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Parte de N.º 500 de 01/06/1876
- conteúdo
-
4°
ANNO
1876
FOLHA COMMERCIAL RELIGIOSA E HuTICIOSA
NUMERO
500
Assigna-see
vende-se
no
escriptorio do
editor
e
proprietário
Joit
Maria
Dias
da
Costa,
rua
Nova
n.*
3
E,
para
onde
deve
ser
dirigida
toda
a
correspondência
franca
de
porte.
=
As
assi-
gnaturas
são
pagas
adiantadas;
assim
como
as
correspondên
cias
de Interesse
particular.
Folha
avulso
10
rs.
K
“
L.1CA-S
35
ÁS
TERÇAS,
QUINTAS
E
SABBADOS.
P
reços
:
Braga,
anno
1^600
rs.=Semestre
850
rs.=Proí>m-
cias, anno 2&400 rs
e sendo
duas 4&000
rs.
—Semestre
l$25t?
rs.=Braul,
anno
3&600
rs.=Semestre
1&900
rs.
moeda
forte
ou
8&000
reis
e
4&500
reis
moeda
fraca.=Annuncios
por
linha
20 rs.,
repetição
10 rs.
Para
os
assignantes
20
%
d
’
abatimento.
BK1G4-QUINTA-FEKEBA.
1
DE
JUNHO
A
propaganda
christã.
Lê-se
na
«Semana
Religiosa»
de
Bayonne,
o
seguinte
artigo
:
Quando
se
percorrem
as
ruas
de
Pa
ris
e
das
principaes
cidades,
não
é
raro
vêr
o
cocheiro
na
sege,
o obreiro
en
trando
nas
ofTicinas
e
a
íilha
do
povo ou
costureira
para
os armazéns,
e
a
própria
creança
dirigindo-se
para
a
escola,
lêr
avi
damente
um
jornal
que
lhe
narra
histo
rias
immundas.
Assim
se
perdem
as
al
mas,
assim
se
oblitera
a
moral,
e
pouco
a
pouco
se
estinguem
nos
espíritos
os
princípios
primordiaes
que
estabelecem
a
demarcação
entre
o
bem
e
o
mal,
o
vi
cio
e
a
virtude; e
porque
se
admiram
então
exemplos
de
preversidade
prema
tura
que
acabam
por
espantar
os
tribu-
naes
?
«Ha
alguos
mezes,
diz o
«UniveYs»,
um
infeliz
e
honesto
obreiro,
deitado
em
seu
leito
—
de
pobre
—
por
causa
d'um
ter-
terrivel
accidente,
amaldiçoava,
no
meio
dos
seus
suspiros,
os
romancistas
culpa
dos
que
corromperam
os
seus
dous
fi
lhos.
O
primogénito
chegava
á
edade
de
20
annos,
atormentado
por
uma
tísica,
resultado
do
seu
mau
comportamento
; o
segundo,
d
’
edade
de
16
annos,
se
achava
preso
por roubos
que
commettera
para
satisfazer
gostos
de
deboche.
Que acto
de
accusação
contra
a
litteratura insalubre
co
mo
a dôr d
’
esse
pobre
pae
!»
Quantos
factos
analogos
se
poderiam
citar
I
Quando
a
justiça
veio
pela
primei
ra
vez
ao
Glaudier
depois
da
morte
do
infeliz
Laforge,
encontrou
n’
uma
meza
um
romance
de
George
Sand
que
lia
a
sua
mulher
que
o
envenenára.
Dois
malvados
mais
approximados
de
nós,
Trcppman
e
Jodon,
offerecem
um
exemplo
similhante.
O
primeiro
é
bastante
conhecido.
O
se
gundo,
sob-official, d
’
edade
de
22
annos,
assassinou
em Saint-Adresse, em
1874,
um
caixeiro,
seu
amigo,
para
lhe
roubar as
suas
chaves,
e
apoderar-se dos
valores
de
que.
tractava.
—
Ouçamos
um escriptor
re
ligioso
:
«Para
a origem
de
todos
os
maus
ca
minhos
encontram-se
más
leituras.
E’
uma
lei
moral
continuamente
verificada.
Re-
cordamol-o
no
principio
d
’
este
sinistro
anno
de
1870,
aberto
pelo
crime
horrível
de
Pantin.
O
defensor
de
Troppman,
pa
ra
explicar
a
depravação
madura
do
seu
cliente
o
mostrava
«perdendo-se
muito
jo-
ven
com
as
más
leituras;
lia
romances,
e os
mais
lugubres
eram
estes
para
quem
tinha
uma
perferencia
desmarcada»
.
M.
Lachand
conta
«que
o
romance
da
predilecção
de
Troppman
era o
Judeu
Er
rante.»
Pensava
em imitar
um heroe
d
’
es-
se
romance
que
fez
desapparecer
uma
fa
mília
inteira
para
se
apoderar
d
’uma
gran
de
fortuna.
Uma
declaração
similhante
fez
Jodon,
o
assassino
de
Saint-Adresse.
«A
biblio-
Iheca
de
Jodon,
dizem
os
jornaes,
era
considerável,
e
só se
compunha
de ro
mances.
D
’
estes
tinha
aos
montes.
Foi
d
’
ahi
que
formou
a
ideia
e
o
plano do
seu
cri
me,
o
seu sistema
de defesa,
e
até
tal
vez
a
sua
apparente
firmesa».
Persuadamo-nos
bem d
’
isto.
Todos
os
grandes
crimes
que
se apresentam
no
tribu
nal
dos
Assises,
tem
a
sua
origem
nas
Paginas
insalubres
que
devoram
a
mocida
de
d
’
este
tempo.
«São
muito
culpados
os
que
compõem
°s
maus
livros;
e
muito
cegos
e culpa
dos,
os
paes
que
os deixam
lèr
a seus
filhos,
e
os
governos
que
auctorisam
a
s
ua
circulação. Diremos que
os
maus
ro
mances
são
hoje
quasi
a
unica
leitura
dos
rapazes
e
raparigas
de
nossos
centros
po
pulares
!»
Diremos
ainda
que
a
impiedade
acom
panha
quasi
sempre
a
immoralidade.
As
sim,
tal
folha
mui
espalhada,
para
tornar
mais
altractivas
as
suas
historias
licencio
sas,
se
lhe
junta
quasi
sempre
um
padre
ou
pelo menos
uma
pessoa
que
tem
cos
tumes
de
devoção. E’
o
obrigado
tempe
ro
; d
’
este
modo,
o
apetite está
perfeito
e
o
successo
infallivel.
Esta
mesma
fo
lha,
jámais
esquece
de
prestar
a
seus
lei
tores a
narração
dos
processos
mais
es
candalosos
quer
seja
do
tribunal
dos
As
sises
ou
das
policias correccionaes.
Ai
!
trabalha
continuamente, augmentando
taes
narrações
e
ignominias,
para
multiplicar
o
numero
dos
culpados.
Mas,
como
se
sabe,
a
especulação
é
excellente
;
ganha-
se com
este
mister
muito
dinheiro.
A
impiedade
revolucionaria
redobra
es
forços
para
arrebatar
ao povo
dos
campos
assim
como
ao
das
cidades,
o
que
lhe
resta
de
fé
e
ao mesmo
tempo
de
morali
dade.—
M.
Chantrel
dizia ha
pouco,
a
es
te
respeito,
na
«Nova
França»:
«Ha
qua
si
um
século
que a
revolução
trabalha
para
a
corrupção
das massas
populares
;
hoje,
trabalha-se,
mais
aclivamente
que
nunca,
pelos
jornaes
de
todo
o
formato
e
todo
o
preço,
que espalha
por
toda
a
parte
em
profusão
;
trabalha-se com as
más
excitações
do
thealro,
com
as
pre
dicas
infames
nas
oflicinas e
tabernas.
Ha
em
tudo
um
grande
tecido
de
mentiras
e
seducções
que envolve
este
pobre
povo,
a
quem
ainda
se
quer
arrebatar
por
fim
o
ensino
da
doutrina
religiosa.
«E que
se
faz
para
neutralisar
os
ef-
feitos
d
’
este
infernal
trabalho
?
Ainda
uma
vez,
vimos esforços
individuaes,
que
são
por
isso
os
mais
dignos
d
’
elogios
e
ani
mações,
mas
não
vêmos
um
esforço
reuni
do,
uma
d
’
essas
vigorosas
acções
que
con-
teem
immediatamenle
o inimigo
e
que
o
fazem
recuar.
nE
’
preciso
que
ao
lado
de
cada
mau
jornal,
haja
um bom
jornal, que
ao
lado
de
cada
mau
livro, pequeno
ou
grande,
haja
um
bom
livro
;
é
preciso que
a
cada
mentira
se opponha
uma
respoda, que
a
cada
palavra
corruptora se
opponha
uma
palavra moralisadora
E’
preciso,
n
’
uma
palavra,
luclar
sempre,
por
toda
a parle,
em
todas
as
circumslancias,
mostrar
ao
povo
que
se
illude
e
que os
seus verda
deiros
interesses,
longe
de
ser do
lado
da
revolução, se encontram
do
lado
da
con
servação
social.
«O
jornal,
o
pequeno
livro
são os
prin
cipaes
agentes
da
corrupção
;
é
preciso
que
o jornal
eo
pequeno
livro
se
tornem
meios
de
emenda
e
salvação.
«Eis
ahi
como
comprehendemos
a
ac
ção.
«E acção
perseverante,
acção
que
não
deve
desanimar,
porque
se
apoia nas
for
tes convicções
e
na
consciência
do
dever;
com
ella,
tudo
se
pode
reparar
; sem
el
la, a
salvação
é
impossível;
se
os
con
servadores
não
comprehendem
isto,
serão
immediatamenle
vencidos,
e
morrerão,
mas
não d
’
aquella morte
que
dá
a
victoria
e
que
abate
os
planos
do
inimigo.»
O
perigo
é immenso
e
imminente
;
fe
re
todos os
defensores
da ordem
social.
—«O
Francez»,
no
seu
numero de
3
de
maio,
faz
extractos
da
«Pequena
Repu
blica
Franceza»
e
dos «Direitos
do
Ho
mem»,
cheios
de
odio,
injurias
e
calum-
nias
contra
a
religião
e os seus ministros;
termina
assim:
«
Quanto tempo
se
julga que
esta
pro
paganda
se
pode
fazer
impunemente
no
po
vo que nos
não
conduza
a
um
novo
mas
sacre
em
refens?»
no
domingo
passado,
dia
28,
cêrca
de
duas mil
pessoas.
S. exc.
a
fez,
segundo
o seu costume,
a
pratica
mostrando
a
necessidade
que
boje
especialmente
havia
da
recepção
d
’este
sacramento
para
preliar
as
batalhas
do
Senhor
quando
tantos
inimigos
e
tão
for
tes
nos
atacam;
e
estranhou
a
falta dal
guns parochos em
não
terem
comparecido
áquelle
acto
como
era
do
seu
dever.
A egreja
de
Adaufe
estava
decorada,
e
a
recepção
do
ex.
mo
prelado
foi
alli
solemne
como
nas outras
freguezias.
A
«feiticeira» do Areal.—
Mais
uma
vez
pedimos
providencias
contra
a
industria
infame
d
’
essa
anzoneira
a
que
por ahi
chamam
feiticeira
do
Areal.
Como
já
dissemos,
e
como
todos sa
bem,
esta
mulher
de
virtude veio
escor
raçada
d
’uma
freguezia
próxima
de
Gui
marães,
onde pelos
modos
o
tempo
corria
um
pouco bicudo
para o
exercício
da
sua
profissão, e
foi
encafuar-se
ahi para
o
Areal,
nos
arrebaldes
d
’esta cidade.
A
’
s
muitas habilidades que a
anzoneira
exercita
para depeonar
os
papalvos,
ac-
cresce
mais
uma
de
fresca
data,
que
nos
referiram.
Dizem-nos
que
a
snr.
a
bruxa
anda
agora
mancommunada
com
um
ta-
verneiro
proximo,
para a casa
do qual
despacha
os
seus
consultandos
e
onde
os
demora
até
que
elles
despejem
alli
os
úl
timos 5
reis, se alguns
restarem
da
con
sulta.
Deve-se
pôr
còbro
a
esta
escandalosa
ladroeira;
por
isso
esperamos
que
as
pro
videncias
se
não
façam
esperar.
Debute.—
A
companhia
italiana
diri
gida
pelo
aclor
Dominici
debuta
no
pro
ximo
sabbado
com
o
drama
em
5
actos
—
Morte
civil.
Mercê.
—
O snr. Manoel
Beroardino da
Cunha
e
Silva,
illustrado
cavalheiro
d
’
esta
cidade,
foi
agraciado
com
a
mercê
hono
rifica
de
cavalleiro da ordem
militar
de
Nosso
Senhor
Jesus
Christo.
Parabéns.
Publicações.
—
Recebemos
as
seguin
tes
de
que
opportunameote
nos
occupare-
mos
mais
d
’
e»paço:
— O
engenhoso
fidalgo
D.
Quichole de
la
Mancha,
por
Miguel
de
Cervautes Saavedra—
Traducção
do
vis
conde
de
Castilho
e visconde
de
Azevedo
(l.
a
caderneta)
—
O
inferno
dos
ciúmes,
por
II.
P. Escrich
(Fascículo
n.°
3).
—
0
orfão,
por
Mattos
Moreira.
Banhos.
—
Os
banhos
de S. João
da
Ponte
abriram-se
homem
ao
publico.
Costumam
ser
mui
concorridos.
A
rua «los Pellaines. —
Vae-se
tor
nando
morosissima
a
construcção
da
rua
dos
Pellames.
Não
sobemos
a
que attri-
buir
essa
demora,
visto
que
d
’ha
muito
estão
votados
os
meios
para a
reconstruc-
ção,
e
esta arrematada.
Tanto
do assentamento
como
do
ali
nhamento d’
aquella
rua
temos
ouvido
di
versos
commentarios,
e
por
entre
elles
taes
ou
quaes
censuras
á
camara
transa
da.
Essas
censuras,
porém,
só
cabem
á
vereação
aetual,
e
não
á
anterior;
porque
a
fiscalisação
dos
trabalhos
é
presente
mente
nulia.
E
’
por
causa
d
’
este
desleixo
que
nos
passeios
já
assentados
se
encon
tram
pedras
tão
delgadas
e
irregulares,
que
dentro
em
pouco se
tornarão
inúteis.
Vae
alli
acontecendo
o
que
se
deu
na
rua
Nova
de
Sousa,
onde
por
meras
con
templações
se
deixou
ao
pedreiro
toda a
liberdade
no
assentamento
e escolha
da
pedra,
e
o
resultado
é
o
que
todos
vemos.
Consta-nos
lambem
que,
sob
pretexto
d
’uma
economia
de 200$000
reis,
se
vae
mandar
construir
o
leito
da
rua
a tuacdam,
quando
estava
arrematado
para ser
feito
de
calcetaria.
O
sistema
de
macdam
é
muito
bom
para
estradas;
mas
péssimo
para
ruas,
quando
não
sejam
mui
largas e
especial
mente
quando
n
’elles-
haja
grande
declive,
GAZETILHA
Chriuma.
—
Em
Adaufe
s.
exc.
a
re-
vd.
ma
o
snr.
arcebispo
coadjutor chrismou
como
acontece
no
primeiro
lanço
da
mes
ma
rua.
Sobre
este
particular
ouvimos
igual
mente
diversos
commentarios;
aíTirmam
alguns que
esta substituição não é
por
causa
da
tal
economia,
mas..
...
O
snr. bispo de Urgel.—
Quando
o
snr.
bispo
de Urgel,
indo
para Roma,
passava
por
Montpeilier,
os
radicaes
não
poderam
deixar
passar
esta
occasião
sem
o insultar
por
mais
uma
vez
faltando
á
justiça
e á
verdade
como
costumam.
Monsenhor
o
bispo
de
Montpeilier
di
rigiu
ao
jornal
o
«Pelit
Midi»
a seguinte
carta
em
que
vinga o
senhor
bispo
de
Urgel
das
calumnias
e
ultrajes, que
não
cessaram,
desde
os
acontecimentos
de
His-
panha,
de
lançar
contra
elle
os
revolu
cionários da imprensa parisiense
e
de
to
da
a
parte.
Eis
aqui
a
carta
a
que
nos
referimos:
«Montpeilier,
21
de
maio.
Snr.
redactor.
Creio
cumprir
um
dever
d
honra
e
de
consciência
protestando
cootra
as
insinua
ções
calumoiosas
de que
ura
jornal
da
nossa
cidade
teve
a
infelicidade
de
se fazer
ecco
relativamente
á sua
grandeza
Mon
senhor
Caixal
e
Estrada.
Este
valoroso
bispo não
soffreu con-
demnação
nenhuma,
nem
por
crimes
de
direito
commum,
nem
mesmo
por
factos
políticos.
Não
é
contumaz
em
se
justifi
car,
viaja
livremente,
sob
a
salvaguarda
de
um
passaporte
regular
cujo
texto
tenho
á
vista
e
que
está
assignado pelos
snrs.
Christobal
Martin de
Herrera
e Fernando
Calderon
Collautes.
O
ministro
de
Estado
assim
como
o
seu
collega
de
graça
e
justiça, recom-
mendam
ás
aucloridades
civis
e
militares
dTlispanha
que
deixem
circular Monse
nhor
de
Urgel sem
opposição
e sem
o
menor
obstáculo.
Não
posso
comprehender
com
que
fim
se
escreveu
o
enfadonho
ar
tigo
ao
qual
sou
constrangido,
por
cari
dade
fraternal, e pelos
deveres sagrados
da
hospitalidade,
de
infligir
uma
contra-
dicção
absoluta.
Mas
sinto
que,
na
nossa
boa
cidade,
e
entre
a
sua
generosa
popu
lação,
se
encontrasse um
homem
cuja
mão
não
tenha tremido ao
escrever
uma
pa
gina
de
denunciação
e
de
caltimnia contra
um estrangeiro,
expulso
do
seu
paiz
pela
revolução
e
pela
guerra.
Acceitai,
snr.
redactor,
a
certeza
da
minha
dedicação
e
do
meu
respeito.
Er.
M.
Analolio,
Bispo
de
Montpeilier.»
Se
o
snr.
bispo
de
Urgel
não
fosse
um
tomem
cheio
de
virtudes,
um
verdadeiro
jispo
da
Egreja,
um
inimigo,
como
deve
ser
um
bispo, da
revolução,
a
canalha
não
o apuparia á
sua
passagem, e
se
por
desgraça
fosse
maçon,
em
logar
de
o
ca-
umniar
e
insultar infamemente,
o elo
giariam
até
aos
astros.
Uma prova
das
virtudes
do
senhor
bis
po
Gaixal
está
no
odio
que
os
revolucio
nários
lhe
votam.
A praga
«los gafanhotos.—
No
rocio
da
Fonte
Nova,
extramuros
d
’Elvas,
procede-se
á
abertura
d
’
uma grande vala,
que
servirá
diariamente
para o
enterramen
to
dos
gafanhotos
que
forem
apanhados.
Para
este
fim,
se
annunciou
ao
publico
a
retribuição
de
40
reis
por
cada
kilogram-
ma,
despeza a
expensas
do
governo,
e
á
semelhança
do
que tem
praticado,
e
ainda
pratica
o
governo
de
Hispanha.
Dizem
d
’
Elvas,
que
são já 2o
as
her
dades
ua
margem
Jireila
do Guadiana
fla-
gelladas
pela terrível
praga,
sendo
20
n
’
a-
quelle
concelho,
e o
no
de Campo
Maior.
Os
estragos causados
nas cearas
e
pas
tagens são
já
bastantes,
potém
inferiores
aos
occasionados
na
Extramadura
hispa-
nhola,
d
’
onde
nos
veio
tão horrível
epide
mia.
As
ultimas
chuvas
tornaram
a
agricul
tura
mais
esperançosa,
e
crê-se
que
ellas
conjuraram
em
g'ande
parte a
esterilidade
que
estava
immiuente.
O
ninho
de paaaiiriíilioa
—(Conto
de
Schmid)
Um
rapazinho
travesso
e
cruel
divertia-se
em
andar
aos
ninhos
e com
bar
bara
alegria
tirava
os
olhos
aos psssarinhos.
Reprehendia-o
a
mãe
muitas
vezes dizen
do-lhe:
—
Meu
filho, toma
tento
no
que
digo
e
pronostico:
se
não
te emendas,
tem
co
mo
certo
que
Deus
te
castigará!
O
tratante
do
rapaz
ria-se lá
comsigo
das
reprehensões
e
conselhos
de
sua
boa
mãe,
e,
de
dia
para
dia, se
fazia
cada
vez
mais
mau.
Um
domiogo
em
vez
de
ir á missa
foi
ao
campo
para distrahir-se
com as
suas
atrocidades
do costume.
Descobriu
nos
ramos
de
uma
alta
azinheira
um
ni
nho
com
passaros.
Logo
dirige á
arvore,
abraça-se
com
ella,
trepa
e
tira
do
ni
nho
um
dos
passarinhos
e arremeça-o
com
força
ao
chão.
Ia
já
lançar
a
mão
aos
outros,
quando
repentioamente
o
pae
e
mãe
doe passarinhos,
que
eram
aves
da
rapina,
furiosos
e
enraivecidos,
se
lança
ram
a elle
picando-lhe
os
por
tal
modo
que
ficou
cego.—
(Extr.)
Um
mu»wlmano «lamlo
liçSes
acs
governos eatholicom.
—
No
dia
7
de
maio,
o
Sancto Padre
recebeu
em
audiência
pailicular,
na
sala
do throno,
sir
Salar
Yung,
primeiro
ministro
dos
Es
tados
do
nizam
(Indostão).
O
nizam ou soberano d’Hydérabad
é
o
unicò
da
índia
ingleza
que
gosa
ainda
d
’
uma
especie
de
independência.
O
niza
aclual
é
da
edade
de
8
an
nos.
Sir
Salar
Yung,
primeiro ministro
ha
vinte
e
dous
annos,
é
ha
7
annos
re
gente
do
reino.
E
’
mahometaoo;
mas
os
missionários
catholicos
estabelecidos
no
terrotorio
<lo
Hydérabad
são
muito
bem
tratados.
Mandou-lhes
dar
uma
residência,
um
local
para escolas,
e
concede-lhes
uma
subvenção
annual.
Sir
Salar
Yung
tinha
por
interprete
juncto
do
Sancto
Padre
o
major
Newil,
offieial
inglez
catholico,
commandante
das
tropas
dTlydérabad.
Capellt* de S. Víctor-o-Velho.—
Nota
das
quantias
recebidas
para
a
re-
construeção
d
’
esta
obra,
e
que
se
acham
depositadas
nas
casas
bancarias
d
’
esta ci
dade:
Transporte
das
verbas
já
publicadas
n
’
este
jornal
755$940
Visconde
de
Montariol
14$4OO
José
Lopes
Cerqueira
4$500
Um
annonimo
morador
no
largo
<la
Senhora a
Branca
4$500
Conselheiro Manoel
Jntioo
Mar
ques
Murta
4$500
Caivelheiro
Francisco
de
Campos
Azevedo
Soares
4$5OO
José
Joaquim
Fernaodes
4$500
Um
annonimo
morador junto da
Senhora
a Branca
4$500
Manoel
Joaquim
Soares
5$000
Felizbetlo
Martins
4$500
Somma
806$840
Continua
a
publicar-se a
relação
d;
s
verbas
recebidas.
A
commissão.
encarregada
da
recons-
trucção
d
’esta
obra,
declara
ter
já
rece
bido
muitas
verbas inferiores
á quantia
de
4$580 reis,
que
não publica,
sem
ter
re
cebido
o
total da
somma
subscripta,
a
fim
d
’evitar algum
engano
na
sua
exlrac-
ção do
rcspectivo
livro
de
receita;
para
o
poder
fazer, o quanto
antes,
e
mesmo
poique
precisa
saber os meios de
que
real
mente póde
dispôr,
para
levar
a cabo
n
allndida
obra,
roga
a
lodos
os
snrs.
que
se
dignaram
contribuir
para esta
obra,
O
favor
de
mandarem
satisfazer as
quan
tias,
com
que houveram
por
bem subscre
ver,
quando
lhes sejam
pedidas por os
respectivos cobradores.
Anedoetn.—
Quando
el-re
D.
João
VI
chegou
ao
Brasil,
tomou
para
seu
servi
ço
particular
dois pretos,
de
quem
mui
to
gostava.
Os pretos,
ao
verem-se
em
taes
alaluras,
deram-se
ares
de protecto-
res
dos
seus
amigos companheiros,
e
co
meçaram
a
fazer
olferecimentos
á
preta-
ria:
—
«Si
tu
quere ser
barão,
faço-te
ba
rão,
dizia
um
d
’elles
a
outro,
e
si
tu
quere
ser
visconde,
visconde
te
faço;
maique
e
duco
não
póde
ser.»
D.
Francisco
de
Almeida,
que
el-rei
apreciava
por
seus
di
tos
graciosos,
quando
se
viu
em
compe
tência
com estes novos
favoritos,
deixou
de
ir
ao
paço.
D.
João VI mandou-o
cha
mar,
e
perguntou-lhe
porque
não havia
tornado
a
ve-lo;
ella
respondeu
com
o
seu
habitual
chisto;—
<E’
que,
meu
senhor,
vossa
magestade
prohibiu
os
defluxos
na
cortes,
e
eu
ando
quasi
sempre
constipa
do.»—«Prohibi
os
defluxos?»
—
«Sim,
por
que
o
prelo
é
o
iuimigo
jurado
do
espir
ro.»
Falleeimento.
—
Falleceu,
tio Fun
chal,
o snr.
Theophilo
Dias
Vianna,
di-
rector
da
«Verdade»,
semanario
relioso
d
’
aquella ilha. Aos
nossos
collegas
da
«Verdade» os
nossos
pezames.
Guerra
do Oriente.—
Eis as ul
timas
noticias
que
dá
a
imprensa
estran
geira
sobre
as
insurreições e
negocios da
Turquia:
Escrevem
de
Constantinopla,
em
da
ta
de
16
de
maio, ao
Temps:
O
governo
publica
telegrammas
tran-
quillisadores
sobre
a
insurreição da
Bul-
garia.
A
realidade
é que
as
noticias
são
más.
O paiz
revoltado comprehende
uma
zona
de
trinta
léguas
perto
de
Balkans,
ao
sudoeste
de
Philippopoli
.
Os
torcos
reconhecem
que
são
obri
gados
a
empregar o
canhão
para se
apo
derarem
das
aldeias
que
os
revoltos
for
tificam.
O
movimento
augmenta
na
direcção
de
Sofia
e tenho
graves
razões
para
persua
dir-me de que
se estenderá
a
ioda
a
Bul
gária.
Os
revoltosos teem
armas,
polvora
e
balas.
O
commandante
das
tropas
lurcas diz.
em
um
telegramma,
que
elles
lambem
se
servem
de
canhões
de
madeira. O que
as
communicações
officiaes
não
dizem
e que
iodava
é
verdade,
é
que
os
bachi-bouzou-
ks
incendiaram
duas
aldeias,
que se
não
tinham
de todo
revoltado,
e
mataram
grande
numero
dos
seus
habitantes.
E
’
uma
gue<ra
de barbaros.
Estes
bachi-bou-
zouks
são na
maior
paite
ladrões
da peior
especie, gente
de
sacco e
corda.
Eis
o
que
exlrahimos
d
’uma
carta
que
escreveu
a
certo
amigo
nosso
um
francez
empregado
n
’
uma empreza
de trabalhos
que
levou
a
cabo
os
aleiros
do
caminho
de ferro
projectado
de
Soíia-Radomir-Kus-
tendil-U-kiub.
Este
empregado
eslá
em
Bali-Eíiendi,
paiz
cheio
de
musulmanos,
a
vinte
kilometros
para
lá
de
Sotia,
perto
do
monte
Vitoch. E’
inspector
da
guar
da
do
material
da
empreza.
«Até
hoje,
diz
elle,
pouco
me
inquie
tava
eu,
não
temendo
os
insurgentes.
Mas
a
situação
mudou.
Forma-se
aqui
um
cor
po
de
bachi-bouzotiks.
Até
me apresso
a
mandar
d
’aqui para
fóra
minha
mulher
e
filhos.
Cinco
batalhões
oovos partiram
hon-
lem no caminho
de
ferro
ás
ordens
de
Tatar-Bazardjik.
O
serdar
Abd-ul-Kerim-
Pacbá
parle
hoje
para tomar
o cominan
do
das
operações.
E’
acompanhado
do
general
de
divisão Cheeket-Pachá.
A pressa que
dão
os
torcos
em man
dar
tropas
e
o
seu melhor
general con
tra
os
insurgenies
prova
claramente
que
o
negocio
é
grave,
e
mais
grave do
qoe
elles imaginam.
Talvez,
se
fosse
possível
niandar
a
estes
sítios
numerosas
forças
regulares,
se conseguisse reprimir
a
in
surreição.
Mas
o
governo
não
dispõe
de
muitos
batalhões: as
suas
forças
princi
pies
estão
concentradas
na
Herzegovina
e
na
Busuia. que se não
podem
desguar
necer,
bem como
a fronteira
servia.
Se
cs
búlgaros
só
tivessem
deante
si
os
ba-
chi-buuzouks,
teriam
razão.
Os
revoltosos
retugiados
na
cordilheira
de
Bulkan
ao
su
doeste
de
Philippopoli,
sobem
já
ao nu
mero
de
quinze
mil
homens.
Alguns
dis-
tricios
de
Sofia
começam
a
revoitar-se,
e
acato
de saber
que
para
os
lad
is
do
nor
te
perto
de dois
mil
bnlgados
das
proxi
midades
de
Tirnova
occupam u’
este
mo
mento o
grande
Balkan.»
O
Times
publica
o seguinte telegram
ma:
Pariz,
22
de
maio.
—
O
gabinete
inglez
commumcou
aos
representantes
das
po
tências estrangeiras
em
Londres
a
respos
ta
que
deu
ao
memorandum
ácerca
dos
resultados
das
deliberações
da
conferencia
de Berlim.
5
’
esla resposta
o
governo
inglez
co
meça
por
discutir
algumas
questões inci-
dentaes,
contra as
quaes
faz
suas
objee-
ções.
Depois
passa
á
parte
do
memoran
dum
que
lhe
parece
a
mais
importante
e
á
qual
recosa
a
sua
adhesão.
Esta
par
te
é
aquella
a
proposito da
qual
o
memo
randum
diz:
«que
no
caso
do
praso
do
armistício
chegar a
expirar,
se
a
inter
venção
amigavel das
potências
fôr
ineflicaz
para trazer
um resultado
pacifico, então,
e
n’esse
caso,
as
seis
potências teriam
de
pensar
em
medidas
mais
eflicazes.»
O
governo
inglez
a
crescenta
na
sua
resposta
que
esta
declaração
contêm
o
prin
cipio
d
’
uma
intervenção
armada
nos
nego
cios
internos da
Turquia
e
uma
ameaça
á
liberdade
e
á
indepen
lencia d
’
aquelle
império,
e
que
a
Inglaterra
não
pó
le
concordar
com
isso,
não
obstante
a
con
dição
estipulada
de
que
nenhuma
decisão
se
tomará
senão
de
commum
accordo
com
as
seis
potências.
Vê-se
que
o
que a
Inglaterra
recusa
é
adherir
a
uma
medida
que
ameaça
aber
ta e virtualmeote
o
principio
da
não
in
tervenção
nos
negocios
da
Turquia.
Esta
recusa
parece
ter
sido
feita em
termos
cathegoricos.
Todavia
aflirma-se
que
não póde ser
tomada
por
uma
recusa
formal
e absoluta,
e
que
as
negociações
eotaboladas
para
induzir a
Inglaterra
a
revogar
sua
decisão
teem
por
íim
ou
ajan
elar
a
este
paragrafo
do
memorandum
um
commetiiario que
o
tomará
acceitavel ou
supprimir
paragrafo
inteiro
O
Daily
Telegraph publica
o
despacho
seguinte:
Berlim,
22
de maio
—Receberam-se
ho
je
nos
círculos
officiaes noticias
de
Cons
tantinopla,
anounciando
que
Abdul-Aziz
se
verá
provavelmente
forçado
abdicar
den
tro
em
pouco.
As potências
alliadas
tro
caram
entre
si
cotilinuamente
telegram
mas.
A
recusa
da
Inglaterra
a
adherir
ao
memorandum
do
príncipe
Gortschakoll
é
considerada
pela
imprensa
allemã indepen
dente
como
explicável
e
prudente;
julga
esta
que
é
impossível á
Inglaterra
o
asso
ciar-se
egualmente
á
resolução
da
Rússia
de
precipitar a
ruina
da
Turquia.
A lin
guagem
da
imprensa
oílicial
ácerca
d
’
esta
questão
é
mais
moderada
do
que
era
de
suppôr.
Escrevem
'de
Ragusa, em
data
de
18
de maio,
á Correspondência
pulilica
de
Vienna:
Corre
entre
os
insurgentes
uma pro-
clamaçào
emanada
dos
cliri-lãos
da
Her
zegovina.
que não tomaram
ainda
parte
alguma
na
iucta.
Por
esta
proclamação
os
insurgentes
são aconselhados
a
não
depor
as
armas
sem
que
a
Bosnia
e
a
Herzegovina
estejam inieiramele
libertadas
dos
turcos.
Para
allingir
esse
íim,
os
si
gnatários
declaram
que
querem
unir-se
aos
combatentes
e
pedem
armas
e
muni
ções.
Um
dos
chefes
da
insurreição,
Philip-
povitch,
convencido
de
ler irahido a
cau
sa, foi
lusilado
per
ordem
dos
seus col-
legas
ua
Sultorina.
Wiugens de recreio.—
-Tem-se
pe
dido,
com
a
maxima
justiça, que
aos
do
mingos
e
dias sanctiticados
haja
comboios
a preços reduzidos
de
Braga
para
o Por
to,
—
assim
como
os ha
do
Porto
para
Braga.
E
’
realmente pouco
crivei
que
nes
tes
tempos
em
que
se
diz
que
a
lei
é
igual
para
todos,
se
estabeleça
uma
es
candalosa
excepção
para
os
habitantes
da
terceira
cidade
do
reino.
Mais
d
’
espaço
fatiaremos
d
’
este
assum
pto, até
se
darem
as
provideneias
neces
sárias.
tPeçu» «Tiirtilgierin.—
O
canhão-mons-
tro
mandado
das oílicinas de
Krupp
para
figurar na
Exposição
do
Centenário,
já
foi tirado
do
porão
do
steamer
«Essen»,
fundeado
no
caes Allison,
em
Philadelphia.
Esse
canhão
tem
33
pés
de
compri
mento;
o
seu
calibre
é
de
3á
centíme
tros
e
meio
de
diâmetro
;
peza
60
to
neladas
e
pode
atirar
um
projeclil
de
1:600
libras.
Tem
a
fórma
d
uma
garrafa
de
vi
nho.
Para
o
tirar
do
porão
foi necessário
empregar
o
guindaste
grande
do
«Jun-
ction
car
Workes».
Transportaram-n
’o em
uma zorra
de
16
rodas.
Na
passagem
das
pontes,
tomou-se
a
precaução
d
’eslender
placas
de
íerro
for
jado,
com
as
extremidade
fixas
em
terra
firme
de
modo
que
os
taboleiros não
ti
vessem
a supporlar senão
uma
parle
re-
lalivamente
pequena
do
pezo
total
do ca
nhão
Krupp, que
anda por
150
toneladas
com
a
carreta.
Este
formidável
engenho
eslá
agora
instailado
nos
terrenos
de Fairount
Park,
em
frente
du
Machinery
Hall.
**
iri
rito»
■
SECÇÃO
DE
COMMUWICADOS
A
fnllencia da e«*a Koriz.
Esta
fallencia,
a
mais
colossal
que
tem
havido no
nosso
paiz, apresenta
no
seu
balanço,
o
Banco
Lusitano
como
crédor
de
1.190:000^000
reis,
n
’
um
passivo de
3.897:726^089
.
reis,
e
activo
de
reis
2.599
451^939, havendo um
saldo
nega
tivo
de
1.298:324^150
reis,
podendo
as
sim
dar aos
seus
crédores
aproximada-
rnente
60
por
100.
Agora
porém
que o
Banco
Lusitano
declara
pela
bocca
dos
seus
directores que
a
casa
Roriz
apenas
lhe
deve 6:000$000
reis,
o
alcance
da
casa
fica
sendo
sómen
te
de
114:324^150
reis,
e
o snr. Roriz
deve ser
absolvido
concordando,
e entrar
na gerencia
de
sua
casa
para
não
pre
judicar
por
mais
tempo
os
seus
legítimos
crédores.
Esta
é
a
conclusão
que
se
deve
tirar
da
declaração
do
banco,
que
os
crédores
não
deixarão
de
aproveitar,
como
lhes
con
vém,
e
fazer
assim
dar
aos
negocios
da
casa
Roriz
outra
face
differente.
E
aproveitem-se
sem
mais
commentar
deixando
a
analyse
do
balanço
com
a de
claração
do
banco
para
a
historia d
’
esla
crise
eommercial,
que
na
verdade
é
bem
original.
*
•
*
ULTI.VSOS
TF.ItBG» AMUAS »A
AGEAICIA WAV AS
MADRID
29
—O
ministro
de
obras
pu
blicai
exprimiu no
congresso
a
opinião
favora-vel
de
qoe
o
lhesouro
adiante
16
milhões
de
reales
reembolsáveis
ás
com
panhias
de
caminhos
de
ferro,
que
sollre-
ratn
perdas
por causa
da
guerra
civil.
O
orçamento
do ministério
da
marinha
está
totalmenie
approvado»
PARIS
29
—
Depois
da
bolsa,
o
em
préstimo
b
ixou
a
103,80
francos,
em
consequeocia
da
baixa
de
12
0(0
que
sof-
freu
o
consoli
lados.
BELGRADO
29
—
0
general
russo
T.
Mpioevicff foi nomeado generalíssimo
do
exercito
da
Servia.
•
VERS
a
LHES
29
—
0
governo deposi
tou
hoje
na
rnesa
da
caraa.ra dos
depu
tados
o
projecto
de
lei
orgauica
sobre
as
municipalides.
Segundo
este
projecto,
o
governo
te
rá o direito
de
nomear
os
maires
e ad-
junclos
das
capitaes
de
departamento,
d
’ar-
redondamenlo
e
de
cantão,
com
obriga
ção
porém
de
os
escolher
entre
cs
mem
bros
do
conselho
municipal;
nas
outras
commuoas
os
maires
e
adjuntos
serão
elei
tos
pelo
concelho
municipal.
Decazes,
res
pondendo a
Naquet,
disse
que
se
limitou
sob
pedido
Khediva
a
nomear
um
commis-
sario
o qual
passa
a
ser funccionqrio
egy-
pcio.
Então o
lhesouro
francez
torna-se
ir
responsável.
Depois
alludindo
á
situação
geral,
Decases exprimiu
a
su?
confiança
em
que
o
accordo necessário
á
paz
do
mundo,
realisar-se-lhd
por
toda
a
parle;
e
apesar
do
desejo
e
da
segurança
de
qne
as
tormentas
que
possam
rebentar
nos
não
attingirão,
espera
todavia
que
a ca
ma
ra
approvará que
o
governo
faça
todos
os
esforços
para
conjurar
esses
perigos.
LONuRES
29
—E
’
esperado
em
Lon
dres
o
rei dos
Belgas.
BAHIA 28
—Chegou
a
este
porto,
pro
cedente
de
Hamburgo
e Lisboa,
o
vapor
allemão
«Montevideo»
Seguiu
para
o
sul.
MADRID
30
—Será
lido
hoje
no
sona-
do
parecer
commissão
sobre
o
projecto
da
constituição.
Será
discutido
no
proximo
sabbado.
A
«Gaceta»
publica
uma ordem
real
para
que
os
navios
mercantes
apresentem
as
facturas
do
carregamento
antes
de es
te
terminar.
LO
l
NDRES
39.—O
«Times»
publica
utn
despacho
de
Berlim
datado
de
29
dizen
do
que
a
Áustria
não
conseguiu resultado
na
reunião dos embaixadores
em
Pesth
pa
ra
obter
modificações
ao
programma
de
Berlim
a íim
de
que a
Inglaterra
o
accei-
tasse.
Bolsa—
Consolidados
inglezes
95
1(2, 95
3(4;
turcos
12
1(4,
12
3(4.
CONSTANTINOPLA
30,
(oílicial).
—
Foi
deposto
o
Sultão
e
proclamado
em
seu
lo
gar
seu
sobrinho
Moriard
Efletidi
P
a
RIZ
29.
—
3
0(0
francez
á
vista
67,15;
idem
a
praso,
67,20;
5
0(0
á vista
104,25,
a
praso
104
20; 3
0(0, hispanhol
inter
no,
17
7(8,
dito
externo,
12
3(4;
cambio
sobre
Londres,
25,25;
dito
sobre
H<tn-
burgo,
122
3(8
a
122 1(2; acções
dos
ca
minhos
de
ferro
portugtiezes,
falta;
obriga
ções
ditas
a
242$500
rs.
ANTUÉRPIA
29.—Portuguez
51,00.
AMSTERDAM
29.
—
Portuguez
50
1(2.
L
ondres
29.
—
a
taxa
do
desconto
está a
2
0(0,
e
nu
mercado
regula
a
i
3(8,
consolidado
inglez
a
95,00
3
0(0
hispa
-
nhol
a
12
5(8,
portuguez 51
3(4;
emprés
timo brasileiro,
5
0(0
1865
90
3(4;
pe
ruano,
1872,
22
1(4;
consolidados turcos
9
7|8;
egypcio
1873,
36,00;
uruguayos,
17
1(2;
cambio
sobre
Portugal,
falta."
RIO
DE
JANEIRO
28.
—
Cambio
sobre
Lodres
25
5|8;
idem sobre
Pariz,
373.
expediente
da
Ao.myasTzxA-
çAo.
Rogamos
a
todos
os nossos
assignan-
tes
em divida de
suas
assignaturas,
o
fa
vor
de
mandarem o
quanto
ames
satisfa-
zel-as,
pois
com
o
atraso
em
que
alguns
se
acham
nos
causam
grandes
enbaraços,
aquelles
acnde
não
temos
corresponden
tes,
podem
fazel-o
por
meio
de
casas
ban
carias
ou
vales
do
correio.
Os
nossos
correspondentes
nas
seguin
tes
localidades
são:
Porto,
o
snr.
José Carlos
das
Neves
—
rua
das
Flores.
Vianna
do Caslello,
o snr.
Francisco
José
d
’
Araujo
Júnior.
Guimarães,
o
snr.
José
Antonio
Tei
xeira
de
Freitas
—Livraria Internacional,
a
S.
Damaso.
Covilhã, o
snr. Luiz
Antonio
de Car
valho.
Todos
estes
snrs.
estão
munidos
de
recibos
devidamente assignados.
SAÚDE
A
TODOS
sem
medicina,
pur
gantes
nem despezas
com
o
uso da
delicio
sa
farinha
de.
saúde,
DU BARRY
de Londres.
9%
aiati»»»
«Finvariavel suaeeesso
2
Saúde
a
todos
pela
deliciosa
Revalescié
re
Du B
arry
,
que
cura
as
indigestões
(dis-
pepzia)
gastrica,
gastralgia, flegma,
arro
tos,
amargor
na
bocca, pituitas,
nauseas,
vomitos,
irritações inteslinaes,
diarréa,
desenteria,
cólicas,
tosse,
asthma,
falta
de
respiração,
opressão,
congestões,
mal
aos
nervos,
diabethe,
debilidade,
todas
as
de
sordens
no
peito,
na
garganta,
do
aiito,
das
bronchites,
da
bexiga,
do
ligado,
dos
rins,
dos
intestinos,
da
mucosa,
do
cerebro
e
do
sangue.
75:000 curas,
entre
as quaes
contam-se a
de
S.
S.
ò
Papa,
do
duque
de
Pluskow,
da
exc.
ma
snr.
‘ marqueza
de
Brehau,
do
doutor
Manuel
Saenz
de
Teja-
da
da Universidade
de
Cordova,
etc.
etc.
Certificado
do
dr.
Manuel Saenz
de
Te-
jada,
doutor
da
faculdade
medica
e
cirúr
gica, leme
da
Universidade livre de
Cor
dova,
medico
em
proprio
e
do
caminho
de
ferro
de Merida
a
Sevilha,
etc.
Certifico
:
Que
com
uso
da
Revalescié
re,
obtive
na
minha
clinica
varias
curas
em
moléstias gravíssimas
em alguns
clien
tes
residentes
n
’
esta.
cidade,
lembrando-
me
o
de
D.
Filippe
Zappina
empregado
pu,
blico,
hoje
administrador da
alíandega
d-
Manila
nas
ilhas
Filippinas,
a
de
D.
Amelie
Gomes,
casada
com
um
chefe
do exercitoa
3
qual
continua
a
melhorar
com
o
seu
uso;
de
D.
Ramon
Alonzo,
rapaz
de
vinte
annos
que
soflria
havia
alguns
mezes
de
uma
moléstia
de
peito
de
muita
gravidade. E
para
fazer constar
em toda a parte,
a
assigno
em Cordova
em
13
de
outubro
de 1873.
Dr.
Manuel
Saenz
de
Tejada.
Seis
vezes
mais nutritiva do
que
a car
ne sem
esquentar, economisa
cincoenla
vezes
o seu
preço
em remedios.
—
Preços
fixos
da
venda
por
miudo
em
toda
a
pe
nínsula
:
\
Em
caixas
de
folha
de
lata,
de
*/
4
kilo,
500
; de kilo
800
rs
;
de
um
kilo,
l$40C
reis;
de
2*/,
kilos,
3$200
reis;
de 6
ki
los,
6$400
reis,
e
de 12
kilos,
12^000
reis.
Os
biscoitos
da
Revalesciére
que
se
po
dem
comer
a qualquer
hora,
vendem-se
em caixas
a
800
e
l$400
reis.
O
melhor
chocolate
para
a
saúde
é
a
RewíiKeHieãèrs
cBxacolwínuSa
t
ella
res-
titue
o
appettite,
digestão,
sotnoo, energia
as
carnes
duras
ás
pessoas,
e
ás
créanças
e
mais
fracas,
e
sustenta
dez
vezes
mais
que
a carne,
e
que
o
chocolate
ordinário,
sem
esquentar.
Em
paus, ou em
pó
em
caixas
de folha
de
latadôio
chavenas,
500
reis;
de
24
chave
nas,
820
reis;
de 48
chavenas,
1$400
; de
120
chavenas,
3$200 reis,
ou
25
reis
cada
chavena.
mi
BARRY
C.a
-
Pia-
ce
Vendòme,
26,
Pariz
;
77
Regent
Street
Londres; Valverde,
1,
Madrid.
Os
pharmaceuticos,
droguistas,
mer-
cieiros,
etc., das
provincias
devem
diri
gir
os
seus
pedidos
ao
deposito
Central
;
snr.
Serzedello
&
C?
Largo
do
Corpo
Santo 16,
ILisKswa,
(por
grosso e
miudo);
Carlos
Barreio,
rua
do
Loreto,
28;
Bar
ra!
&
Irmãos,
rua
Aurea,
12.
Porto, J.
de
Sousa
Ferreira &
Irmão,
rua
da
Ba
nharia
77;
de
Sequeira
;
J.
Pinto
;
Desí-
ré
Rahir;
Coimbra,
V.
Botelho
de Vas-
concellos
;
Aveiro,
F.
E.
da
Luz
e Costa,
pharm.;
Boreelios,
JRamos,
pharm.;
Braga,
Pharmacia
Maia,
rua
dos
Chãos,
Pipa
&
Irmão,
rua
do
Souto,
Domingos
J.
V.
Machado,
praça
Municipal.
Figueira,
Antonio
Vieira,
pharm.;
Guimarães,
A.
J.
Pereira
Martins,
pharm. ;
Pena-
flel,
Miranda,
pharm.
;
Ponte
do
Lima,
A.
J.
Rodrigues
Barbosa,
pharm.;
Po
voo
do Vnrzhn,
P.
Machado
de
Oli
veira,
pharma.
;
Vianna
do
CastelSo,
Aflonso
e
Barros,
droguistas;
Villa
do
Conde,
A.
L.
Maia
Torres,
pharm.
. AG1ADSCIMEBTO
D.
Maria
Augusta
da
Assumpção Ma
galhães,
D.
Maria
Angelina
Rangel
de
Ma
galhães,
Antonio José
Pereira
de
Maga
lhães,
seu
filho
Antonio
José
Pereira
de
Magalhães
Júnior
e
suas
filhas,
em
extre
mo
penhorados
pelas,
provas
de
alia
con
sideração,
amisade
e
estima
que
receberam
de todos
quantos
os
procuraram
e
por
tan
tos
modos
obsequiosos
pretenderam alliviar-
lhes
o
profundo
pesar
e
a
acerba
dôr,
pelo
triste
passamento
de
seu
querido
filho,
irmão
e
cunhado
José
Maria
de
Maga
lhães
Alvão,
major
commandante
de
ca
çadores
3
de
África
oriental,
veem
por es
te
modo pagar
o
seu
tributo
de
agrade
cimento
e
protestar
a
todos
a
sua iodele-
vel
gratidão.
JÁ
ESTA' PHOMPTO
0
ANNWCIOS
EBIFOS
DE 3® IMAS
Pelo
juiso
de
direito
da
comarca de
Celorico
de
Basto
e
cartório do
escrivão
Mesquita,
estão
correndo
éditos
de 30
dias que
bão
de
findar no
dia
26
do
pro-
ximo
mez
de junho, a
requerimento
de
D.
Anna
Casimira
Brandão
e
irmã
D.
Ma
ria José
Brandão
e
maridos
da
comarca
de
Barcellos,
pelos quaes
são
chamadas
todas
as
pessoas
que
se
julgarem
com
me
lhor
direito
á
herança
e
espolio de
José
Teixeira
de
Carvalho
Brandão,
que foi
da
casa
e
freguezia de
Veade
da
dita comar
ca
de
Celorico de
Basto,
para
o
irem de
duzir até
ao referido
dia,
com
a
pena de
lançamento.
(4073)
VENDA
DE CASAS
Na
freguezia de
Palmeira,
ven-
de-se
duas
moradas
de
casas,
sWLoffi
uma á
eutiada
da
Ponte
do
Bico,
outra
no logar
da Cavalgada,
ambas
na
estrada
oo«a,
construídas
de
novo
e
com quintal.
Para
tratar-se
do seu
ajus
te.
com João Dias Correia
Braga,
seu
pro
prietário,
na
mesma freguezia.
(4074)
Quem
perdesse
um
objecto
d
’
ouro
na
terça-feira
23 do
’
corrente
n
’esta
cidade,
póde
fallar
no
escriptorio
d
’este
jornal.
(4075)
Vende-se
as
casas
n.°
7,
8
e
9
da
rua
dos
Bíscainbos,
e
a
de n.°
c
Í
l
K
ss
»
3
da
rua
do
Farto
perlo
da
Sé,
a
tratar
com
o
senhorio
dr.
Manuel Fer
nandes
de
Araújo
Jorge
no
hotel
Eslrella,
rua
de
S.
João
n.°
4.
(4076)
Wfflâ.
BÊ C&S&
Veade-se
o
prédio
n.°
119,
sito na rua
da
Ponte.
Tem
casa com bastantes
commodos,
um
grande
quintal,
com
arvores de
fructa
e
vinho,
poço
de
servidão
e
um
tanque
com
agoa
corrente.
Quem
a
pretender
pode
dirigir-se
aos
herdeiros
do
fallecido
Bento
José
Gomes,
moradores
na
mesma
casa.
(4077)
VENDA
DE
PRÉDIO
Vende-se
o
prédio
n.°
12
no
Largo
dos
Penedos.
p
ara
tratar
dirigir-se
a
Antonio
Rodrigues.
(4078)
Quem
tiver
uma
casa
que queira em-
prazar,
dirija
carta
a
esta
redação
ou
ad
ministração
com
as
iniciaes
M.
T. J.
A.
(4069)
í
TT
è
N©
Quem
perdesse
um
brinco
d
’
ouro,
di
rija-se
á
rua
do
Forno
n.°
12
A,
que
dan
do
os
signaes
certos
e
pagando
o
impor
te
d
’
este
annuncio
lhe
será entregue
(4079)
Discurso
em favor
da
infalibilidade
do
Pon
tífice
Romano,
pronunciado
no
Concilio
Vaticano
pelo
ill.mo
e
exc.
mo
snr.
dr.
D.
Miguel Payá
y
Rico,
Bispo
de
Cuen-
ca
em
Hispanha.^
Vende-se
na
Typographia
da
«Palavra»,
rua
da
Fabrica
n.°
27
e
31
Porto.
Preço.............................120
réis.
Costados ‘das Famílias Illustres
de
Portugal,
Algarves, Ilhas
e
Índias,
obra
que a El-rei Fi
delíssimo
Senhor D. Miguel Pri
meiro offerece o seu auctor Jo
sé
Barbosa
Canaes
Figueire
do Caslello Branco.
2
volumes.
3$')00
A
’
venda
na
livraria
de
Eugênio
Char-
dron,
Braga.
(4066)
BREVIARUM
ROMÃNUM
Nova
edição «la imprensa
Nacional
Estará brevemente
á
venda
na
livraria
de
E.
Chardron,
cor
respondente
da
IMPRENSA
NA
CIONAL.
Desde
já
se
recebem
assi
gnaturas.
(4067)
A
companhia
viação do Minho
Faz
publico
que
desde
o
dia
1
do
pro-
ximo futuro
mez
de junho
inclusive
em
diante
a
diligencia
que actualmente
sahe
de
Braga
para
o
Penedo
ás
6
1|2
da
ma
nhã
fica
sahindo
ás
3
1
[2
da tarde,
re
gressando
do
Penedo
para
esta
cidade ás
5
da manhã.
Os
preços
são
Penedo
dentro
700
reis.
Fóra
600
»
Cruz
de Real
500
»
Egreja
Nova
400
»
Rendufmho
300
»
Pinheiro
200
»
A
cada
passageiro
são
concedidos 10
kilogrammas
de
bagagem,
pagando
os
ex
cedentes
a
20
reis.
Braga
28
de
maio
de
1876.
Os
gerentes,
Antonio
Pereira
Cardoso
Manoel da
Silva
Neves
No
dia
18
de
junho
hão
de
ser
arre-
mattadas
em
hasta
publica
no adro da
egreja
Matriz
d
’
esta
villa,
as
obras
de
pin
tura
estuque
e
caiador
na
dita
egreja
e
estão
orçadas
em
582í>600 reis,
bem
como
o
concerto
do
orgão
orçado
em
200$0(»0
reis.
Monsão
26
de
Maio de
1876.
O secretario
da
Junta
de
Parochia,
(4068)
João Carlos
Martins.
m (I8IIO no coimo
COMEÇARÁ
a 14
»E JUNHO a.
e.
em
Hamburgo, Allemanha do
Norte,
a
extracçào da
loteria
de
dinheiro,
apro
vada
e
garantida
pelo governo
da
cidade
livre
de
Hamburgo.
Só
existem
51,500
títulos,
dos
quaes
agora
devem
garintiar
43,400.
A
probabilidade
de
ganhar
é
pois
muito
grande
porque
a metade
de
todos
os
titulos
ganha
seguramente.
A
decisão
de
todos
os
prémios
faz-se
em 7
series
e
todas
as
series acabarão,
etn alguns me
zes.
A
extracção
começará já,
como
é
di
to
acima
a
14
de junho. O
prémio
maior
é evenl.
de
395,000
ou Da.
»5,««S-£OOO
mark
moeda
portugueza
Além
d
’
isso
a
loteria conta
prémios,
principaes de
250,000
—
125,000
—
80,000
—
6
1.000
-50,000
—
40,000
36,000-3
a
30,000
—
25,000-5
a
20,000
—
6
a
15,000
—
7
a
12,000
—
11
a
10^000
—
26
a
6,000—
55
a
4,000 —
3.000
—2.500
—
200
a
2,400-5
a
2,000
—
3
a
1,500—
412
a
1,200-621
a
500
Reichsmark
etc.,
etc.,
total
43,400
pré
mios.
O
prémio
menor
é
mais importante
que
o
preço
d
’utn
titulo.
Itnrasdiaiamente
depois da
extracção.
o
embolsamento
dos
prémios
será
pago
de
coutado
sob
o
con
traste
do
Estado.
A
casa
abaixo
assigna-
da como
Agencia geral
da
renda
cotnpoz-
se
para
fazer
pagar
os
prémios aos
ga-
nhantes
estrangeiros
em
suas
casas.
Con
tra
remessa
do
importe
em
bilhetes de
banco,
coupons,
estampilhas
do correio
etc.,
etc.,
a
casa
abaixo
assiguada
remelterá
os
titules
origitiaes,
revestidos do
sello
de
Estado,
em qualquer
praça
; eis aqui os
preços
:
1
Ululo original
inteiro
Rs.
l$5OO
5
titulos
originaes
inteiros
Rs.
7$400
10
titulos
originaes
inteiros
Rs.
14$5OO
Cada
freguez
receberá
os
titulos origi
naes,
nada
de
promessas
ou
outros
papeis
de
loteria
prohibidos.
Com
esses
titulos
originaes
remelterá
também
aos
seus
fre-
guezes o
plano
circumstanciado
official
da
extracção,
contendo
as
datas
fixas
das
ex-
traeções
de
todas
as
series,
as
quaes,
se
gundo
acima
indicado,
serão
feitas
etn
breves
iolervallos.
Depois
de
cada extrac
ção,
cada
freguez
receberá
immediata-
mente
a
lista
oíficial da extracção
con
teúdo os resultados
exactos
d
’
essa.
O
nu
mero
de titulos
por vender
é
muito
pe
queno
e
a
participação
será
esta
vez
evi
dentemente
grande.
—
Isto é
provado
pela
experiencia,
porque
esla
loteria
do
Estado
tem
até
agora
logar
pela
270.
a
vez
depois
de
100
annos.
Regamos
pois
de
não
demorarem
as
ordens.
JSENYHAL
&
C.
a
banqueiros
HAffiBOlJRO
Agentes empregados
pelo
Estado
para
a
loteria
de
Brunsric
e
de
Hambourg.
___
(18
VENDA
DE CASAS
Vende-se
uma
casa
feita
de
novo,
Slla
na
rua
das
Aguas
n.°
91;
po-
é&M
de-se
vêr
desde
as
9
horas,
da
ma
nhã,
até
ás
3
da
tarde.
Trata-se na rua
dos
chãos
n.°
13
(3086)
■
—
«
wm
,
a*
—
»'»
i*****'*^
> 11
>■* **>‘
.mxrrtRi
-irtm
ar
wn
*
vnxfcranrvF
—
,--rrr
—
in
ira——1
—
—
Vende-se
duas moradas
de
casas
no
largo
de
S.
Miguel-o
Anjo,
com
os
n<os
22.
Pata
tratar-se
do
seu ajuste,
na
casa
n.°
16
do
mesmo
I
largo.
(4036)
KA
PAZ
DECISÃO
OFFICIAL
a 14 de junho
a. e.
Offerece-se
um
com
dous annos
de
pra
tica
de
capellista
e
mercador.
Informações rua
do
Carvalhal
19.
(4070)
375.000
REICHSMARK
OU
Hl.
85,998^000
4
este o
maior
prémio
da
270.a
loteria
de
dinheiro
approvada
e garantida
pelo gover
no,
contendo
81,500
titulos
e
43,400
pré
mios.
Todos
os
prémios
sairão
em
alguns
mezes
em
7
extracções.
A
mais do
sobred'lo
prémio
maior
even
tual.
a
loteria conta
especialmente
prémios
de
Reichsmark
:
começa
a
extracção
da
1.a
parte
da
lote
ria
de
dinheiro
approvada
e
garantida
pe
lo
estado,
consistindo
em 81:500
bilhetes
originaes
e
43:400
prémios.
Todos
os pré
mios
sairão
indubitavelmente
em
alguns
mezes, em
7
series,
contendo
:
7
milhões,
771.800
Reichsmark.
O pré
mio
maior
é
eventual
de:
395.000
Reichsmark
ou
85.998^ooo
rs.
e
os
prémios
especiaes
de Reichsmark
:
250,000
125,000
80,000
60,000
50,000
250,000 |
125,000
|
80,000 |
60,000
|
50,000
|
3a
5
a
40,000
|
36,000
|
30,000
|
25,000 |
20,000
|
6
a
15,000
7
a
12,000
11
a
10,000
26
a
6,000
etc.
etc.
3
a
5
a
1
40,000
|
36.000
|
30,000
|
25,000
|
20,000
|
6
a 15,000
7
a
12,000
11
a
10,000
26
a
6,000
etc.
etc.
Contra
remessa da
importância
em
bi
lhetes
de
banco, coupons, estampilhas
do
correio,
etc.,
etc.,
a
casa
abaixo
assigna-
da
expede
Contra remessa
do
importe de
l$500
reis
por
1
titulo
original
inteiro
ou 750
reis
por 1
12
titulo
original.
A casa
banca
ria
A.
Gohtfarb
em
HAMBOURGO
re-
melte
os
lotes originaes
revestidos
do
sel-
4
Ululo original inteiro
por
rs.
l$500
5
titulos
originaes inteiros »
»
7$4OO
10
»
»
»
»
»
14$500
lo do estado
e
envia
a
cada
freguez
de-
)ois de
cada
extracção
a
lista oflicial
dos
numeros
premiados.
O
pagamento
dos
pré
mios
faz-se
por as
relações
d
’
esta
casa
em
todas as
praças.
A
cada
pedido
ajunta-se
lambem
grátis o
plano
oflicial
das 7
ex-
tvaccões.
(19
-H-)
Cada
freguez
receberá
lambem
com os
titulos
pedidos
o
plano oflicial
das extrac
ções
de
todas
as
series.
O
pagamento
dos
prémios
se
faz
por
intermédio
da
casa
abaixo
assignada
em
qualquer
praça.
Principiando
já
a
extracção
da
premei-
ra serie,
no
il JUWS5O
a. e.
deve
dirigir-se sem
demora
o
pedido
a
ADOLPHE
LITIENFELD
(17
ii)
HAMBOlJKCt.
CASA DE BANCO
|
movbã
|
JORNAL
DAS
DAMAS
/Decimo
anno
de publicação
)
PROPRIETÁRIO
E EDITOR
Joaquim
José
Bordalo
Publicou-se
o
n.°
113
d
’esta interes
sante
revista
de
litteratura
e
modas,
úni
co jornal
que
se
publica
em
Portugal
de
dicado
ás
senhoras,
contendo
a
descripção
das
mais
elegantes
toiloltes
para
passeio,
baile, visita,
jantar,
noiva,
para meninas,
etc.,
detalhe dos
mais modernos
chapéos,
e
todas as
indicações tendentes
a
modas
j
artigos
de
litteratura, poesias,
etc.
Acompanha
este
numero tres
bellos
fi
gurinos
gravados
e
illuminados em
Paris,
e uma
folha
de
moldes
e
debuxos
para
bordar.
A
empreza
offerece
annualmente
seis valioso*
brindes,
tirados
á sorte,
além
dos
que
se dão
no
acto de assignar,
como
abaixo
se
declara.
Tomam-se
assignaturas
na
livraria
do
editor,
Joaquim
José
Bordalo,
travessa da
Victoria
42
l.°
andar,
Lisboa.
No
Porto,
Coimbra,
Braga,
Setúbal, etc.,
nas princi-
paes
livrarias
e
em
S,
Miguel
na
livraria
do
sr.
Mariano
Machado.
—
Preços
da
as-
signatura
—
Lisboa, 1
anno
2^000
réis
—
Províncias,
1
anno
2$400
rs.—As
pessoas,
que
assignarem
por
um
anno
têern direito
a
receber
grátis
os tres seguintes brindes:
Manual
das
Damas,
modo
de fa
zer
flores
arlificiaes, etc., ornado
de
estam
pas
explicativas.
Manual
do conserveiro
e con
feiteiro
ou modo de fazer doces, gelados,
compotas, etc.,
etc.
Rol
continuo
da
roupa,
que
se
dá
á lavadeira.
FILIAL DA
CAIXA
i
tovonit A piMioinsri
Sociedade anónima de
responsabilidada li
mitada
Capital................
500:000^000
RUA
NOVA
DE SOUSA,
N.° 9
(Também
com
entrada
pela
rua
do
Campo)
BRAGA.
Empresta
dinheiro sobre
ouro,
prata,
joias,
papeis
de
credito,
cereaes,
roupas,
moveis,
ferramentas,
e
sobre
todo
e qual
quer
objecto
do
valor
não inferior
a
109
réis.
Recebe
pequenas
quantias
em
deposito
a
praso
ou
á
ordem,
abonando
juros
aos
depositantes.
A
caixa
está aberta
todos
os
dias
des
de
as
9
horas
da
manhã
até
ás
9
da
noite,
e
nos
dias
santificados estará
aberta
só
até
ao
meio
dia.
O gerente
A.
G.
Ferreirinha.
RUA
DO
FORNO
EM
BRAGA
Bernardino Fernandes,
alfaiate,
mora
dor
que foi
no
Paço
Archiepiscopal
d’
es-
ta
cidade
e
hoje
na
rua
do
Forno
n.°
14,
faz
scieme
a
todas
as pessoas
de
suas
re
lações
que,
se
encarrega
de
fazer
toda
a
obra,
tanio
de
ecclesiastico como
de
secu
lar
por preços
rasoaveis,
e
com
perfeição
e brevidade.
(4062)
gRUA
DES.
MARCOS,N.
5.
U Vende
papeis
pinta-
Ídos
para guarnecer
sallas,
lindíssimos
gostos,
a prin-
s
cipiar
em
80
reis
a
peça.
MH
B
DO
ALTO
DOURO
DA
CASA
BE
VILLA POUCA
RUA
DO
SOUTO
N.°
15-Braga.
N
’
este
armazém se
encontram
a retalho
as
seguintes
qualidades
de
vinhos
enga
Vende
olio, tintas
e
vernizes para
pinturas
de
casas,
tudo
de boa
quali-
dade.e
preços
muito
resu-
midos.
■
ESCOLA.
AMEB1GANA
Extrai, cora
e
conserta
os
dentes
ca
riados,
colloca
dentes
artiíiciaes
com
per
feição.
Presta-se
a
chamados
fóra
da
cida
de.
Consultorio,
Campo
de
SanCAnna
n.°
4,
das
8 da
manhã
ás
5
da
tarde (4033)
--------
Vende
cimento
roma-
a
no
para
vedar
aguas,
ges-
&
so
para
estuques
de
ca-
|
sas,
tudo
de
primeira
qua-
|
lidade.
ÍZ*)
«
rrafados
:
Vinho
tinto
de
meza.
(sem
garrafa)
150
»
»
»
>
.
190
>
Lagrima
.........................................
200
»
Branco
de
meza
.............................
210
»
tinto
de
meza
fino.
.
.
.
270
»
de
prova secca.
....
300
a
Malvasia
de 2.a
..............................
360
» s
velho
....................................
400
»
Malvasia,
Bastardo
e
Moscatel a
500
n
Roncão .
.
.
.
■
•
•
•
700
>
Alvaralhão........................................ 560
»
Velho
de
1854
....
600
JOSE’ DA SILVA FUNDÃO
Com
loja <le fato feito
68,
Campo
de
SanCAnna
(lado
de baixo), 68
e
Participa
aos
seus amigos e
fre-
guezes,
tanto
d’esta
cidade
como
das
províncias
que
tem um
bonito
e
variado
sortimento
de
fato
fei
to,
casimiras
para
fato muito
baratas,
cortes
de
calça
a
l$500,
2$000
e
2$500
reis
;
tudo fazendas
modernas.
Guarda
pós de
casimira
e
de alpa-
ques inglezes, roupa
branca,
assim
como
camisas
de
600 reis
para
cima,
ceroulas
de
400
reis
até
800,
de panno
familiar,
e meoles,
bonets de
gorgurão
de
seda
e
de
casimira
de
todas
as
qualidades,
de
500
rs.
até
800;
mantas
de
seda
de
to
dos
os
feitios.
Encarrega-se
de
fazer
qualquer obra
que
lhe seja
encommendada,
e
prompti-
fica-se a ficar
com
ella
quando
não
fique
á
vontade
do
freguez.
(1*)
>
a
retalho para
meza
50
e 80, o
quartilho
tinto,
e
branco
120.
Responde-se
e
garante-se
a
pureza
e
boa qualidade
de
todos
estes
vinhos,
po
dendo
todo
e
qualquer
consumidor
man-
dal-o
experimentar
por
meio
de
qualquer
processo
chymico.
(N*)
B0CTM
M iBSfiíffli
O
professor
em
artes,
lettras
e
scien-
cias,
membros
do
clero
e
magistrados,
to
do
o
medico, cirurgião,
dentista
e
artista,
que desejem
obter
o
titulo
e
diploma de
doutor
ou
bacharel
.
honorário,
pódern
di
rigir-se
a
Medicus,
rua
do
Rei,
46, em
Jersey
(Inglaterra).
(3070)
BRAGA :
TYPOGRAPHIA LUSITANA —
1876.