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Parte de N.º 502 de 08/06/1876
- conteúdo
-
Assiema-see
vende-se
no
escriptorio do
edito
»
e
propmetabio
Josi
Maria
Dias
da
Costa,
rua
Nova
n.°
3
E,
para
onde
deve
«er
dirigida
toda
a
correspondência
franca
de
porte.
=
As
assi-
gnaturas são
pagas
adiantadas
;
assim como
as
correspondên
cias
de
Interesse
particular. Folha
avulso
10
rs.
ÁS
TERÇAS,
QUINTAS
E
SABBADOS.
P
beços
:
Braga,
anno
1^600
rs.=Semestre 850
rs.=Proi'in-
cias,
anno
2&400
rs.
e
sendo
duas
i&OOO
rs.
—Semestre
1&250
rs.=Brasí/,
anno
3&600 rs.=Semcstre 1&900
rs.
moeda
forte,
ou
8&000
reis e
4&500 reis
moeda
fraca.=Annuncios
por linha
20
rs., repetição
10 rs. Para
os
assignantes
10
%
d
’
abatimento.
BKAG1-ÇUnTA-FEIRA
S I>E
JUNHO
a
necessidade
da
obediência,
sobre
a
re
sistência
a
oppor
ás
más
inclinações,
e
sobre
o
despreso
ás
seducções
mundanas
Depois
de
ler
lançado ás
alumnas
e
ãs
piedosas directoras a
bênção
apostólica,
o
Santo
Padre
oílereceu á
alumna
Verónica
Constantini
uma medalha de
prata,
bem
como
ás
que
lhe
tinham
offerecido
as
da
divas
acima
alludidas.
A’
s
outras
alumnas
otTereceu-lhes
imagens
e
objectos de
pie
dade.
Os
cardeaes
e
os
prelados
que
com
põem
a
Sagrada
Congregação
dos
Ritos
reuniram-se esta
manhã
no
Vaticano
para
discutir
e
julgar,
sob
a
presidência do
em.
rao
cardeal
Palrizi,
vigário
de
S. S.
e prefeito
da
Congregação,
muitas
causas
relativas
aos
processos
de
beatificação e
canonisação
actualmente
em
via,
e
a
ap
provação
de
ceremonias
e
oílicios
espe-
ciaes.
Tres
d
’estas
causas
interessam
es
pecialmente
á
França.
A
primeira
diz
respeito
á
beatificação
ou declaração do
martyrio
do venerável
servo
de
Deus,
o
P.
Luiz
Maria
Chanel,
pro-vigario
apostolico
da
Occeania
Occiden
tal,
onde
derramou
o
seu
sangue
pela
fé,
depois
de
ler
prediclo
que
a
ilha, onde
elle
soflresse
o martyrio,
se converteria
iuteiramenia
ao
catholicismo.
Esta
predi
ção,
ecco
da
celebre
divisa
dos
primeiros
mariyres: Sanguis
marlyrum,
semeti
chri-
slianorum,
verificou-se á
lettra.
O
postu
lante
da causa,
o
cardeal
Patrizi,
expoz
á Congregação
a
duvida
canónica
sobre
a
validade
dos
processos preparatórios
á
introducção
da
causa
e
sobre
o
facto
do
non
cullu,
para
saber
se,
cooformemente
ao
decreto
de
Urbano VIII, o
venerável
Luiz
Maria
Cbanel
não tem
sido
objeclo
do
culto publico. A
Sagrada
Congregação
resolveu
a
duvida
aílii
mativameote,
de
sorte
que
a
causa do
venerável
servo de
Deus
proseguirá
para
obter
a
beatificação.
Uma
outra
causa
da
diocese
de
Van-
nes
(Venelesem)
tendo
por
postulante
o
em.mo
cardeal
Pitra,
diz
respeito
á
con
cessão
e
approvação
de
dois
oílicios e
missas
próprias
ou
especiaes
em
honra
de
Sant
’
Anna, cuja
devoção,
como
é
sabido,
ião
espalhada está
na
Bretanha.
Um
des
tes
oílicios
e
uma
inissa referem-se
á
festa
da
manifestação
da
imagem
de
SanfÁnoa,
que
se celebra
a 7
de'
março.
A outra
missa
e
oíficio
em
honra
da
mesma
Santa
refere-se
á
festa
commum
que
celebra
to
da
a
Egreja a
26 de
julho.
Estas
missas
e
offieios
proprios
compostos
por
Dom
Guéranger,
foram
boje,
com
breves
mo
dificações,
approvados
pela
Sagrada
Con
gregação
dos
Ritos.
A terceira causa
que
interessa
á
França
e particularmente
á
diocese
de
Paris,
tem
por
objeclo
a
introdueçáo
do
processo
canonico
de
beatificação e
canonisação
do
servo
de Deus,
o
P. Francisco
Maria
Li-
bermann,
fundador
da
Sociedade
dos
mis
sionários do
Espirito
Santo,
e do
Santo
Coração
de
Maria.
A
S.
C
dos
R.
deci
diu hoje, sob
insistência
do
cardeal
pos
tulante o
em.™
Capalti,
que
a
causa da
beatificação
e
canonisação
do
R.
P.
Liber-
mann póde
ser introduzida.
Em
virtude
d
’esta
decisão, que
será
confirmada
por
um
decreto
do
Soberano
Pontífice,
0
R.
P.
Libermann
recebe
o titulo
de
Vene
rável,
que
é
concedido
pela primeira vez
a
um
judeu
convertido.
O
Seminário
fran
cez
de
Roma, cujos
directores
pertencem,
á
Sociedade
dos
missionários,
fundada
por
Libermann,
prepara
uma
academia
solemne
para
festejar
este
feliz
acontecimento.
A
vida
do
R.
P. Libermann,
que
serviu
de
base
á
introducção
da
causa
da
beatifica
ção,
foi
escripta
s.
em.
a
o
cardeal
Pitra.
Thesouro do sacerdote.
Damos em
seguida a
provisão
do
ex.
mo
bispo
do
Porto
approvando
e
recommen-
dando
o
Thesouro
do
sacerdote,
do
sabio
jesuíta
padre
Jose
Mach. e vertido
pelo
nosso
presadissimo
e illustrado
amigo
e
antigo
collega,
padre
Manoel
Ferreira
Mar-
noco e
Sousa:
D.
Américo
Ferreira dos
Santos
e
Silva
por
mercê
de
Deus
e
da
Saneia
Sé
Apodolica
Bispo do
Porto,
do
conselho
de
Sua
Mageslade
Fidelíssima,
par
do-
reino,
etc.
Aos
que
esta nossa
Provisão
virem,
saude,
paz
e
bênção
em
Jesus
Christo
Nosso
Senhor
e
Salvador.
Fazemos
saber
que
por
parle
de Er
nesto
Chardron, livreiro
editor
d*esta
ci
dade
do Porto, nos
foi
representado
que
estava
quasi
terminada
a
impressão
do
se
gundo
e
ultimo
volume
da
obra intitulada
Thesouro
do sacerdote,
composta
pelo
pa
dre
José
Mach
e
traduzida
pelo
reveren
do
Manoel
Ferreira
Marnoco
e
Sousa;
pe
lo
que
nos
requeria
a
competente
appro-
vação d
’
esta obra
para uso
do
nosso
cle
ro
diocesano:
e
attendendo
nós
ás
muitas
e
auctorisadas
recommeudações
que
a
mesma
tem
merecido,
ja
pela
orthodoxia
de sua
doutrina,
já
pela
variada
instruc-
ção
que
dá
aos
presbyteros sobre
suas
obrigações,
já
pelos conselhos
em
que
abuoda
para
lhes
incutir
em
todos
os
seus
actos
o espirito
verdadeiramente
evangélico: considerando
que
a
estas
qua
lidades
próprias
da
obra
original,
e
con
servadas
na
traducção
accresce
a
de
in
dicar esta
o
que
é
regulado
assim
eccle-
siastica
como
ctvilmeute
peia
legislação
especial
do
reino: Havemos
por
bem
dar
nossa approvação
a
esta
obra,
conforme
a
mencionada
traducção,
e
muito
recom-
mendamos
seu
estudo
e leitura
assidua
a
todo
o
nosso
amado
clero
diocesano,
ao
qual,
é
nossa
convicção,
será
muito util
para
o
exacto
desempenho
das
sua
func-
ções,
e
edificação
própria
e dos
fieis.
Dada
no
Porto
e
Paço
Episcopal sob
nosso
signal
e
sello
aos
31
de
maio
de
1876.
(Logar
de
sello).
Américo,
Bispo
do
Porto.
Registada
no
livro
competente.
Paço
Episcopal
do
Porto,
31
de
maio de
1876.
Paa're Joaquim
de
Carvalho
Moreira
Pin
to.
--
----
—
---
----
Roma,
27
de
maio.
Na
quinta-feira
d,e
manhã,
festa
da
Ascenção,
S.
Santidade
recebeu
em
au
diência
particular
S.
A. 1.
o
gran-duque
Nicolao
Constantioovitch,
sobrinho
de
S.
M.
o
imperador
da
Rússia.
Depois
da
au
diência,
S.
A.
1.
foi
visitar
o em.
mo
car
deal
Antonelli.
Homero
o Santo
Padre
recebeu
na
sala
do Gousislorio
uma
centena
de
alumnas
d’
uma
escola
fundada e
sustentada
pela
princeza
Adelaide
tíorghese,
e
dirigida
pelas
religiosas
francezas
conhecidas
pelo
nome
de
Filhas
da
Cruz.
A
alutnna
Verónica
Constantini
recitou
perfeitamente
utn
soneto
onde
estavam
expressos
os
sentimentos
de
dedicação ao
Vigário
de
Jesus
Christo.
Em
seguida
muitas
das
suas
collegas
oflereceram
obje-
ctos
para
o uso
pessoal de
S. Santidade
e outros
para
o
serviço
do
culto
nas
egrejas
pobres,
—
tudo
obra
das
suas
mãos.
O
Santo
Padre dirigiu
aos
assistentes
uma
t
ocanle
exhortação,
insistioJo
sobre
EDITAL
Manuel
da
Conceição
da
Costa
e
Silva,
Vigário
Geral
do
Arcebispado
de
Bra
ga
etc.
Faço saber
que
na
tarde
do
dia
15
do
corrente
mez
de
junho
ha
de
sair
da
Sé
Cathedral
de
Braga
a Procissão
do
Cor-
jo
de
Deus
Sacramentado,
e
que
em vir
tude
dos
Sagrados Cânones,
Concilio
Tri-
denlino,
Constituições Synodaes
d
’
este
Ar
cebispado
e Leis
civis,
são
obrigados
to
dos
os
Ecclesiasticos d’esla cidade
e
seus
arrabaldes
a
tomarem
parte
na
mesma
Procissão
para
o
que
S.
Ex.
a
Rev.
ma
o
Snr.
Arcebispo
Coadjutor
determina
:
1.
°
Que
os
Muito
Rev.
08
Desembarga
dores
da
Relação Metropolita
se
encorpo-
rem
na
procissão
pela
fórma
e
maneira
determinada
na Consl. 2,a
tit.
2
§
2.°
2.
°
Que
a
obrigação
de
tomar
parte
na
Procissão
emquanto
aos
Rev.
08
Páro-
chos
de
fóra
da
cidade
fique limitada
ás
egrejas
do Arciprestado
de
Braga,
e
são
as
seguintes
:
S.
Thiago
de
Fraião,
San
ta
Maria
de
Lamaçaes,
Dadim
e Noguei-
ró,
Santo
Eulalia
de Tenões,
S. Marti-
nho
d’
Espinho,
Santa Maria
de
Sobrepos
ta,
Salvador
de
Pedralva,
S.
Mamede d’
Es-
te,
S.
Pedro
d'Este,
S.
Miguel
de
Gual-
tar,
S.
Paio
de Parada,
Santa
Eulalia
de
Crespos,
S.
Lourenço
de
Navarra,
S.
Thiago de
Santa
Lucrecia,
Santa Maria
d
’
Adaufe,
santa
Maria
de
Palmeira.
S.
Marlmho
de
Dume,
S.
Jeronimo
de
Real,
S.
Miguel
de
Frossos,
S.
João
Baptista
de
Semelhe,
S.
Paio
de
Merelim, S.
Pe
dro
de Merelim,
Santa
Maria
de
Panoias,
Tibães
e
Mire.
Padim
da
Graça,
S.
Mi
guel de
Cabreiros,
S.
Julião
de
Passos,
Santa
Maria
de
Sequeira, Santa
Maria
d
’
Avelleda,
Santa
Cecilia
de
Villaça,
San
ta
Mana
de
Ferreiros,
S.
Pedro
de
Lo-
mar,
S.
João Baptista
de
Nogueira,
S.
Thiago
iPEsporões,
Salvador
de
Trandei-
ras,
S. Miguel
de
Villa
Cova
da
Mor-
reira, Santo
Estevão
de Penso, S.
Pe
dro
d’Escodeiros,
S.
Vicente
de
Penso,
S. Miguei
de
Guizande,
Santa
Maria
de
^amas,
Salvador
de
Figueiredo,
S.
Lou
renço
de
Celeirós,
Santa
Anna
de
Vi
mieiro,
S.
Pedro
d
’
Oliveira, Salvador de
Tebosa,
S.
Thiago
de
Priscos, S.
Bar-
tholomeu
de
Tadim,
S. Paio de
Rui-
he,
Salvador
d
’
Arentim,
S.
Miguel
de
Cu
nha.
3
0
Que os
Rev.
os
Parochos
e
a
sua
cleresia
deverão
ir
na
Procissão
com
as
cruzes
das
suas respeclivas
egrejas,
como
se
acha
determinado
na
citada
Constitui
ção
§
3.°
4.
°
Que os
Rev.
os
Parochos
que
não
tiverem
cruz
alçada
na Procissão
não
po
derão
usar n
’ella
de
estola
porque
n’
este
caso,
só
representam
a
sua
pessoa
como
ecclesiastico
e
não
cònio
parocho
d
’
uma
freguezia.
5. °
Que
todas
as
confrarias e
irman
dades
assistam
lambem
á
Procissão
com
suas
cruzes
i.a
fórma que
ordenam
as
Consliuições
Synodaes
d’
esla
Archidioce-
se
Primacial.
6.
®
Que
nas cidades e
villas
d
’
esle
Arcebispado,
onde
houver
Gamaras
Muni-
cipaes,
os
Muito
Rev.
os
Vigários Geraes
e
Arciprestes
erdenem
a
dita
Procissão
na
fórma
das
Constituições
Synodaes.
7.
°
Que
se
algum
Ecclesiastico,
por
doença ou outra
causa
grave, não
poder
tomar
parte
na
Procissão requeira
para
ser
dispensado,
provando
o impedimento
que
tem
para o
cumprimento
exacto d’
es-
ta
obrigação
rigorosa.
8. °
Que
os
Rev.
08
Parochos, irmanda
des
e
confrarias
lerão
na
Procissão
o
lo
gar
que
lhe
compete,
tendo
a
preceden-
cia
entre
as
irmandades
e
confrarias
do
SS.
Sacramento,
exceptuando
a
irmanda
de
chamada
de S. Thomaz; porque,
sen
do
composta
de
ecclesiasticos tomará
lo
gar
logo
adiante
do
clero
parochial,
e
a
Ordem
Terceira
da
Penitencia que
segui
rá
logo
adiante
da
corporação
do
Semi
nário
Diocesano
—
a
qual
por
ser
conside
rada
em
Direito
Canonico
a
familia
dos
Prelados—
quer
S.
Ex.
a
rèv.
ma
que
ella
preceda
todas
as
confrarias
e
irmanda
des
seculares.
E’
intenção
do
mesmo
Ex.
mo
e
Rev.
mo
Snr.
Arcebispo
Coadjutor
e
futuro
Suc-
cessor que
os
ecclesiasticos
d
’
ordens
sa
cras,
que
no
dia da
Procissão
do Cor
po
de
Deus
Sacramentado
estiverem
n
’
es-
ta
cidade
e nas
freguezias
já
menciona
das
e
não
tomarem
parle
na
Procissão,
incorram
na
pena
d
’
excommunbão
ipso
facto.
Braga, 3
de
junho
de
1876.
Manuel
da Conceição
da
Costa
e Silva.
UM
SANTO INFUL1Z
Manuel
das
Graças,
Ermitão
barbaças.
Com
seu
pau na mão,
Grossa
corda
em cinto,
Para
’
São
Jaciniho
Pede esmola
e
pão.
Traz
em
vidro
o Santo,
Entre
o pardo
manto.
Sobre
o
peito
seu;
E
supplica
e
berra;
Vae
de
terra
em
terra,
Promellendo
o
ceu.
O
pão
recebido
E
logo
comido.
Do
Santo
em louvor;
Mas
quanto
ao
dinheiro,
No
bento
mealheiro,
O
vae lôgo
pôr.
Que
tem
consciência,
E
mais
paciência
O
bom
Ermitão;
Por
isso bem promptas
A
’
noites
faz
contas,
De
contas
na
mão.
Mas
é
bem
que
o tempo
N
’
aigtim
passatempo
Se
possa
matar;
Por
tanto,
convida
Ao
Santo,
na
Ermida,
Convida
a jogar.
Trez
sete
é
o
jogo,
Que
jogam; e
logo,
O
santo
a perder.
.
.
São
sortes
! Desgraças
!
Manuel
das Graças,
Que lhe
ha-de
fazer?!
Do
dia
o
dinheiro,
Que
vetn
no
mealheiro,
N
’
este
jogo assim.
Perde
sempre
o
Santo;
E
o parceiro,
o
ruanto
Tirando,
por
fim,
«Porque
és
vicioso,
«Se
és
tão
desditoso,»
Chorando,
lhe diz?
«Ah
?
Eu
bem
o
sinto
!
«Mas,
meu
São
Jacintho,
»E
’
s
muito
infeliz.»
(Canções da
Tarde.)
JOÃO DE LEMOS-
dade e
outras
é
justo
que
também
haja
reducção
nos
preços
d
’esta
cidade ao
Por
to.
A
proposito
lembraremos
que seria
muito conveniente e vantajoso que
por
occasião
da
festividade
da
Trindade
e
dou
tras
tanto
d’
aquella
como
d
’
esta
cidade,
ás^quaes
a
concorrência
fôr
grande;
se
ria
muito
conveniente,
dizemos,
que
hou
vesse
um
comboio
extraordjnario,
depois
da
chegada
do
das
6
da tarde.
Assim
seria
maior
a aílluencia,
e
evi-
tar-se-hiam
vários
inconvenientes.
Falleeiinento. —
Falleceu
ha
dias
n
’esta
cidade o
snr.
Antonio
José
Fer
nandes,
honrado
proprietário,
com
esta
belecimento
de cera,
na
rua
Nova.
Teve
oflicios
fúnebres
na egreja
do
Carmo.
Outro.
—
Sepultou-se
hontem,
depois
d
officios
fúnebres
no
templo
dos
Congre
gados,
o
snr. José
Joaquim
Fernandes.
proprietário
no
campo
de
Sant’
Anna.
Era
dotado
de
grande
piedade
Tihha
doado
ao
Hosqital
de
S.
Marcos
as
propriedades
que
possuía,
parte
das
quaes
foram
vendidas,
de
cujo
producto
o finado
recebeu
em
quahló
Vivo
3
p.
c.
Trem
agora
de
ser
vendidas as
casas
onde
elle
habitava,
o
que
será
uma boa
esmola
para
o
Hospital,
que
tanto
neces
sita
do
auxilio
dos
fieis.
Não
consta
ter
apparecido
(estamento
dispbndo
do
res
tante
dos
bens
mobiliários.
Mez de Maria.
—Terminaram
os
santos
exercícios,
feitos
no
real Santuatio
de
Nossa
Senhora
do
Porto
d
’
Ave,
em
honra
e
louvor
do
SS.
Coração
da
Virgem
Immaculada,
com uma
apparatosa
festa,
celebrada
no
dit.o
Samuario,
na quarta-fei
ra.
último
(ha do
Mez
de
Míio. Houve
Missa
solemue,
acompanhada
de boa
or-
ches-ira,
Senhor
exposto
no
throno
'rica
mente
adornado,
excellente
sermão
préga-
do
pelo
revd.
0
padre Bento
José
da
Cruz
Bafios,
communhão geral,
a
qíie
concor-
léiani
centenares
de
pessoas,
dévidaineute
preparadas
no tribunal
da penitencia,
e,
eoitirn, procissão
em
torno do templo
qnde
ia
Nosso Senhor
Sáciameiitadó,
debaixo
do
pallio,
a
cujás
varas
pegavam
sacerdo
tes,
paramentado* de
capas,
acompanhada
de
immenso
povo com
a
maior
edificação
e
acatamento.
Lmvores
aos
revd.
08
padre
capellão,
e padre
Bento,
seu
primp,
que
não se
pqupam
a
trabalhos
para
promoverem
e
aúgmentarem
de
mais
em
mais
o
culto
da
SS.
V.irgem, Rainha
dos céos
e
da
terra.
Notieia»
«le Koma. —
Roma.
29
de
maio,
á
1
h. e
25
m.
da
tarde.
—
O
Santo
Padre
recebeu
ao
meio
dia
d'hoje,
anmversario
da
batalha
de
Legnano,
os
representantes
das
24
cidades
italianas
confederadas
na
liga
lómbarda,
que
resis
tiram victoriosamente
ao
imperador
Fre-
deric
Barberousse.
Respondendo
á
mensagem, que
lhe
foi
lida,
S.
Santidade
referiu as
causas
do
estado
presente
da
Egreja,
e
como
a
paz
,lo,i
restituída
aos
pÓ.yos
no
momento
em
que
Pio
VII
reentrou
em
seus
estados.
0
Santo
Palre
deplorou
a
propaganda
revolucionaria,
que
espalha
por
toda
a
parle
escriplos
corruptores
e
libeRos
im-
.pios, graças
á
dominação
que
as
seitas
maçónicas
exercem
sobre
a
Italia.
Ricordanfo
depois
as
palavras que
Constanlino
leu
no
ceo,
in
hoc
signo vin
cos,.
o
Papa
exhortou
os
a-s/steutes
a
combaterem,
unidos,
em
nome
da Cruz,
como
sob
Alexandre
III;
porque
na
união
está
a
victoria.
ICeatiíleação
de
«Bina
rainha.—
Disem
de
Roma que,
na
terça-feira
23
:
do
passado,
o
cardeal-vigario
celebrou
coitigregaçãp
para que
fosse
tomada
era
con
sideração
a questão
da
beatificação da
ve
nerável
Mana
Christina,
mí
dia
das Duas
Smiltas.
que
morreu a
13
de
janeiro
de
1836
ca
idade
de
24
acmos.
Esta
prince
sa
era filha de
Viclor
Manuel
1.°, rei
da
Sardenha,
e
esposa de
Fernando
2.°,
rei
das
Duas
Sicilias,
e
mãe
do
exrei
Fran
cisco 2.°
Os
documentos
e
declarações
em
que
se
fasem
constar
as
virtudes
d
’
aquella
ve
nerável
senhora,
formam um
volume
im
presso
de
772
paginas
in
folio.
e
a
re
plica
do
advogado Morselii,
defensor
da
causa,
outras dusentas
paginas,
também
in-folio.
Sobre
o
conteúdo
d’
aquellas
emil-
liratn
a
sua
opinião
individual
os
18 mem
bros
di
congregação dos.
ntps
a qurm
havia
sido
communicado.
|ireviamente;
mâs
aiud»'
não
reconhecido
o
resultado.
:
-'Estç
volumoso expedieirte
estq
acces-
sivef
ao
publico,
e íallando
d’
elle:i«
«Voz
liá
Vtyr.dade»
diz; Secerios priucipes
e
eer-
tos.
isqlrer^nos
d:
’
esta
nossa
época
tirassem
éOfrtae
para
•su,
qué
abundante matéria
pa
ra
pensar
não
encontrariam
1
GAZETILHA
Cliriim». —
Foi
grande o
concurso
de
povo
no
domingo,
dia
do
Espirito
San
to,
na
egreja
do
Populo
d’
esta
cidade,
para
receber o
Santo
Sacramento
da
Con-'
tirmação.
S.
Ex.
a
Revm.a
o
snr.
Arcebispo,
an
tes
de
começar
este
acto
fez
uma eloquen
te
prática
em
que
mostrou
as
vantagens
d
’esle Sacramento,
começando
por des
crever
as scenas
da
primitiva
Egreja
quan
do
os
lieis
o
receberam
pela
primeira
vez
das
mãos
dos
Aposiolos.
O
Exm.
0 Prelado
foi
escutado
com
rigoroso
silencio
por
milhares
de
pessoas
que
pendentes
de
seus
lábios
enchiam
o
magesloso
templo.
Chrismaram
mais
de
duas
mil pes
soas.
Prhnfirn
eoiiunnnhAo aoi
me
nino*.
—
Esta
tocante
ceremonia
terá
lo-
gar
no proximo
domingo,
dia
11,
na
egreja
do
Populo,
ás
oito
horas
da
ma
nhã.
A
todas
as
creanças
que
frequentaram
a
catechese
promovida
pela
benemerita
As
sociação
Catholica,
e
que íbrem
achados
dignos,
S.
Ex.
3
Revm.
3
no
meio
da
mis-
sa,
que
lem
de
celebrar
na
dita
egreja,
ministrará
a Sagrada
Communhão.
S.
João «•« Ponte.
—
Deve
ter
logar
no
dia
23
e
24
do
corrente,
a festivida
de de
S.
João
Baptisla,
na
sua
eapella,
sita
além
da
Ponte
de
Guimarães.
E
’ esta
uma
das
festividades,
que
se
deve
tornar
mais
notável,
não
só
em
at-
tenção
ao
aprasivel
e
pittoresco
local em
que
deve
effectuar-se,
como lambem
a
tão
solernne
dia.
Para
a
tomar
digna
de si,
d
’esta
ter
ra
e
dos
estranhos
visitantes,
que
este
dia
atrahe
a
esta
cidade,
querem
os acmes
mesarios
effeclual-a
com
a
maior
pompa
e
solemnidade,
para
o
que
se
tem
diri
gido
por
meio de cartas a
-
muitas pes
soas
devotas,
para
com
suas
esmolas
os
coadjuvarem
no
seu religioso
e
dispen
dioso
intento.
Por
a
todos
nos
caber a
gloria
do
bom
effeilo
d
’
esta
festividade',
approvainos
a pa
triótica
intenção
dos
mesarios,
e
aqui
pe
dimos
aos
nossos
conterrâneos,
para
com
seus
donativos
auxiliarem
esta
festa
em
honra
do
Santo
Percursor.
Espirito Santo.—
Em anno
nenhum
foi
tào
grande
a concorrência
á
romaria
do
Espirito
Santo,
no
Bom
Jesus
do Mon
te,
como
este
anno.
isto
expiica-se
pelo
bom
tempo
que
fez
nas
antevesperas
e
dias
da
festa, e
pe
la
facilidade
de viagem, desde
que
está
aberta
á
exploração
a
via
férrea
Depois
da
madrugada
de
sabbado,
a es
trada
que
d
’
esta
cidade
conduz
áquelle
lindíssimo
local
achava-se coalhada
de
romeiros,
formando
um
cordão
ininterrom-
pi.do
que
tornava
dilíicilimo
o
transito.
No
terreiro
e
avenidas
do
sanctuario
mal
po
dia
mover-se
o
immenso
povo
que
alli af-
fluira.
Afóri
algumas
pequenas
desordens,
oc-
casionadas
pelo
verdasco,
correu
tudo
opti-
mamente.
Consurrio
alo íttr.
evnde de
ÍJer-
tiandos.
—
No
sabbado
passado effectuou-
se
em Lisboa
o
consorcio
do
exm.
0
snr
conde
de
Berliandos
com a
exm.3
snr.
“
D.
Anna
de Bragança,
da
nobre
casa
dè
Lafões.
Foram
madrinhas
as
exm.as
snr.
38
condessa
de
Berliandos,
e
marqueza
djj
1
Monfalim,
e
padrinhos
os
exm
1,3
snrs.
marquez
de
Monfalim
e
Sebastião
Bertian-
dos,
irmão
do
noivo.
Assistiram
muitas
senhoras e
cavalhei
ros
das
familias
mais nobres
dó paiz.
A
ceremonia teve
logar
mcàpella
<lb'
snr.
D.
Pedro
de
Portugal,
pae
da
noiva?
Felicitamos-
as duas
illustres
familias
dos
noivos.
»
■
-
«le
Mttrii»
em S. Migtiel-o-
Anjo.—
Faz-se
hoje
em
S.
Miguel-o-An-
jo a
conclusão
dos
exercícios
do Mez
de
Maria,
havendo-
exposição
do
SS.
Sacra
mento,
missa
cantada
a
instrumental
e
sermão
.
Citminlao
«le
ferro.—
Cmno
espe
rávamos,
appareceti
eifectivamenle um
edi
tal
annunciando
a
redueçãe dos
preçds
d*está
cidade ab Porto,
por
óccasiào
da
romaria
do
StiMlov
de
Mathosinhos.
Esta
boa
medida
pouco
aproveitou
aos
habitantes
d
’
esta
cidade;
em rasão
da
ru
maria
do
Espirito
Santo
no Bom
Jestiy
do
Monte
ser
no
mesmo
dia.
E
’
d
’
esperar
que
continue
a
haver
conjm
boios de
preço
redmzidn
aos
domingos
a|é'
meiado
de agosto,
porque
em
todos
se
fi-t
zem
aqui
lestas
solemnes.
!•<
Para
a
próxima festividade
da Trin
A
gota de agua.—Nada ha pe
queno
no
mundo,—
(Conto
de
Sch-
mid).
—
Profunda
verdade
é
esta,
queridos
leitores,
a
qual
muito
convém
ter
sempre
muito
presente para
não
desprezar
o
des
valido
nem
o
desherdado da
fortuna.
Quem
é
capaz
de averiguar
o
que
virá
a ser
aquillo
que
desprezaes?
Um
poeta
inglez, Addisson,
escreveu
a
seguinte bellissiina
historia,
que
intitu
lou—
A
gota
de
agua:
«Cahiu
um» gota
de
agua
de
uma
nu
vem
sobre
o mar,
e
encontrando-se
per
dida
n’
aquella
liquida immensidade,
excla
mou lastimosameote:
Ai
de mim ! Quão
miserável
e
insignificante
eu sou
n
’
este
prodigioso
Oceano.
A
nioguem
no uni
verso
interessa
a
minha existência, e, re
duzida
á
minha
nullidade,
seu
a
menor
de
todas
as obtas
de
Deus.»
N
’este
comenos
uma
ostra,
que
se
achava proximo, abriu
suas
conchas,
e
recolheu
a
gota
de
agoa
antes
ain
ia
d’
e)-
la
haver
terminado
o
seu
humilde
mono
logo.
A
gota
de
agua
ali permaneceu
por
largo
tempo
endurecendo-se
entre
as
con
chas
até
converter-se
em
pérola,
que,
ca-
hindo
era
poder
de
um
mergulhador,
de
pois
de
uma
longa
serie
de
aventuras,
fi
gura
hoje
no
diadema
do
soberano
da
Pér
sia.»
—
(Extr.)
Acto de earidnde apoetolien.
—
Era
aole-houtem
(19)
o
dia
da
primeira
communhão
de
S.
Roque
(Parts),
e
hon
tem (20)
o
da
coutirinação.
Sua Eminência o
Senhor
Arcebispo
de
Paris
sabendo
que
a
neta de
M. e
de
Madaina
Dupé,
honrados
artistas
morado
res
na
rua
de S.
Roque, n.°
23, no
quinto
andar,
eslava
detida
no
leito
por
uma
grave
enf
rmidade,
que
ella devia ahi
fazer
a
sua
primeira communhão,
e
que
estava
igualuienle
privada
de
receber
a
confirmação
no
meio
de
suas
companhei
ras,
ap^essou-se
em
dizer
que
elle
lha
le
varia;
e
indo
alíi
a
pé,
seguido
do
seu vi
gário
mór,
do
pa<oclio
e
de
muitos
sacerdo
tes
da
freguezia,
de
algumas
das
compa
nheiras
de
catecismo
da
pequena
doente,
todas
vestidas
de
branco,
em
lira
das
boas
irmãs
da
caridade
dé
quem
ella
discipu-
la,
o cardeal
arcebispo
subiu
os
cinco
an
dares,
entrou
na
pobre,
mas
limpa
hibi-
lação,
e
demorou-se
todo
o
tempo
neces
sário
para
confirmar a tnenina e dar
a
ella e
a
seus
paes
a
consolação
de
que elle
tetn
o
segredo.
Na
escada
que
era
tão
estreita
no
ci
mo
que
S.
Etninencia
leve
de
tirar
o
seu
barrete.
. e
a
cada
andar,
os
locatários
da
casa
lhe
apresentavam
seus
filhos;
esta
vi
sita
do
primeiro
pastor da
diocese,
d
’um
príncipe da Egreja,
foi
para todos
de
gran
de
alegria.
MAisenhor,
á
sua
sabida,
encontrou
uma
respeitosa
multidão que
o esperava,
por
sua
altitude
reçonhecedora,
vindo-lhe
agradecer
por
ter
levado
a
sua
bênção
á
pobre
men
tia
doente;
cada
um
testemu
nhava
a
esperança de
que
esta
beoção
lhe
traria
felicidade.
O venerável
Clemente Maria
llaufbaner.
—
No
dia
14
pela
manhã,
na
sala
do
Tfvono
no.
Vaticano,
aonde
se
achavam
reunidos
á
direita
do
Santo
Pa
dre
SS.
Eminências
os
cardeaes
Patrizi.
prefeito
da
Sagrada
Congregação
dos
Ri
tos,
e
Biho,
relator
da
causa
do
ven.
Cle
mente
Maria Haófbaner,
que
té*e
por
pos-
tulador
o
revd.0
P.
Mauron,
geral
dós
Li-
gorianos;
á
*ua
esquerda
S.
Exc.3
o
con
de
de
Paar,
embaixador
aUsliiaco,
Sua
Santidade
mandou
ler por Mgr.
Raidi,
se-
Cetario
da
dita
Congregação,
o
decreto
que
reconhece
o
grau
heroico
das
virtu
des
d
’esle
venevel
servo
de
Deus,
sacer
dote
ligoriano,
nascido
na
Moravia
em
1751
e
morto
etu
1820.
Estavam
presentes
numerosos
prelados,
e,
com
o
R.
P.
Maurou,
os
religiosos
da
sua
ordem,
e muitos
fidalgos allernães
da
peregrinação
que
será
recebida solemne a
16.
-Depois
da
leitura
do decreto, o
geral
agradeceu
ao
Papa
por
uni
'bello
discur
so,
e
Sua
Santidade
respondeu
em
termos
comino
vedores.
Disse
o
quanto
era
conso-
l.doí,
ein
um
tempo
em
que
a
Egreja
es
tá
stijeitã
a
tão
cruéis
provas
o
vèr
Deus
sustental-a
e
bonral-a
com
gloriosos
ex
emplos
de.
saálidade.
0
Papa
'traçou
rapidamente
a
vida
do
venerável
e coutou
entre
outros
este
la
cto
admirável.
Cotub'
um
dia
llaufbaner
pedisse
esmola para
os
seus
pobres,
um
unpio
lhe
escarrou
na
cara.
—
Isto
é
pata
mim,
díz
elle,
mas
que
me
daes
para
os
meus
pobres?
0
ímpio
converleu
se
e
deu
tudo i
q
que
linha.
Pio
IX
tomou
a
occasião
das virtudes
do
venerável
para
excitar
o
seu
auditório
á
pratica
das
virtudes,
e
terminou
dando-
lhe
a
bênção
apostolico.
CORRESPONDÊNCIA
Snr.
redactor.
Peço
a
v. a
benevolencia de dar
pu
blicidade
no
proximo
n 0
do
seu
estimá
vel
jornal
ao
seguinte agradecimento,
com
o
que
grande
fineza
fará
ao
De
v.
etc.
Lisboa,
3
de
junho
de
1876.
Henrique
Francisco
Bizarro.
AGtRADECIMENTO.
Possuído da
mais
viva
emoção,
venho
por
este
meio
agradecer
do
fundo
d
’
alma,
na
impossibilidade
de
o
fazer pessoal
e
individualmente, a
subida
prova
de
con
sideração,
sympalhia
e
estima,
que,
com
uma representação
dirigida
a
Sua
Mages-
tade
El-Rei,
pedindo
a
minha
conserva
ção
como
delegado
do
thesouro no
dis-
iricto
de
Braga,
acaba
de
dar-me grande
numero
de
cidadãos
de
todas
as classes,
residentes na mesma cidade
e
districto,
assegurando
a
todos
o
mais
cordeal
reco
nhecimento e
indelevel
gratidão.
Lisboa, 3
de
junho
de
1876.
Henrique Francisco
Bizarro.
SECÇÃO
DE
COMMUHICADOS
Cn»
pastor
d’altnt»H que pareee
um
lob«».
Qualquer
pessoa
que observar
com at-
tenção,
e
com
animo
imparcial
e
despido
de
baixas
preoccupações
as
filias
e
vio
lências
comiuettídas
pelo parocho da
fre
guezia
do Villar
da
Veiga,
não
deixará
de
estranhar
a
existência
d
’
mn
paslor
com
tão
escandalosa couducla;
muito
prin-
çipalmente
em
uma
diocese cuja popula
ção,
quanto
a
sentimentos
religiosos, é
essencialmente
catholica.
Este
parocho a
quem
a
natureza
não
prodigalisou
a
vocação
natural
para
a
vida
ecclesiastica,
também não
procurou adqui
rir
a disposição
necessária
para
apascemar
com
prudência
o
rebanho
que
lhe
foi
confiado;
antes,
fazendo
industria
es
peculadora
da
sua elevada
missão,
e mar
chando
obstinadainente
pelo
caminho
da
mais
desordenada
licença,
arrasta
as
suas
ovelhas
corasigo
para
o
abysmo da
disso
lução
moral,
como em
segui
ia
mostramos
para confusão e
vergonha
de
todos aquel-
les
que
cooperam
para
a
conservação de
tão
vergonhosa
pedra d’
escaodalo.
Uma
das
falias
mais sensivei*,
e,
por
ventura,.a
mais
indesculpável
de todas,
consiste
na repugnância
que
s.
r 1113
lem
manifestado
em
vencer
as
fadigas que re
sultam
da
assistência
no
tribunal
da
pe
nitencia;
pois
tem
repèl
ido alguns
dos
seus
parochianos
quando estes
procuram
fazer-
se
ouvir
de
confissão
para satisfazer ao
preceito
quaresma), ou quando
a sua
con
sciência
aggravada
reclama
o
remedio
es
piritual
que
a
Egreja
mãe
concede
a
seus
filhos;
e
não
se
manifesta
menos
a
sua
obstinação
habitu.il
quando
é procurado
para
sacramentar
■ os
enfermos
e
confortar
os
moribundos
uo
seu leito
d
’
agonia:
pois
tem
deixado
de
acudir
com
tempo
a
al
guns
d
’
elles,
a
queia
podia
confessar
e
administrar
os
Sacramentos,
se
fòr.i
mais
activo
no
cumprimento
dos
seus
deveres
paroehiaes
!
Dotado
d
’
u:n
genio que
nem
a
carida
de
evangélica
riem
ainda
a
docilidade
e
brandura
puderam
vencer,
atropella
e
es
maga.
se
pode,
a
qualquer
parochiano
q
,ie
'eagir
ao
seu
procedimento
ignóbil,
e
pre
tender
obrigal-o
ao
comprimento
dos
seus
deveres.
Digam-no
alguns d
’
aqtielles
a
quem
s. r.llia, por
uieia vingança, negou
ha
pouco
tempo
a
bulia
da Santa
Grosa
da;
digain-uo
lambem
alguns outros
a
quem s. r."
’
a
fez
processar,
valendo-se
pa
ra
isso
do
depoimento
d’
mn
seu familiar
disfarçado
em itessoa
estranha;
digam-no
ainda
os
mesmos,
a
quem
s. r.011,
con
vertido
em
ageille
da
policia, mandou
pie«-
der
pelo
regedor de
paiochia,
sem
t°°'
livos
que
justificassem
e§j,e
.procedimento
ignobd;
diganj-oo
em
íjiuj
alguns
potros
a
quem
s.
ç.
n13,
pela
mesma
razão,
(iiau-
dou
confessar
ao
velho
Gaqueira! 1
I
Se
no
exercicio
de
suas
fuocções
pa-
rochiaes
é
tão
violento
e
dissoluto,
não é
menos
escandaloso
no
seu
viver
domesti
co;
pois vive
na residência
parocial
com
uma
senhora,
cuja reputação
está
hoje,
e
por causa
d’
elle,
sobremodo
compro-
niettida,
como em
seguida
mostramos.
Esta
senhora,
pois,
oo dizer de s. r."'a
,
é
uma
innocente
menina;
mas
no
juizo
mais
imparcial
6a opinião
publica,
é
uma
mulher
de condição
duvidosa
Não
consta,
porém
que
antes
de
se
relacionar
tão
in-
limamente
com
s.
r.
ma houvesse
a
mais
leve
suspeita
da
sua
conducta moral;
mas
conlraliiodo
relações
tão suspeitas
com
este
parodio,
ficou
a
sua
boa reputação
inoralmente
perdida. Passado algum
tem
po,
e
temendo
as
graves
murmurações
a
que
tinha
dado motivo,
frequentava
a
re
sidência parochial
com
tanto
cuidado
co
mo
qualquer criminoso
que
caminha
com
manifesto
receio
de
sér
apanhado
em
fla
grante
delicio;
e
a
final,
perdendo
com-
plelamente a vergonha
d
’
aggravar
a
sua
situação,
abandonou
o
lar
domestito
da
sua familia,
e
eslabeleceu-se
deíioitivamen-
te
no
domicilio
parochial,
onde
vive
com
s. r.
md ha
alguns
annos,
servindo
de
pe
dra
d
’
escaudalo,
não
havendo
nos
annos
transados
outra
mulher
na
casa
de
s.
r.
ma
As
propriedades
do
snr.
reitor,
o
seu
pequeno
passal e
o
património
d’
esta
se
nhora
são,
ao
que
parece,
propriedades
com mesmo
do casal
de
s.
r.raa
,
que
na
cultura,
zelo
conservação
e aumento
de
lodos
elles
em
prega
eguaes
cuidados.
Taes
são.
em
rápido
esboço,
os
vicios
e torpezas
d
’
este homem a
quem
a
sua
má
eslrella
conduziu
á
vida
ecclesiastica,
e
a
sua
ambição
elevon,
para
desdita
dos
seus parochianos, a
dignidade
de paro
dio,
cujo
cargo s.
r
é
moralmente
in
capaz
de
bem
exercer em
quanto
não
es
tiver
bem
possuído
da
importância
da
sua
elevada
missão.
Mas
para
isto
é-lhe
mis
ter
compreheuder
que
o
sacerdote
é o
anjo
da terra que
serve
de
medianeiro
entre
Deos
e os homens,
quando
estes
se
acham
extraviados do
caminho
da
justiça
que
o
mesmo
Deos lhes
traçou:
é-lhe
mis
ter
compreheuder
qoe
a
vida
do
padre
deve
sér
uma
vida
cheia
d
’
abnegação
re
sacrilicio
—
uma vida
immaculada e
muito
digna
de
sèr
imitada
pelos
outros
homens;
é
lhe
mister
compreheuder que
o
bom
ec-
clesiaslico
costuma
abrandar
com
piuden-
cia
os corações
mais
endurecidos,
e
cul
tivar
com
esmero
as
consciências
mais
obstinadas;
é lho
mister
pomprebender,
em
fim,
que
o
parocho
virtuoso
.é
o amparo
dos
desvalidos,
o
soccorro a
indigentes,
a
consolação
dos
afilitos
e
o
medianeiro
da
entre
os
seus
parochianos.
Se
a
vida
e
costumes d
’este
e.cclesias-
tico
se
conformassem
pfoqamenle
com
es
tes
saudaveis
preceitos,
os
seus parochia
nos
teriam
um
parocho
modelo,
óigno
de
veneração
a
respeito,
e
s.
r.
,na
conques-
taria
o
aílecto
e
gratidão
em muitos
co
rações
generosos
e
panicularmente
afiei-
çoados
á
virtude, deixaria
de
têr adver
sários
que
objectasseui a
sua
uurrna
de
vida.
Villar
da
da
aos
carros, que
entram
em
sua
caza.lem
Hesp
E
’
de
esperar,
que
seja
attendida
a
çamento
petição
da
mesma
senhora,
por
ser
de
"
—
**
—
'
justiça,
e
por
se
harmonizar
o
interesse
publico com
o
particular,
pois
é
certo
que
com
esta
alteração
fica
a
rua
em
muito
melhores
condições.
Aguardamos
a resolução
da
ex.
ma
mara
de
que
daremos
conhecimento
publico.
Braga
7—
6—
76.
ca-
ao
Antonio
(Segue-se
Veiga,
16
«fabril
de 1876.
Joaquim
d'Araújo
Martins
0
reconhecimento)
(4082)
KteeonstrueçSo
da rwi»
das Pella-
mes.
Anda se
procedendo
á
construcção do
segundo
trainel
da
rua
de
desta
cidade,
que
é
o
mais
toda
a
rua.
Este
lanço
tornar-se
hia
suave,
se senão
prolongasse
a
parle
de
cirna, e
se
houvesse
acrescen
tado
essa
differença
ao
primeiro
lanço
á
entrada
da
rua, que
é
muito
mais
taçil,
e
que
mais o
seria
ainda
com
essa
alte
ração.
Sabemos
qoe
uma
senhora
rua,
requereu
á
ex.
Iia
,
camara
lido;
já
porque
fica
a
rua
em
muito
me
lhores
con
lições, e
já
porque, terminando
o
lanço
abaixo
da entrada
de
carro
de
sua
caza,
ficava
a
mesma
entra
la
em
boas
condições,
em
razão do
mesmo
portal
fi
car
comprehen
lido
no
ultimo
lanço,
que
é
como se
disse
muito
suave;
ao
pa'sso
que
fazendo-se
0 lanço, como
está
njar-
ca.io, o qual
se
estende
acima
do
mesmo
portal,
li^à
este
co
uprehen lido
no
segun-
do
lanço.
Ora
sendo
este
de subida
difficil
é
aspera
como
se
disse,
é claro
que vetó
■a
causar
grave
prejiitzõ
á
mesma
seniló
—
fa,
por dar
urna pessitna
entrada
e áahi-
S. Geraldo
ingreme
de
muito
mais
tanto
para
da
mesma
n
’
esse
sen-
ler minando
iii/nnos
TiLEGiunnts da
AGEUI1
1IAVAS
MADRID
4
—
Leu-se
hontem
no
sena
do
o
parecer
da
commissão
ácerca do
projecto
de
lei
supprimiodo
os
«fueros».
Segundo
a commissão.
as
províncias
vas
cas
serão
obrigadas
a
fornecer
os
conlin-
geotos
militares
ordinários
e extraordi
nários
e
as
contribuições
como
as
outras
províncias
de
Hespanha.
O
governo
é
authorisado
a
conceder
ás
províncias
vascas
as
reformas
do
re
gímen
foral
compatíveis
com
a
segurança
da
nação
e
o
bem
estar
das
mesmas
pro
víncias;
a
permiltir
ás
deputações
pro-
.vinciaes
qoe
apresentem pela
lórma
que
queiram
os
contingentes
exigidos;
a
isen
tar
do
serviço
militar
os
lilhos
das
famí
lias
que
se
conservaram
fieis
á
tnonarchia
liberal,
das
que
lenbam
sido
forçadas
a
abandonar
os seus
domicílios
ou
que
ha
jam
sofliido
perseguições
dos
carlistas,
e
a
isentar
de
contribuições
essas
famílias
durante
um
periodo
nunca maior
de
dez
annos.
As
províncias
vascas
substituirão
os
mancebos isentos
do
serviço militar,
sem
que
seja reduzido
o
seu
contingente
ordinário.
BERLIM
3
—A
Rússia
parece
querer
reconhecer
o
no»o
sultão
Mehemmed-Mou
rad,
se
elle
renuncia
a
atacar
a
Servia
e
o Moulenegro.
Assegura-se
que
cruzam
nas costas
da
Dalmacia
tres
navios de
guerra
inglezes
a fim
de
impedir
o reabas
tecimento
dos
insurgentes
da
Herzegovi
na.
MUNICH
3
—
Falleceu
o
bispo
catbolico
Haneberg.
da
dioese de Spira.
LONDRES
3
—
Grê-se
que
a
Rússia
consentiu
em
que
fosse
adiada
a
entrega
do
«memorandum»
de
Berlim
á
Porta.
M
\DRID
5
—
O
«Diário
hespauhol»
eo
«Cronista»,
periódicos
mini4eriaes,
crêera
que o
ministro da
fazenda
Salaverria
con
sente
que
se
pague
a
partir
do
1.° de
ju
lho proximo
um terço
dos
juros
da
divida
consolidada.
CONSTANTINOPLA 4
(official)-O
ex-
sullão
Abdul-Aziz
sutcidou-se hoje
de
ma
drugada
abrindo
uma
veia
do
braço
com
uma
lhesoura
O
governo
mandou proce
der
a
todas
as
informações1
legaes.
Os
fu-
neraes
do
ex-sultão
realisar-se-hão
com
a
pompa
e
honras
co'tutnadas.
PERNAMBUCO
4
—
Largou
hontem
d
’
esle
porto,
com
destino
a
Li-boa,
Bor
déus
e Liverpool
o
paquete
inglez
tania»
da
carreira
do
Pacifico.
PARIZ
2
—
A
ex-ratoha
Izabe!
hoje
de madrugada
para
Vichy.
0
dico
«Uuivers»
diz saber
que
tropas irre
gulares
turcas
assassinaram
certo
numero
de
christãos
do
Líbano.
Não
se
sabe
ain
da
se
a
Rússia
porá
dilTicoldades
ao
re
conhecimento do
novo
sultão.
BELGRADO
2—
Tropas
servias
mar
charam
para
a
fronteira
do
principado;
assistiu
á
partida
o
príncipe
Mtllan.
CONSTANTINOPLA
2-0 patriarcha
das marunitas
participou
aos
lieis
da
sua
obediência
o advento
do
novo
sultão
que
considera
favo^avel
á
Santa
Sé.
O
deposto
sultão
Abdul-Aziz
escreveu
espontaneamen
te
a
seu sobrinho
Mourad
uma
carta
au
tografada
reconhecendo
a
sua
proclamação,
e
dizendo-lhe
quo
só aspira
ao
repouso e-
viver
retirado.
M
a
DHID
5.
—
Os delegados
de
Navar-
ra
cotilerenciaratn
pela
ultima
vez
com
Ca
novas. Assegura-se
qúe
-a
questão
dos
fue
ros
da
Navarra
terá igual
solução
aos
dos
privilégios
vascooços.
Durante a
ausência
de
Hitzleid,
que
vai
coui
licença,
fica
encarregado
inierinamenle
da
embaix.ada
allemã, o secretario conde
de
Berchem
MADRID
5—
Sanchez
Silva
apresentou
ao
senado uma
emenda
ao
projecto dos
«luerus»
tendente
a
obter
a
completa
as
similação
das províncias hespanholas
para
0
serviço
militar,
eleição de
deputações,
províncias,
municipalidades,
administração
publica
e
contribuições.
O senado
conti
nuou discutindo
0
projecto
Constitucional.
Canovas
ideclarou
que o
governo não pô
de
renunciar
á
suspensão
de
garantias
por
causa da
altitude
qtie
tomam
os
partidos
a
«
Br
i-
partiu
perio-
>anha. O congresso discute
o
or-
da
guerra.
Canova»
disse
que
o
governo
faz
questão
de gabinete
a
sua
ap-
irovação.
A
commissão
e
o
ministro
da
guerra
acceitarana
a reducção
de
31
mi
lhões
que
consideram
sufíiciente.
As
noticias de
Roma são
satisfaclorias
para
o
accordo
entre
o
Vaticano
e
a
Hes
paoha.
MOSTAR
4
—
Hontem
á
tarde
atacaram
Lileki
3:000
insurgentes,
mas
foram
vic-
torio>amente repellidos pela
guarqição
e
labitantes.
PARIZ
5—
Assegura-se
que a Servia
á
reconheceu
o
sultão.
O
reconhecimento
de
Mebetnmed-Mourad,
por
todas
as
po
tências,
está
agora
assegurado,
depois
da
moste
de
Abdul-Aziz.
Noticias
da
Serva
confirmam
que o
principado
prosegue
nos
seus
preparativos
militares;
asseguram,
po
rém,
qu<*
a
Servia não
atacará.
CONSTANTINOPLA
5-
Os
fuperaes
de
Abdul-Aziz
celebraram-se
honlein
de tar
de
com
grande
pompa.
LONDRES
5—
D.
Carlos
de Bourbon
sahiu
de
Londres,
ignora-se
com
que
des
tino.
Dizem
que
partiu
para
os
Estados
Jnidos,
mas
julga-se não ser
verdade.
NEW-YORK
5
—
0
imperador
e
imperatriz
do
Brazil
visitaram
a
catarata do
Niagara.
Noticias
da
Havana
aouunciam
que
Gomez
com 1600
insurgentes
atacou
Ctego de
Avila
era
a noute
de
26
do
passado,
mas
foi
repeilido
pela
guarnição
composta
de
400
soldados
depois
de
uuo
combale
de
sesperado,
no
qual os
insurgentes
perde
ram
30
mortos
e
10
feridos,
e
os
hespa
nhoes
2
olliciaes.
Moveis
e
utensílios.
.
.
1:7220625
3.436:7390490
Pasaiv»
Capital..................................
1:000:0000000
Obrigações
...........................
1.381
:6850615
Depositantes...........................
173:6180870
Agentes
no paiz
e
estrangeiro
373:5530075
!
197:9890037
50:6240615
124:9810774
57:5900000
50.0000000
Diversos
credores. .
.
Letras
em
deposito.
.
.
Letras
a pagar.......................
Notas
em
circulação
.
Fundo
de
reserva.
.
.
.
Reserva
para
prejuisos
even
tuaes
.
. .
Dividendos
a
pagar.
Ganhos
e
perdas.
.
3:000000
1:740:0305
.
21:9530190
3.436:7390190
Braga 3
de
junho
de
1876.
Os
Directores
Manoel
José da
Costa
Guimarães.
João
Evangelista cif
S. Torres
e Almeida.
BANCO
DA
COVILHÃ.
Sociedade
anonyma
de responsa
bilidade
limitada.
Balanço
em
31 de
Maio
de
1876.
Resumo
do
activo
e
passivo
do
Banco
do
Minho
em 31
de
Maio
de 1876.
Capital
3.OOOiOOO0OOO.
í.
a
emissão
750
contos—7:500
acções
de
10J&000
reis.
Aetivo
Aetivo
Caixa
:
existência
em
metal. 97:5070373
»
em
notas. 53:7620500
. 91:7450388
.
64:8000000
. 79:7170202
.
9:6670728
.
17:0120127
.
17:1870670
.
898:8630715
.
56:9290083
c.
127:1130851
J
apeis
de
credito.
Acções
lypolhecas
de raiz
.
.
„etras
em
liquidação
. .
{emessas
em
»
.
.
Lmprestimo
sobre
penhores
..etras
descontadas
.
uetras
a
receber
.
Saques
e
remessas
de
Saques
e
remessas
agencias: ...
Agencias
no
paiz
.
Agencias
no
estrangeiro.
Contas
correntes
garantidas
idiíicio
do
Banco..
de c.
própria
n.
das
Passivo
.
86:6680735
.
103:6590918
.
134:1930498
1.085:9730765
22:1600978
2.946:9630031
Capital
............................. .....
?undo de
reserva.
.
.
Reserva
para
prejuízos
even-
tuaes
.........................
Dita
para
garantia
de divi
dendos
.........................
Dita
para
decima
.
.
.
Notas em
circulação
.
.
Depositantes
á
ordem.
Depositos
a
praso.
.
.
Dividendos
a
pagar
.
.
Credores
no
paiz
.
.
.
Agencias
no
estrangeiro
.
Leiras
a
pagar
.
Ganhos
e
perdas
.
•
.
600:0000000
30
0000000
50:0000000
.
40
0000000
.
6»0(
100000
.
93:0450000
.
132 2600386
1.444:4985822
1:4900616
.
332
2150066
. 167:9160415
.
13:5910403
.
35:9150823
2.916:9630531
Braga,
Banco
do
Minho
2
de
Junho
de
1876.
OS
GERENTES.
Manoel
Luiz
Ferreira
Braga.
Domingos
José
Soares.
BANCO
COMMERCIAL
DE
Resumo
do
balanço
do
Banco Commercial
de
Braga
em
31
de
maio
Activo
de
1876.
Accionistas
.......................
Letlras
descontadas
e
i
receber ...................
Efleitos
depositados
.
.
Caixa.
.............................
Agencias
no
paiz.
.
.
Ditas
no estrangeiro.
.
.
Empréstimos
s.
penhores.
Ditos
em
c/c
com
caução
Papeis
de
credito.
.
.
Devedores
geraes.
.
.
Moveis
e
utensílios
.
.
.
Despezas
d
’
inslalação.
.
Contas
interinas.
8:9900000
a
.
431:3800469
.
12:0600000
.
16:9000863-
.
23:2170870
.
12:1490836
.
163:4710585
i.
230:3670650
7:6000310
8:8520566
1:9530114
2:7390032
1300985
Passivo
919:6640280
Capital
...................................
Fundo
de
reserva.
.
. .
Dividendos
a
pagar
.
.
.
Depositantes
á
ordem.
. .
Ditos
a
praso
.
.
.
.
.
Credores
de
effeitos
deposi
tados.
..... ...................
Lettras
a
pagar ....
Devedores
Ganhos
e
perdas
.
750:00
10000
2:3700601
1:8360100
20:6860052
102:257070a
e
credores
Covilhã
31
de
maio
.
12:0000000
6:1900280
5:9650540
18:3370702
919:6610280
de
1876.
Os
Directores
A.
Baptista
A. Leilão.
José
dAmorim
Vaz
de
Carvalho.
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77:8760934
974:7140131
167:80(405.45
.360:1850^7
458:4250646
Acções,
prestações
a receber
Dinheiro
em
caixa.
.
.
.
Letras
em carteira.
Empréstimo
sobre
penhores.
Gomas
correntes
com garan
tia
.....................................
1
Agentes
no
paiz
e
estrangeiro.
Títulos
e
papeis
de
credite.
266:7220455
Diversos
devedores.
.
.
Despezas
de
installação
9!;4160297
5:200^000
AGRADECIMENTO
Os
devotos, e promotores
da festivida
de do
SS.
Rosto,
que
está
collocado
na.
rua
de
N.
Senhora
do
Leite
(atraz
da
Sé),
não
podendo
pessoalmente
agradecer
a
to
das
as
pessoas
que
os
coadjuvaram
com
os
seus
serviços
e
esmolas
para
tornar
mais
esplendida
a
festividade
que
teve
logar
no
dia
28
de
maio,
na
real,
capel
la
da
Misericórdia,
significam por
este
meio
o
seu
agradecimento
a
todas
ellas,
e
es-
pecialmente
ao exm.°
snr.
çpiamendador
Manuel
Jostino
Marques
Mutia,
que,
como
D.
provedor,
lhes
franqueou
em beneficio
da
devoção
não
só
a
egreja,
como
todas
as
alfaias
necessárias;
ao
rev
0
snr.
Pa
dre
José
Maria
de
Lacerda,
D,
c?ppllào-
mór,
que
se
prestou
da
melhor vontade
a
celebrar
graiuilametite
a
missa capitu
lar,
e
o
Te-Deum e iodos
os
mais servi
ços
que
estavam
ao
seu
alcance;,
ao
snr.
Padre
Luiz
Gomes
da Silva,
que gratui-
tamenle
acolytou
á
missa;
e
á
irmanda
de
das
Almas
da
Sé.
que
se
dignou
acom
panhar
a
piocissao,
A todos o
nosso
mais profundo
reco-
*
nhecimeuto.
Braga,
3
de
junho
de
1876.
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