comerciominho_29011878_743.xml

Multimédia

Parte de N.º 743 de 29/01/1878

conteúdo
Esso.aa-

k
EDITOR
E
PROPRIETÁRIO
JOSÉ

MARIA

DIAS
DA

COSTA,
RUA

NOVA

N."

|3
E.
6.°
ANNO
PREÇO
DA ASSIGNATURA
Braga,

12

mezes.........................
Correspondências

parlic.

cada

linha
Annuncios
cada

linha
....................
Repetição
.




.........................

850
40
20
10
PLB
LIGA-SE

TERÇÃS,

QUINTAS
E

SABBADOS.
PREÇO

DA

ASSIGNATURA
Províncias,
12
mezes.........................
2$000
»
6

»
.........................
1^050
»
sendo
duas
assignaturas

3&600
Brazil,
12

mezes,

moeda
forte.

.
3&600
Folha avulso
...............................

N.


743
BHAGA-TEKÇA-FE'»*

»
k
I
JAISEÍKO DE
A

historia

de
todos
os secu
1()
s,
e
de
I

todos
os

povos

tem

mostrado,
que

á

me-

dida que

as

sciencias

se desenvolvem

c

se
denamam,
e estendem,
surgem as
di
­
visões
intestinas,

e

as

luctas

de ^ngue.

é

lambem
assim

que
o
sol

nasceu

Io
po

entre
manchas,

annuncia

as len
'P
es
^
b;
Os

inimigos

da

verdade e
os
obser

vadores
superficiaes do espirito

humano
servem
se

d

esses
factos para

calmnniarem
3
S
N
e
ào7diflicil

porém
achar
a verdadeira

causa

d’aquelles
defeitos

estudamc

n

imparcialidade

e
com
a

»»ençao
necessa



Quando

uma

parte

de
qt

a

;uei
nação

se
esclarece

emquanlo
aout

par

e
fica

no

èrro,

trava
se
a

lucta

entre
JX

XúJ».: <1
»
I«>»

■r»
a
verdade;
e
ao

socego
suecede

a
per

"■"ã

..
»««™.


acontecem
nas

nações,

etn
qut

scien
cias decalíem

combatidas

pelo

êr

,
abandonadas

pela
inércia,
e

desamor da
maioria
dos

indivíduos.
Entre
as paixões

que
agitam
o

cora
­
ção

humano ha

algumas,
de-que-po<
emos
dizer,

que

tem
com
a
virtude

relações

ião

estreitas,

que
parece

que

sao

a
sua
°rl
'oT'corações

juvenis
estão
abertos
a

todas
as
paixõe-;
e

a

primeira
que

d
elles

se

apodera,

lie. d
’ordinário


seu império
permanente
sobre l .

advenientes.

Razão

leve

o auctor
lo

pro

verbio:

«o

que
o

berço
da,

a

tumba

leva».
,
A

paixão

dominante é

a
que só
pode

nroduzir

no

homem

os

grandes
effeitos,

To interesse

da

sociedade
exlg
e
impe­
riosa

e
indispensávelmenle
que

as paivoes
«n

>»J“


?MS
n,í™

i
r“

nào

lontum
°"
tr0
«!>»«'
10

'1
llc

uteis

á

mesma

sociédade,

e

isto
sómente,

o

póde

fazer

a
educação,
estes
progressistas,
estes

e

esses

I-------
bamba,
e
de
corda
leza

e
sem

brados,
ram
dar

novas
pvolucõcs,
e
(••

-
Aonde
estão as

escolas da

nova

scien
­
cia



e

os
mestres

dos
novos

exercícios

! 1

'Qual

é a educação

política
que

se

tem

dado
aquelles,

de

quem

se’
diz:

que a
soberania

depende

das
suas

maos.

.
O

lavrador

não

avançou:
o
commer-

"

e
diminuiu
no
da
liettralura
questões
de
para

o
lidi-
emulações,

e

os

fazedores

pessoaes:

os

para

o

monstro

da

usura,

os
lucia

entre
os
o que
tem

fedo
estes

reformadores,
*

conservadores,
bandos

de

arleguins

de
coula
e

uc vv.-„

com maromba,
maroiiiba,

mas
sempre
desequili-

nara educar

o

povo,
a

que

vie-

as

leis,
destruir
as

antigas
mostras
manobras?!
ciante

cresceu
no

físico,

moral:

o

literato

desvaiiou

para

a

polemica,
para

as
campanario, e
muitas
vezes

culo:
os

doutores,

para

as

para
as

intrigas
de classe:

de

leis,

para

os

interesses
E


esta

a

reforma
que

queríeis,
refor
­
madores?!
E


este

o

progresso

que

que
­
reis,
progressistas?!

E


este
o

slalu
quo

porque

propugnaes,
conservadores

?!
E
esta

a constituição,

que

vos
apraz,

t..

constitucionaes

d’
agua

salobra?

E
-

herdade

de
lingua
vos

interessa,
e

í„
de
costumes

pôdres,
que

vos
lisongeia o

paladar?!

,
Estaes-vos rindo,
ou

fazendo

carêtas

.
No
primeiro

caso

Deus

vos



o
que vos
falta:

e

no
segundo? No segundo

ouvi:
As

verdades

amargam;
mas

com
amar
­
gos

se

curam
as

febres,
e
as

febres
são
o
mal
de

que

mais padeceis.
Tendes

a

febre

do

oiro?
Fazei

o
que
fez
Míd,

mas

se
vos

nascerem orelhas
como

as

que

lhe
nasceram,

não
as

dei
­
xeis

ver

a

ninguém.
Tendes
a febre

da

fidalguia?

Quereis
passar

de
gralhas a

pavões?

Passae em­
bora,

mas

andae

com

caulella, para que
. os

pavões

de

sangue

vos
não

arranquem

as

pentias.

e vos
não

sacudam do seu
i
bando

e
não

fiqueis a dar

ás

azas

porque
>

as
gralhas

vos

não

receberão.
Tendes
a

febre
dos prazeres?

Correi

ao
iheatro,
correi

ao
touros;

ide
aos
ca-

vallinlios, aos
bailes

de
mascaras,
e

coros

de
musica,
e

de

dança-;

mas
lomae
sentido,
que

vos

não

metam

as

nas
algibeiras,

e
vos
nào
tirem

a
bolsa.

Tomae

sentido

com
as thisicas.
com

as

febres

cerebraes,
com
as

apoplecias,

e

coni

os precalços
d

eslas
disiracções.
Quereis

ir
ao
parlamento
ostentar

de

|

deputado,
e
de
procurador do

povo,
em vez

de
piocurardes
para
elle,
procu
­
rardes

para

vós?
Adestrae-vos

na

paln-

ce,
ou aprendei
musica,
como sabem
mui­
tos

dos

que



vão,

e

tem
ido,

e

que
lein

porisso
reduzido

o

Estado

a

solta
.
Sim:
o Estado
é

solfa,
de

que

os
músicos
sabem,
mas
que
poucos
vèem,

e

conhecem;
e

quando
se
pergunta aos
en
­
tendidos,

e imparciaes

o
que

é

isso

que
ahi

está,

e

ahi

se

vê?

Respondem:

«E’
pulha

que
nos
pregam,

e em

que caimos
por

sermos

curiosos»...
Se
não
é,
parece-o.
Disseram
que a
relig-ão
do
Estado

é
a

catholica apostó­
lica
romana,

mas permittiram,

e permiltem

que

os

mouros

i
tàos:

que

os
judeus vivam
lholicos:
que

os

|
meio

d

elles

a
recrutar
vender

pubiicamente
ás
suas
livros

theologicos,

e

por

corôa
de gloria

que
os

lobos,’

os

ursos,
leões

andem

juntos

no

.
que

durmam
no
mesmo

redil
das
ovelhas,

e
dos cordeiros

!!
Disseram
que

os

empregos

públicos
serão
o
apanagio
das

lentos,

e
ficando com

çào
no

bolso,

e

nas

pastas,



a
conliam

dos
compadres,

dos
afilhados

e

dos

cor-
dos chanfalhos
É


este
o
slalu
quo
. n
t
C”

oh
E

a
li-
uo,

e

de
penna
a que
agrada


! E


a
igualdade
d
’esta

galhofada.
d
’esta

comedia,

ou d’este

entremez?
Nada

ha

eterno neste

mundo

queira
Deus

que
o

fim

não

seja

como

loi

o

principio.

Quantos

mais dias

forem

pas
­
sando,
mais
se

aproximará
o do
jmzo

fi
­
nal.

Salvemos-nos
emquanlo
é tempo.
Qui'
potes/
capere.
capial.
José
de

Freitas Amorim

Barbosa.
aos
rnaos
as

«massas»
do
que despresal-a, e
darem

uma

rizada,
ou

encolherem
os

hombros

quando
passam

por

diante
de
seus

«vul-

garisadores» ?
Sueeintn utsnlyse «1* «Iflum#»
ei
»
s* c a «1«» e»
r** «I *• B •
Ridenlem
dicere

verum

(sci-
licel

macaqueiratibas
Itonúni-

bus)
quid
velai?
(Hor.

Sal.

I.a
]n fondo

in

fondo,
osservo
Linda,
questi

selvaggi
sanno

ancora

piu
che

cerli
\

professori

delle

universilã

[Le
Gemelle

Africane,

raronto

contemporâneo;
cap.
XLVII).
«Século», isto
é
das
primeiras

duas
_


__


),
U1

s

snrs
doutores

F.

A.

Correia
«E’
a
ignorância

das
«massas»
quem

produz

a
sua

lastimosa decadência,

de
que
se
servem
os
aventureiros

políticos
para
produsirem

«cataclismos
despresiveis»
(sic!
)
—I

lb>dem).
Deveras

!

Pois
por
isso

mesmo,
o

dito
dito.

Estamos

de

accordo.

Mil

parabéns
aos
snrs.

doutores
do
«Século» que já
dis­
seram
uma

verdade
Instruam-se

as

massas,

no

calhecismo

especialmente,

para
se
não
deixarem
im­
buir

de erros
crassos
sobre
o

principio e

o

fim

do

homem,

e
para

não

serem
illu-

didos
e arrastados pelos

seculadores
revo
­
lucionários

mais ou

menos

mat-rialões

e

macaqueiros
de

todos
os piizes.
«le

leis,

agiotas,
v
u,


---------

,i,.
artistas,

para

augmentarem

os

preços

das

obras que
fazem:

os pequenos

proprietá
­
rios, para

portadores
de
bilhetes

sem

desconto

ás

urnas

eieiloraes.
E
como
remate

das

cantigas,

e

no
hm
d

estas
galhofas,

que

é
o
que

se


da
nova sciencia,
e

do

tão

decantado
pro-

^^Vè-se

a

descrença
nos
homens,

e

das
doutrinas
!

Vê-se
o
descredilo

(Fumas e

d

outros! Vê-se a

incerteza,
e
a

duvida.
c

a

desconfiança
a

estenderem-se

no
naiz'

Vê-se

a relaxação dos

costumes

campeando
infrene,

e
impunemente
nas

cidaues,

nas villas,

e
aldeias!

E

ouve-se

praguejar

contra

tudo, e

contra

lodos,
em

toda a

parte,

e
sem

descanço
!
«Nenhuma
(publicação

do
genero

do
«Século»;

«de
caracter
proprio

a

Combat-

ter
este

mal.

a
ignorância

das massas»)

teve

força para
lutar

pela vida»

4
)-
Ainda

bem
!
Vê-se

que
o

nosso
(massas
ou

não
massas; não

é
tão

nem tão
ignorante
como

por
ahi

zem.
Em

grande

parle

não
se
Um deivado
imbuir

pelas
seréas
do livre
pensamento,
’ que
se

fingem
umas

hellezas

quando

no

«fundo»
são

umas

monstruosas

«bichas»

e

acabam
em

cauda.
E

ellas

queixam-se

de

não
poderem
«lutar
pela
vida».
Morram com
gosto,
não
estrebuchem
nem

se
queiram

d.r
nu

especlacnlo.

O
morrer

em taes
condições
de

serem
vencidos
na

concorrência,
não

é

essa a

fatal
consequência

da
lei
dos

seus

amores

?

..
povo
parve

o
ta-
Do

---------
_
!
folhas
do

«Século»,

de

que
sao

redacto-
res
osexc.ul
s

snrs doutores
F.
A.
Correia

Barata

(lente
de
Philosophia

na

universi­
dade
de Coimbra)

e
A.
Zeferino
Cândido,

vamos
transcrever

alguns trechos
curiosos.

pela ordem
ou desordem
em
que
os

en­
contrarmos,
fazendo-lhes

alguns
ligeiros
i.
A
trao-
tomaremos

a

liberdade
de
sublinhar
uma

ou

outra
palavra,

para
chamar
a

attenção

do
lei
­
tor.

Os

parentlrtsis

lambem

são

nossos ou
por

nossa conta.
«A

Snissa.

a

Dinamarca,

todos

os
pai-
zes

emlim
admirados
pela

sua prosperidade
moral

e

material
são
isto,—nações onde

todos

conhecem

sufflcientemente

os
seus
deveres,

os

seus direitos,

a

soa
íórma
de
i

existência
collecliva,

para

que

lodos
se

«entendam
e

se

auxiliem»
(l.
a
folna

pag.
,

3).
Note-se

antes

de

tudo

que

isto loi
escriplo e
publicado
em
Coimbra

em
fins

de

1876.
Ora,

será
porque
nas taes

nações

«lo­
dos»

conhecera
suílicienlemeule

os

seus
deveres

e

os
seus
direitos,

que
tantas

ini
­
quidades

alli
se

commetlém,

sobretudo

contra

os

Calholicos,

insultando-os.

rou­
bando-os,

expulsando-os.

n

uma
palavra

per-

se°uin

lo-os

por todos

os

modos,

sem
at-
tenção

a
sexo

nem

a
edade

sobretudo
na
Suissa,

a
republica
modelo
dos

Cau-
lerels

de lodos

os
paizes?
Ou

será

por
que
os
Calholicos

nao

sao

gente

para

os

snrs.
macaqueiros?
Todos

assim

pudéramos
ser
!

Mas

Deus

,

nos
livre

! Absil
1
commentarios
ao
correr
da
penna

scripção
será

textual;

apenas

t<
,

e

scrip.ção

será

textual;
vivam
no

meio

dos

chris-
i

com

os
ca-

proleslantes

andem

no

prosélitos,

e
a
biblias,
e
os tigres,

e

os

mesmo

pasto,

e
virtudes,
e

dos

ta-

a
medida da

aferi-
ruplores

do

suíiiagio,
e

eieiloraes

ferrugentos.
Disseram

que

haveria

mellerain-na

dentro

de

leis,
que

a

prendem
de
pés
e
mãos,

que
lhe

embaraçam
lodos os

movimentos,

e
que
a
nào deixam

ver

sol
nem lua!
E
que

gaiola
1
E

que tecido

de arames
!


a
espada

de
Alexandre
seria

capaz
de
lhos

cortar
1
....
Disseram

que
a

lei

seria

igual

para
lodos;

tuas

que alios
e
baixos
não

é
ne
­
cessário atravessar,

e

que

distancias

nao
é preciso
correr
para
apanhar

um

reta­
lho?!
Os
grandes
a

tropeçar
e

pisar

os

pequenos;
e

os
pequenos

aos

encontroes
uns

aos outros, e caírem
de
bruços,

e

de
pernas para
o

ar!
Que
espeiam d
’islo?

Qual

sera

o

fim
liberdade;

mas

uma
gaiola de
«A

verdade a
nossa

bandeira».

[Ibid.)
Vel-o
hemos
bem

depressa!
Mas
desde


podemos

affirmar

pelas
amostras

que

os

snrs., doutores

«seculares»
querem
vender
galo
por

lebre,
se

não
coisa

peor.

(/lho

vivo'?
<E


o que

deveria

fazer
este

nosso povo
peninsular,

onde

a «ignorância

geral
das

massas»
(sic)
é

a

primeira

causa
da
sua
«retardada

aílirmação»
na

vida
collecliva

da

humanidade».

[Idem).
O

que
deveria

fazer

o
tal

povo,

o

especifico que

o
devia
salvar,
segundo o
snr

dr.

Barata,
é
o seguinte:
—«de

uma

vez
para
sempre

acabar

com
esse

myope
preconceito

de
«descredilo

pelos

vulgari-
sadores

da

sciencia»...

pois
são

elles...

os

«filhos

predilectos»
das sociedades

que
desejam
a

sua
prospera
independencia».

(Ibidem).
.

.
Ora,

quando

a

sciencia

é

falsa

isto
é
não
sciencia,
nem

tem

nada
de

scien

cia-

quando

é

absurda,

estúpida,
_«maca­
queira»,

que melhor

coisa

poderão
lazer
«Pedimos
muito

a

um
paiz

extenua
lo,

aedimos
pouco

a
um
paiz
enfermo
e
pre
­
cisado

do

reme lio

cuja

preparação»

(bons
pharmaceuticos
não

tem duvida!)

«pro
­
curaremos

ajudar
(modestos).
Este

muito

e
este
pouco» (bravo!

snrs.
doutores)!

é

o

favor
do

publico

e

a

coadjinação
generosa
de

todos.

(Ibid.l
O

«favor»

é pequeno;

apenas
1,200

reis
por

12

papelinhos, cada

um

dos

quaes

pode
embrulhar
um

vintém
de
ci­
garros.

A

coadjuvação,
esperem

por
ella
e

lutem
pela
vida como
puderem.
A
proposito:
lèa-se
depressa
guinte;
«A

maior
parte

dos
escriptos
.

cados
contra
Darwin

não

valem o
em

que
tem
sido
impressos.

Huxley».

(Ibid.)
Mutatis

mutandis,

«pplique

se

acima...
Digam-nos

os

leitores
por vida
sua,
(
não
faz lembrar
o

Quid
vides?

Mulato

nomine,

de

le

fabula
narralur

?
o
se-
publi-

papel
«Tendo
eu publicado»

o

snr.

dr.
Barata
quem
de
si

falia)
«no
n.°

12
do
«Instituto»

um

modestíssimo
artigo»
(ad
­
mirem
a
modéstia
superlativa)
!

ácêrca da
origem

do

homem» (macaqueira;—
não

diga

que

não)...

«e
da

sua

linguagem»,

(pela

adaptação

da

lingua

larinje,
etc.,

e

tal)
«vi,
não

sem

grande
surpreza,

que
sahi-

ram
a

campo
umas

folhas

que

se
dizem

Catholiças
(«Nação»,

Bem

Publico».
«Pa
­
lavra»,
«Commercio

do

Mmho»,

etc.),

pre­
tendendo
não

combater
as
ideias

que





expuz

«na

melhor
boa

fé»
de

interpreta
­
ção
scientifica»
(que
de
scientifica,

fal­
tando

a

verdade,

nada
tinha),
<mas

exi-

jindo se não
nma

retraclação,

ao

menos

uma

explicação
minha,

errquanto
impu­
nham
a
outros

o

desmentido
de uma

dou
­
trina
que

os
meus

antagonistas
«acham
perniciosa
e

creio
que

immoral»

(pag
o).
Poderá

não acharem!
E
admira-se

disso

o

snr.
doutor?...
Pois
não
lêu

sequer
ao
menos

no

seu
amigo
«Jornal

do
Commer-
cio»

as

considerações

d

oulro seu

amigo
(suppoinos..,
por que

emtim,
a

muitíssi­
mos

respeitos,



se
entendem)...

sobre
os
grandes
perigos

para

a

moral e a
so
­
ciabilidade

humana

das
doutrinas

maca

queiraticas,

além

do

absurdo
em
que
la
­
boram

seus
deffensores?
«Por
que

não

vejo
respeitada

a
scien-
cia,
nem
o

decoro,

nem

o

bom

senso

se­
quer». (Ibid.J
Diz-lh
’o, filha, diz-lh

o antes

que
lo

diga
!

ou
:

chama-lhe.

.

.
antes

que
t

o
chame
!
Hade

se

confessar
que o
snr.

doutor
que
isto
escreve

é
nrn
grande

ratão
!

D

essa

maneira
é

facil

argumentar. Por

que

não

desce

a
uma analyse

e
não

prova

o

que
aílirma,
como

provaram

os
adversários
da

macaqueirada
que
no

escripto
do
s

a

exc.
a

não
havia lógica, sciencia,
nem

senso

commum,



o que aliás era
bem

facil



também

se
deve
confessar. Bastava

tran

screverem.
«Dirigindo-me

a
tão

illuslres
conten­
dores,
aos

quaes

repugnam
os

meus

«prin­
cípios

de

tolerância».
(Ibid.J
Como lodos

devem

ficar
edificados
com

a

«tolerância»

deste snr.
Elle apenas

não
admitte

que

hoje

sciencia

fora da
sua
macaqueira
(que

nunca

foi sciencia.
nem
para


caminha;

e
negando
a

pés juntos

a

infallibilidade
do

Papa e

da

Egreja,
apenas
lhes
subslitue

a
sua—
intangível,

indiscutível.
Ipse

dixit,
e...
conliacere
omnes.
Se

assim
não
acontecer,
aqui
«Fel-rei
que

sãb
intolerantes!
Risurn
leneutis
?
«Livre-me
Deus

de

pensar

que
a

parle

verdadeiramente

illuslrada
do
clero

portu-

guez.
defende
e

professa
os

princípios
destes
senhores»
(os

anti-macaqueiros
que
refutaram

«o

seu

celebre

artigo
das trans­
formações

e adaptações,

publicado
no

«Instituto»),
«Emquanto

eu
não
tiver
prova

do

Contrario,

penso

que

n’
aquelle
pequeno

grupo

homens
ha

conscienciosa­
mente

convictos
da verdade
da

philoso-

phia
dogmalica,

emquanto
ouiros,
reco
­
nhecendo
«s

defeitos

d
’uma
systema

reli
­
gioso
e
moral

de
que

ser

interpretes
e

ministros»
(os
vilíssimos,

hypocrilas

!

São

estes

os amigos

mais
inlimos

do

snr.
dou
­
tor)

?

ouvem

silenciosos

e

resignados

o

ruido

da

evolução
scientifica
e social que
os
cerca
«(historias

da

carochinha...
scien

<s

li
fica)
, conhecendo inlimamenle

que
o

«mundo

novo
(isto

é

o
mundo

velho,

o
«macaqueiro)

abala

todos
os

dias
os

fun-

«dameutos

do
mundo

velho»

(isto

é
do
mundo

novo,—
o

de Adão e de
sens
des
­
cendentes,
pois como é

sabido,

em

macaca-
ria
o
mundo
velho

é

o dos

macacos

pre

históricos

anteriores

de

milhares
e
milhares
de
annos

aos

homens
em

que
elles se
tran

sformaram

por
artes

de
bliques-bloquesJ
.

(
Ibidetn/.
Isto

é

engraçadissimo
!

Com

que

o snr.

dr. pensa?

Teiu
cada pensadello,
dr.

!

O
que

faria

se

não

pensasse?

Provavelmente

tínhamos

evolução e
transsormava
se quem

sabe

no
que?
Recommendemos-lhe

porém

que

pen­
sando
muito,
não


distrair
se

a

ponto
de

não reparar onde
põe
pés.
Sabe
o
que

aconteceu
ao

velho
maniaco

pelos

clássicos de
Letoriere.
..
Cuidado
!
[Continuai
(OHUIlSfOXDEMltS
liintboa 85
de janeiro
A
situação
política

está

critica.
Este
ministério
tem

de
cair necessariamente,
e

não
pódo
existir,
porque

lendo

o

snr.

marquez
d

Avila

arredado

de
si

um
pou­
co
os reformistas

para

admittir

ás

suas
boas

graças

os históricos, a
situação
cheira

a
chouriços

e
laranjas

podres.
Não

poderam

pois

realisar o

sonhado
empréstimo,
nem

o
porto

de
Leixões,
O

snr
Barros

e Cunha
quer
conservar-se
no
ministério
das
obras

publicas

para

o porto

de

Leixões,

quer

ser ministro
da

fazenda
para
ser

elle
o

que realise
o

empréstimo.
Para
uma

e

outra

cousa

não ha
muito
que
veio
a

Lisboa

um banqueiro

inglez,

muito conhecido,
e
que

no

celebre

empréstimo
dos

cinco
milhões de

libras,
levantou

a

lebre

de

Soutulho,

e

da unha

negra.
O

cidadão

londrino,

a

que
nos

referi­
mos
é

um

dos
maiores

espertalhões,
que
poucos
o

excederão,
e

nós
reservamos

para
na

occasiào
opporluna

fallarmos
de
sua

rara

astúcia,

do

cabo
submarino,
e

de

nniitas

outras
cousas

que
devem

in­
teressar
o

publico.
O

ministério

que

succeder
ao actual

tem mudo

a

fazer,
a

continuação
da
nossa

rede
de
caminhos
de
ferro,
a
lei
eleito
­
ral,

porque

a que

está

foi
guisada com

chouriço
de
Anadia,

e
a
que
se
quer

fa­
zer
é accrescentada

com

ervilhas da
mes
­
ma

aldeola.
Tem

de

tomar
a iniciativa
vigorosa

em

muitos
pontos,

creando
e

reformando,

sem que

seja preciso
pedir licença

aos
laes

progressistas

com
chouriço e
ervilhas,

que

são

uns
corrilheiros

e

condonguei-

ros,

que
a
nação
deve
repellir

da go
­
vernação
do

Estado.
Fomentar,
e

equilibrar
a

receita
pu
­
blica,

sair
dos

conflictos

que

desacreditam
a

nação,

e procurar
que

esta
em

poucos

annos

se
ponha

em

concorrência
com as

mais

cultas
Nas

nossas províncias

ultramarinas

es
­


o

nosso
futuro.
E

olhar
por

ellas

mais

do
que
para

o

dinheiro

que

nos

querem

commetler

os

argentarios

de

Lon
­
dres
com

alguns

agiotas
da rua
dos

Ca-

peliislas,
que
estão
sempre
bem com todos

os

governos
com
tanto
que

os
possam
disfructar.
O
snr.
dr.
Arthur

da

Silveira
calou-se.

£’

pena,

porque

tocava

maravilhosamente

o

hymno

argenlario

da
rua

dos

Capellis-
las.
No
entanto
como

os

poetas

e

os


­
sicos
se

calam,

os

prosadores continua­
rão

a

sua

tarefa
historiando

os

factos
que
forem

occorrendo

com
respeito

aos
es­
cândalos

que
a

cada
momento
apparecem,
intrigando

se
uns

aos

ouiros.

e

fazendo,

mal

não

poucas
vezes

a indivíduos

que
são

completamente

alheios
a taes

manejos.
Os governos,
este

como

os

que já lá
vão,
fecham os

olhos

a muita cousa que

hos

devia
fazer
abrir

bem,

para
não
locar nos

indispensáveis

para a
continua
­
ção
da sua

conservação,
que

é

a política

gera
mente
seguida.
Para
elles

a
Carta

vale menos

do

que
a
folhinha
do
Padre

Vicente;
é

um

es
pantallio,

uma

cousa
velha,

sem
impor
­
tância,
no

entanto
fallase
n

e'la,
como

a
arca
santa

da

alliança, entre
os

judeus

que

comem

toucinho.
Ora um
governo como

este que

se

deixa
guisar
na
cosinha

de
Anadia,
está

ulgado.

Mas
se

o
cosinheiro

auctor

toma

o rabo

da
caçarola
e

começa
a

fazer

das
suas,
que

indigestões
não
haverá,

com

as
fartadelas

aos seus
famintos!
Isto

não

póde
ser.
Os

annos
de

1816

e
1868 ainda

não

esqueceram,

e

mesmo

o

de

187o
em

que

um

velho

que

gostava

mais
de

bacalhau
do

que

de
chouriços

com
ervilhas,

deu
um

pontapé

no

cosinhado
de maio,
que
cheirava

aos

taes

chouriços

com

as

taes

ervilhas,

e
depois d
’isto


por

contra
­
bando
lem lido
entrada
nas

barreiras.
Ora o
snr.
marquez
d
’Avila
não

co
­
nhece

isto?
Não
vê que

ha
pratos

indi­
gestos,

e

que

na

sua
idade
deve
ser cau­
teloso

com
os

petiscos?

E

então

que

pe
­
tiscos
!
Disse

a
«Democracia»;
a

volos,

e

e-tá

tudo
acabado.

Assim parece

dever
ser.
Depois

ou cova
ou

dente.
Mas

a
cova é mais

provável
do

que
o
dente.
Ora
que
dentes

podem
ler

uns
desdentados

que
ahi

estão

a
dar

senten­
ças?
Esta

doutrina é

aproveitável.
*
♦ *
fldem

*6.
Desde
que,
vae
para

4o
annos.
nos

Ibi

importado
o
sistema

de

governo

que
nos
rege, é
a presente

uma
das
phases
(
o
parlalorio

de

S.
Bento
mais

accentua-

da
de immoralidade

e corrupção que
lavra
n

aquelle

elemento
principal
do
tal

si­
stema.
De

sobra
é

sabido

que a
camara dos

deputados,

forjada

como

é
sempre

pelas

violências
e

pressão
dos
governos,
é

a

an-
tithese

formal

da
proclamada

representa­
ção
nacional.
Os

representantes

são

eleitos
nos

gabi­
netes
ministeriaes

e trasidos

á
camara
pe
­
las

alicantinas
dos
galopins,

dos regedores

e
cabos

de

policia que receberam
o
san­
to e

a

senha
do governo;
os
diplomas
de

deputados

são
assim

conferidos

a sugei-

los
que



eram

bem
recommendados
pe
­
las

formulas

do

angario,

se
não fossem

lambem

pela

loquella
e

garrulice aptos

pa­
ra
formarem
de
escândalos

e
protervias

vistosos ramilheles.
E

preceito

governar

com

maioria, e
com

o

cortejo

d
’aquellas

capacidades

se
conta

para
apoio

de
quan­
tos

escândalos,

esbanjamentos

e delapida
­
ções
o

governo

queira

pfaticar.
Estas

prescripções

seguiu-as

rigorosa­
mente
o
governo transado,
e

a

camara
que

ahi

está

é
creação

d’
elle
Quando
menos se

esperava,
quando
a
subserviência

dos
escolhidos
se

revelava
pelo servil
apoio

a todos
os desmandes

governativos,

a

situação
Fontes

deixou-se

escorregar

do
pedestal

governativo, como
que

para
resfolgar as
auras

do

descanço

e
digerir

por

ahi

além os

manjares do
banquete.
A

popularidade

ia
escasseianJo



fóra;
convinha

um
interregno
em
que

aflásta-
do

do

poder
se
retemperassem
certas

con­
fianças
que

iam

esmorecendo;
para
isso

ergueram
se

umas
poeiradas e illusões
que
ainda
impressionam

incmtos;

foi
então

chamado aos
conselhos da

corda

o

snr.

Avila,
fac

lotum

sempre

lembrado
n’
estas

contingências,

e

formou

o
governo

que
ahi
está.
Era

isto
quasi

no
fim da
ses
­
são

legislativa

passada, e
os
sustentacu-
ios

da

situação
calwh
arrojaram-se
aos
pés
do

snr.

de

Bolama com

salamaleks

e
cortesias,

não

sabemos

se ainda

mais
bajuladoras

do

que
as

que

de

vespera

dis­
pensavam

ao

snr.
Fontes.
Parece
que

o
snr.

Avila, apesar
da
sua
experiencia, tão
velha como
o
seu

cache-né. chegou

a

convencer-se
da

sin

ceridade
dos
aduladores,

não viu

como

era
de intuição
evidente,
que

a

camarilha
di

rígida

pelo

digno
discípulo

de

Rodrigo da
Fonseca

Magalhães,
tratava de enlevar sua
exc.a

para
que

se

mantivesse
no

poder
o

interregno

desejado,
antes que

outro
conhecido

como

chefe
dos
partidos mili­
tantes

de

que

o snr.

Bolama
fingiu-se

es­
tar

aífastado;

cahiu
na

armadilha,
formou

governo

de
homens
alguns

dos

quaes

teem

dado provas

de acerto e
moralidade re
­
primindo
alguns

abusos

e delapidações,

e

)or

isso

feriu

interesses
pouco legaes
cie

idos pelos
governos
transados
aos
seus
amigalhotes;
esta
circumstaucia

anticipou,
talvez, a

tempestade,

e
os

thnribularios
de

hontem,

es

bajuladores

servis

da
vespora
ahi

eslão

hoje de
baterias

assestadas
comra

o
governo,
levantando

accusaçôes

que
por

mais

justas
que

algumas

parecem
ser,
nunca
subiam
tão
alto

como

o
estão
aquelles
que
a

opinião

publica e

dos

homens

de
bem
levantam
a esta
hora contra tanta
indigni
­
dade e impudor
de
similhanle
camara.
Não
somos

partidários

d

esla ou

d
’a-

quella

facção
que se

degladiam
no
campo
liberal

;
semelhante

apodo
morre
de
inco-
herente,
e

uão
carecemos

de
outra
prova

para
mostrar
a
nossa
independencia
e
sen
­
timentos
políticos,
que

expendermos

o

re
­
ferido
nas
columnas

d

este

jornal.

0
nosso

intuito

é unicamente
demonstrar
a
que
ponto se
vão

desmascarando
as

famosas
instituições

que

a quadrupla cá
implantou.
A
moralidade,
a

virtude,

o

bom go
­
verno,
se um

dia

por

aberração

de

prin
­
cípios
ahi
se
quer

revelar, são

logo aba
­
fados

pelo
influxo
nefasto
do
sistema.
Veja

isto
o povo.
M.
Idrm
9?.


es'avamos
cançados

de
ouvir

an-
nunciar

a

morte

do

actual
ministério.
Quasi

que
não
passa

um

dia em

que
a

sua demissão não

seja

dada
como

in-

fallivel,

até
nas

melhores

reuniões.
Hoje

é

ainda

o

ponto

das
conversa
­
ções

de

todos

os

momentos.
E

todavia

o

governo
nem
vive

nem

morre.
Não tem

aptidão

própria
para

conter
qualquer
vitalidade,
mesmo

a

que
anima

os



os.
Filho
do

liberalismo tem

vivido
por
necessidade,
mas sem
consciência
da

vi­
da.
Não
lem um principio

que

o
susten­
te,
nem

era
possível
que
o tivesse,
não

tem

sequer uma

paixão
que

o

agite,
não
se

dirige
a
um

unico
fim,

nem

ao
da
sua
destruição,

nem
á

ruina
do

paiz.
Porque

não
vive?
porque
a

vida

de
­
manda

uma
certa
capacidade,

umas

cer
­
tas
condições;
não
tem

aquella,

nem
pos-

sue

estas.
Porque
não

morre?
porque

a

morte
suppõe

vidas
e
o
governo
não

vive.
Nasceu,
porque a mão do
liberalismo
arrojou
com

elle

para

o
mundo
d«s

se
­
res,
do

mesmo

modo

que a
pedra

cabida
do

monte.
Está
alli,
poseram-n’o alli, mas
dura
­


muito

tempo?


Deus
o

sabe!
J.
M.
R.
V.
OH4ÇÍW.
que

se
deve

resar

diariamente durante

o

anno

de

1S78,

pedindo
o

triunfo
para

a
Egreja e
a

conservação da

preciosa
vida
de

Pio
IX:
«Omnipotente

e Clementíssimo

Senhor,
concedei á
Egreja

lodo
o

auxilio
e bem

assim

ao

nosso

Santíssimo
Padre
o
Papa

Pio
IX. oppritnido
por

tantas

e

tão

graves

necessidades.
Os
annos

e

as
dores

aflligem

o

Santo
Pontífice,

concedei-lhe
pela

Vossa

Divina

Providencia,

as
forças
necessárias

para
valorosa

mente
pelejar
contra

os Vossos

inimigos.

Defendei benignamente
a

Egreja
nas luctas
que

sustenta
contra
o
erro,
e
contra

as
injurias que
lhe

dirigem os
seus inimigos,

e

perdoando

todos
os

nos­
sos
peccados, glorificai
o

Vosso
Santo

No
­
me,

e

concedei-nos

o
dom
de
uma
boa
vontade,
com

o
fructo
d’
aquella
paz

que

os

angélicos
coros,
por
occasião
do
Nas­
cimento

de

Nosso
Senhor
Jesus Christo,
anuunciaram

aos

homens.

Amen».
[

Com

approvação

do

Ordinário}.
GiZSTUO
Impmrtante.—
Telegrammas

de

Lis­
boa

dão

demiltido
o gabinete
presidido
pelo
snr.

marquez

d’
Avila.
0
snr.

Fontes
Pereira
de Mello

foi
encarregado

de

organisar
novo
ministé
­
rio,

que

é
provável

ficar
composto
dos
snrs.
Fontes,

Sampaio,
Serpa,

Andrade
Corvo,

è L. de

Carvalho.

Crê-se
que

lambem
entrarão o
snr.

Dias
Ferreira,

e o
snr

Thomaz

Ribeiro.
Segundo

os

alludidos

lelegrammas,
os

progressistas

estão
furiosissimos.
Em varias

freguesias ruraes próximas
d
’esta cidade, foram lançados ao

ar
mui
­
tos
foguetes

quando se
soube esta
noti
­
cia

da
demissão
do

governo.
FeMts»
na capeila
«lo

Paço.—
No
domingo
como
se resava de
S
João

Chrysostomo,

e

este

é
o

nome
do snr.

arcebispo

Primaz,

os
seminaristas

e

es­
tudantes

do

curso

theologico

celebraram
com
mais

solemnidade,
do
que

é costu
­
me,

a
Tercia

e

missa

na
capella

do

Paço

A
rchiepiscopa

I
,
cantando
pela
primeira

vez

uma

missa

e

córos

de

canto-chão
e

musica,

composição

de
grande

mimo

e

effeito,

e

oílerecida

ao
seminário

pelo
snr.
Manoel

João

de

Paiva,

e

que

tem

de
repetir-se
na occasião

do Sagrado
Lauspe-
renne.
0
Tanlum

Ergo era

composição

de

Rossi,

e
foi

magistralmente

executado

pe
­
los

seminaristas

João de

Deus
da
Silva
Ferraz e
Eduardo

Augusto

de

Sá Moraes.
Compitnliin

Hraearemie.
-
—No
sabbado, 26,
reuniu-se
a assembleia
geral
d

esta

companhia

a

qual
approvou

as
contas
e o

relatorio,

marcando-se
o
d videndo

de por acção.
Lêu-se
um oílicio
do
exc.
n

snr.
Hen­
rique

Freire
declarando

não poder

conti
­
nuar
a
exercer
o
cargo

de
direclor;
na

conformidade dos
Estatutos

procedeu-se
á

eleição

sendo excolhidos

os

seguintes:
Direção.
João
Fernandes

Valença
José

Ferreira

de
Magalhães

Antonio

José
Pereira

Veiga.
Meza.
Presidente
—Francisco
de

Campos

de

Azevedo

Soares
Secretários—
José

da
Rocha

Veiga

Antonio

Joaquim
Vieira.
Conselho

Fiscal.
João
da
Costa

Palmeira












Miguel
Gomes

da

Cunha

Braga
Domingos

Rodrigues Costa.

Fallecimentoa.


Falleceu repenti-

namente, no
Porto,

no
dia

24

á
noute
o

snr.
Joaquim
Pereira

de
Paiva

e

Pona.
agente n’
aquella

cidade
da
fabrica
de
papel
da Abilheira.
Sentimos

por

ser

um

cavalheiro

pro
­
bo,

e a

quem

consagrávamos

amisade.

Falleceu

ha

dias em

Lisboa
o
snr.
Felix

Pereira de Magalhães. O

seu testa
­
mento

foi

aberto

pelo

snr.

governador

ci
­
vil,
que
mandou
policia
para

vigiar

a
casa

do

iinado.
do
Oriente.

Os
ulliiOOS

telegrammas

relativos
á

guerra do

Oriente,
são
os que
seguem:
Paris

24

A
Áustria
está
em

nego
­
ciações

com
a
Rússia.

Dissipou-se

a even
­
tualidade
da alliança
da
Inglaterra
com
a
Áustria.
A

agencia

geral
russa

desmente
as
noticias

de

que
os

russos

marchem

sobre

Gallipoli.

A

Rússia,

sabendo
a importân
­
cia
que

a

Inglaterra

liga

a

Gallipoli,

não

atacará
aquelia

cida

!e,

a

menos
que
não

a

obrigue

a

isso

qualquer

concentração

de

tropas
turcas.
Paris

25

Assegura-se
que

a
Inglaterra

pedirá,
um

credito

de
5

milhões

de

libras
sterlinas.
Parece
que
a

Rússia pedirá
á
Porta
uma

indemnisação

de

guerra

e

occupará

a
Buigaria

até
o completo pagamento
d

esta
som
ma.
Londres

24
—Norlhcote

annunciou

na

camara

dos

deputados

que

apresentará

.se
­
gunda-feira

um

projecto
do
orçamento
sup-

plementar
para

os ministério
da
marinha

e

da
guerra.
O

deputado
Hambury

pergun­
tou
se o
governo

recebera
communica-

çào

das
condições
de

paz
impostas

pela

R

ussia.
Norlhcote
respondeu
negalivamente,

acrescentando
qne

esperava

conhecer

mais

cedo
as

condições

de

paz,
mas

que

tem

decorrido
uma
semana

e
consideráveis

for­
ças

russas

continuam

a avançarr; por

con

sequência
pensou
que

não

poderá
demorar

mais
a apresentação
do projecto
do
orça­
mento
supplemenlar.
Londres

23

O

«Times»

diz

que

a
esquadra

do

Mediterrâneo recebeu
ordens
que

indicam graves
determinações.

O

«Daily
News»

diz

que
a
esquadra
teve

ordem

de
desembarcar

tropas
em
Gallipoli. A de
­
missão

do
conde

Carnavon,
ministro
das
colonias,

foi

acceita.
Fazem-se

grandes
es­
forços

para
que
o
conde
Derby

retire

a

sua

demissão.
Constantinopla
24

AÍIirtnam

que

en
­
tre

as
condições russas
liguram:

a
inde-
pendencia

dos

principados

com
reclificação
nas
fronteiras

do

norte,
autonomia

da
Buigaria, a reclificação

das fronteiras

da

Asia

e

a

abertura

dos

estreitos.
Parece

que

a
Porta

está
disposta a

ac-
ceitar

estas
condições.
A decisão será

tomada
ámanhã.
Londres

26

Northcote

disse
na camara

dos

deputados
que
o

embaixador

russo
Schouvaiolf,

comtnunicou
hontem

á

noute

as
condições
de

paz;

que o
gabinete in
­
glez

ordenára

na

quarta-feira

á

tardè
que
a

esquadra

fosse

aos
Dardanellos,
mas
hon­
tem

á

noute

mandou

"ordem

para

que
pa
­
rasse

á

entrada
do
estjeilo.
O
«Giobe»

desmente que
a

esquadra
recebesse
ordem
de
desembarcar
tropas

em

Gallipoli.
Berlim
23
—A

«Gazeta
de

Coloma»

diz

que

foram
assignados
hoje
os

preliminares

da

paz

e

que
o
texto

não
satisfará
a

In­
glaterra.
Kotieios «io Ceará. —
As

noticias

do Ceará

são
assustadoras.

De

toda
a
parle
aílluem
á
capital

bandos

esfaimados.
De
Arronches
pariiram

no

dia

7 de de
­
zembro

mais

de

1:000 pessoas
e

dirigi
­
ram-se

ao palacio

da

presidência,
pedindo

pão
Lè-se
no
«Cearense»
:
Na

côrle,

onde

a população
não
ex­
cede de

300:000

almas,

regula a

morta­
lidade

de

800

a

900
pessoas
por
mez;

n’
esta

capital,

onde

apenas

teremos

um
terço,

isto
é,
100:000
habitantes o obi­
tuário

allinge

a
1:000!
Não
ha
uma

epidemia

conhecida,

por
­
tanto,
não se
póde

deixar

de
considerar
a

metade
como

viclima

da

fome.
As
estradas
estão

juncadas

de
cadá­
veres

e

de
moribundos.
Os
pobres

famin
­
tos já
não léem

força

para
supplicar
a
esmola

do
transuente;

de
joelhos

estendem

a

n
ão
descarnada,

e
muita

vez,

antes
de
recolherem
o

obulo

generoso,
cabem
ago-

nisanles,
com
as

feições

convulsas,

ges
­
ticulando desesperados
no
transe

derra­
deiro.
Continuam

os
roubos

e
assassinatos
por

causa da
fome.
Aosucnr
de

melaneia.—
Em

S.

Francisco

(Califórnia)

vae
estabelecer-se

a

fabricação
de
assucar

de

melancia,

estan­
do


fundada
a

companhia
que
vae

crear

aquelia

industria.
A

melancia,

além
de
produzir
assucar,


um

delicioso

xarope,

e o

oleo
que

se
póde extrair
das
pevides será

empregado

para

substituir o azeite

nos

usos

culinários.
Appelo


earidade.

Pedimos
ás
almas
caridosas
uma
esmola

para
o
pobre
Antonio

Joaquim
da

Motla,

oílicial de
sa­
pateiro,
morador nas
Carvalheiras,

n.°

22;
acha-se
no

ultimo
grau

de
pobreza,
não
podendo,
pelo
seu
mau
estado

de
saude,
ganhar

meios

para

sua
subsistência,

de
sua
mulher

e

filhos.
A’
mesma.

Recommendamos

á

ca
­
ridade

publica, Antonio

de
Passos, mo­
rador
na rua

das
Palhotas
n.°
57.
.<’

pessoas eoritativas.—
Na

rua

Direita,

da

freguezia

de
S.
Pedro

de
Ma-
ximinos, n.°
18,
existe

uma

entrevadinha,

de

16

annos de
idade,

e
filha de paes
extremamente

pobres,

que

CQnlinuamente
soffre
dôres

tão

acervas,

que



as

almas
bemfazejas
lhe
podem dar
algum
allivio,
soccorrendo
a
com

uma
esmola

pelo

divino

amor

de

Deus.
A’o
almns earidosas.—
Recommen­
damos ás almas caridosas
uma

infeliz

viuva,
moradora na
rua

de
S. Bernabé,
n.°

13, [solão].

Tendo

80
annos
d

edade,
e

porisso
sem

poder

applicar-se
a
qualquer

trabalho,

lucta

com

a
miséria

extrema.
THEATRO
DE
S.

GERALDO
Sabbado

2

e

domingo

3

de fevereiro.
BAILE

DE
MASCARAS.
Principiará ás
8

horas
da

noite.
SASfiB A TODOS
sem
medicina pur­
gantes,

nem
despezas,
com
o

uso
da
delicio­
sa
farinha de saúde,
yÀíiBsçiÈBi:
OU

BARRY
de

Londres.
30 Mino»
ii’
invariavel «nsieeenso
6

Combatendo as

indigestões
(dispe­
psia)
gasliiça,

gastralgia,
flegma,

arrotos,
amargor
na

bocca,

pituitas,

nauseas,

vo
­
mites,

iriitações

mteslinaes,
diarréa,

di­
senteria,
cólicas, tos^e, asthma, bexigas,

falta de respiração,

oppressào,
congestões,

mal
dos
nervos,

diabethes,
debilidade,

todas

as
de-ordens

no peito,
na

gargan­
ta,
do

alito,

dos bronchios,

da

bexiga,

do

ligado,

dos
rios,

dos

intestinos,

da mucosa,

do

ce'ebro

e
do

sangue. 85:00
curas,

comprebendendo

n

ellas
as
da
duqueza

de

Castlesto,arl,

do

duque
de

Pluskow,

da

marqueza

de
Brehan,

de

Lord

Stuart,
par
d
Inglaterra,

do

doutor
e

professor

Wur-

zer,

etc.,

etc.
Cura

n.°

65:81'1.

Mr.

A.

Bruneliêre,
cura,
de
uma

dispepsia

de

oiio
annos,
e

depois

dos

médicos
lhe
darem

pou
cos mezes
de
vida.
Cura
n.°

62:476.

Saiote

R
imaine-des-
|les

(Saône

el-Loire.

Senh
r.


Bemdiio

seja Deu»!
A

Revalescière
da
Barry
poz

fim

aos

meus 18

annos

de
sollrimenios do
estômago
e

dos

nervos,

de

fraquezas

e
de
suores nocturnos.—
J. C
omparet
,
cura.
Certificado

n.°

69:719.

— H
ydropsia
,
retenção
.—
Tres

d
’estes
casos
foram
ra­
dicalmente

curados.

Para
as

tosses adqui
­
ridas

por
um resfriamento,

produz
a

sus
­
pensão
repentinsmente;
para

as
retenções
de

ourina

e

doenças
de

estomago,

pro­
duz
o

melhor

effeilo
e

dissipa a melan
­
colia.

L
angevin
,
cura.
Cura
n."
48
816.—
Certificado
do

ce
­
lebre
doutor
Redolpho

Wurzer.

Bonn,
19

de

janeiro

de 1855.


A

Revalescière
■mbstituiu admiravelmente

toda
a

medici­
na

em
muitas doenças,

sobretudo

nas
dia
­
bethes,
constipações

obstinadas

e habiltiaes,

assim

como

nas

diarréas

nas aftcções

dos

rins

e
da
bexiga,
rias

contracções

e

nas
hemorrhoidas,

assim
como
nas

doenças
pulmonares
e

dos

bronchios,

nas tossesre

na
tisicn.
—Doutor
R
ud
.

W
urzer
,
Membro
de

varias

sociedades
scientificas.
E


seis vezes mais
nutritiva do

que

a

car
­
ne,
sem
esquentar,
economisa
cincoenta

vezes

o seu

preço
em
remedios.


Preços
fixos

da

venda

por
miudo
em toda

a

pe
­
nínsula

:
Em caixas
de

folha

de lata, de
*/
A
kilo.
500
; de
kilo

800
rs

;
de
um
kilo,
l$40C

res;

de
2

*/, kilos,

3$200

reis;
de

6

ki­
los,

6$400;

e

de

12
kilos,
12^000

rs.
Os

biscoitos
da

Revalesciére
que

se

po
­
dem comer

a

qualquer
hora,

vendem-se

em
caixas
a
800
e

1^400

reis.
O

melhor chocolate para
a

saúde

é

a

Revaleaeière
ehssoiaíada q

ella

res-
titue
o
appettite.
digestão,
somno,

energia

e
carnes

duras

ás

pessoas,

e
ás
creançat

as

mais

fracas,

e

sustenta

dez

vezes
maii

que

a
carne,

e

que
o

chocolate

ordinário
sem

esquentar.
Em pó e em paus,

em

caixas
de folha
de
lata

de
12

chavenas,
500
reis;
de

24

chave­
nas,

800

reis;

de

48 chavenas,
l$400
;
d*
120

chavenas,

3^200
reis,

ou 25

reis

cada
chavem.
»<J
HARKI «fe C.’
B,1 V3ITE'.».
Place
Vendòme,

26,
Paris. 77
Regenl-

Street,

Londres.
Valverde, 1, Madiid.
Os

pharmaceuticos,
droguistas,

mer-

cieiros,

etc., das províncias devem diri
­
gir

os
seus

pedidos
ao deposito

Central

:
snr.
Serzedello
Sc

C.
a
Largo

do

Corpc

Santo

16.

K.isb<m,

(por

grosso

e
miudo)
:
Azevedo

Filhos,
praça

de D. Pedro,
31,
32;

Banal

&

Irmãos,

rua

Aurea,

12

tPor-

to,

J.

de

Sousa
Ferreira & Irmão,
rua

da
Banharia,
77.
OEPOSITOS
ENTRE

DOURO
E

MI
­
NHO.

=-4veiro,

F. E. da
Luz e
Costa,
pharm. —

Borcellon,
Antonio
João
de

Sousa
Ramos,

pharm..

Largo

da Ponte.


Braga,
Domingos

J.
V.
Machado,

drog.,

praça

Municipal,

17 —
Antonio
A.
Pereira
Maia,
Pharm., rua

dos

Chãos

31 —

Pipa

à
Irmão,
rua

do

Souto.

Vianna

do
Cae-
trllo,

Aílonso
drog.,

rua

da
Picota;

J.
A.

de

Barros,

drog.,

Rua grande.

140.

Gfuimarâtea. A.
J.
Pereira Martins,

pharm.

Antonio

d
’Araujo Carvalho,

Cam
­
po
da
Feira,

1;

José,
J.

da

Silva,
drog.,

Rua da Rainha,

29

e
33.—
Miranda,

pharm.

Porto,

M.
J.
de
Sou
­
sa

Ferreira
Sc
hmão,

Rua
da

Banha
­
ria,

77;

J.
R,

de

Sequeira,

pharm.,

Casa

Vermelha;
E.

J. Pinto,

pharm., Largo

dos

Loyos,

36;

Viuva

DeSirè

Rahir,

Rua
de
Cedofeita,

160;

Fontes

&

C.
a
,

drogs.,

Pra
­
ça
de
D.
Pedro,

105

a

108;

Antonio
J.
Salgado,
Pharmacia

Central,
Rua

de

San­
to
Antonio,

225

a

227.

Fonir do
iB*a.

A. J.

Rodrigues

Barbosa,

pharm.

Povwa
do
Varzim, P.
Machado
de
Oliveira,
pharma.

Valença
do
Ylinlio,
Francisco
José de
Sousa,

pharm.

VãlEa
do

Conde,
A.
L.
Maia

Toms,
pharm.
AIBAMCBOITOS
14




fci

Jds W isi
âá
Antonio
Domingues

Alvim, e

sua
espo
­
sa

Anlonia da

Graça

da
Motla Abreu
e

Alvim,
sincera

e
eternamente
penhorados,
para

com

lodos os

illra
os e
exm
os

snrs.
que se dignaram
dirigir-lhes

suas
alten-

ções,

e

assistir-lhe
aos
oíTicios

fúnebres
na

tarde

do

dia
14

do
corrente,
na

capella

do

cemiterio
publico

d’
esta

cidade,

por al­
ma
de

seu
muito
querido

filho
José

Au
­
gusto

da
Motla
Alvim; agradecem

por
es
­
te

meio,

e pedem

a

devida

desculpa,

na

impossibilidade

de o

fazerem

pessoalmen

te

como desejavam, consignando

aqui
o

mais

positivo
e

indelevel

reconhecimento

a
tolas
as
pessoas.
Anna

Roza
Louzada,

sua

mãe,
irmã

e
irmão,
agradecem,

penhoradissimos,
a

to­
das ss
pessoas

(-specialtnenle
á
classe ty-
pographica),

que

por

occasião
do

falleci-
menlo

de

seu
presado
e

nunca

esquecido
esposo,
genro

e

cunhado,
João

José da
Silva Braga,

lhes

prestaram
seus

serviços,

e renderam a

ultima

homenagem

ao
fi­
nado.
A

todas

tributam
o

mais

profundo

re­
conhecimento
e

indelevel

gratidão.
Manoel
Ignacio
da

Silva

Braga,

agra
­
dece

a
iodas
as
pessoas
que

o

cumpri
­
mentaram

por occasião

da
morte
de
sua

sogra

(721)
ANNUNCIOS
Companhia
Geral Bracarense
Começa a

pagar-se,

no dia
15

do
pro-
ximo

fevereiro,

o
dividendo do
anno fin­
do,

á
razão de 5
p.
c.
ou
l$250
reis

por

acção,
e
continua
todas as

segundas,

quar­
tas

e

sextas
feiras,
não

sanctiticados,
des
­
de
as

10
ás

12
horas

da

manhã.
Braga, 28 de

janeiro

de 1878.
Os

directores
João

Ferandes

Valença
(719)
José

Ferreira

de
Magalhães.
Banco

de Guimarães
O

dividendo

do

2.°

semestre
do

ann»

findo, á

rasão

de

3$200
rs.,
í
p.

c.,
por

acção,
paga

se
na
Companhia
Geral

Bra
­
carense,
desde
o
dia

30

do
corrente

em

diante.
Braga

26

de
janeiro

de

1878.
Os

directores

da

Companhia

Geral
Bracarense
João

Fernandes

Valença
(720)

José Ferreira
de
Magalhães.
Nova

exposição de objectos

da

Terra

Santa
Carlos

Enes

e

Jaime
Abularage,

beth-

lemitas,
tendo
recebido

da Terra

Santa

um

novo

e
variado

sortido
de

objeclos,
todos
enriquecidos
com
vistas

dos

Santos

Logares,
fazem d’
elles

exposição
na
rua
Nova

de

Sousa

d

esta
cidade,

n

0
2',
onde

os
apresentarão
ao

respeitável publico até
o

dia

ultimo
do

mez

corrente.

Esperam
merecer
a

todos
os
senhores

a

sua
con­
corrência,
na
certeza

de
que

todos
os
objectos
teem

a
originalidade

que

indicam,,
e
se
tornam
dignos da
maior
attenção.
Por

ordem

do Exc.
m
°
Snr.
Presidente

da

Meza
da
Associação

Commercial

d

esta

cidade

são
convidados

todos
os

III.
mo>

Snrs. Socios,

a

comparecerem na
salla



mesma
Associação,
no
dia

30

do

cor
­
rente

pelas 4

e
meia horas
da
tarde

para
se
proceder á Eleição

não


da
Meza

como
da

direcção

de

conformidade com
o

art.

12

do
nosso Regulamento.
Braga

24

de
Janeiro
de 1878.
O

Secretario
da

Meza
(716)
Antonio

Joaquim

Moreira.
NOVO
H0BABI0
Manoel

Antonio
da
Costa

Figueiredo,

com

estabelecimento
de

trens,

na
rua

da

d

esta

cidade,

faz
publico
que a saida
da

sua
diligencia, que

diariamente
tem

de

Braga

para o

Penedo
e

Salamonde,

principia

a

sair

no

dia 27

em

diante
de­
pois

da

chegada
do
primeiro

comboio.

Os
bilhetes

estão

á

venda

na
casa
do bem

conhecido
Ribeiro
Braga,
na
Praça

do Ba
­
rão
de
S.

Marlinho,
n.°

29.
Braga

23
de
janeiro

de
1878.
(717)
Pelo
annunciante
—Ribeiro

Braga.
Banco
Mercantil

de
Braga
Da

parle

do exm.
0

presidente da

As­
sembleia

geral
são

convidados
os
snrs.
accionislas

d

este

Banco

a
reunirem-se
em

sessão ordinaria
no
dia

31 do

corrente

pelas

12
horas
na

casa do

Banco

para
se

discutir

o

relatorio
e

contas tla

di-

tecção

e

votar
o
parecer
do

Conselho
Fiscal,

e

bem

assim

para

se

proceder
á

eleição

d’
um
vogal
do
Conselho
Fiscal.
Braga

23 de

janeiro
de

1878.
l.°
secretario,
Domingos
Moreira Guimarães.
Quem

quizer

arrendar
a

casa

n,°

7,

no

campo das Carvalhheiras,
falle

com

Joaquim

Antunes

Alves, na

rna

do

Cam
­
po,
d

esta

cidade,
que

está

auctorisado

para

este
fim.

(713)













&**>*>a

sM9*cm^9msaHttear
•;-
mm
^


izg
8M
vs
.

■-
-»c*ujs-*ifTga^r.3^-3aMgaot%fc3g**wsp<ra!»iBafr««CT>^cgz»i^^
RAPHAEL
ou
o
Tlenino
devoto e inatruiilo
Collecção
de
orações

e
meditações,

com
um
dialogo

entre

um
sacerdote

e áquelle

me­
nino;
extraclos das

obras
de vários ando
­
res
sábios
e

piedosos,
COORDENADOS
PELO
PADRE

J.

J.

C.

DE SEQUEIRA
Aclia-se

á
venda

unicamente

no
escri-
plorio

da

«Palavra»,

Cima

de
Villa
n.°

25.
Preço,

120
reis
—pelo
correio,

140.—
Encardernado,
220—pelo
correio,
240
rs.

E

pago

adiantado.
CtíllilGIÃO DENTISTA
DA

Escola

Americana
Consullono

a toda

a hora,
tanto
de
dia

como

de

noite

Rua
do Campo

(antiga

Porta

de

S.

Francisco)
n.°

22.
(687)
FILIÃL
Oft
CAíXâ
KCON4HHICA
PENHORISTA
Sociedade
anónima

de
responsabilidada
li­
mitada
Capitai
....................AOOtOOO^OOO
Vinhon
de
diíTerentrg prneeden-)
etnia t
C«>1
ar-t-s ;
Madeira

de
diversos
pre
­
ços e muno

baratos
;
Xerez;

Moscatel

de

Setúbal

; vinho

de
valdepeiia

;

Boi

deus
;
Champagne.
NO

MESMO ESTABELE

I-
MENTO IIA:
Doce

de

toda

a
qnalidade

de

fructa,

tanto

em
sêcco

como

em

caldá

;

licores

francezes

;

massas
para
sopa

;
farinha de
diversos

legumes
;
conservas

; mostarda
;

peixe
d’
escal/eche

; sardinhas

de
Nantes;
ostras
frescas
em
latas

;

amêndoas

de di
­
versas
qualidades,
com

caixas

de cartão

muito bonitas

para as
mesmas; chocolate

hispanhol

;

chá
Hysson

e
prelo
;

bolacha
ingleza

de

diversas

qualidades

;
biscoito
vallongense,
o

melhor

que

se
fabrica

; quei
­
jo
londrino,
papel, flamengo

e
suiço.

E
muitas
outras

coisas

próprias

para
o

Natal.
NO

MESMO
ESTABELECI
­
MENTO
Ha

um excellente restaurante,

e
se
apromptam

consoadas

de
qnalquer

comi­
da,
tanto

em
carne,

como em doce.


Tem
sempre

fiambre

e

aos
domingos
fazem-se

alli

pasielinhos

de
massa
á franceza,
tanto
de
carne
como
de

diversos
doces

=

Mor-

cellasde

lombo

de

porc<>

e

de

doce:

aprom

tando-se

também
caixas

enfeitadas.
15

-
RUA

DE
S.
MARCOS


15
(643)
DA
COMPANHIA

FABBIL SINGER
17,

BUA

DE S. VIGESTE,

17
RUA
NOVA
DE

SOUSA,

N.° 9
(Também
com

entrada

pela
rua
do

Campo)
BRAGA.
Empresta
dinheiro
sobre
ouro,

prata,
joias,

papeis

de

credito,
cereaes, roupas,

moveis,

ferramentas,
e

sob<e

todo
e qual­
quer

objecto
do

valor
não

inferior

a

100
réis.
Recebe-se

dinheiro
em
deposito
a

pra-

so
ou
á
ordem abonando

juros
conven­
cionáveis
A

caixa

está aberta

todos
os dias

des­
de

as
9
hora

da

manhã
até

ás
7

da'
noite,
e

nos
dias santificados

estará aberta



até
ao

meio
dia.
O
gerente
-A.
G.
Forreirinm.
BRAGA
Grande

redueçõo de
preços em toda* as
maehlnas de costura da
COMPANHIA

FABRIL

SINGER
Os

únicos

fabricantes
de

machinas,

com
casas

estabelecidas
em
Portugal,
para
fornecer

directamentea

ao publico,
e
as

que

obtiveram
maiores
prémios

na

exposição

universal

de

Phil^delphia.
GRANDE
FACILIDADE

DE
PAGAMENTOS
PARA
ADQUIRIR AS

MELHORES

MACHINAS
CONHECIDAS
MAIS

tft

UM At«NO
0E
PRAZO
Em
prestações «5e
semanaiu,
cm
todas
iiiRckiiiii»
I! SEM
ENTRADA
ALGUMA!!
CIRURGIÃO
BENTISTA
APPROVADO PELA
ESCOLA MEDIC0-CIRURG1-
CA DO
PORTO
Rua

de
S.
Marcos
n.°
19.
BR
a
GA.
Faz
tudo

quanto

diz
respeito
á
sua
arte
e

continúa
operando

grátis,
pobres

e

goldaios.

(688)
Rua
dea
CapelBstaM,
IS
Defronte
da

Alfandega.
Tem
no

seu
estabelecimento

os
seguin
­
tes
objectos
abaixo

exarados
pelo
menos
preço
possível, a saber:
chitas

largas
bem

sortidas,

tinas
em
côr,

e
bom
panno,

a
80,

90,
100

e

110
o

covado;
ha
linda
len-

çaria

de
seda e

selim,

tanto
para senho
­
ra,

como

outros

proprios

para

assoar;
ruardasoes

de

seda, para
homem
e

se
­
nhora;
casliçaes

de

metal,

e

vidro;

jarras
de

procelana;
agoas

de

colonia;

collarinbos

e

punhos

para

homem;

madopolões;
me
­
rinos

brancos;
pannos

crús;
lenços

de

cambraeta

de

linho

para bolso;

jarras
pra

teadas,

em

difierentes

tamanhos;

adere
­
ços

e brincos;
sapatos
de
borracha,

pelli-
ca;

trança,
ot.rello;
gravatas

de

seda,

ou

gorgoião.

largas, para

homem,
modernas;

léncaria
de

cores

em

algoção,

cassa,

sarja,
melim,

e
d

oulras

qualidades;

lunetas
de
grau

e
oculos;

sabonetes sortidos;
livros

de

missa;
peitos
de
bertanba
de

linho;

colchas

brancas,

para

cama;
pós
d

arroz
em

caixinhas

de

vidro.
N’
este
estabelecimento

ha
um
sortido
completo

de tudo

e

barato.

(606)
íSii IO

por eento d’abatii»ento a prompto pagamento
ENSINO
GRiTIS KM CASA BO CO.HPÍ6 AIJOR
Peçam

catalogas
illuslrados
Com

listas

dos

preços

e

condições

na

SUB-SUCGURSAL
DA
17, RUA DE

S.

VICENTE, 17
iM.Wl
BANCO
COMMERCIAL

DE
BRAGA
Os

snrs. accionistas
que

não

tenham
recebido

relatorio

por se

ignorar

as
suas

moradas,

queiram

ter

a
bondade

de

mandar
procurar

na
thesouraria

do mesmo Banco,

e no
Porto

na

sua

caixa

Filial.
Braga
18

de Janeiro

de

1878.
âus
S
o
.».
Os

K5«eí»vtçasSo8 nsytilieos, de

na­
tureza

balsamica,

calmante,

peitoral

e
ex-
pectorante,

são o

melhor

dos
remedios
até

hoje
conhecidos nas
doenças

tossicolosas.
Caixa

200

reis.


Meia

caixa
100 reis.
Unico

deposito:
PHARMACIA

CEN­
TRAL,
rua

de
Santo
Antonio,
227, no

Porto.
Em Braga:

PHARMACIA

DOS

0R-

PHÃOS,

praça
Municipal.
(621)
No

Beposito
de Vinhos do (lou­
ro—

rua

de

S.

Marcos
n.°

15


ha

as

seguintes

qualidades

de

vinhos

:
Palhete.

Meza

n.°
1.
Estes

vinhos
teem, augmento

de

10

reis

e

garrafa.
tíem
augmento «le preço i


F.

n.°
1

;
F.
n.° 2

;

F.
n.°

3; F.

n.°
5.

=

V.
n.°

1
;
V.
n.°
2

;
V.

n.«
3
; V.

n.°

4
«^■Bastardo

de

1863
=

Vinho

branco

n.°
1

;

=

Vinho branco

n.°

2. Vinho
branco

de

1863. =•

Moscatel
n.°

I

;

Moscatel

n.°
2
;

Moscatel
secco

=

Malvasia

adamada
n.°

2

=

Malvasia

secca.

=

Geropiga
loira

; Ge-

Topiga

branca.

=

Lagrima

branca n.°
1

;

Lagrima

loira.
ESPECIALIDADES
Vinho

de 1840=-

Alvaralhãode
1840

lioncão
de

1820


Lacrima-christi.
JOSE1 DA SILVA EUNDÃO
Com
ioja
«1« foto
feito
/3

Largo
do
Barão

de

S.
Marlinho
—13
Participa

aos
seus amigos
e fre-

guezes,

tanto

d

esta
cidade

como

y das províncias

que

lem um bonito

|

e
variado
sortimento
de

fato
fei-

to,
casimiras para
fato

muito
baratas,

cortes
de

calça

a

l$500,

2$000
e
2$500
reis;

tudo
fazendas

modernas.
Guarda

pós de

casimira

e
de

alpa-
ques

inglezes,

roupa

branca,

assim

como

camisas

de 600
reis
para cima,

ceroulas
de

400 reis
até
800,

de

panno

familiar,

e

meoles,
bonets

de

gorgurão

de

seda

e

de casimira de todas
as qualidades,
de

500

rs.

até
800
;

manias

de

seda
de

to
­
dos

os

feitios.
Encarrega-se
de

fazer qualquer

obra
que

lhe

seja

eticommendada,

e
prompli-
fica-se

a

ficar

com
ella
quando
não

fique

á
vontade

do

freguez.
CAIXA PARA AZEITE
No
largo

de
S.

Miguel-O-Afljo,

n.°

14.
ha

para

vender uma

caixa
em

muito

bom
estado

que

leva

cinco

pipas, e
toda
forrada

de castanho.

(700)
MUJA

DES.
MARCOS,

N
õ.
Vemle
papeis

pinta­
dos
para

guarnecer

salias,

lindíssimos
gostos,

a

prin
­
cipiar
em
80

reis

a

peça.
Vende

olio,

tintas e
vernizes
para

pinturas
de

casas,

tudo
de

boa
quàli-

dade.e
preços

muito
resu
­
midos.
Vende
cimento roma
­
no

para

vedar

aguas,

ges
­
so

para

estuques de

ca
­
sas,
tudo de primeira
qua
­
lidade.
O

PROFESSOR

de
commercio
mudou
pâra

a
rua
das
Palhotas

n.°

83
(715)
DINHEIRO
A

JURO
A
Confraria
de

Santo

Amaro

da

tem

dinheiro

para

dar
a

5

0/0

sobre
hypo-

theca.
(706)
Solicitador—
A.

Lopes

da

Gama
Kgcriptorio

Taypau
m

* —
Porto
(613)
BRAGA, TYPOGBAPHIA
LUSITABA-—1878