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Parte de N.º 499 de 30/05/1876

conteúdo
4.°
ANNO
1876
FOLHA
COMMERCIAL
RELIGIOSA E NOTICIOSA
NUMERO 499
Assigna-see

vende-se
no
escriptorio do

editor

e

proprietário

Josi

Maria
Dias
da

Costa, rua
Novan.
’3E,

para onde deve

•er
dirigida

toda
a

correspondência

franca
de
porte.
=

As

assi-
gnaturas
são

pagas

adiantadas;
assim
como
as
correspondên
­
cias
de Interesse
particular.

Folha
avulso
10

rs.
A.-S

BK
ÁS
TERÇAS,

QUINTAS

E
SABBADOS.
P
rbços

:

Braga,
annolj)J600

rs.-=Semestre

850

rs.-=Promn-
cias,

anno

2^400

rs.

e
sendo

duas

4&000
rs.-—
Semestre
1&250
rs.=Brazí/,

anno
3&600 rs.—
Semestre
1&900

rs.

moeda

forte,

ou 8&000 reis e

4&500 reis
moeda
fraca.

Annuncios

por linha

20

rs., repetição

10
rs.

Para
os
assignantes

20

®/
8

d

abatimento.
BBAGl-TERÇA-FEIRA

30 DE
MAIO
Ainda
a peregrinação franeez» *
Roma.
Os

peregrinos
de

Toulouse,
que

for­
mavam
o

grupo principal dos
francezes,

obtiveram
do

SS.
Padre

uma audiência

particular
no

dia 30

d

abnl,

á

frente
dos

quaes
ia o
seu
arcebispo
que

pronunciou

um

bello
discurso,
a

que

Sua

Sanctidade

se

dignou

dar-lhe

a seguinte resposta
:
«A

vossa

presença,

meus

caros
filhos,
ao
mesmo

tempo

que
vem
consolar-me,
formando

em

volta

de
mim

uma

tão

bel-
la
e
tão

agradavel

corôa,

cuja

principal
flor

é

o
vosso

venerável primeiro
pastor

me

recorda

a
vossa
cidade,
e
as relíquias

que
ahi
se
veneram,
que

são
a

vossa

protecção

e

o
vosso
conforto.

Entre essas
relíquias,
eu

cito

o

corpo
do

angélico

dou­
tor

S.
Thomaz,

honra

da

Italia,
orna
­
mento

da

sua
ordem

e
verdadeiro

espi
­
rito

escolhido

de Deus.
A

memória

do

santo
doutor

me
faz
pensar

em

sua

época
e nos
tristes

acon
­
tecimentos

que
affligiram

Toulouse

e

ou
­
tras

partes
Ja

França.

E
quem
ignora

quanto

o
santo
doutor

se

empregou

pela

palavra
em
seus

discursos,

pela
penna
em

suas

obras,
para

destruir

a

monstruosa

heresia
que

desolava
uma

porção
tão con
­
siderável
e escolhida
da

Egreja
Calho-
lica

?
Os
Albigenses

e

os

adeptos
d
’Americ

de
1

rague
e

Guillaume

de

Saint-Amour,

(que

de santo,

tinha

o
nome)
forma
­
ram
juntamente
uma

vergonhosa alliança,
constituindo

a

mais

estranha

mistura

d

èr-
ros

e

blasfémias;
protegidos infelizmente
por

certos imperantes,
taes
como
um

Ray-
mundo,
conde de

Toulouse,
e
outros,
pro
­
curaram

infestar
e

corromper

os
povos.
Depressa

encontraram a
opposição
do
patriarcha

S.

Domingos,
inspirando

á

Ita-

lia,

França,
e
ao
mundo
catholico
a
pre
­
ciosa
devoção

do
SS.
Rosário,
que con­
tém
o
resumo
de todos

os
mistérios

da

nossa
sanctissima
religião
;

em
seguida

o

obstáculo

da
celeste
doutrina

de

S.

Tho
­
maz

d

Aquino.

Ambos
repelliram
os
as
­
saltos

dos
incrédulos,

os

êrros

de

novos

hereges,

e

sem

os amedrontar
a protec
­
ção

que lhes

davam

certos potentados,
chegaram,

com

o

auxilio de Deus,
a obter

a
desejada

victoria.
Então
os

novos

hereges

asseguraram
o

que

hoje

também

aflirma
uma

seita
des-
presivel;

dizendo
que

a

Egreja
Catholica

cessara
d

existir.
Os

hereges
do
decimo

terceiro

século
pretendiam

que

esta
cessação
sobreviria

precisamente

com a

exaltação
do
Papa
S.
Silvestre

ao
throno

pontifical.
Todavia

os

hereges
acluaes

são
um

pouco mais

indulgentes
;

parece que

con
­
cedem

uma
vida

mais

duradoura


Egre­
ja Catholica.

Com

todos
os

hereges

acluaes

da
Europa
estão

de

accordo

os

velhos-ca-

tholicos
d

Allemai.ha.
que dizem que

a

Egreja



não
é
como

o

era

anligamen-

te, que

decahiu,
que
se

obscureceu,
que


não

é
pura
;

parecem
que
attribuem
a
si

o direito
de
a

purificar.

Não

faltam
condes de Toulouse, que

protegera
ainda

hoje os

novos

hereges,
como

não
faltam

homens

poderosos
que

perseguem furio-
samente
a religião

catholica.
Com

tudo

isso,

não
fallarei d
’esse
for­
migueiro
d

hereges

que
se
precipitou
es-
pecialmente

sobre

essa
pobre

Italia, e
pe
­
la

corrupção

seductora

que

tenta

manchar
este

bello

paiz.

Não,
não
fallarei

d’
essa
miserável
associação
d’
êrros

e

errantes,
porque,
em

sua

discórdia
e
suas
intenções
criminosas,
se

destroem

mutuamente.
Mas

se

S. Domingos
pela

oração,

e

S.

Thomaz
por

seus
escriptos

e

discur.
sos
combateram

e
venceram

os
inimigos
de
Deus
e

purificaram
a Egreja

de

tanta

corrupção

e

tantas

manchas,

ainda

hoje

podemos

esperar que
os

mesmos
meios
obterão
as

mesmas

victorias, e veremos
íinalmente

a

santa

Egreja

curada
dos

gol
­
pes

de
que
acaba

de
ser
ferida

em dif-

ierentes

paizes
da

Europa

e

do

inundo.
E

certo
que
hoje,

para

vencer os
as
­
saltos

dos

emissários
de

Satanaz,

os

bons
calholicos
empregam
as

armas da
oração

e

da

palavra.

As
peregrinações
são

cum­
pridas
por

christãos

devotos,

não

munidos

do

ferro
e

da

espada,

mas

do
santo
Ro
­
sário,

ernquanto
que

os

missionários
do
Evangelho
ensinam,

animam

e
chamam

á
penitencia.
Agora

todos

os
bons

catholi-

cos se apertam

envolta
da

cadeira

da

verdade, e
vós

proprios

daes um

esplen­
dido exemplo,

vós

que,

partindo

do
vos­
so

paiz,

viesteis,

não

sem

trabalho,
aqui

a

Roma,

para
me

visitar

e

cercar
como
d
’uma
nobre
corôa,

aqui

n
’este

canto

do

universo

catholico,

canto

abençoado

por

Deus,
onde
a

prudência

e
necessidade me

obrigam

a
viver

e

residir.
E’
aqui
que

vos

recebo,
que

peço

por
vós,

e

que
comvosco
eu deploro

a
triste

situação
que

foi

feita
á
Egreja

de

Jesus
Christo

por

seus

inimigos.
E

aqui
que

peço

comvosco

na

formula

que

o patriar
­
cha
S.

Domingos

nos

deixou.
Que

se

presentemente

choramos

com

as
(ilhas

de Jerusalem considerando

a

Egreja
coberta

de

feridas

e
tornada
o
objecto

da

cólera

das

seitas,

devemos ter

a

confiança que nas

lagrimas
de

dôr

suc-
cederão

um

dia

os

gritos

d’alegria;
e
que
estes
precederão

os gritos
de
gloria
que

eccoarão

a seu tempo

nos

tabernáculos

eternos.
Mas

esta graça e
estes

triunfos,

não

podemos
obtel-os

se
não

nos

lançarmos

com

inteira

confiança
nos

braços de

Deus,

d

esse

Pae

que

está

nos
ceus,

ao

qual

nós

mesmos

nos
devemos

recommendar,
sem

esquecer

a

conversão de
nossos

ini­
migos.

Esta
supplica,

se obtem

o
que

ro­
gamos,

será

uma

consolação
para

nós

que
oramos,

e

se
nada
se
obtem
por
causa
da

própria

dureza

dos corações
de

nossos

inimigos,

multiplicará

as

chammas

arden
­
tes

na
cabeça
d’
esses desgraçados.
Eu

vos
abençoo, ó
meus

caros filhos,

e
comvosco

abençoo
a
França
;

abençoo

as

suas
familias,

as
suas
cidades,

provín
­
cias,
império,

afim
que
na

união,

na con
­
córdia

e

na

abnegação

de certas

opiniões
particulares,
inimigos

do

triunfo

geral,
lo
­
dos

os

povos

d

esse

nobre

paiz

se

unam
em

uma

tal

harmonia

para
sustentar
os

interesses

da

Egreja e

patria.

Não
obstan­
te
a
diversidade

dos

caracteres
e

tempe­
ramentos

possa
ser

um
obstáculo

na

união.
Lembrae-vos

do

carro
misterioso

visto

por

Ezachiel,
conduzido

por
quatro
ani-
maes
differentes:

a
ferocidade

do

leão

ca
­
minhava

em

accordo
com

a
rasão
do
ho
­
mem,

a

agilidade

da aguia

com

o

vagar

do
boi.
Taes

differenças

de natureza
não
eram

um
obstáculo
á

união

e

concordân
­
cia
do
passo

.que
todos
juntamente
for­
mavam.
ça,

de Fragosella,

do
concelho

de

Vizeu,

se

mandou

abrir
pela

portaria

de
13

d’
es-

le
mez.
PAHTE
OFF
í
CIAK
i
MINISTÉRIO

DOS

NEGOCIOS

ECCLE-
SlASTÍCOS
E

DE JUSTIÇA
Direcção geral

dos
negocios
ecclesiaslicos
1.*

repartição
Para
conhecimento

de quem

possa

in­
teressar

se
faz

publico,

que

perante o
reverendo

bispo

de

Vizeu
se

acha

aberto,

pelo
praso
de

trinta

dias,

a
contar

de

23

de

maio

corrente,

o

concurso

por

pro
­
vas

publicas, que
para
provimento
da

,
egreja

parochial
de

Nossa Senhora

da

Gra-
Para • Alto!
Je
ne

puis

faire

entendré

mes
plaintes

aux

rochers,
ni
raconter
mes
joies

aux
vents
du

soir.
(

Zimmermann.)
E

noite

noite
sem

estreitas.
O

peregrino,
que

sobe

a
encosta

es
­
calvada

e

èrraa,
relancea
os

olhos
em

derredor

e



aos
pés

urzes bravas,

abro
­
lhos

ensanguentados,
e
no horisonte trevas.
Não
alvoreja
um

raio
de
luz.
Funda
tristeza lhe

vae
na
alma.

Pende-lhe

a cabeça
para
o

peito.

E


criminoso?

Rasga-lhe

a

consciência
o

remorso implacável
e

medonho

?

Sae-lhe
dos lábios

um

grito
de
blasfémia

ou de
­
sespero?
Não.

Caminha
com

os

olhos fitos
u

um

luzeiro
ardente
que

brilha

para

além-
tiimulo.
Sente-se
tocado

por

mão invisível

que
o
chama

para o

alto.

A
terra já

não

tem
alvoradas,

nem

rosas,

nem

perfu
­
mes.
A
’ beira

do
oceano,
assentado
sobre

uma
rocha,
pede

ás
brisas

do
largo

que
lhe

murmurem

um

nome.
Só!
No

ermo
?
Para
o
alio

diz elle.
No
alto
é a
es­
tancia

florida,
onde
não

ha

sombras,
nem

tempestades.

No alto

é

onde luz

o

sol
es­
plendido e
desafkontado
de

nuvens.
No
alto

é
onde
corre

a

fonte de

agoas

vivas
e

salutares.
Alma

puríssima,
que me
vês

na

soli
­
dão
da
terra,
a

braços

com
as

agonias,
carregado
de

tristezas,

recebe-me

no

teu

seio,

dá-me das

tuas
delicias,
abre-me
o
ceo
do
teu

amor.
Não

verdejam por


os
prados,

nem

descantam
os

rouxinoes sua
vissimos trinados. O

ceu lem
outros

en
­
cantos,
outras
auras,

outros

horisontes.

A

vida

ahi

é

um

sorriso
perenne,

é

um

cântico

de graças,

é
um
amplexo

de
amor.
A

alma

vae
para
a
alma.

Não

ha o
in­
teresse

sordido,

nem
a
corrupção

iinmora-
issima
a

pleitear:
ha
a

corrente

irresis­
tível,
deslumbradora,

refulgente,

a

enlaçar
os

espíritos
n

um



amor.
Terríveis
amarguras,

desenganos

crue-
lissimos

regam

a

terra

de prantos;

e,

não
raras

vezes,

se transformam em

desespe­
ros
I
O
corpo

tem
um
culto
idólatra.
A

matéria teina

gentil,
primorosa,
ado
­
rada.
O

escopro
desnuda as

fôrmas,

o

pin­
cel

revive
o

colorido.
A

virtude,

modesta,

graciosa,

a
re-

ver-se

nos
reflexos do

ceo,
vive
no

esque­
cimento

do
lar,

no sombrio

do
claustro,
na

casinha

erma
e

solitaria
do bosque.
A

alma

que

falia,

a

alma

que
ora,
a
alma

que
vive

d

ainor,

é
visionaria,
é

sonhadora,

é impossível.

O

mundo

rejei
­
ta-a,
repella-a,

e diz-lhe:
Não
és
d

este
século.
O

amor

é
a

bacchanal

solta,
é

a

mu­
lher
lúbrica,
é
o
prazer até

á

sepultu
­
ra.
O

amor
que eleva a
alma, que
a des
­
prende

da

terra,
que

a
faz tomar vôos

al
­
tíssimos,

vista-se
da

túnica
alva

da

irri
­
são.
O

amor que
transpõe

montanhas, que
aviventa

crenças,

que

sobredoura

infotu-
nios,
esbofetea-se
no
prelorio.
E


vozeria
louca,
que
sae

do
tumul­
tuar
das
praças,

e

intenta

abalar

a

al­
ma.
Onde
irá
parar

a
geração
nova

sem
o

facho
luminoso
do amor

christão?
O

abyso vae

sumindo

no

verdor

dos

annos,
e

arrastando em
torrente
vertigi
­
nosa,
a

mocidade

insensata.
E


uma

mercancia

o

amor.
Cariega-se

de
leniejoubs
o

idolo,

e

adorp-se.
Incensa-se
~a
estatua,

e prostitue-se.
Retrata-se,

a
primor,
uma

mão

asse-

tinada,

ondeam-se

cabellos
opulentos,

ras­
gam-se

olhos
formosos;

e
as
ruas

da

Ba-

bylonia

regorgitam

de

espectadores.
A

mais

linda
flôr
da

alma,

a
virtude,

estremece ao

contacto

do

furacão.
Não
deslumbra,
porque
é

modesta;

não

convi
­
da

a

requebros, porque
se

não

vende.

E


filha

do

ceu
Rei

da

creação,
o
homem,

vaidoso e

soberbo, com
o
seu manto

de

purpura

nos

hotnbros.

volta
as
costas

ao Synai,

e
dá-se
em

folganças

e

homenagens

á

ma
­
téria.
As
taboas

da
lei
do
amor não
rescen-

dem aromas

ao


d

aquella

podridão.
O
corpo
sobrepuja
a
alma.
As

fragas do monte

intimidam

os
dan-

sadores

da

campina.
O Rei não

despe
a purpura

para

cal­
çar as
sandalias
do
peregrino.
Caminha,

mas

com

os

olhos

fitos
na
laça

impura,

mas
com

o
desdem

do

des
­
crente,

mas

com um

arremesso

para o
ceo...
Alma puríssima
!

Vamos para o

al
­
to
!
Deixa-me refugiar debaixo

das
tuas

azas

de
anjo,

onde

não

ha
tristeza,

nem

oppressão,

nem
lagrimas.
Falia-me

falias

de
ternura

e,
deixa-me

a

descoberto

o
alvo

lyrio

do

teu amor. Deus
está comti-
go,
comligo quero

estar.
Para
o,
alto
!
Braga.
M.
DE

C.
(A
Borboleta).
NOTICIAS
ESTRANGEIRAS.
O

correspondente

parisiense

do
«Times»
escreve

a

este
jornal

que,

segundo
as
noticias recebidas

de

Berlim,

o príncipe

Gortschakoff se

dirigira
logo
ao
embaixa­
dor de

Inglaterra,

para
lhe

communicar
as
resoluções

tomadas

pela

conferencia

a

respeito

da
questão

oriental,

e
perguntar-

lhe

se

julgava

poder acceital-as.

O
embai­
xador

respondeu-lhe
que
não

poderia
fa-

zel-o

sem

receber

instrucções

do

seu go­
verno,

a

este

respeito.
M.

Gortscbakofl
respondera-lhe
que

ulgava

poder
concluir

das cartas
que
re­
cebera

de
lord

Derby, que o
representante

dTnglaterra

estava

munido

do poderes suí-

íicientes para
exprimir

a
sua

opinião.
De­
pois
d’
uma

resposta

negativa,

o

chanceler
russo

consentira

deixar
o
embaixador
to­
mar
a
proposição
Ad
referendum.
Os
representantes
da

França

e

Italia
seguiram
o mesmo

caminhe,

dando
a
sua
adherencia

sob
o beneficio

das reservas
formuladas
por

lord
Oddo Russel.
O conde

de
Villermont,

um

dos

pro
­
motores

da

Obra
dos

círculos
catholicos

d
’operarios

enviou

a

Mr.
Nadaud,

depu
­
tado, a seguinte

carta:
Paris

16
de
maio

de 1876.
<Disse-se
hontem, na

tribuna,
que

a

Obra

dos circulos

catholicas

d

operarios

é

como

<uma

immensa

internacional».
Os

promotores

da

Obra
dirigem-se

ao

deputado
que

melhor

póde

restabelecer
o
caiacter

absolutamente
nacional

e
publico
da

sua

empreza.
Podem

também

certificar-vos, no
que
os

interessa,

contra o
receio

d'uma

par-



ticipação

collectiva
ás

reuniões

industriaes
da

Philadelpbia.
Os

obreiros

associados

dos
círculos

calholicos

não

reclamam
subvenção
offi-
cial,
e
quando
extrahem

uma dos
seus
salarios,

é
em

soccorro

á

aíflicção
de

seus
companheiros
do

Val-des-Bois,

incendiado

em

1874

ou
aos

de Toulouse

inundado
em

187o.

Não

precisam,
além
d

isso, de
ir
á

Philadelpbia
para

a procurar
na

obser
­
vação

e

estudo

sociedades

estrangeiras,


apesar

do
que

a
respeito

d

isto

disse

hon-
tem
o
nosso
collega
M.

Madier

de
Mon-
tjau,—
o
que
se

poderia

fazer

para

elies
na

nossa

sociedade
franceza, educação...,

relações

com

os
patrões,
melhoramento da
sorte

dos
aprendizes, etc.

etc.
Aprenderam

comnosco. e temos

ensi
­
nado
na

historia

do
nosso

paiz
o
qoe a

Egreja

sabe
inspirar

para

a

protecção
e

honra

do

trabalho

christão».
Berlim

17

de

maio.
0

«Monitor

oíHcial
do

império

allemão»
recebeu
de

Salonica

informações
dizendo
que,
de

54

accusados,

11

foram
immedia-
tamenle
convencidos
de
cumplicidade

no

assassinato
dos cônsules;
6 foram

condem-
□ados

á

morte

e

executados n
’uma

praça

publica

de
Salonica,
no

meio d’uma

mul
­
tidão sobre-excitada.

Os

individuos

execu
­
tados

pertenciam

ás
classes
mais

baixas
do povo.

As

investigações

continuam,
com

o
fim

de

descobrir
as pessoas

d

uma

or­
dem

mais elevada
qoe
leem

cumplicidade
no

assassínio.
Os

membros
da

Obra

dos

circulos
ca-

tholicos

d

operarios
de
Paris,

enviaram

ao

Santo Padre

o

seguinte
protesto:
Santíssimo

Padre.
Os

membros dos

circulos

calholicos

d

operarios,
reunidos
pela

quarta

vez

em

assembleia

geral
e annual,

e
munidos da
beoção
apostólica

de
Vossa

Santidade, re­
novam
hoje,

com um

coração

reconhece-
dor
e

unanime,
a resolução de nunca
dei
­
xarem
de
aconselhar
nas
diversas associa
­
ções

piedosas constitutivas
da
Obra,

a
combater
os
erros

que
foram
condemaa-

dos
pelo

ensino
infallivel

da Santa
Sé,
os
quaes

reputamos

como

a origem
dos
ma
­
les

do

nosso

paiz.
Humildemente

prostrados

aos
pés

de

Vossa

Santidade,

pedem
não

deixe

de
aben­
çoar

sempre
a
sua
resolução,

afim

de lhe

obter
a

graça
de

se

conservarem
sempre
fieis

em todas
as
circumstancias
da

vida,

os
abaixo
assignados
confessam
ser

com

a

mais profunda veneração

de
Vossa

San
­
tidade,
filhos

mui

submissos

e
dedicados.
(Seguem-se
as

assignaturas.)
GÃZETILBA
Festividade.

Celebra-se
no

dia

30
e

31
na

egreja do
convento

dos
Remé
­
dios
a

festividade do

SS.
Coração
de

Maria,
em
conclusão dos
santos
exercí
­
cios,

que
durante
todo este mez
se hão

feito
na

mesma

Egreja.
No dia

30
pelas
6

horas da

tarde

can-

tar-se-hão
vesperas

soletnnes

com o SS.

Sacramento
exposto,
e

no

dia

31,
findo

o

exercício

que terá

logar
ás
seis

horas
da

manhã

haverá

communhão

solemne.
A

s 10
horas,
exposto o SS.
Sacramen­
to,

cantar-se-ha

Terlia,
celebrando-se

em

seguida
missa

solemne,

e

ás
cinco

horas
e

meia da

tarde
haverá sermão
pelo

rev.°

abbade
de
Requião,
concluindo-se

depois

a

festividade

com
um

solemne
Te-Deum,
Jenilori
e

bênção

com

o
SS.
Sacramento.
No
dia

30

de
tarde
e 31

pela manhã

se

acharão
confessores

na egreja
do

Hos
­
pital
de

S. Marcos
para ouvir
de

confissão

os fieis
que

d’
elles

se

quizerem
aprovei­
tar.
A
musica
n
’esta

solemnidade

é

da

ca­
pella

do
snr.

Luiz
Bapista da
silva.
Siispo d» Ifaranhio, —
[Jm

tele-
gramma

da

Bahia
refere

ter
fallecido
o
bispo

do Maranhão,
D. Fr.
Luiz da Con
­
ceição

Saraiva.
Pedimos
providencias.
— Alguns

moradores

na

entrada

da

rua
da

Boa-

Vista
queixam-se
de
que
n
’uma

taverna

que
ha na

esquina

da

mesma
rua

se
pra­
ticam

os

maiores
escândalos, que
trazem

indignada
toda

a

visinhança.
As

pessoas

honestas não podem
sair

de

suas

casas

ou
chegar
á

janellà,

sob

pena

de serem

açoitadas
por
um

venda
­
val

de
palavradas

e regaleiradas as mais
obscenas.
A

policia

não
tem

o
dom

da ubiqui-

càde;
mas
esperamos

confiadamente que

depois

d

este

aviso

fará

cessar

taes

es
­
cândalos.
Companhia
dramatiea italiana.

A

excellente

companhia
dramatica

ita
­
liana,

dirigida

pelo

grande

actor

DOMINI-
Cl
vem

ao nosso
theatro

dar
6

recitas,
a

primeira das
quaes

será
no

dia

3

do

proximo

junho.
Levará

á
scena

as seguintes
compo­
sições

:
Dama

das

camélias,
drama

em

5
ados;
Morte
civil,

drama
em 5
actos;

Fernanda,

comedia-drama
em
4 actos;

A
mulher
romantica,
comedia
em

5

actos;

Suicídio,

drama
em

5

actos;

Sulliuan,

drama

em
3
actos.
0
elenco
do

pessoal

da

companhia

é
o

seguinte :
Damas:


M
a
RIA

BARAC, Marietla

Pascali,

Angelina

Papadopoli-Piccinini,

Te­
resa

Marchesini,

Gemma
Berti,

Isabella

Cavara,
Eletra Dominici, Carolina Cavara,
Isbaella
Forly,

Teresa

Miraglia.
Meninas:
—Gemma

Pascali,

Bicce
Pic-

cinini

e

Adele

Cavara.
Actores:

ENRICO

DOMINICI,
Slefano
Maurici,

Ercole

Cavara,

Temistocle
Pic-

cinini,
Lorenzo
Piccinini,

Cario
Pascali,
Vittorio Forly,

Oreste

Cartocci,
Francesco

Cappelli,

Pompeo Cascia*ni,

Cario Pecora-
ro
e
Oreste

Miraglia.
Ainda o testamento da falle-
eida
Infanta I>. Izabel Maria


A

snr."
infama D.

Izabel

Maria

deixou
in-

strucções

particulares
aos

seus
testamen
­
teiros,
os
padres
inglezes,
para
a
appli-

caçào
de
alguns

dos

bens

de

que

os
fez
herdeiros.
Logo depois do

seu
obito appareceu
no
palacio

um

dos

alludidos

ecclésiasticos

com

um

titulo
particular
de

recommendações

da

finada, que
não

chegou

a

ler.

talvez

porque

o

testamento

era
explicito sobre

a
arrecadação

dos
bens.
Agora,

segundo
ouvimos
de

fonte
in
­
suspeita,

um
dos
mesmos
testamenteiros

apresentou

uma declaração escripta

da

snr.a
inlanta,

na

qual

os encarrega
de
consignarem
tres
verbas

de
20$000

reis

rnensaes a cada uma
das

ires
seguintes

pessoas:

o

seu

mordomo, snr.
Manoel

Cor
­
reta
de
Sá;

a

sua
dama,

snr.a D.

Maria
Lima;

e

o
seu vedor,

snr.
D.

Fernando

de

Sousa.
Esta

disposição, que
de
certo
modo

attenua o que
se

considerou
ser
ingrati­
dão

da
real

finada

para

com
os
seus leaes

servidores,
melhora

um
pouco

a situação

d
’estas Ires pessoas,
das
quaes

a
menos
beneficiada
era o snr. D.
Fernando

de
Sousa,

fidalgo

de
nobilíssimo
caracter
e

dedicação
infatigável,
chefe

de

numerosa

família
A
questão <Ios
foros.—
Lê-se

na

correspondência

de
Madrid

para

a
«Pala­
vra»:
0
que
mais

subleva
e com
rasão

o

animo

dos

foristas, é
que

ninguém
disse

mais
eloquentemente

qual

foi

a causa
de­
terminante

da
ultima

guerra,

nem

fez uma

defez.a

mais

brilhante

do

caracter

dos vas-

co-navarros,
seus
foros
e
suas

nobres

con­
dições
do
que o snr.
Canovas

del Gastil-

lo

no

prologo
de

um

livro

intitulado

Los

vasco-navarros,

su

pais, su

língua

etc.

que
viu a

luz ha

pouco

mais de dous
annos,
e

de

que

vou
copiar

alguns

pa-
ragrafos

para

que
se
veja
a
contradicção
que

existe

entre os
seus

escriptos
e

o

seu
proceder,
e
que,

por

muito
que
eu

os te
­
nha
elogiado,

nunca
foi
tão

longe

como

o
presidente
do

conselho

de
ministros,

julgando

por outra parte
conveniente

fa-

zel-o

por não conhecerem

os

leitores

o

opusculo
do
snr.

Mané y
FlaqUer
de que
faltei
na
minha
ultima

e

que mais
por

extenso
se

occupa d’
esle

assumpto.
Depois

de

alguns
apontamentos

histó­
ricos
e de

breves

palavras

sobre
as

cau
­
sas

d

esse
espirito

guerreiro
dos
vasco-na-
varios,

refere

o
snr.
Canovas

que

a

16
de
julho
de

1873
se

dirigia

de
Pamplona
a

França
e

continúa:
«A
tarde

estava

amena,
sem
que du­
rante

o
dia
se

tivessem

sentido
os
ardo­
res

do

sol,
e

ao

descer

rapidamente
a

ladeira

que
rodeando

algum

tanto
o val-
le

de

Urdax conduz

a
Dancharinea,

e

da

qual

se

distingue
a
bandeira

carlista
de

Pena-Plata,
de

repente

appareceu
uma

mulher

que
vinha gritando

pela

encosta

acima:

«Ja

está ahi

e



commungou!»

A

s

perguntas

dos
viageiros,
surprehendi-

dos

por
aquellas vozes,

cujo sentido

igno
­
ravam,
respondeu

freoetica
a

mulher:
«E’
Carlos

VH

que

commungou

ao
chegar».
Inútil

fôra explicar

a

sensação

que

taes

palavras

produziram nos

viajantes. . . »
etc.
Acrescenta
depois

algumas
circum
­
stancias,

pinta

a
triste
impressão

que
em

lodos
produziu

o
successo,

considerando

a

sua

gravidade,

e

continúa:
«Assim, no

guio

d

aqoella

mulher,

ex
­
pressão de um
facto

que
nem

ao

menos

era
exacto,

está
a

meu
vêr
symbolisada

a

situação

presente. 0
commungou
!

commun­
gou
r

da

boa

mulher
queria dizer: este

que

vem
agora a

maodar-nos
commuoga

como
nós

e

nossos
maridos

e
filhos, e

os

outros,

os

de

MadriJ,

não;

bem

vindo
se­
ja

pois

a

esta

terra.
Não é
outra para

mim

ideia

que

levantou

agora

os
vascon-
ços

em

favor
de

D.

Carlos

e

contra o
aclual

governo d’
Hespanha.»
E mais

adeante,

dirigindo-se

aos
que
accendem
as
guerras
religiosas

e
querem
castigar

outros
pelo
incêndio
que

lança
­
ram,

acrescenta:
«Ah!

se
elies
houvessem

presenceado

alguma vez

o

que
é
o

levantamento

de

uma

[acção

nas

províncias
Vascongadas!
Seus

olhos

por

demais

acostumados
a

to­
da

a
acção violenta
e

rebelde

teriam con­
templado

alli um

espectaculo
singular

e

inesperado.

Não
são,
não,
turbas
faméli
­
cas,

concupiscentemente

namoradas
dos

bens

alheios
as

que

se

congregam

alli
em

casos
taes;

nem se
escutam
gritos

desor­
denados

e

selvagens,

nem sequer
se ou­
vem

conversações

ociosas.
Nenhum

pae

esconde
covardemente
seu

filho,

antes o
tira

etle mesmo do

labor,

trazendo-o

a
recolher

as
ferrujenlas

armas.
Nem
a
mãe,

nem

a

irmã,
nem

a

noiva

chora
quando

o
velho

e

destemperado
tambor
toca
a
marchar.

Todos

parecem em tal

occasião
tranquillos, graves, resignados de
que
estão

cumprindo
um
dever.
Sómente

os

muchachos,

como por
alli

lhes
chamam,
parecem alegres

ao
ver-se

em
armas,
des
­
pertando-se

subitamente
n

elles

o

fero

ins-

tincto

do

combate,

que

em

toda

a crea-

tura existe
mais
ou
menos

latente,

até

no

homem. Uma vez

a
caminho
costumam

di­
vertir
o
ocio,
pois que
não

conhecem

a

fadiga,
com

algum

cantar

monótono

que

diz
p'>uco

mais
od
menos:
que
viva o
rei

que

defende

a

religião e
que
não

querem

obedecer

á
lei

dos

que

mandam
em
Ma­
drid................
«Mas
ao
cabo
á
guerra

é

sempre guer­
ra;
a
producção

da
terra
diminue,

de­
cresce

a

população

lentamente,
voam em
chatnmas as

herdades,
desapparecem

bar-

baramente

as
colheitas,
deixam

os
ricos

de

outras

províncias
de accudir
alli,

o

commercio
cessa;
e

aquelle
paiz,
abun­
dante,

loução, próspero
e
ditoso,
ofYe-

rece

por
toda
a

parte dentro
de pouco

tempo
os

quadros

mais

lugubres.

E

tudo
isto

succede

sem
que

nenhuma
obrigação

escripta,
nenhuma

violência
material,
ne
­
nhum

extranho
impulso,

nenhum
dos

de
­
veres

que
costumam
reconhecer

por

taes
os
diplomáticos, os
políticos
e

até

os

mo­
ralistas

contemporâneos

mova

os

vascon-
ços a
trocar tamanhos
bens

por
tão

se
­
guros

males.
Por contrários
que
sejamos

á

causa que
defendem,


Je-se desconhe
­
cer

que
ha muilo

n
’isto
que
merece

res
­
peito

e
não
pouco
de
grande

?
«Sabei,

os
que
tanto

fallaes
do
reino
das ideias

e
da soberania
dos

princípios

sobre

as

cousas

reaes,

que

esses

vossos

inimigos

são

homens

de
ideias

também;

gente que,

deveras

e
não
fingidamente,
antepõe

sua
convicção,

sua fé

religiosa,
a

todo
o
material
interesse

e
a
tolos

os

sentimentos
mundanos.
Sem poderem

ga
­
nhar

nada
que

não tivessem
ou
não

lhes

oílerecesseis

vós

com

mão

larga,
ve
­
de-os
ahi,
expondo

tudo

por

uma
ideia,
até
seos privilégios

históricos.

Se

since­
ramente
sois

dos
que
amam

as

ideias

e
não

os

interesses

que
com

frequência

el-

las

disfarçam,

deveis

respeitar,
já que

não
admirar,

sentimentos
e
princípios

que

taes
sacrifícios
inspiram.

E

que

remedio

!
Nem
todos
hão
de

ser

livres
pensadores n
’esle

mundo;

e

de

grado

ou

por

força apren
­
dereis ao
cabo

que

a

ideia

de

Deus

é

mais

forte
do

que

todas
as vossas
elucu­
brações

confusas
na

ordem

da

vida.
Os

habitantes
d

esses
Pyreneos

que

cruzam

e

dominam

as
nossas

províncias
vascas,

por
mais
que

vos offenda

a

todos
etn
gerai,
e

maravilhe
o

snr.
Suííez
y

Capdevila,

creem,
de

um

a

outro mar,

na

Mãe de

Deus

e

em suas
milagrosas
e

misericor
­
diosas

intercessões.
Úns
pedem-lhe
do
mar

o
seu
amparo

alli

na sancta ermida

que

coroa
os
escarpados

montes
de
Fueo-
lerrabia;

outro
vão supplicar-lhe
que

man
­
de
a
agua que
ha

de

dessedentar

os

seus

campos

calcioados,
de

Jaca

até

á
cova

que

abriga
uma
das suas
bemdilas
ima

gens

na

penha

histórica de

Oroei.

Esses

taes

que consideram
a
Virgem
Maria
co­
mo
a
mãe

coramum
de todos
sobre
a ter
­
ra

não

hão-de
ouvir

com

perpetua

paciên
­
cia

que

a

insultem
os

que
em

nome

de

d

elles
exercem

o

poder

e

teem
as

redeas
do

Estado. Nem basta
que
desprezam

co
­
mo

atrazadas
e

supresticiosas

semelhantes

devoções:

demasiado as
leem

desprezado


e

embalde

os

incrédulos.

Ainda assim

teriam

egual

direito
os
que

não sejam

in
­
sultadas,

nem
perseguidas

no
Estado
de

que
formara parte;

mas

sempre

é

bom
saber
que

não
são
sómente

os

ignoran­
tes
os

que
n
’ellas
persistem.»
Veja-ee

quanto
é

notável
e

transcen
­
dental

a
contradicção que
existe
entre
es
­
te

elevado

modo

de
vèr

as

cousas

e
o
projecio
de
lei antiforista, obra
do

mes-
tno

homem;

e
depois
de

altentar n’
isso

e,
se
é

possível,
estudar

um

pouco

a

franqueza,
convicção
e
a energia

que
re-

sallatn
n

estas
paginas,

comprando-as

com

as
duvidas,
vacillações,
e

ás

vezes
despei­
to

e ira

que por
todas

as

partes

se

no
­
tam
n

esses

projeclos
do

presidente
do

conselho

e

em

seus
discursos

defenden
­
do-os,

ha-de

reconhecer-se

que
entre
as

suas
ideias

e

o

seu
proceder

medeia

um

abysmo

que só

elle

leve
o

prazer
de

abrir.
A
gallinha.—
(Conto
de
Schmid).

Tinha

uma

pobre

velha

uma

gallinha que

lhe

punha
um

ovo

cada

dia Não

se con
­
tentando com

um

só ovo
tratou
de
engor­
dar

muito

a

gallinha,

eoiendeido
que
as
­
sim
poderia ter dois

ou tres
ovos
por

dia.

Tanto
engordou,

tanto

engordou

a
gallinha

que,
a

respeito

de

ovos

nem

tres,
nem

dois,

nem

um.—

(Exlr.)
PropagnfHO ,8a fé.—
Escrevem

de

Constantinopla
ás
Missions

Calholiques

a
9

de
Maio:
«No
dia

3

d

este

mez
os

arménios

ca-
tholicos

festejaram
com muita

solemnida
­
de,

em

sua
egreja

de

Pera,
o

quinquagé
­
simo

quarto

anmversario
da

fundação da
obra

da

propagação
da
fé.
Todos

os

me
­
ninos

das
escholas,

um

grande
numero

de

membros

do

Clero,
Moos.

Azariand,
Vigá
­
rio
palriarchal,

assistiam
á
missa
solem­
ne.
Foi
pronunciado

um

discurso.

0 ora­
dor
fez

notar

lodos
os

benefícios
que
ao
mundo

inteiro

advéem
d

esla

instituição

eminenteineole

catholica

e

a

assistência
generosa que

a
Egreja
arménia

recebe

d

ella,
no

meio

de

seus

soffrimentos
e tri
­
bulações.

No
fim

da
missa

solemne

reci-
laram-se

preces
peia

prosperidade

da
obra
da
propagação
da fé,
e
foi'

dada

a

bên
­
ção do Sandíssimo

Sacramento.
Os
fieis
haviam

sido

preparados

para
esta
solemnidade

por

um

triduo

que a
população
arménia
havia

liehnente

acom
­
panhado.»
catholica.

Eis

a

estatísti
­
ca

religiosa
da

Suissa

catholica
por
dio­
ceses:
Diocese

de

Bale:
—400
802

calholicos,
389
freguezias,

737
sacerdotes.
Diocese

de
Coire:

140.597
calholicos,

174
freguezias,

537
sacerdotes.
Diocese

de

Lausanua:—
112.642
ca-

tholicos,

151 freguezias,

275

sacerdotes.
Diocese
de
Sion:—90.169
calholicos,

131

freguezias,

239
sacerdotes
Diocese
de

Saint-Gall:



111.087

ca­
lholicos,
109

freguezias,

234

sacerdotes-
Diocese
de

Genebra:

48.340

catholi.

cos,

24
freguezias,

46

sacerdotes.
Cantão
de

Tessino:
—131.241
catholi-

cos,

240

freguezias, 332

sacerdotes.
Total 1.034:878 calholicos, 1.218

fre-

guezias,

2

400
sacerdotes.
O

cantão

de

Tessino não
fórina

dio­
cese.

Este

camão
ecclesiasticarnente
per­
tence

âs

dioceses
de

Milão
e

do
Como

na
Italia.
Os tres valles
de
Levautina, de Rivie-
ra
e
de

Blemio
pertencem
á

diocese

de
Milão

e

são

administrados
por

um

com-

missario

apostolico.

Ha
n

essa

parte

do

cantão 54 freguezias
e

68

padres
catho-

licos.
O

resto

do

cantão pertence
á

dio­
cese

de
Como.

Outro commissario

aposto-
lico administra

esta
parle

do

Tessino

que

contra

186 freguezias e

264

padçes

caiho-

licos.
«A
Worboletn».—
Publicou-se
o

n.°

12 d'esie
semanario
de Literatura, dedi
­
cado
ás
damas

bracarenses.

Este
n.°
que
é

o
ultimo

do

primeiro

trimestre, contém;

Visconde

de Almeida

Garrei,
por Soares

Romeo
Junir; **»,

por

Clonnda

M.

Mace
­
do; Saudações

dos
Povos, pelo

dr.
Pereira-
Caídas;

A


tardinha,
por
Elvira
de

Maga
­
lhães;

As
mulheres

e
os
gansos,

por
U>na
portuense

ignota;
Anhelo,
pelo dr.

Alberto

Cruz,

(J
annel da

bênção,

por

Camillo
Cas-
telio-Branco;

Na

noite

do

beneficio
de

C-

Paladini,

por

Bernardino
Passos; Para

o

alío,

por

M.

de C.;

O

amor,

por

G.
de
Noronha

;

Solidões
;

Recordações,
por
A.

;

Modas,

por

Adelaide

de

Menezes ; Luz

sem











calor,
por

Acacio
Antunes;

Expediente.
Este

bonito

semanario tem

correspon
­
dido

sempre

inalteravelmente

ao
bom

aco
­
lhimento
que

os

primeiros

n.
os

obtiveram

de

toda

a
imprensa

e
do

publico.
Universidade de Coimbra. —
As

diversas faculdades

da Universidade de

Coimbra


destinaram

o

dia

em

que

em

ca
da uma se porá
ponto.
Na

de Direito

foi
no
dia
20,
medicina

24

;
na

de

Theo-

logia

será
a

31

de
maio,

Philosophia 3
de junho,

e
Matliematica

a

10.
lllustre

enfermo.—
Acha-se

grave­
mente enfermo

na

sua
casa,

em Lisboa,

o

nosso
indefesso

escriptor, auctor

do

Dic-

cionario bibliographico, o

snr.

Innocencio

Francisco

da

Silva.

E

ura

dos

nossos

prin-
cipaes

hornens

de
lettras,
por
isso

a

sua
enfermidade
é
mui

sentida

em

lodo

o
paiz.
Congresso de Bonda Pesth.


Portugal

loi
também

convidado

para
se

fa
­
zer representar
no

gresso

de
estatística,

que
brevemente
ba

de
ter logar

em Bonda Pesth,

na
Hungria.
Importação de
moeda.—
(
Com-
mercio
do

Porto,

No

vapor

«Marca-

site»,
entrado
hontem

no
nosso
porto,

vie
­
ram

de
Londres
5:686

1[2
libras

em

ouro,
sendo

2:500 para

os

snrs. Marlinez,

Gas-
siot
&

C.a

e

3

186
1

[2

para
o

snr.

V.
F.
Pinto

Basto.
Declaração
do
Baneo
Uiisitano.

«Tendo-se
publicado

um

balanço

da
casa
de
José

Ignacio

Ferreira Roriz,

que
no
Por
­
to

falliu,

e

em

cujo

balanço se

figura o
Banco

Lusitano
como

credor

d’
aquella

casa

pela
avultada
somma
de

1.190:00
'^000

réis,

e
não
sendo

exacta

a

apreciação

que
se
tem

feito
sobre
aquelle credito,

a

direc­
ção

do
banco
Lusitano
entende
do
seu de
­
ver

esclarecer

o
publico

e

patentear

a
ver­
dade
dos
tactos.
«A
casa

Roriz

teve
transacções

avulta
­
das
desde

longa data com

a
caixa
filial

do
banco

Lusitano

no

Porto,

sendo
parte

des
­
tas

transacções

realisadas

por

venda

de
fun
­
dos

hespanhoes,

feita

pelo banco, por com
­
missão,
com

adiantamentos,

e
parte
por

con
­
ta

de

credito

caucionada.
«Da liquidação

d

estas

diversas

contas
resulta

que
o

banco

Lusitano

apenas
póde

ligurar

como
credor

da

casa
Roriz
pela

som
­
ma

aproximada
de
réis

6:000$000.
«Além

da

casa

Roriz, outras casas

ha

que

lambem

no

Porto
suspenderam

paga
­
mentos.
A

responsabilidade

de todas

estas
casas

por letras para
com
a

caixa
filial

do

banco

Lusitano no

Porto

orça

por

reis

109

000$000,

e

o
prejuízo

resultante
da

liquidação
d

estas
casas

presume

a

direc­
ção,
que

no
peior
de todos
os
casos,

não
poderá

exceder

a
de
30 a

40 contos

de
reis.
«Lisboa.

22 de
maio

de

1876.
«Pelo
banco

Lusitano
«Os

directores
«

Visconde

do

Barreiro.
«

Visconde

de
Macieira.
«
Joaquim
Pires

Júnior.
«
Germano Serrào
Arnaud.
<iF.
A.
de

Abreu.
«
Constantino José

Vianna.
nAug.

Schonewald.»
SECÇÃO

DE
COMOTKKADOS
Asylo de
D. Pedro V.
E


preciso
não

deixar
passar

desaper
­
cebido um facto

qoe
deve

constituir

des­
vanecimento para

os

bemfeitores,

honra
para
os

administradores,
e gloria
para

a

reget-le

e
professoras do

Asylo
de

D.

Pe
­
dro

V
de
infancia

desvalida.
Nos

dia*

7
e

13

do

corrente maio,

fizeram

exame

d’
instrucção

primaria

no

lyceu

d’
esta

cidade,
e

ficaram

approvadas
as

filhas

d

aquella pia
instituição:
Anlooia

Maria
d
’Oliveira,

Maria
do
Carmo,

Maria
Gomes

da

Silva, Maria

da
Luz Coelho

e

Maria dos

Prazeres,

meninas

todas
d

as-
pecto
sympathico
pela

natureza,

pelo

mo­
desto

aceio,

e
pela

adoravel decencia.
Nada
mais

interessante do
que

ver
aquelle

casto

grupo
d

innocer.les,
respiran
­
do

pureza

e

religiosa
educação, tímidas

pela

sua edade

e

estranheza
do
acto,

mas

seguras
nas

provas

por

que passaram,
mostrarem

em

publico aptidao
e
conheci
­
mentos

muito

superiores

ao
que

era
de

stippor

para
quem
não
conhecesse a vida
interior

do

Asylo.
E’
de
inteira
justiça attribuir
tal

pro
­
gresso,

de
mui

largo

alcance

para
o
esta­
belecimento,

á

direcção que
o

gere,
á

re­
gente
que

é
ao

mesmo

tempo

professora,
e

á
professora
que

de

Lisboa

veio

para
ensinar
no

Asylo,

tendo
o
curso

da

escola

normal.
Da

actual

direcção—
como
das anterio
­
res

tudo
era d

esperar.
Apontar
os

no
­
mes

dos

seus
vogaes é
tecer-lhes

o

elo
­
gio.
Não
nos

lembram

todos,
e


nos
occorrem

agora

ires:
Arcebispo

Primaz,
o

prelado
austero,
sabio

e

caridoso;

José

tfana
Rodrigues

de
Carvalho, o
cavalheiro
illustrado
e

generoso

que
tão
dignamente
substitue
o

seu

antecessor;
Felix
Antonio
:a

Rocha,

alma

honesta, coração
franco

e

eal.
Todos, n

uma
palavra,

são
beneme-
ritos
da
caridade.

Pouca
gente sabe

quem

elles

são.

Publique

o

Asylo

lodos

esses

nomes

tão
respeitáveis,

para
que

o

povo,
ao
ver
passar

qualquer

d

elles, diga:

«alli

vae

um
cidadão
virtuoso,

um

protector

da

infaocia
desvalida».

Faça

o

mesmo

ao
nome

de

todos
os
bemfeitores
do

Asylo,
aara

o
mesmo
fim.
A

regente,

a

snr

a

D.
Maria

José
Soa
­
res Pinto,
uma
digna
senhora,
habilitada

com
brilhantíssimo

exame

para o magis
­
tério

que

exerce,
é

uma

exemplar

regente.

)e

fonte

legitima sabemos
que se Dão po­
deria
encontrar

outra,

nem

com
tão
séria
aclividade,

nem com

tão

manifesto

espi

rito

de

ordem

e
de

systema,
nem
de

in
­
tenções

mais
honestas,

nem
de

caridade
mais maternal.
Honra

lhe
seja

feita,
e
á
administração

que
a

sabe

apreciar.
A
professora,

a
snr.
a
D.

Margarida
das
)ores

Figueira

é,
a todos
os

litulos,
al-

tamente merecedora
de grande

louvor; não



pelos

seus
conhecimentos

muito
aci­
ma
da

profis-ão

que

exerce—
mas

também

pelo

excellente
methodo
d
’ensino,

amor ao

trabalho
regular,

e carinho

suave
para

com

as asyladas,
ás

quaes
trata

como

irmãs,

porque

é pouco

mais
velha do

que

ellas;

e

finalmente,

pelo

seu procedimento irre-

prehensivel
e
honestíssimo.
Está
no

céo

quem

muito
promoveu,a
acquisição de

tão

instruída

professora

para
o
Asylo. Foi

um
dos

mais
incançaveis

protectores

d’
elle,
um
cidadão

sempre
chorado,

um

homem

como
raras

vezes
se

encontra: o

snr.
vis
­
conde
Je
S.
L>zaro.
Em
presença
de
tão
claro

symploma

de

boa
administração

e

progressivo

desen
­
volvimento

do
ensino,

é

de
crer,

e

fazemos
votos
a

Deus
para que
assim
seja,
qoe

as

almas

beneficas voltem

a
attenção
para

este

Asylo, dispensando-lhe
lodo
o

auxilio

e

proteeção de
que

elle

carece,
para

que
os

seus moralíssimos
efleitos
se
estendam

ao
maior
numero

de crianças

desvalidas.

A

humanidade

tem

tudo

a
ganhar com

tamanho

bem,
e

Braga

terá

justo

orgulho
em
possuir

e
sustentar
um

dos
bons

abri­
gos para

resguardar

da desgraça
a infan­
cia feminina, tão
arriscada
quando em

abandono,
tão

digna

do

nosso

interesse

e
compaixão.
Braga
28

5

76.
X.
ulterior

por
causa

de reclamação
de

In­
glaterra.
EXDEDIE.VTE
DA

ADTIIVISTRA­
ÇÃO.
Rogamos

a
todos
os nossos

assiguan-

tes

em divida

de
suas

assignaluras,

o

fa­
vor

de mandarem

o

quanto

antes
salisfa-
zel-as,

pois com

o
atraso
em

que

alguns

se

acham

nos causam

grandes

enbaraços,

aquelles

aonde
não
temos

corresponden­
tes,

podem

fazel-o

por
meio

de

casas
ban
­
carias

ou

vales
do

correio.
Os

nossos

correspondentes
nas

seguin
­
tes

localidades
são
:
Porto,

o

snr.
José

Carlos

das

Neves

rua
das
Flores.
Vianna
do

Caslello,

o

snr.
Francisco
José
d’
Araujo
Júnior.
Guimarães,
o

snr.
José Antonio
Tei
­
xeira

de
Freitas—
Livraria

Internacional,

a

S.

Damaso.
Covilhã,

o

snr.

Luiz

Antonio

de Car
­
valho
Todos

estes

snrs.

estão

munidos
de

recibos

devidamente
assignados.
uAUxJli A TUUUÒ
sem

medicina,

pur­
gantes

nem despezas
com

o uso da

delicio
­
sa

farinha
de
saúde,
DE BARRY

de

Londres.
8 9 annos
d’invariavel sueeesgo
1

Nenhuma
enfermidade
resiste

á
de-
iciosa

Revalesciére

que

cura

as indiges

Iões

(despepzias)
gastrica, gastralgia,

íle,
gma,
arroios,
amargor

na
bocca,
piluitas-
nauseas,

vomitos,
irritação
intestinal,
diar-

rhea,
dizenteria,
cólicas,

tosse,

athsma,

fal­
ta

de
respiração, oppressão,
congestões,

mal
aos

nervos, diabeihe, debilidade, todas
as
desordens

no

peito,
na
garganta, do
alilo, das bronchitas,
da

bexiga, do

fíga­
do,

dos
rins,

dos intestinos,

da

mucosa,

do cerebro

e

do
sangue,
75:000
curas

en
­
tre
as

quaes
contam-se

a

de

S.

S.

o Pa-

ia,

do duque
de
Pluskow,

da

ex.
ma
snr.
a

marqueza

de
Brehan,
do

doutor

Manuel
Saens
de
Tejada

da

Universidade

de Cor-

dova,
etc.

etc.
Mr.
Livingstone,

celebre

explorador
da
África

central,

no seu
relatoriõ

que

fez

á
Sociedade
Real

Geográfica

de

Londres

so-

)re

a

sua viagem
diz:
«Os

habitantes
da
província

d’
Angola
«parecem

gozar
uma

grande

fellicidade,
el-
«les

não

precisam

nem

médicos
riem

pur-
«gantes,

o

seu
principal

alimento

sendo
a

«.Revalesciére

que

Du

Barry
trouxe

em

«Europa,

veem-se isentos

das
moléstias,

«e

a
tisica

pulmonar,

escrophulas, empin-

«gens,
câncer, febres, diíliculdade
de

eva-

ncuar,
diarrhea,

etc.,
etc.,
são
moléstias

«completamente

desconhecidas,

como

tam-
«bem
desconhecem
as

bexigas,
o
saram-
«po,

etc.»
Certificado

do

Dr.

Manuel

Seans
de

Te-

ada,
doutor

da

faculdade
Medica Cirúr
­
gica,

lente

da

Universidade

livre

de

Cor-

dova,

medico
em

proprio e

do

caminho

de

ferro
de Merida
a

Sevilha,

etc.
Certifico:

Que
com o uso
da

Reva­
lesciére,

obtive

na

minha

clinica
varias

cu­
ras
em

moléstias

gravíssimas
em

alguns

clientes

residentes
n

esta cidade,

lembrau-

do-me

o
de

D.

Filippe

Zappina

emprega­
do

publico,
hoje

administrador
da

alfan-

dega

de Manila

nas
ilhas

Filippinas,
a

de

D.
Amélia

Gomes,
casada

com

um

chefe

do

exercito,

a

qual
continua
a
melhorar

tom

o

seu

uso;

de

D.

Ramon

Alonzo,

rapaz
de
viote annos

que
soffria havia al
­
guns

mezes de

uma
moléstia

de
peito de
muita

gravidade.

E para
fazer

constarem

toda
a
parle,

a
assigno

em
Cordova em

13

de outubro

de

1873.
Doutor
Manuel

Saens

de

Tejada.
Seis

vezes

mais

nutritiva
do que

a

car
­
ne
sem
esquentar,

economisa
cincoenla

vezes
o
seu

preço

em remedios.

Preços

fixos

da
venda

por

miudo

em toda

a pe
­
nínsula

:
Em caixas

de

folha

de

lata,

de

*/
4
kilo,
500

; de
1


kilo
800
rs

;
de

um

kilo,

1$400

reis;

de
21


kilos,

3$200
reis;
de

6

ki­
los,

6$

100
reis, e
de

12

kilos,

12$000

reis.
Os
biscoitos

da
Revalesciére
que
se
po­
dem comer a
qualquer
hora,

vendem-se
em

caixas a

800
e

l$400
reis.
O

melhor

chocolate

para
a saúde

é

a

Revalesciére ehoeolatada

5
ella

res-
titue

0

appettile, digestão, sotnoo,
energia
as
carnes duras
ás
pessoas,
e

ás

creanças
e
mais
fracas,

e sustenta

dez vezes

mais
que

a carne,
e
que

0

chocolate
ordinário,

sem esquentar.
ULTinOS

TFLEGRATITIi.B
DA
AGEXCIA HAVAS
LONDRES

26
—Falleceu

Henry
Lin-

gsley.
MADRID 27.
—O
rei

e sua

irmã

par­
tiram para

Aranjnez

e voltarão
á

noite.
Os
ministros
deputados
projectam
apresen
­
tar
uma
emenda
ao
orçamento
das
des
­
pesas.

O

ministro

do

interior

consentiu
na diminuição

de

dois

milhões de

pesetas
no
orçamento
do

seu

ministério.
A
questão
dos

fueros

será discutida

no

senado depois
de

approvadó o
art.
11.°

do

projecto

constitucional.
São
desmentidos
os

boatos
de
reunião
de

carlistas
na

fronteira,

que está
bem

vigiada.
Quesada

chegou a
Pamplona.
PARIS

27.—O
Banco
de

França

tem
redusido
o
desconto

a
3
O
jq
;

o

interior

hispanhol
cotou-se
a
12

e

o

exterior
his-

panhol

a
12 7(8.
NEW-YORK

26.—
O
ouro

ficou
a

112

5(8.
AMSTERDAM

26.

Porluguez,
conta­
do,
a
51
1|8.
LONDBE8

27.

Diz

o

«Times»
que
a
Inglaterra
recusou
novamente

adherir

ao

memorandum

das Ires potências
do

Norte.
Não

circulam noticias fidedignas;

falla-
se
d
’um
decreio
relativo ao
movimento
no

ministério
da
goerra.
Chegou

a

Plymouth

a
esquadra
allemã
O
consolidado

inglez

baixou

a

94

3|
í;
a divida
hispanhola

externa
desceu

a

12

1|2.
NEW-YORK

26.—Annuuciam os jor
­
naes
de
Cuba
que

as
auctoridades
hispa-

nholas

declaram

boa

presa
o

vapor

«Ocla-

via»,

mas

que suspenderam

a
sua
acção
Em
paus,

ou
em



em

caixas

de

folha
de
latadelO
chavenas,

500

reis;
de

24
chave
­
nas,

820

reis;

de
48
chavenas,

1,0400;
de
120
chavenas,

3$200 reis,
ou
25
reis

cada
chavena.
BABBY DU BARRY

dh

C.
a —
Pla-
ce
Vendòme,
26, Pariz;
77
Regent
Street

Londres;

Valverde,
1,
Madrid.
Os

pharmaceuticos,

droguistas,
mer-

cieiros,

etc.,
das

províncias
devem

diri
­
gir

os seus
pedidos ao
deposito
Central

;
snr.

Serzedello
&

C.
a

Largo
do
Corpo
Santo

16,
Uisboa,

(por

grosso e
miudo)
;
Carlos

Barreto,
rua
do
Loreto,
28;
Bar­
rai
& Irmãos, rua
Aurea,
12.

Porto, J.
de

Sousa

Ferreira

&

Irmão,
rua

da Ba
­
nharia
77;

de
Sequeira

;

J.

Pinto

;
Desf-


Rahir;
Coimbra,

V.

Botelho

de

Vas-

conceilos
;

Aveiro,

F.
E.
da Luz

e

Costa,

pharm.;

Bareelloa,

Ramos,

pharm.;
Braga,

Pharmacia

Maia,
rua

dos

Chãos,

Pipa
&
Irmão,

rua do
Souto,

Domingos

J.

V.

Machado,

praça
Municipal.
Figueira,

Antonio

Vieira,
pharm.
;

Ctuimariui,
A.
J.
Pereira

Martins, pharm.

;
Pena-

flel,

Miranda,

pharm.

;
Ponte
do Lima,
A.

J.

Rodrigues Barbosa,
pharm.

;

Po­
voa

«lo Varzim,

P.
Machado de

Oli­
veira,
phãrma.
;

Vianna do Castello,
Aílonso
e

Barros,

droguistas;

Villa do
Conde,
A.

L.

Maia

Torres,
pharm.
ANNUNCIOS
Discurso
em

favor

da

infalibilidade

do
Pon­
tífice
Romano,

pronunciado

no

Concilia
Vaticano

pelo
ill.m')

e
exc.mo
snr.
dr.
D.

Miguel

Payá

y
Rico,
Bispo

de

Cuen-

ca

em
Hispanha.
Vende-se
na

Typographia
da

«Palavra»,

rua
da
Fabrica
n.°

27

e
31

Porto.
Preço............................. 420

réis.
Costados
das Famílias lllustres
de
Portugal, Algarves, Ilhas e
Índias, obra que a El-rei Fi­
delíssimo
Senhor
D. Miguel Pri­
meiro

offerece o seu
auctor Jo­

Barbosa Canaes
Figueiie-
do
Castello
Branco.
2
volumes..................... 3$
100
A


venda

na livraria
de

Eugênio
Char-

dron,

Braga.

(4066)


ESTA’

PROMPTO
O

V
BREVIARUM
ROMAMUM
Uova edição da imprensa Vacional
Estará brevenaente

á
venda

na
livraria
de

E.

Chardron,
cor
­
respondente

da

IMPBENSA
NA­
CIONAL.
Desde



se

recebem assi-

gnaturas.
(4U67)
A
companhia
viação
do Minha
Faz
publico

que
desde
0 dia
1

do

pro­
ximo
futuro

mez

de

junho

inclusive

em

diante

a

diligencia

que

aclualmente

sah&

de Braga para
0
Penedo

ás 6
1|2 da ma­
nhã

fica
sahindo ás

3
1|2
da

tarde,

re
­
gressando
do Penedo
para

esta

cidade ás
5

da

manhã.
Os
preços
são

Penedo

dentro

700

reis.
Fóra
600

»
Cruz
de

Real

500

»
Egreja Nova
400

»
Rendufmho

300

»
Pinheiro
200

»
A

cada
passageiro
são concedidos

10
kiiograinmas

de bagagem,
pagando
os
ex­
cedentes

a

20

reis.
Braga

28
de
maio

de

1876.
Os
gerentes,
Antonio

Pereira Cardosa
Manoel

da
Silva Neves








Quem

tiver
uma

casa que

queira em-

prazar,
dirija

carta
a

esta
redação

ou
ad­
ministração

com

as

iniciaes
M. T.

J.

A.
(4069)
RAPAZ
Offerece-se
um
com
dous aunos

de

pra­
tica

de
capellista

e

mercador.
Informações

rua

do
Carvalhal

19.
(4070)
'

AMfflãHCÃÔ
No
dia

18
de junho
hão
de

ser

arre-

mattadas
em

hasia

publica
no
adro
da
egreja

Matriz d’
esta

villa,
as
obras
de
pin
­
tura, estuque
e

caiador na
dita

egreja

e

estão
orçadas

em
582^600
reis,

bem como

o concerto
do

orgão

orçado

em
200$000

reis.
Monsão
26

de
Maio

de
1876.
O

secretario

da Junta de

Parochia,
(4068) João

Carlos

Martins.
NOVO

HORÁRIO
José Antonio Duarte

Pregueiro &
Ir
­
mão
fazem

publico
que

desde

o

dia
1
de
junho inclusive
mudam

a
carreira diaria
que
tem
estabelecida
entre

Braga
á
Po
­
voa
de Varzim

das
6
horas

da
manhã

pa
­
ra
as 4

devendo
chegar

á
Povoa
ás
10

ho
­
ras

da

manhã;

sae
da

Povoa ás
4

e
che­
ga

a

esta

cidade

ás

10
horas

da
manhã ten

do
de

demora

em

Barcellos

meia
hora tan
­
to

na

ida
como

na

volta.
Braga
29
de
Maio
de
1876.
O

Gerente,
(4071)
Antonio
Joaquim

Loureiro.
DECISÃO
OFFICIAL
a
14
de junho a.
e.
começa
a

exlracção

da

l.
a

parte
da lote-

ria

de

dinheiro

approvada
e
garantida

pe
­
lo

estado,
consistindo
em
81:500
bilhetes
originaes

e 43:400

prémios.
Todos
os

pré
­
mios
sairão

indubitavelmente

em

alguns

mezes,

em

7

series, contendo

:
7
milhões,

771.800
Reichsmark.
O
pré
­
mio
maior

é
eventual de:
335.000
Reichsmark

ou
85.38S$ooo
rs.
e

os

prémios

especiaes
de
Reichsmark

:
250,

<
00
|
125,000
|
80,000
]

60,000
|
50,000
|
40,000 |
36,000 |
3

a

30,000

|
25,000
|
5

a

20,000

|
6
a

15,000
7

a

12,000

11

a

10,000
26

a
6,000
etc.

etc.
Contra

remessa

do

importe

de l$500

reis
por
1 titulo

original

inteiro
ou

750

reis
por

1|2

titulo

original.

A
casa

banca­
ria

A.
Goldfarb
em

HAMBOURGO

re-

mette

os

lotes

originaes

revestidos

do
sel-

lo do

estado

e
envia
a

cada
freguez

de
­
pois
de
cada

exlracção

a

lista

official

dos

numeros

premiados.

O
pagamento

dos
pré­
mios
faz-se

por

as
relações

d

esta
casa

em
todas

as

praças.

A
cada
pedido
ajunta-se
lambem

grátis
o

plano
official

das
7

ex-
iracções.
(19
-H-)
Manoel Ignacio da
Silva Braga
Com estabelecimento de mercea­
ria
e cera
BBAGA.
11—PRAÇA
DE ALEGRIA— I I
Tem
á venda bolacha doce.
.

.
.

a
120
>
*
iniuda .

.
.

a
120
>
> D. Luiz.
. .

a
180
>
>

ingleza.
.
.
a
180
>
>

agoa
e sal.
.
a
180
>
requife
...... . a
160
>
doce

de

chá.
.

.

.
.

a
200
>
(3084)
paciências
..............
.

a
240
VENDA

DE

CASAS
Vende-se

uma

casa

feita

de

novo,
sita

na
rua

das
Aguas
n.®
91;

po
­
de-se vêr

desde

as
9
horas
da
ma
­
nhã,

até

ás

3

da

tarde. Trata-se
na
rua
dos

chãos

n.
0
13

(3086)
SOB

0
CONTltASTE
DO
GOVERNO
Começa
em Hamburgo [Allemanha
do

Norte]
a 14 de JUNHO
a. c.
a

exlracção
da

loleria

de dinheiro

auctori-

sada

pela

cidade
livre
de

Hamburgo

e

garantida

por

todas
as
finanças
do Estado.
Não

existem

senão

81:500
litulos
ori
­
ginaes,
de cujo

numero,
segundo o
plano
of­
ficial,
43:400

devem

obter um

prémio;
portanto

a

probabilidade

de ganhar é
muito
grande.

A

decisão

deve

ser

feita
em

7
ex-
tracções.

No
caso

o

mais

feliz,

o

maior
prémio

é
de
:
375:000
marks
allemães

em
oiro
Iquivalentes

a
R.
s 85,228^000
os
outros
principaes prémios

são

de

:

marks

allemães
250:000
—125:000—80:000
60:000—50:000—40:000 — 36:000—
3

a

30:000—1
a
25:000—
5
a

20:000

—6

a

i5:O©o—7
a

isxooo,

etc.
total

43:100
prémios.
A
venda dos bilhetes
d

esta
Loteria

de

Estado

foi

confiada
á
casa bancaria

abaixo

assignada;

contra

a

remessa da

importân
­
cia em bilhetes de

banco,

coupons,

ou
estampilhas

do

correio,
etc,

etc.,
esta

ca
­
sa
expede

os

tilulos originaes

a

todas as
praças

da
Europa,
pelos
seguintes

preços:
1
titulo
original

inteiro.

.
.

.
Rs.
10500

5

tilulos

originaes

inteiros.

.

.
Rs.
70400

10
tilulos originaes

inteiros.
.
Rs.

140500
Depois
da

exlracção

cada

freguez
rece­
berá

o programma

oflicial

das

extracções

revestido

do

sello
do
Estado.—
Em caso
de
grandes
prémios,

aviso

telegraphico;
toda
­
via
é
necessário
que
um

tal

desejo

seja

exprimido

na
occasião

de

pedir

os

tilulos.
O
pagamento

dos

prémios

se faz
sob

pedido,
por

intermédio

de

cada
casa
bancaria

de

importância

na Europa,

contra

na
entrega
dos

bilhetes

premiados,

para

que

a
garan­
tia

da

Metropoli

de
Hamburgo
seja

uma

caução

sufliciente

a

cada
uma

d
’eslas casas.
De mais

a
casa
abaixo

assignada

tem
correspondentes
em

todas
as
praças

da

Europa para
poder
eflectuar sempre
o

pa­
gamento
immediato

dos

prémios,
A
quantidade

de
litulos
por

vender
sen
­
do muito
pequena,

roga-se

de
não
demo­
rarem

as
ordens
SALLY
MASSÉ
Casa de
banco
BB
O
(15

tt
)

(Allemanha

do

Norte)
RUA
DO

FORNO

EM
BRAGA
Bernardino
Fernandes,

alfaiate,
mora
­
dor
que
foi
no
Paço
Arcbiepiscopal d’
es-

ta

cidade

e

hoje
na

rua

do

Forno
n.°

14,

faz

sciente

a

todas

as
pessoas
de

suas
re­
lações

que,

se

encarrega

de
fazer

toda

a

obra,

tanto

de

ecclesiastico

como

de

secu­
lar

por
preços
rasoaveis,
e com

perfeição

e
brevidade.
(4062)
Vende-se
duas
moradas

de

casas

no
largo de
S. Miguel-o-Anjo,

com

os

n.
os

21 22.
Para tratar-se
do

seu
ajuste,
na
casa

n.°
16

do mesmo

largo.

(4036)
LLOTD
DE
BREJ1ES
NORDDEUTSCHER
LLOYD
NOMES
DOS
VAPORES

D

ESTA

COMPANHIA
Hohenzolern


Hohenstaufen
Salier
—Habsburg
—Hansa
America


Hermann


Weser

Rhein



Main

Donau—
Mosel
Neckar
— Oder
Kron

Prinz

Fr.
Wilhelm

Graf

Bismark

General Werder
Carreira mental
Sperber
Para
Pernambuco,
Bahia,

Rio

de

Janeiro,

Monlevideu
e
Buenos-Ayres
Os

paquetes
que

a

Companhia
está

empregando
ua
carreira
do

Brazil

são

todos

de
grande

lotação,
tendo
logares
para

170

passageiros
de

primeira

classe
e

750

de

terceira.
SSo
de grande
velocidade,
e

o

serviço
esta-se

fazendo

com
toda

a
regularida­
de,

pelo

que
vae

adquirindo
uma

boa

e

bem

merecida
reputação.
Os

preços
das

passagens são

muito

rasoaveis,

como

se
póde

verificar

pela
tabel-
la

que
se
acha
paiente

nas

agencias.
Sendo as passagens pagas no Porto ou nas sub-ageneias da pro-
vineia,
o transporte do passageiro a Eisboa pelo caminho de
ferro
è

por
conta da
Companhia.
Estes
paquetes

são

notáveis

pelos

seus

modernos

aperfeiçoamentos
e

explendidas

accommodações
para

passageiros

de

todas

as
classes.
Estão

contractados cosinheiros

e

creados

portuguezes

para

estes
paquetes.
Aos passageiros
de
terceira
classe
é
fornecido

grátis
pela

Companhia,

cama,

cobertor,

utencilios

de

mesa,

e

além

de

ser
a

comida
á

porlugueza

teem

vinho

duas

vezes

por
dia.
A
bordo

de

cada

paquete ha
um medico

que

é

obrigado

a prestar

seus
serviços
gratuitamenle

aos

snrs.

passageiros,
assim como são
fornecidos todos

os

medicamen
­
tos necessários.
Quaesquer
informações ou bilhetes

de passagens podem obter-se

dos
agentes
Rawes
«fc C.
a,

rua

de

S. Francisco
n.°

4, 2

0
andar
—Porto

e

em

Braga

ao

agente
Ricardo

Malheiro
Dias,
na thesouraria do
Banco

Mercantil,

ou

largo

de S.
Miguel 0

Anjo

n.°

20.
(4040)
o
E
O
W
VIIIHOS
DO
ALTO
DOURO
DA
CASA
EE
VILLA POUCA
RUA

DO SOUTO
N.°
15-Braga.
N

este
armazém
se

encontram
a
retalho
as seguintes
qualidades

de

vinhos

enga­
rrafados
:
Vinho
tinto
de

meza. (sem

garrafa)
150
»
» »
» .
190
>
Lagrima
....................................
200
>

Branco
de
meza
........................
210
>

tinto

de
meza
fino.
.


.
270
>

de

prova

secca.........................
300
»
Malvasia

de

2.
a
.........................
360
>
>
velho
...............................
400
>

Malvasia,

Bastardo

e
Moscatel

a
500
> Roncão
....................................
700
>

Alvaralhão.

......
560
Baltimore
—Berlim—
Chio

Leipzig

Braunschweig

Nurnberg

Frankfurt—
Han-

nover

Koln—
Strassburg
Adler
—Falke—
Mowe


Reiher

Schwalbe—
Schwan

Strauss
Albatross
»

Velho

de

1854

.
;

.

.

600
>

a

retalho para
meza
50

e
80,
o
quartilho tinto,
e

branco

120.
Responde-se

e

garante-se
a

pureza

e
boa

qualidade

de
todos
estes
vinhos,

po
­
dendo

todo
e
qualquer

consumidor

man-

dal-o

experimentar
por

meio
de
qualquer
processo
cbymico.

(N*)
WCTW

ffl
0
professor
em
artes,

lettras

e
scien-
cias,

membros

do

clero

e

magistrados,
to*
z
do

o

medico,
cirurgião,

dentista

e
artista,
que
desejem

obter
o

titulo
e
diploma

de

doutor

ou
bacharel honorário,
pódem
di­
rigir-se
a

Medicus, rua
do Rei,

46,

em
Jersey

(Inglaterra).

(3070)
BRAGA : TYPOGRAPHIA LUSITANA — 1876*