua relação
do

estado
e circumstancias
actuaes

da

Instituição.

O

que o
mui

hábil

Chefe
expoz

com toda

a

clareza,

manifestando

achar-se
tudo
em
perfeita
ordem,
e
prospera

condição;

tendo

ido

crescendo o
numero

dos
alumnos
das
varias
faculdades

e

disciplinas, e promet-

lendo

de

ir

augmenlando

muito mais.

ao

mesmo

tempo

notou,

como

circumstancia

bem
digna
d

isso,

o
não

ter

havido

enire
os

alumnos
da

Universidade
e
estudantes
um


caio
que
pedisse

castigo,

ou
mes­
mo

séria
leptehensão,

por



conducta
ou

falta.
Leu

depois
o
professor
Paley

um
in­
teressante

e comprehensivo

Relatorio

do
estado,
progresso
e

aproveitamento dos

estudos

e
estudantes;
onde

se

perfeita
candidez

na
exposição
dos assumptos,

dos

progressos,

das
faltas

ainda

naturalmente

inherenles

a
uma

instituição,

por
assim

dizer

nascente;

mas
ao
mesmo

tempo,

mostrando

como,
consideradas todas

as

Jrcuujstancias,

nada
ha

via

devesse

desanimar,

e

antes

muito
(jue
inspirasse
grande
satisfação

e

confiança.
O
Bispo
de
Clifton,

por

parte

do

Ar
­
cebispo

e
dos
outros
Prelados,

em

um
dis­
curso
eloquente,

disse

que
á
vista do

que


se
tinha

efTecluado,

offerecia

a

institui­
ção

os
mais

favoráveis

prospectos.

Que

considerando-se
o
pouco

tempo

desde
a
instituição

d
’este

Collegio
Universitário,
o

que

se
tinha
conseguido

e

adiantado
èra
na

verdade
mui

notável.

No

decurso

de

orna

illustrada

allocução,
insistiu
Sua
Ex.
a
Rev

ma

sobre

a
importância
especial de

urna instrucção

tal
como
a
qoe

o
Collegio

Universitário
Calhohcu

ministrava,

espe-
ciahnente

por habilitar

os
Catholicos a
mostrar,

que
a altura
mais

elevada,

e

o

mais
profundo

conhecimento
das

scieo-
Jas de
nenhuma sorte
incompatível

com

a



perfeita

nos

ensinos

da

Santa
Egreja

Laiholica.

Que um
burn

conhecimento
das
scienciaS-
habilitava

os

homens

a
ver,

que
ás
questões

difficultosas

que
surgiam

com
referencia

á
rqligiã»,

eram

incidentes

ql)e
eslava
em
a

natureza
das

cousas o
le
­
vantarem-se,
e

que

a

ddficuldade
em
res­
ponder-lhes de
nenhuma
sorte

mostrava
que
a

Religião fosse
falsa.
O Duque

de

Norfolk,

por
parte

dos

seculares

deu

as

mais

expressivas
congra­
tulações

a

todos os que tiveram parte

na

emprrza,

incluindo

o

Reitor o

Pro-Vice-

Rritor,

os

Professores.

e
até
os
estudan­
tes,

de

quem

Sua Exeeller.cia

fallou
co
­
mo

entrando
tamb.-m

por
sua

pa

te
em

o

numero

dos
fundadores.
O

jue


de
­
sejava

-era qu-
fossem
mais
nutm

rosos,

<■

que

os

Catholicos

leigos

de

Inglaterra

fizessem
quanto
podiam

«(como.

por
sua
pane
—aciescuutaiei
eu aqui—elle nobre

Dugue

leni

[eito]»

em
acrescentar os

re-
o &
a
3Srjr
e w


HT0RIA iruu
KBESCOAHKCÍ
»©
Hl
O
doutor Tirsang.
[Conlinnxç&ul
D

ahi

as censuras,

sem

malquerença,
porque
se

achava

que

Tirsang
não
esco­
lhia mal, e
estimavam

também que a me
­
nina

de M.

maire

não
faria
mau

casa
­
mento
esposando

um

homem
tão
sciepti-
fico e

amavel

como
M.

Tirsang.
Se
fossem
fundadas

as

intrigasinliàs

d
’uma

certa visinhança,

é

preciso

dizer

que
o
intento de

M.

Tirsang
deveria en­
contrar

taes
quaes

obstáculos.
O

maire
de
F
*
*
* era

um honesto

homem

na

acepção

acceilavel

da

palavra,

respeitava

a religião,

gostava

de
repelir
que

era

preciso
para

o
povo

e
um

pou­
co
para

as
mulheres,

estar
em

boas
re
­
lações

com o

snr.

cura,

sempre
disposto
a
conceder-lhe
o

que queria, quer para
a sua

egreja,

como

para
o

seu

presbi
­
tério; mas
soffrendo
lambem a influencia
de
M.

Sanout,
o

professor,
que a admoestava de

tempos

a

tempos

que

o

cura
pedia a

jniudo

embellesamentos
para

a
sua egre­
ja

e
reparações

para

o

seu

presbitério,

emquanto

que

a
casa da
escola
eslava

em

t>m
estado

bastante

triste.
Em

virtude d
’islo,
se M.

Tirsang,

ti
­
vesse

algumas

pretenções

á
mão da
rica
«erdeira,

não

devia
encontrar
muitas

dif-

hculdades

da
parte do
maire.

Mas
o

ca
­
minho não
era

tão

plano
do
lado
da
raae

da
menina

e
d’
esta mesma.

M.“ie mai-

resse,
como

lhe chamavam

no

paiz,

era

uma

boa

christã,

a

quem

algumas

pala­
vras

ditas
pelo

joven

medico

desagrada­
ram

e

que

não

temia
censural-as viva
­
mente;

e
a menina
acabava
de sahir

do

convento

da
cidade

visinha,
onde
por cer
­
to não
tinha

aprendido

a

ler

em
grande
estima

os

livres

pensadores.
A
religião

bem conhecida
e

praticada
de
M.

Mairesse,

com

as
obras

de

cari­
dade
que

ordena,—
reprimira

o
professor,
que
não

queria
incerrer

no
desagrado
da

poderosa

dama;
ella

se

impunha
ao

doutor, que

desejava
sem

duvida

adqui-ir

as

suas

poderosas

graças,
e
isto vinha
em

auxilio

ao

ctíYa

que
sem

isto,

se

acha­
ria
exposto
a

lodos
os

ataques

das

boas

cabeças
de
sua parochia,

e

obrigado

a
sustentar,

sem
esperança
de successo,

es­
sa

lucta
secreta,
pérfida,

encarniçada

que
estorva
os
mais

generosos
esforços

de

zê-

lo

e

caridade

nas

communas,

cujas
prin
­
cipaes
aucloridades

são
hostis
á

religião
Voltando
a

Malhurin,

quando
elle
ru
­
minou

bem
o

seu
negocio para
o
expôr
ao

doutor,
que
começava

a

impacientar-

se

vendo-o
calado,
exprimiu-se

assim

:
— Vêde,

snr.
Tirsang,

é

uma singular

aventura
que

nos

acontece.
Acabamos,
eu

e

Jacques,

de

fazer
as nossas
colhei­
tas, e

como
o

tempo
está

bonito,
e

ain­
da

é
dia,
como
dois

amigos

velhos,

po-
zemo-nos
a

conversar

á

nossa
porta.

Es­
tava

muito
tranquillo
e

contente

por ter
recolhido tudo

em

um tempo bastante sec-

co,

e
ia
propor

ao

meu

amigo
Jacques

para vir

beber
nm copo
de

cidra,

quando
me

apparece

com

o
seu
rosto

de qua
­
resma
e

me
assustou
faltando
d

um

mons­
tro

que,
ao
que

se
diz,
produz
n

esle
momento
assolações
terríveis,
que

fazem
es­
tremecer o

mais
animoso.

Então

de

que

monstro
se
tracla,
Malhurin?

disse
o
doulorr.

Oh!

um monstro

horrível,
feroz,

e

que
ameaça

a
sociedade

com

todas
as
desgraças.

Monslrum

immane,

ingens...


Dizeis, monsenhor

Tirsang?...
—Ah
!

é

verdade,

esquecia
que

não

sabeis

latim
—isso
não
é
crime—
e

as

vos
­
sas palavras fizeram-me
recordar
um
ver­
so

de

Virgílio
que

ia

citar
machinal-

mente.

Virgílio?

disse

Malhurin,

não
o

co
­
nheço.

Era
um

poeta

romano,

com
quem
nos

importunaram bastante

no
collegio.

Um poeta

romano,

dizeis
vós,

snr.

Tirsang?

interrompeu

Jáques.
Parece-vos

que
elle

conheceu

Calilina

?

Ah

agora,

replicou

o doutor,

vindes

fallar-me
de Calilina?

Onde
vistes
esse

nome, Jacques?
Não

sabia
que
linheis

es
­
tudado

a

historia

romana.

Foi Baplisla,

sabeis,
o

obreiro
da

fabrica,
o sobrinho
de
Lajoie,—
que
nos

fallou
d’
elle

quasi

sempre,

e
nos

diz

que
Calilina
está ás portas

de Roma.

Ah!

ah

!

ah
!

o gracejo
é

bom,

por

exemplo.
O
que

vem

aqui

fazer

Calilina,
e o
que me
quer

dizer
Malhurin
com

o

seu
monstro?
Tendes o

espirito

inquieto,
meus
amigos?
Alguns
golos

d

agua

fria,
uma

boa purga,
e...
—Snr.

Tirsang,

disse

Malhurin.
não

se
tracla

de

purga,

agua
fria,

Catilinaou
vngilio,
tracta-se
d'um
monstro

bern

vi
­
vo
e

assustador,
a

que
chamam

um

Svl-
labus.
J
Ah
!
fallae

assim,
meus
amigos,

e

então

vos
comprehenderei.
Sim,
Baptista

Unha

razão

de di/er

que
Calilina
está

ás

porlas
de

Koma,


não

nos
inquietemos

com

saber

se

se

conhecem,

elle

e
Vir
giho,

é

possível;—
Calilina

está
ás
por
­
tas
de

Roma,

isto

é
que
um grande

pe­
rigo

nos

ameaça,

e
que
o

Papa,
com
a

ma.hina
de
guerra que

nos

acaba

de

lan
­
çar,

podia

produzir

graves

desordens,

das
quaes
não scia

elle

o

ultimo
a

soiTrer.


Então,

Malhurin,

disse

Jacques,

bem

vês

que

o

snr.
Tirsang
é

da
mesma

opi­
nião

dos

outros.
—Não
digo

que

não,

e
bem
intendo
que

o

snr.

Tirsang
tem

boas
razões

para
dizer
isso.
Tambern
estou certo

que,

ao

menos, nos

poderá

instruir
ácerca do
que

tanto

desejamos
saber
Queríamos,
snr.

duutor,
saber

o

que

ha

n

este

famoso

Svl-
labus.
—O

que

ha? abominações,

blasfémias

contra
a

liberdade,

civilisação, o regresso
das
trevas

da

edade
media,

o dizimo,

a
corvèa,

todos

os

abusos

do

antigo
regí
­
men,

a

suppressão de todos

os
progressos,
a
escravidão

e

o embrutecimento.
kCunlinúa)













cursos
do

Collegio
—tanto

scientificos

e

Literários
co

pecuniários.
GAZETILHA
A.
R. SARAIVA.
(

Continua)
«'"■'■WB
iowea
ggg!-!-
1
’'-
----------------
O

«Osservatore

romano»

publicou

uma

advertência aos romanos,
que
é
digna

rfattenção

e

como
tal

a publicamos.
Avião
aos eatliolicos.
A

revoioção

italiana,
levantada

e
im-
pellida
pelos
seides

de todas as

seitas

an

ti-chrislas,

tem
por
íim

destruir

a

Egre­
ja

catholica
até

aos
seus
fundamentos
e

conduzir

a
sociedade

humana
ás

praticas

do paganismo:

isto
é
de

tal

evidencia
que
nenhuma pessoa
de

boa



o

pode

duvidar
desde

hoje em
diante.
O desolador
espetáculo a

que
assisti
­
mos,

parlicularmeote

depois

da
funesta

occupaçáo

da

cidade
«ama,
nos mostra

com

inteira

claridade

os
meios

astucio­
sos
e traidores

qoe

se

põem em
obra
para

enfraquecer

a

auctoridade

da Egreja

n

tjrar

tolo

o

pres

igio

á
Santa
Sé apos
­
tólica,

e

isto

a
fim
de preparar

o
cami­
nho ao

cumprimento

d

outros

desígnios
mais culpados.
As ordens
religiosas

stipprimidas, o
património

ecclesiastieo

destruído,

os
jo­
vens

clérigos
eocorporados á

f>rça
nos

exércitos,

a

instrucção

publica

subtrahi-

da
á
auctoridade
e

á

influencia

da

Egre
­
ja,

a

auctoridade

dos
pastores sagrados

calcada

aos

pés,

parece

que

é

chegado

o

momento

aos ousms

ini
uigos
de rea-

lisar

outros
planos,
que
são
como
a

co
­
roação

do
edifício

elaborado
nos

conselhos

secretos

da
assembleia sedaria.
Apparecem
novos
programmas,
nos

quaes,

invocando
os pretendidos
direitos
dos

povos

christãos
e

appellando

para

as

declarações

feitas

ha
potieo

tempo
pelos
ministros

italianos,

declarações
que

reve­
lara

tioje

suíBcientemeote
o valor
preciso

de
certas

liberdades

em

garantias

promet-
tidas

á Egreja,

propõem-se
a

instituição

de
novas
sociedades

para

um
fim

ainda
mais
preverso;

trala-se, na

verdade,
de
surprehender

a

boa

fé dos

povos
catho-
licos, de

seduzir

por
tenebrosos
artiíicios
os

cidadãos

Romanos,
excitando-os

a

coo
­
perar
para
a
destruição

d$s

formas



sanccionadas

ha

séculos pela auctoridade
da
Egreja
para
a

eleição
dos

pastores
sa
­
grados,

e

particularraente

do

Pontífice

ro
­
mano.
Taes artifícios

não

chegarão

a

abalar
a
heroica

fidelidade
de
um

povo
que

no

meio

das

mais duras
difliculdades

e

das

mais se-

ductoras

promessas,
tem
sabido fazei-se

ad­
mirar

universalmente
por

sua
firmeza
em
seus
princípios

antigos

e
pelo sincero
af-
fecto

á

Egreja

e

á

Sé apostólica.
Com
tudo

para

prevenir

o

abuso
que

setenta

fazer
da

sua
boa
fé,
seja

com
o
soccorro

de

programmas

mentirosos,

ou
por

meio

de

subscripções

cheias

de per
­
fídia

farisaica,

julgamos do

nosso
dever
íisostrar
esta

nova trama

infernal

á

atten-
ção
de

todos

os

nossos

bons

e

honestos
concidadãos,
a
fim

de
que
elles

se
oão

prestem,
talvez

sem

coraprehemier

a

ma
­
lícia,

a

assignar
actos que


tendem

a
augmentar

as

discórdias

civis e
religio
­
sas,

e
a
preparar

ao
mesmo tempo

dias

de

locto
e

de
scisma,

oão sémenle
a

es­
ta

Sé,

mas

também

a
toda
a
Egreja
de

Jesus

Corislo

tão

diratnenle
persegui
­
da

sobre
tantas

outras

cousas.
Está

justo
o

casamento

da
Senhora

Infanta

Dona

Aldegundes,
quarta (ilha

do
Senhor

Dom
Miguel,
com
o
Conde

de

Bardi,
irmão do actual Duque
de

Parrna

e

da
Senhora
Dona

Mirgarila,

casada
com

o
Seohor

Dom

Círios

Vil

dTlispa-
nha.
Henrique
Carlos,
Conde

de
Bardi,

nasceu
a

12 de

fevereiio
de

1861,

e
a
Senhora

Dona

Aldegundes

a
10

de
novem­
bro

de

1850.
Felicitamos

a
familia
de
Bragança

e

de
Parma

por

tão
auspicioso

enlace,

e
nos

congratulamos

por
vêr
as
filhas
do
Rei toais querido
dos

Portuguezes

e

mais
odiado

da
revolução
casar

nas

primeiras
casas

da

Europa,
em
tempos
em
que
or
­
dinariamente

se

procuram

grandes
dotes
e

alliauças

de

importância
política.

(Na
­
ção).
«informar-se

bem

da

verdade;

e

se lem
­
bre

lambem que»

o

ex.

n
°

conde

de

Ber-
tiandos

«é
extremamente
delicado

para

ar
­
rogar

tilulos
que graciosamente
lhe

quer

dar
o «Jornal
do

Alinho».
Ora diga-nos.

snr.
localista.

V.

ex
a
sabe

o

que
é
nm
juiz

perpetuo

d

uma

irmandade, cuja
Meza

é
electiva?

Deseja
vamos
que
nos
indicasse

o

termo

da
Me­
za

ou
o

dia
da

eleição em
qoe
o
sor.
conde

foi

elevado

a juiz
perpetuo,

ou
o
paragrafo

dos

Estatutos

que

contenha

a

disposição

respectiva.
Juizes

de devoção

ha

e tem

havido
muitos;

entre

outros:


Da
antiga

e
nobre
casa

dos

Biscaiobos

foram
por dezenas
de
annos

juízes

per­
pétuos
da

devoção

de
N.
Senhora

da To-

re,

pelo
que
pagavam
dutante
esse
perio­
do

o
sermão;
da

casa

dos

Falcões

eram-
no de
N.
Senhora

da
Boa

Morte,

e

igualmente

pagavam o

sermão.
Em

Mezas
administrativas

e electivas

não
fia,
nem
pode haver,
perpetuidade:
isto toda a

gente
que

tem
senso
com-
muni
não

o de»conhe,

menos
o sabio lo-
caLsta

do

«Jornal

do
Minho »
Tem-se

dado
casos

de

haver

juizes
perpetuos;

mas

taes

logares

são
reputados
honorários

e

são
dados

aos
fundadores,
proteclores,

— grandes

notabilidades,
e

monarchas etc.=-logar
que

é supprido

por
um
outro

com

a
denominação de
Presiden­
te,

ou

analoga.
Ja
vê o
snr.

localista

que
chicou
.

e

cincou

deploravelmente.
Inclinamos-nos

a

ctêr

que

o

localista

do
«Jornal

do

Mi
­
nho»

foi
apenas

testa
de
ferro
d

algtiem,
para

fins

que
nós

muito

bem

sabemos,
Corpus

Chrtati, ei» S. láttzaro.

E

amanhã

que
tem
lugar

esta

festivida­
de,

que
costuma
ser

feita com

toda a
magnificência.
Hoje de tarde

haverá

vesperas

solem-
nes

a
gr>nde

instrumental
e
á noite

abundante
fogo

do

ar,
illominação,
locan
­
do

uma

banda de

musica.
A

manhã

cantar-se-ha

missa

solemne

a
instrumental.
E


orador

o

snr.

padre
Bar

ros.
Pelas
5 e
meia

horas

da
terda

sairá
orna

brilhante
procbsao.
A
ilefensa ila» theseo.—
E


incon
­
testável

que,

para
o
desenvolvimento

da
inlelligencia.
não

basta o

estudo
;
é

mis­
ter,

além
d

isso,
que

o
trabalho
inlelle-

ctual

seja
bem

dirigido

por habil
profes
­
sor

e

galardoado
por

condigno

mérito.
Não pequeno

estimulo

para

similhan-
te
eífeito,

são

a

estima

de

preferencia

dis­
pensada

pelos

professores,

os
prémios

con
­
feridos

segundo

o

mérito,

e
lambem,

e

não

com
menor

eílicacia,

os

actos
pnblicos

em

que

uns avantajando-se
aos
ootros

merecem

não


os

gabos dos
que
os

presenceiam,
como

os
elogios da

opinião
publica.
Bem

comprehendêra
quanto
contribuo
para

o progressivo

adiantamento

nas

let-

tras

e
nas sciencias
a

adopção
de

simi-

Ihantes

meios

o

digno

e respeitável
Pie-
lado

Archidiocesano,

que ora

rege

com

pericia

os
destinos

da
Egreja

Bracarense,
propondo

para

defensão

de

theses dous
dos
melhores

estudantes
do

Seminário
Con
­
ciliar de

8.

Pedro,
onde
o curso
trien-
nal
é

preleccionado
por
bem

distinclos

professores.
No

dia

25

de

julho,
ás
’9 horas da
manhã,

teuniram-se,

segundo

o

program-

ma

para

esse

fim
publicado,

no

salão
dos

retratos
do
Paço
Archiepiscopal,

os

muitos

rev.os
professores

do

seminário
e

os

alumnos
defendenles

Francisco

da
Con
­
ceição

Pereira

Cabral

e
Joaquim

Domin-

gues

Mariz,
onde
esperavam

o
ex."
10

Pre
­
lado,

a quem lodos

seguiram
para

a sala

da
Relação

Ecclesiaslica,
na

qual

foram

defendidas

as

theses.
Sobre
o

estrado,

levantado
no

fundo

da
sala,

senlou-se

o
presidente
das
the
­
ses,

decano
dos
professores do
Semi
­
nário,

o
respeitável

e
erudilissiino
dr.

Mar
­
tins,

que

excellentemente

dirigiu

a

argu
­
mentação
e

brilhantemenle
defendeu
a

doutrina
catholica.
A

direita

senlou-se
n

um
estrado

convenientemenle
preparado

o
ex.'"6
Prelado,
que
gostoso

e

satisfeito

viu
como
todas

as
classes

dluslradas

assis
­
tiam jubilosas
a
um acto tão

imponente

e

brilhante,
pela

primeira

vez

praticado
n

esta

cidade,

por
inicialiva

de

s.

ex.
a
rev.
nia
Os

muito

rev.
os

professores
de Tlieo-

logia

e

de

sciencias
preparatórias
tomaram
asssento

do
lado direito
do
presidente,

excepto

os

que

argumentaram,

que

fica
­
ram

defronte
do

lado

esquerdo

do

presi
­
dente.
0

muito
rev.°

Cabido,

os

muito

rev.
os

desembargadores

da

Relação

Ecclesiaslica,

as

auctoridades

ecclesiasticas

e
seculares,
Ali)uniaa
palavrns ao «Jornal
do

Minho»
—Na

local
com
a
epígrafe
de

Procissão,
inseria

em
o

n.°
518
d
’este

jornal, houve equivoco

em

dizer-se

que

a

confraria

do
SS.
da Sé
acompanhára

a
procissão

do

Carmo

por

mandado de s.
exc

a

rev.Illa
Para
o

Jornal

do

Minho,

que,

como

todos
sabemos,

pns-ue
o
dom
da

inerrancia,
esta
leve
inexactidão

é

de

tal
magnitude,

é
coisa

tão

incrível

que
por
um

triz não

fez

sair
o

mundo

fóra

dos

eixos.
Pois

estes

lapsos
dão-se

com toda
a
gente

que
escreve
para

jornaes,

á

exce-
pção,

é
claro,
da gente
do
«Jornal

do

Minho»,
porque
allt

é

tudo
pérola

sem

jaça.
Digamos

duas

palavras.
Nos

apontamentos

para

a
nossa
local

estava escripto

o
seguiote:=Confraria

do

Senhor

da

Sé—
Collegio
dos
orfãos

e

se
­
minaristas

de S.

Pedro,
por
ordem

do

sur.

Arcebispo=. Quem

deu
estes
apon
­
tamentos

teve

de
ause<>tar-se

da

cidade,
e
quem

a

organisou

persuadiu-se

que

a
«ordem

do snr.

arcebispo»

se referia
não

ás

duas
communidades,
mas

também

áquella

corporação.

Ora

a

verdade
é

qne

a

confraria

do

SS.

acompanhou a
procis
­
são mui
voluntariamente,

por
isso

não
du­
vidados

fazer esta

rectificação
em

home
­
nagem
á

mesma

verdade.
Todos

sabem
que

o

juiz
d

uma corpo
­
ração



manda
os

serventes
no

desem
­
penho

de

suas
obrigações,

e
para quaes-

quer

actos

voluntários
que
teem

relação

com
os
confrades

da
mesma,
roga
e

con
­
vida.

Foi isto o
que

se
deu no

caso

sub-
jeiio.
0
servo da confraria

do
SS.

da



andou,
da
parte

do
sur.

arcebispo

e

dos mezarios,

a
convidar

os confrades

para
o
acompanhamento
da
procis-ão.
Nós

que
sabíamos
isto,

«ião

podíamos dizer

o

contrario,

e

se
a

local

saiu

inexacta
foi
pelos
motivos que
acima expendemos.
Quando

se
escreveu

aquella

noticia,
mui

de

pensado,

para

não

melindrar

sus-

ceptibilidades, não
referimos
certos factos,

que
conhecíamos

muito
bem.
Sabíamos

que

a

confraria

do
SS.

da

Sé.

tendo

lecebido

o

obséquio
do
acom­
panhamento
da irmandade de
N.

Senhora
do

Carmo,
quiz

que

esta
fineza

não
fosse
gravosa para

a

irmandade,

e

porisso

man­
dou

para
o
Carmo
umas cento e

vinte

tochas,
cuja

despeza
foi

feita

á

sua
cus
­
ta:

além

d

isso
a

mesma confraria indo,

embora
em

menor

numero

de

irmãos,
acompanhar a
procissão

do

Carmo,

etn

signal

de
reconhecimento

para

com

a
ir­
mandade,

foi

quetn

fez

a

despeza
das

to­
chas
conduzidas pelos
confrades.
Ora

o
«Jornal

do
Minho»
sabia

isto

tão

bem

como

nós,

ao

menos

aquelle

dos

redactores

que
tem olhes
d’
aguia
capazes
de

lobrigar
um

argueiro

na índia; aquelle

dos
redactores

que
costuma

dar crude­
líssimos

trados

ás
nossas
humildes frases
a

ver

se

consegue

derriçar
um poucochi
­
nho;
aquelle

dos
redactores
que
tão
com-
passivamente

nos

tem

deixado em

paz
po­
dre ha um

mez; aquelle
que

havia
de

nos

esfacelar

com

uns

artigos,
cuja con
­
tinuação

ficou
provavelmente

adiada

para

a
ressurreição
dos

capuchos.
Pois nem

palavra
a
tal respeito.
Mas

voltemos
ao
nosso
peccadilho.
Quem

lê-se

a

epígrafe

da
longa

tirada
com
que
o
«Jornal
do
Minho»
nos

hon­
ra

A confraria

do
SS.

Sacramento

da


e
o
tCommercio
do

Minho»

de

18

do

corrente=havia

de

suspeitar

que

o
nosso
jornal

commettèra
algum
enorme

crime

de
lesa-magestade-divina
contra
a
confraria.
Pois,

queridos

leitores,

tudo

aquillo
ape
­
nas

significa um

proposito

e

rixa velha

da

gente

que
domina

e
escreve

no

jornal
his-
torico,

que

anda

á

cata
d
’uma

palavra

qual
­
quer

que

appareça

no
Commercio

do

Mi
­
nho
qoe

sirva

de
pretexto

a
dar

marrada,

e
ás
eructações
inoflensivas

com
que

pre­
tendem

ferir

quem

quem
está

iiitinitamenle

superior
aos

sarcasmos

dos

escriplores do
«Jornal
do

Minho».
A

folha

dos
mil

bacharéis e

cem
lit-
teratos
foi
pouco

feliz,
como

sempre
cos
­
tuma
ser,

na

questão

subjeita.

A

vestal

deixou-se
vencer pelo soinno,
e

o
fugo
extinguiu-se.
Veio
Jar-nos
lições

de

exacli-

dão,

e

commette
inexactidóes

imperdoa

veis;

pois diz

que
«o snr.

conde

de

Ber-
tiandos

é
dignissimo

juiz
perpetuo

da

ir
­
mandade

de
N.
Senhora do Carmo».

Ora
«será

bom

qne
o

localista»

do
«Jornal do
Minho»

«não ande

tão

de

leve
nas

noti
­
cias

que


ao

publico»

e

nos

tilulos

que

vae

distribuindo
a

seu
gosto,
«procurando

antes

de

escrever»
sobie

aquillo

que
ignora

os

titulares
e os
seminaristas

tomaram
as
­
sento
deniro
da

tea.
0
primeiro
defendente
leu uma

peque
­
na

dissertação

em
latim, sobre
uma

das

theses

offerecidas

á discussão;
e,

no

fim
da
leitura,

uma

banda
marcial

tocou

uma

pe
­
quena

peça

de

musica,
que

teve

logar

no
íim

de

cada
um

dos
argumentos.
Os
arguentes

foram
osexm.0S snrs.
drs.

Corrêa,
Vieira,

Dias

e
Vieira

de

Sá.
To­
dos

argumentaram bem,
mostrando-se

cre
­
dores

dos
merecidos

tilulos

que tem

gran-
geado.

O

snr.
dr.
Corrêa,

apesar

de
ser
o professor
mais novo no

seminário,
dei
­
xou
o

auditoúo

plenamente
admirado

e

profundamente

reconhecedor

do

seu
não

vulgar
talento.
A

sua

argumentação
foi
methodica,

cla­
ra

e

vigorosa.

Se


era

admirado
por

ser
versado

em
muitas
linguas

bastante
dilficeis

como

o
grego,
hebraico,
allemão,

etc.,

d
’ora

em
diante

o

será

mais
ainda
pela

sua

sciencia.
Os
defendenles
mostravam

ser

alumnos
dignos

da
escolha
que

delles
fizeram,
por
­
que

se

distinguiram
pelo
acerto

e

rigor
logico

das

respostas,

como antes da defensão

das
theses


se

tinham
distinguido

pelo

seu
estudo

e

inlelligencia
durante

o
curso
trienoal

do

seminário.
No

fim

de
cada
um
dos argumentos,

que

foram
quatro,

e

duraram

meia

hora
cada
um,
locou
a

banda

uma peça de
mu­
sica.
Terminado

o acto,

o dignissimo

Prela­
do

voltou

para os

seus
aposentos,

satisfei
­
to

pelo

bom

desempenho

e

acolhimento
da

solemnidade.
Os
cordiaes

parabéns

que
S.

Exc.
a

Rev.
ma
recebeu
dos
homens
illustrados,

por

ser

ini­
ciador

de

tão
profícuo

estimulo

á

mocida­
de estudiosa

que

se

dedica

á

vida

ecclesias
­
lica,

são

acompanhados
pelos

da

imprensa
que
acolhe
sempre as

grandes

medidas que
desenvolvem

o

amor

ao
estudo.
Saudamos

o
sabio

e
virtuoso
Prelado

que

tanto se tem

distinguido
pelo seu
zelo
e
dedicação para
com

os
que

amam

a
scien­
cia
e
presam

a
virtude.
SanfAnna.—
A’
maahã

festeja-se
na
egreja
de

Santa
Cruz

a

Imagem

de

Sant

-
Anua,

com
todo
explendor.
ixaines,

-
Principiaram

ante-hontem
e continuaram

hontem

os
exames

no ly-

ceu. No

primeiro dia
as

reprovações fo­
ram
poucas

em
todas

as

mezas.
Fuuccionaratn

as mezas
de

francez,
latim,

geografia
rhethorica,
e

mathetnaii-
ca

(l.
a
paite).
íleeetii-nnHcida. —
Foi

ante-hontem

encontrado

á

porta
d’um
prédio

da

rua

de

Santa Cruz um
recem-nascido.
Caíxu

filial.—
O

Banco

Mercantil de
Braga,

projecla

abrir
Caixa
Filial na
Bei
­
ra,
com

séde

em

Fornos

d
’Algodres,
e

succursaes
em
Mangualde
e

Celorico

da

Beira.
Afognmentos.

No

dia

20
do

corrente
pela
uma

hora

da tarde
morreu
afogado

no
rio Minho nos limites

da fre
­
guesia
de
Chrislello-Côvo

João

Caruncho,
casado,
lavrador
da
freguesia
de
Arâo.
O
seu

caJaver
appareceu
no
dia 21

pela
madrugada.
Nesse mesmo
dia

morreram
também

afogados

no

mesmo

rio

Minho,
proximo

do
caes
de

Valença,

Lmz
Prégueiro,

ca­
sado

e

Manuel
José Alves,
solteiro, car
­
pinteiros da freguesia

de

Cerdal.
Estes

infelises

haviam

jantado

ha
pou
­
co e
foram
banhar-se
ao

rio,
fasendo

en­
tão
ura
calor

intenso.

Diz-se

que Luiz
Prégueiro

se
lançára ao
rio com o
fim
de

salvar

a
Manuel José
Alves
que
se

suppõe

lhe

déra
uma
congestão

cerebral.
O

cadaver

do

primeiro

appareceu
no

dia

seguinte

ás
8
horas

da

manhã

e

o

se
­
gundo

ás

11.
Quasi
no mesmo

tempo

e
no

mesmo

rio,
morreram

um indivíduo

em
Villa
Nova

de

Cerveira

e outro em

Monsão.

Em Ferreira
do

Zezere

indo

qua
­
tro

trabalhadores

banhar-se

ao

rio, um
d

elles,
rapaz
de
18
ânuos,
sympathico
e

bemqutslu,

disse

para os

outros:
—Va­
mos

a

vêr
qual
de nós
primeiro,

tira
arreia
do

fundo
do

rio.

E

mergulhou,

mas

etn
vez

de
tirar
areia,
voltou

ao

ci
­
mo
da
agua,

mas já

cadaver.

Suppõe-se

que

succuinbira a

alguma

congestão.
Iliuatre enfermo.—
Tem

estado
pe-
rigosamenle

doente

o
Exm.°
Trinchaute-

Mór,
Dom

João

Francsco

de
Paula de

Almeida

e

Silva.

Sua

Excellencia
recebeu

todas

os

Sacramentos,

testemunho

firme

dos

seus
sentimentos

religiosos.
Digne-se
o
Ceo

receber

nossas

preces

em

favor

do

nosso
respeitado
enfermo.-


(

Nação

).
Fruelos no Mez de Maria» —
Lêmos
no Hom

Ladrão:







«São

muito
consoladoras

as

noticias

i
qoe

vamos

recebendo
do
Mez
de

Maria.

Pa
freguzia

da Cachoeira
do

Campo

com-

tnuoicam-nos que

houve

durante
o mez

13

casamentos
celebrados,

22

concertados
por

andarem
os
esposos
separados,

mui-

i

tas reconciliações
de

inimigos,

e

4:613

confissões
e

communhões,
as

quaes
ain
­
da
conluiavam

depois
de

concluído

o

mez.

Isto para uma freguezia
de

arraial
é

cousa

sobremaneira

estupenda.
Quizeramos

nos

dissesem,

quem,

se

não a

religião,

é

capaz
de
alcançar
triun­
fos
d
’esta

natureza
»
Exportação
prohibida.—O
gover­
no

ingliez

prohibiu

terminantemente

a
exportação

de carvões

mioeraes

para
os

portos

do

império ru«so, impondo
penas

severas

aos
contraventores.
Naufragio.

Ha

alguns

detalhes

do

naufragio

do

paquete
hollandez
«Lieute-

nant

general
Kroessen»,
que
se

perdeu
á

entrada

do

estreito

de

Sunda.
O

paquete
bateu
n

um

escolho, no
estreito

de
Laggndill, que
não
está

mar
­
cado

nas

cartas

d

aquellas

paragens.
O
navio
abriu
logo que

bateu,

e

afiin-

dou-se
immediatamente,

perecendo

49

pes
­
soas
da
tripulação

e
136

passageiros.
O

«Lieutenanl general

Kroesen»

era
excliisivamenie empregado

no

serviço
co
­
lonial,
percorrendo

sucessivamente
os por
­
tos
de

Atchim,

Padang

e
Batavia,

con­
duzindo

malas

e
tropa
do

governo
hollan
­
dez.
Oi
vinhedos da Madeira. —
O

phyloxera
vae
invadindo as
vinhas

do

sul

da

ilha

No

concelho

do

Funchal e
no

de
Camara
de

Lobos

é

onde

o
ílagello

faz

maiores

estragos; na
freguesia
de
Nossa
Senhora

do
Monte,

disem
qoe a
produção

do

vinho

d
’este

anno

será

muito

inferior

á

do
anno

passado.
No

Seixal,
também

e

«oidiu

tuckery»
está

fasendo
consideráveis

estragos

nas

vinhas,

a
ponto de

suppor-se

que

a

co
­
lheita
de
vinho
este anuo
seja

metade

do

anno

passado
ou

menos.
Anedoetn.

Conduziram
a certa au
­
diência,
bem escoltado,
um

ladrão,
accu-
sado
de
ler
roubido

uma
bolsa

com
di­
nheiro,

em

pleno

dia.
O
juiz
perguntou-lhe

se

tinha
quem

o

defendesse,

e
respondendo
o

ladrão

ne-
gaiivamente,
o

juiz
encarregou

da

sua

defeza

um
advogado

novo
que
alli
se

achava,
dizendo-lhe que
protegesse
a

causa

d
’aquel-

le

homem

conforme
a
justiça,

aconselhan-

do-o

bem.
O

advogado

o
chamou

á

parte,
e
lhe

perguntou

se

era verdade

ter

furtado
a
bolsa;

e

respondendo o
ladrão
que
sim,

e

querendo
continuar

a
dizer
mais
algu­
ma

cousa,
o
advogado

lhe

replicou:

Cala-te;

nem
mais

uma

palavra;

o

melhor
conselho

que

le

posso

dar,

como
manda
o
juiz, é

que
te raspes
immedia
­
tamente

por
aquella

escada

abaixo, e
quanto
antes.
O ladrão
assim
o

fez;

e

o

advogado

veio

sentar-se

muito
satisfeito

nos

bancos
do

tribunal.
Findo

outro
negocio
judicial, pergun­
tou
o
jmz qual era
a

defeza

do

réo.

Senhor,
lhe

respondeu

o

advogado,

o

miserável
confessou-me
o

crime;

e

co
­
mo

elle

estivesse

comigo

sem
guarda,

e

vossa

seuhoria
me
tinha
dito

que
o

acon
­
selhasse

bem,

julgei

que

o

melhor

e

mais

prudente

conselho
que
linha
a

dar-
lhe

a

beneficio da
sua

liberdade,
era que
fugisse
quanto
antes

por

aquella

escada:
o

pobre

diabo, que

não

desejava
menos,
obedeceu

com
muito contentamento

e

foi-

se.
O

juiz

e
toda
a

assecabéa, á vista
da
resposta
do

advogado
desataram

n’
uma

gargalhada

geral.
Soror Marti»».—
(Diário

llluslra-
doj.

Morreu

em

Pariz

a

celebre

irmã
de

caridade,

soror
Martha,
cujo

nome

era
abençoado por lodos

os
infelizes,

por

lo
­
dos

os
que
padecem.

Era

uma

pobre
ve­
lhinha,

toda

alquebrada,

em
cujo
peito,
ao lado
do humilde
crucifixo

de

pau

pre
­
to,
se

viam

duas
ou
tres
medalhas
e
a
cruz

da

Legião

de

Honra.
Enlrára

para

o Instituto
da
edade

de

18

annos.

Suppõe-se

que

pertencia
a

uma

família

nobre,

e

sabe-se

que era
uma

ado
­
rável

menina.
Estava
no

hospital
de

Lyão quando

o
cholera

alli fazia mnumeraveis
victimas.
Sempte
á

cabeceira
dos doentes,

cumpriu

heroicamente
o
seu
dever.
O
povo

cha
­
mava-lhe

a

petite

mére

a
«mâesioha»

e

o

sobrenome
ficou-lhe.
No

tempo

da

Criméa
foi
tractar

os
soldados francezes para
os

hospitaes
de
'Constantinopla; no

tempo

da

guerra

da

tafia



estava
nas

ambulancias.

Na
epo-
do

cerco

de
Pariz,

apesar
da

sua

ex
­
trema

velhice, prestou

revelantissimos
ser­
viços.
Morreu com

78
annos

de

edade.
SIovo

convento.—
(índia
Catholi-

ca).

No

dia
24
do ultimo março
lançou
solemoemente

a

primeira
pedra

para

o
oovo
convento
das

carmelitas

em
Belhlem.

ou
belem,
da

Palestina,

Monsenhor
Pa-
triarcha
de
Jerusaletn,
no
meio
de

uma

numerosa,
pia
e
recolhida
assistência

d

ec-
clesiasticos
e
seculares,
havendo

também
alli
turcos

e
dissidentes, que
se
conser­
varam
no

maior

respeito.
Um pequeno
nu­
mero

de

religiosas

carmelitas
estava
pre­
sente

para

tomar
posse
da nova
principia
­
da

casa
do
seu
sancto

instituto.
No
meio

dos

turcos
ha

conventos

e

fazem-se

novas

casas

ciaustraes; e

em ou
­
tras
pa<tes,

chrislãs,

desapparece o

resto
de

taes

religiosas
casas

I
A

tal re-peito
perguntaremos:

«onde

ha

maior
Turquia


Com

effeito,

acrescanta a Nação, a vá­
rios
respeitos

porque

se

não
ha
de

di
­
zer
a

verdade?

são
os
turcos

menos

maus

e

menos
inimigos

da
liberdade
verdadei
­
ra

do
que
os

liberaes

baptisados, que
fa
­
zem
gala

de
macaqueiros.
Noticias
«le
Angola.—
E


abundan
­
tíssima

este

anno

a

colheita
de
caffé,
co­
mo

nunca

se

viu

talvez

na

província.
Os

agricultores

contam

restaurar
as

suas

fortunas

desfalcadas
de tres
annos
por
colheitas

insuíficientes

em

muitos

ca­
sos para
cobrir a
despeza
das
plantações.

E

em

S.

Thomé
foi

a

producçào lambem

espantosa,

mas

a

falta de
braços

fez

com

que

uma

grande
quantidade

de

generos
se

perdesse.


nas

roças

Macambroza,

Agua

Izé,

Monte
Caffé

e

S.

Nieolau,

cal
­
cula-se
a
perda

do
caffé

que
caio

e ger
­
minou

por
não
poder
ser
apanhado,

em

300:000
arrobas,
egnal
a

135:000$
*
)00

réis.

Imagine-se

por

aqui

qual

seria

a

per­
da

total
em

toda

a
propriedade
de

S.
Thomé.
No

entretanto,
o
fructo colhido

é
uma

quantidade

extraordioaua.
Desordem em Coimbra.—
Diz

a

Correspondência

de
Coimbra

que
o

estu­
dante

que

foi

ferido

por
uma
bala

nos

tumultos

de

sabbado

chama-se
Manoel
Francisco
Leitão,
é
natural
de
Porto

Fer­
reira,

e

tem 28

annos
d

idade.
Em
tempos estivera

em

Evora,

em
casa
do
arcebispo
Matta

e

Silva,

fal­
lecido.
No

lyceu

d'aquella cidade

fez

al
­
guns

exames;
esteve depois
na
terra
da
sua
naturalidade

3

ou
4

annos,
resolven
­
do
ultimamente

concluir

os
preparatórios
que
lhe

Citavam
para
se

matricular
na
Universidade.
Com

este
fim

chegára

a

esta
cidade

depois
das férias
da

Paschoa,
sendo

mui
­
to socegado

e

applicado nos

seus
estudos.
E’

acanhado,

de

natureza

tirnila,

e

cer-

lamenle

só por
casualidade
se

entrou
n

a-
quelle
local.
O

ferimento

continúa a

cíferecer
gra-
vidadei
A
’ caridade.—
Pede-se
ás

almas

ca
­
ritativas
soccorram
uma

pobre

velhinha,
entrevada

com um

schirro

na

cara,
mo­
radora

em

Guadelupe
n.°
6.
Retratos
do Snr. B. Miguel II.

Os retratos ultimamente chegados
e pró
­
prios

para

album
grande,

veu

letn-se
no
escriptorio
da

administração
d

este

jornal.

Preço

de
cada

um
300

reis.
ULTIMÓS
TFLEGH
AMMAS BA
AGENCIA
1IAVAS
ROMA

23.



Aggravou-se o
estado

de

saude
do

cardeal
Antonelli
em

consequên
­
cia

d

um

ataque

de
golla.
BRUXELLAS

25. — A
imperatriz
do
Brazil
vae
residir

temporariamente

em

Gas-

lein.
CONSTANTINOPLA

23.


O
genera­
líssimo Abdul

Kerim

Pachá

chegou

a
Nesch.
Está
eminente

uma

grande

batalha.
O governador
de
Salonica

na

occasião

em
que

foram

assassinados

os
dois
côn­
sules

foi condemnado
em

um
anno

de

pri
­
são.
LONDRES
23

—O

«Daily News» men
­
ciona

o

boato

de
projecto
d

um

inquérito

internacional
ácerca

das

atrocidades

com-
mettidas

pelos

turcos
nas

povoações
chris-
tãs

da
Bulgaria.
PARIS

26.

Informações
diversas
an-
nunciam
que

é

provável

seja

hoje dada

uma
batalha

decisiva entre
servios

e tur
­
cos.
O
5
0|0

francez

foi

colado

no

boule-
vard a

106,97

1|2
;

o
exterior
subiu
1[4.
CONSTANTINOPLA
23.



Em
conse­
quência

do

inquérito

na
Bulgaria,

foram
condemnados
em
trabalhos

forçados

quin
­
ze

soldados
das

tropas
irregulares.
LONDRES

23.

Noticias
do

México
de
16,

dizem que
Alatorres

com

1400 sol­
dados

batera
na

vespera,
perto

de Orisa-

ba, 1300

insurgentes
commandados

por

lernandez,

matando
100

e

apresionando
600,

e

entre
estes

o
proprio
Hernandez.
Os
insurgentes

perderam
toda

a
artilheria
e
provisões.
E


considerada

decisiva

esta
vicloria.
BANCO

GOM.VÍERCIAL

DE
COIMBRA.
Sociedade anonyma

de
responsabilidade
limitada.
Aetivo
Hesumo do aetivo e passivo em
30
dejunho de
1990
Accionisias.......................
Acções
de
Bancos
e
Com­
panhias
........................
Acções
para
emitlir.

.
Agencias.............................
Caixa
..................................
Despezas
d
’installação.
.
Casa

forte.......................
Empréstimos

a Camaras
Municipaes
.......................
Empréstimos
hypothecarios

Empréstimos
s.

penhores.

Leiras
em carteira

.
.

.

Moveis

e

utensílios.

.

.

Valores
depositados.
.
.
Créditos
.............................
Contas

correntes

.
.
.
Diversas contas
devedoras
Passivo
18:871$000

14:979$000

1.700:000$000
8:690$79íJ

43:067$S19

1.61
1$939

495$435
31:894$225

23:323$836

7:908$625

283:395$524
.

1:375$665
.
3:782$240
.

44:854$a84
.

4:602$791
2

194

799$169
=3

=3

=3

==
==
=3
Capital................................
Credores

de

valores

deposi

tados
..............................
2.000:000$000
3:782$240
Depositos

á

ordem.

.
.

75:374^699
Deposilos
a

praso.

.

.

93:446^383
Devedores

e

credores

ge-
raes
...................................

8:937$752
Dividendos
a

pagar.

.
.
272>7OO
Fundo

de
reserva.
.

.
.
1:000$000
Ganhose

perdas.

. .
.
11:993$!95
2.194:799$I69
r
— =

=

=
=3
Banco

Comtnercial

de
Coimbra, 20 de
ulho
de

1876.
Os

gerentes.
Manoel
dos

Santos

Júnior.
José

Barbosa

Lima.
J.

Melclãades

Ferreira

Santos.
(247)
SAUDE A
TODOS

sem
medicina, pur
­
gantes

nem despezas

com

o
uso da

delicic-
sa
farinha

de

saúde,
DU

BARRY

de

Londres.
31
annos d’invaeiavel siieeesso
1

Nenhuma
enfermidade
resiste

á de
­
liciosa

Revalesciére

que

cura
as

indiges­
tões

(despepzias)

gaslrica,
gastralgia,

lie,

gma,

arroios,

amargor
na
bocca,

pituitas-
nauseas,

vomilos,

irritação

intestinal,

diar
­
rhea,
duenteria,
cólicas,

tosse,
athsma,

fal­
ta

de

respiração,
oppressão,

congestões,
mal
aos

nervos,

diabeihe,
debiluiade,
todas
as

desordens

no peito,

na garganta,
do
alito,
das bronchiles,
da

bexiga,
do

liga
­
do,
dos
rins,
dos
intestinos,

da
mucosa,
do

cerebro
e
do
sangue,

73:000

curas

en
­
tre
as
quaes
contam-se

a

de

S.
S.

o
Pa­
pa,

do

duque

de

Pluskow,

da ex.


a

snr.
a
marqueza

de Brehan,

do doutor
Manuel
Saens

de

Tejada da

Universidade
de

Cor­
dova.
etc.

etc.
Mr.

Liviogstone,
celebre

explorador
da
África
central,

no seu relatorio
que fez

á
Sociedade

Real

Geográfica
de
Londres

so­
bre

a
sua viagem

diz:
«Os

habitantes

da

província
d
’Augola

«parecem

gozar

uma grande

fellicidade,
el
-
«les
não

precisam
nem

médicos

nem

pur-
«gantes,

o seu
principal

alimento
sendo
a
nRevalesciére

que

Du
Barry
trouxe
em
«Europa,
veem-se
isentos

das

moléstias,
«e

a tisica

pulmonar,

escrophulas,

empin-
«gens,

câncer, febres,

dilliculdade

de

eva-
»cuar,
diarrhea,

etc.,
etc.,

são
moléstias

«complelamente

desconhecidas,
como

tam-
«bem
desconhecem

as bexigas,
o

saram-
«po,
etc.»
Certificado

do
Dr.
Manuel Seans
de

Te­
jada,

doutor

da

faculdade

Medica
Cirúr
­
gica,

lente da

Universidade
livre
de

Cor-

dova, medico
em

proprio

e

do
caminho

de

ferro
de

Merida

a

Sevilha,
etc.
Certifico:

Que

com
o uso
da
Reva
­
lesciére,

obtive

na
minha

clinica

varias

cu­
ras

em

moléstias

gravíssimas
em

alguns-

clientes residentes
n

esta
cidade,

lembrau-
do-me

o
de

D.

Filippe
Zappina
emprega­
do

publico,
hoje

administrador

da

alfan-

dega
de

Manila

nas

ilhas
Filippinas,
a

de
D.

Amélia

Gomes,

casada

com um

chefe
do
exercito,

a

qual
continua
a
melhorar
tom

o seu
uso;
de
D.

Ramon

Alonzo,
rapaz
de
vinte
annos que
soffria

havia

al­
guns
mezes

de
uma
moléstia
de
peito

de

muita

gravidade.

E
para

fazer
constarem

toda
a

parte,

a
assigno

em

Cordova

em

13

de
outubro

de

1873.
Doutor
Manuel
Saens

de

Tejada.
Seis

vezes

mais

nutritiva

do

que a
car
­
ne sem

esquentar,

economisa

cincoenta
vezes

o

seu

preço

em remedios.


Preços
fixos da

venda

por

miudo
em
toda

a

pe­
nínsula
:
Em
caixas
de

folha
de

lata,

de
*/ 4
kilo,
300
; de
4
/
s
kilo 800
rs

;

de um

kilo.

l$400

reis;
de
2
*
/
s
kilos,
3$200

reis;
de

6

ki-

los,

6$400

reis,

e

de 12

kilos,
12$000
reis.
Os
biscoitos
da

Revalesciére

que se
po­
dem

comer

a

qualquer

hora,

vendem-se

em

caixas
a

800

e

l$400

reis.
O

melhor

chocolate

para

a saúde
é a

Kevaleseãèrie
eb<»e«»lata«ta;
ella

res-

titue
o

appetlite,

digestão,
somoo,

energia
as carões duras

ás
pessoas,
e
ás

creanças

e
mais

fracas,

e sustenta

dez
vezes
mais

que

a
carne,

e

que
o

chocolate

ordinário,
sem

esquentar.
Em

paus,
ou
em pó em
caixas
de folha de

lata
de 10
chavenas,

300

reis;

de
2i
chave
­
nas,

820

reis;

de
48
chavenas, 1$400
;

de

120

chavenas,
3$200

reis,

ou
25
reis

cada
chavena.
BARRY BIT BARRY «ft C.a —
Pla-

ce

Vendôme, 26, Pariz;
77 Regent Street

Londres;

Valverde,

1,

Madrid.
Os pharmaceuticos,
droguistas,
mer-

cieiros,
etc.,

das
provincias
devem

diri
­
gir

os

seus

pedidos ao deposito

Centrai
;

snr.

Serzedello

&

C.
a
Largo

do

Corpo

Santo

16,

ILisboa,
(por

grosso

e

miudo);
Carlos

Barreio,
rua

do
Lorelo,

28;

Bar­
rai
&

Irmãos,
rua

Aurea,

12.
Porto,
J.

de
Sousa

Ferreira
&

Irmão,
rua da

Ba­
nharia
77;
de

Sequeira

;

J.
Pinto

;

Desí-

ré,

Rahir;

Coimbra,

V.

Botelho

de

Vas-
concellos

;

Aveiro,

F.

E.

da Luz

e
Costa,
pharm.
;
Bareellos,
Ramos,
pharm.
;
Braga,
Pharmacia

Maia,
rua
dos
Chãos,

Pipa

&

Irmão,
rua
do
Souto,
Domingos

J.

V.
Machado,

praça
Municipal.

Figueira,

Antonio

Vieira,
pharm.;
Cluimariea,
A

J.

Pereira
Martins,
pharm.

; Pena-

flel,
Miranda, pharm.

;
Ponte
do Lima,
A.

J.

Rodrigues

Barbosa,

pharm.;

Po­
voo
do Varzim,

P.
Machado

de
Oli­
veira,

pharma.
;

Viauna do Castello,
Aflonso
e

Barros,
droguistas;

Villa do
Conde,

A.

L.

Maia

Torres,

pharm.
AGKADECIMEBTTOS
Henrique

Roberto
Rodrigues
e

sua
filha,
agradecem

por
este

meio
aos

seus

parentes
e

amigos
as altenções

de

que
foram
objecto

durante a sua

curta
estada
n
’esla
cidade
;

offerecem-lhes

seus

diminutos serviços

em

Lisboa,
onde

vão

residir e

pedem
lhes
rele
­
vem
a
falta de
despedidas
pessoaes,

devida
á rapidez
da

sua
partida.
Braga

28

de

julho
de
1876.
ANNUNCIOS
Estabelecimento

de
cera
Joaquim

Carlos

da

Silva

Pereira,

com

estabelecimento
de

cera

na

roa

Nova

de
Sonsa.
d

esta

cidade, n.° 22.

faz

publico

que

continúa

a

fornecer

a
todos

os
esta­
belecimentos
de

Irmandades e
Confrarias,

e

partidos
que

tem,
bem
como a

lodos
os
seus

amigos
e

freguezes,
toda

a
cera
preciza.
independente

do
socio
Mmuel
Jo
­
sé de

Sousa,
de

quem

se
desligou,
e

não
responde
por

qualquer

aclo

ou

contracto
d
’esle.

a

que

é
complelamente
estranho.
(4188)













Éditos
de
30

dias
cartorio
do
escrivão

de
Carlos
de
Araújo Mattos,

comarca

de

Braga,
correm
direito

d

esta

e

pen-

no

dia
Pelo
Antonio
cidade

e

dem

éditos
de
30
dias,
que

lindam

8
do
proximo

futuro mez

de

agosto,
a
chamar

todas

as

pessoas

incertas,

que

se
julguem

com

direito

á
herança

da
falleci-
da
D.

Joaquina
da

Fonseca

Pereira

Gui
­
marães,
mulher

que
foi
de

Manuel

José

Martins

Tinoco,
da
freguezia
de
Fiscal,
da

comarca
d

Amares,
e
residente
r>’
esta
cidade
de

Braga,
e
assim

contestarem

a

este

a

qualidade
de herdeiro universal

da

dita

fallecida

mulher,
e

por

esta

instituí
­
do

no

testamento

com

que

a

mesma fal-

lecera

n

esta mesma
cidade;

para
o
virem
fazer
e deduzir

no prazo

de
duas

audiên
­
cias
qm
se

teem
de
assigoar

no

tribu­
nal

judicial

d
’esla
mesma
depois
do
pra-
so
dos

éditos,

sob

pena

de
revelia;
visto
que

pelo dito cartorio o
dito
marido
da

fallecida
promove os

termos
d

uma

habili
­
tação
para

averbar

em
seu
nome
as

se
­
guintes

inscripções

da
junta

de

Credito
sua

fal-
seguin-
nominal
(INCORPORADA
POR CARTA REAL)
Publico,

averbadas
em nome
de
lecida

mulher,

as
quaes
tem

os

les

numeros

a
saber : do

valor

de

cem
mil

reis
as
seguintes:

57 708



57:710

57:732

109:373

109:374



109:375


140:569


140:570

109:372-e
do

valor

nominal
de
nm
conto
de

reis
as

seguintes
:—
22:757

35:700


64:669

64:67
1
-83:609-

83:610

94:460

96:662
-96:663-
96:664


96:665 —

96

666-
96:825

101:505

101
:506

101

507.
O

que
se

faz publico

para
os

devidos

e

legaes

efleitos:

cuja
citação
se
tem
de

accusar
no

dia
14

de
agosto,
proximo

pelas
9

horas da

manhã

no tri

judicial
d

esta

mesma comarca
de
futuro

bunal
Braga.
(4187)
O

solicitador,
Paulino
Evarislo

da

Rocha.
O
</}
O
&
O
§
=
S
f
e


*

fi
©
CS
O
CT P
ti£

O
ce
"O
a
a
OC
(Z)
M
C/7
ò

M
a
Q
s
S

Li
*

s ®
*

£

s
JOSE’
DA SILVA FUNDÃO
Com
lojt» de fato feito
68,

Campo

de
Sanl’
Anna

[lado de
baixo),
68
®
Participa
aos seus
amigos

e fre
­
guezes,
tanto

d esta

cidade

como

das
províncias

que

tem nm
bonno
e variado
sortimento de
fato

fei­
to,
casimiras

para

fato
muito

baratas,
cortes
de
calça
a l$500.
2$000
e
2^500

reis;
tudo

fazendas
modernas.
Guarda

pós

de

casimiia

e

de alpa-

ques
inglezes,

roupa

branca,

assim como

camisas

de

600
reis

para

cima,
ceroulas
de

400

reis

até

800,

de

panno

familiar,
e

meotes,

bonets de
gorgurão

de
seda
e

de

casimira

de todas
as
qualidades, de
500

rs.

até
800;
mautas
de

seda

de

lo
­
dos

os

feitios.
Encarrega-se

de
fazer qualquer
obra

que

lhe

seja

encommendada,
e

prompti-
íica-se

a

ficar

com

ella

quando
não

fique

á

vontade
do

freguez.
(1
*
)
LINHA

QUINZENAL

DE

PAQUETES
A VAPOR
Para

S. Vicente, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro,
Montevideo

e Buenos-Ayers
Acceilando

também
passageiros

de

3.
3

classe
para
SANTOS

e

RIO

GRANDE DO
SUL
com

trasbordo

no

Rio
de

Janeiro
SAIR
DE LISBOA
que se esforçarão
em
bem
servil-os.
Ontro-sim


declaram

mais

que

a

fir
­
ma

abaixo,
presenlemante

nada

deve
n

es-
ta

praça,

nem na

do

Rio

de Janeiro.

.

Macahé,

15

de

Março

de 1875.
Nogueira
ít
Vaccani.
João

Rebello da

Silva

Braga,
preten
­
dendo retirar-se
temporariamente
para

a

Eu
­
ropa,

tem

consciência

de nada dever

n

es-
ta
praça
e

na
do

Rio

de

Janeiro a pes­
soa

alguma

:

entretanto

declara
que
se
al
­
guém

for

seu

legitimo
credor
poderá
apre-
senlar-se
no

praso

de
30
dias

desta

da
­
ta, afim

de

ser

embolsado.
Declara

ontro-sim
que
está

em

liqui
­
dação

o
negocio
que

com

sua firma
cor­
ria nesta praça. —
Macahé,
13
de

Março
de

1875.

_________
»ESi»El)Ii>A
João

Rebello
da
Silva
Braga,
lendo
de

retirar-se
temporariamente
para a

Euro­
pa,

e

não podendo

despedir-se,

pessoal­
mente,
de

todas

os

seus
amigos,

como

de
­
sejava, o

faz
por este

meio,

do

que pe­
de

desculpa.

(4183
PAQUETES A
ELBE

.
MINHO.
TAGUS.
13
28
13
de
Agosto
de

Agosto

de

Setembro
PREÇOS
GUADIANA
.

.
29 de
Setembro

DOURO. .
.

.

13

de
Outubro
MONDEGO.

.

.

28
de

Outubro
COMMODOS
Cada

paquete d esta companhia
leva

a
bordo

criadas e eosinSieirct»
portuguezes para
commodidade

dos
passageiros

de
todas

as
classes.
Sendo
as
passagens
pagas

na

Agencia
Central

no
Porto
ou
em qualquer
Agencia

provincial,
a
conducção
para
Lisboa

é

por conta
da

Companhia.
A
bordo

os passageiros
teem grátis cama,
roupa de cama, co­
mida

feita

por cosiuheiros portuguezes, vinho duas vezes por dia,
assistência
medica, serviço de criados e
outras despezas.
A

EXPER1ENCLA

de mais

que um

quarto

de século

tem

feito

com que
os
pa­
quetes
d

esta

companhia

(a
mais
antiga
na

carreira

do
Brazil)

sejam

conhecidos

pela

regularidade,
velocidade

e

segurança
excepcional
;

além

d

isso pela

limpesa,

boa
or­
dem,
bom tratamento e
accommodações
a bordo,

e

pelos
melhoramentos

mais moder­
nos tanto para

a hygiene
como

para

a
commodidade
dos

passageiros.
ISTO

E

COMPROVADO

pela

grande

concorrência

que
teem de

passageiros
e

pelos

agradecimentos

de mais de

mil e

cem

passageiros
d

entre elles
leitos

por

es-

cripta

como
consta
de
documentos

archivados
em

varias
agencias.
SÀO ESTES
OS
PAQUETES
preferidos pelo Governo Inglez

para

a

conducção das
suas

malas

do correio.e
por este
serviço

recebe

a
companhia
um

importante
subsidio.
TIVERAM

ESTES
PAQUETES
a

honra

de

conduzir
Suas
Magestades
o
Impera­
dor
e
Imperatriz

do Brazil,
como

também
S.
A.

o Infante
D.

Augusto.
TODAS

AS INFORMAÇÕES

e
bilhetes
de
passagem
podem

ser obtidos
no
POR­
TO

na

AGENCIA CENTRAL,

rua
dos
Inglezes.

23;
o

agente

GUILHERME C.
TAIT;
e
nás
províncias

nas
agencias

e

correspondências

estabelecidas
em

todas
as

princi-
paes
cidades
e

villas.
Agente

em

Braga
o snr.

João

Manoel da Silva
Guimarães,
Rua
do

Souto.
São

transcriptos do
jornal

o
«Tribuno do

Povo»,

que

se

pu
­
blica

em

Macahé,

império

do
Brazil,

os
seguintes

annuncios,

que
dizem
respeito
á
casa
com­
mercial
do

nosso
amigo

o

snr.

João

Rebello da
Silva

Braga
o
pre

um

grande
e variado

sortimente de
chapeos
para
homens,
senhoras,

meninos
e

meninas,
assim como
charutos
nacio-
naes
e
havanas,

cigarros
de
papel

e

pa
­
lha

fumo

Daniel,
e
que
é

o
unico
agen­
te

em
Macahé.das

verdadeiras
e
acreditadas
Machinas
de
Srnger,

como

pode
provar,
e

qne
vende
mais

barato
do

que
em

ou­
tra
qualquer

parte,

porque
compra


a
dinheiro.
103

Rua direita 103
João Rebello da Silva Braga,
participa
a

seus

amigos
e
freguezes, que
além

do
grande sortimento

que
trouxe

da

Corte,
acaba

de
receber

nm
lindo

sorti
­
mento

de fezendas, como
são
nobreza

preta

muito

superior

a
4
$006

réis,
lãzi-

nhas

muito
modernas

a
500,
700

réis,

ItSOOO,
1^200

e

l$400

réis,

beija

ílôr
a
640

rs.,
mariposa

branca superior
a

600

rs..

dita

de

cores

a

640,

ditas

matizada
a 640

rs.,
chitas
trançadas

a 300

rs
,
ditas
em

precal

a 340, 360
400

réis,
ditas

escuras

muito

superior

320
e

360

rs.,

ditas
preto

e

branco

a
360
rs., gran­
de variedade de casemiras de

cores

e
pre­
tas,

pannos,
elaslecotim,
brins

brancos

e
de

cores
ditos

de
agunal,

ditos
para

lençóes,
llanellas

brancas
e

de côres
e

muitas
outras

vatiedades

de
fazendas que
deixa
de

mencionar,

assim
como

grande
novidade
de
armarinho,

e

que
vendemais
barato

que
em outra

qualquer

parle

por
­
que

compra



a

dinheiro.
João

Rebello
da

Silva
Braga, partici­
pa

a

seus
amigos
e

freguezes,
que

rece­
beu
um

grande
sortimento

de
calçado
para
homens,
senhoras, meninos

e

me
­
ninas,

assim

como

ura grande

e
variado
sortimento

de
roupa

feita,

e

chapéos

de

sol
nacionaes e
inglezes,
e

que

vende
mais

barato

do que

em outra

qualquer

parte,

porque compra


a

dinheiro.
Macahé

17

de
Dezembro

de

1874.
João

Rebello da
Silva

Braga,
participa

a
seus amigos e

freguezes
que

tem

sem-
NOVO
HORÁRIO
José

Antonio
Monteiro

e
Francisco

Jo­

Cerqueira,
de
Ponte

do

Lima,

levam

ao
conhecimento

do
publico,
que os

car
­
ros

que

d’
esta
cidade

saem

da

caza do
Arranjadinho

para

Ponte

do
Lima

e
Vian
­
na

ás
8 horas
da

manhã,

principiam
a
sahir

desde

o
dia

28

do corrente

depois

da
chegada
do
comboio
da

manhã
che
­
gando

a Ponte

do
Lima

a
1

hora

da
tar­
de e
a

Vianna

ás
5
horas

da

tarde.
Braga

25

de

julho

de 1876.
O

Gerente.
Francisco

Pereira

Leite

e

Castro.
(4186)
João

Rebello

da

Silva Rraga,
socio

commanditario
da

firma
abaixo, declara

aos
seus

numerosos

amigos
e

freguezes
que
deu

sociedade

em

seu negocio

aos

snrs.

Manoel Antonio

Nogueira

e
Miguel

José
Vaccani,

a
começar
d

esla
dacla
em
diante

sob
a
firma

de

Nogueira

& Vaccani
—,
esperando
dos

mesmos
que continuem
a
dispensar

á

nova

firma
a
valiosa

protec-

ção
com
que

o

teem

honrado

até

esta

dacta.
Ontro-sim

:

roga

a lodos

os seus
de­
vedores o

obséquio

de virem
saldar

suas
contas,
visto
ter

de

retirar-se

temporaria
­
mente

para

a Europa.
—Macahé,

15
de Mar
­
ço

de
1875

Os

abaixo

assignados,
participam
ao

respeitável publico
e

a

seus

amigos

que
se
associáram

ao

snr.

João

Rebello da

Silva

Braga

no

seu
negocio,

sito
na rua
Direi
­
ta

n.°

103,
girando
de

hoje
em

diante
sob

a

fuma

de

Nogueira &
Vaccani
;

e

esperam

a

coadjuvação

de

todos

os

seus

numerosos

amigos

e
freguezes,

certos

de
Alviçaras
Qiem
achasse

uma
medalha

de

ouro

com

centro
preto

e

um

ramo
de
pérolas,
perdida

ha

um

mez,
ea
queira

restituir,
pode

dirijir-se

á
rua
do
Carvalhal
n.°
24.
(4180)
Aluga-se
ou
vende-se

a

casa
n
0
1,

na
entrada

da

rua
de

D.

Pedro

V.

Foi
construída,

ha

dois

annos,
tem
quintal

e
poço

e

excel
­
lentes

commodos.
Tracta-se

do

seu
ajuste

na
rua

de
S

Victor
n.°
50,
e

mostra-se

lodos

os

dias

das
5
horas
da

tarde em
diante.
(4144)
CIRURGIû
MENíTIST.%.
APPROVADO
PELA ESCOLA MEDICO-CIRURGI-
CA
DO PORTO
Largo
do
Rarão

de

S.
Marlinho

n.°

5
BRAGA.
Faz tudo
quanto

diz
respeito

á

sua

arte

e
continua

operando
grátis,

pobres

e

soldados.
(22

44)
Vende-se uma
casa

feita

de
novo,

sita

na
rua
das

Aguas
n.° 91;
po-
Eo

de-se vêr desde as
9
horas

da

ma
­
nhã,
até
ás

3

da
tarde.
Trata-se
na
rua
dos

chãos
n.°

13
(3986)
ESCOLA

ÀMERICAKA
Consullorio,

Campo

de

Sanl’Anra
n.°

I,

das
7

da manhã

ás
7

da
tarde

(4136)
BRAGA
: TYPOGRAPHIA LUSITANA —
187
6.