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Parte de N.º 516 de 13/07/1876

conteúdo
t:

ANNO
1876
FOLHA
CONINIERCIAL

RELIGIOSA
E NOTICIOSA
NUMERO

516
Assigna-see

yende-se
no

escriptorio
do

editou

e

proprietário

Joii

Maria

Dias
da

Costa, rua

Nova

n.
*
3
E,

para

onde deve

ler

dirigida

toda a

correspondência

franca

de
porte.
=
As

assi-

gnaturas
são

pagas
adiantadas;
assim

como

as
correspondên
­
cias

de

Interesse
particular.

Folha
avulso

10

rs.
A.-S

S3
ÁS TERÇAS,
QUINTAS

E
SABBADOS.
P
reços
:

Braga,

anno

1^600

rs.=Semestre

850
rs.=Prot;in-

cias,

anno
2&000

rs
e

sendo
duas
3&600

rs.-=-Semestre

1&050
rs.=Brazil,

anno

3&600
rs.=Semestre
1&900

rs.

moeda

forte,

ou

8&000
reis
e

4&500
reis

moeda fraca.«=Annuncios

por

linha
20 rs.,

repetição
10 rs.

Para

os
assignantes
20

®/9
d

abatimento.
KSQS3
3
BKAGA
—QUIIVTA-FEIECA
13 DR'
JILHO
Sob
o

titulo

de—A
questão de

Byzan
­
cio,

publica
o
«Univers»

uos

esplendidos
artigos

devidos á
penna
do

grande
Vcuil-

lol,
os
quaes

hoje

começamos

a

apresentar
aos

nosso
leitores:
I
A

questão de
Byzancio
é

a

consequên
­
cia

imrnediata

da questão

pagã
e

o

mais
antigo
tormento de

Roma,

capital
da

Egre
­
ja.
Desde
ha 16

séculos

ella tem

custado
quasi

todo

o

sangue
derramado
sobre
a
terra.

Ella é

mais

que
uma
questão de
impeiio,
mais

que

uma

questão

de raça,

mais
que

uma
questão
humana.

Nenhum

dos

interesses

terrestres

que
ella
põe

em
movimento
a

teria

podido impedir
de

aca­
bar, se
ella
fosse
simplesmente

uma

ques­
tão

política.

Ella

é uma
questão
religiosa.

Quando

ella

tiver

terminado,

tudo

poderá
acabar.
Depois

da

destruição

apparente

do
im­
pério

grego,

que
polilica

e
virtualmente
também
foi

a
do
islamismo,

resultado das
cruzadas

por
muito
lempo

ioapercebido,
a

questão
de
Byzancio
tem parecido
dor
­
mir.

A

política

humana

está sujeita
a

per­
der

de

vista
muitas
vezes

e

por
muito
tempo
o
objecto
de seus
mais

encarniça­
dos

combates.
Ella esquece

paginas

in­
teiras

da

sua
própria

historia, esquecendo
d

onde

vem

e

querendo

ignorar

para
onde
vae,
porque

quer

fugir
á
lei

que

lhe

é

dada.
Mas

esta lei que,ella

pretende

tran­
sgredir,
deve

cumpril-a.

E


uma
lei
per­
manente.
A

ira vez

das transgressões q
ue
se

per-
mitte

ou
antes

que
elle

tenta,

e
pelos
castigos

inevitáveis

em
que

incorre,

o

genero
humano

caminha
para
o

cumpri­
mento

dos

decretos

eternos
A

nosso

pesar
e

por

nós,
Deus
faz
a

sua
vontade

que
governa

as
nossas

von
­
tades

contraúas.

Seguimos

o

bem

que

nos

é
ordenado e
ensinado
ou

fazemos
o
mal

que
nos
é
prohibido

e
que

nos
condem-
na:
Deus tica livre,
e
reduz-uos
as
suas

leis

iufailiveis,
admirados
de
ter
andado
tanto

e

adiantado

tão

pouco
E

a
lição
que

nos


a
sua

clemên
­
cia.
O

homem

põe,

Deus

dispõe.
Sobre

o

ponto

imperceplivel

que occu-

pa

no
espaço
e
no

tempo,

o

homem
foi
feito

para

saber o

que

tem

necessidade

de

conhecer

do passado

e
do

futuro, a
íim

de
que

este

conhecimento
o

ajude

na

sua

salvação.

Para

que
elle

não

perca
o
beneficio

da redempção,
o

seu

Redemptor

o

põe

no catecismo
permanente

das

cou­
sas

e
dos
homens,

e
dispõe
os
aconteci
­
mentos

por

tal

sorte

que
elle possa
tor
­
nar

a

encontrar

Deus em

toda
a
historia

como
elle
o póde ver

em

toda

a natureza

e em
toda
a

sciencia.
O

unico
negocio
do

homem

sendo
aprender
a
contar

com

Deus,

é

o

ultimo

tim

de tudo;
e

as

fe-

bras
da erva
sobre

a

terra

e

as

evoluções

dos astros

no
ceo

e
as

catastrophes
dos

povos

na historia

lhe
dão a mesma instruc-

ção.
O

trovão

ronca para
que o homem ou­
ça,

o raio
brilha
para
que

o
homem

veja,

a

terra

treme e
toma
a
sua posição
para
que

o

homem

se

converta
ao Deus

vivo,

e

obedeça
a

suas
leis.
Tal

é
philosophia

da

historia,

que

não

é
historia
e

philosophia
senão
com
a
con
­
dição

de
ser

um

memorial

das
obras
de
Deus
para

a

direcção
do

genero

humano.
Porque
toda
a
historia,

toda a

philosophia
e

toda a sciencia
principia
pela
primeira

pergunta

do catecismo:
Para

que

vos

creou

Deus? Para
o

conhecer,
o amar,
o
ser
­
vir,
e
por
este

meio adquirir a

vida

eterna.
Fora

d’
islo

não
ha
polilica,

não
ha

historia.
Fóra d’
aili
toda

a

sciencia

não
ensina

o
grande

essencial

e
a
grande
verdade,

não
ensina
senão
puras
curiosidades

ou

puras

mentiras.

Mas
Deus vae

encarregar
os
acontecimentos

de

uos
ensinar

a

ver­
dade.
O mundo
se

lembrará
d

ella.
Eis

aqui

que
depois de

o

séculos

a

questão de
Byzancio,
cortada

pelo

sabre,
mas
não

como

o

aconselhava
o
espirito,

reapparece
e
ameaça

com golpes
os

mais

formidáveis

a
Europa

latina
enfraquecida

e

desarmada.
Quando

Byzancio

cahia arruinado

por

si

mesmo,

o

seu principio

de

revolta
e

de

traição não
cahia.
Pelo

contrario
elle

com-

municava-se

á
Europa catholica.
Emquanto
que,

refugiado

entre
os

Moscovitas, elle

ahi

refazia

em segredo
o

seu
imperador

pontífice,

a

Europa

se
desfazia
gradual
­
mente

pelo

abandono da
verdade á
qual

ella

deve

a

sua

vida,
a
sua

formosura

e

os
seus triumphos

necessários

para
a
sal
­
vação

de

lodo
o

mundo.

Essim
a

Europa

preparava

para

si mesma

lauto mal
como

Deus

queria

que

ella

fizesse

de

bem

a

to
­
da
a

humanidade.
Já a

sua

ingratidão

lhe

linha

allrabido memoráveis
castigos.

Ella

perseverou

e

o
castigo

continua.
Mas
ape­
nas
ella começa nas
suas

partes

altas,
a

entrever
as

catastrophes

que

vão

cahir
sobre

ella, agora

que
os

Moscovitas,

cheios
do

espirito grego,
estão
promptos a
to
­
mar

o
posto
de
Byzancio sobre
o tomulo

do

ultimo
turco
cabido
em

decomposição,
era
necessário

não

deixar ao
grego
o
lem
­
po

de tomar
o
logar

do

turco.
Toda a

historia moderna

se

esclarece
com um
clarão

terrível.

Agora,

vamos

vêr o
castigo
d
esta

imbecil
perfídia

que
recusou
tão
obstinadamente
aos
Papas

e
aos povos
christãos

acabar

com

as

cru
­
zadas.

As

nações catholicas

vão

conhecer

o

que
lhes

tem
preparado,

por
quatro

­
culos

os

deuses

da

terra
rebeldes

ao

Pa­
pa

que
os
instava
de
tomar

a
causa do
ceu.

Estes

rebeldes
leem

sido os

heréti­
cos,

os

sábios,
os

incrédulos,
os

«grandes
homens». Lulhero,

principia.
Voltaire

aca­
ba.

Em

quatro
séculos

elles
íizeram
uma

humanidade
separada

do

Chrislo.

Hoje, á
frente

d

esta

humanidade,

levanta-se
um

Cossaco,

com
a

espada

em
punho.
Cossaco


senhor, por
si só,
da oi-

t»va
parle
do
globo,

é

ao
mesmo
tempo
Pholius,

Lulhero.
e

Voltaire;

e

ao
mes­
mo
lempo

é

Attila
e

Tamererlan;
elle

tem

todas

as

armas,

todas
as

sciencias

e
todas

as

corrupções;
elle
terá
a
chave
de

todas
as

passagens,

que
lhe

dará

a

de

todas
as

bolsas,
isio

é
pouco

mais

ou
menos
a

de

todos

os

corações.

E


elle
que
poderá

enriquecer,

e

empobrecer,

é
por

elle

que
se esperará

e
que
se
teme
­
rá.

Na

verdade, ninguém
duvida
do

ter
­
ror

e

do

assentimento

do
mundo.
Eil-o
prompto. Tem

o pé

no

estribo,

está

a
cavallo.
Vai

para

o

seu lugar

des
­
de

ha

muito
lempo

escolhido

e
determi­
nado,

para

o
seu
logar

«histórico»,

diriam

estes

bons allemães

que
dentro
em

pouco

serão

inquietados

pelo seu pequeno

mon
­
do

germânico.
Elle vai

para Byzancio,
a
anti-Roma,
a cidade do
anli-Papa.
Porque o
imperador

grego

não

é


­
mente
a heresia,

o sofisma, a

increduli­
dade,

a

força

bruta. Tudo

isto

não

se
­
ria

nada:
por

tudo
isto

e

por
causa
de

isto,
elle

é

o

anti-papa.

E’ o seu
titulo,

nós
diríamos

de

boa
vontade a
soa
natu
­
reza, e

é

lambem

o cumulo
do

seu
po­
der

que se torna

sobrehumano.
Elle

é

o

orgulho

e
pode
exercer a

seducção.

Elle
é um anli-chrislo,

e

de
lodos

os
anti-
cbristos
passados,

aquelle

a
quem

deve

vencer
mais

a
tentação,

dizer-se

igual
a

Deus.
O
diabo
é

o
macaco
de

Deus.

Quem

é similhanle
a

Deus?
diz

o

chefe

das

falanges

divinas.
Nos
infernos,
Sata-

naz,

e
sobre a

terra
o

imperador
da
Rús
­
sia,

respondeu:

Sou

eu!
Nenhuma

epoca

da

humanidade

esteve

mais
disposta

acredital-o.
As

aclamações

do
genero
humano

saúdam

o

menor

aven­
tureiro

qbe

se
pretende

igual
a
Deus

e

que
promette
á
humanidade
livral-a
de

Deus.

Nós

a

vemos
adorar
as
larvas
de

oradores,

de
fanfarrões,

e

de
pedantes. A
velhacos

sem

nome ella

oflerece

os

alta­
au«»

E.HETIM
HISTORIA DESCONHECIDO
II
O
professor.
[Continuação]
Ha
vinte

a

vinte

e

cinco

annos,

o
es
­
pirito
das
escolas

normaes não
era

pre-

cisaraente religioso.
O mestre
substituto
Sailout,
desde

a
sua desgraça

do

colle-

gio,
e
pela
continuação

das
suas

leitu
­
ras

e

frequentações, não
estava
mais

dis­
posto

a
respeitar

a religião
e
o
clérigo.

Absorveu
o que

ouvia
dizer

aos

alutnnos
contra

os

sacerdotes,

e

na

necessidade

em

que
se

devia

oppor nas aldeias

a
influen­
cia esclarecida

do

professor
á

influencia
obscurante
do
cura,

e
foi
com

estas

dis­
posições, que

na
edade
de
vinte

annos

tornou-se

o

professor
da

aldeia

de
F

<
*
*
.
Ahi,

uma

de

suas

primeiras
tristezas

foi

o

ajuntar
ás

suas

funcções

o

de
can­
tor
da
egreja,

o

que julgava
tão

indigno

de
si

como

ridículo.
Todavia

consolou-se

por
duas

consi
­
derações:

já,
por
que

isto augmenla-
va

d

um

modo assaz
sensível o

seu

mo­
desto

tratamento,
depois

por que
tinha

uma

bonita voz
que

fazia
a
admiração
dos

Paisanos,

cuja

voz

desafinada

e

berrado-

ra
do

professor

precedente
detiorava os

ouvidos.
Tornou-se
lambem

escrivão

da

cama
­
da,
e,
n

esta
qualidade,
adquiriu

á

vista

dos

administrados
uma importância

ainda
maior,

de
sorte
que,
mestre

da

escola,
linha

um

pé na
egreja,

outro na camara,
e
achava-se
personagem,
segundo

o
mais
importante

do

logar,
pelo
menos
o

mais
ao

corrente

de

lodos
os negocios
de

que

os
habitantes
se
occupavam.
Ao principio,

tratou

com
uma certa

prudência,

e
o

snr.
cura
poude
felicitar-

se

por

ter

no mestre da
escola um ho
­
mem

exacto

aos
oflicios e

que
abrilhan
­
tava

o

esplendor
d

esles

peio

brilho

do

seu
canto.
Quando

o

mestre—
que
se

achava
in
­
juriado

cada

vez que

o

cura,

conservan­
do

os
antigos

costumes,

o

traclava
sim­
plesmente

por
snr.

mestre
—viu que
os

costumes

religiosos

conservados

pela

maio­
ridade
da
população,

não
empediam

os

es­
píritos
fortes
do
logar

de

serem
tão

con
­
siderados

como os outros,
uniu-se

a
es
­
tes,

e,

sem

jámais dizer
palavra
contra

a

religião,
com
medo

que
isto não
fos
­
se

denunciado
ao
cura
e
não
lhe
attra-

hisse

algum
mau

negocio,

linha
sorrisos,

acenos

de

cabeça,

um

modo

de

fazer
ir

todo

o


conservando

os

braços

crusa-
dos

como

Napoleão,
que

failavam
assaz
d

elle

para
aninar

os
aldeãos

e
para
lhe

alcançar
sua
amizade.


Este,

dizia elle,

sabe

tanto d’isto
como
o snr.

cura,

não
se deixa
levar
por

todas
as
momices
dos

padres

e
de
­
votos.
E

Nicolas-Pancracio-Isidoro-Sailout,
que

era

professor

d

aldeia ha
vinte
annos,
e

que

vira

passar

por

suas
mãos
ametade

da
população
adulta
do

paiz,

era um

ora
culo para

lodos

os

que

tinham

razões
pes-

soaes para

ouvir o

cura;
impunha

is
­
to
aos
outros,

e

o snr.
cura,
que já o
conhecia

bem, mas
que

temia
um

mo­
tim e
cuja

bondade

recuava
deanle
d

uma

medida

rigorosa,

via

com

tristeza
toda

a

mocidade
da

sua
parochia
nas
mãos

d
’um

mestre

que,

na

escola,
cumpria

male-
rialmente

o

seu
dever,
mas

sem

levar

á

boa educação
da

infancia
aquelle

zêlo

que
a

fé chrislão
pode

inspirar
a

um

pro­
fessor.
Quando

Jacques
e
Malhurin

viram
o
mestre
aproximar-se

d
’elles depois de

re

prehender
os
últimos
rapazes que se
divertiam

na
rua
em
vez

de
irem

para
suas

casas
:

Ah!
senhor
mestre, disseram

ambos,
vindes
muito

a

proposito.

Então

o
que
ha,

senhores?

pergun
­
tou
este, fazendo
resoar

com

complascen-

cia
o

metal
da

sua voz.
— Estamos

muito
embaraçados,
disse

Jacques.

Sim,

muito

embaraçados,
ajuntou

Malhurin.

Qual

é então
o

motivo
do

vosso
em
­
baraço?

perguntou
com
um

ar

suave

Sai-

tout.

Eis

ahi,
disse
Jacques;

Malhurin e

eu
estamos

muito

assustados
de

tudo

que
ouvimos dizer por toda
a

parle
e
do

que
li

na

folha
de M.
Poussaboire.
—Sailout
sorriu-se.

Parece

que
vão
sobrecarregar
sobre
nós
outros, pobres paisanos,

e
restabele
­
cer
o
dizimo,

a

corvèa,
e
não

sei que
mais.

Sim,

ajuntou

Mathurin, e
Baptisla,

que
depois

que sahiu
da

fabrica

veio pa
­
ra

aqui,

diz-se
que
tudo

está
bom,

mas

que
se

baterá

se

for

preciso,
que

se

as­
sassinará

e

que

os
curas
não

se retorna
­
rão

os

senhores.

Finalmente,

disse
Jacques, para

tu
­
do

vos

dizer
em

poucas palavras,
este

Syllabus
que

o
Papa

acaba
de
mandar

pu­
blicar,

vae pôr tudo

em desordem.

O Syllabus? disse Sailout;
ah!
sim,
sei
o

que

é

isso,
uma
machina

d

oulra

edade,
uma

espadagada
na

agua,

uma

ar
­
ma

que
erra

o

fogo.

Mas,
replicou
Malhurin,

parece

que
isto
não

é

tão

inoffensivo, pois
que

de­
pois
d

aquillo
que

nos

disse

Jacques, lo­
dos

os

jornaes

faliam d’
ellc,

dizendo que
a
civilisação moderna
está

em

perigo,
e

que
os

obreiros
se
preparam
para
se ba
­
ter.
Eu,
não sei
o

que

é

a
civilisação
mo­
derna;
mas

set

o

que

é
a

guerra

civil, e
dizem

que

o
Syllabus
vae

ser
a

causa
d

esta.

E


certo,
disse

gravemente
M.

Sai­
lout,

que
o
Syllabus
é

um
acto

bem
au­
dacioso,

e

que

é

uma

verdadeira

provo­
cação

á

civilisação,

ao
progresso,

a
todas
as

conquistas

da sociedade
moderna.
Não

se

esperava
um
tal

acto

d
’um
velho tão

venerando

como
Pio

IX;

mas,

hoje,


não

é a
religião
de

Chrislo

que
ensina
oPapa;
absolutamente

dominado

pelos
je­
suítas,
que já

lhe

fizeram

perder
os

seus

estudos,
este
desgraçado
velho
ainda
se

julga
na

edade

media,

e



pensa

em
res­
tabelecer
o dominio

dos Papas,

sobre

os
povos

e

reis,
como
do

tempo

dos
Hilde—
brands,
dos Bonifácios
e

Xistos-Quintos.
E


illudir-se

com o

século,

illudindo-se
de-
ploravelmente.
(Continua)





res

que
recusou
a
Tiberio.—Permilte

que
eu te

adore,

diz
Calib^n,

prostrado

d

an-
te

um'
marinheiro;

mas

o
suffragio
uni­
versal
prostra-se

diante

dos

roais

grossei
­
ros
ídolos,
prostrados
elles

mesmos
dian
­
te

do



aonde
elle
pòe

os seus
pés.

Nós
somos
os

povos

qne
fazem de

gran
­
des
não
importa

com

quem,
e

que

tiram

d

aqui
os dictadores

aos
bandos.

Recusa­
remos

nós
urn

candidato

apoiado
sobre
a
oitava

parte
do
globo
e que
promette

in
­
validar

a

Jesus?
Depois

de

Gesar
a

hu­
manidade
rebelde

esperava

este homem
e

sonhava

dal-o
á
luz.
Elle apparece,

ella
sente-se muda.
Aquelles

que
quebrara

o
cajado,

não

são

vagarosos

em
se

cobrir

de

lama
diante
do

bastão.

Que
quanti­
dade de

soldados

para
a
levar!
Qoe

d

al-
gozes

para submelter todo

aquelle
qoe

se
quizer
conservar

em

pé! Aquelles

que jul­
gam
conhecer
as republicas

se

admirarão

da quantidade
d’
agentes de

policia
que

el-

las
podem

conter

e

do
seu
servilismo.
Uma



altura
se

levanta

contra

o

Senhor,

sobre
esta

altura um


homem
se

ergue.
A

altura
é

Roma,

o

homem

é
o

Vigário

do
Chiisto.

Diante
do poderom

imperador
das
Russias,

papa da
egreja

focia, o

Papa

da

Egreja

catholica
está

isolado

como

o

esteve
diante

de Nero.
O

mundo
nao

tem
mais

que

uma
cabeça. O

mesmo

Deus

parece

ter

abandonado

o
successor

de
Pedro
e

dizer

ao

Czar

o

qne

em

outro

tempo

disse

a Cyro

diante
da inexpugná­
vel

Babylouia:

Eotia,

tudo

é

teu

!
Este
baluarte

de Roma,

por

delraz
da

qual
a

Europa
nasceu

e
que
descon
­
certou
Byzancio, Deus

quer

abandonal-o
pela

sua

vêz. Por alli
o
Cossaco
pode
pe
­
netrar

na

Europa
ioiiel,

tomal-a,

ronbal-a:
a

cruz

não
existe na
Europa,

ella

não

tem mais que

sceptros.
O
Cossaco

passa­

á

vontade.

O

ouro,
as

glorias

e
as
prostituições,

Deus

lhas

entrega.
Elle



reservará a
sua

verdade,
e só

da'á

a de-
feza

a

seus

martyres.
[
Continua]
lAVROS
E IMPRESSOS
ALMANACH BRAZILEIRO ILLUSTRAPO PA­
RA O
ANNO DE 1876, COM UMA NOTICIA
BIOGRAPHICA
DO
1LLUSTRE BISPO DE OLIN-
da
,

etc.,
por

Antonio

Manuel dos
Reis,
bacharel

em

Direito.
Fomós

brindados

com
um exemplar
d
’este
almanach,
que

começou
n

este

an­
no

a
sua publicação.
E’ um

curioso

volume

de

288
pagi
­
nas
da
mais
pura

e
amena

leitura

scien-

tifica,

litteraria
e
recreativa,
além
d

ou-
tros
assumptos
proprios
das

publicações

analogas.
O

auclor
é um
dos
valentes

campeões
do catholicismo, que
no magnifico
diário
do

Rio
de Janeiro,
o

«Apostolo»,

inces­
santemente

combatem

pela

mais santa
das
cansas.

Dito

isto
são
occiosas
quaesquer

outras
recommendações.

P
ortugal

antigo

e

moderno
,

dtccio
-

NARIO
GEOGRÁFICO,
ESTATÍSTICO, CIIORO-
GRAFICO, HERÁLDICO,
ARCIIlOLOGICO, CORO-
GRÁFICO
E ETYMOLOGICO DE TODAS AS
CI­
DADES,
VILLAS E FREGUEZIAS DE
PORTU­
GAL

por

Augusto

Soares
d

Azevedo

Bar
­
bosa

de

Pinho
Leal.
Recebemos

o
fascículo

103.”

do
Por
­
tugal antigo
e
moderno,

o

trabalho

mais
importante e

mais

completo qne

n

este

ge

nero
se
tem

publicado

em

Portugal.
Como
esta

obra

monumental
não

pre­
cisa


hoje

de
reclames, limitamo

nos
a
dizer

que

a

sua

publicação

continua

a

ser
feita
com

a

rnaxima
regularidade.
O
fascículo
a
que

nos
referimos
con
­
tém

as

folhas
43 e
44 que
completam

o

sexto
volume,

e corre
de

lelTas

PER

até

PEZ.

BREVE
CATHECISMO
DO SYLLABUS,
POR
MONSENHOR
GAUME—APPROVADO POR
S.S. PIO
IX E MUITOS
BISPOS ESTRANGEIROS

EDICÇÃO AUCTORISADA.
O editor

d

este

opusculo,

o
snr.

J.

E.

da

Costa
Mesquita,

proprietário
da
Livra­
ria

Central,

no

Porto,
remetteu-nos

um

exemplar,

fineza

que

muito

agradecemos.
Como

todas
as producções do
sabio

escriptor catholico,
este
livrinho
é impor
­
tantíssimo,
e
muito
desejaríamos

que
uns

certos
escrevedores
de

jornaes
e

uns
taes
palradores

de
botequim

o

lessem

attenta-
mente.

Quantos

preconceitos

procedentes
da
ignorância,
quantas

veleidades
assopra
­
das

pela

má-fé

não

ficariam
desvanescidas
como
o
fumo

?
—SERMÕES
AVULSOS—EDICÇÃO DA LI­
VRARIA CATHOLICA
DE LISBOA.
Recebemos o
n.°

36

dos

Sermões

avul­
sos,

publicação
tentada

«para
supprir

o

melhor

possível

uma
falta
que
se


entre

nós
:

falta
de

modelos

de

discursos

no
gosto
da

época
para

os
oradores».

Este
fascículo

contém
o

sermão

de

N
Senho­
ra,
Consoladora
dos

Aíllictos,
original
do

dr. Ricardo
Duckett,

vicepresidenie

do
collegio de
S.

Pedro

e
S.
Paòlo
(Ingle-

sinhos)

de Lisboa.
Os

proprietários

da

Livraria

Catholica

de

Lisboa,
estão

prestando
os

mais re­
levantes

serviços á
religião

de

Christo

e

á

humanidade,

com

as
excedentes
publi­
cações

que

editam;

porisso
não

podem

deixar

de ser

abençoados

por

Aquelle
em

cujo

serviço trabalham.
O
sermão
qne

temos

sobre

a

mesa
é

um

dos
mais
eloquentes da collecção já

crescida
dos Sermões
avulsos.
Indicamos

esta
publicação aos

ecclesiasticos
que
se

dedicam

á

predica.
GAZETILHA
Em
rasão
do abatimento do
preço postal
para os jornaes, a
importância

das

assignaturas
do
«Gommercio
do Minho», para
fóra

da cidaíe, é, desde o l'°
de
julho do anno corrente em
diante de
2$000 reis por
anno.
Os snrs. assignantes que já
tenham pago

algans
dos meses
seguintes á data referida, serão
devidamente

compensados
no
acto

de
reformarem a assigna-
tura,
e no caso de não quere­
rem

continuar findo o praso
indicado nos recibos, ser-lhes-
ha
enviado o jornal por tempo
equivalente á differença.
Featividade
«Se NJosaa Senhora
«lo

Carmo.—
Festeja-se

no

proximo
do
­
mingo
16

do

corrente,

na
egreja
do

Car
­
mo.
d

esta

cidade,
a
Imagem

de Nossa

Senhora,
padroeira

da

mesma

egreja.
Esta

festividade

costuma

ser
feita

com

o máximo esplendor,
e
é

considerada
como
a

primeira
d

esla terra.
No-

dia

13

(sabbado)

pelas
3
horas
e

meia

da tarde,

haverá

vesperas
a

musica
vocal

e
instrumental.
No

domingo

ás
10

horas

e

meia
da
manhã,

celebrar-se-ha
missa
solemne,

com

exposição

do

SS.
e

sermão.
Por 4
horas
da
tarde

será

dada a

ben

ção

papal

e

far-se-ha

a
encerração

do
SS.

depois

de

cantado o
Te-Deum.
A’s
3

ho
­
ras

sahirá a

procissão,
cujo
itinerário
é o
dos

annos anteriores.
Romperá
o

préstito

o

estandarte
da ir
­
mandade,
seguido

de

um
grupo
de
tres
anjos, conduzindo
o

do

centro
as
insígnias
da ordem

Carmelitana.
Irão
apoz

estes,
outros

anjos,

isolados,
ou

em

grupos,

com

emblemas alluzivos
á
Virgem
do

Carmo,

extremando-se
um,

sim­
bólico
da

Estrella

Matutina
e

outro
re­
presentando a

Caridade

de
Maria.

No
meio

dos anjos
e

grupos

irão
dous
córos,

um

de
virgens,
ontro
de

carmelitas,
cantando

alternadamente
ao
som
de instrumentos.
Irá

em

seguida
o
andor,

ornado de
brilhantes
molduras

de prata,

e

cujo
saial
é

bordado
a ouro

tino

tendo
no

centro,

em

escudo

branco,

as

armas

dos

carmelitas

Bellamente

esculpturada no
tempo

dos

re
­
ligiosos por
urn
habil
artista

d

esta
cida­
de,

levanta-se

sobre

nuvens

a
Imagem

da
Virgem,

circumdada

de
anjos,

e

tendo
aos

pés

a
imagem

de

S.
Simão

Stock

receben­
do

o
escapulário.
Seguirá

a

cruz

patriarclial,

e

no

meio

das
alas do

clero,
«arios

anjos
com

em
­
blemas

allusivos
á
Eucharistia.
Em segui
­
da
irá
o
pallio,
debaixo
do

qual
será
con
­
duzido

o
Santíssimo
Sacramente,
fechando
todo

o
cortejo

a banda
do
regimento

acom­
panhada

de

uma

guarda

d

honra.
SS.

Saerainento.—
Faz-se
no
do­
mingo

a
festa

do

SS.

Sacramento, no tem­
plo

do Salvador,
havendo

de

manhã

mis
­
sa
solemne

com
exposição,

e
sermão

de

tarde.
Falleeisnento.—
Um jornal
do

Por
­
to

dá-nos

a
triste
noticia
de

ter
fallecido
no

domingo,
n

aquella

cidade,
o
snr.

Ál­
varo

Cesar

d
’Almeida
Navarro, professor
do

lyceu

de
Braga.
Sentimos
este
fatal

acontecimento;
Dinheiro de
S.
PAdro.-—
Umá

anó
­
nima

enviou-nos

l$740
reis
para
o
dinhéV-
ro

de
S.

Pedro, quantia que será

junta

a

outras
esmolas
e

remetlida
ao
seu

destino.
Formatura.

Fez
ha
dias
acto de
formatura

e<n

direito,

na
Universidade
de

Coimbra,

o

nosso

amigo

o
ex."
10

snr.

dr.

Luiz Gomes'd'Abreu

do

Couto

d

Amorim

Novaes.
O

seu
acto

foi

uma

prova

brilhante
do

seu
talento,

que

lhe

é

realçado

por
uma

modéstia

talvez
excessiva,
sob

que

usa,
é

verdade,
furta-se

o

verdadeiro
mérito,
mas

que
nem

sempre

é devidamente re
­
conhecido
e
recompensado em
a

nossa
Uni­
versidade,

onde se

pavoneia aioda
a
in
­
trujice de
sciencia.
Mil

venturas,

e

um
parabetn
sincero

ao

nosso
«migo.
ExaminitdorM.

As

mezas

dos
exa­
mes
finaes, n
’esle districlo,
são
compos­
tas

do

modo
seguinte:
A
meza

de

portuguez

é
composta
dos

snrs.
Bernardo

de

Madureira,

Alves

de

Moura

e Pereira

Moura;
a

de
francez
e
inglez,

dos

snrs.
José

Perry,
João

Manoel
Correia

e
Andrade

e Sousa;
a

de

latim

e

latinidade,

dos
snrs.

0.
Victorino

Neves,
Lamego
Maia
e
Dias

Poças;

a

de

malhe-

malica,
inlroducção
e

desenho,

dos

snrs.

Magalhães
Aguiar,
Leite

Brandão,

Azevedo

Maia

e
José

Miguel

de

Abreu;
a

de geo-

graphia,

dos

snrs.

Madureira

Abranches.

Souza

Macedo
e
Augusto Guilherme
de

Souza;
a

de philosophia,

dos

snrs
Emy-

gdio Garcia,
Arnorim

Vianna

e Mendes

Fragoso.
A
pelle
do
urso

(Conto

de

Sch-

mid).—Morava
um

urso

de

tamanho

mons­
truoso

na

espessura de

um

bosque.

Ro
­
berto

e

Eustaquio, caçadores
noviços
que
viajavam

juntos,
ouviram
falar

no
bicho

e
disseram:
eai

breve
cahirá
em

nosso
poder.
Desde

então,

todos

os dias,
iam

ao

bosque

espreitar

o

urso.
A’
noite
reco
­
lhiam á

estalagem,

e,

apezar
que

não

ti­
nham

dinheiro,

gastavam

á
larga
e
bebiam
do

melhor
vinho.

A

pelle
do

urso,

diziam

elles,

che­
gará

de

sobejo
para
pagar
toda
a des­
pe

za.
Um
dia
que
andavam
pelo

bosque,

como

de

costume,
viram
o
urso

adiantar-

se

para
elles,

em
attitude
ameaçadora.

Iluberto
metleu

a espingarda
á

cara,
apon
­
tou,

fez

fogo;

porém
o
medo

lhe fez

er
­
rar

o tiro,

e

trepou

aceleiadamente
pa
­
ra
uma

arvore.

Eustaquio,

cuja

espingar­
da

não

feriu
lume,

atirou
immediatamen-

te

comsigo

ao
chão,

e,

contendo
a
res­
piração, iez-se
morto.

Chegou se
a
elle
o
urso,

farejou-lhe a
boca,
o
nariz, as
ore
­
lhas

e
retirou-se

por
íim

sem
fazer-lhe

mal

algum,

pois
é

sabido

que

os
ursos
não
tocam

em
cadaveres.
Desceu

então Huberto
da arvore
e.

querendo
fazer
troça
ao

seu

companheiro,
disse-lhe
em

tom

de
chalaça:

Dize-me
ca

o que
o urso

te
esteve
dizendo ao
ouvido.

Disse-me
me
que

te
advertisse
que
não

devia

vender-se
a
pelle
do
urso
antes

de

matar

o animal.—
(Extr).
Gloria e miséria.—
Homero
men
­
digou
para

viver.
Camões

n

uma

edade
avançada,

pedia

esmola.
O

sabio

allemão

Heine viu-se
reduzi
­
do
a sostentar-se

com balatas a
maior
parte

da

sua
vida.
Dumoroais,
na
sua
velhice,

foi

obriga
­
do
a ser

mestre

de

meninos.

Sem Vol-

taire
teria

Marmontel

morrido

de

fome.

J.
J.

Rosseau,

para

viver, viu-se na
ne
­
cessidade
por

muito tempo
de
copiar

mu­
sica.

Gilbert

morreu
no hospital.
Coilletet,

segundo
refere

Boileau,

que
tinha

tanto
como
elle
esperava,
para

ter

de

viver,
pelo
bom

resultado

d’
um
sone­
to,

como
qualquer

d

alguns
nossos

liite-

ratos
actnaes,

pelo

valor

de
urna

peça

thealral,
de
um

romance,

ou de um
fo­
lheto.
Lebum-Pindaro
foi pobre
e

perse
­
guido.
A

fome
esse

horrível monstro,

con
­
duziu

Mallilatre

á sepultura,
e
Miguel

Cervautes
leve
a

mesma

sorte.
0)
pavão.—
Originário

do

Hindostão,
d'onde
foi

trazido
a
Europa

pelo

tetnpo

da expedição

de
Alexandre
de

Macedonia,

o

pavão

corresponde

pelo luxo

e
belleza
de

plumagem

á

riqueza
d

uma
terra
que
produz

o

ouro

e o

diamanie.

Nas

suas

magnificas
florestas
nataes,

o

pavão

sel
­
vagem

é
ainda

mais

bello

do

que

o
nos

so

pavão

domestico;

a

cauda é

mais
far­
ta

e

as

côres

azties,
que

brilham
sobre

o

seu

pescoço,

prolongando-se

até

ás

azas

e
costas,
no meio
d

uma

rede

de

malha

d
’um bello

verde
dourado.
A

mythologia

grega não podia
deixar

de tomar

o

pavão

para

um dos

seus

sym-

bolos;
consagrou-o

a

Juno;

e,

quando

Ar-

gos
adormeceu
ao

som
da
flauta de
Mer
­
cúrio,

foram-lhe
postos

os
cem

olhos
por

Juno,

sobre
a

cauda
do
pavão,

sua
ave

favorita.
Pretendia-se que
o pavão
roubava
ao

céu

as
almas dos mortos
e

as

collocava
etn

cima

das fogueiras.
Desde

esse

tempo

o
pavão
decaiu

das
suas antigas
honras

e

hoje


o vemos

nas nossas
quintas

e jardins.
O

pavão
pertence

â
família
das

gali-

naceas; no
estado

de

domesticidade

con
­
serva

uma
parte
dos

hábitos

da
vida

sel
­
vagem.

As

fémeas
escondem

os

ovos,

e


fazem
uma postura por
anno
cuja
incubação

dura

trinta

a
trinta

e
dois

dias.
Vade

retro!—
(Nação).
Tendo
dicto

um
periodico que
S.
A.
R.
o duque
de
Modena, fallecido

recentemente,
promet-

teu

em
1837

ao

Papa

deixal-o
por

her­
deiro

de

seu

terrilorio,

sob

condição

de

que
a

província de

Alexandria
seria
ce
­
dida
á
Áustria,
e
qne
cumpriu

a

sua
palavra

legando-lhe seus direitos

de
suc-
cessão, L

Unitá
Catholica
o
desmente,

e

recorda que
mais
de
uma vez os

liberaes

da
Italia prometteeram fazel-o

rei de

to
­
da

a

península,
se
ajudissse

a
deslhronar
a

Carlos

Alberto,

pae

de
Victor

Manuel,

e

que
respondeu
aos
agentes
de
Satanaz
com

o
Vade

retro de
Jesus
Christo.

Em

sua
allocução

Non

semel

de
29
d

abil de
1848

declarou

que

«muitíssimo se
enga-

vam
os
que
criam

que
o

espirito
do

Pon­
tífice

podia
ser

seduzido

com
a
promessa

de uma mais

ampla

dominação».

Repetiu

seu

protesto
sublime

de

que
«o
Romano
Pontífice

consaga

todos

os seus

pensamen
­
tos,

cuidados
e

esforços,
afim
de

que

o

reino
de

Jesus
Christo,

isto
é
a Egreja,

se

diffunda
cada
vez

mais,

porém
não

pa
­
ra
que

se

dilatem
as

fronteiras do

prin­
cipado
civil

que

a

Divina providencia

des
­
tinou
á
Saneia



para

sustentar
sua
di­
gnidade
e defender
o
livre
erercicio
do

apostolado
supremo.»
Isto

serve

para

confundir

os

malévolos

e
ignorantes,

que não

cessam

de

calurn-

niar

a

Pio

IX,
altribuindo-lhe

uma
des-
marcada
ambição

de dominio

em
todo o
mundo.
Ahi

fica

registrado
o

seu protesto pa­
ra

escarmento

dos

que
faliam
nesciameo-
te
sem o
menor
conhecimento
dos

fa
­
ctos.
Sinistros
marítima».—
A

direcção
do

Bureau

Verilas acaba
de
publicar

a
seguinte

catatistita

dos
sinistros

marítimos,

occorridos
durante,
o
mez

de
maio
e

concernentes
a
todos

os

pavilhões:
Navios

de
vela

dados
como

perdidos:
23

ingleses,

14

franceses,
11

americanos,
7

allemães,

4
austríacos, 4
italianos, 3
noruegueses,
3

hollandeses,
2

portugue
­
ses,
2

russos,
2
suecos,

um

dinamarquez,
dez
de
bandeiras

desconhecidas;

total
89.
N

este
numero estão comprehendidos
12
navios

suppostos

perdidos,

por
falta

de

noticias.
Barcos

a

vapor

dados

como

perdidos;

5
ingleses,
um
americano, 3
de
bandeiras

desconhecidas;

total 3.
Inatrumentoa
astronomieost —
Lemos

oa

Sentinella
de

S.
Paulo:
Sabemos
que
o

erudito capuchinho,
re
­
sidente
no

Seminário Episcopal, Fr.

Ger­
mano

de Annecy,
recebera

do

Imperador,
por

este enviados

antes
da
sua

partida
para
os

Estados-Unidos,

dois importantes
instrumentos

astronomicos:
um chronome-

tro
de

John

Poole,
e

uma

luneta
meri
­
diana

de
Biuoer,
portátil,
para
observar
com
precisão a
passagem

dos
astros
pe
­
lo

meridiano.

E


o-
que ha
de

mais

per
­
feito
no
genero.
O

mimo

é
a

significação

do

apreço e
merecimento
scientitico

de
Fr.

Germano.

O
valor
dos

instrumentos
é
estimado

em
cerca
de
tres contos de
réis.»
O
Apostolo,
congratula-se

com o

dis-

tincto

Fr.
Germano,

pelo

precioso

mimo
com

que o

distinguiu

sua
mageslade

o

Imperador,

e nós também.
Retratos
do Snr. D. NKiguel II-

Os

retratos

ultimamente
chegados
e pró
­
prios

para

albtim

grande,

vendem-se
no

escriplorio da
administração d

esle
jornal.

Preço

de
cada

um 300
reis.
A’ caridade.—
Pede-se
ás

almas
ca­
ritativas
soccorram

uma

pobre

velhinha,

entrevada
com
um

schirro

na

cara,
mo
­
radora

em

Guadelupe

n.°
6.
Agradecimento.
A Direcção
do

Collegio

da
Regeneração
agradece
em

nome

de

todas
as
asyladas.











á

ex.
ma

commissão

promotora

do

basar

e
m
beneficio
do
mesmo

Collegio; ás

se
­
nhoras
e
cavalheiros

que
para
elle

con­
correram

com

suas

prendas;

ao

ex.
mo

co
­
ronel
d

infanteria 8,

que

do

melhor grado

consentiu que

a

banda regimental

tocasse

no

jardim
publico,
onde
se
effectuou o

basar,

e

aos
membros

da
mesma
banda,
que

por
tudo

se
tornaram
dignos
dos

maio
­
res
louvores.
Para

umas

e
outros
impetram

as
bên
­
çãos do
Eterno

Dispensador
de

todas

as

graças.
iizrmos

teeekrammas

di

AGENCIA HAVAS
MADRID,
8—
Depois

de

um discurso

do

ministro
do
interior,

o congresso
re­
jeitou,

por

202
votos
contra
32,

a

mo­
ção

de
Leon

e

Caslillo,

dizendo

que

não

havia

logar

de

deliberar ácerca

do

voto

de

confiança

em

favor
do

ministério.

O
debate

continua.

Sardoal

ataca

o
governo.

Foi
prorogada

a

sessão,

pela
qual

se

tem

manifestado

vivo
interesse.
As
tribunas
estão
repletas
de espectadores. Aguar
­
dam-se

as
explicações de Cánovas.
PARIS,

8
—O
marechal

presidente
re
­
cebeu

hoje

em

audiência,

no
palacio

do

Elyseu,

o

rei

e

rainha
da
Grécia
e
o
grã-

duque
Consiantioo
da
Rússia.
BUGHAREST, 8—
A
camara
dos
depu
­
tados elegeu

a

sua

mesa,

que ficou
in-

teiramente
composta
de
radicaes.
CONSTANTINOPLA,

8—(Despacho

of-

ficial)
Mabomel-Ali-pachá
conseguiu
nma
victoria

sobre

os
servios,

proximo

a
Nhvi-

bazar. Os

servios tiveram bastantes
mor
­
tos

e feridos
MfrDRID

10

Disem
os
jornaes

minis-
teriaes

que
a
commissão

do
orçamento
ap-

provou

as

bases

seguintes
relativamente

ás
dividas

consolidadas,
externa

e

interna:

I
0|0
a
partir

de
1
de

janeiro

de

1877; 1
1[4

0|0 a

partir

de
1

de
janeiro

de

1878,

e então
será negociado

outro
accordo

com

os
credores;

o

coupcn

vencido
em

30

de
junbo
findo receberá

1|4
0[0

no

1
e de
janeiro
de
1877 e

outro
quarto

no

l.°de

junho

do

mesmo

anno;
os

quatro

cupons
vencidos

e aquelle
que

se

vence
a

1

de
janeiro

de

1877

serão convertidos

em
um
valor

que

vencerá
o

juro

de

2
0(0

annual,

amorlisavel
ern

quinse

annos.
A

forma da amortisação
será

resolvi­
da

hoje
á
noite.

A

discussão

começará

quarta
feira.
VIENN
a

10

A Áustria
é
decidamen-

le

opposta
á
formação
de uma potência

servia.
As

resoluções

da
entrevista

do

Czar

com o
imperador
da

Áustria
teem
como
bases

a

idea

da

intervenção
em
certos
ca
­
sos

e

que

a

situação do belliganles

será
modificada depois
da

guerra.
A
Rússia
renuncia a

intervir separadamente.
PARIS

10.

A
entrevista de

Reichstad

foi

muito
corta.

Os

dous imperadores
tor
­
naram
a

partir

logo

no

sabbado.

Suppõe-

se que a entrevista

não

dará

resultados

sérios.
MADRID 10.

O núncio
Simeoni
está-

se

dispondo
para regressar
a

Roma.

A

ex-raioha
Izabel

é

espera
ia

em

Santander

no
dia
29.
O
rei
e

a

princeza

das

Astu-

rias
irão

para

aquella cidade

antes

d
’esse

dia.
BASCO
MERCANTIL
5>E BRAGA
SOCIEDADE
ANONYMA.
DE RESPONSABILIDA­
DE
LIMITADA
Resumo
do activo e passivo
d’este

banco em
30
de

junho
de

1876.
Activo
Accionislas........................
Caixa...................................
Leiras
descontadas,
toma
­
das
e

a

receber

.
Empréstimos

sob

penhores

Créditos
com

caução

.
Operações

a longo
prazo

.

Caixa
Filial

e diversos de1

vedores.........................
Agencias

no
Reino

e
Ilhas
»
»

Estrangeiro.
.
Valores fluetuantes.




Effeitos

depositados
. .
Carlas

de

credilo

.



Transacções

em

suspenso.

Despezas

d
’inslallação
.
.

Moveis

e

utensílios.
• ■
8:7000000
34:2860686
231:4190598

259:9870605
109:0080675

11:5810050
112:5570876
46:7280837

12:0540245

78:5960738

136:6500000
4:5240000

8230169
4:6600179

7850980
1.052:3670638
Passivo
Capital
...................................

600:0000000
Fundo
de
reserva

....
9190127
Reserva

para

a

decima .

.
1:4500360
Depositos

a

praso

fixo.
.
150:3230799
»

á

ordem.

.

.
33:5030496
Dividendo
de

1875.
. .
.
4620000
Credores

d
’effeitos
deposita­
dos

...................................

136:6500000
Diversos

credores

.
.
.
104 2510741
Letas

a
pagar.....................

3.6040571
Lucros

e

perdas

25:3960904
Gastos

Geraes

C
os
.
4:1940360
21.2020544
1.052:3670638
«=S
=
3BC

=3 =3
—3
Braga

30

de

Junho
de
1876.
Os

Directores,
José

Joaquim

Lopes
Cardoso
Joao

da

Costa

Palmeira
José

Antonio

Rebello
da Silva.
BANCO

DA
COVILHÃ.
Sociedade
anonyma de
responsa­
bilidade limitada.
Balanço

em

30 de
Junho

de
1876.
Capital 3.OOO:fiOO0OO0.
l.
a

emissão
750

contos—7:500
acções de
100&000
reis.
Activo
Accionislas.............................
7:9000000
Leltras
descontadas

e

a
receber
.............................

431:3850147
Papeis
de

credito.

.

.

.

7:6000310
Efleilos

depositados
.
.

.
12:0000000
Agencias

no

paiz.

.
.

.

16:4310899
Ditas

no

estrangeiro.

.

.
15:2050115
Empréstimos

s.

penhores.
162:4760285

Ditos

em
c/c

com

caução.
222:2190475

Devedores
geraes.

.
.

.

8:7390276
Caixa........................................

18:6660135
Moveis

e

utensílios

.

.

.
1:9530114
Despezas
d’
inslalação.
.

.
2:7740032
907:8500788
Passivo
Capital......................
750:0090000
Fundo
de
reserva.

.

.

.
2:3700601
Dividendos

a

pagar

.

.
.
1:7240400
Depositantes
á

ordem.
. .
20:1510537
Ditos

a

praso.......................
90:6850285
Credores
de

effeitos

deposi
­
tados........................................ 12:0000000
Devedores

e

credores.

.

.
2:9980652
Coutas

interinas.
. .

.

550515
Lettras

a
pagar ....
1:1900280
Ganhos

e
perdas
....

26:6740518
907:8500788
Covilhã

30
de

junho

de

1876.
Os

Directores
A.

Baplista A.
Leitão.
J.
T,
Megre

Restier.
SAUDE

i

TODOS

sem
medicina,
pur
­
gantes

nem
despez.as

com

o uso da

delicio
­
sa

farinha
de saúde,
DL'

BARRY

de
Londres.
SB1
?
antioa d’isavariavel sMeeess®
4

Qualquer

doente

acha

por
meio

da

deliciosa

Revalesciére,

saude,

energia,

ap
­
petite,

boa

digestão

e

bom
somno.

Cura
as indegestões

(dispepsia)
gaslricas,

gas
tralgías,

flegmas,

arrotos,
ventos, flatos,

amargor

na
bocca,
piluilas,
nauscas,

vo-
mitos, irritação

intestinal,
diarrea,

disente
­
ria,
collicas,

asthma,
falta

de
respiração,
oppressão,

congestões,

mal
aos

nervos,

diabethe,

debilidades,
todas as
desordens

no

peito,
na
garganta,

do

ahto,

das

bron-
chites,

da
bexiga,


fígado,

dos

rins,

dos

Intestinos,

da
mucosa,

do

cerebro
e
do
sangue
:
75:000
curas

entre
as quaes
con
­
tam-se

a
do

duque

de
Pluskow

e
da

ex.
ma

snr.
a
marqueza
de
Bréhan,
do
doutor
Manuel

Saens
de

Tejada

da

universidade

de

Cordova,
etc.
etc.
Adra,
província

de
Almeria,
(Hispanha),
10

de

outubro de

1867.
Meus

senhores:

Tenho
a
satisfação

em
fazer-lhe
sciente
que

minha filha
com
o
uso d
’esla
deliciosa
farinha

chamada
Be-
valeseière
chocolatada,
curou
radi-

calmente
de uma
erupção cutanea,
que
lhe
impedia dormir por
causa
da

comixão
insuportável

que

padecia.
—De
V.

S.
a
at-
tento
venerador,
P
errin

de

la

H
ittoles
,
ao

Visconsulado

de França.
Cura

78:421.
(Herpes)—
Valença
14

de

setembro
de
1873.
Uma

minha
amiga
que

padecia
havia
muitos
annos de

Herpes,
foi
curada
com
­
pletamente

com

a
Revalesciére.
—J.

B
atl
-

lori
,

fabrica
de

massa,

Praça

de

S.

Ca-

tharina,
9.
Cura

56:936.
Barr

(Baixo
Reuo)
4

de

junho

de
1862.
Senhor
:

A

Revalesciére

tem

feito

na

minha

pessoa
uma mudança
maravilhosa,

tendo

readquirido
não sómente

as

minhas

forças,

mas

também

parecendo-me que
es
­
tou

completamenle
remoçado,

tornou-me

o

appetite,

que
desde
muito

tempo
tinha
per­
dido,
e a oppressão
e

o
pezo

que

padecia

haviam

40 annos, já

não
me

atormen
­
tam.
D
avid

R
uff
,

proprietário.
Seis

vezes
mais
nutritiva
do

que
a car
­
ne

sem

esquentar,

economiza
cincoenla

vezes
o seu

preço
em

remedios.


Preços
fixos

da

venda

por

miudo

em
toda

a
pe
­
nínsula

:
Em

caixas

de
folha de
lata,
de

*
/
4 kilo,
500

; de

*
/
s

kilo
800
rs
;
de

ura

kilo,
10400

reis;

de 2
*
/,

kilos,
30200

reis;

de
6 ki-
los,

60400

reis,

e

de
12
kilos,

120000

reis.
Os

biscoitos

da
Revalesciére

que
se

po­
dem

comer

a

qualquer
hora,

vendem-se

em caixas
a

800
e 10400

reis.
O

melhor

chocolate
para
a

saúde

é

a
Revaleseièr®

ehoeolatad» ;
ella

res­
tituo

o

appetlile,
digestão,
somno,

energia

as

carnes
duras ás
pessoas,

e

ás
creanças
e

mais

fracas,
e

sustenta

dez
vezes
mais
que

a
carne,

e

que
o

chocolate

ordinário,

sem esquentar.
Em

paus,
çu

era

em

caixas de

folha de

latadelO

chavenas,
500

reis;

de

24

chave­
nas,

820
reis;

de
48

chavenas,
10400
; de

120 chavenas, 30200

reis,

ou
25

reis
cada

chavena.
BARRY
!»l
BAMin «fc
C.a
-Pla-

ce
Vendòme,

26,

Pariz;
77 Regent

Street
Londres;

Valverde, 1,
Madrid.
Os pharmaceuticos,

droguistas,

mer-

cieiros,

etc.,
das
províncias
devem

diri
­
gir

os

seus
pedidos

ao
deposito

Centra!
;
snr.

Serzedello

&

C.
a
Largo

do

Corpo

Santo

16,
Bjísbea,

(por
grosso

e
miudo);

Carlos

Barreio,

rua
do

Loreto,
28;

Bar
­
rai
&

Irmãos,
rua
Áurea,

12.
Posrío,

J.
de

Sousa

Ferreira
&
irmão,

rua da

Ba­
nharia
77;

de
sequeira

;

J.

Pinto

;

Desí-

ré,

Rahir;

Coiímbs-»,

V.
Botelho

de
Vas-
concellos

;

Aveiro,

F.
E.
da

Luz

e
Costa,
pharm.;

Bareellos,
Ramos,

pharm.;
Braga,
Pharmacia
Maia, rua
dos Chãos,
Pipa
&

Irmão,

rua
do
Souto,

Domingos

J. V.
Machado,

praça

Municipal.

Figoeira,
Antoniõ
Vieira,
pharm.
;

Guimarães
A.

J.
Pereira

Martins,
pharm.

;

Pena-
fiel,
Miranda,

pharm.

;
s®ont®
«2o JLima,
A.

J.

Rodrigues Barbosa, pharm.
;
l?o-

vea
do Vnrzisn, P.
Machado
de
Oli­
veira,

pharma.

;
Wiansaa
«Io

Caatello,
Aflonso
e

Barros, droguistas;
Villa

Conde,
A. L.
Maia

Torres,
pharm.
agrademeitos
Francisca
Maria de
Faria

Flavianna
da

Purificação Teixeira
Rebello,
Manoel

Teixeira

de

Sousa

Lage

e José

Antonio

Rebello
da

Silva,

agradecem
summamen-

te
penhorados

a

todas
as

pessoas
que
se
dignaram

cumprimenlal-os
por
occasião

do
fallecimenlo

de sua

muiio presada

filha,

mãe,

esposa

e

irmã
Maria
das

Dores

Re
­
bello da

Silva,

e

assistir

aos
oflicios


­
nebres

que
por

sua

alma

tiveram

logar

na
egreja

dos

Congregados-

(4158)
ANNUNDIOS
Rebuçados

peitoraes balsâmicos.
Uteis

nas
tosses
chronicas
ou

recentes,

catharros,

coqueluches

e
em

geral

nas

mo­
léstias
dos

orgãos
respiratórios.
Em

Braga

pharmacia

do

Hospital de
S.
Marcos.
No

Porto,

pharmacia «Rica»,

Bomjar-

dim,
370.

(4155)
NOVO
HORÁRIO
Torquato Ribeiro
&

C.a

annunciam

ao

publico
que

principiam as

suas
carreiras
diarias
de Braga

a

Visella do

dia

11

in­
clusive,

sae

de

Braga às 5

da

manhã
e

chega

ás
9

a

Visella,

e
de

tarde

sae

de
Braga
ás

2,
chega

ás
6

a

Visella

e

vice-

versa.

De
Vizella,

sae
ás
3

da

manhã,
che
­
ga
a

Braga

ás8,

e
sae

outro
carro

ás

6

da
manhã,
chega
a
Guimarães

ás
7

e
meia
e

demora
em

Guimarães,

e
sae

á uma
che-

grndo
a
Braga

ás
4

da

tarde. Tem

muda

em

Guimarães

tanto
na ida
como
na

volta.
Preços
:

de

Braga

a Guimarães

240,

a
Visella

400

reis
e

vice-versa.
De
Visella a
Guimarães

160,

a
Braga
400
reis.
Escriptorios
:

em

Braga

em

casa
de

Domingos

Alves

Pereira,
praça

do
Barão
de

S.
Marlinho
n.°
1.
Em

Visella

em
ca
­
sa
de

Emindo

Pereira

da

Costa,

largo
da

Lameira

casa

do

correio.
O chefe
(4156)

Antonio
Martins
Guimarães.
Companhia Edificadora e Indus­
trial Bracarense.
Soeiednd® anonyma d® responsabi­
lidade
limitada
São

convidados

os snrs.
accionislas

a

reunirem-se
em

Assembleia

Geral ordiná­
ria,
no

dia
17

do

corrente

pelas
10
ho­
ras

da
manhã,

no
escriptorio
d

esla
Com
­
panhia

Campo
de

Sant
’Anna,
71,
para

os
fins

designados
nos artigos

27-28

dos Esta
­
tutos.
O
secretario

do

Conselho
Fiscal
José Pinto

Barbosa.
Estancia de madeira
A
Companhia
Edificadora
e
Industrial
Bracarense continua

a
ter

á

venda

no
seu

armazém

da
Nova

Piaça
da
Feira

do
gado
grande
porção
de

madeira,
por preços
com-

modos.
Qualquer

requisição

deve ser
diri
­
gida

ao

escriptorio da

Companhia,

Campo

de

SanCAnna,
n.°
71

D.
(4157)
Éditos de
60

dias
Pelo
juízo
de

direito
d
’esta

comarca

e
cartorio
de
Freitas

correm

éditos

de

60

dias

a
citar
toda
e

qualquer
pessoa

in
­
seria

que
se
julgue

com
direito

e

acção
á herança

ou espolio do
fallecido

Luiz
Diogo
Leite,

natural

da

freguzia de
Avel-
eda,

d

esia

mesma

comarca,
e
fallecido

na

cidade
de

Pernambuco,
em
viagem,

qne
da

cidade
da
Bahia,

império
do

Brazil,
fazia
para

este

reino

de
Portugal,

cuja
dita

ci-

tação

se
ha
de
accusar
na

2.
a

audiência

fin
­
do

o

dito

praso

que

vem

a
ser

no dia
3
do
proximo

futuro

mez
de

agosto pelas

9
horas
da
manhã

no

respeclivo
tribunal
udicial,
desta mesma comarca

e

ahi

ver-
lhes marcar

o
prazo

de

duas

audiências

a

toda
e
qualquer

pessoa

inserta

que

se

jul­
gue

com

algum
direito

e
acção

á
dita
herança,

para

dentro
d
’elle

deduzir

todo

o
seu
direito
sob

pena
de

revelia
e
lança
­
mento.
Pois

tudo

que

fica
dito,

foi
reque­
rido na habilitação
que
por esta
comarca
corre
a
requerimento

de João
Leite
e
mu
­
lher
Antonia
Lourença,
proprietários
e

mo­
radores

na
dita
freguezia
de
Avellada,
na

qualidade
de

paes
e

únicos
e

universaes
herdeiros
do

dito
fallecido

seu

filho Luiz

Diogo
Leite.
O

Solicitador,
(4152)
Paulino

Evaristo

da

Rocha.
Banco
Commercial de Guimarães
Almeida

&

Pereira,
agentes
d

este

Ban­
co,

principiam
no
dia 10

do
corrente

a

pagar
todos
os
dias

não

santificados

o

di
­
videndo
do
primeiro
semestre

do

corrente
anno
10300

por
acção.
Braga
8

de Julho

de

1876.

(4154)
VENDA
DE

CASAS
a

Vende-se

uma

casa
feita

de

novo,

sita

na
rua das
Aguas

n.°

91;
po
­
de-se
vêr desde as

9
horas
da
ma
­
nhã,

até
ás 3

da

tarde. Trata-se
na

rua
dos
chãos

n.°

13
(3086)















«MM»

LMTB

3S

BIHBI
PARA
Pernambuco,
Bahia,

Rio

de
Janeiro.

Montevi
deu
e

Buenos
-Ayres
X

MALA

REAL

INGLEZA

X
O

O
0

novoe

magnifico

paquete

SAL1ER

de

3:100

tonel
la-

das
,

a

«ahir

de

Lisboa

em

5
de

agosto.
Teem

este
s
vapores

es
pl
endi
das

accom
modaçõ
es

para

to
­
das

as

clas
ses
,

cos
iniieiros

e

creado
s

por
tlgu
ezes
,
me
di
­
co

e

bot
ica

grá
tis

ass
im
como

caminho
de

fer
ro
até

Lisboa.
Quaes
quer

informa
ções

ou

bilhet
es

de

passag
ens

podem

obler-
se

dos

agentes

Rawes

<fc

C.
a,

rua
de

S.

Francis
co

n.°

4,

2.°

andar

Porlo,

ou

dos

seus

agent
es

nas

provin
cias
.
(4132)
S.

Vice
nte,

Pernam
buco,

Bahia,

Rio
de

Janei
ro,

Mont
evideo

e

Buenos-A
yres
Aceitando

lambem
pass
ageiros

de

3
*

clas
se

pa
ra

SANTOS

e

RIO

GRAND
E

DO

SUL

com

tras
bordo

no

Rio

de

Janei
ro
Agent
e

em

Braga
Kicardo

Malheiro

Dias,
No
Banco
Merc
antil,

ou

larg
o

de

S.

Miguel

O

Anjo,

n.°

20.
HOIDEGO
Este

paquete

da

Companhi
a

Mala

Keal

Inglez
a

sah
irá

de

Lisboa

em

98

de

Julho.
Para

mais

es
cla
re
cime
ntos

dirijam-s
e

á

Agencia

Central

no

Porto,

rua

dos

Inglez
es,

23

o

agente

Guilher
me
C.

Tait,

e
nas

provincias

ás

agencias

e
corr
es
­
pondências

nas

principaes

cidade
s
e
villas.

(V
*
)
Agente

em

Braga

o
snr.

João
Mano
el
da
Silva

Guima
rãe
s,

Rua
do

Souto.
OLEO
Farm
aoia

de

HO
GG
,

2,
rue

de

Gas
tiglio
ne
,

Pa
ris

(JJnico
proprietário)
.
I
h
IGADOS°F
RESCOS

•i
dr
I

BAC
ALA
0
de
Pre
scripto

por
todos
os
médicos
e

empre
gado

com
o
mayor
suece
so

contra:

as

enf
erm
idade
s

do

peit
o,

aíTciçoes

escrof
u
­
losas,

tosses

chron
icas,

rheuni
atismos,
hogg
,
que
devera
achar-se

sobre
o
rotulo.
Deposilos
nas

principae
s
Phar
maci
as

e
em
Lisboa,

nas

casas

de

B
arr
et
o
,,
rua
do
Loret
o,
88
e
30.

A
z
e
ve
do
e
Filhos,
B
arra
l
e
I
rm
ão
;

em
Port
o,

nas
’casas

de
A
i
.
ban
o
A
bíl
io
A
ndrade
,
S
ouz
a
F
er
re
ira
e
I
rm
ão
,
J
osé
P
int
o
;

em

Coinihrn
,
Salvador

F
er
raz
.
í
Í4