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Parte de N.º 574 de 30/11/1876
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-
NUMERO
FOLHA
COMEmAL RELIGIOSA
E HOT1CIOSA
ANNO
574
P
reços
:
Braga,
annol^OOO
rs.—
Seaiestre 850 rs.—
Prootrt
cias,
asno
2&000
rs
e
sendo
duas 3&600
rs.
—
Senaestre
1&05C
rs
=í?rozí/,
anno
3^600
rs.-==Semestre
1&900
rs.
moeda forr
ou
8&000
reis
e
4&500
reis
moeda
fraca.-=Áanuncios por
linha
20
rs.,
repetição
10rs.
Para
os
mignantes
d’
abatimento
ÁS
TERÇAS,
QUINTAS
E
SABBADOS.
Assigna-see
vende-se
no
escriptorio
do
eoitob
js
propsietario
JW
Maria
Dias
da
Costa,
rua
Nova
n.0
3
E,
para
onde
deve
wr
dirigida
toda
a
correspondência franca
de
porte.=As
assi-
saataras
são
pagas
adiantadas
;
assim como
as
corresponden-
fias
de
interesse
particular.
Folha
avulso
10
rs.
jifòVEnniw
í.° BE IMÍIBR0 DE «876.
«...Foi este
feito
tão
admi-
cravei
que,
para
se
celebrar
«com
devido
ornamento
de
«louvoies. é
necessário
uma
«.trombeta
celestial».
AMADOR
ARHAES
—DIAL.
4.°
DA
GLOti.
E TRIUMPHO
DOS
luz
.
cai
».
34.
Diga
o
mais
exigente
investigador
de
exemplos
de
virtudes
cívicas
se,
chegando
aqui
e
folheando
a
nossa
historia,
não vê
caírem
de
mesquinhos
e
apoucados os
le
gendários
feitos dos patrícios
da
altiva
Roma
?!
Os
fastos
da
briosa
nação
porlugueza
abundam
de
inimitáveis
feitos
de
heroís
mo
e
gloria
!
Se
em amor
da
patria
Roma
dá o
vivo exemplo
do
Altilio Regulo,
é
este
isolado
bastante
quando
se
confronta
com
mil
de
capitães
portuguezes
I
Que mamr civismo
que
o
do
Infante
Santo
D.
Fernando,
que o
do
capitão
do
caslello
de
Faria,
Nuno
Gonçalves,
e
de
tantos
outros
cuja
memória
engrandece
o
nome
porluguez?!
Os Fábios,
os
Marcellos, os Scipiões
são
astros
cuja
claridade
se ofusca
ao
ru
tilar
da
explendorosa
luz
dos
Mascarenhas,
dos
Castros,
dos
Albuquerques,
dos
Pe
reiras !
São
portuguezes
estes
nomes
!
E
quem
não
sentirá
o
delírio
santo
do amor
da
independência
da
patria
ao
chamar-se
como
elles
portuguezes?!
Nós
que
neste
dia memorável
de
re-
gosijo nos
abeiramos
das
aras da
patria,
lhes
despimos
por
um
pouco
os
crepes
em
que
a
revolução
as
tem
envolvido,
e
glorincamos
ao
Senhor
pela
nossa
inde
pendência
e
autonomia,
somos os
que
não
transigimos
com
principio
algum egoísta
que
possa
fazer trepidar o animo
verda
deiramente
portuguez.
Por
isso
1640
para
nós
é
uma era veneranda
que
os
fastos
gloriosos
de
nossa patria
tem
feito
gra
var
com lettras
itideleveis
e
de
ouro
em
nossos
corações
!
1640
diz-nos
por
si
uma epopeia.
O
1.°
de
Dezembro,
um
dia
glorioso
cuja
aurora
nos
traz
com
as
recordações
do
heroísmo
de
tiossos
passados, as
tre-
goas ao
martírio,
a
alegria
ao
lar,
o
en-
thusiasmo
ao espirito
que
o
despeito
da
revolução
hão
tem
amortecido
em
amor
pela
patria!
.....................
•
.............................
Era
em
1380;—a
sêde
de
gloria
de
um
príncipe inexperiente
e
falho
da
força
e
acção
de
atilados conselheiros
faz em-
prehender uma
expedição porlugueza
a
terras
de
África.
O
príncipe,
valoroso
por certo,
mas
não
menos
temerário,
põe
se
á
lesta
d
’
es-
sa
expedição
com
a
ílor
da
milicia
lusi
tana. O
anjo
das victorias
cuja
aza
pro-
lectora
linha
abrigado
sempre
o
soldado
das Quinas, afigurou-se
ao
desventurado
príncipe
—
prestes
como
em Ourique
e
Val-
de-Vez.
Oh!
Cego
enlevo
que
os
imprescru-
taveis
decretos
da Providencia tornam
perfeita
iliusão!
Deus
recusa-nos
a
victoria,
e
o
prín
cipe
e
a
nação
jazem
nos
campos
de
Al-
cace-Quivir
!
O
leão castelhano
aproveita
o
ensejo
que
espreitava;
lança
a
garra
oppressora
a
Portugal
e
algema-o
!
e
escravisa-o
!
Sessenta
annos
decorrem,
e
as
alge
mas
arroxeando
cada
vez
mais
os pulsos
portuguezes
!
Não
podia
espaçar
além
similhante
«ppressão,
quando
nesta
terra
ainda
res
tava
um
pouco
d
*
aquelle
biio
porluguez
que
os
desastres
não
haviam
de
lodo
aniquilado.
Surge o
dia
1.®
de
Dezembro
de
1640,
e
com
elle
a
restauração
da
imlependencia
desta
terra,
a
fuga
espavorida do
leão
castelhano
ante
o
exforço supremo
de
um
punhado
de
heroes em
cujo
feito
batia
um
coração
verdadeiramente
patriota.
E
’ este
dia,
pois,
aquelíe
cuja
com-
memoraçao
nos
deve o
maior
eolhusias-
nio,
e
sem
que
nos
aprehendamos
de
qual
quer
odio ou
rancor
pua
com
o
paiz
a
quem
vencemos,
devemos
enlevar-nos
cada
vez
mais
neste
santo
enlhusiasmo
pelo
amor
da
patria,
paru
assim
sigmncarmos
o
nosso
tedio
e
horror
por
quanto
con
corra
para
o
nosso
aniquilamento,
como
nação
independente.
J.
MACHADO JÚNIOR.
-------------- ««
shw
SHB -ww-----------------
S»
síe Novembro,
[A'
redacção
do
«Apostolo».}
('Continuação
do
n.°
573)
As
tres
Princezas,
já
eram
crescidas,
quando,
em
1807, a
Família
Real
se re
tirou
para
o
Brazii,
escapando á
períidia
de
Bonaparte,
que
enviava
Junol,
sob
pretextos
mentirosos,
para
que
este
man
dasse
a
famila
de
Bragança
fazer
compa
nhia
em
França,
á
de
Carlos
IV,
com
igual
períidia
apprehendida
em
Bayona.
Já
tinham
recebido,
e
çunlinúáram
receben
do,
as
ires
Princezas,
sob
os
auspícios
de
sua
Mài,
a
educação
conveniente.
Por
isso
depois
se
manifestaram
nellas
os
frutos
da
mesma
educação,
como
já
mostrei.
Os
Príncipes,
pelo
contrario,
íôram
por
D.
João
VI,
deixados
á
mercê
de
a-ti-
iicos
e
criados
sem
capacidade
inlelleclual
ou
moral;
não
se
cuidou
mais de
sua
inslrucçào
ou
educação;
e
a
gente
por
quem
habitualmente
eram rodeados,
nada
de
proveito
lhes
inspirava.
Admira
muito,
no
-Senhor
D.
Miguel que,
apesar disso
tudo,
a
sua
índole
admiravel
ainda lhe
preservasse
as
nobres,
as
exceilentes qua
lidades
que
tinha. E
advirta-se, que
quem
isto aflirma
em
obséquio
da
verdade
e
da
justiça,
nenhuns
motivos
tem
de
gratidão
para
com
Elle
—
muito
pelo
contrario;
mas,
conhecendo
alguma
cousa
a natureza
hu
mana,
faz
por
imputar
os
procedimentos
e
defeitos
dos
outros
a
suas
verdadeiras
causas;
e
julga
delles,
assim
como
das
virtudes,
erespedivamente dos
effeitos
que
em
relação a
elle
proprio
.que
escreve
ti
nham
produzido.
Ainda
aproveito
a
occasião,
antes
de
passar
ao
annunciado
objeeto
da
visita
de
D.
Pedro
H
ao
theatro das
façanhas
de
Heclor,
e
de
Achides,
de
Diomwles
etc.
para
apontar
uma
consideração
muito
im
portante
a
respeito
da
augusta'Avó
pater
na
de
8.
M.
i.
E
’
ainda
a
raiva,
as ca-
lumnias,
a
perseguição
constante
e
encar
niçada
do
Liberatiguismo
e
da maçonaria
(que
n
’
um
sentido
são
a
mesma
cousa),
contra
a
Senhora
D.
CaHola
Joaquina,
Imperatriz
e
Rainha
que
foi
de
Portugal.
Brazii
e
Algarres.
Tal
perseguição constante
e
brutal,
ti-
n'.a
por
motivo
e
causa,
o
saber-se
i
.°
Que a
dita
Senhora não
se
deixava
guiar
pelo
nariz,
como
seu
Real
Marido,
a
tu
do
quanto
os
intrigantes,
agentes,
e
d
re-
clores
maçónicos
desejavam
e
suggeriam;
2.®
Que
se.
por
morte,
suppouhamos,
de
seu
Real
Esposo,
Ella viesse
a
occupar
a
Regencia,
que
lhe
pertencia
pela
Lei
do
Reino,
de
certo
não
haviam
de
ser
os
Lacerdas
e
os
Barradas,
e
os
Renda
fes,
fel
id
genus
aliij,
que
haviam
de
ser
pos
tos
á
testa
dos
negocios
e
governo da
Nação
Sobre,
todas
estas
cousas
podia o
Correspondente
do
Apostolo
dizer
muito
mais
e
competente
Como
se
tem
mentido
tanto,
desfigu
rado
os
factos,
as
intenções,
procedimen
tos,
o
caracter
das
p.ssôas,
ludo
por
in
fluencias
e
interesse da
Maçonaria
nossa
Senhora,
convém
que
varn
assoalhamlo-
se
lambem
assim
algumas
verdades
que
posSam
guiar
os
futuros
historiadores
atra-
véz
do
labyrinlho
de falsidades,
calumnias
e
mentiras
que
por
milhares
de
bocas
e
pennas
a quem a
dita
Seita
enzampa
ce
ga,
e
usa
como
seus
instrumentos delia
—
e
para
seu
interesse,
não
delles,
—
ella
mesma
conlinuamente
semea
e
propala
rin
do-se
dos
parvos).
Passando,
que
já é
tempo,
á visita
de
iur.?<avsratàx^xnaaaiA-i
2í
FOLHETIM
DR.
,1.
H.
ÊU
BCEIHh
6S
OÊIS ÊffiôMSS
ROMANCE
BftAZILEIRO
VOLUME
I
Xi
Velando
e sonhando.
[Continuação]
í
Tres
annos
antes,
também
em
uma
noite,
ella conversava
com
duas amigas,
e
depois
viera
deilar-se pensativa
e
triste
como
o
fazia
agora...
Marianna
entrou
no
quarto
de
Celina,
e
abrindo
as
cortinas
do
leito,
deu-lhe
um
beijo
uos
lábios
e
disse
:
—
Dorme
bem,
Celina.
E
retirou-se:
uma
lagrima
rolou
pelas
faces
da
Bella Orfã.
Tres
annos antes
ella
eslava deitada
como
então,
e
fôra
sua mãe
quem
lhe
vie
ra
beijar
nos
lábios,
e
dissera
:
—
Dorme
bem,
Cebna.
A
simiihança d
’
essas
duas
noites,
a
coincidência
dos
factos,
excitaram
tanto a
imaginação
da moça,
como
a
entristecia
a
diííerença,
que
ella
notava
em algumas
das
pessoas,
que
representavam
n
’
esses
fa
ctos.
E
como
ha tres
annos
antes
ella
ficou
reflectindo,
não
querendo
reflectir...
pri
meiro
muito
triste...
muito triste,
pen
sando
em
seus
paes
que
já
não
viviam...
e
depo
s
levada
por
su
i
alma
muito lon
ge...
muito
longe...
como
a
flôr
que cae
na
torrente,
e
que
por
ella
é carregada
até
onde
não
póde
prever.
Depois
ella
se
lembrou de
seu
sonho...
seu
heilo
sonho,
em
que
um
envollorio
de
pétalas
de
rosa
lhe escondia o
cora
ção,
e
um
anjo
com
o
rosto de
sua
mãe,
velára
por
ella.
A
Bella Orfã
teve
vontade de
sonhar
de
novo...
fechou
os
olhos,
ao
menos
pa
ra
vêr
sua
mãe
com
vestes
de
cherubim.
As
diversas scenas
d
’aquelle
sonho
de
virgem,
que
iodo
transpirava
anjos,
in-
nocencia
e ílôres,
se
foram
representan
do
na
imaginação
fervente
da
Bella
Orfã,
como
se
ella
estivesse
vendo tudo...
Primeiro
o
formoso
prado
de
tapete
côr
de
esmeralda, c<>m
seu outeinnho
ver
de
e
caramanchão
florido,
com
seus
men
tes
de
palmeiras,
e
seu
lago
de
aguas
lim-
pidas e
de
areias
de
oiro
..
Depois a
multidão
de
encantadores
me
ninos com
suas
*
cestas
de
flores,
e
a
mu
sica
que
vinha
do
ceo,
e
os
perfumes
que
embriagavam...
Depois
o
seu
coração
arrancado,
plan
tado
e regado
com
suas
lagrimas,
e
as
risadas
dos
meninos que
fugiam.
.
Depois
o
anjo com o
rosto
de
sua
mãe
que
vinha
velar
pelo seu
lhesouro,
guar
dar
o
coração de sua
filha...
E
a
roseira
que
crescia...
e
os
botões
que
nasciam
••
E
o
rico
senhor do
batel
de
prata
que
desapparecia...
E
o
velho
do
carro
magestoso
que
se
sumia...
Faltava
o
mancebo
da
cesta
de
fiô-
res...
Etn
vez
d
’
elle,
como
por
encanto ain
da,
como por um
novo
sonho,
a despeito
da
vontade
de
Celina,
que
estimava
tal
vez
admirar
de
novo
no
lindo
mancebo
de
cabellos
negros
e
ondeados,
e
olhos
pretos
e
brilhantes...
em
vez
d
’elle...
foi
se
er
guendo
á
margem
do
lago
um
tumulo
sem
pompa,
cuja
unica
inscripção
eram
tres
lettras
—
P.
A.
—
e
um—
C—,
e
junto
d’
esse
tumulo, que
era
em
ludo
similhante
ao
que
ella vira
no
dia
de
finados,
erguido
á
memória
de
seus
paes,
estava
resando
ajoelhado
um
mancebo pailido
e
melanco-
co,
que
lhe
estendia
a
mão,
e
a convida
va
para
ir
resar
com
elle...
Esse
mancebo
tinha
o
rosto
do
filho
adoplivo
da
velha
Irias...
Celina esteve
muito
tempo
embevecida
como
contemplando
essa
nova
apparíção.
.
Pareceu
lhe
emíim
notar,
que
o
man
cebo
a
olhava
com
vistas
tão
ardentes...
tão
fascinadoras,
que
penetravam
o
fundo
de
sua
alma,
que
a
faziam
estremecer
to
da,
e
lançavam-lhe
no
coração
um
desasso-
cego indisivel:
teve
medo...
e
sentando-se
no
leito, soltou um pequeno
grito.
Receiou
depois
ter
despertado
sm
iia:
escutou...
ella
ressonava
brandamente.
Celina passou
então
a
mão
pela
fron
te,
e
sentiu
que
estava
em
fogo:
pare
cia
que
um calor
abrasante
a
suffocava:
ergueu-se,
e
envolvendo-se
em
leves
ves
tidos, dirigiu-se
á
janella,
abriu
a
vidra
ça,
e...
ticou
meditando.
Porque
é que
sua
imaginação
translor-
mára
a
ultima,
a
mais
bella
scena
de
seu
querido
sonho,
cm
uma
seena
tão
sdem-
ne
e
melancólica!...
e
porque
principal
mente
em
vez
do
mancebo
de cabe 1 »s
e
olhos
negros,
lhe
mostrava
agora
Cindi
do
tão pailido,
tão
trisie?...
^/raBrjy^gTC
T^.swsn
:T^
.v»ns^
’
eggg??nu.^TO?
i
a
t
’
!3a
Suas
Mageslades
Imperiaes
ao
«campo
on
de
foi
Troya,
eis
aqui
o
que
publica o
Times
de
6:
—
O
I
mperador
do
B
razil
em
T
roya
.
«O
Dr.
Schliemano nos
escreve
com
data
dos
Dardanellos,
17
de Outubro:
—
«Tendo-me
sido
officialrnente
requerido
pe
io
Governo
Turco, que viesse a
toda
pressa
ao Hellesponto. para
acompanhar
8.
M.
D.
Pedro
H
á
Troada»
(Este
Doutor
e antiquário
Ailemão,
é
o
mesmo
que
ha
tempos fez
grandes
exeavações, descobertas,
e
trabalhos
de
exame
no
sitio
da antiga
Troya,
e
de que muita
cousa
já
se
pu
blicou),
«deixei
as
minhas
exeavações
em
Mycenas
no dia
9,
e
cheguei
aqui na
sexta-
feira, 13 do
corrente.
O
Imperador
che
gou
no
domingo 15,
ás
G 1(2
da
manhã,
peio
vapor
Austriaco Aquila
Imperiais
de
que
é
Capitão
Tereig
vindo
em
Sua
com
panhia
8.
M.
a
Imperatriz,
a
Condessa
de
Barrai,
o
Visconde
de
Bom
Retiro, o
Con
de
de Gobineau,
agora
Embaixador
Fran-
c
i.
e
n
Stock>
imo,
e
o
Dr.
Cari
Henning,
um
joven
Ailemão
estudioso,
cuja
occupa-
<,ã
)
é
ajudar
o
Imperador
em
suas
inves-
tigações
sç.ieniiíicas.
■
«A
Imperatriz não podendo sopportar
o
cansaço
de
lomtas
excursões
a
cavallo,
desceram,
elle
e
a
Condessa
de
Barrai
aqui
em
casa de
Madama
Brtin, onde
o
C
rasul
Austríaco,
Mr.
N.
Hanlhopulos;
tinha
preparado
aposentos
para
os
altos
visitantes
’
.
«Eu
tive
a
honra
de acompanhar
o
Imperador
e
o
resto
da
partida
p<-lo mes
mo
vapor
a
Koumkalé,
a
boca do
Sca-
mas-dro,
onde se
achavam
promptos
cavai
-
los
para
lodos
nós.
O
Governador-geral
do
Arciíipehigo
tinha
man tado
o
seo
primeiro
d.aginan
e
agente
político,
N.
Didymos,
e
lambem um
coronel
e um
capitão
com
8
gendarmes,
para
acompanharem
a
8.
Magestade.
«Ao
ver
de
Kotimkalé a
mui forte cor-
i\..it
”
lo
Hellesponto,
notou
8. M.
disse,
que,
se
não
fóra
por
esta
fo<
te
corrente,
as
alluviôes
do 8caman
iro
teriam
ha
mui
to
oosiruido
estes
estreitos,
e unido
a
Eu
ropa
com
a
Ásia
por novo
islhmo.
(Conliuãa)
A.
IU SAKAIVA.
ft
T
A
?
I
í
l
4
JPa-ograenaisa
«8®
ustMAveraarto «8a
Eíia<â.-\ii>eaa«3v!saeãss
—A com-
missao
dos
festejos
<io
dia
1.®
de
Dezem
bro,
querendo
satisfazer, do melhor
mo
do
possivel,
ao
encargo
honroso
de
qtie
foi
incumbida
pela
classe
escholaslica,
re
solveu
commemorar
do
modo
seguinte, o
faustoso
anniversario
da
nosssa
Indepen
dência
Nacional
:
No
dia
30
de
Novembro,
ás
8
horas
da
noite,
sahirá
da
Praça
d
’
Aiegria
uma
numerosa
tocata,
composta
de
estudantes
e
artistas,
que
percorrerá
as
ruas
prin
cipaes'
da
cidade,
tocando
á
porta
das
au-
ctoridades
e
dos
professores,
tanto
do
iy-
ceu
como
do
seminário.
No
dia 1.®
de
Dezembro,
ao
romper
d
’
alvorada,
depois d
’
uma
salva
real
dada
em
Guadalupe,
sahirão do
largo
da
Lapa
quatro
bandas
«de
musica
que,
depois
de
percorrerem as
ruas
da cidade,
se
reu
nirão
segunda
vez
no
mesmo
lugar,
sa-
hindo
em
seguida,
to», ando
juntas
o hym-
no da
independencia,
pela
rua
do
Souto
atéá
praça
d
’
Alegria,
onde
se
lançarão
ao
ar
numerosos
foguetes.
Ao
meio
dia
repetir-se-hão
idênticas
demonstrações
de
regosijo.
A
’
s
dez
horas
terá
lugar
na
egreja
dos
Congregados
uma
missa
rezada
pela
alma
dos
40
fidalgos
valorosos
de
>640.
A’
s tres horas
da
tarde
será
lançado
ao ar
um
esplendido
balão
no
largo
da
Lapa,
onde
hão
de
tocar
as
quatro
ban
das,
que
em
seguida
marcharão
encorpo-
radas
para
a
Sé
Calhedral.
N'esle templo
terá lugar
o
solemne
Te-Deum.
para
que
estão
convidadas
as
auctoridades
civis
e
ecclesiasticas,
o
pro
fessorado,
imprensa
e
todas
as
principaes
corporações
e
cavalheiros
da
cidade.
A
’s
tres
horas
e
meia
terá
principio
o
sermão
pregado
pelo
revd.
!n
'
J
abbade
de
S.
Nicolau
do
Porto.
Era
seguida
cantar-
se-ha
o
Te-Deum
de
Marcos Portugal,
executado
pela
capelia
dos
snrs.
Esme-
rizes.
O
templo
deve-se
achar
conveniente
mente
adornado.
Terminado
o
Te-Deum,
as
quatro ban
idas
marcharão
pelas
principaes
ruas
da ci-
i
dade
até
chegarem ao theatro,
onde
ha-
|
verá
representação
de
gaia.
Sobe
á
scena
o
drama
Oppressão
e
\hberdade,
desempenhado
por
alguns
artis
tas
d’
esta
cidade.
O
theatro
achar-se-ha
devidamente
adornado
;
e
no
principio,
in-
tervallos
e fim
do
espeetaculo
tocará
no
vestíbulo
uma
banda
de
mmica.
A
commissão
espera
que
os
habitan
tes
<i
’esla cidade
correspondam
aos
seus
esforços,
embandeirando
as
suas
casas e
illuminando.
Mígac
*
s2»
—
Na
terça-feira
pelas
10
horas
da
manhã
na
capelia
do
Paço
Archiepiscopal,
com
assistência,
na
sua
tribuna,
do
ex.
lfl0
e
rev.iU0
snr.
Ar
cebispo,
celebrou
o santo
sacrifício
da
mis
sa
por
alma do ex.
ul
°
e
rev.
1110
snr.
Ar
cebispo
Primaz
D.
José
Joaquim
d
‘
Aze-
vedo
e
Moura,
o
rev.°
vice-reilor
do
se
minário,
assistindo
os
collegiaes,
estudan
tes
do curso
superior
do mesmo
seminá
rio,
no (ira
da
qual
entoaram
um
respon
so,
cantando
a
oração
o
mesmo rev.°
ofii-
ciante
depois
de
ter
tomado
pluvial pre
to.
Commi«sSo eapitular.—-Por no
ticias
vindas
d'Evora
sabe-se
que
os revd.
os
conegos
que
para
aquella
cidade
partiram,
afim
de
representarem o cabido bracaren-
se
no
enterro do
finado
arcebispo
D.
José,
não
puderam
assistir
aquelle
acto,
em
consequência de
elle
se
não
ter
demorado
quanto
se
esperava,
por
causa do
estado
do
cadaver.
—O
ex.
‘
no
snr.
arcebispo
de
Bra
ga.
D.
João
Chrysostomo,
tomou
anle-hon-
tem,
por
11 horam
da
manhã,
posse
da
Cadeira
Primacial,
o
que
por procuração
de
s.
ex.
a revd.m1
effectuou
o
ex.
m0
deão,
l)
Manoel
Martins
Alves Novaes.
JESraíata-o essa
—
Foi
nomeado
nosso
ministro
em
Paris,
em
substituição
do
snr.
Mendes
Leal,
que
foi transferido
para
idêntico
logar
em
Madrid, o snr.
Joaquim
Thomaz
Lobo
d
’Avila,
conde
de
Valbom.
í
*
ir<ovídene«as
!
—
Alguns
moradores
da
rua
dos
Sapateiros
pedem-nos
para
qtie
façamos
constar
á
aticloridade
competente
a
necessidade da
intervenção
da policia
nas altercações de
todos
os
dias
e
de
todas
as noites,
que
se
passam
ha
taverna
d
’um
lai
Damão,
conhecida
peia designa
ção
de
Estalagem
do
gallego.
Informam-nos que
as
mais
immundas
palavradas
era alta
voz
alli
proferidas
ha
bitualmente, e
certos
aclos...
não
menos
habiluaes, estão
exigindo
uma
correcção
immediala e
digna.
Braga
já
teve
chefes
de
policia
mais
descuidados
do
que
os
que
tem
aclual-
mente.
E
’ para
os
actuaes
chefes
de
policia,
era
quem
reconhecemos
muito
zelo
e
in-
telligencia
provada,
que
apellamos,
em
nome
das
famílias
honestas
que
habitam
na
rua
dos
Sapateiros,
Awdieneiao»
geinves.—Teem
sido
julgados os indivíduos
seguintes:
Dia 22.—Anna
Joaquina
Gorda,
da
freguezia d
’
Escu'ieiros,
comarca de Villa
Verde,
accusada
de
infanticídio:
absolvida.
Dia
24.
—
Joaquim
Pereira,
e
outros
da
freguezia
de
S.
Pedro
d
’
Escudeiros,
accu-
sados
de resistência
á
auctoridade:
absol
vidos.
Dia 25.—
Antonio Lopes
Falcão, da
freguezia
de
Lomar.
accusado
de
offensas
corporaes:
absolvido.
AÉí-oj9®88s4messâo e e^íme.
—Ante-
honlem,
por 4
horas
da
tarde,
deu-se
em
S.
Jeronymo
de
Real
um
incidente
desastroso
e
fatal,
que
pãssamos
a
noti
ciar.
Um tal
João,,
contraclador
de gado,
da
freguezia de Carreiras, cavalgava a
toda
a
brida
por aquella
rua,
na
occasião
em
que
uma
pobre
mulher
a
ia
atraves
sando.
Não lendo
esta
tempo
para
se
desviar,
foi
lançada ao
chão
pelo
cavallo
que,
lendo
cuspido
o
estouvado
e
crimi
noso
cavalieiro,
se espojou
sobre
a
infeõz
mulher,
deixando-a
em
tal
estado,
que
ou
já
falleceu, ou
está
para
fallecer.
O
criminoso
foi
logo
prezo por
algu
mas
pessoas
que
presencearam
o
facto,
as
quaes
teriam
■
feito
justiça
por
suas
mãos,
se
não
fóra
a
intervenção
d.o
re
gedor
d’
aquella freguezia, que
o
recolheu
em
sua
casa.
Quando
os
ânimos
dos
habitantes
d
’
a-
quella
rua,
indignados
por
este
facto,
se
acalmaram
um
pouco,
o regedor
mandou
conduzir
para
a cadeia
o
criminoso,
es
coltado
por
alguns
cabos
da sua
policia,
os
quaes
o
deixaram
evadir
a
meio ca
minho
1
1
Que
excellentes
policias
!
!
!
Não nos
admiramos
d
’
este
triste
acon-
tecimento;
iamenlamol-o,
e lamentamos
lambem
a
incúria
e o
desmazelo
sem
nome
da
senhora
policia,
que é
a
mesma
em toda
a
parle desta
abençoada
provín
cia.
Quando
nas
ruas
mais
publicas
e
no
centro
da
cidade,
estamos
todos os
dias
a
assistir
a
correrias de
troteadores,
que
fazem
consistir
as
suas
gloriolas
nesses
bestiaes
divertimentos que
podem
dar,
que
dão,
em
resultado desgraças
como
a que
acima
referimos;
e
isto
no
meio
maior
indifferença
dos
snrs.
policias:
que
muito
é
que
taes
factos-se
dèem
fóra
das
bar
reiras
?
Se julgarem
que
não
somos
desarra
zoados
pedindo as providencias
necessárias
para
evitar
estas
eventualidades,
pedimol-as;
embora
não
esperarmos
ser
attendidos
FAiletiimnto.
—
Entregou
hontem
a
alma
a
Deus
um
irmão
do
snr.
Antonio
Germano
Ferreirinha.
Damos a
este
cavalheiro
os
nossos
pe-
sames.
JSfeíseáíisg
ile
Maeaaa.—
As
noticias
da
província de
Macau
são
de
16
de
ou
tubro
e
dão
o paiz em
completa
tran-
quilhdade
e
bom o
seu
estado
sanitario.
Partiu
no
dia
14
para Cantão,
a
bordo
da canhoneira
«Tej<>»,
o
snr.
governador
da
província,
para
tratar
aili
de assum
ptos
concernentes
ao
serviço.
Acompanha
ram
ss.
ex.
3S
os
snrs.
Arthur
Lobo
de
A
vila,
secretario
particular
do
governador;
Caetano
Xavier
Diniz
Júnior,
ajudante
de
ordens,
e
o
2.°
interprete
sinologo,
Eduar
do
Marques.
Tomou conta
do
governo
da
provín
cia,
durante a ausência
do
governador,
o
snr.
João
Eduardo
Scarnichiv,
capitão
de
fragaia,
por
se
haver retirado
para
a
Europa,
com
licença
da
junta
de
saude
o
snr.
secretario
geral
Diogo
de
Macedo.
B
BBsaaaEa«ís»ç®00
íOesraisaasseas
âas
e
mwE-íes.
—O
comboyo
n.°
23
do
caminho
de
ferro do
Douro
que
parle
do
Porto ás
3
h.
e
50
m.
da
tarde,
passou
no
sab-
bado
ultimo,
dia
em
que
a
chuva
cain
como
não
ha
memória,
até
Vallongo
sem
encontrar
vestígios
alguns
de
ruina"
na
li
nha.
Crusou
'em
Vallongo com o
comboyo
u.°
24 e
seguiu
a
sua
marcha
regular
até
Cahtde,
tendo
apenas
uma
pequena
de
mora
no
kilometro
42,
por
haver
alli
al
guma
terra
que a
chuva
arremessou
sobre
a
linha,
obstáculo
que foi
removido
em
poucos
minutos.
0
comboyo
n."
24, porem,
quando
chegou
á
grande
trincheira
qne
fica
adian
te
<!o viaducto
de Cabeda encontrou o
guarda
fazendo signal
de
via
impedida,
causada
por
um
desabamento
que
teve
lu
gar
na
trincheira,
e
ao
qual deu
causa
o
temporal.
Este
desabamento
era
de pequena
con
sideração
e
foi promptamente
removido,
podendo
o
comboyo
avançar
pouco
mais,
por
ter
novamenle
de
parar
em conse
quência
de
novo desabamento
de outra
trincheira.
Na impossibilidade
de
avançar, preten
deu
recuar
para
Vallongo,
o
que
lhe
foi
impossível
por
estar
a
linha
cortada
pelas
aguas
da
chuva
torrencial
qual cahiu,
e
que
obrigou aquelle
comboyo a parar
entre
os
kilomelros
13
e
14.
Logo
que
houve
conhecimento
d
’este
facto,
partiu
um
comboyo
de
Ermezinde,
que
não pôde
passar
além
do
aterro
en
tre o
viaducto
e
a
ponte
de
Cabeda,
em
virtude
de
se
achar
cortado
em
60
metros
de extensão
o
aterro
a
pequena
distancia
d
’
aque!ia
ponte.
Porque
é
que Cândido
a olhava
de
um
modo
tão
singular,
e
porque
tremia
ella
mesma
á
força
d’esse
olhar,
e
sentia
no
coração
esse
desassocego
tão
grande?...
Co
mo é
que
os
oihos
do
homem
pódem
ter
influencia
sobre
o coração
de
uma
mo
ça?...
Celina
fazia
essas
perguntas
a
si
mes
ma,
e
depois procurava
lembrar-se
do
que
era
realidade
succedia
entre
ella
e
esse
mancebo
Cindido estava sempre
aífastado
d
’
ella
quando
vinha
ao
Ceo-côr-de-rosa,
quasi
nunca
lhe
dirigia
a
palavra,
jáinais
se
alguma
vez
lhe
fallava
se
atrevia
a er
guer
os
oihos
até
seu
rosto;
mas
ás
vezes
lambem
Celina
olhando
de repente
para
elle,
o encontrava
devorando-a
com
vistas
ardentes
e
magnéticas,
com
olhares
que
a
faziam estremecer e
ficar
desassocegada.
Porque
era
que acontecia
tudo
isso
9
...
A
Bella
Orfã
começou
depois
a
obser
var-se
a
si
mesma,
a
estudar
o
que
se
passava
dentro d
’ella,
e principiou
potico
a pouco
a
decifrar
um
grande
mistério.
A primeira
vez
que encontrara
esse
r
ancebo,
encontrára-o
em
uma
posição
ca
ridosa,
e
em
uma
occasião
solemne: de
j'
lhos, junto do tumulo
de
seus
paes ;
orava
de
certo
por elles
já
mortos,
e
lal-
v
z
por
sua
(ilha
ainda
viva :
naturalmen-
t
enconirp de
similhante
genero
produziu
viva
e
profunda
impressão
em
seu
animo,
e
nunca
mais
se
pudera
apagar
n
’
elle
a
imagem
d
’
essa
triste, mas
consoladora
sce
na.
Celina
sentira
desde
o
primeiro
mo
mento
gratidão
immensa
pelo
procedimen
to
de
Cândido.
A
velha Irias
e
o
mancebo tinham
vin
do no dia
seguinte
agradecer-lhe
um
pe
queno
serviço,
que
ella
lhes
havia
presla-
<io no
anterior:
durante
a
visita
pudera
examinar
o
joven,
a
quem
era
agradeci
da
;
e
seu
rosto
pallido
mas
expressivo,
sua
melancolia
tocante,
suas maneiras
ur
banas
e
modestas,
atrahiram
soa
alten-
ção, e ao
muito
póde
ser
que
também
a
sua
simpalhia.
Mas Celina
tinha
ouvido dizer, que
o
mancebo
habitava
o
sotão
do Purgatório
trigueiro,
e
desde
então
nunca
mais
pas
seou
no
seu
jardim
á
hora
primeira do
dia
com a mesma
ligeireza
de
vestidos,
e
de
modos
como
dantes: debalde
porém
olhava
para
a
janella
do
sotão...
jámais
lhe
apparecera
o
rosto
pallido
de
Cândido.
Depois
o
mancebo
começou
a
frequen
tar
o
Ceo-cor-de-rosa
;
e
aquella
sua
ha
bitual
melancolia,
aquelle
seu
passar
de
horas
inteiras
aífastado
de
lodos, alheio
aos
prazeres,
sempre
triste,
ou abatido
como
se
fora
consumido
por
um intenso
e
acerbo
pezar,
e
aquelles
olhares
de
fo
go,
que
de
relance
dardeja
sobre
Celina,
a
faziam
perguntar
a
si
mesma
:
porque
é
que
elle
está
sempre
triste?...
porque
motivo
me
olha
de
modo
tão
singular?...
E
’
incontroverso
que
o
coração
das
moças
chega
ao
amor
subindo
ordinaria
mente
por
uma
escadinha,
cujo
primeiro
degráo se
chama
curiosidade.
Aqui
houve
em
parte
uma
modificação
d
’essa
regra;
porque
se
acaso Celina
ama
a
Cândido,
o
primeiro
degráo
da
escadinha
deve cha-
mar-se
—
graidào
—
e
o
segundo
então
cu
riosidade.
N
’esse
estado
dos
acontecimentos,
e
do
que
dentro
d’
ella
se
passara
e
se
esta
va
passando,
Celina
lembrou-se
ainda,
que
nas
noites
de
serão,
em que
Cândido
se
demorava
em
apparecer,
ella
se
achava
descontente,
olhava
a
rniu
lo
para
a
por
ta
da
sala,
e
ao
menor
ruido
de
uma
pes
soa
que
entrava,
sentia
um movimento,
que
ou
era
uma mistura de
esperança
e
de
temor, ou
era uma
sensação
que
ella
não
podia
explicar a
si
mesma;
e
se em
fim
o
mancebo
chegava,
seu
descontenta
mento
como
por encanto
desapparecia,
do
mesmo
modo
que
resistia
a
lodos
os
seus
esforços,
e
a
acompanhava
durante
o
res
to
do
serão
se
Cândido
faltava
a
elle.
Lembrava-se, que
lhe inundava
o
co
ração
um
prazer
immenso,
quando
o
mo
ço
a
ella
s^e
chegava,
e
lhe
dizia
a
tre
mer algumas
palavras,
e
não
sabia
por
que
tendo
ás
vezes
de
responder-lhe,
tre
mia
também
e
córava...
Lembrou-se
emíim,
depois
de
mil ou
tras
lembranças,
do
serão,
que
houvera
n
’essa
noite,
d
’
essa
primeira
vez
que
com
Cândido
dansára,
da
perturbação
de
am
bos
elles
durante
toda
a
quadrilha,
dos
monosyiiabos,
que
lhe ouvira;
e
do
fun
do do
coração
agradeceu
ao bom velho,
e
seu
avô,
que
lhe
fizera
conhecer,
n
’
es-
sa noite
quando
é,
que
é
bello
o
dansar.
De
tudo isto
era
pieciso
tirar
uma
conclusão...
a
lógica
do
coração eslava
provavelmente
offerecendo
á
Bella
Orfã
uma
consequência
positiva
e inquestionável, que
apenas
os
veos
da
innoerneia
podiam
en
cobrir
ainda,
quando
ella
foi
arrancada
de
suas
cogitações por uma
voz
sonora
e
doce,
que
entoava,
posto
que
em
tom
baixo,
um
canto
melancólico.
Ella
escutou...
o
canto
saía do sotão
do
Purgatorio-trigueiro.
A
voz
que
cantava
era
a
de
Cândido.
A
noite
mais
bella,
mais
feliz
d
’
entre
todas
as
noites
da
vida
do mancebo era
aquella
que
se
estava
passando.
Ao
terminar-se
o
serão
deixou o Ceo-
côr-de-rosa
com
saudades,
mas
sem
a
acer
ba
amargura,
que
o
alumbrava
sempre.
(C
ontinua)
Procedea-se
immediatameate
á
baldea
*
ção
dos
passageiros
e
bagagens
do
com
boyo
n.0 24 para
este,
extrenamente
tra
balhosa,
etn
consequência
dos
comboyos
se
acharetn
a
mais
de
2
kilometros
de
distancia.
Toda
a
parte
da
linha
desde
a
entrada
da
trincheira 5
até
proximo
da
passagem
dos
Inglezes,
íicou
completamente
inunda
da.
chegando
a agua
á
altura
do
estribo
das
carruagens.
Desde
a
hora
em
tiveram
lugar
estes
desabamentos
trabalhou-se
aclivamenle
pa
ra
desobstruir
a
via,
tendo-se
conseguido
que
ás
6
horas
da
manhã
de
hontern
es
tivesse
livre
desde
a
trincheira 5
até
Vallongo,
podendo
os
comboyos tramitar
livremente
até
proximo
da
pequena
ponte
de
Cabeda,
aonde
actualmente
se
faz
a
baldeação
dos
comboyos
que
param
a
200
metros
proximamente
um
do
outro.
E
’
indispensável
ainda
por
tres
ou
qua
tro
dias
continuar
com-
o
serviço
tfti
bal
deação,
em
quanto
não se restabelecer
o
aterro.
Não
houve
desgraças
nem
prejuisos,
alem
das
avarias
causadas
á
linha.
Não
succedeu,
porém,
outro
tanto
no
tunel
da
tapada
de
D
Luiz,
no mesmo
caminho
de
ferro
do
Douro.
As
aguas
innundarain
quasi
que
repen
tinamente
a bocca
do
tunel, compromet-
tendo
as vidas
de
80
pessoas
que
alli
trabalham,
que
seriam inevitavelmenie
vi-
ctimas
se
não fossem
promplamente
soc-
corridas,
salvando-se
por
meio
de baldes
por
onde
foram
içadas.
Na
precipitação,
porém,
tres
d
’
estes
operários,
não
podendo
conservar-se
no
balde,
por
este vir
occupado
com
mais
gen
te
do
que
a
que
podia
comportar,
foram
precipitados,
morrendo
instantaneamente
Dos
77
restantes
os
tres
últimos
foram
salvos,
apezar
de
já
estarem
com agua
pe
io
pescoço,
e
se
não
fosse
a
precipitação,
também
se
salvariam
as tres
victimas
que
ha
a
lamentar.
Pralicaram-se
acções
de
verdadeiro
he
roísmo,
como
foram,
um
indivíduo
quh
se
lançou
á
agua
para
salvar
uma
mulher,
o
que
conseguiu,
nadando
e
trazendo-a
ás
costas.
Um
pai
que
fez
o
mesmo
para
salvar
dous
íilhos,
o
que
lambem
feliz
mente
conseguiu.
As
inundações
foram
enormes
em
di
versos
sinos;
e,
segundo
nos
informam,
na
villa
de
Vallongo,
chegou
a
agua
em
muitos
logares
a
ler
metros
de
altura.
Felizmente parece
que
a
tormema
pas
sou,
ainda
que
tendo
ja
causado
bastantes
damnos.
—
(«C.
do
Porto»).
Horrenda
erime.
—
Refere
o «Jor
nal
da
Noite»;
No
dia
19
do
corrente
mez.
o
snr.
An
tonio
d’
Ordaz
Eivas
Mascarenhas,
distin-
cto
medico cirúrgico
da
Marinha,
natural
da
cidade
da
Covilhã,
onde
se
acha
ex
ercendo
a
clinica,
tendo
appetile
de um
guisado
de
miscaros
ou
cogumelos,
man
dara
o
garoto
Manuel
Ribeiro,
lilho
de
Mi
guel
Ribeiro,
procurar
os
mencionados
mis
caros.
Este,
porém,
alliciando
mais
tres
ga
rotos.
seus
conhecidos,
para melhor
des
cobrirem
aquelle
fructo
da
terra,
dirigindo-
se
na
manhã
do citado
dia
ao
pinhal
da
snr.
a
D.
Margarida
Candida
Pessoa
de
Amo-
rim,
que tica
conliguo
ácerca
do exlincto
convento
de
Santo
Antonio.
Um
cão
que
também
ia
na
companhia
d
’
elles,
come
çou
escavando
na
terra,
dando
grandes
latidos;
e
sendo
visto
e
sentido
por
um
dos
garotos,
e
julgando
ser
cova
de
coe
lho,
correu
ligeiramente
ao
sitio,
onde
che
gou
depois
do
meio
dia,
mas
ao
encarar
com
o
espectaculo
que
encontrou,
íicou
suspenso
e
aturdido:
reanimando-se,
porém,
principiou
grilando
pelos
seus
companhei
ros,
pedindo-lhes
que
corressem
depressa,
que
estava
alli
uma
creança enterrada.
Chegando
os
companheiros
ao
sitio,
viram
o
rosto
e
um
braço
de fóra
da ter
ra,
de
um
innocente
recemnascido,
quasi
agonisante.
O descobridor
d
’este
achado,
disse
para
os
companheiros;
—
«Vamos
desenterrar
este
pobre
inno-
cenle...
»
Dito
isto, pozeram
mãos
á
obra,
e
n’
um
momento desenterraram
a
innocente
crean
ça.
que
pelos
signaes
que
apresentava,
se
conheceu
ter
poucas
horas de existência.
Era
um
menino,
lindo como um
serafim,
e
dando
signaes
de
vida;
os
garotos
usan
do
de sua
singular
caridade,
depois
de lhe
sacudirem
toda
a
terra
que
tinha
agarrada
ao
corpo,
o
involve-am
n
’uns
lenços,
e
correram
immedialamenle á estação
do
corpo
de
policia
dando
parle
do
lacto.
fiSesissive
marítimo
—Um
déspacho
de Nagasaki
(Japão),
em
data
de
20
do
corrente,
recebido
pelo
almirantado
inglez,
annuucia
que
o
navio de
guerra
inglez
«Lapsing»,
perdeu
se
em
seguida
a
um
furacão
perto
de
Cheloo.
Salvou-se
a
equipagem.
Arie
«!■»
taoSiijjrstíâí».
—
Sobre
este
trabalho
do
snr.
Paiva
e
Pona,
escreve
o
«C.
da
tarde»;
Recebemos
o
muito
agradecemos
a
Ar
da
Ta
higraiica por
Antonio
Pereira
de
Pai
va
e
Pona.
E
’
muito
nosso
conhecido
o auctor,
e
sempre
esperámos
muito
d'eile; porque
sempre
o
conhecemos
como
um
moço
de
grande
talento.
Hoje
felizmente, retine ao
talento
o
estudo,
e
os
fructos
d
’
esta com
binação
vão
appareeendo.
A
Arte
de
Tacliygralia prova
o
que
levamos
dito,
e
tanto
mais
se
notarmos
que
o
auctor segue
com
minta
dislincção
o
curso
de
uma
escola
superior,
e
que
a
tachygrafia
tem
si
lo
para
elle
apenas
um
enlerteminento
para
as horas
vagas.
Con
ta
o
auctor
entre
os
seus
ascendentes
mais
de
um
sabio,
e
tudo
nos
faz
crêr
elle
se
elevará
á
altura
que os
seus
occuparam.
Emtrwsla
do
Porta a
Villa Possa
<i’
Agaíar.
—
Está
concluída
a
construc-
ção
do
lanço da estrada
real
do Parto
a
Vi
la
Pouca
de
Aguiar,
entre
a
Torrente
do
inferno
e
a
ponte
de Gavez,
sobre
o
rio
Tamega,
na
extensão
de
8:'86,60
me
tros,
e
que
havia
sido
começada
em
maio
de
1871.
N’
aquella
construcção
despenderam-se
49:988^355
réis,
tendo-se
realisado
uma
economia
de
réis
696-^460,
com
relação á
quantia
auctorisada.
®
ey«sí«»íia®
de
S3esijjeȒa.
—
Os
jor-
naes
inglezes
publicam
os
primeiros
pro-
menores
sobre
este
terriv
I
acontecimen
to.
Desde
o
grande
cyclone
de
1861, é
a
tempestade
mais
formidável
que
se
tem
visto
no
oceano
índico.
No
dia
31
d
’
outubro,
dizem
os
despa
chos,
trombas
marinhas
impellidas
peio
tu
fão
vieram
cahir
sobre
a
Bengala oriental
principalmenle
sobre
o districto
de
Ctiit-
lagong,
além
do
Gangcs
e
do
Brama-
pozlre.
N
um
abrir
e fechar
d
’
olhos
cente
nas
de cazas
foram
d
’alguma sorte
redu
zidas
a
pó.
No momento
em
que
as
trom
bas
rebentaram,
experimentou-se
como
um
violento
tremor
de
terra
que
acabou
de
arrasar
as
casas
poupadas
pelo
cyclo
ne.
A
velocidade
do
vento attingia
240
kilometros
por hora. Calcule-se
que
20,000
pessoas
pereceram
só
no
districto
de
Chit-
tagong,
um
dos
inais
ferieis
do índus-
lão.
A
capital, Islamabad,
conta
o
maior
numero
de
victimas.
Muitos
navios
foram
arrojados
á
costa.
Noakholly
foi
inundado,
havendo
lambem
victimas
e
achando-se
os
que
escaparam
em
presença
d
’
utna
horrí
vel
miséria.
-Em
Barnsant,
foram
arrasa
das 3,000
casas.
Os
dislricios
de
Tipperam,
de
Dakha
e
de
Mymensingh,
soffreram
immenso.
Resentiram-se
os
eíFeitos
do
cyclone
até
Cachar
e Calcutta.
Tres
grandes
ilhas,
Dakhin
Shababaz-
pore, Lathiah
e
Sundey,
situadas
nas
margens
do
Meghna, e
cuja
população
to
tal
se
eleva
a
340,
000
habitantes,
foram
completamente
submergidas.
Os
indígenas
que
escaparam ao
desastre
refugiaram-se
no
cimo
dos
telhados
ou
sobre
as
palmei
ras
e
os
coqueiros.
Todo
o
gado
se afogou.
Segundo
a
«Gazette
de
Bombay»,
es
tas
ilhas
teriam
conservado apenas
a quar
ta
parte
da
sua
população.
fcdaejKagfey-axjsaMMta
t
MM
mw
tf
wai
—
waMCS
iBnttW
n:
uizrauos
te
I
i
E«
sba
.
jijias
da
ASíEMCI®.
dílVAS
MADRID
23.
—No
congresso,
respon
dendo
a
uma
interpellação
de
Albareda
relativamente
á
tolerância
religiosa,
Ca
vas
declarou
que tinha arrostado
com
a
impopularidade
para
a manter
na consti
tuição,
e
apesar
da
opposição
de
grande
maioria de
hispanhoes.
Canovas
fez
um
grande
elogio
do
calliolic<smo.
PARIZ
23.
—
Na camara
dos
deputados
começou
a
discussão
do
orçamento
dos
cultos.
Dufaure
defendeu
o
projecto,
e
dis
se
que
d
’aqui
para
o
futuro, culto
algum
terá de
preferencia
a
protecção
do Esta
do.
Comtudo
o
governo
defenderá
a
re
publica
e
a religião.
Foram
approvados'
tres
capítulos,
votação
que equivale
á re
jeição
das
propostas
de
suppressão
do
or
çamento
dos
cultos.
BERIIM
23—
Assegura-se
que
Bismark
recusou
receber
Edhem, segundo
plenipo
tenciário
nomeado
pela
Turquia
para
a
con
ferencia
de
Constantinopla.
A
nomeação
de
Edhem,
musulmano
exaltado,
é
conside
rada
como
indicio
desfavorável
para
a paz.
Bismark
manifestou a
Salisbury
simpathias
pela
Rússia. Crê-se que
achando-se
a
In
glaterra
isolada,
a
paz é provável.
LONDRES
23.—
O
governador
de
Ben
gala
calcula
em
213:000
pessoas
as
victi
mas
do
tufão
de
fins
de
outubro.
MADRID
27.
—O
conde
Armand,
mi
nistro
francez
em
Lisboa,
chegou
a
Ma
drid,
vindo
de
Paris. Tem atlingido gran
des
proporções
a
invasão
de
gafanhotos
nos
campos
de
Gibraltar
e
Aranjuez.
Sa-
gasta
apresentou
no
congresso
uma
pro
posta. declarando
que
o
governo
não in
terpretou
fielmente
o
artigo da
Constitui
ção,
relativo
á
questão
religiosa,
propos
ta
que
o
congresso
rejeitou
por
183
vo
tos
contra
60.
Alonso
Marlinez
votou
com
a
minoria.
Assistiram
á
sessão
vários
re
presentantes
estrangeiros.
VIENNA
26.
—
N
’uma
conversação
que
teve
n
’
esta
cidade,
o
marquez
de
Salisbury
insistiu em
que
a
Inglaterra
não
se
oppõe
á paz
abola
que
em
principio
seja
adversaria
á
Rússia.
Salisbury
vae
a
Roma
conferenciar
com
Melagari,
ministro
italiano.
PARIZ
27.—
Corre
o
boato
de
que
Bis
mark
foi
alvo
de
nova
tentativa
contra a
sua pessoa.
O
príncipe
Geronymo
Adão
Lubonriski
aconselhou
a
uma
casia
de
polacos que
se
lancem
francamente
nos
braços
da
Rússia,
pois
que
nada
tem a
esperar
das
potên
cias.
O
abaixo assignado,
na
impossibilida
de
de
agradecer
pessoalmente a
todas
as
pessoas qne se
dignaram
cumiirimenla!-o
por
occas'ào
do
falleeimenlo
de
sua
pre-
sada
esposa,
assim
como
áquellas
que
a
acompanharam
á
sua
ultima
morada,
o
faz
por
este
meio,
lestimunhando
a
todas
o
seu
eterno
reconhecimento.
Braga
27
de
novembro
de
1876.
(4436)
Manuel
da
Silva
Gandarella.
D.
Candida Loisa
Pereira
Dias
Bran
co
e Henrique
Guilherme
Thomaz
Branco,
summamente
penhorados
e
reconhecidos
para
com todas
as
pessoas
que,
de qual
quer
modo,
se
dignaram
dispensar-lhes
honrosas
distincções
e
dar-lhes inequívo
cas
provas
de
sympathia
e
estima,
duran
te
a
prolongada
doença
e por
occasião
da
rreparavel
perda
de
sua
muito
querida
e
sempre
chorada
filha
Maria
da
Gioria,
a
todos
lestimunham,
por
este meio,
os
seus
cordeaes
agradecimentos,
na impossibilida
de
de
cumprirem
pessoalmente
este
dever,
como
desejavam,
protestando-lhes
a
sua
perenne
gratidão.
Braga
22
de
novembro
de
1876.
(298)
iMre.nwsK»*.-
No
dia 6
de
dezembro
p.
f.
ás
tres
ho
ras
di
tarde,
na
casa
do
snr.
Adelino
José
Vieira
da
Silva,
em
frente
á
Mise
ricórdia,
constando
de
dois
bahús
de
fo
lha
com
roupa
d
’
uso,
papeis,
livros
e
qua
dros, pertencentes
ao
snr.
Bento
Querido,
que
deixou
ficar
em
casa
do annunciante
de
quem
era
caixeiro,
quando
pediu
para
ir
a
Braga
buscar
I46$288
reis
que
con
fessou
ter-lhe
roubado,
sendo
o
seu
liquido
produclo
para
oflerecer ao
Asilo
de
Men
dicidade
d
’
essa
cidade,
mas
que
levarei
em
desconto
a
quantia roubada,
se
antes
do
dia
do
leilão
a
não
vier
resgatar.
Porto
26
de
novembro
de
1876.
(4437)
J.
J.
Ferreira
da
Cruz.
Arrematação
de
casas
Pelo
juiso
de
direito e
comarca
da
ci
dade
de
Braga,
e
cartorio
do
escrivão For
tuna,
por
força
de
execução
promovida
por
Antonio
Joaquim
Vieira,
d
’esta
cida
de,
contra
Antonio
Martins
da
Costa
e
mulher,
do
logar
das Quintans,
freguezia
de
S.
Barlholomeu
de
Tadim,
d
’esta
co
marca,
se
tem
de
arrematar
e
entregar
a
quem
mais
der
e
lançar
no
dia
10
do
proximo
mez
de
dezembro,
pelas
10
ho-
ras
da
manhã
á porta
do
tribunal
judicial
d
’
esta
cidade
e
comarca
de
Braga,
uma;
morada
de
casas
sobradadas
de
um
andar
com
varanda, um
pequeno
terreno
de
hor
ta
cito
no
mesmo
logar
e
freguezia,
e
da
sobredita
execução consta
assim
como
dos
respectivos
editaes que
se
acham
af-
fixados
na
porta
do
tribunal,
e
na
casa
dos
executados,
sem
confrontação,
e
va
lor.
Porisso
quem
pertender
póde
compa
recer
no
indicado
dia
e
hora
á
porta
do
tribunal
citQ
no
largo
de
Santo
Agostinho
d
’
esta
cidade, que
será
entregue
a
quem
mais
der
e
lançar.
(4459)
W
D
’1NTERESSE
Um
indivíduo
preten
le
alugar
uma
sa
la
de 1.°
ou
2.°
andar que tenha algum
es
paço,
e
que
não
seja
muito
retirada
do
centro
da
cidade.
Quem
se
achar nas
condições
dirija
carta
a
Bento P.
D.
Querido,
Largo
do
Barão
de
S.
Martinho,
4=com
design
a-
ção
de
nome
e
morada
do
alb.igador, para
se tratar.
(297)
(4442)
Arrematação
de
bens
Pelo
juiso
de
direito da
cidade
e
co
marca
de
Braga, e
cartorio
do
escrivãor
Antonio
Carlos
d’
Aranjo
Moita,
por
for
ça
de
execução
hypotheearia
em
que
foi
exequente
o
fallecido
José
Fernandes
Dias,,
negociante
da
mesma
cidade,
hoje
seus
herdeiros
habilitados
D.
Maria
Rita
da
Silva
Dias,
viuva
d
’
aquelle
fallecido,
e
seus
filhos
e
genro,
todos
da
referida
cidade,
e
executados
José
Maria
Themoleo,
e
mu
lher
Justina
Rosa,
e
Justina
Maria,
sol
teira,
moradores
na
freguezia
d
’Argeris„
comarca
de
Val-Passos,
se
tem
de
arre
matar e entregar
a quem
por
elles
mais
der
e
lançar
no
dia
19
do proximo
mez
de dezembro,
pelas
10
horas
da
manhã
á
porta
do
tribunal
judiciai
da
dita cidade
e
comarca
de
Braga,
o
qual
é silo
no
largo
de
Santo
Agostinho
da
mesma
cida
de,
lodos
os
bens
de
raiz
de
que
se
com
põe
a
casa
e
casal
dos referidos
executa
dos
e
que eram
pertencentes
a
seus
falle-
cidos
paes e
sogros
Themoleo José
e
mu
lher,
cujos
bens
são
situados na
dita
fre
guezia
de
Argeris,
e
da
de
S.
Thiago
do
mesmo concelho
de Val-Passos,
e
da
so
bredita
execução
constam,
assim
como
dos
respectivos
editaes
que
se
acham
aflixados
na
porta
do
dito
tribunal
e
na
casa
dos
executados,
seus nomes,
confrontações
e
valores.
Porisso
quem
os
pertender
póde
comparecer no
indicado
dia,
hora
e
local
que
serão
entregues
a
quem
por
elles
mais
der e
lançar.
Braga
24
de
novembro
de
1876.
(4451) Maria
Rita
da
Silva
Dias.
TABACARIA
PORTUENSE
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27
e
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Rua
do
Carvalhal,
Esquina da
Carmo,
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Fabricae
tVacionaes,
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Por
tuense,
Santa
Apolonia
Utilidade
e
Liber
dade,
etc.
Descontos
sem
competidor
Bilhetes
e
cautelas
de todos os
preços
da
Loteria.
Satisfaz qualquer
pedido
dos
generos
d
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este
annuncio
com
a
maior
promptidão-
O gerente,
Antonio
Martins
da Silva
Mattos.
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Grande sortimento
de
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de
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e
1$200
rs.
(ou
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gr.)
Sterina
com o
pezo de
459
gr.,
de
4,
5
e
6
velas
por 210
reis,
e
muitos
mais
artigos
que
vende
por
preços
commodos.
(4452)
A
l$000
rs. a
colleção
de
80
nume
ros, ou
a 50 rs.
cada
uma
corda,
prom-
ptas
com
papelão;
vende-se
na
Tabacaria
Nacional,
Campo
de SanCAnna n.°
67. (la
do de
baixo)
em
Braga.
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S.
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nas
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C.
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