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Parte de N.º 537 de 31/08/1876

conteúdo
ANNO

1876
FOLHA
COMMERC1AL
RELIGIOSA E
NOTICIOSA
NUMERO
537
Assigna-see
vende-se
no

escriptorio do

editou

k

proprietário

Joti
Maria
Dias
da

Costa,
rua

Nova
n.

3

E,
para

onde
deve
»er

dirigida
toda
a

correspondência

franca
de
porte.
=
As

assi
­
naturas
são

pagas
adiantadas
;

assim

como
as

correspondên
­
cias

de

Interesse

particular.

Folha

avulso

10

rs.
ÁS
TERÇAS,

QUINTAS

E

SABBADOS.
wwww

ww—
wwnyifnBUiMBjm
um

jjh
.
w

L
iqwm
m
i
Ag
qaMte
P
reços

:

Braga,

annolJ600

rs.

Semestre
850
rs.=Protnn-
cias,
anno 25000

rs.
e sendo
duas

35600

rs.

Semestre 15050

rs.=Braz»/,

anno
35600

rs.

Semestre
15900 rs. moeda

forte,

ou
85000

reis

e

15500

reis

moeda
fraca.—Annuncios
por

linha

20

rs.,
repetição
10rs.
Para
os assignantes

20

®/
0

d

abatimento.
BRAGA—QUINTA-FEIRA 31 BE
AGOSTO
Itondres, 93 de Junho de ISIS.
(A’
redacção
do
«
Apostolo».}
(ConclusioJ
III.
—Em
analogia

com o

artigo
pre­
cedente, fica

bem a

noticia
da

missão
que
aqui

está

prégando

o
famoso

Frei
Jacin-

tho,
o ex-frade

carmelita

e
apóstata,
que
aqui

se

acha,

com
a
sua senhora,

e

que
está

dando

prelecções,
n

uma

especie

de

theatro,
contra
o

Papa
e

o
Catholicismo
Romano,

o

qual

não

está

a
gosto
do ex-
frade,

que

pretende
reformal-o a
seu
modo.

O
mais

bonito

é,
que

continúa

a

profes
­
sar-se

«cathohco»

elle

proprio;
e

bonitis-

simo
é
o apoio

que

recebe

dos

altos di-
gnatarios

protestantes,

que
vam

assistir

e

presidir

ás

taes prelecções,
homando
e
apoiando

o saltimbanco,

apóstata
da

sua
ordem

antiga,

e

da

sua

religião;
apesar

de

elle

mesmo dizer

ainda,

que
é
calho-
lico,
e

que

repudia

o

protestantismo!
Um

dos
bispos

protestantes
presentes

á
repre­
sentação.
aonunciou
publicamente

ao au
­
ditório.

que

o

arcebispo
de

Canterbory
(o

Papa
inglez)
escrevera,

que

se

elle

não

vinha
em

pessoa

honrar
com
sua
assis­
tência

as

prelecções
de

Frei
Jacinlho,

era

porque
outros
deveres
importantes

o em
­
baraçavam;

mas

de
resto,
approvando mui
­
to a

exhibição

(a
que,
na

verdade,
se
guardou

de
vir assistir).
A

este

respeito

(não

tendo

eu
vontade
ou

pachorra

para
ir ouvir

o

frade
casa
­
do,
abusar

do

seu

talento

para

desculpar
sua

apostasia),

copiarei
apenas

umas

pou
­
cas
palavras do
honrado
e

illustrado

re-

dactor
do
Weekly

Regisler,
a
respeito

desta

ridícula

exhibição

dos

bispos

pro
­
testantes

em

patrocinar

um
apóstata,
que,
todavia,

então

mesmo protesta,

que

não
é
protestante;
e

que,

por
tanto, se
não

mentia,

condemna

per
ahi

mesmo

a

crença
de

seus

episcopados

patronos

angelicanos.
Diz,
entre

outras
causas,
o
Weekly
Re-

gister,
de 17 do

corrente,

a

tal

respeito:

«Frei

Jacinlho,

que

tinha
mui
pro
­
nunciada

vocação

para ser casado (e
por

isso

considerou-se
reformador],

'

veio

a
Londres
dar
prelecções
sobre
as

perspe-

ctivas
da

christandade,

e
trouxe
comsigo

madama

Jacinlho.

O

bispo de

Winchester,
que
introduziu

os dois
reformadores,

as­
segurou
ao

faxionavel
ajuntamento

em

S.

Georgés

Hall.
Langhan Place,

que a
sua

missão
era

illustrar

a Egreja
Latina?


a

illustraram.

Um

«religioso»

que

aban­
dona

a

obediência
e
o

celibato,

e
que

se

põe

a
blasonar,

se casa,
esclarece

a

ou­
tros

e arruina-se
a

si
proprio;
porque

mostra
n’isso
qual

é

o

espirito

da

heresia.

Os
protestantes,
porém,
perdoam
tudo a
um
frade,

com

tanto
que
case
e
desobedeça.

Taes sam as
duas

credenciaes

de
um

reformador.

Frei

Jacinlho
ou
an­
tes
o
marido de madama

Loyson—
nada

disse

nem

muito novo

nem

muito

insen­
sato
Repetiu
as

costumadas

vulgaridades.
E quando fallou

com
bom

senso,
contra-

disse-se

a

si mesmo, aluiu
sua
própria
posição, como
a

de seus

ouvintes angli­
canos.

Assim
disse:—Que

era
um

engano
suppor

que
podesse

haver

duas leis

mo-
raes,
uma
publica e
outra
particular,
uma

para

a

Egreja,
e outra
para

o

Estado

Que a
Egreja não
era
sómente

uma

or­
ganisação

ecclesiaslica.

Era

a

incorpora
­
ção

de
um
grande

principio

religioso,

que
entrava
em
todas

as

phases
da
vida
so
­
cial,

e
por
tanto

não

podia
ser
menos
­
cabada

pelo

Estado;
assim
como ella

não

podia, por
sua
parte,

deixar

de
contar

com

o

Estado. Mas
se
a

Egreja

é

tudo
isso,
porque
lhe

desobedece

o

snr.
Loy
­
son?
A

resposta
é:

porque
o

snr.

Loyson

é

maior
do

que

a

Egreja;
e por

tanto,
tem
a

Egreja

obrigação

de

lhe

obedecer

a
elle.
«Qualquer

padre

que

deseja

casar

tem
todas

as
qualidades
necessárias

para

re
­
formador

da
Egreja
Catholica:
e os pro
­
testantes

inglezes
não

precisam

senão

que
um

padre manifeste a sua

fraqueza,

para

convencerem-se

de

que

elle
deve
ser
um
apostolo.

E’ um
signal

anglicano

de
vo
­
cação. Que

um ecclesiastico
desobedeça,
e

eil-o
feito

logo
um
santo;

que

se

case

e
fica

logo com
todas as
qualidades de
um

reformador».
O que

acabo

de

extractar

é
do
rela­
tório da
primeira

sessão
ou prelecção
do
ex-frade;



houve outra,
porém ainda

não

tive

tempo

de

a

examinar.

Pouca

dú­
vida

tenho,

com

tudo,

que
não
hade
mui­
to
diflferir

da
primeira.
IV.

Na terça-feira,

20
do corrente,

houve uma
grande
reunião
catholica

no

vasto salão

de

S.

James,

presidida
pelo
cardeal

arcebispo,

e

onde

se achavam
to­
das

as grandes

influencias

e

notabilidades

catholicas inglezas;
e
numero

tal

de
ca-
tholicos

de
todas
as

classes,

que não

ha­
via

desoccupado

o menor

espaço
do
vasto

theatro
inteiro
e

suas
grandes
galerias.

Fiz

por

computar contaodo os
indivíduos

n

uma
das
divisões

do

local e
por
compa
­
ração

e
multiplicação;
convenci-me,
que
não

podiam

estar
presentes

menos
de

4:000
pessoas

e

talvez perto

de

o:000.

Infelizmeote,
no
logar

onde

me
achei,

ouvia

bem
o

som
das
vozes dos

orado
­
res,

mas
não percebia
as

articulações e

as

palavras;
os
applausos
porém,
o
mais
enthusiasticos

e

estrepitosos,

d
’aquella
gran­
de

massa
de

gente,
a
cada

periodo
quasi

dos
oradores,
mostravam
o

immenso

in­
teresse que
o

ajuntamento

tomava

no
objeclo.
Como

nos

papeis

catholicos

d

amanhã,

sabbado,

hade vir
o

relatorio

exacto

e

authentico
do

que

se

disse,
orou,

e deci
­
diu

na

reunião,

nelles
conto
vel-a,

e
apre­
ciar

os
resultados.


porém

tenho um

symploma

de

que

a
cousa
foi
muito


­
ria,
muito

eflectiva,

em
favor

dos
inte
­
resses
catholicos;
e

que o
resultado
abor
­
receu

muito

os

protestantes

anti-catholi-

cos.
O

signal
infallivel

para

mim

é,

a

zan
­
ga

que
a cousa causou
ao

Times,

furioso

anti-calholico,

a

qual
desabafa
n

um
di-
reclivo

mui

grande

e

muito
elaborado, re
­
flexionando
sobre

o

discurso
de
Lord

Ri-

pon
na

reunião.

Vô-se

que
o

dito discurso

aborreceu

muitíssimo

ao Times,

e
ao

pro
­
testantismo;

e

que
o
mesmo

discurso

e
a
reunião
tão

notável
dos
catholicos,

causa

nos
protestantes

sentimentos que muito
testimunham do

nosso

progresso
e
cres­
cente
influencia.
V.

Ha
dias,
tinham-se

aqui

receios
muito

sérios

de

que,

em

consequência

das

tragédias

de
Constantinopla,

e
das
ques
­
tões do

levante,

viesse a

resultar

collisão

uo

Oriente
entre
a

Rússia

de uma parte,

e

a

Inglaterra

de outra.

Agora
parece
que
esse

receio
se vae

dissipando;

mas a

Inglaterra

tem

tomado
grandes
precauções,
tem

posto os

seus arseoaes

na
maior

acli-

vidade,

preparando-se

para

a

guerra

se
acaso

rebentasse;

enviando
enormes

mu­
nições,

e

vasos
da

maior
força,

para
o
Mediterrâneo,
etc.
A

mim

parec-me que

a
trovoada

se

dissipará
por

agora sem
fazer

maior
damno.
A.
R.
SARAIVA.
(A

redacção
do
«
Commercio
do
Minho»)
k.

carta
precedente,
que outros

cuida­
dos

me

fizeram
esquecer
de enviar
mais
cedo
ao
Commercio

do

Minho,
parece-me
que

ainda

poderá

ler-se

com

interesse;
pois, tanto
o
do

catholicismo

(que

é
per­
manente)

como

o

da

questão
oriental, não
cessaram

de

muito
occupar

a

attenção

pu­
blica.
Londres,
20

de
Agosto,

1876.
mos

convencidos

de

que era
este

um

dos

diques

mais poderosos

que

oppôr

á

torren­
te

impetuosa
da

corrupção;
um

dos
meios
mais
adequados

para
a

nossa regenera­
ção

social.
Seguíamos
também

a

este respeito

o

exemplo que
nos

dava

a
imprensa
catho­
lica
estrangeira.
Em

todos

os

paizes
e

sobretudo

em

França,

os

jornalistas
ca­
tholicos
estão

incessantemente
trabalhando

na

propagação

dos

bons
livros.
Formam-se


associações
de

catholicos

com

esse
exclusivo
fim.

e
ha

algumas

revistas
destinadas

unicamente

aos
inte
­
resses
da
bibliografia
catholica.
Os

catholicos

d

esses
paizes
sabem

mui
­
to
bem,

assim

como nós
o
sabemos
egual-

mente,
que

a

perversão

da<

intellligencias
e

dos

corações

que
lavra
por

toda

a

par
­
te

com

.
immenso
damno

da religião

e

da

sociedade

se

operou principalmente

por

meio

da
imprensa
impia,

por
meio

dos

livros

e

dos

jornaes,

e
que

o

antídoto

mais
efiicaz

contra
o

veneno

de

tal

mo
­
do

propinado
deve
similbantemente ap-
plicar-se

por
meio dos
livros
e

dos

jor
­
naes.
Não

teem

sido
improfícuos
nossos
es­
forços

n

este

sentido.
Isso
vê-se na extraeção
e
procura
das

boas

publicações,

e
na

confiança

que
ha
­
vemos

merecido

a
nossos

leitores,

aos
que
sempre
procuramos

fallar
verdade,

como
pedem
a

lealdade

de nosso

caracter,
e
os
bons
proposilos
que

nos dirigem.
Importa
proseguir

no

caminho

come
­
çado.
Havemos

alcançado
muito;

falta-nos

conseguir

muito

mais.

Não

estamos
de­
salentados;
antes

pelo

contrario, nos
não

fallece
coragem.
Reconhecemos, potem,

que
necessita
­
mos
de

maior

coadjuvação
dos
catholicos

portuguezes.
Venham

em

nossa ajuda
to­
dos

os
que podem
vir.
São

muitos



que podem
auxiliar-nos;

muitos,

muntissimos

em

comparação

dos

que

nos

auxiliam.
Um
pequeno
sacrifício
de
muitos,

sacrifício

pequeno para

cada um
individualmenle,

dará

em

resultado
uma

obra

salvadora.
E'

indispensável

que
por

dos

livros

e
dos
jornaes

a

imprensa
catho
­
lica

lucte
vantajosamente
com
a imprensa

impia e

neutralise

ao
menos
os

efieitos
d’
esta;
porque,

aliás,
soflreremos

mais
tarde

as
consequências

da
nossa

repre-
hensivel
incúria,

do
nosso

condemnavel

in-
differentismo.
—(

Palavra).
Propaganda
catholiea
por

meio
dos livros e dos jornaes.
Progride

e

deseuvolve-se

entre
nós
a
publicação
de
bons
livros,

de
livros

pelos

quaes

se aprende

a

estudar,
respeitar
e

practicar
a

religião,
a

moral
de Jesus

Christo,
os princípios que

são
o

fundamen
­
to,
a vida,

a
conservação
dos

povos,

por
­
que
pela
leitura

e
estudo

d

elles

se formam

e dirigem

a
bem
da

sociedade

as intelli-

gencias,
e
se



bom

e substancial

ali­
mento

ao espirito.

Entre

essas
producções

lilterarias

não

são

muiias,

é

verdade, as
de

origem

nacional,

mas
ainda
bem
que
os
trabalhos

que
nos

últimos tempos
teem
apresentado

e vão

apresentando
os

escri-
ptores

portuguezes
que

põem

seu talento
ao
serviço

da
religão
e
da

sociedade são
muito

auimadores

e
fazem

conceber
bem

fundadas

esperanças

de
que
irá

crescendo

até

chegar a
preponderar
em

não
longín
­
quo

futuro

o
numero
das
ideias
salvado
­
ras.
O

meio,

porém, mediante

o

qual se
tem
tornado

muito
eificaz

e activa

nos

derradeiros

annos a
propaganda
moralisa-

dora

das
boas

publicações
tem
sido
as
traducções

de obras

escriptas

lá fóra,
s
vertidas

aqui

em

linguagem

vulgar,
para

que

seu estudo
e
leitura

fiquem

ao
alcan­
ce
d

um

numero
de

leitores
incomparavel
­
mente
maior.

Para o

incremento
que

vae

assumindo
esta
obra
regeneradora
muito

teem
contribuído

os
traductores,

que,
alem

de

serem
pessoas

por

via
de
regra

muito

competentes,
se

dão

a

estes
trabalhos
ím
­
probos
mais
por

dedicação

e

zelo,
do

que

tendo

em
vista

algum

outro
intuito.
Ha

até entre

elles

quem
não

acceite

dos

edi
­
tores

retribuição alguma,
e n
’este caso

sabemos
que está

o

egregio

e
infatigável
escriptor

catholico
d

esta

cidade,
o exc."10

snr.

Conde

de Samodães.
Deve-se
também

muito

aos
editores,

entre os
quaes

se
dis­
tinguiram
mais
até

hoje
a
antiga Livraria

Catholica

de Lisboa,
instituída
ha bastan
­
tes

annos

e

dirigida

por

uu>

illustrado

e
virtuoso
ecclesiastico,

o snr.

E.

Chradrou

e
o
sor.
Manuel

Malheiro,
proprietário

da

Livraria
Portuense.
Aquella

por

ordem

de
antiguidade,

e
o

snr.

Chardron

embora
estabelecido

ha
poucos

annos,
por
se ha­
ver

avantajado

a
todos

os

editores
do
paiz
por
seu
arrojo,
iniciativa

e
inexcedivel

actividade,
sendo

talvez

sua
casa hoje em

Portugal

a

de

maior

movimento

em ne
­
gocio de

livios,

e

livros

pela

maior par­
le

de

e óptima
doutrina,

que
são

uni
­
camente
aquelles

por cuja

diffusão

elle

merece
nosso

apoio
imparcial
e

indepen
­
dente.
Grande

parte
dos
outros
editores e

li­
vreiros
de

Lisboa,
do

Porto,

de

Braga, de
Coimbra
e

um

de

Guimarães

estão
na

actualidade

publicando

mais
obras

religio­
sas

do

que anteriormente.

Não
ha mui­
tos
annos

se

tornavam entre
nós

arrisca
­
das

pela

pouca
extraeção

que
tinham;

ho
­
je



o

editor
não
receia

aventurar-se a
fazel-as

conforme
o

capital

que

n’
ellas


de empregar
e

outras

circumstancias.
Nada
on quasi
nada
teriam consegui
­
do

os

editores,

e
principalmente

o
snr.
Ernesto

Chardron,
que é

por

emquanto

o

unico
a

fazer

umas

após
outras
publicações

de

grande tomo,
e, por conseguinte,
de
grande

dispêndio,

se
não

fóra a coope
­
ração
assidua

da
imprensa
catholica,

e
principalmente a
d
’este

jornal
que

desde

sua
fundação

temou
a

peito
como

um

de
seus
principaes
fins

e

proposilos
animar,

persuadir

e

fomentar
a

propagação
de
bons
livros

e

de

boas
leituras,
por
estar
­
LIVROS
EIMPRESSOS
O TUTOR DA
PUPILA
RICA, OU AMOR POR
COPIA.
—COMEDIA DRAMA EM
5 ACTOS E UM
prologo
, por
Antonio
Joaquim
de
Mesquita
e
Mello.
O
auctor
d

este

trabalho

conta
a
ba-
gatella

de
86

annos,

é

cego

desde

os
18

mezes,

e,
como

elle

mesmo

declara,
toda

a

sua
instrucção

é
devida

ás
leituras

que

lhe

faziam
os seus
amigos.
Estas

circumstancias

aguçam
natural
­
mente

a curiosidade;

e
eis

a
razão

porque
emos

a

obra
desde

a

primeira

á

ultima

pagina.
Como,
porém,
não
entendemos
na­
da
d’
estas
coisas—
depois

que

um

critico
fecundíssimo,

que

até



em

toda

a

sua

vida
alinhavou

um
folhetim,
nos

disse

des-
papadamente
que só
elle
entendia

de as
­
sumptos

lhealraes


cremos-nos

dispensa
­
dos

de

dar

a

nossa opinião sobre
esta
co-
media-drama.
No

entanto

sempre

diremos

que
não
é

lotalmenle
destituída de

merecimento
;
que,
quando

expurgada
de
alguns

senões,
deve
­
ria
ser

de
bom

effeito
scenico;

finalmente

que

não

é

obra

prima,
e
até
inferior

a ou
­
tros
trabalhos

litterarios
do

mesmo
auc
­
tor,
mas

é
producção

que
se

não

parece
com
as

dos

Jaymes
de
todas

as

parles

do

mundo.




DICCI0NAR10

DE
GEOGRAPHIA UNIVERSAL
COMPOSTO
POR UMA
SOCIEDADE
D

í
IOMENS

DE
SCIENCIA.
Temos
presentes
as
primeiras

folhas
d

esta
obra,

cuja

publicação
encetou a

empreza

das Horas
Românticas.
E’
trabalho

momentoso
e
gigantesco,

a

que

por

certo
está
reservado
um
dos

primeiros

logares
entre
as
que

actualmen­
te
se
estão
editando

E’
de
crer
por
isso
que

o
publico
saiba

corresponder
condig-

namente
aos esforços

d

aquel!a
empreza.
Vae n

oulro
logar
o

annuncio

respec-
tivo.


ALMANACH
DO «PIMPÃO»,
PARA 1877,
POR URBANO
DE CASTRO—EDITORES LUGAS
à
FILHO.
E’

o

primeiro

anno

da

sua

publicação,

e
contém
a

matéria

de

todos
os

almana-

chs,

e
uma
secção litteraria,
collaborada

por
muitos
dos

nossos principaes
escrip-

tores.
Pequeno
em

volume,
porém

amplo

em

merecimento,
bellissimos
artigos
em

pro
­
sa, poesias
a

maior
parte
esplendidas,

muito
espirito,

muita verve,

eis

a

nossa
opinião

sobre
este

livrinho.
—O
INFERNO
DOS CIÚMES, POR
HENRI­
QUE

perez

escrich

Versão

de

J.

Cru
­
zeiro
Seixas.
Recebemos
o

fascículo
ultimo
do

3.°

volume

do

romance
O
inferno
dos

ciúmes,

de
Escrich.


temos
por

varias
vezes

fallado
nas
obras
d

este

escriptor,

um

dos

mais
notá
­
veis

romancistas que
conhecemos.
Resta-nos

convidar
aos
leitores

a

que

façam

acquisição

de
mais
esta

lindíssima
novella,

assim como
de

todas

as
obras

do
mesmo
auctor,
na

certeza

do

que

não

se
arrependerão.
O

escriptorio

da
empreza
editora

é

na

rua
do
Almada, n.°

271,

l.°
andar,

Porto.

JORNAL DAS DAMAS — PROPRIETÁRIO
E
EDITOR
.1.
J. BORDALLO.
Recebemos

o

n.°

116
d

esta revista
de

litteratura

e modas,
excellente

jornal
dedicado

ás senhoras,
contendo
a

descri-

pção das

mais elegantes

toilleltes
para

pas­
seio,

baile,
visita,

jantar,
noiva,
para

meni­
nas,
etc.,

detalhe
dos

mais

modernos

cha-
péos,

e

todas as
indicações

tendentes

a
modas;

artigos

de

litteratura,

poesias,

etc.
Acompanham este

numero

dois

figuri
­
nos
gravados

e

illuminados
cm

Paris,
e

juntamenle
uma

folha de
moldes

e
debuxos
para

bordar.
A
empreza

oflerece

annualmenle
seis

valiosos

brindes
tirados

á

sorte,
além

dos

que
se dão

no

acto

de

assignar.
GAZETILHA
Wsmen

Conataiercial <1?

Bragn.—
Sabemos
poi
pessoa

fidedigna
que
este

Banco



começou

a

trocar

as

suas
notas
por
ouro,
o

que

abona

a
boa

regularidade
que

de
novo

vão
tomando
as
suas

opera­
ções.
Aiigisitao.

Deu-se
hontem

á

sepul­
tura
o
cadaver d

oma
innocente

filhinha
do

nosso
amigo,

o
snr.

Manoel

Ignacio

da

Silva

B^aga Anle-hontem

á
noite

foi
con
­
duzido

para

o
templo

de S. Miguel-o-An-

jo.
onde
se

cantou

o
Laudale,

pela

ex
­
cellente
capella

do snr.

Luiz Baptista.
Uoinmuniendo.

Inserimos

n

outro
logar
(Veste

jornal
um
comraunicado
do

revd.0

parocho
de
Coucieiro,
para
o
qual

chamamos
a

atlenção

dos

leitores.

Apenas

conversamos
uma
vez

com
aquelle

respei
­
tável

sacerdote, mas,
por

informações
que
temos,
podêmos

asseverar

que
é
um
ca
­
valheiro
digno

de

todos os respeitos,

co­
mo homem,
e
como

parocho.
E


doctrina

corrente

e

sabida
—que
quanto

mais

elevala

fôr
a

posição

do
in
dividuo,

quanto
mais
este
fôr
considerado
pelo
seu
comportamento

e pela
excellencia
das

suas
qualidades,
tanto

maiores
são

os
exforço

da

calumnia

para
o
assetiarem.
Felizmente
esses

exforços são

debalde

tentados;
porque

por

mais densas

que

se
­
jam as sombras
da

mentira,
não checarão
sequer
a
éntibiar

o

brilho

do

sol
da ver­
dade.
Censuras

na

bocca
de
inimigos

des-
presiveis,

são

louvores.
Prezo».

Seguiram
ante-hontem

para

o
Porto,

escoltados

por

uma

força
d

in-
fanteria

8,
José
da
Silva,
Manoel

de

Gou
­
veia

e
Maria
Thereza

da

Conceição,

con-

detnnados

a
degredo
para

a África.
Terrível

naufragi». —

Naufragou

na

costa

de

Sumalra
o

vapor

«Lieutenant

generaal

Krossen».
A
mala

das
Índias



os
seguintes

esclarecimentos

sobre

este
doloroso
drama:
A
bordo
iam

mais

de 200
pessoas,
en
­
tre

tripulantes e
passageiros,

e
só se
sal
­
varam

umas

60. O

navio

bateu
n’
um

banco

de

coral que

não vem
indicado
nos

map-

pas.

Os

passageiros

estavam

uns
á
mesa,
outros
a

dormir

a
sesta,
outros

a

jogar
o

whist.
Ao
tim

de

um

quarto
de

hora as tres
quartas
partes

d
’aquella

população

fluctuan-

te

tinha
sido
engulida
pelas
ordas, e

do

vapor apenas restavam

alguns

fragmentos
aos

quaes

se

agarravam,

com a ultima

esperança,
os
naufragos

que
tinham esca­
pado
á
sorte
commutn.
Alguns

andaram
n

agua
24

horas,

agar
­
rados
aos

fragmentos
do
navio,
vendo

a
costa

muito

proximo, mas

sem poderem



chegar

e
entreganJo-se

por

fim,

loucos
de
desespero,

á

mercê

das

correntes.

Ou
­
tros
foram
arrastados

para a
costa,

mas

pereceram

nos
cachopos

depois

de pade
­
cerem

mil

tormentos.
Citam-se
exemplos
tocantes de

dedica­
ção

e
heroísmo.
Cm

creado
indigeoa
salvou a

vida
a
dois
filhos
da
sua
patroa

com
risco

da
sup
.
Em

troca,
os

marinheiros
indígenas,

ma-

laios

pela

mór

parte,
lançaram
mão

das

embarcações
que

não

sossobraram
com
o
navio e cuidaram
quasi
exclusivameute
de
salvar-se

a

si.
No

vapor

vinham

soldados

da

expedi­
ção

hollandeza
ao
Alchim,
os
quaes,
segun­
do

dizem,
morreram
cem
o
estoicismo

dos

bravos.
Dois
dias
depois

do
sinistro,
foram
en­
contrados n

umas
ilhotas

desertas

differen-

tes

naufragos

do «Lieutenant
generaal
Kroe-

seo»

que
se
tinham

salvo em doas

embar
­
cações

de
bordo.
Exaineg

flssaes.—

Continuamos

hoje

a

indicação
do
resultado dos

exames

ti-

naes

a
que
no

presente

anno
se

proce­
dem

no
lyceu

d’
esta

cidade

:
Dia 5.


Portuguez—
Entrados
6, ap-
provados 4,

reprovados
2.
Francez
—Entrados

6,
approvados
3,
reprovados

1.
Latim
—Entrados
6, approvados

4,
re
­
provados

2.
Inlroducção

Entrados

6,
approvados

5, reprovados
I.
Geographia

Entrados

6,
approvados

2,

reprovados

4.
Philosophia,

5

todos
approvados.
Dia

7.

Portuguez

Entrados

6,
appro
­
vados
5,

reprovados

1.
Inglez

Entrados

6,
approvados.
Latim

Entrados
5,
approvados

3, re­
provados

2
Geographia—
Entrados

6, approvados

4,
reprovados

2.
Introducção

Entrados
6, approvados
3,
reprovados

3.
Philosophia
—Entrados
5,

approvados

2,
reprovados
3.
Dia

8.

Portuguez

Entrados
6,

appro­
vados.
Inglez
—Entrados

6,

approvados

5, dis-
lincto
1.
Latim—Entrados

6,

approvados

5, re­
provados
1.
Geographia
—Entrados

6,
approvados

5,
reprovados
1.
Philosophia


Entrados

6,

approvados
4,

reprovados

2.
Inlroducção


Entrados

5,

aprovados

2,
reprovados

3.
Dia

9.

Inglez—
Entrados

6,

approva
­
dos

5,

distincto 1.
Laiim

Entrados
6,
approvados

3,

re­
provados
3.
Geographia—
Entrados

6,

approvados

5,
reprovados
1.
Introducção

Entrados

5,

approvados

1,
reprovados

4.
Philosophia

Entrados

6,
approvados.
Dia

10.

Portuguez
—Entrados

6,
ap
­
provados
5,
distincto

1.
Francez



Entrados 4, approvados 3,
reprovados 1.
Inglez

Entrados 2,
approvados.
Latim

Entrados

6,
approvados.
Geographia

Entrados
6,

approvados

5,

reprovados

1.
Philosophia
—Entrados

6, approvados.
Introducção—Entrados

3,
reprovados.
Dia
11.

Portuguez

Entrados

6
appro­
vados.
Francez—Entrados
6, approvados 5,
reprovados

1.
Latim
—Entrados
6,

approvados

5,
re­
provados

1.
Geographia
—Entrados
6,
approvados

5,
reprovados

1.
Philosophia


Entrados

6,

approvados.
Inlroducção

Entrados
5,
approvados
3,

reprovados

2.
Dia

12

Portuguez—
Entrados

6,
ap­
provados

3,
Distinclo

1,

reprovados
2.
Francez
— Entrados

6,

approvados 5,
distincto

1.
Latim—Entrados
6, approvados

4,
re
­
provados

2.
Geographia


Entrados
6,

approvados
3, distinctos

2,
reprovados
1.
Philosophia

Entrados
6,
approvados
2,
distinctos
1,
reprovados

3.
Inlroducção

Entrados

5,

approvados

3,
reprovados

2.
Dia

14.

Portuguez

Entrados
6,
ap­
provados
5,
distincto

1.
Laiim—
Entrados
6,
approvados

3,
re
­
provados 2,

distincto

1.
Geographia

Entrados

6,
approvados
1,
distinclo

1,
reprovados

4.
Philosophia

Entrados
6,

approvados

4,
reprovados
2.
Dia
16.



Portuguez

Entrados
6,
ap
­
provados

3,
distinctos

2,
reprovados
1.
Francez

Entrados 6,
approvados
5,

reprovados

1.
Latim

Entrados
5,

approvados.
Geographia
—Entrados
6,

approvados
4,

reprovados

2.
Philosophia
—Entrados
6,

approvados

5,
reprovados
1.
Inlroducção

Entrado 1,

reprovado.
Dia
47.

Portuguez
—Entrados

6,

ap­
provados
4,

reprovados

2.
Francez

Entrados

6,

approvados.
Geographia—
Entrados
6,

approvados

2,

reprovados

4.
Philosophia

Entrados

6,

approvados4,
reprovados

2.
Mathematica

Entrados

17, approvados

14,

reprovados

3.
Dia 18—Portuguez—
Entrados
4,

appro­
vados
3, distinclo I.
Francez

Entrados

6,

approvados.
Geographia
—Entrados

6,

approvados

4,

reprovados 2.
Philosophia


Entrados
6,
approvados
4,
reprovados 2.
Desenho—
Entrados

25,

approvados

21,
reprovados

4.
.

Dia

19.

Portuguez

Entrados

6,
ap
­
provados
5,

reprovados

1.
Francez



Entrados
6, approvados, 5
reprovados

1.
Geographia

Entrados
6,

approvados 4,
reprovados

2.
Philosophia—Entrados

6,

approvados
4,

distinctos
2.
Desenho—
Entrados
9,
approvados

8,

reprovados
1.
Viaõss de
un» sábio.—
Do

exlracto

da
ultima

sessão

da
academia

das
scien-
cias

de Pariz,

tomamos
seguinte

noticia,
que

parece
demonstrar que
o

seu
auctor

não

estava de

todo

bom
da

cabeça

:
Mr.

Trecnl
conta

á academia
um

phe-
nomeno

extranho

de

que

elle

mesmo

foi
testimunha

durante
a

tempestade

de

sexta
feira

passada.
Estava
elle

a

escrever

muito

socega-

damente

quando
viu

pequenas

cohimnas
luminosas descer

sobre

o

papel.

Tinham

o
aspecto
de

um

gaz inflamado,
de

con­
tornos

mal

definidos.

Corriam

pela

super­
fície

do

papel

sem

produzirem detonação
alguma.

Ao
desapparecer,

deixavam

o

pa
­
pel
com

um pequeno
ruido,

sem
que

com

tudo

ficasse

cheiro
ou
vestígio

algum.
Aoora, pergunta
o

sabio,
que
nome

se

hade
dar

a estas
apparições?
Deve-se-lbes

chamar

gnomos, trasgos,

duendes, fogos
fátuos,
almas

do
outro

mundo

ou

que

?...
Eis

uma
questão

que

hade

collocar
em

sérios

embaraços

o

illustre

areopago,

que
por

certo

terminará

por

auclorisar

o

snr.
Trecul

a

chamar-lhes
como

quiser

!
Saufragío.—
No

dia

29
pelas 2
ho­
ras

e
17

minutos

da

tarde,
o
hiate

«Cruz

3.°,»
indo

a

sair
a

barra
do Porto
com

destino

a Setúbal,

encalhou
no

Cabedello

do

lado
do
oeste,

em consequência
do
vento

notie

(resco.
Pouco

depois
a tripulação
do

hiate

tratou
de

saltar

para

a
praia
do

Cabedel­
lo
por

um
cabo
de

vaivém,
vindo
toda
para
terra
a

salvamento

juntamente

com

o

piloto
mòr

da
barra que se
achava
a

bordo

na
occasião

do

sinistro.
Ia

em

lastro
e

é
propriedade
do snr.

Antonio Pereira
da Cruz

e

suppõe-se es­
tar
seguro
na

compabia

hespanhola
Ca-

talana.
A
’s
5
horas

da

tarde

o

biate
eslava

no

mesmo

local,
sendo
de todo

impossível

salval-o.
Uurtugnezes
faSleci«io8.
No

Rio

de

Janeiro
falleceram
os

seguintes:
Em

26
de
agosto
—José

Alves da

Sil
­
va

Prata,

98

annos;

Francisco

Fernandes
de

Aguiar,
27;

Luiz
Barretto
Monteiro,
64.
Em
7

José
Anacleto,

23

annos;
Fran­
cisco

José

Gomes,

33.

Em
Pernambuco
falleceram:
Em

8

de

agosto
—Francisco
José
Au
­
gusto
Ferreira,

53

annos.
Em
10

José
Maria
da
Silva
Pinho,
51

annos.
Obíto.

Falleceu

ha

dias

em

Lisboa

o

snr.

José

Marcelino

Sá Vargas,
juiz

do

supremo tribunal

de

justiça,
par

do
reino

e
mioistro

e secretario

de
estado hono
­
rário.
O

snr.



Vargas
foi
ministro
da
jus­
tiça

em

1850
com o
snr.
conde

de

Tho-

mar,
da

marinha

em
1859

com

o

snr.

Fontes

e

da

justiça

em

1871

com
o

snr.
tnarquez
d

Avila.
Fci

muitas
vezes

depu­
tado

e

presidente da
camara eclectLa.

Era

magistrado

recto

e
respeitável

e um

dos

maiores amigos
políticos
de

Costa

Cabral.
Conspiração

em Constantino-
pola.—
Um

telegramma
de

Gonstantino-

pola,
a
18

de
agosto,
ao

Tagblat,

de

Vieona,


os

seguintes

pormenores
a res­
peito

da

conpiração

que
acaba
de

ser des
­
coberta

na

capital
turca.
O

ex-governador
de

Jerusalém,

Izzet
Pachá que
acaba
de

ser

capturado,

vae

ser

levado

perante

os

tribunaes,

pelo
cri
­
me

de

alta

traição.
Lzet

pachá linha

proposto
apoderar-se

de
noite
do
gran-visir
e

de
Middhat-pacbá
e

dos

Dardeuellos.

Logo

depois,
o sultão

Moutad

devia

ser

deposto, e seu

primo
Yussuf-Effendi,
filho
de Abdul
Aziz, pro
­
clamado
em

seu logar.
Para
levar
por

diante

o
sêo

projeclo,
tinha


recrutado
cúmplices
entre
as tro-

pas

de
Conslantioopola;
alguns

oíficiaes

ti­
nham-se

juntado

a
elle,

mas

um
d

elles

revelou

a
conspiração.
A

agitação

continúa,
e

o governo
ado-

ptou

providencias

extraordinárias.
A

eausa dos
grunilea calores.

Os

calotes

do

veião

de
1876

deixarão
memória
em

tola

a
Europa,
pois que
fo
­
ram
geraes

e
terríveis.
De

Roma
dá uma

explicação

curiosa
e interessanie
a

alta

scieocia
do

padre
jesuita

Sechi,
o

primeiro

dos astronomos

do
mundo
e a
quem

se

deve

um
instru­
mento

sem

igual

descoberto

por elle e

premiado

nas
grandes

exposições

euro
­
peias.
Pois bem,
dos
estudos
que

lia

annos
eslava
fasendo o

padre

Sechi
no

seu ins­
trumento.

que reflecte

diariamente

as

dif-

fereotes

fases

do
sol, deduz

se que

os
gran
­
des
calores
coincidem
com
a
desappariçào

de

manchas perfeilamente vistas
nas
esfe­
ras

do sol.
Estudadas

attentamento
ha

annos,
viu-
se
que

têm um
periodo

de
cinco
annos
para
se
estenderem

sobre
o

astro
lumino­
so,

cujo

ardor
temperam
em

parte,

e

ou
­
tros

cinco
annos

para
desapparecer.
Está
demostrado

nos
estudos
leitos

so­
bre
o

seu
instrumento

pelo

padre.

Sechi,
que

em 1867,

verão caloroso

também, es­
tas

manchas

se haviam
occultado comple-
lamerite;

que
chegaram

ao

seu
apogeu

em

1871,
anno

extremameote

frio,
e
que
a^o-
ra

em

1876 se

cumpre

ouUo

lustro

em

que

essas

-manchas

tornaram

a

desappare­
cer

também.
A

explicação
é completa

vendo
o

ins­
trumento

e

as
fotografias
do

sol
n

esles
últimos

dez

annos,

que

se

admiram
no

observatorio

do
Collegio

romano, sob
a
direcção
d
’aquelle distinclo

homem

de

scieocia.
Tetegrammns de I.iHboa.—
LIS
­
BOA
28.
—O
«Diário

do
Governo»
publi
­
ca

um

decreto
sobre

a

moratoria
que

é

o seguinte:
Artigo

l.°

A
moratoria
de
que
tracta
o
decreto de

18 do
corrente

é

sórnente
applicavel

ás
obrigações

contrahidas

an-

teriormente

á
sua

da

data

e
que

se
ven­
cerem

durante
o

praso

da

prorogação.
Art.

2.°

Fica
lambem

entendido
e

de
­
cimado
que

o

decreto

de 18
não
isenta

do

juro
estipulado as obrigações,

durante

o
periodo
da

prorogação
dos

seus respe-
ctivos

prasos;
devendo

o

juro
ser,

na fal
­
ta
de

estipulação 6

p.
c.,

ficando

sómeo-

te
exceptuadas as
obrigações

por sua
na
­
tureza

não
sujeitas

a
juro.
Art. 3

0

Os portadoies
de

quaesquer

titulos

sujeitos

a
protestos,
tanto

nacio-

naes

como

estrangeiros,

poderão
fazer

la
­
vrar que

se
vencem
perante

o

tribunal
ou

oflicial
competente,

mas
fóra
des mes
­
mos titulos,

e

de
terem

sido
estes apre­
sentados

aos

devedores

e

que
estes

decla­
raram
aproveitar-se

do

beneficio

da

mora­
tória.
A

declaração

no
respectivo
termo
da
ausência

ou

recusa
de

declaração
dos

de­
vedores,

importa

o

reconhecimento
de
que
se

aproveitam
da moratoria.

Para

os

H-















tolos

que

á data

do
presente
decreto



tiverem
tido
vencimento

é
cbncedido o
praso

de

dei dias,

a
contar

d
’aquella

da
­
ta,
para serem

cumpridas

estas
formali
­
dades,
O
decreto
é

assignado

por

todos
os
ministros

e

tem a data de 26
do
cor
­
rente.
No

«Diário»

vem
também
uma

porta­
ria

louvando
o
procedimento
das
Associa
­
ções

Commerciaes
de
Lisboa

e

Porto,

du­
rante

a

crise,

e
acrescenta

que
o

gover
­
no
se
reserva

para
tomar
as
providencias
convenientes

quaoto
ao

tempo

da
morató­
ria,

e
que
não
se
póde

pôr
em
dúvida
que

as

letras
provenientes

de

paizes

es
­
trangeiros

estejam

comprehendidas

no
de­
creto

de

18
do
corrente.

O

«Diário» publica:

Portaria,
orde­
nando
aos

governadores

civis
que

não
con
­
sintam
que
as

juntas

parochiaes vendam
alfaias

antigas

sem

se

verificar

se con
­
vém

adquiril-as
para

o
Museu

Nacional;

despacho
concedendo
licença
por 60

dias

ao

snr.

Augusto

Valladares,

2

0
bibliolhe-

cario
da

bibliotheca

de
Braga;
decreto no
­
meando
o
snr.
José
Silvestre

Ribeiro,

pre­
sidente
do
Monte-pio official,
e

secreta
­
rio,

o

snr. Pedro Augusto
de

Figueire
­
do.
O

vapor
inglez «Minho»
trouxe
599:800

libras,
sendo 450:000 para
o governo,

30
000
para

o

London

Brazilian
Bank,
30:000
para
o
snr.

Gonçalves
Franco,

20:000

para

o
Banco
Ultramarino,

12:000
para
o

Banco
Commercial

de

Lisboa,

10:000
para o snr.
visconde da

Gandarinha,
8

000
para Henry Bucknall,

8:000

para

o Ban
­
co

União de
Portugal
e
Brazil,
5:000

pa­
ra o snr.

Brucker

e
Mermeling,
3:000

pa­
ra o

snr.

T.

A.
Gorreia,
2:000

para
o
snr.

Antonio

Joaquim

de
Oliveira,

1:300
para

o

snr.

Masearenhas,

1.000
para o
snr.
João
Paulo

Cordeiro
e

500
para
o
snr.

Wiese
ílroler.
0
gOvérno
começoti

hoje a
distribuição
proporcional

dos
4:500 contos
pelos

ban­
cos.
A

caixa

do
Banco

União
recebeu

as

sommas

destinadas aos

bancos

do

Porto,
em
virtude

do

empréstimo feito
por

estes
ao

governo

parã

pagamento

ás

classes
inactivas.
O
Monte-pio

Geral

de

Lisboa
foi
lam­
bem

contemplado

cora
adiantamentos

feitos

pelo

governo.
A

CBrirSade
publiet
*
.


Marra

The-
reza

de
Carvalho,
recolhida
no

convento

das

Convertidas,

tendo-íhé

sido aconselhado o
uso
de
banhos de

caídas,
por

causa

dos

seus
padecimentos, implora
o
soccoiro

das
almas

caridosas
para conseguir
adoptar

o

conselho
da

medicina.


A’
caridade giublira.—
Indicamos

ás
almas

caritativas

o

infortunado

Joaquim

da

Silva,
que
foi
jornaleiro,
e
que

aclnal-

merrte

se vê
na

impossibilidade de

ganhar
os
meios
para a

sua
subsistência.
Mora na
rua
de

S.
Thiago,

n.°

6.
A

enridade.—
Pede-se

ás
almas
ca
­
ritativas
soccorrarn

uma

pobre
velhinha,
entrevada

com um

schirro

na

cara,

mo­
radora

em
Guadelupe
n.°

6.
Rrtratog
do
S»r. EI. Miguel II.

Gs letratos

ultimamenle

chegados

e

pró
­
prias

para
álbum

grande,

vendem-se no
escriptorio
da

administração

d
’este jornal.

Preço

de

cada jura
300

reis.
SECÇÃO
DE
COMMUNKADOS
Snr.
redaclor.
Constando-me
que um
meu parochia-

no,—que,
com

grande

mágoa

de
minha
alma chamarei

ovelha

trasmalhada
do
re­
dil,

attendendo

aos seus
procedimentos
mo-

raes

e

religiosos,

por

uma animadver-

são
para

cornmigo
que

eu

dilficilmente
ex­
plico,

porque
em
boa

rasão

não
dei

a

ella

causa ;

constando-me,

repilo,

que

esse
meu
parochiano,

o snr.
Joaquim
Pimentel,
procura

lançar sobre mim

o
descrédito,

por

meio
d’
um eccripto que tem intentado

inserir
em

alguns

jornaes;
venho

prevenir

d
’isto
o
publico,

para

que
esteja

de

sobre­
aviso ácèrca

de calumnias
que
apenas
des
­
acreditam
quem
as

urde.
O
meu

procedimento
como
parodio,

e

como

homem,

é

bem conhecido

de

todos
os

meus

parochianos,
que

sempre

me leem

Votado
o
alfecto

de

filhos

dedicados.
'

Nesta

conjuntura
accresce

ainda

uma

circumslancia,
que

não

deve

ficar

ignora
­
da,

para
que
melhor

se

aquilate
o

valor
de
quaesquer

accusações

gratuitas
do

snr.
Joaquim

Pimentel.

Esle

snr.
lembrou-se

de

exercer
pelo modo

referido
uma

tal

ou

qual

vingançasinha,


agora
que eslava

em
vés
­
peras
de

se

retirar

para o

Brazil I

|
!
Isto
é

suíficiente
para

que

o

publico
decida
sobre
o
adjectivo
que

melhor
qualifique

o

procedimento

do

snr.
Pimentel,

e
so
­
bre

o

núcleo

de seus
desabafos.
Feita

esta

prevenção,

fico
rogando
a

Deus
para
que

se

digne

fazer

voltar

ao

ver­
dadeiro

caminho o
filho desmandado.
Coucieiro,
29
d

agosto

de

1876.
O

parocho
João Fernandos

Martins.
(C.
4262—
R.

259)
SAUDE
A
TODOS
sem

medicina,

pur­
gantes

nem
despezas
com
o
uso
da

delicio
­
sa
farinha de saúde,
DU
BARRY de

Londres.
A.VVL.VCIO
Em
beneficio

dos
pretendentes

venho
fazer

publico,
que
acaba
de
se
installar
na

classe

dos

albardeiros, na

rua
de

S.

Marcos,

um

cavalleiro

(condecorado),

que

tem

um

nome,
cuja

significação

vegetal

faz

lembrar
uma
coisa assim
como

alam-

pada
ou
candieiro

azeitado.
Albardas

e

albardões,
$
que

devem

sair
boas,

tudo elle

faz.
E

mero

annuncio.
UUTIMOS
TEUF.GRATIVIAS
DA
AtiEVd

l
1IAVAS
BELGRADO,

26

a

Servia não
póz
nenbunna

condição

á

intervenção

diplomá­
tica.

Esta

vae,
pois,

exercer

immediala-

menle

a
sua

acção.
VIENNA,

26—
Em

resultado
das
ne
­
gociações

dos

signatários
do

tratado
de

Pa­
ris, parece
que

todas as
potências,

in
­
cluindo
a

Rússia,
vão propor

as
bases
se­
guintes

para
terminar a

questão

servia:
Conservação

do
príncipe

Mdan,
no
thro-

no,

inderunisação
de

guerra,
e

occupação

pelos
turcos

de
uma
fortalesa

servia

na
fronteira

turca.
MADRID,

27

No

conselho de minis­
tros
eílecluado
na

Granja
tratou-se
da
ques-
lão
de
prohibir
aos

jornaes a

publicação

de annuncios e
escriptos

relativos
ao

pro­
testantismo.
O
governador

civil

de Mahon

demit-

liu-se.
O

thesouro publico

oílereceu ao banco

hypolhecario

o

pagamento

anticipado

de

13

milhões
de

pesetas
em

Madrid,

e

17

milhões

de francos

em

Paris
no

vencimen-

de
3

de

setembro.
Maldonado

Macaoáz

foi
nomeado dire-
ctor

geral

da divida

publica.
Ganovas
está

melhor.
Assistiu
ao
con
­
selho de mini-lros.
TURIN,

26—
0

rei

recebeu

hoje
em
audiência

solemne

a

embaixada

de
Marro
­
cos.
A


manhã haverá

um

banquete

presi­
dido

pelo
príncipe

Amadeu.
De

Roma

desmentem

os boatos

de
mo­
dificação

ministerial.
MADRID 28

A
«Gaceta»
publica
a
convenção
celebrada

com diversos
banquei­
ros

hespanhoes

para

o

adiantamento

de
15

a

25
milhões
de
piastras

destinadas
ás

despesas

da
guerra
em
Cuba.

O

adian­
tamento
será

amortisado em

10

annos
e

garantido pelas adãudegas de

Cuba,
ven­
cendo
10

p.

c.

de
juro

annual
e

mais 2

p.
c.
para as

despesas.

Os

capitalistas

fi
­
cam obrigados

a

adiantar
300

mil

piastras

ainda
em
agosto
e
450

mil
em
setembro,

recebendo

de

juro 10
p. c.
annual e
po­
derão

formar
uma

sociedade.
PERNAMBUCO
26

Seguiu

hoje d

este
porto
para

Lisboa

e
Liverpool
o

paquete
inglez «John
Eider»
da

coraprauhia

do Pa
­
cifico.
MADRID

28.
—(Oíficial)
—Gabrera está
a
expirar
em
Lonmes;



recebeu

a
ex­
trema- uncção.
P
a
RÍS

28

Falleceu

viclima

de
um
anthrax
o
celebre

pintor

francez

Eugênio

Fasinentin.
VIENNA 28

Os

turcos

(iseram

fogo
sobre

uma
auibulancia mssa

entre

Nisch

e

Alexmalz.
As potências

procedem

para obrigar a
Turquia

a

respeitar
a
convenção

de
Gene­
bra,

lambem
assignada

pela

Porta.
B
a
HIA
28

Saliiu

hontem
d

este por­
to

para
a
Europa
o

paquete
inglez
«Dou­
ro».

Chegou

procedente
da

Europa

o
va­
por

«Rhenadia.»
ST anno»
d’invariavel sueeessa
5

Toda
a

moléstia

acaba

com

o

uso

da

deliciosa

Revalesciére

du Barry
que tor
­
na
a

dar

a
saude,

a

energia,
a boa

di­
gestão

e
o
somno.

Cura

as

indigestõe,
(dispepsia)

gaslrica,
gastralgia,

flegmas,

arrotos,

Patos,
amargor
na

bocca,

pilui-

tas,

nauseas,

voinilos,

irritações
intesti-
naes,

diarrhea, dizenteria,
cólicas,

tosses

asihtna,

íalta

de
respiração,

oppressão,

con­
gestões,

mal
aos

nervos,

diabethe,

debi­
lidade,

todas
as

desordens
no
peito,
na

garganta,
do

alilo, das
bronchites, da

be
­
xiga,
do ligado,
dos rins,

dos

intestinos,

da

mucosa,

do
cerebro

e

do

saogue.

75:000
curas
entre

as quaes contam-se

a

do

du
­
que

de Pluskow da
exc.
ma

snr.a
marqueza

de

Brehan,

dos

doutores
Manoel
Saens
de
Tejada da Universidade

de
Cordova

etc.

etc.
Certificado

do

celebre

dr.Rudolph
Wur-

zer

z
Bonn,

19 de
Julho

de 1854.
Esta

ligeira
e

agradavel
farinha

é

o

melhor

absorvente;
ao
mesmo

tempo

nu
­
tritiva
e

restaurante

subslilue
admiravel­
mente

toda a medicação
em
muitas
doen
­
ças.
E


de
grande

utilidade,
sobre
tudo

nas
renitências

habituaes
do

ventre,
bem

como

nas
diarrheas,
aífecçõe
*

nos rins

e

na

bexiga,
na pedra,

irritações,
inflamações,

e

caimbras
da
uretra,

e

bexiga,
nos

aper
­
tos

e hemorroides
bem

como

nas
enfermi
­
dades
pulmonares,
bronchites,

na

tosse

e

consumpção.

Tenho

a
convicção
que

a

Re­
valesciére

du

Barry
tem a
propriedade

pre­
ciosa
de
curar

as
moléstias
hecticas.
Dr. Rud.
W
urzer

membro

de
muitas
socidades scientificas.
Seis

vezes
mais

nutritiva do que

a

car
­
ne
sem

esquentar,

economisa
cincoenta

vezes

o

seu

preço

em remedios.

Preços

fixos
da
venda

por miudo
em

toda a
pe
­
nínsula

:
Era
caixas

de

folha

de
lata,

de
*
/
4 kilo,
500
; de
*
/,

kilo

800
rs

;
de ura

kilo,

1(5400
reis;
de
2

*
/, kilos,

3$200

reis;
de
6 ki-
os,
6$400

reis,

e

de

12

kilos,
12#000

reis.
Os
biscoitos
da
Revalesciére

que
se

po­
dem

comer

a
qualquer

hora,

vendetn-se
em
caixas a
800

e

l$400
reis.
O

melhor
chocolate

para

a
saúde

é

a

EEevaleBeière
ehoeolattad®«
ella
res-

titue
o

appettile,

digestão, somno,

energia

as carnes
duras
ás
pessoas,

e

ás

creançâs
e

mais
fracas,

e

sustenta

dez
vezes

ruais

que

a

carne,

e

que
o

chocolate
ordinário,
sem
esquentar.
Em
paus,
ou
em

em

caixas

de folha
de

latadelO chavenas,

500

reis;

de

2
4

chave
­
nas,

820

reis;
de
48
chavenas, 1^400;

de

120

chavenas,

3£200
reis,

ou
25

reis

cada

chavena.
HAKEIT

IÍU
»<S

C.a



Pia-
ce
Vendòme,
26,

Pariz;

77
Regeni
Street

uOndres

;

Valverde,

1,

Madrid.
Os pharraaceuticos, droguistas,
roer-

cieiros,
etc.,

das
províncias

devem
diri­
gir

os

seus

pedidos

ao deposito
Centrai

;

snr.

Serzedello

&

C.a
Largo

do

Corpo

Santo
16,

Uísítoa,

(por

grosso

e

miudo);
Carlos
Barreio,

rua
do

Loreto,
28;
Bar
­
ra!

&

Irmãos, rua
Aurea,

12.

Pwt»,
J.
de
Sousa

Ferreira

&

Irmão,

rua da

Ba
­
nharia

77; de
Sequeira ;

J.

Pinto

;

Desí-


Rahir
;

Coimbra,

V.

Botelho

de

Vas-

concellos

;

Aveiro,

F.

E.

da Luz e
Costa,
pharm.;
DareeSlo®,

Piamos, pharm.;
ISraga,
Pharmacia

Maia,
rua
dos

Chãos.

Pipa
&
Irmão,

rua
do

Souto,

Domingos

J.

V.

Machado,
praça

Municipal.
Figueira,

Antonio

Vieira,
pharm.
;

CíuimwrSei»,
A.
.1.

Pereira

Martins,

pharm.

;
Pena-

Sei,
Miranda,

pharm.

;
Jfonte

«Eo
lima.
A. J.

Rodrigues
Barbosa,

pbarm.

;

Po

v»» d® Aarzisia, P.
Machado
de
Oli­
veira,
pharma.
;
Aianzaa
do

CastelBo,

Aflonso

e

Barros,
droguistas;

Villa dt<
Conde,
A.
L.
Maia

Torres, pharm.
AGBiDECIMEITOS
Antonio

Carneiro

da

Costa

Faria

de

Vilhena,

agradece

por

este
meio

a

todos
ilí.m#s
e
exc.
mos snrs.
e snr.as
que

o cum
­
primentaram

por occasião

do

fallecimento

de

sua
irmã
D.

Carlola
Elvira

Carneiro

de
Vilhena,

pelo que fica
muito
reconhe
­
cido

e
eternamente
grato.
ANNUNCIOS
EXHUMACÃO
Tendo
de

proceder-se

á

remossão

das
campas

de

pedra
que

estão
no cemiterio

do

Hospital

de
S. Marcos
para

o

novo

ce
­
miterio
da
R.
irmandade

da

Misericórdia,

esta

convida as famílias d
aqnéllas pessoas,

que

ali
tenham
ossadas
e

as

queiram

re­
mover,

de

o

mandarem
fazer

o
quanto

an
­
tes,

pois
do contrario
terão

de hir
para

o

deposito geral.
(4263)
Manoel
Rodrigues

Santa

Marinha

(k
C.
a

Antonio

do
Coutto,
levam
ao
conhe­
cimento do
publico,

que
retiram
o
carro
que
sae
de
Braga ás
4

horas

e
meia

da
manhã

para

Guimarães

e
continuam

com

os

seus
carros
que

saem
do

mesmo

es­
criptorio

do

bem

conhecido

Ribeiro

Bra
­
ga

ás

5
horas

da

manhã

e
2
da
tarde,

que
são

os
carros

em
se
que recebem

os
passageiros para

Vizella,

Felgueiras,
Lixa,

Amarante, Fafe,

Gandarella,

Arco

e Cavez.
Braga
30
de
Agosto de

1876.
Pelos
annunciantes
(4264)

Ribeiro
Braga.
4.


Emissão
d’
Obrigações
dos Ca­
minhos
de
Ferro

do Minho
e Douro.
Por

ordem
superior

são
pelo

presente
prevenidos
os portadores

de

certificados

provisorios

da referida
emissão

de
que
no

dia

6

do

proximo
futuro

de setembro,

desde

as

9

horas

da
manhã
até

ás 3

da

tarde
devem
satisfazer
no
cofie

central

d

ea-
le
districto

a
2.a
prestação de
15$000
rs.

por
obrigação
vencida

em

19

do

corrente
mez

d

agosto,
ficando

sujeitos

ao
perdi-
mento

das

prestações
anteriormeote
pagas,

quando

deixem
de

o

fazer n

aqueile

dia.
Repartição de
Fazenda

do

districto

de
Jraga

30

d
’Agosto

de

1876.
O

delegado

do
thesouro,
(4265)
Henrique Francisco
Bizarro.
DZCCIDxVAKI®
DE
GMIM
wwi
POR
lima

soeiedatle de Iionmig de
seieneãa
Comprehendendo
todos
os

esclarecimentos

e
informações

indis­
pensável

com

relação

ao
commercio
, ás

artes

e industrias fabris;
DESENVOLVIDO CONSIDERAVELMENTE
NA
PARTE
QUE DIZ RESPEITO A
PORTUGAL,
PROVÍNCIAS

ULTRAMA­
RINAS

E
BRAZIL
Sahiram
os
fascículos
n.
os

1

e

2

termi­
nando
a palavra

Ahanla

e

comprehendendo
mais

de l$000 artigos
muitos
dos
quaes

se

não

encontram

em

nenhum

dos

dic-
cionarios

portuguezes

ou estrangeiros
até
hoje

publicados.
Preços

de

cada

fascículo
100
rs.

fortes

(franco
de

porte)
Continua
a
receberem-se assignaturas
na

administração
da
Empreza Horas

Ro­
mânticas,
Rua

da Atalaya, 42,
e
em

casa

dos
snrs.
correspondentes
na
mesma
Em­
preza.
Alugam-se os

altos
da

casa
n.°

22,
da

rua

do
Campo,

com
excellentes

cora-
modos
para uma
numerosa

familia. Quem
os
pretender
dirija-se

á

mesma.
(4261}
Venda

voluntária
José
Pereira

Villa,
do

logar

da
Capel­
la,

da
freguezia

de

S.

Jeronimo

de Real,

snburbios

da
cidade

de Braga,

vende

a

sua propriedade
de

casas

e

campo,

tudoí

unido

e
circuitado
por
parede,
em frente

da
estrada
real que

vae
para
Ponte
do

Li
­
ma.
Quem
pertender
comprar

pode

diri­
gir-se

ao
mesmo vendedor,

ou

ao

solici
­
tador

bBernardo da

Cunha
Pinto
Barbosa,
moradõr
na
rua
do

Corvo,

da

dita
cidade

de
Braga.
(4246)















CARREIRA
D1ARIA
Entre
Villa Nova

de

Famalicão

e

a

Povoa

do
Varzim
Manoel

Riquinho

à

Primo,

com esta­
belecimento

de
trens,

participam

ao
res­
peitável

publico

que,
desde
o
dia

28
do

corrente

mez
d

agoslo,
estabelecem

car
­
reira

diaria entre
Famalicão

e
a
Povoa
do

Varzim.
Os

snrs.
passageiros

que

quizerem

aproveilar-se
d’
esta

carreira
deverão

sa-
hir
de
Braga
no

comboio

que

parle

1

ho­
ra
e 40
minutos da

tarde,

chegando

a

Fa-

malição
ás

2</2
,

para

seguirem

logo

na re
­
ferida
mala-posta,

que

chega

á
Povoa

do

Varzim

ás 5’/
2
da

tarde,

devendo

ir mo-
«idos
dos
respectivos

bilhetes,
que

se
ven­
dem
em

Braga,
em

casa
do

snr.

Joaquim
José
Marques

Rocha,

negociante de
panos
no

largo
do

Barão

de

S.

Marlinho

n.°31.
(4260)
Carreiras
diarias
Mesquita
e

Teixeira,
da
rua

da
Sé,

le
­
vam

ao conhecimento do
publico,
que

abrem
mais
uma

carreira

para

a

Povoa

do

Varzim,
que

principia
no

dia

27

do

corrente

mez,

saindo
de

Braga

ás
9 ho­
ras

da noite,

chegando
á
Povoa
do

Var
­
zim

ás

4

da
manhã;
sae
da
Povoa á

1
da
tarde,

e
chega

a

Braga ás
8

da
noite.
O

carro
que

sae

de

Braga
ás
4
ho
­
ras

da manhã
para

a

Povoa

do
Varzim
1

fica
saindo

desde

o
dia

1.®
de setembro,

ás

5

horas

da manhã, chegando
ás 11,

e

volta

para
Braga
ás
4

da manhã,
che­
gando

a

Braga

ás
10,

demorando-se
em

Barcellos,
cada

um
carro,
3
/
4 d

hora.
Preços
os
mesmos
annunciados.
Os

seus
escriptorios
são:

em

Braga,
no

bem conhecido

Ribeiro

Braga, e

na

Povoa

do

Varzim,

no
Rego
no

seu antigo
escriptorio.
Braga

24
d
’agoslo

de
1876.
Pelos
annunciantes
(4257)
Ribeiro
Braga.
BANCO
CIIIIKIH
DE
Constando á Direcção que al­
guém
tem procurado convencer
alguns

possuidores de promis­
sórias d’
este Banco de que será
grande o seu prejuizo para es­
pecular
com a sua credulidade,
e

obter assim essas promissó­
rias por um baixo preço,
vae
por

esta
forma
assegurar a
to­
dos
os credores d’
este Banco que
nenhum
prejuiso
terão
com
a
demora na
recepção dos seus
créditos.
Braga
25 d’
agosto de
1876.
Pelo

Banco Comercial de Braga
OS
D1RECTORES,
Manoel
José da
Costa
Guimarães.
Jaão
Evangelista
de
Sousa

Torres

e
Almeida.
Luiz
Antonio da

Costa
Braga.
Praticante
de pharmacia
Precisa-se

d’
um

para

Guimarães

na
pharmacia

Martins,
que tenha pelo

me
­
nos

dous

annos
de boa
pratica

pharmaceu-
lica

e
bons
costumes. Quem
estiver

nas
circumstancias

dirija-se

ao

mesmo,

ou

ao

snr.
Alvim,

á

Porta

Nova

Braga.

(4258)
VENDA

DE
CASAS
Vende-se

uma

casa
feita

de novo,

sita

na
rua
das
Aguas

n.°

91; po­
de-se
vêr desde

as
9

horas
da

ma
­
nhã,

até

ás

3

da
tarde.
Trata-se

na

rua
dos

chãos
n.°

13

(3086)
I.LOYD
DE BlUHiy
NORDUEUTSCHER LLOYD
NOMES
DOS

VAPORES
D’ESTA

COMPANHIA
Hohenzolern


Hohenstaufen
Salier

llabsburg

Hansa
America

Hermann



Weser

Rhein

Main

Donau

Mosel
Neckar


Oder
Kron

Prinz

Fr.
Wdhelm

Graf

Bismark
General
Werder
Sperber
Carrear»
mensal
Para

Pernambuco,

Bahia,

Rio de Janeiro,
Montevideu
e

Buenos-Ayres
Os

paquetes

que

a Companhia
está

empregando
na

carreira

do
Brazil

são

todos
de

grande
lotação,

tendo
logares

para
170
passageiros

de

primeira
classe
e

750 de
terceira.
Sfto de
grande veloeídade,
e

o

serviço
esta-se

fazendo

com

toda
a
regularida­
de,
pelo

que

vae

adquirindo
uma

boa e

bem merecida
reputação.
Os

preços

das

passagens

são
muito
rasoaveis,
como
se
póde

verificar
pela

tabel-

la que

se

acha patente
nas agencias.
Sendo as
passagens paga» no Porto ou nas »ub-ageneia« da pro­
víncia, o transporte
do passageiro a I^isboa pelo eaminho de
ferro
è

por
eonta da Companhia.
Estes
paquetes

são

notáveis

pelos
seus
modernos
aperfeiçoamentos
e

explendidas
accommodaçôes
para
passageiros de todas
as
classes.
Estão

conlractados

cosinheiros

e

creados

portuguezes
para
estes

paquetes.
Aos

passageiros
de
terceira

classe
é

fornecido

grati»

pela
Companhia,

cama,
cobertor,
utencilios

de
mesa, e

além
de
ser
a
comida
á
portugueza

teem vinho

duas
vezes

por

dia.
A
bordo

de

cada

paquete

ha

um medico que
é obrigado
a

prestar

seus

serviços

gratuitamente

aos snrs.

passageiros,
assim
como
são

fornecidos

todos

os
medicamen­
tos
necessários.
Quaesquer
informações
ou

bilhetes

de passagens podem

obter-se

dos agentes

Rawea
C.a,

rua

de

S.

Francisco

n.°

4.
2
° andar—
Porto

e
em

Braga
ao

agente

Ricardo

Malheiro

Dias,
na
thesouraria
do

Banco
Mercantil,
ou

largo de

S.
Miguel

O

Anjo

n.°

20.
HOGG,
larmaceutico,

2,
rua

de
Castiglione, Pariz,
unico

preparador.

D
PILULASE

3H0GG
Debaixo
desta
forma especial a pepsina he posta inteiramente ao abrigo do contacto do
ar;
desta
maneira este precioso medicamento nem se altera nem perde as suas proprie­
dades,
e
a
sua
efficacia

he então

certa.
As
Pílulas de Hoog são de trez
preparações differentes:
I
o

PÍLULAS

DE
HOGG
com

pepsina
pura,

contra

as
máes
digestões,

as
azias,
os

vomitos
e outras
affecções especiaes do estomago.


FILULAS

DE

HOGG

com pepsina unida

ao

ferro

reduzido

pelo

hydrogenio,
para as atrecções
do estomago complicadas de fraqueza geral, pobreza de sangue, etc., etc.:
são
egualmente
muito fortificantes.


PÍLULAS
DE
HOGG

com
pepsina
unida
ao
iodureto
de

ferro

inalterável,

para
as
doenças escrofulosas, lympnaticas
e syphiliticas, na
phthisica, etc.
A
Pepsina

pela
sua união ao ferro e ao iodureto de ferro modifica o que estes dois
agentes
preciosos tinham
de
muito excitante sobre o estomago das
pessoas nervosas ov
irritáveis.
As

Pilulas de
Hogg
vendem-se somente,em frascos triangulares, nas principaes pharmacias.
Deposito em
Lisboa,
o snr. C. G. Barreto
— n.°
28
e

30

Lorelo.

(30
•'
Thereza
de

Jesus,
da freguezia

de
Mou-

quim,

concelho

de

Villa

Nova de
Famali­
cão,
sempre se assignou

com

este
nome,

e

desde

junho

do
anno
de
1875,
começou

a

assignar-se
Thereza
Angelina

de Carva
­
lho

Guimarães,

para
evitar

confusão
com

outras
pessoas

que
assim
se

assignavam
;

porém
desde
25 de junho
do
anno

findo

em diante

nunca

mais
se

assignou

There­
za

de
Jesus,

isto
em

lodos

os

documen
­
tos
públicos

aonde

tem

figurado,
transaeções

que

tem

feito,

mas

sim

Thereza

Angeli
­
na
de

Carvalho

de

Guimarães, o

que
faz

publico
para

todos

os

effeitos.
Mouquim
concelho
de

Famalicão,

23
de agosto de
1876.
Thereza
Angelina de

Carvalho

Guimarães.

(4257
a
)
RXBZBXRO
CIBIRG1ÃO
DENTISTA
APPROVADO
PELA ESCOLA MEDICO-CIRURGI-
CA
DO PORTO
Largo do
Barão

de
S.

Marlinho
n.°
5
BRAGA.
Faz
tudo

quanto

diz
respeito

á

sua

arte
e
continúa
operando

grátis,
pobres

e

soldados.
(22

-H-)
Quem

pertender

um
altar

para
dizer

missa,

falle

na
rua
de

S.

Marcos
n.°

33.
(4259)
Baltimore
—Berlim—

Ohio

Leipzig


Braunsch

weig

Nurnberg

Frankfurl

Ilan-
nover

Koln—Strassburg
Adler



Falke
—Mowe

Beiher

Schwalbe
—Schwan—Strauss
Albatross
Attenção
para o

novo estabeleci­
mento

que
se

acha na rua de
S.
Marcos

n.°

14,

d’esta cidade.
Acaba

de
se
abrir
ao

publico
na
supra­
dita

rua, um
estabelecimento,

no

qual
se
encontram

os

generos

seguintes

:
Vinhos
finos

do

Porto,
champagne

em

garrafas

e
meias,
cognac,

licôres,

genebra
fokin,

conservas francezas e
inglezas,

ditas
de
tomates,
mostarda

em

pó, chocolate
hispanhol
superior,

sal
refinado

e

muitos
outros
objectos

proprios

d

este estabele­
cimento.
Também
se

fazem

presuntos

de
fiambre
para

se

vender por
500

reis
cada 459
gram-
mas.
N

este estabelecimento

também

se

acha
um

grande
sortido
de
tabacos.
Todos estes

generos

se

vendem

por

preços
sem
competidor.
(4237)
~
ATAFONA
Vende-se

uma
atafona

de

moer
trigo,

e

toda

a

qualidade

de

grão.

Trata-se

na

casa

e
quinta
do

Lopo

do

Tanque.

(4242)
BOM
VINHO
Vende-se as
pipas

na
adega
da

casa

da
Deveza
em

Adaufe.

Quem
pertender
diri
­
ja-se
á

mesma.
(4250)
Armas
de
caça
e

rewolvers,

á

loja
do

Cachapuz

acaba
de

chegar

um

bom
sortimento.
(4247)
PILULAS

deProto
carbonato de ferro inalterável
DO
D
r BLAUD
Empregadas
com o
mais grão
successo,
depois
mais de 40 annos por a
maior parte
dos
médicos
por
curar a chlorosis (fluxo
branco)
doança das mancebas filhas e to­
das as
moléstias
chloróticas. Eis aqui a
opinião
dos mais eminentes médicos que as
tem experimentado:
« Depois 35
annos
que exerço a medicina,
«
tenho reconhocido a este medicamento
«
(Pilulas de
Blaud)
vantagems incontesta-

«
veis sobre todos os outros
ferreos e eu
«
o
miro como o melhor
anti-chlorótico. »
Dr

DOUBLE,

ex-présidente da
Academia
de
Medicina.
«
De todas as preparações ferreas que
«
nos hão dado bons resultados no trata-
«
mento das
affeições
chloróticas, as
pilu-
« las
de

Blaud

parece-nos devem
estar na
« primeira
fila. » — Diccionario unir, de
Medicina,
t. n, page 99.
Como
prova da authenticidado, oggjjô&Egfih
nome
do inventor está gravado sobri
r.l®jv//n
cada
pilula como aqui junto
Deposites
: Paris,

s,

r.Payennel^^f^^
Em

Lisboa,
snr.

Barreto,

Lorêto
n.°

28
—30
(27

«)
.
M

UIIII8S
D0 ALTO
DOURO
DA
CASA DE
VILIA POUCA
RUA DO

SOUTO

N.°
15-Braga.
N
’este armazém se

encontram
a retalho

as

seguintes

qualidades

de

vinhos
enga­
rrafados

:
Vinho

tinto
de

meza.

(sem
garrafa)

150
>

>
>>.190
>
Lagrima
...............................
200
>

Branco

de meza
...................
210
»
tinto

de
meza fino.
.

.

.

270
>
de
prova

secca
....................
300
»
Malvasia

de

2/
....................
360
>

> velho
..........................
400
>

Malvasia,
Bastardo
e

Moscatel

a

500
>
Roncão
..............................
700
>

Alvaralhão.
560
>

Velho
de 1854

....

600
>
a
retalho

para meza
50

e 80,

o

quartilho tinto,

e

branco

120.
Responde-se

e

garante-se

a pureza
e

boa
qualidade

de
todos
estes

vinhos,

po
­
dendo

todo

e

qualquer
consumidor

man-

dal-o
experimentar

por

meio
de
qualquer
processo
chymico.
(N
*
)
Vende-se

a

casa
n.°

1,

na

entra
­
da

da
rua

de
D.

Pedro V.

Foi
construída,
ha

dois
annos,
tem
quin­
tal
e

poço

e
excellentes
commodos.

Tia-

cta-se

do

seu

ajuste

na

rua

de

S.
Victor

n.°

50.
(4218)

Rebuçados peitoraes
balsâmicos.
Uleis

nas
tosses chronicas

ou

recentes,

calharros,

coqueluches

e
em
geral

nas

mo
­
léstias

dos

orgãos
respiratórios.
Em

Braga

pharmacia

do

Hospital

de
S.

Marcos.
No

Porto,
pharmacia

«Rica>,
Bomjar-

dim,

370.
(4155)