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Parte de N.º 537 de 31/08/1876
- conteúdo
-
ANNO
1876
FOLHA
COMMERC1AL
RELIGIOSA E
NOTICIOSA
NUMERO
537
Assigna-see
vende-se
no
escriptorio do
editou
k
proprietário
Joti
Maria
Dias
da
Costa,
rua
Nova
n.
’
3
E,
para
onde
deve
»er
dirigida
toda
a
correspondência
franca
de
porte.
=
As
assi
naturas
são
pagas
adiantadas
;
assim
como
as
correspondên
cias
de
Interesse
particular.
Folha
avulso
10
rs.
ÁS
TERÇAS,
QUINTAS
E
SABBADOS.
wwww
—
ww—
wwnyifnBUiMBjm
um
jjh
.
w
L
iqwm
m
i
Ag
qaMte
P
reços
:
Braga,
annolJ600
rs.
—
Semestre
850
rs.=Protnn-
cias,
anno 25000
rs.
e sendo
duas
35600
rs.
—
Semestre 15050
rs.=Braz»/,
anno
35600
rs.
—
Semestre
15900 rs. moeda
forte,
ou
85000
reis
e
15500
reis
moeda
fraca.—Annuncios
por
linha
20
rs.,
repetição
10rs.
Para
os assignantes
20
®/
0
d
’
abatimento.
BRAGA—QUINTA-FEIRA 31 BE
AGOSTO
Itondres, 93 de Junho de ISIS.
(A’
redacção
do
«
Apostolo».}
(ConclusioJ
III.
—Em
analogia
com o
artigo
pre
cedente, fica
bem a
noticia
da
missão
que
aqui
está
prégando
o
famoso
Frei
Jacin-
tho,
o ex-frade
carmelita
e
apóstata,
que
aqui
se
acha,
com
a
sua senhora,
e
que
está
dando
prelecções,
n
’
uma
especie
de
theatro,
contra
o
Papa
e
o
Catholicismo
Romano,
o
qual
não
está
a
gosto
do ex-
frade,
que
pretende
reformal-o a
seu
modo.
O
mais
bonito
é,
que
continúa
a
profes
sar-se
«cathohco»
elle
proprio;
e
bonitis-
simo
é
o apoio
que
recebe
dos
altos di-
gnatarios
protestantes,
que
vam
assistir
e
presidir
ás
taes prelecções,
homando
e
apoiando
o saltimbanco,
apóstata
da
sua
ordem
antiga,
e
da
sua
religião;
apesar
de
elle
mesmo dizer
ainda,
que
é
calho-
lico,
e
que
repudia
o
protestantismo!
Um
dos
bispos
protestantes
presentes
á
repre
sentação.
aonunciou
publicamente
ao au
ditório.
que
o
arcebispo
de
Canterbory
(o
Papa
inglez)
escrevera,
que
se
elle
não
vinha
em
pessoa
honrar
com
sua
assis
tência
as
prelecções
de
Frei
Jacinlho,
era
porque
outros
deveres
importantes
o em
baraçavam;
mas
de
resto,
approvando mui
to a
exhibição
(a
que,
na
verdade,
se
guardou
de
vir assistir).
A
este
respeito
(não
tendo
eu
vontade
ou
pachorra
para
ir ouvir
o
frade
casa
do,
abusar
do
seu
talento
para
desculpar
sua
apostasia),
copiarei
apenas
umas
pou
cas
palavras do
honrado
e
illustrado
re-
dactor
do
Weekly
Regisler,
a
respeito
desta
ridícula
exhibição
dos
bispos
pro
testantes
em
patrocinar
um
apóstata,
que,
todavia,
então
mesmo protesta,
que
não
é
protestante;
e
que,
por
tanto, se
não
mentia,
condemna
per
ahi
mesmo
a
crença
de
seus
episcopados
patronos
angelicanos.
Diz,
entre
outras
causas,
o
Weekly
Re-
gister,
de 17 do
corrente,
a
tal
respeito:
—
«Frei
Jacinlho,
que
tinha
mui
pro
nunciada
vocação
para ser casado (e
por
isso
considerou-se
reformador],
'
veio
a
Londres
dar
prelecções
sobre
as
perspe-
ctivas
da
christandade,
e
trouxe
comsigo
madama
Jacinlho.
O
bispo de
Winchester,
que
introduziu
os dois
reformadores,
as
segurou
ao
faxionavel
ajuntamento
em
S.
Georgés
Hall.
Langhan Place,
que a
sua
missão
era
illustrar
a Egreja
Latina?
Já
a
illustraram.
Um
«religioso»
que
aban
dona
a
obediência
e
o
celibato,
e
que
se
põe
a
blasonar,
se casa,
esclarece
a
ou
tros
e arruina-se
a
si
proprio;
porque
mostra
n’isso
qual
é
o
espirito
da
heresia.
Os
protestantes,
porém,
perdoam
tudo a
um
frade,
—
com
tanto
que
case
e
desobedeça.
Taes sam as
duas
credenciaes
de
um
reformador.
Frei
Jacinlho
ou
an
tes
o
marido de madama
Loyson—
nada
disse
nem
muito novo
nem
muito
insen
sato
Repetiu
as
costumadas
vulgaridades.
E quando fallou
com
bom
senso,
contra-
disse-se
a
si mesmo, aluiu
sua
própria
posição, como
a
de seus
ouvintes angli
canos.
Assim
disse:—Que
era
um
engano
suppor
que
podesse
haver
duas leis
mo-
raes,
uma
publica e
outra
particular,
uma
para
a
Egreja,
e outra
para
o
Estado
Que a
Egreja não
era
sómente
uma
or
ganisação
ecclesiaslica.
Era
a
incorpora
ção
de
um
grande
principio
religioso,
que
entrava
em
todas
as
phases
da
vida
so
cial,
e
por
tanto
não
podia
ser
menos
cabada
pelo
Estado;
assim
como ella
não
podia, por
sua
parte,
deixar
de
contar
com
o
Estado. Mas
se
a
Egreja
é
tudo
isso,
porque
lhe
desobedece
o
snr.
Loy
son?
A
resposta
é:
porque
o
snr.
Loyson
é
maior
do
que
a
Egreja;
e por
tanto,
tem
a
Egreja
obrigação
de
lhe
obedecer
a
elle.
«Qualquer
padre
que
deseja
casar
tem
todas
as
qualidades
necessárias
para
re
formador
da
Egreja
Catholica:
e os pro
testantes
inglezes
não
precisam
senão
que
um
padre manifeste a sua
fraqueza,
para
convencerem-se
de
que
elle
deve
ser
um
apostolo.
E’ um
signal
anglicano
de
vo
cação. Que
um ecclesiastico
desobedeça,
e
eil-o
feito
logo
um
santo;
que
se
case
e
fica
logo com
todas as
qualidades de
um
reformador».
O que
acabo
de
extractar
é
do
rela
tório da
primeira
sessão
ou prelecção
do
ex-frade;
já
houve outra,
porém ainda
não
tive
tempo
de
a
examinar.
Pouca
dú
vida
tenho,
com
tudo,
que
não
hade
mui
to
diflferir
da
primeira.
IV.
—
Na terça-feira,
20
do corrente,
houve uma
grande
reunião
catholica
no
vasto salão
de
S.
James,
presidida
pelo
cardeal
arcebispo,
e
onde
se achavam
to
das
as grandes
influencias
e
notabilidades
catholicas inglezas;
e
numero
tal
de
ca-
tholicos
de
todas
as
classes,
que não
ha
via
desoccupado
o menor
espaço
do
vasto
theatro
inteiro
e
suas
grandes
galerias.
Fiz
por
computar contaodo os
indivíduos
n
’
uma
das
divisões
do
local e
por
compa
ração
e
multiplicação;
convenci-me,
que
não
podiam
estar
presentes
menos
de
4:000
pessoas
e
talvez perto
de
o:000.
Infelizmeote,
no
logar
onde
me
achei,
ouvia
bem
o
som
das
vozes dos
orado
res,
mas
não percebia
as
articulações e
as
palavras;
os
applausos
porém,
o
mais
enthusiasticos
e
estrepitosos,
d
’aquella
gran
de
massa
de
gente,
a
cada
periodo
quasi
dos
oradores,
mostravam
o
immenso
in
teresse que
o
ajuntamento
tomava
no
objeclo.
Como
nos
papeis
catholicos
d
’
amanhã,
sabbado,
hade vir
o
relatorio
exacto
e
authentico
do
que
se
disse,
orou,
e deci
diu
na
reunião,
nelles
conto
vel-a,
e
apre
ciar
os
resultados.
Já
porém
tenho um
symploma
de
que
a
cousa
foi
muito
sé
ria,
muito
eflectiva,
em
favor
dos
inte
resses
catholicos;
e
que o
resultado
abor
receu
muito
os
protestantes
anti-catholi-
cos.
O
signal
infallivel
para
mim
é,
a
zan
ga
que
a cousa causou
ao
Times,
furioso
anti-calholico,
a
qual
desabafa
n
’
um
di-
reclivo
mui
grande
e
muito
elaborado, re
flexionando
sobre
o
discurso
de
Lord
Ri-
pon
na
reunião.
Vô-se
que
o
dito discurso
aborreceu
muitíssimo
ao Times,
e
ao
pro
testantismo;
e
que
o
mesmo
discurso
e
a
reunião
tão
notável
dos
catholicos,
causa
nos
protestantes
sentimentos que muito
testimunham do
nosso
progresso
e
cres
cente
influencia.
V.
—
Ha
dias,
tinham-se
aqui
receios
muito
sérios
de
que,
em
consequência
das
tragédias
de
Constantinopla,
e
das
ques
tões do
levante,
viesse a
resultar
collisão
uo
Oriente
entre
a
Rússia
de uma parte,
e
a
Inglaterra
de outra.
Agora
parece
que
esse
receio
se vae
dissipando;
mas a
Inglaterra
tem
tomado
grandes
precauções,
tem
posto os
seus arseoaes
na
maior
acli-
vidade,
preparando-se
para
a
guerra
se
acaso
rebentasse;
enviando
enormes
mu
nições,
e
vasos
da
maior
força,
para
o
Mediterrâneo,
etc.
A
mim
parec-me que
a
trovoada
se
dissipará
por
agora sem
fazer
maior
damno.
A.
R.
SARAIVA.
(A
’
redacção
do
«
Commercio
do
Minho»)
k.
carta
precedente,
que outros
cuida
dos
me
fizeram
esquecer
de enviar
mais
cedo
ao
Commercio
do
Minho,
parece-me
que
ainda
poderá
ler-se
com
interesse;
pois, tanto
o
do
catholicismo
(que
é
per
manente)
como
o
da
questão
oriental, não
cessaram
de
muito
occupar
a
attenção
pu
blica.
Londres,
20
de
Agosto,
1876.
mos
convencidos
de
que era
este
um
dos
diques
mais poderosos
que
oppôr
á
torren
te
impetuosa
da
corrupção;
um
dos
meios
mais
adequados
para
a
nossa regenera
ção
social.
Seguíamos
também
a
este respeito
o
exemplo que
nos
dava
a
imprensa
catho
lica
estrangeira.
Em
todos
os
paizes
e
sobretudo
em
França,
os
jornalistas
ca
tholicos
estão
incessantemente
trabalhando
na
propagação
dos
bons
livros.
Formam-se
lá
associações
de
catholicos
com
esse
exclusivo
fim.
e
ha
algumas
revistas
destinadas
unicamente
aos
inte
resses
da
bibliografia
catholica.
Os
catholicos
d
’
esses
paizes
sabem
mui
to
bem,
assim
como nós
o
sabemos
egual-
mente,
que
a
perversão
da<
intellligencias
e
dos
corações
que
lavra
por
toda
a
par
te
com
.
immenso
damno
da religião
e
da
sociedade
se
operou principalmente
por
meio
da
imprensa
impia,
por
meio
dos
livros
e
dos
jornaes,
e
que
o
antídoto
mais
efiicaz
contra
o
veneno
de
tal
mo
do
propinado
deve
similbantemente ap-
plicar-se
por
meio dos
livros
e
dos
jor
naes.
Não
teem
sido
improfícuos
nossos
es
forços
n
’
este
sentido.
Isso
vê-se na extraeção
e
procura
das
boas
publicações,
e
na
confiança
que
ha
vemos
merecido
a
nossos
leitores,
aos
que
sempre
procuramos
fallar
verdade,
como
pedem
a
lealdade
de nosso
caracter,
e
os
bons
proposilos
que
nos dirigem.
Importa
proseguir
no
caminho
come
çado.
Havemos
alcançado
muito;
falta-nos
conseguir
muito
mais.
Não
estamos
de
salentados;
antes
pelo
contrario, nos
não
fallece
coragem.
Reconhecemos, potem,
que
necessita
mos
de
maior
coadjuvação
dos
catholicos
portuguezes.
Venham
em
nossa ajuda
to
dos
os
que podem
vir.
São
muitos
o»
que podem
auxiliar-nos;
muitos,
muntissimos
em
comparação
dos
que
nos
auxiliam.
Um
pequeno
sacrifício
de
muitos,
sacrifício
pequeno para
cada um
individualmenle,
dará
em
resultado
uma
obra
salvadora.
E'
indispensável
que
por
dos
livros
e
dos
jornaes
a
imprensa
catho
lica
lucte
vantajosamente
com
a imprensa
impia e
neutralise
ao
menos
os
efieitos
d’
esta;
porque,
aliás,
soflreremos
mais
tarde
as
consequências
da
nossa
repre-
hensivel
incúria,
do
nosso
condemnavel
in-
differentismo.
—(
Palavra).
Propaganda
catholiea
por
meio
dos livros e dos jornaes.
Progride
e
deseuvolve-se
entre
nós
a
publicação
de
bons
livros,
de
livros
pelos
quaes
se aprende
a
estudar,
respeitar
e
practicar
a
religião,
a
moral
de Jesus
Christo,
os princípios que
são
o
fundamen
to,
a vida,
a
conservação
dos
povos,
por
que
pela
leitura
e
estudo
d
’
elles
se formam
e dirigem
a
bem
da
sociedade
as intelli-
gencias,
e
se
dá
bom
e substancial
ali
mento
ao espirito.
Entre
essas
producções
lilterarias
não
são
muiias,
é
verdade, as
de
origem
nacional,
mas
ainda
bem
que
os
trabalhos
que
nos
últimos tempos
teem
apresentado
e vão
apresentando
os
escri-
ptores
portuguezes
que
põem
seu talento
ao
serviço
da
religão
e
da
sociedade são
muito
auimadores
e
fazem
conceber
bem
fundadas
esperanças
de
que
irá
crescendo
até
chegar a
preponderar
em
não
longín
quo
futuro
o
numero
das
ideias
salvado
ras.
O
meio,
porém, mediante
o
qual se
tem
tornado
muito
eificaz
e activa
nos
derradeiros
annos a
propaganda
moralisa-
dora
das
boas
publicações
tem
sido
as
traducções
de obras
escriptas
lá fóra,
s
vertidas
aqui
em
linguagem
vulgar,
para
que
seu estudo
e
leitura
fiquem
ao
alcan
ce
d
’
um
numero
de
leitores
incomparavel
mente
maior.
Para o
incremento
que
vae
assumindo
esta
obra
regeneradora
muito
teem
contribuído
os
traductores,
que,
alem
de
serem
pessoas
por
via
de
regra
muito
competentes,
se
dão
a
estes
trabalhos
ím
probos
mais
por
dedicação
e
zelo,
do
que
tendo
em
vista
algum
outro
intuito.
Ha
até entre
elles
quem
não
acceite
dos
edi
tores
retribuição alguma,
e n
’este caso
sabemos
que está
o
egregio
e
infatigável
escriptor
catholico
d
’
esta
cidade,
o exc."10
snr.
Conde
de Samodães.
Deve-se
também
muito
aos
editores,
entre os
quaes
se
dis
tinguiram
mais
até
hoje
a
antiga Livraria
Catholica
de Lisboa,
instituída
ha bastan
tes
annos
e
dirigida
por
uu>
illustrado
e
virtuoso
ecclesiastico,
o snr.
E.
Chradrou
e
o
sor.
Manuel
Malheiro,
proprietário
da
Livraria
Portuense.
Aquella
por
ordem
de
antiguidade,
e
o
snr.
Chardron
embora
estabelecido
ha
poucos
annos,
por
se ha
ver
avantajado
a
todos
os
editores
do
paiz
por
seu
arrojo,
iniciativa
e
inexcedivel
actividade,
sendo
talvez
sua
casa hoje em
Portugal
a
de
maior
movimento
em ne
gocio de
livios,
e
livros
pela
maior par
le
de
sã
e óptima
doutrina,
que
são
uni
camente
aquelles
por cuja
diffusão
elle
merece
nosso
apoio
imparcial
e
indepen
dente.
Grande
parte
dos
outros
editores e
li
vreiros
de
Lisboa,
do
Porto,
de
Braga, de
Coimbra
e
um
de
Guimarães
estão
na
actualidade
publicando
mais
obras
religio
sas
do
que anteriormente.
Não
ha mui
tos
annos
se
tornavam entre
nós
arrisca
das
pela
pouca
extraeção
que
tinham;
ho
je
já
o
editor
não
receia
aventurar-se a
fazel-as
conforme
o
capital
que
n’
ellas
pó
de empregar
e
outras
circumstancias.
Nada
on quasi
nada
teriam consegui
do
os
editores,
e
principalmente
o
snr.
Ernesto
Chardron,
que é
por
emquanto
o
unico
a
fazer
umas
após
outras
publicações
de
grande tomo,
e, por conseguinte,
de
grande
dispêndio,
se
não
fóra a coope
ração
assidua
da
imprensa
catholica,
e
principalmente a
d
’este
jornal
que
desde
sua
fundação
temou
a
peito
como
um
de
seus
principaes
fins
e
proposilos
animar,
persuadir
e
fomentar
a
propagação
de
bons
livros
e
de
boas
leituras,
por
estar
LIVROS
EIMPRESSOS
O TUTOR DA
PUPILA
RICA, OU AMOR POR
COPIA.
—COMEDIA DRAMA EM
5 ACTOS E UM
prologo
, por
Antonio
Joaquim
de
Mesquita
e
Mello.
O
auctor
d
’
este
trabalho
já
conta
a
ba-
gatella
de
86
annos,
é
cego
desde
os
18
mezes,
e,
como
elle
mesmo
declara,
toda
a
sua
instrucção
é
devida
ás
leituras
que
lhe
faziam
os seus
amigos.
Estas
circumstancias
aguçam
natural
mente
a curiosidade;
e
eis
a
razão
porque
emos
a
obra
desde
a
primeira
á
ultima
pagina.
Como,
porém,
não
entendemos
na
da
d’
estas
coisas—
depois
que
um
critico
fecundíssimo,
que
até
já
em
toda
a
sua
vida
alinhavou
um
folhetim,
nos
disse
des-
papadamente
que só
elle
entendia
de as
sumptos
lhealraes
—
cremos-nos
dispensa
dos
de
dar
a
nossa opinião sobre
esta
co-
media-drama.
No
entanto
sempre
diremos
que
não
é
lotalmenle
destituída de
merecimento
;
que,
quando
expurgada
de
alguns
senões,
deve
ria
ser
de
bom
effeito
scenico;
finalmente
que
não
é
obra
prima,
e
até
inferior
a ou
tros
trabalhos
litterarios
do
mesmo
auc
tor,
mas
é
producção
que
se
não
parece
com
as
dos
Jaymes
de
todas
as
parles
do
mundo.
DICCI0NAR10
DE
GEOGRAPHIA UNIVERSAL
COMPOSTO
POR UMA
SOCIEDADE
D
’
í
IOMENS
DE
SCIENCIA.
Temos
presentes
as
primeiras
folhas
d
’
esta
obra,
cuja
publicação
encetou a
empreza
das Horas
Românticas.
E’
trabalho
momentoso
e
gigantesco,
a
que
por
certo
está
reservado
um
dos
primeiros
logares
entre
as
que
actualmen
te
se
estão
editando
E’
de
crer
por
isso
que
o
publico
saiba
corresponder
condig-
namente
aos esforços
d
’
aquel!a
empreza.
Vae n
’
oulro
logar
o
annuncio
respec-
tivo.
—
ALMANACH
DO «PIMPÃO»,
PARA 1877,
POR URBANO
DE CASTRO—EDITORES LUGAS
à
FILHO.
E’
o
primeiro
anno
da
sua
publicação,
e
contém
a
matéria
de
todos
os
almana-
chs,
e
uma
secção litteraria,
collaborada
por
muitos
dos
nossos principaes
escrip-
tores.
Pequeno
em
volume,
porém
amplo
em
merecimento,
bellissimos
artigos
em
pro
sa, poesias
a
maior
parte
esplendidas,
muito
espirito,
muita verve,
eis
a
nossa
opinião
sobre
este
livrinho.
—O
INFERNO
DOS CIÚMES, POR
HENRI
QUE
perez
escrich
—
Versão
de
J.
Cru
zeiro
Seixas.
Recebemos
o
fascículo
ultimo
do
3.°
volume
do
romance
O
inferno
dos
ciúmes,
de
Escrich.
Já
temos
por
varias
vezes
fallado
nas
obras
d
’
este
escriptor,
um
dos
mais
notá
veis
romancistas que
conhecemos.
Resta-nos
convidar
aos
leitores
a
que
façam
acquisição
de
mais
esta
lindíssima
novella,
assim como
de
todas
as
obras
do
mesmo
auctor,
na
certeza
do
que
não
se
arrependerão.
O
escriptorio
da
empreza
editora
é
na
rua
do
Almada, n.°
271,
l.°
andar,
Porto.
—
JORNAL DAS DAMAS — PROPRIETÁRIO
E
EDITOR
.1.
J. BORDALLO.
Recebemos
o
n.°
116
d
’
esta revista
de
litteratura
e modas,
excellente
jornal
dedicado
ás senhoras,
contendo
a
descri-
pção das
mais elegantes
toilleltes
para
pas
seio,
baile,
visita,
jantar,
noiva,
para
meni
nas,
etc.,
detalhe
dos
mais
modernos
cha-
péos,
e
todas as
indicações
tendentes
a
modas;
artigos
de
litteratura,
poesias,
etc.
Acompanham este
numero
dois
figuri
nos
gravados
e
illuminados
cm
Paris,
e
juntamenle
uma
folha de
moldes
e
debuxos
para
bordar.
A
empreza
oflerece
annualmenle
seis
valiosos
brindes
tirados
á
sorte,
além
dos
que
se dão
no
acto
de
assignar.
GAZETILHA
Wsmen
Conataiercial <1?
Bragn.—
Sabemos
poi
pessoa
fidedigna
que
este
Banco
já
começou
a
trocar
as
suas
notas
por
ouro,
o
que
abona
a
boa
regularidade
que
de
novo
vão
tomando
as
suas
opera
ções.
Aiigisitao.
—
Deu-se
hontem
á
sepul
tura
o
cadaver d
’
oma
innocente
filhinha
do
nosso
amigo,
o
snr.
Manoel
Ignacio
da
Silva
B^aga Anle-hontem
á
noite
foi
con
duzido
para
o
templo
de S. Miguel-o-An-
jo.
onde
se
cantou
o
Laudale,
pela
ex
cellente
capella
do snr.
Luiz Baptista.
Uoinmuniendo.
—
Inserimos
n
’
outro
logar
(Veste
jornal
um
comraunicado
do
revd.0
parocho
de
Coucieiro,
para
o
qual
chamamos
a
atlenção
dos
leitores.
Apenas
conversamos
uma
vez
com
aquelle
respei
tável
sacerdote, mas,
por
informações
que
temos,
podêmos
asseverar
que
é
um
ca
valheiro
digno
de
todos os respeitos,
co
mo homem,
e
como
parocho.
E
’
doctrina
corrente
e
sabida
—que
quanto
mais
elevala
fôr
a
posição
do
in
dividuo,
quanto
mais
este
fôr
considerado
pelo
seu
comportamento
e pela
excellencia
das
suas
qualidades,
tanto
maiores
são
os
exforço
da
calumnia
para
o
assetiarem.
Felizmente
esses
exforços são
debalde
tentados;
porque
por
mais densas
que
se
jam as sombras
da
mentira,
não checarão
sequer
a
éntibiar
o
brilho
do
sol
da ver
dade.
Censuras
na
bocca
de
inimigos
des-
presiveis,
são
louvores.
Prezo».
—
Seguiram
ante-hontem
para
o
Porto,
escoltados
por
uma
força
d
’
in-
fanteria
8,
José
da
Silva,
Manoel
de
Gou
veia
e
Maria
Thereza
da
Conceição,
con-
detnnados
a
degredo
para
a África.
Terrível
naufragi». —
Naufragou
na
costa
de
Sumalra
o
vapor
«Lieutenant
generaal
Krossen».
A
mala
das
Índias
dá
os
seguintes
esclarecimentos
sobre
este
doloroso
drama:
A
bordo
iam
mais
de 200
pessoas,
en
tre
tripulantes e
passageiros,
e
só se
sal
varam
umas
60. O
navio
bateu
n’
um
banco
de
coral que
não vem
indicado
nos
map-
pas.
Os
passageiros
estavam
uns
á
mesa,
outros
a
dormir
a
sesta,
outros
a
jogar
o
whist.
Ao
tim
de
um
quarto
de
hora as tres
quartas
partes
d
’aquella
população
fluctuan-
te
tinha
sido
engulida
pelas
ordas, e
do
vapor apenas restavam
alguns
fragmentos
aos
quaes
se
agarravam,
com a ultima
esperança,
os
naufragos
que
tinham esca
pado
á
sorte
commutn.
Alguns
andaram
n
’
agua
24
horas,
agar
rados
aos
fragmentos
do
navio,
vendo
a
costa
muito
proximo, mas
sem poderem
lá
chegar
e
entreganJo-se
por
fim,
loucos
de
desespero,
á
mercê
das
correntes.
Ou
tros
foram
arrastados
para a
costa,
mas
pereceram
nos
cachopos
depois
de pade
cerem
mil
tormentos.
Citam-se
exemplos
tocantes de
dedica
ção
e
heroísmo.
Cm
creado
indigeoa
salvou a
vida
a
dois
filhos
da
sua
patroa
com
risco
da
sup
.
Em
troca,
os
marinheiros
indígenas,
ma-
laios
pela
mór
parte,
lançaram
mão
das
embarcações
que
não
sossobraram
com
o
navio e cuidaram
quasi
exclusivameute
de
salvar-se
a
si.
No
vapor
vinham
soldados
da
expedi
ção
hollandeza
ao
Alchim,
os
quaes,
segun
do
dizem,
morreram
cem
o
estoicismo
dos
bravos.
Dois
dias
depois
do
sinistro,
foram
en
contrados n
’
umas
ilhotas
desertas
differen-
tes
naufragos
do «Lieutenant
generaal
Kroe-
seo»
que
se
tinham
salvo em doas
embar
cações
de
bordo.
Exaineg
flssaes.—
Continuamos
hoje
a
indicação
do
resultado dos
exames
ti-
naes
a
que
no
presente
anno
se
proce
dem
no
lyceu
d’
esta
cidade
:
Dia 5.
—
Portuguez—
Entrados
6, ap-
provados 4,
reprovados
2.
Francez
—Entrados
6,
approvados
3,
reprovados
1.
Latim
—Entrados
6, approvados
4,
re
provados
2.
Inlroducção
—
Entrados
6,
approvados
5, reprovados
I.
Geographia
—
Entrados
6,
approvados
2,
reprovados
4.
Philosophia,
5
todos
approvados.
Dia
7.
—
Portuguez
—
Entrados
6,
appro
vados
5,
reprovados
1.
Inglez
—
Entrados
6,
approvados.
Latim
—
Entrados
5,
approvados
3, re
provados
2
Geographia—
Entrados
6, approvados
4,
reprovados
2.
Introducção
—
Entrados
6, approvados
3,
reprovados
3.
Philosophia
—Entrados
5,
approvados
2,
reprovados
3.
Dia
8.
—
Portuguez
—
Entrados
6,
appro
vados.
Inglez
—Entrados
6,
approvados
5, dis-
lincto
1.
Latim—Entrados
6,
approvados
5, re
provados
1.
Geographia
—Entrados
6,
approvados
5,
reprovados
1.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados
4,
reprovados
2.
Inlroducção
—
Entrados
5,
aprovados
2,
reprovados
3.
Dia
9.
—
Inglez—
Entrados
6,
approva
dos
5,
distincto 1.
Laiim
—
Entrados
6,
approvados
3,
re
provados
3.
Geographia—
Entrados
6,
approvados
5,
reprovados
1.
Introducção
—
Entrados
5,
approvados
1,
reprovados
4.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados.
Dia
10.
—
Portuguez
—Entrados
6,
ap
provados
5,
distincto
1.
Francez
—
Entrados 4, approvados 3,
reprovados 1.
Inglez
—
Entrados 2,
approvados.
Latim
—
Entrados
6,
approvados.
Geographia
—
Entrados
6,
approvados
5,
reprovados
1.
Philosophia
—Entrados
6, approvados.
Introducção—Entrados
3,
reprovados.
Dia
11.
—
Portuguez
—
Entrados
6
appro
vados.
Francez—Entrados
6, approvados 5,
reprovados
1.
Latim
—Entrados
6,
approvados
5,
re
provados
1.
Geographia
—Entrados
6,
approvados
5,
reprovados
1.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados.
Inlroducção
—
Entrados
5,
approvados
3,
reprovados
2.
Dia
12
—
Portuguez—
Entrados
6,
ap
provados
3,
Distinclo
1,
reprovados
2.
Francez
— Entrados
6,
approvados 5,
distincto
1.
Latim—Entrados
6, approvados
4,
re
provados
2.
Geographia
—
Entrados
6,
approvados
3, distinctos
2,
reprovados
1.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados
2,
distinctos
1,
reprovados
3.
Inlroducção
—
Entrados
5,
approvados
3,
reprovados
2.
Dia
14.
—
Portuguez
—
Entrados
6,
ap
provados
5,
distincto
1.
Laiim—
Entrados
6,
approvados
3,
re
provados 2,
distincto
1.
Geographia
—
Entrados
6,
approvados
1,
distinclo
1,
reprovados
4.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados
4,
reprovados
2.
Dia
16.
—
Portuguez
—
Entrados
6,
ap
provados
3,
distinctos
2,
reprovados
1.
Francez
—
Entrados 6,
approvados
5,
reprovados
1.
Latim
—
Entrados
5,
approvados.
Geographia
—Entrados
6,
approvados
4,
reprovados
2.
Philosophia
—Entrados
6,
approvados
5,
reprovados
1.
Inlroducção
—
Entrado 1,
reprovado.
Dia
47.
—
Portuguez
—Entrados
6,
ap
provados
4,
reprovados
2.
Francez
—
Entrados
6,
approvados.
Geographia—
Entrados
6,
approvados
2,
reprovados
4.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados4,
reprovados
2.
Mathematica
—
Entrados
17, approvados
14,
reprovados
3.
Dia 18—Portuguez—
Entrados
4,
appro
vados
3, distinclo I.
Francez
—
Entrados
6,
approvados.
Geographia
—Entrados
6,
approvados
4,
reprovados 2.
Philosophia
—
Entrados
6,
approvados
4,
reprovados 2.
Desenho—
Entrados
25,
approvados
21,
reprovados
4.
.
Dia
19.
—
Portuguez
—
Entrados
6,
ap
provados
5,
reprovados
1.
Francez
—
Entrados
6, approvados, 5
reprovados
1.
Geographia
—
Entrados
6,
approvados 4,
reprovados
2.
Philosophia—Entrados
6,
approvados
4,
distinctos
2.
Desenho—
Entrados
9,
approvados
8,
reprovados
1.
Viaõss de
un» sábio.—
Do
exlracto
da
ultima
sessão
da
academia
das
scien-
cias
de Pariz,
tomamos
seguinte
noticia,
que
parece
demonstrar que
o
seu
auctor
não
estava de
todo
bom
da
cabeça
:
Mr.
Trecnl
conta
á academia
um
phe-
nomeno
extranho
de
que
elle
mesmo
foi
testimunha
durante
a
tempestade
de
sexta
feira
passada.
Estava
elle
a
escrever
muito
socega-
damente
quando
viu
pequenas
cohimnas
luminosas descer
sobre
o
papel.
Tinham
o
aspecto
de
um
gaz inflamado,
de
con
tornos
mal
definidos.
Corriam
pela
super
fície
do
papel
sem
produzirem detonação
alguma.
Ao
desapparecer,
deixavam
o
pa
pel
com
um pequeno
ruido,
sem
que
com
tudo
ficasse
cheiro
ou
vestígio
algum.
Aoora, pergunta
o
sabio,
que
nome
se
hade
dar
a estas
apparições?
Deve-se-lbes
chamar
gnomos, trasgos,
duendes, fogos
fátuos,
almas
do
outro
mundo
ou
que
?...
Eis
uma
questão
que
hade
collocar
em
sérios
embaraços
o
illustre
areopago,
que
por
certo
terminará
por
auclorisar
o
snr.
Trecul
a
chamar-lhes
como
quiser
!
Saufragío.—
No
dia
29
pelas 2
ho
ras
e
17
minutos
da
tarde,
o
hiate
«Cruz
3.°,»
indo
a
sair
a
barra
do Porto
com
destino
a Setúbal,
encalhou
no
Cabedello
do
lado
do
oeste,
em consequência
do
vento
notie
(resco.
Pouco
depois
a tripulação
do
hiate
tratou
de
saltar
para
a
praia
do
Cabedel
lo
por
um
cabo
de
vaivém,
vindo
toda
para
terra
a
salvamento
juntamente
com
o
piloto
mòr
da
barra que se
achava
a
bordo
na
occasião
do
sinistro.
Ia
em
lastro
e
é
propriedade
do snr.
Antonio Pereira
da Cruz
e
suppõe-se es
tar
seguro
na
compabia
hespanhola
Ca-
talana.
A
’s
5
horas
da
tarde
o
biate
eslava
no
mesmo
local,
sendo
de todo
impossível
salval-o.
Uurtugnezes
faSleci«io8.
No
Rio
de
Janeiro
falleceram
os
seguintes:
Em
26
de
agosto
—José
Alves da
Sil
va
Prata,
98
annos;
Francisco
Fernandes
de
Aguiar,
27;
Luiz
Barretto
Monteiro,
64.
Em
7
—
José
Anacleto,
23
annos;
Fran
cisco
José
Gomes,
33.
—
Em
Pernambuco
falleceram:
Em
8
de
agosto
—Francisco
José
Au
gusto
Ferreira,
53
annos.
Em
10
—
José
Maria
da
Silva
Pinho,
51
annos.
Obíto.
—
Falleceu
ha
dias
em
Lisboa
o
snr.
José
Marcelino
Sá Vargas,
juiz
do
supremo tribunal
de
justiça,
par
do
reino
e
mioistro
e secretario
de
estado hono
rário.
O
snr.
Sá
Vargas
foi
ministro
da
jus
tiça
em
1850
com o
snr.
conde
de
Tho-
mar,
da
marinha
em
1859
com
o
snr.
Fontes
e
da
justiça
em
1871
com
o
snr.
tnarquez
d
’
Avila.
Fci
muitas
vezes
depu
tado
e
presidente da
camara eclectLa.
Era
magistrado
recto
e
respeitável
e um
dos
maiores amigos
políticos
de
Costa
Cabral.
Conspiração
em Constantino-
pola.—
Um
telegramma
de
Gonstantino-
pola,
a
18
de
agosto,
ao
Tagblat,
de
Vieona,
dá
os
seguintes
pormenores
a res
peito
da
conpiração
que
acaba
de
ser des
coberta
na
capital
turca.
O
ex-governador
de
Jerusalém,
Izzet
Pachá que
acaba
de
ser
capturado,
vae
ser
levado
perante
os
tribunaes,
pelo
cri
me
de
alta
traição.
Lzet
pachá linha
proposto
apoderar-se
de
noite
do
gran-visir
e
de
Middhat-pacbá
e
dos
Dardeuellos.
Logo
depois,
o sultão
Moutad
devia
ser
deposto, e seu
primo
Yussuf-Effendi,
filho
de Abdul
Aziz, pro
clamado
em
seu logar.
Para
levar
por
diante
o
sêo
projeclo,
tinha
já
recrutado
cúmplices
entre
as tro-
pas
de
Conslantioopola;
alguns
oíficiaes
ti
nham-se
juntado
a
elle,
mas
um
d
’
elles
revelou
a
conspiração.
A
agitação
continúa,
e
o governo
ado-
ptou
providencias
extraordinárias.
A
eausa dos
grunilea calores.
—
Os
calotes
do
veião
de
1876
deixarão
memória
em
tola
a
Europa,
pois que
fo
ram
geraes
e
terríveis.
De
Roma
dá uma
explicação
curiosa
e interessanie
a
alta
scieocia
do
padre
jesuita
Sechi,
o
primeiro
dos astronomos
do
mundo
e a
quem
se
deve
um
instru
mento
sem
igual
descoberto
por elle e
premiado
nas
grandes
exposições
euro
peias.
Pois bem,
dos
estudos
que
lia
annos
eslava
fasendo o
padre
Sechi
no
seu ins
trumento.
que reflecte
diariamente
as
dif-
fereotes
fases
do
sol, deduz
se que
os
gran
des
calores
coincidem
com
a
desappariçào
de
manchas perfeilamente vistas
nas
esfe
ras
do sol.
Estudadas
attentamento
ha
annos,
viu-
se
que
têm um
periodo
de
cinco
annos
para
se
estenderem
sobre
o
astro
lumino
so,
cujo
ardor
temperam
em
parte,
e
ou
tros
cinco
annos
para
desapparecer.
Está
demostrado
nos
estudos
leitos
so
bre
o
seu
instrumento
pelo
padre.
Sechi,
que
em 1867,
verão caloroso
também, es
tas
manchas
se haviam
occultado comple-
lamerite;
que
chegaram
ao
seu
apogeu
em
1871,
anno
extremameote
frio,
e
que
a^o-
ra
em
1876 se
cumpre
ouUo
lustro
em
que
essas
-manchas
tornaram
a
desappare
cer
também.
A
explicação
é completa
vendo
o
ins
trumento
e
as
fotografias
do
sol
n
’
esles
últimos
dez
annos,
que
se
admiram
no
observatorio
do
Collegio
romano, sob
a
direcção
d
’aquelle distinclo
homem
de
scieocia.
Tetegrammns de I.iHboa.—
LIS
BOA
28.
—O
«Diário
do
Governo»
publi
ca
um
decreto
sobre
a
moratoria
que
é
o seguinte:
Artigo
l.°
A
moratoria
de
que
tracta
o
decreto de
18 do
corrente
é
sórnente
applicavel
ás
obrigações
contrahidas
an-
teriormente
á
sua
da
data
e
que
se
ven
cerem
durante
o
praso
da
prorogação.
Art.
2.°
Fica
lambem
entendido
e
de
cimado
que
o
decreto
de 18
não
isenta
do
juro
estipulado as obrigações,
durante
o
periodo
da
prorogação
dos
seus respe-
ctivos
prasos;
devendo
o
juro
ser,
na fal
ta
de
estipulação 6
p.
c.,
ficando
sómeo-
te
exceptuadas as
obrigações
por sua
na
tureza
não
sujeitas
a
juro.
Art. 3
0
Os portadoies
de
quaesquer
titulos
sujeitos
a
protestos,
tanto
nacio-
naes
como
estrangeiros,
poderão
fazer
la
vrar que
se
vencem
perante
o
tribunal
ou
oflicial
competente,
mas
fóra
des mes
mos titulos,
e
de
terem
sido
estes apre
sentados
aos
devedores
e
que
estes
decla
raram
aproveitar-se
do
beneficio
da
mora
tória.
A
declaração
no
respectivo
termo
da
ausência
ou
recusa
de
declaração
dos
de
vedores,
importa
o
reconhecimento
de
que
se
aproveitam
da moratoria.
Para
os
H-
tolos
que
á data
do
presente
decreto
já
tiverem
tido
vencimento
é
cbncedido o
praso
de
dei dias,
a
contar
d
’aquella
da
ta,
para serem
cumpridas
estas
formali
dades,
O
decreto
é
assignado
por
todos
os
ministros
e
tem a data de 26
do
cor
rente.
No
«Diário»
vem
também
uma
porta
ria
louvando
o
procedimento
das
Associa
ções
Commerciaes
de
Lisboa
e
Porto,
du
rante
a
crise,
e
acrescenta
que
o
gover
no
se
reserva
para
tomar
as
providencias
convenientes
quaoto
ao
tempo
da
morató
ria,
e
que
não
se
póde
pôr
em
dúvida
que
as
letras
provenientes
de
paizes
es
trangeiros
estejam
comprehendidas
no
de
creto
de
18
do
corrente.
—
O
«Diário» publica:
Portaria,
orde
nando
aos
governadores
civis
que
não
con
sintam
que
as
juntas
parochiaes vendam
alfaias
antigas
sem
se
verificar
se con
vém
adquiril-as
para
o
Museu
Nacional;
despacho
concedendo
licença
por 60
dias
ao
snr.
Augusto
Valladares,
2
0
bibliolhe-
cario
da
bibliotheca
de
Braga;
decreto no
meando
o
snr.
José
Silvestre
Ribeiro,
pre
sidente
do
Monte-pio official,
e
secreta
rio,
o
snr. Pedro Augusto
de
Figueire
do.
O
vapor
inglez «Minho»
trouxe
599:800
libras,
sendo 450:000 para
o governo,
30
000
para
o
London
Brazilian
Bank,
30:000
para
o
snr.
Gonçalves
Franco,
20:000
para
o
Banco
Ultramarino,
12:000
para
o
Banco
Commercial
de
Lisboa,
10:000
para o snr.
visconde da
Gandarinha,
8
000
para Henry Bucknall,
8:000
para
o Ban
co
União de
Portugal
e
Brazil,
5:000
pa
ra o snr.
Brucker
e
Mermeling,
3:000
pa
ra o
snr.
T.
A.
Gorreia,
2:000
para
o
snr.
Antonio
Joaquim
de
Oliveira,
1:300
para
o
snr.
Masearenhas,
1.000
para o
snr.
João
Paulo
Cordeiro
e
500
para
o
snr.
Wiese
ílroler.
0
gOvérno
começoti
hoje a
distribuição
proporcional
dos
4:500 contos
pelos
ban
cos.
A
caixa
do
Banco
União
recebeu
as
sommas
destinadas aos
bancos
do
Porto,
em
virtude
do
empréstimo feito
por
estes
ao
governo
parã
pagamento
ás
classes
inactivas.
O
Monte-pio
Geral
de
Lisboa
foi
lam
bem
contemplado
cora
adiantamentos
feitos
pelo
governo.
A
’
CBrirSade
publiet
*
.
—
Marra
The-
reza
de
Carvalho,
recolhida
no
convento
das
Convertidas,
tendo-íhé
sido aconselhado o
uso
de
banhos de
caídas,
por
causa
dos
seus
padecimentos, implora
o
soccoiro
das
almas
caridosas
para conseguir
adoptar
o
conselho
da
medicina.
•
A’
caridade giublira.—
Indicamos
ás
almas
caritativas
o
infortunado
Joaquim
da
Silva,
que
foi
jornaleiro,
e
que
aclnal-
merrte
se vê
na
impossibilidade de
ganhar
os
meios
para a
sua
subsistência.
Mora na
rua
de
S.
Thiago,
n.°
6.
A
’
enridade.—
Pede-se
ás
almas
ca
ritativas
soccorrarn
uma
pobre
velhinha,
entrevada
com um
schirro
na
cara,
mo
radora
em
Guadelupe
n.°
6.
Rrtratog
do
S»r. EI. Miguel II.
—
Gs letratos
ultimamenle
chegados
e
pró
prias
para
álbum
grande,
vendem-se no
escriptorio
da
administração
d
’este jornal.
Preço
de
cada jura
300
reis.
SECÇÃO
DE
COMMUNKADOS
Snr.
redaclor.
Constando-me
que um
meu parochia-
no,—que,
com
grande
mágoa
de
minha
alma chamarei
ovelha
trasmalhada
do
re
dil,
attendendo
aos seus
procedimentos
mo-
raes
e
religiosos,
—
por
uma animadver-
são
para
cornmigo
que
eu
dilficilmente
ex
plico,
porque
em
boa
rasão
não
dei
a
ella
causa ;
constando-me,
repilo,
que
esse
meu
parochiano,
o snr.
Joaquim
Pimentel,
procura
lançar sobre mim
o
descrédito,
por
meio
d’
um eccripto que tem intentado
inserir
em
alguns
jornaes;
venho
prevenir
d
’isto
o
publico,
para
que
esteja
de
sobre
aviso ácèrca
de calumnias
que
apenas
des
acreditam
quem
as
urde.
O
meu
procedimento
como
parodio,
e
como
homem,
é
bem conhecido
de
todos
os
meus
parochianos,
que
sempre
me leem
Votado
o
alfecto
de
filhos
dedicados.
'
Nesta
conjuntura
accresce
ainda
uma
circumslancia,
que
não
deve
ficar
ignora
da,
para
que
melhor
se
aquilate
o
valor
de
quaesquer
accusações
gratuitas
do
snr.
Joaquim
Pimentel.
Esle
snr.
lembrou-se
de
exercer
pelo modo
referido
uma
tal
ou
qual
vingançasinha,
só
agora
que eslava
em
vés
peras
de
se
retirar
para o
Brazil I
|
!
Isto
é
suíficiente
para
que
o
publico
decida
sobre
o
adjectivo
que
melhor
qualifique
o
procedimento
do
snr.
Pimentel,
e
so
bre
o
núcleo
de seus
desabafos.
Feita
esta
prevenção,
fico
rogando
a
Deus
para
que
se
digne
fazer
voltar
ao
ver
dadeiro
caminho o
filho desmandado.
Coucieiro,
29
d
’
agosto
de
1876.
O
parocho
João Fernandos
Martins.
(C.
4262—
R.
259)
SAUDE
A
TODOS
sem
medicina,
pur
gantes
nem
despezas
com
o
uso
da
delicio
sa
farinha de saúde,
DU
BARRY de
Londres.
A.VVL.VCIO
Em
beneficio
dos
pretendentes
venho
fazer
publico,
que
acaba
de
se
installar
na
classe
dos
albardeiros, na
rua
de
S.
Marcos,
um
cavalleiro
(condecorado),
que
tem
um
nome,
cuja
significação
vegetal
faz
lembrar
uma
coisa assim
como
alam-
pada
ou
candieiro
azeitado.
Albardas
e
albardões,
$
que
devem
sair
boas,
tudo elle
faz.
E
’
mero
annuncio.
UUTIMOS
TEUF.GRATIVIAS
DA
AtiEVd
l
1IAVAS
BELGRADO,
26
—
a
Servia não
póz
nenbunna
condição
á
intervenção
diplomá
tica.
Esta
vae,
pois,
exercer
immediala-
menle
a
sua
acção.
VIENNA,
26—
Em
resultado
das
ne
gociações
dos
signatários
do
tratado
de
Pa
ris, parece
que
todas as
potências,
in
cluindo
a
Rússia,
vão propor
as
bases
se
guintes
para
terminar a
questão
servia:
Conservação
do
príncipe
Mdan,
no
thro-
no,
inderunisação
de
guerra,
e
occupação
pelos
turcos
de
uma
fortalesa
servia
na
fronteira
turca.
MADRID,
27
—
No
conselho de minis
tros
eílecluado
na
Granja
tratou-se
da
ques-
lão
de
prohibir
aos
jornaes a
publicação
de annuncios e
escriptos
relativos
ao
pro
testantismo.
O
governador
civil
de Mahon
demit-
liu-se.
O
thesouro publico
oílereceu ao banco
hypolhecario
o
pagamento
anticipado
de
13
milhões
de
pesetas
em
Madrid,
e
17
milhões
de francos
em
Paris
no
vencimen-
de
3
de
setembro.
Maldonado
Macaoáz
foi
nomeado dire-
ctor
geral
da divida
publica.
Ganovas
está
melhor.
Assistiu
ao
con
selho de mini-lros.
TURIN,
26—
0
rei
recebeu
hoje
em
audiência
solemne
a
embaixada
de
Marro
cos.
A
’
manhã haverá
um
banquete
presi
dido
pelo
príncipe
Amadeu.
De
Roma
desmentem
os boatos
de
mo
dificação
ministerial.
MADRID 28
—
A
«Gaceta»
publica
a
convenção
celebrada
com diversos
banquei
ros
hespanhoes
para
o
adiantamento
de
15
a
25
milhões
de
piastras
destinadas
ás
despesas
da
guerra
em
Cuba.
O
adian
tamento
será
amortisado em
10
annos
e
garantido pelas adãudegas de
Cuba,
ven
cendo
10
p.
c.
de
juro
annual
e
mais 2
p.
c.
para as
despesas.
Os
capitalistas
fi
cam obrigados
a
adiantar
300
mil
piastras
ainda
em
agosto
e
450
mil
em
setembro,
recebendo
de
juro 10
p. c.
annual e
po
derão
formar
uma
sociedade.
PERNAMBUCO
26
—
Seguiu
hoje d
’
este
porto
para
Lisboa
e
Liverpool
o
paquete
inglez «John
Eider»
da
coraprauhia
do Pa
cifico.
MADRID
28.
—(Oíficial)
—Gabrera está
a
expirar
em
Lonmes;
já
recebeu
a
ex
trema- uncção.
P
a
RÍS
28
—
Falleceu
viclima
de
um
anthrax
o
celebre
pintor
francez
Eugênio
Fasinentin.
VIENNA 28
—
Os
turcos
(iseram
fogo
sobre
uma
auibulancia mssa
entre
Nisch
e
Alexmalz.
As potências
procedem
para obrigar a
Turquia
a
respeitar
a
convenção
de
Gene
bra,
lambem
assignada
pela
Porta.
B
a
HIA
28
—
Saliiu
hontem
d
’
este por
to
para
a
Europa
o
paquete
inglez
«Dou
ro».
Chegou
procedente
da
Europa
o
va
por
«Rhenadia.»
ST anno»
d’invariavel sueeessa
5
Toda
a
moléstia
acaba
com
o
uso
da
deliciosa
Revalesciére
du Barry
que tor
na
a
dar
a
saude,
a
energia,
a boa
di
gestão
e
o
somno.
Cura
as
indigestõe,
(dispepsia)
gaslrica,
gastralgia,
flegmas,
arrotos,
Patos,
amargor
na
bocca,
pilui-
tas,
nauseas,
voinilos,
irritações
intesti-
naes,
diarrhea, dizenteria,
cólicas,
tosses
asihtna,
íalta
de
respiração,
oppressão,
con
gestões,
mal
aos
nervos,
diabethe,
debi
lidade,
todas
as
desordens
no
peito,
na
garganta,
do
alilo, das
bronchites, da
be
xiga,
do ligado,
dos rins,
dos
intestinos,
da
mucosa,
do
cerebro
e
do
saogue.
75:000
curas
entre
as quaes contam-se
a
do
du
que
de Pluskow da
exc.
ma
snr.a
marqueza
de
Brehan,
dos
doutores
Manoel
Saens
de
Tejada da Universidade
de
Cordova
etc.
etc.
Certificado
do
celebre
dr.Rudolph
Wur-
zer
z
Bonn,
19 de
Julho
de 1854.
Esta
ligeira
e
agradavel
farinha
é
o
melhor
absorvente;
ao
mesmo
tempo
nu
tritiva
e
restaurante
subslilue
admiravel
mente
toda a medicação
em
muitas
doen
ças.
E
’
de
grande
utilidade,
sobre
tudo
nas
renitências
habituaes
do
ventre,
bem
como
nas
diarrheas,
aífecçõe
*
nos rins
e
na
bexiga,
na pedra,
irritações,
inflamações,
e
caimbras
da
uretra,
e
bexiga,
nos
aper
tos
e hemorroides
bem
como
nas
enfermi
dades
pulmonares,
bronchites,
na
tosse
e
consumpção.
Tenho
a
convicção
que
a
Re
valesciére
du
Barry
tem a
propriedade
pre
ciosa
de
curar
as
moléstias
hecticas.
Dr. Rud.
W
urzer
membro
de
muitas
socidades scientificas.
Seis
vezes
mais
nutritiva do que
a
car
ne
sem
esquentar,
economisa
cincoenta
vezes
o
seu
preço
em remedios.
—
Preços
fixos
da
venda
por miudo
em
toda a
pe
nínsula
:
Era
caixas
de
folha
de
lata,
de
*
/
4 kilo,
500
; de
*
/,
kilo
800
rs
;
de ura
kilo,
1(5400
reis;
de
2
*
/, kilos,
3$200
reis;
de
6 ki-
os,
6$400
reis,
e
de
12
kilos,
12#000
reis.
Os
biscoitos
da
Revalesciére
que
se
po
dem
comer
a
qualquer
hora,
vendetn-se
em
caixas a
800
e
l$400
reis.
O
melhor
chocolate
para
a
saúde
é
a
EEevaleBeière
ehoeolattad®«
ella
res-
titue
o
appettile,
digestão, somno,
energia
as carnes
duras
ás
pessoas,
e
ás
creançâs
e
mais
fracas,
e
sustenta
dez
vezes
ruais
que
a
carne,
e
que
o
chocolate
ordinário,
sem
esquentar.
Em
paus,
ou
em
pó
em
caixas
de folha
de
latadelO chavenas,
500
reis;
de
2
4
chave
nas,
820
reis;
de
48
chavenas, 1^400;
de
120
chavenas,
3£200
reis,
ou
25
reis
cada
chavena.
HAKEIT
IÍU
»<S
C.a
—
Pia-
ce
Vendòme,
26,
Pariz;
77
Regeni
Street
uOndres
;
Valverde,
1,
Madrid.
Os pharraaceuticos, droguistas,
roer-
cieiros,
etc.,
das
províncias
devem
diri
gir
os
seus
pedidos
ao deposito
Centrai
;
snr.
Serzedello
&
C.a
Largo
do
Corpo
Santo
16,
Uísítoa,
(por
grosso
e
miudo);
Carlos
Barreio,
rua
do
Loreto,
28;
Bar
ra!
&
Irmãos, rua
Aurea,
12.
Pwt»,
J.
de
Sousa
Ferreira
&
Irmão,
rua da
Ba
nharia
77; de
Sequeira ;
J.
Pinto
;
Desí-
ré
Rahir
;
Coimbra,
V.
Botelho
de
Vas-
concellos
;
Aveiro,
F.
E.
da Luz e
Costa,
pharm.;
DareeSlo®,
Piamos, pharm.;
ISraga,
Pharmacia
Maia,
rua
dos
Chãos.
Pipa
&
Irmão,
rua
do
Souto,
Domingos
J.
V.
Machado,
praça
Municipal.
Figueira,
Antonio
Vieira,
pharm.
;
CíuimwrSei»,
A.
.1.
Pereira
Martins,
pharm.
;
Pena-
Sei,
Miranda,
pharm.
;
Jfonte
«Eo
lima.
A. J.
Rodrigues
Barbosa,
pbarm.
;
Po
v»» d® Aarzisia, P.
Machado
de
Oli
veira,
pharma.
;
Aianzaa
do
CastelBo,
Aflonso
e
Barros,
droguistas;
Villa dt<
Conde,
A.
L.
Maia
Torres, pharm.
AGBiDECIMEITOS
Antonio
Carneiro
da
Costa
Faria
de
Vilhena,
agradece
por
este
meio
a
todos
ilí.m#s
e
exc.
mos snrs.
e snr.as
que
o cum
primentaram
por occasião
do
fallecimento
de
sua
irmã
D.
Carlola
Elvira
Carneiro
de
Vilhena,
pelo que fica
muito
reconhe
cido
e
eternamente
grato.
ANNUNCIOS
EXHUMACÃO
Tendo
de
proceder-se
á
remossão
das
campas
de
pedra
que
estão
no cemiterio
do
Hospital
de
S. Marcos
para
o
novo
ce
miterio
da
R.
irmandade
da
Misericórdia,
esta
convida as famílias d
aqnéllas pessoas,
que
ali
tenham
ossadas
e
as
queiram
re
mover,
de
o
mandarem
fazer
o
quanto
an
tes,
pois
do contrario
terão
de hir
para
o
deposito geral.
(4263)
Manoel
Rodrigues
Santa
Marinha
(k
C.
a
Antonio
do
Coutto,
levam
ao
conhe
cimento do
publico,
que
retiram
o
carro
que
sae
de
Braga ás
4
horas
e
meia
da
manhã
para
Guimarães
e
continuam
com
os
seus
carros
que
saem
do
mesmo
es
criptorio
do
bem
conhecido
Ribeiro
Bra
ga
ás
5
horas
da
manhã
e
2
da
tarde,
que
são
os
carros
em
se
que recebem
os
passageiros para
Vizella,
Felgueiras,
Lixa,
Amarante, Fafe,
Gandarella,
Arco
e Cavez.
Braga
30
de
Agosto de
1876.
Pelos
annunciantes
(4264)
Ribeiro
Braga.
4.
’
Emissão
d’
Obrigações
dos Ca
minhos
de
Ferro
do Minho
e Douro.
Por
ordem
superior
são
pelo
presente
prevenidos
os portadores
de
certificados
provisorios
da referida
emissão
de
que
no
dia
6
do
proximo
futuro
de setembro,
desde
as
9
horas
da
manhã
até
ás 3
da
tarde
devem
satisfazer
no
cofie
central
d
’
ea-
le
districto
a
2.a
prestação de
15$000
rs.
por
obrigação
vencida
em
19
do
corrente
mez
d
’
agosto,
ficando
sujeitos
ao
perdi-
mento
das
prestações
anteriormeote
pagas,
quando
deixem
de
o
fazer n
’
aqueile
dia.
Repartição de
Fazenda
do
districto
de
Jraga
30
d
’Agosto
de
1876.
O
delegado
do
thesouro,
(4265)
Henrique Francisco
Bizarro.
DZCCIDxVAKI®
DE
GMIM
wwi
POR
lima
soeiedatle de Iionmig de
seieneãa
Comprehendendo
todos
os
esclarecimentos
e
informações
indis
pensável
com
relação
ao
commercio
, ás
artes
e industrias fabris;
DESENVOLVIDO CONSIDERAVELMENTE
NA
PARTE
QUE DIZ RESPEITO A
PORTUGAL,
PROVÍNCIAS
ULTRAMA
RINAS
E
BRAZIL
Sahiram
os
fascículos
n.
os
1
e
2
termi
nando
a palavra
Ahanla
e
comprehendendo
mais
de l$000 artigos
muitos
dos
quaes
se
não
encontram
em
nenhum
dos
dic-
cionarios
portuguezes
ou estrangeiros
até
hoje
publicados.
Preços
de
cada
fascículo
100
rs.
fortes
(franco
de
porte)
Continua
a
receberem-se assignaturas
na
administração
da
Empreza Horas
Ro
mânticas,
Rua
da Atalaya, 42,
e
em
casa
dos
snrs.
correspondentes
na
mesma
Em
preza.
Alugam-se os
altos
da
casa
n.°
22,
da
rua
do
Campo,
com
excellentes
cora-
modos
para uma
numerosa
familia. Quem
os
pretender
dirija-se
á
mesma.
(4261}
Venda
voluntária
José
Pereira
Villa,
do
logar
da
Capel
la,
da
freguezia
de
S.
Jeronimo
de Real,
snburbios
da
cidade
de Braga,
vende
a
sua propriedade
de
casas
e
campo,
tudoí
unido
e
circuitado
por
parede,
em frente
da
estrada
real que
vae
para
Ponte
do
Li
ma.
Quem
pertender
comprar
pode
diri
gir-se
ao
mesmo vendedor,
ou
ao
solici
tador
bBernardo da
Cunha
Pinto
Barbosa,
moradõr
na
rua
do
Corvo,
da
dita
cidade
de
Braga.
(4246)
CARREIRA
D1ARIA
Entre
Villa Nova
de
Famalicão
e
a
Povoa
do
Varzim
Manoel
Riquinho
à
Primo,
com esta
belecimento
de
trens,
participam
ao
res
peitável
publico
que,
desde
o
dia
28
do
corrente
mez
d
’
agoslo,
estabelecem
car
reira
diaria entre
Famalicão
e
a
Povoa
do
Varzim.
Os
snrs.
passageiros
que
quizerem
aproveilar-se
d’
esta
carreira
deverão
sa-
hir
de
Braga
no
comboio
que
parle
1
ho
ra
e 40
minutos da
tarde,
chegando
a
Fa-
malição
ás
2</2
,
para
seguirem
logo
na re
ferida
mala-posta,
que
chega
á
Povoa
do
Varzim
ás 5’/
2
da
tarde,
devendo
ir mo-
«idos
dos
respectivos
bilhetes,
que
se
ven
dem
em
Braga,
em
casa
do
snr.
Joaquim
José
Marques
Rocha,
negociante de
panos
no
largo
do
Barão
de
S.
Marlinho
n.°31.
(4260)
Carreiras
diarias
Mesquita
e
Teixeira,
da
rua
da
Sé,
le
vam
ao conhecimento do
publico,
que
abrem
mais
uma
carreira
para
a
Povoa
do
Varzim,
que
principia
no
dia
27
do
corrente
mez,
saindo
de
Braga
ás
9 ho
ras
da noite,
chegando
á
Povoa
do
Var
zim
ás
4
da
manhã;
sae
da
Povoa á
1
da
tarde,
e
chega
a
Braga ás
8
da
noite.
O
carro
que
sae
de
Braga
ás
4
ho
ras
da manhã
para
a
Povoa
do
Varzim
1
fica
saindo
desde
o
dia
1.®
de setembro,
ás
5
horas
da manhã, chegando
ás 11,
e
volta
para
Braga
ás
4
da manhã,
che
gando
a
Braga
ás
10,
demorando-se
em
Barcellos,
cada
um
carro,
3
/
4 d
’
hora.
Preços
os
mesmos
annunciados.
Os
seus
escriptorios
são:
em
Braga,
no
bem conhecido
Ribeiro
Braga, e
na
Povoa
do
Varzim,
no
Rego
no
seu antigo
escriptorio.
Braga
24
d
’agoslo
de
1876.
Pelos
annunciantes
(4257)
Ribeiro
Braga.
BANCO
CIIIIKIH
DE
Constando á Direcção que al
guém
tem procurado convencer
alguns
possuidores de promis
sórias d’
este Banco de que será
grande o seu prejuizo para es
pecular
com a sua credulidade,
e
obter assim essas promissó
rias por um baixo preço,
vae
por
esta
forma
assegurar a
to
dos
os credores d’
este Banco que
nenhum
prejuiso
terão
com
a
demora na
recepção dos seus
créditos.
Braga
25 d’
agosto de
1876.
Pelo
Banco Comercial de Braga
OS
D1RECTORES,
Manoel
José da
Costa
Guimarães.
Jaão
Evangelista
de
Sousa
Torres
e
Almeida.
Luiz
Antonio da
Costa
Braga.
Praticante
de pharmacia
Precisa-se
d’
um
para
Guimarães
na
pharmacia
—
Martins,
que tenha pelo
me
nos
dous
annos
de boa
pratica
pharmaceu-
lica
e
bons
costumes. Quem
estiver
nas
circumstancias
dirija-se
ao
mesmo,
ou
ao
snr.
Alvim,
á
Porta
Nova
—
Braga.
(4258)
VENDA
DE
CASAS
Vende-se
uma
casa
feita
de novo,
sita
na
rua
das
Aguas
n.°
91; po
de-se
vêr desde
as
9
horas
da
ma
nhã,
até
ás
3
da
tarde.
Trata-se
na
rua
dos
chãos
n.°
13
(3086)
I.LOYD
DE BlUHiy
NORDUEUTSCHER LLOYD
NOMES
DOS
VAPORES
D’ESTA
COMPANHIA
Hohenzolern
—
Hohenstaufen
Salier
—
llabsburg
—
Hansa
America
—
Hermann
—
Weser
Rhein
—
Main
—
Donau
—
Mosel
Neckar
—
Oder
Kron
Prinz
Fr.
Wdhelm
Graf
Bismark
General
Werder
Sperber
Carrear»
mensal
Para
Pernambuco,
Bahia,
Rio de Janeiro,
Montevideu
e
Buenos-Ayres
Os
paquetes
que
a Companhia
está
empregando
na
carreira
do
Brazil
são
todos
de
grande
lotação,
tendo
logares
para
170
passageiros
de
primeira
classe
e
750 de
terceira.
Sfto de
grande veloeídade,
e
o
serviço
esta-se
fazendo
com
toda
a
regularida
de,
pelo
que
vae
adquirindo
uma
boa e
bem merecida
reputação.
Os
preços
das
passagens
são
muito
rasoaveis,
como
se
póde
verificar
pela
tabel-
la que
se
acha patente
nas agencias.
Sendo as
passagens paga» no Porto ou nas »ub-ageneia« da pro
víncia, o transporte
do passageiro a I^isboa pelo eaminho de
ferro
è
por
eonta da Companhia.
Estes
paquetes
são
notáveis
pelos
seus
modernos
aperfeiçoamentos
e
explendidas
accommodaçôes
para
passageiros de todas
as
classes.
Estão
já
conlractados
cosinheiros
e
creados
portuguezes
para
estes
paquetes.
Aos
passageiros
de
terceira
classe
é
fornecido
grati»
pela
Companhia,
cama,
cobertor,
utencilios
de
mesa, e
além
de
ser
a
comida
á
portugueza
teem vinho
duas
vezes
por
dia.
A
bordo
de
cada
paquete
ha
um medico que
é obrigado
a
prestar
seus
serviços
gratuitamente
aos snrs.
passageiros,
assim
como
são
fornecidos
todos
os
medicamen
tos
necessários.
Quaesquer
informações
ou
bilhetes
de passagens podem
obter-se
dos agentes
Rawea
C.a,
rua
de
S.
Francisco
n.°
4.
2
° andar—
Porto
—
e
em
Braga
ao
agente
Ricardo
Malheiro
Dias,
na
thesouraria
do
Banco
Mercantil,
ou
largo de
S.
Miguel
O
Anjo
n.°
20.
HOGG,
larmaceutico,
2,
rua
de
Castiglione, Pariz,
unico
preparador.
D
PILULASE
3H0GG
Debaixo
desta
forma especial a pepsina he posta inteiramente ao abrigo do contacto do
ar;
desta
maneira este precioso medicamento nem se altera nem perde as suas proprie
dades,
e
a
sua
efficacia
he então
certa.
As
Pílulas de Hoog são de trez
preparações differentes:
I
o
PÍLULAS
DE
HOGG
com
pepsina
pura,
contra
as
máes
digestões,
as
azias,
os
vomitos
e outras
affecções especiaes do estomago.
2°
FILULAS
DE
HOGG
com pepsina unida
ao
ferro
reduzido
pelo
hydrogenio,
para as atrecções
do estomago complicadas de fraqueza geral, pobreza de sangue, etc., etc.:
são
egualmente
muito fortificantes.
3»
PÍLULAS
DE
HOGG
com
pepsina
unida
ao
iodureto
de
ferro
inalterável,
para
as
doenças escrofulosas, lympnaticas
e syphiliticas, na
phthisica, etc.
A
Pepsina
pela
sua união ao ferro e ao iodureto de ferro modifica o que estes dois
agentes
preciosos tinham
de
muito excitante sobre o estomago das
pessoas nervosas ov
irritáveis.
As
Pilulas de
Hogg
vendem-se somente,em frascos triangulares, nas principaes pharmacias.
Deposito em
Lisboa,
o snr. C. G. Barreto
— n.°
28
e
30
—
Lorelo.
(30
•'
Thereza
de
Jesus,
da freguezia
de
Mou-
quim,
concelho
de
Villa
Nova de
Famali
cão,
sempre se assignou
com
este
nome,
e
desde
junho
do
anno
de
1875,
começou
a
assignar-se
Thereza
Angelina
de Carva
lho
Guimarães,
para
evitar
confusão
com
outras
pessoas
que
assim
se
assignavam
;
porém
desde
25 de junho
do
anno
findo
em diante
nunca
mais
se
assignou
There
za
de
Jesus,
isto
em
lodos
os
documen
tos
públicos
aonde
tem
figurado,
transaeções
que
tem
feito,
mas
sim
Thereza
Angeli
na
de
Carvalho
de
Guimarães, o
que
faz
publico
para
todos
os
effeitos.
Mouquim
concelho
de
Famalicão,
23
de agosto de
1876.
Thereza
Angelina de
Carvalho
Guimarães.
(4257
a
)
RXBZBXRO
CIBIRG1ÃO
DENTISTA
APPROVADO
PELA ESCOLA MEDICO-CIRURGI-
CA
DO PORTO
Largo do
Barão
de
S.
Marlinho
n.°
5
BRAGA.
Faz
tudo
quanto
diz
respeito
á
sua
arte
e
continúa
operando
grátis,
pobres
e
soldados.
(22
-H-)
Quem
pertender
um
altar
para
dizer
missa,
falle
na
rua
de
S.
Marcos
n.°
33.
(4259)
Baltimore
—Berlim—
Ohio
Leipzig
—
Braunsch
weig
Nurnberg
—
Frankfurl
—
Ilan-
nover
—
Koln—Strassburg
Adler
—
Falke
—Mowe
—
Beiher
Schwalbe
—Schwan—Strauss
Albatross
Attenção
para o
novo estabeleci
mento
que
se
acha na rua de
S.
Marcos
n.°
14,
d’esta cidade.
Acaba
de
se
abrir
ao
publico
na
supra
dita
rua, um
estabelecimento,
no
qual
se
encontram
os
generos
seguintes
:
Vinhos
finos
do
Porto,
champagne
em
garrafas
e
meias,
cognac,
licôres,
genebra
fokin,
conservas francezas e
inglezas,
ditas
de
tomates,
mostarda
em
pó, chocolate
hispanhol
superior,
sal
refinado
e
muitos
outros
objectos
proprios
d
’
este estabele
cimento.
Também
se
fazem
presuntos
de
fiambre
para
se
vender por
500
reis
cada 459
gram-
mas.
N
’
este estabelecimento
também
se
acha
um
grande
sortido
de
tabacos.
Todos estes
generos
se
vendem
por
preços
sem
competidor.
(4237)
~
ATAFONA
Vende-se
uma
atafona
de
moer
trigo,
e
toda
a
qualidade
de
grão.
Trata-se
na
casa
e
quinta
do
Lopo
do
Tanque.
(4242)
BOM
VINHO
Vende-se as
pipas
na
adega
da
casa
da
Deveza
em
Adaufe.
Quem
pertender
diri
ja-se
á
mesma.
(4250)
Armas
de
caça
e
rewolvers,
á
loja
do
—
Cachapuz
—
acaba
de
chegar
um
bom
sortimento.
(4247)
PILULAS
deProto
carbonato de ferro inalterável
DO
D
r BLAUD
Empregadas
com o
mais grão
successo,
depois
mais de 40 annos por a
maior parte
dos
médicos
por
curar a chlorosis (fluxo
branco)
doança das mancebas filhas e to
das as
moléstias
chloróticas. Eis aqui a
opinião
dos mais eminentes médicos que as
tem experimentado:
« Depois 35
annos
que exerço a medicina,
«
tenho reconhocido a este medicamento
«
(Pilulas de
Blaud)
vantagems incontesta-
«
veis sobre todos os outros
ferreos e eu
«
o
miro como o melhor
anti-chlorótico. »
Dr
DOUBLE,
ex-présidente da
Academia
de
Medicina.
«
De todas as preparações ferreas que
«
nos hão dado bons resultados no trata-
«
mento das
affeições
chloróticas, as
pilu-
« las
de
Blaud
parece-nos devem
estar na
« primeira
fila. » — Diccionario unir, de
Medicina,
t. n, page 99.
Como
prova da authenticidado, oggjjô&Egfih
nome
do inventor está gravado sobri
r.l®jv//n
cada
pilula como aqui junto
Deposites
: Paris,
s,
r.Payennel^^f^^
Em
Lisboa,
snr.
Barreto,
Lorêto
n.°
28
—30
(27
«)
.
M
UIIII8S
D0 ALTO
DOURO
DA
CASA DE
VILIA POUCA
RUA DO
SOUTO
N.°
15-Braga.
N
’este armazém se
encontram
a retalho
as
seguintes
qualidades
de
vinhos
enga
rrafados
:
Vinho
tinto
de
meza.
(sem
garrafa)
150
>
>
>>.190
>
Lagrima
...............................
200
>
Branco
de meza
...................
210
»
tinto
de
meza fino.
.
.
.
270
>
de
prova
secca
....................
300
»
Malvasia
de
2/
....................
360
>
> velho
..........................
400
>
Malvasia,
Bastardo
e
Moscatel
a
500
>
Roncão
..............................
700
>
Alvaralhão.
560
>
Velho
de 1854
....
600
>
a
retalho
para meza
50
e 80,
o
quartilho tinto,
e
branco
120.
Responde-se
e
garante-se
a pureza
e
boa
qualidade
de
todos
estes
vinhos,
po
dendo
todo
e
qualquer
consumidor
man-
dal-o
experimentar
por
meio
de
qualquer
processo
chymico.
(N
*
)
Vende-se
a
casa
n.°
1,
na
entra
da
da
rua
de
D.
Pedro V.
Foi
construída,
ha
dois
annos,
tem
quin
tal
e
poço
e
excellentes
commodos.
Tia-
cta-se
do
seu
ajuste
na
rua
de
S.
Victor
n.°
50.
(4218)
’
Rebuçados peitoraes
balsâmicos.
Uleis
nas
tosses chronicas
ou
recentes,
calharros,
coqueluches
e
em
geral
nas
mo
léstias
dos
orgãos
respiratórios.
Em
Braga
pharmacia
do
Hospital
de
S.
Marcos.
No
Porto,
pharmacia
«Rica>,
Bomjar-
dim,
370.
(4155)