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Parte de N.º 549 de 30/09/1876
- conteúdo
-
4.
’
ANNO
1876
FOLHA COMMERC1AL
RELIGIOSA
£ ROT1CIOS&
NUMERO
549
Assigna-see
vende-se no
escriptorio
do
editor
e
proprietário
losi
Ataria
Dias
da
Costa,
rua
Nova
n.
’
3
E,
para
onde
deve
ser
dirigida toda a
correspondência
franca
de
porte.
—
As
assi
naturas
são
pagas
adiantadas
;
assim
coroo
as
correspondên
cias
de
interesse
particular.
Folha
avulso
10
rs.
AS
TERÇAS, QUINTAS
E
SABBADOS.
i
P
reços
:
Braga,
annoljí600
rs.^Semestre
850
rs.=»Príwi«-
cias,
anno 2&000
rs
e
sendo duas
3&600
rs.
—
Semestre
1
1^059
rs.
—
Srasí/,
anno
3&600
rs.
—
Semestre
1&900
rs.
moeda
forte,
ou
8^000
reis
e
lííSOO
reis
moeda
fraca.
—
Annuncios
por linha
29
rs.,
repetição
10
rs.
Para
os
assignantes
20
9
/
0
d
’
abatimento.
BKACIA-SA»SA»»
30
iSE
SETEMBRO
A.
fissb
«2og 5
*
elEam®H.
Mau
fado preside
á
reconstrucção
a
que
se
está
procedendo
na
rua
dos
Pel-
lames.
Aquillo
é
simpl-sinenle
uma
vergonha.
O
cano
d
’
esgoto
é
feito
em tão
pés
simas
condições,
que
não
será
preciso
decorrerem
muitos
mezes
para
que
se
desmorone;
além
d’
isso
não
tem
a
capa
cidade
que deveria
ter.
Dos
passeios
diremos
que
é obra
mo
numental,
e
digna
de
servir de
modelo,
tanto
pela
qualidade
da
pedra,
como
peia
sua
primorosa
disposição.
Tem-se gritado
muito,
tem-se
repre
sentado
contra
a anarchia
<los
trabalhos
n
’esta roa,
mas
debalde.
E
’
visivel
que,
se
a
reconstrucção
fosse feita
com
intel-
ligencia,
e
unicamente
tendo-se
em
vista
o
bem
publico, a
rua
dos
Peilames
(içaria
uma
das
melhores
entradas
da
cidade,
in
ío
entroncar
na estrada
de
Guimarães,
e
dando
facil
communicação
para
as
fre-
guezias
de Lomar e Veiga
de
Penso.
O
que,
porém,
a
actual
camara
tem
feito,
é unicamente
servir
os
apaniguados
e
accommodar os
compadres.
Isso
a
que
chamam
bem
geral,
é
coisa
muito
micros
copica
para
que
possa
ser
alcançada
pela
vista
dos nossos
edis.
Temos
sido imparciaes
na
apreciação
dos
actos
da
actual
camara,
louvando
a,
ou
censurando-a
quando
é
de
justiça
o
louvor,
ou
a
censura. E
’
porisso
que na
s.
quesião
da
rua
dos
Peilames
dizemos,
sem
receio
de
que
nos
provem
o
contrario,
que
alii
só
tem
dominado
o
compadrio,
o
desperdício,
e
um
desprezo
completo
pelos
interesses
de
município.
Entre
outros
escândalos,
que não nu
merámos,
queremos
chamar
a
attenção
do
publico,
e
ainda
das
auctoridades,
para
o
que
ultimamente
alii
se
está
passando;
porque
affecta
uma
propriedade
a
que
cha
mam
Bens
nacionaes.
Vamos
ao
caso.
Estando
marcado
o
nivelamento
na
tural,
contra
o
qual
nenhum
apaniguado
saiu
a
reclamar a
tempo,
e
achando-se
já assentadas e
ajustadas
umas
cento
e
tantas braças de
passeio,
eis
que
á ulti
ma
hora
apparece
um
compadre
a
quem
esse
nivelamento
ia
prejudicar
um pouco
tres
ou
quatro
casas
velhas
que
possuo
n
’
aquella
rua.
A
zelosa
camara,
íiel
ao
seu
proposito,
escutou,
toda
ouvidos,
a
exigencia
do
tal
compadre,
que
nem
ha
bita
na
referida
rua,
e
immedialamente
mandou
escangalhar
o
passeio
já
construí
do,
e
rebaixal-o
na
esquina
da
casa
do
Avelar
cerca
d'um
metro!!!
Ora
isto não se
acredita lá fóra,
por
que
na
verdade
parece
incrível.
Diz-se
que
ao
snr.
Francisco
Jacome,
que acudiu
a
reclamar
contra
o
prejuízo!
que
a parte
da sua
propriedade
causa o
novo rebaixamento,
a
camara
prometera
mandar construir,
á
sua custa,
o
muro
de
supporte do
jardim,
que
ameaça
desa
bar.
O empreiteiro
lambem
exige
que
se
lhe
indemnise
os
prejuízos
do
trabalho
inulilisado,
o
que
lhe
foi
prometido.
Muito
bem.
E
quem
indemnisará
o
mais
prejudicado
de
todos,
que
é
o con
vento
da
Conceição,
cujos
alicerces mina
dos
pelo
rebaixamento
ameaçam próxima
ruína
?
Passamos
alii
ha
dias.
Os pedreiros
martejlavam
nas
pedras
que
alicerçam
aquel-
le
vasto edifício,
e
faziam-no
com
tal
fú
ria, que se
nos
afigurou
estarmos
assis
tindo
já
á
sua
total demolição.
Compre-
hende-se
que o
ecco
de
cada
martellada
d
’
aquellas
devia
penetrar
no
encerro
da
clausura,
e
ir,
como
um punhal
afiado,
varar
a
alma
da
virtuosa
abbadessa,
se
nhora já octogenária, e o
coração
das
ou
tras
senhoras,
que
alii
estão recolhidas.
O
que
a
veneranda
anciã
deveria
fazer,
e
por
certo
teria
feito,
se para
isso
tives
se
recursos,
era
requerer embargo
áquel-
la
obra,
e
garantias
aos
damnos
que
d
’
el-
la
resultassem
para
o
seu
convento.
Mas
que
poderá
fazer
uma
senhora
encer
rada
entre
quatro
paredes,
já
de
oitenta
annos
de
edade,
e
falta de
recursos?
Cumpre-nos
pois, chamar
para o
ca
so
subjeito
a
attenção
das auctoridades,
ou
do
snr.
Delegado
da
Fazenda,
visto
que
se
diz
ser
aquella
casa
—
■■
da
Fa
zenda
Nacional.
Custa-nos,
porém,
a
crer
que
esta
questão
lhe
mereça
importân
cia.
Agora uma
confidencia.
Quer
o
religioso
publico
bracarense
sa
ber
o
que
já
nos
vieram
segredar?
—
E
’
que
por
este
meio
se
pretende
molestar
mais
e
mais
a
abbadessa
d
’
aquelle
conven
to,
a
quem
uma
longa
vida
de
trabalhos
tem encanecido, e
que
Deus
conserva
pa
ra
seus
íins;
na
esperança
de que
a
po
bre
senhora succnmba
mais
depressa
; por
que humanamente não
poderá
resistir
ao
pesar
e
ao
sobresalto
que
a
obra
do
re
baixamento
lhe
trará.
E
era d
’uma
vez
mais
um convento
em
Braga.
Sentimos
do
intimo.
d
’alma
que
a
ca
mara
d
’esla
religiosa
cidade
acompanhe,
direcla
ou
indirectamente,
a
de
Coimbra,
na demolição
dos
conventos,
que
são pa
drões
de
gloria
para
a
arte
nacional,
e
monumentos
da
nossa
grandesa
passada.
Corre
á
ultima
hora
que
se
trata
de
fazer
uma
representação
n
’
este
sentido,
e
contra
os
escândalos
que
se
teem
pratica
do
e
continuam
a
praticar na rua
dos
Peilames.
Louvamos
a
lembrança,
e
se
d
’
ella
não
tomamos
a
iniciativa,
é para
que
se
não
diga
que
o
negocio
é
reac-
cionario,
ou
o
fazemos
por
despeito.
Applaudimos
e
animamos
os
cavalhei
ros
que promovem
a
representação,
os
quaes
podem
contar
com
a
nossa assigna-
tura,
e
dispor
das
colutnnas
d
’
este
jornal
para
publicar
tudo
o
que
com
este
nego
cio
tenha
relação.
-- -
i
As
sociedades
secretas continuam,
co
mo
sempre,
a fomentar
a
revolução
e
a
anarchia
em
todos
os
paizes.
Na
guerra
sangrenta
que
se
está
fe
rindo
no
Oriente,
lá
apparece
a
influencia
deleteria
d
’
essa
maldita seita,
que
vae
ganhando
todas
as
classes
e
todas
as
dis
tancias.
Se
o
movimento
dos
estados
opprimi-
dos
pelos
turcos
fosse estremamente
na
cional,
por
certo
que não
lhe
faltaria
o
appoio
e
o
auxilio da
Europa.
As
verdadeiras causas,
porém,
vão-se
conhecendo,
e
são
o
bastante
para
alheiar-
Ihe
todas,
as
simpathias.
O
extracto
do
notável
discurso
de
lord
Beasconfield,
que
abaixo
damos,
mostça
claramente
o
que
são
os
homens e
as
doctrinas
dos
mações,
e
é
documento
di
gno
de
ser
archivado.
O
discurso de
lord
Beasconfield, é
as
sumpto
de
todas
as
conversações;
em
mui
tas
parles
d
’
este discurso
pronuncia-se
o
distincto
estadista
com
notável
cruesa; e
pondo
de
parte
quaesquer
rebuços
diplo
máticos.
Assim
atribue
clara
e
terminantemente
a
guerra
actual
com lodos os seus
ris
cos
e
prejuízos,
ás
sociedades
secretas,
que
diz
terem
influído
e influírem
hoje na
Servia
e
na
Rússia
com
o
máximo
po
der.
Diz
que o
príncipe
Milan
não
tem
au-
thoridade
própria
pois
na
verdade
as
cou
sas
da
guerra
tem
estado
á
mercê
de
generaes,
e dos
agentes
das
mesmas
so
ciedades.
«Os
governos,
no presente
século,
diz
o
orador,
não
teem
sómente
a
tratar
com
os
outros
governos,
com
os
imperadores,
os
reis
e
os
ministros;
teem
lambem
de
contar,
e
muito com
as
sociedades
secre
tas.
que
podem
annunlar
completamente
todas as combinações
diplomáticas,
porque
teem
em
toda
a
parle emissários
sem
es
crúpulos
que
impellem
ao
assassinato,
e
podem,
se
necessário
fôr,
organisar o
ex
termínio.
»
N
’
outra
parle
do
discurso,
o
snr.
Beas-
confield,
trata
de
extravagantes
os
proje-
ctos
de
organisação
dos
Estados
Slavos,
independentes,
e
diz
que
a
Inglaterra
não
pode
nem
deve
appoiar
similhantes
chi-
meras.
Passamos
a
transcrever
do
«Jornal
do
Porto»
o
parecer
do
snr.
visconde
de
Margaride,
governador civil
d
’
este
distri-
cto,
ácerca
da
lei
do recrutamento,
que
o
mesmo
snr.
remetteu
ao
governo
em
virtude
d
’uma
portaria
dirigida
a
todos
os
governadores
civis.
As
doutrinas
e rasões
por s.
exc.a
apresentadas,
a
férma
e
eslylo.
em
que
é
escripto
este
documento,
são
na
realidade
coisas
dignas
de
se
lerem.
Unimos
o
nosso
pedido,
que
é
também
o
pedido de
todos
os
povos,
ao
que
s.
exc.a
faz
ao
governo,
que
traria
immen-
sos
beneficior
ao
nosso
paiz se
isto
se
realisasse,
e
é
a
isenção
de recrutamento
para
os
lavradores
nas condições
em
que
s.
exc.a
quer.
Esta
é
uma medida
actualmente da
maior
necessidade.
Os
pobres
lavradores
devem
exultar,
e
agradecer
a
s.
exc.
a
por
ter
advogado
tão
bem
a
sua
causa.
Eis
o
documento:
«Em
obediência
á
portaria
circular
de 21
de
julho
ultimo
tenho
a honra
de
submetter
á
judiciosa
apreciação
de
v.
exc.a as
se
guintes
considerações pela
ordem das
in
dicações da
portaria
alludida.
Começando pela
organisação
do recen
seamento
offerece-se-me
informar
a
v.
exc.a
que
o
artigo
12.°
da
lei
de
27
de jujlio
de
1855,
mandando
fazer
o
recenseamen
to
no
domicilio
dos
mancebos
abre
uma
lar
ga
porta
a
isenções
injustificáveis.
Em
regra
as
camaras
recenseam
só
pelos
li
vros
dos
assentos dos
parochos,
que
por
descuido,
por
ignorância, ou por
patrona
to,
raras
vezes
indicam
os
mancebos
que
deixaram
de
residir
na
parochia.
Nas pro
ximidades
das operações
recenseatorias
mu
dam
cavilosamente
de
residência e
depois
dos
22
annos,
isto
é,
passada
a
idade
pa
ra
serem recenseados,
vem
reclamar con
tra a
legalidade
do
seu
recenseamento
por
haver
sido
feito
fóra
do
respectivo
domi
cilio.
E
assim
se
teem
furtado,
e
vão
fur
tando,
com
a
lei
na
mão,
dezenas
de
ho
mens
validos
ao
serviço militar.
Presta-se
a
peior
sophisma
a
disposição
sujeita.
Os
recenseandos
n’um
concelho
po
dem
domiciliar-se
todos
n’
uma
freguezia,
e
como
o
contingente
se
distribue,
não
conforme
o
numero
d
’
esles, mas
segundo
a
cifra
da população,
se
a
essa
freguezia
tocar
um
só
recruta
pagará
eila integral
mente
com
um
só
soldado a
sua
divida,
lornando-se
inexigível
a
todo
o
resto do
concelho,
que
em
nenhuma
outra
fregue
zia
tem
mancebos
no
caso
de
serem
apu
rados
!
Para
evitar
laes
fraudes
parece-me
que
bastará
substituir
no
artigo
referido
as pa
lavras
«nos
seus
respeclivos
domicílios»
pelas
«na
freguezia
onde
estiver
o
seu
as
sento
de
baptismo, ou,
na falta
d
’
esle,
onde
residir
na
epocha
do
recenseamento»,
prolongando-se
esta
epocha
até
aos
25
an
nos
para
os
omittidos.
Passando
aos
motivos
de
exclusão
ou
isenção,
eu
distinguiria a epocha
de
guer
ra
da
de
paz.
Na
primeira
só
excluiria
os
comprehendidos nos n.
os
i.°,
2°,
4.°
e
5.° do artigo
7.°
da lei
de
27
de
julho
de 1855. Na
segunda
faria
na
legislação
as
modificações
que
vou
expôr.
No
artigo
2.°
da
lei
de
4
de
junho
de
1859
assentaria
bem
precisamente
se
é
a
data
do
recenseamento
ou
a do
chama
mento
que
dá
direito
a
qualquer
mancebo
para
livrar-se
da
obrigação
do
serviço mi
litar
com
o
fundamento
de ter
um
irmão
praça
de
pret
effectiva.
Parece-me
mais
conforme
com
a
intenção
do
legislador,
que
evidentemente
quiz
obstará
violência
de
serem coagidos
dois
irmãos
a
servir
si
multaneamente
no
exercito,
que
se
adopte
a
data
do
chamamento,
unica
em que
pô
de
veríticar-se
se
quando
ao
recrutado
com
pele
ir assentar
praça
elie
encontra, ou
não,
o
irmão
soldado.
Mas,
pemlhe-se
esta
ou
aquella
doutrina,
o que
é
preciso
é
fixar
uma,
para
que
assumpto
tão
grave não
con
tinue
na
pratica
a
regular-se
por portarias
oppostas
como
succede
no
caso
sujeito
em
que
a
portaria
de 28
de novembro de
1866
manda
admillir
as
reclamações
com
este
fundamento
só
na
occasião
do
cha
mamento
e
não
na
epocha
das
reclama
ções ordinárias,
e
a
de
1
de
julho
de
1870
ordena
exactamenie
o
contrario.
No artigo il.°
da lei
referida
substi
tuiria
as
palavras
«desde
a
idade
de
14
a
21
annos
completos»
pelas
«emquanto
se
não
mostrar
definilivamente
isento
do
ser
viço
militar»,
accrescentando
que
o
do
cumento
comprovativo
da
prestação
da
tiança
perante
o
governador
civil
do
dis-
triclo
ou
administrador
do
concelho
do
pretendente
a
ausentar-se
do
reino
é insup-
privel
para
o effeito
de
se
lhe
conferir pas
saporte
por
qualquer
declaração
ou
ainda
prestação
de
tiança
n’
outro
governo
civil
ou
administração.
A
rasão
da
substituição
é obvia
;
a
do
aditamento,
envolvendo
quei
xas, inúteis hoje,
e
para
mim
desagradá
veis
sempre,
calo-a
por
delicadeza.
Não
carece
menos
de
reforma
o
n.°
2.°
do
artigo
8.° da lei
de 27
de
julho
de
1855.
A
disposição
d
’
este
artigo,
tal
como
está,
é
inexequível
e
immoral,
pelo me
nos
no
Minho. Inexequível,
por
que
os
processos
sobre
o
amparo
vem
repletos
de
documentos
dolosos, e
a
commissão
dis-
trictal
vê
se
na
terrível
collisão ou
de
os
acceitar
como
verdadeiros,
e
tem
de
isen
tar
a
todos
ou
quasi
lodos
os
reclaman
tes,
ou
de
lhes
não
prestar
fé
e
não
isen
tar
a
ninguém.
,
Iminoraral,
porque,
conspirando
aqui
todos,
e
por
todos
os
modos,
para
o li
vramento
de
recrutas,
o parocho, a
junta
de
parohia,
a
camara
e
emtim
os
funccio-
narios
encarregados
de informar sobre
esta
matéria são
coagidos
a
mentir,
sob
pena
de
chamarem
sobre si
uma
geral
e
perma
nente
indisposição.
Apontado
o
mal,
resta
indicar
o
reme-
dio
o
que
é
bem
inais
dillicil.
Theoricamenle
parece-me
que
a
huma
nidade
póde obrigar
a
um subsidio
da
par
te
da
communidade
em
beneficio
dos
des
amparados
pelo
chamamento
ao
serviço
mi
litar
d
’um
indivíduo,
mas
não
a
uma
dis
pensa
lesiva
de
terceiro por
um motivo
de
beneficencia
particular.
A unica
dis
pensa
justiíicavel
no
campo
dos princípios,
a
meu
ver,
é
a
provéniente
da
necessi
dade
d’
oulros
serviços
indispensáveis
ao
paiz,
e
sensivelmente
prejudicados
com
a
falta
dos
recrutados
que
prestam
taes
ser
viços.
N’
este
caso
ha
uma
codisão de
duas
necessidades
publicas,
e
é
preciso
optar
por
uma.
Mas,
para
não
fazermos
de sal
to
uma
mudança radical
nem
nos
incul-
carmoà
mais
militares
do que
a
França e
outras
nações
importantes,
eu conservaria
no
tempo
de
paz,
e
em quanto a causa
durasse,
a excepção
por
amparo,
mas
com
certas
restricções
e
cautellas.
e
accres-
cenlaria uma
dispensa,
também
limitada
e
condiccional,
em
favor
das
industrias de
indiscutível
necessidade.
Para
a
realisação
do que
deixo
dito
crearia
em
cada
freguezia,
ou
grupo
de
freguezias,
um
conselho
composto
de
junta
ou
juntas
de
parochia
e
dos
ires
maiores
contribuintes
de
cada
uma
das
ditas
nas
mesmas
residentes,
salvando
as
incompa
tibilidades
previstas
no artigo
167
0
do
co-
digo
administrativo,
e
facultaria
ao
conse
lho
assim
formado,
reclamar,
antes
do
sor-
teamenlo,
a
dispensa
de
8
por
cento
dos
recenseados
pobres
da
sua
circumscripção,
ou
com
o
fundamento
de
amparo, pessoal
e
unico,
aos
ascendentes legítimos
inteira
mente
desprovidos
de
meios
e
julgados
in
capazes
de
trabalhar
pela
junta
de revisão,
on com
o
da
indispensabihdade
do
seu
tra
balho
para
o
não
deperecimento
d
’
uma in
dustria
de
primeira
necessidade,
preferin
do-se
sempre
a
agrícola.
Permittiria
igual
mente
ao
alludido
conselho
que
sollicitasse
com
os
mesmos
fundamentos
auctorisaçâo
para a
freguezia
pagar
a substituição
de
mais
6
por
cento.
E,
se,
esgotados
estes
recursos,
ainda
se
provasse
que
pelo
cha
mamento
ao
exercito de
algum mancebo
ficavam
ao
desamparo
outros
inválidos,
parentes
em 1.°
graúdo
recrutado, ou
ama
gratuita
d’
elle,
quando
exposto,
o conse
lho
poderia
propôr
que
por
meio
de
uma
contribuição
lançada
á
freguezia
ou
grupo
de
freguezias
se
indemnisasse
o desampa
rado
da
perda soffrida.
A
reclamação,
solicitação e
proposta
mencionadas
seriam
feitas
perante
a
com-
missão
distrietal
com recurso
para
o
su
premo
tribunal
administrativo,
ficando
a
commissào
com
direito
de
deferir
ou
in
deferir,
mas
nunca
de
fazer concessões
não
pedidas
pelo
conselho
parochial.
Fis-
calisar-se-iam
assim mutuamente as
duas
corporações
e
pela
reciproca
dependencia
evitar-se-iam,
quanto
possível,
os
abusos
d
’
ambas.
Também
julgo
que
as
sciencias
e artes
devem
ser
incluídas
no
capitulo
dos
favo
res,
e
como
protecção
a
ellas
concederia
aos
matriculados
na
occasião do
chama
mento,
em
qualquer
curso
superior
ou
aos
alumnos,
muito
distinctos,
e
já
adian
tados,
de
qualquer
escola
d
’artes
uma
es
pera
por
tempo
suíficiente
para,
sem
per
da d
’
annos,
completarem
o curso.
Sou
n’esta
parte
menos
generoso
do
que
é
a
lei
franceza,
não
adoptando
o
ar
tigo
20.°
da
dita
lei,
porque
na
França
parte-se
do principio do
serviço
pessoal
obrigalorio,
emquanto que
eu
parto
do
da
permissão
das substituições,
cujo pa
gamento
não
é
diflicil
á
maioria
dos
in
divíduos
no
anigo
alludido.
Uma
outra
alteração
na
lei
julgo
que
a
boa
razão
e
os
principios
liheraes
recla
mara.
Da junta
de
revisão não póde,
a
meu
ver,
deixar
de
estabelecer-se
recur
so
para
uma
junta
superior,
dando-se
com
petência
para
o
interpor
aos
interessados,
e,
ou
aos
administradores
do
concelho
do
mspeccionado,
ou
a
qualquer
outro
funccionario, incumbido
no
caso
em
ques
tão
de
exercer
o
cargo
de
agente
do
mi
nistério
publico.
Parece-me
realmente
absurdo
que
o
tribunal
onde
se
decide
do
mais
pezado
tributo,
qual
o
de sangue,
seja o
unico no
nosso
paiz
decretado
infallivel
e
inflexível
para
julgar
em
l.
3
e unica
instancia,
sem
que
ao
lisico,
porventura
condemnado
n
’uma pouco
escrupulosa
mspecção a
mor
rer
no
tirocínio
militar,
se
conceda
o
sa
cratíssimo
direito de mostrar a injustiça
com
que
o
apuravam,
preferindo-o
talvez
a
um
Hercules
menos
favorecido
no
sor
teio.
Para
que
a
distribuição
do
contingente
se
realise
com
justa
proporção,
intendo
que
se
devia tomar
por
base
a cifra
dos
mancebos
na idade de serem
recenseados,
ou,
ainda melhor se
na
pratica
não
surgi
rem
grandes diflicuIdades,
a
dos
já
julga
dos
aptos
para
o
serviço,
e
não
a
da
po
pulação
em
geral.
Quanto
aos
meios
para
que
as
opera
ções
do recenseamento, expediente
das
re
clamações
e
recursos
e
chamamento
dos
contingentes
se executem
com
celeridade,
nada
tenho
que
alvitrar,
porque,
restrin
gindo-se,
como
proponho,
as
reclamações
por
amparo,
que
n
este
dislricto
orçam
por
duas
mil
annualmente,
e
simplificando-se
perante
as
commissões
districtaes
o
pro
cesso para as resoluções pelas
faculdades
devolvidas
aos
conselhos
da
parochia ou
grupo
de
parochias,
cessam
as
complica
ções
e
embaraços,
que
tornavam
impossí
vel
o
cumprimento
da
lei
dentro dos
pra
zos
marcados.
Aventuro
ainda
uma
lembrança,
embo
ra
seja
taxada de
utopia.
Se
por
economia
e
para
não
diminuir
mos
braços
a
serviços
uteis,
não
podemos,
nem
devemos
no
tempo
de
paz,
susten
tar
um
exercito
numeroso,
isso
não
nos
releva
da
obrigação
de
dirigirmos
a
educa
ção
da mocidade
por
fôrma
que
a não
encontremos
inteiramente
deseducada
para
a
milicia na
occasião
do
perigo.
No
intui
to
de
por
meios
indirectos
chegarmos
a
este
desideratum,
atrevo-me
a
lembrar
a
exigencia
do
exame de exercício
militar,
como
preparatório
para
os
estudos
supe
riores,
não
ecclesiasticos,
e
como
habili
tação
para
qualquer emprego
publico,
aos
menores
de
28
annos,
creando-se
para
isto
escolas
especiaes.
Também
poderia
estabelecer-se
como
incitamento
á
aprendizagem
militar
a
an
tecedência
no
sorteio
dos
que
não
se
apresentassem
habilitados
com
o
exame
referido.
Permitla-me
v.
que
feche
com
uma
explicação.
Nas
dispensas
em
favor
das
industrias
dei preferencia
á
agrícola
e
só
pelo
re
ceio
de abrir
margem a
abusos,
com
pe
sar
e
quasi
com
remorso, não votei
pela
ampla
concessão
d’
estas
dispensas
aos
man
cebos
que
desde
creanças
até
aos
3o
an
nos
se
occupassem
exclusiva e
constan
temente
no
amanho
das
terras.
Objecta-
se,
bem
sei,
que esta desigualdade
fere
as
demais
classes,
mas eu não
hesito em
aífirmar
que
de
todas
as
classes
braçaes
não
ha
uma
que
preste
á
nação
tantos
serviços
como
lhe
presta
o
lavrador,
sen
do que
desgraçadamente
ninguém
é,
co
mo
elle,
sobre
mal
retribuído,
tão
desar-
rasoadamenle
desprezado,
porque
em
Por
tugal
—
preciso
dizel-o—
teme-se
menos
esta
classe
pacifica
pela
índole
da
sua
indus
tria
e pelo local
onde
se
exerce,
do
que
as que vivendo nas
cidades
se
habituam,
mesmo
sem
o
quererem,
á
propaganda
das
más
doutrinas
e ao
panegyrico
da
insurreição
com
que
fallazes
apostolos
de
falsos
direitos
insidiosamente
armam
á
sua
boa
fé.
0
nosso
lavrador
lida
sem
tréguas
pa
ra
no fim
comer
um magro caldo
com
negra broa,
sem
que
nunca
ou
quasi
nun
ca
a
carne
de
vacca
lhe
seja
alimento.
Pa
ra
elle
não
ha
domingos em
que
mais
ou
menos
não
trabalhe,
porque
a
terra,
quando
secca,
exige
agua nos
dias
san
tos como
nos
não
sanctiíicados,
porque
o
cereal
que
o
mau
tempo
está
damnitican-
do,
se
o
dia
sanctificado
vem de
sol
re
clama
o
aproveitamento
d
’
este
dia, por
que
o
rebanho
não
dispensa
cuidados
quo
tidianos,
porque
emíim
a
natureza, de
cujas,
nem
sempre
previstas
evoluções,
depende
a
ordem
dos
lavores
agrícolas,
se
gue
ininterrupta
e
firmemente a
sua
mar
cha
sem
perguntar
ao
rústico
se precisa
de
descanço.
Ao
passo que
assim
suc-
cede com
o
homem
do
campo,
o
artista
da
cidade
alimenta-se
de
ordinário
bem
e,
salvas
honrosas
excepções, ainda
na
segunda-feira
se
conserva
em
ocio
por
cançado das
folias
da vespera.
D
’aqui
deriva
o
estabelecer-se
entre
nós
uma emigração
talvez
não
menos
pre
judicial
do
que
a
que
se faz
para
o
es
trangeiro:
é
das
aldeias
para
as
cidades;
é
da lavoura
para
os
oliicios. Esta
emi
gração está occasionando
uma
considerá
vel
e
sempre
crescente
falta
de
braços
na
agricultura
e
se
continuar
a
mesma
pro
porção
o
lavrador,
ou
terá
de
abandonar
as
terras,
ou de
pagar
salarios
que não
póde
satisfazer
sem
que venda
os
seus
productos
pelo
triplo
ou quadruplo do
an
tigo preço,
e os
poderes
públicos
para
obstarem á
carestia
de
um genero
de im-
preterivel
necessidade
ou
hão
de
facultar
a
concorrência
estrangeira
em
condições
desfavoráveis
para
o
agricultor,
e
aniquil-
lam
a
agricultura,
ou hão
de
olhar
im
passíveis
a alta
do
custo
dos
cereaes,
e
consentirão
a fome,
e,
como
consequência,
a
anarchia.
Nenhuma outra
industria
nos
leva a
taes
extremos.
As outras
põem
o
preço
á
fazenda
sem
perigo
para
o
paiz
;
no
preço
dos
generos
agrícolas
o
estado
ha
de
necessariamente
intervir
para
evi
tar
uma
calamidade
geral.
Quer dizer, nas
primeiras
os productores teern o
pleno
di
reito
de
pedir
aos
consumidores
o
que
lhes
fôr
ou elles
julgarem
suíficiente remune
ração
;
na
segunda
este
direito
é
coarta
do
pela
utilidade
publica.
Não me
parece,
portanto,
muito
que
aquelles
a
quem
a
utilidade
publica
esbulha
excepcionalmen-
le
de
um
direito,
a
mesma
utilidade
pu
blica
compense,
excepcionalmente
lambem
com
a isenção de
um dever.»
0
grande
lyrico
João
de Lemos
diri
giu ao
«Correio da
Tarde»
a
seguinte
car
ta,
referente
ao
vandalismo
liberangueiro:
Buarcos
24
de
setembro
de 1876.
Meu Caro
D.
Jorge:
«Preciosas
relíquias,
ainda
«mutiladas,
deformadas
co-
«mo
ellas estão por
tantos
e
«tão
successivos
barbaros,
«estragadas
emíim
pelos
peio-
ores
e
mais
vandalos
de
to
ados
os
vandalos,
as
ancto-
«ridades
administrativas
e
umunicipaes
do
feliz
systema
«que nos
rege.
.!
[J.
B.
de
Almeida
Garretl^Viag.
Na
Mi
nha
Terra.)
Não
posso
acabar
comigo que
me
cal-
le. Não
posso.
Por
mais
que
se
esteja
prevenido
e disposto
para todos
os
dis
parates
e
selvagerias
d
’este
tempo,
entre
nós,
quando
apparece
um
facto tão
brutal
mente
extraordinário
como
a
demolição
do
Mosteiro de
Saneia
Cruz
de
Coimbra,
sente-se
a
gente
tomar
de
um
assombro
e
de uma indignação,
que
por
força ha-de
romper
em
gritos
de
dor!
Os meus,
limitar-se-hão
a gravar na
fronte
alvar
dos
demolidores
e
defensores
ignaros,
as
palavras severas
de
um
dos
maiores
homens
que
deitou
esta
terra.
Dizia pois
o
nosso
Garrelt.
de
immor-
tal
e
saudosa
memória,
no seu inimitável
livro
das
Viagens,
referindo-se
a Santa
rém:
«Ergue-te,
esqueleto
de
morte,
levan-
«ta
a
lua
foice,
sacode
os
vermes
que
te
«poluem,
esmaga
os
reptis
que
te
cor-
«roem,
as
osgas
torpes
que
te
babam,
as
«lagartixas
peçonhentas
que
se
passeiam
«atrevidas
por
teu
sepulchro
deshonra-
«do.
«Ergue-te,
Santarém
(leia-se
Coimbra),
«e
dize
ao ingrato
Portugal
que
te
deixe
«em paz
ao
menos
nas
luas
ruinas,
myr-
«rhar
tranquillamente
os
teus
ossos
glorio-
«sos;
que
te
deixe
em
seus cofres
de
mar-
«more,
sagrados
pelos
annos
e pela ve-
«neração
antiga,
as cinzas
dos teus
ca-
«pitães,
dos
teus
lettrados,
e
grandes
ho-
«mens.
«Dize-lhe
que
te
não
vendam
as
pe-
«dras
de
teus
templos,
que não
façam
«palheiros
e
estrebarias
de
luas
egrejas;
«que
não mandem
soldados
jogar
a
pella
«com
as
caveiras
dos
teus
reis,
e
a
bi-
«iharda
com
as
canellas
dos
teus
san
ados.
«Santarém,
nobre Santarém
(leia-se
«Coimbra,
nobre
Coimbra),
a
liberdade
não
«é
inimiga
da
religião
do
céo
nem
da
re-
«ligião da
terra.
Sem ambas
não
vive,
de-
«genera,
corrompe-se,
e
em seus
proprios
«desvarios
se
suicida.
«A
religião
do
Chrislo é
a
mãe
da
«Liberdade,
a religião
do
Patriotismo
a
«sua companheira. 0
que não
respeita
os
«templos,
os
monumentos
de uma
e
ou-
«tra,
é
mau
amigo
da
Liberdade,
deshon-
•
ra-a,
deixa-a
em
desamparo,
entrega-a
á
«irrisão
e
ao
odio
do
povo.
A
isto
só
accrescentarei
que
o
povo
de
Coimbra
se
devia erguer
como
um
só
homem
e
impôr
o
seu
terminante,
mas
pacifico
velo, á
obra
ignominiosa do
ca-
martello
barbaro,
por
honra
de
Coimbra,
por
honra
de
Portugal.
J.
DE
LEMOS.
GAZETILHA
Convite.—
Todos
os devotos
do
mo
numento
da
Immaculada
Conceição,
do
monte
Sameiro,
que
tenham interesse
e
desejem
ver
a
entrega
da
prenda d
’uma
torre
de marfim
que
foi
offerecida
para
o
seu
producto
serapplicado
áqucllas
obras,
podem comparecer
na
segunda-feira,
2
d
’
outubro proximo,
por
3
horas
da
tarde
na casa
do
thesoureiro
d
’
aquella
devoção,
o
snr.
A.
J.
Vieira
Machado,
Praça
Mu
nicipal n.°
12
lSet»l eontoreio.
—
Ao
casamento
da
Snr.
a
D.
Aídegnndes, 4
a
irmã
do
Snr. D.
Miguel
de
Bragança,
nascida
a
10
de no
vembro
de
1838,
que
deve
effectuar-se
proximamente
em
Bromback,
assistem
os
snrs.
condes de
Chambord,
D.
Carlos
d
’
Hespanha,
o
duque
de
Parma,
D.
Aflon-
so
de
Bourbon
e
sua esposa,
irmã
da
noiva,
os
archiduques
d
’
Auslria,
Fernan
do
e
Carlos,
a
gran-duqueza
da
foscana
a
princeza
de
Rohan,
e
alguns
fidalgos
francezes,
hespanhoes, e
portuguezes,
dos
mais notáveis nos
partidos legitimistas.
Folhetim.—
No proximo
n.°
come
çaremos
a
reproducção
d
’
um
romance
brasileiro
Os
dois
amores,
obra
muito
rara,
e
da«
melhores
que
temos
lido.
E
’
um
formoso
conto,
escripto
em
óptima
linguagem,
e
d
’um
enredo
lindís
simo.
rãs;;»
«Se
coragem
poueo
vulgar.
—
Em
Brest,
um
velho
marinheiro
esmagou uma
perna
quando ajudava a
lançar
á
agua
uma
fragata.
Levado
imme
diatamente
para
casa
em
braços,
proce
deu-se
logo
á
amputação
da
perna,
ope
ração
que
elle
supportou
sem
dar
um
grito
e
fumando
no
seu
cachimbo.
Quando
o
cirurgião,
terminando
a
ope
ração
se
ia
a
retirar,
o
marinheiro
fazendo
um
esforço
para
se
levantar
diz-lhe
com
um
sorriso,
apontando
para
a
perna
cor
tada:
—
Desculpe,
dr.,
de
eu
não
o ir
acom
panhar
á
porta;
mas como
vê
a
culpa
foi
sua
!
A
h
vietiman «loa Sasireoa.—
Segun
do
o
relatorio
de
M.
Baring,
commissario
inglez
enviado
á
Bulgaria,
o
numero
das
victimas,
só
pelo
que
respeita
aos'búlga
ros,
é
aval
ado
em
200,01)0!
um
centro
repn!>l««ju^iro.
Inaugurou-se
ha
poucos
dias
no
Porto
mais
um
centro
republicano,
o
qual
se
diz
que
é
presidido
por
um
juiz
da
Relação
d’
aquel-
la
cidade
a
respeito
do
qual
se
contam
factos
que
o
tornam
digníssimo
d
’
esta pre
sidência,
sem
desfazer
no
mérito
dos
de
mais
presidentes
dos
outros,
que
pullu-
lam
nos
domínios
continentaes
da futura
republica
ibérica.
Dizemos
a
futura
republica,
porque,
seja
dito
com
verdade,
o
partido
repu-
bliqueiro
vae
engrossando
com
os
resí
duos
dos
outros
partidos liberaes
e
com
a
massa
dos
bacharéis, que a
Universi
dade
de
Coimbra
ensina a
serem
republi
canos
e
macaquistas
e
que
as
lojas
maço-
nicas
ensinam
a
empregar
o
punhal
para
a
vingança de
Hirão
Ha
muita
gente
que
tem
por
certo
que
antes
de
dez
annos
ha-de
haver por
aqui
algum
caso
extraor-
dianario
que
nos felicite
com
a
republi
ca.
.
.
Em quanto esse
momento
não
chega,
vamos
gozando
a
retalho
dos
benefícios
que
ella
nos
liberalisará
em
grosso.
Ma
ta-se
com
toda
a
sem
cerimonia,
rouba-
se
como
por
divertimento,
opprimem-se
os
catholicos
e
protegem-se
os
protestan
tes;
e
dos
dinheiros
do
povo
dão
se avul
tados
subsídios
mensaes a
jornalistas,
que
ou
entoem
loas
perpetuas
á
situação, ou
se
finjam
independentes
nas
cousas
que
parecem
de
menos importância,
para
en
vidarem
todos
os
seus exforços na
defeza
das
grandes
questões.
—
(B.
P.)
Bíesten-ílcns
em tLíege.—
Decidida
mente,
diz
um
jornal
francez,
os
belgas
não
são
de
temperamento
tão
fleugmatico
como
se
poderia
acreditar;
saem
bastante
voluntariamente
á
rua
para
faserem
as
suas
pequenas
manifestações
que
a
aucloridade
reprime
muito
facilmente,
é
verdade.
A
proposito
de
uma
peregrinação, parte
da
população
de
Liege
poz-se
em
movimento
e
durante
as
manifestações
deu-se
um fa
cto
dos
mais
lamentáveis.
Perto
de sete
mil
pessoas,
diz
o
«Jor
nal
de Liege», pertencentes
á nossa
cida
de.
e
ás
communas
dos
arredores,
partiam
de
Liege
n’um
comboyo especial,
a
fim
de se
dirigiram
em
peregrinação
a
Mon-
taigu.
A
partida
effectuara-se
sem
obstá
culo;
mas
na
volta,
á
noite,
os
peregri
nos
foram
apupados
quando se apeiavam
dos
comboyos. Estes,
no entanto, para
evitar
grandes egglomerações,
só
chega
vam
a
intervallos
de
Ires quartos
de
ho
ra
á
estação
de
Longdoz,
em
frente
da
qual
estacionava
uma
turba
numerosa
de
pessoas
na
maior
parte simpathicas
aos
pe
regrinos.
As
que
lhes
eram
hostis,
posto
que
em
pequeníssima
minoria,
eram
as
que
fasiam
mais
barulho,
e a cada
com
boyo que
chegava,
os
apupos
tomavam
maior
incremento.
Tiveram
logar
outras
manifestações:
1
quando
uma
multidão
considerável
circu
lava
pela
rua
Gretry,
houve
alguns
en
contrões
e
ás
cotovelladas
succedeu
o
murro
secco.
Infelizmenle
não
ficaram
n
’
isto. Um
agente
de
policia
que
affastava
diversas
pessoas
que
cercavam
um
padre,
e
o
empurravam,
recebeu,
parece,
uma
punhalada
no
peito.
Uma
scena
tumultuosa
seguiu
este
odioso
attenlado
e
a
policia teve
que
de
sembainhar
para
affastar
os manifestantes
mais
exaltados.
0
auctor
da tentativa
de
assassinato
é
procurado
pela
policia.
Era meia
noite, quando
chegou
o
ul
timo
comboyo
de
peregrinos,
e
até
áqnel-
la
hora
os apupos
continuaram,
mas
não
houve
mais
desordens.
A
política
estava
vigilante.
.
•
- px
- t r "•-^rr-rv. r.g\xcaraaa»<^^^^fn<S3«xaMaBtxii
Maravilling
seientifleas. —
Siri
William
Thompson,
presidente
da
secção
das
sciencias
físicas
da
«Real
associação
britanica-,
contava
ultimamente
em
Glas-
cow,
perante
um auditorio
distincto,
de
que
maravilhas
scientificas
elle
tinha
si
do
testemunha
durante
a
sua
ultima
via
gem
á
America.
Entre
estas,
os
progres
sos
feitos
pelo
telegrafo
são
verdadeiros
prodígios.
Assim
0
mesmo
fio, graças a
uma
engenhosa
combinação
de
Elisba
Gray,
pode
transmitiir simultaneamente quatro
despachos;
0
telegrafo
automático
de
Edisou
transmitte
1015
palavras
em
57
segundos;
mas
a
maravilha
das
maravilhas
é
com
certesa
0 telegrafo
que
falia, que
trans-
milte
para
uma
das
extremidades
do
fio
clara
e
distinctamenle
tudo
quanto
se
diz
na
outra.
Ouvi,
diz
0
sabio
físico,
com
os
meus
proprios
ouvidos
e
da
maneira
a
mais
in-
telligivel,
um
pequeno
disco
circular
re
petir-me
palavra
por palavra
todas
as
que
na
outra
ponta
do
fio
articulava
0
meu
collega,
professor
Watson.
Elle
linha
a
bocca perlo
de
uma
membrana
bem
ten
sa;
esta
tinha
uma ligeira
peça
de
ferro
doce,
disposta
de
tal
maneira
que
podia
commnnicar
a
um
sistema
electro
trtagne
tico
vibrações
proporcionaes
ao
abalo so
noro
do
ar.
Estas
são
transmillidas
na
outra extremidade
do
fio
ao
pequeno
dis
co
que
repete,
como
eu
experimentei,
muito
fielmente
todas
as
palavras.
Monumento cnlIosMitl.—
Acaba
de
chegar
a
exposição
da
Philadelphia
0
bra
ço da
estatua
commemorativa
da
Indepen-
cia,
producto
de uma
subscripção
com-
mum
entre
a
França
e
os
Estados-Uni-
dos.
Mede
de
altura
12
melros e
0
trans
porte
custou
nada
menos
de
2:975
fr.
25
c.
A
’
vista
destes
dados,
pode
avaliar-se
as
proporções
collossaes
d'aquelle
monu
mento.
A
subscripção
para
a estatua
ainda
continua
aberta.
SSarbaridade.—
A
«Imprensa» de
Barcelona
dá
alguns
promenores
a
respei
to
de
uma infeliz
mendiga
cujo
cadaver
foi
encontrado
no
termo
de
Gélida.
Consta-nos
que
no povo
de
S.
Lou-
renço
deis
Horlons
uma
rapariga
se
viu
atacada
de
certa
doença
que
0
vulgo
at-
tribuiu
a
estar
endemoninhada.
Recaíram
suspeitas
na
mendiga,
suppondo-se que
por
meio de um
nocado de
pão
e
de
uma
sardinha
salgada
deu
á
rapariga
os
demonios
que
chegaram
a
fixar-se
em
do
se.
Pruçurou-se
a
mulher,
intervindo
na
sua
perseguição
alguns
dependentes
da
auctoridade,
e
levaram-na
a
casa
da
sup
posta
endemoninhada,
onde
a
vexaram
de
mil
modos
e
a
deixaram
em
muito
mau
estado
em
resultado
de
uma
sova,
atiran-
do-a
depois para
um
montão
de
esterco.
Accrescenta-se
que
mais
tarde
repetiram
a
sova,
até
que
a
deixaram
cadaver.
I»eça
curiosa.—
Os
amadores
de
lou-
velhas
disputaram n
’um
leilão
em
Pa-
uma
peça
muito
curiosa.
E
’
um
saladeiro
de
Nevers
no centro
qual
se
acham
traçados
os
promeno-
horriveis
da
execução
de
Luiz
XVI.
I
o
vinho por
um panno
de
linho
que
não
seja
novo nem velho, e
dado
esse
vinho
por
uma
só
vez
ao
doente,
nunca
mais
lhe
tornarão
a
dar,
ainda
que
façam ex
cessos
de
toda a
maneira.
Telegrnnimas
de
Lisb»».
—
LIS
BOA 26.
—
Foi
auctorisada
a
companhia
dos
banhos
de
Visella a
fazer
varias
obras
e
construir
os
edifícios necessários
para
0
seu
estabelecimento
de
banhos.
O
«Diário»
publica um
decreto
res
cindindo
o
contracto
com
a
actual
em-
preza
de
S.
Carlos,
e
insere
0
prograna-
.
ma
para
novo concurso,
que
estará
aber-
;
to durante
oito
dias.
Nos
lermos d
’
esse
programma é
con
cedido
um
subsidio
de
23
contos
á
em-
preza
a
que
fôr
adjudicado
0
lheatro.
fi
cando
a
decisão
dependente
de
approva-
ção
das côrtes. Além d
’
isso,
a
empreza
será
obrigada
a
garantir
os
contractos
fei
tos
cora
vários
artistas.
No
vapor
«Sorala»
vieram
hoje
322:530
ranços.
Na bolsa fizeram-se
hoje
as
seguintes
colações
:
Fundos
porluguez.es
46.75;
acções
do
Banco
de Portugal.
5274300
reis;
do
Ban
co
Luzitano,
824300
reis;
do
Banco
Ul
tramarino,
824100
reis
;
obrigações
pre-
diaes
d
’
assenlamento,
914300
rs.
SECÇÃO DE COISMUffflCÂDOS
Missão
na freguesia d» SJuas
Egrejaa.
No
dia
27
d
’
agosto d
’
este anno,
abriu
egreja
da
freguezia
de
Duas
Egrejas,
concelho
de
Villa Verde,
uma
missão.
ças
riz
missiona-
*
zêlo
pela
os
vicios
ultrapas-
na
do
0
benemerito
e incansável
missionário,
frei
Manuel da
Madre de
Deus,
continuando
elle
só
até
0
dia
8
de
setembro,
no
qual
veio
0
rev.°
padre
José do Barrai,
coad-
uval-o
na
dita
missão,
que
terminou
com
0
edificantissimo
acto
da
communhão
ge
ral,
no
dia
13
do
dito mez
de
setem
bro.
E
’,
na
verdade,
admiravel
e
prodigioso
até
o
ver
n
’
este
missionário,
frei
Manuel,
á
de
edade
avançada, 0 modo
como
se
ledica
á
cultura
da
vinha
do
Senhor,
ímquanto
não
chegou
0
seu
respeitável
companheiro,
fazia
de
manhã
a
oração
mental
e prática,
e
0
resto
do
tempo
disponível
0
empregava todo
no
confissio-
nario;
nas
quintas-feiras e
domingos,
pre
gava
lambem
de
tarde
0
sermão
de
mis
são,
sem
com tudo
isto se
mostrar
fatiga
do,
não
obstante
soffrer
a
principio
al
guma
indisposição.
Nas
suas
práticas,
fa
zendo
a
explicação
dos
Mandamentos da
Lei
de
Deus,
houve-se
sempre
admira
velmente,
fatiando
ao coração
dos
ou
vintes
e
bem
ao
alcance
da
sua
intelli-
gencia:
ellas
eram
extensas,
mas
sempre
porisso
nunca
0
au-
de se
enfadar de
0
sé
do
Barrai
depois
que chegou
prégou
os
sermões
de
missão,
e
no
dia
15
0
da
preparação
para
a
Communhão, havendo-
se
era
iodos
brilhantemente, sobresaindo
n’
elles
sempre
uma grande
unção.
Final
mente
ambos
os
meretissimos
rios
manifestaram
um
ardente
salvação
das
almas,
prolligando
com
toda
a
energia,
sem
nunca
sar
os
limites
da
prudência.
Foram
coadjuvados
nas
confissões
pe
los
parochcs e
padres
da
localidade,
vin
do
na
ultima
semana
da missão
prestar
seus
relevantes
serviços,
ajudando
ás con
fissões,
0
muito
digno
reitor de
Cabaços,
Antonio
Luiz
da
Silva
Monteiro.
A
funcção
da
communhão
geral esteve
magnifica,
sendo
extraordinária
a
concor
rência
á
Sagrada
Meza,
e com grande
confiança,
fazendo-a
avivar
mais
e
mais
as
tocantes
palavras
do
missionário
(frei
Manuel),
que
prégou
em
intervallos.
São
excedentes
os fructos da
santa
missão
:
escândalos
remediados,
odios
e
inimisades
terminados,
feitas
muitas
res
tituições.
a piedade afervorada
nas
almas.
Esta
sim,
esta
é
a
verdadeira
civiiisação.
Aos
seus
obreiros
só
Deus
saberá
galar
doar
condignamente.
Não
deixarei
de
tributar
em
nome
des
tes
povos,
os louvores
de
que
são
dignos
os
incansáveis
missionários,
que
nos
lega
ram
as mais
saudosas
recordações,
e
ao
promotor
da missão,
0
exemplar
sacerdo
te,
0
snr padre
Manuel
Rodrigues
da
Vista,
que
não
se
poupou
a
fadigas
despezas
para ver coroados
os seus
sejos
e
bons
propositos.
Peço-lhe
snr.
redactor
0
obséquio
de
publicar
no
seu
0
«Commercio
protestando-lhe
reconhecimento,
cia
consideração
tomar
parte
na
licitação
á
qual
assistem
todos
os
ministros,
é
necessessario
0
pré
vio
deposito
de
quinze
milhões
de reales.
LONDRES
28
—
De
by,
respondendo
a
varias
deputações,
expoz
as
vistas
do
go
verno
ácerca
do
Oriente.
Fez
prever
com
binação
similhante
á
que
se
accordou
com
referencia
á de
Creta
e
Líba
no.
Não
acredita na
ruptura
da
paz
da
Europa,
nem na
destituição
do
systema
do
império
turco.
Disse
que
não
se
faz
0
que
se
deseja,
mas
sim
0
que
é
pos
sível.
Um noticiarista
do
«Estaffette»
vur
D. Carlos,
0
qual
declarou
que
apenas
se
demorará
ena
Pariz
algumas
semanas.
Af-
firmou
que
0
governo
francez
não
deseja
a
sua permanência
n’
aquella cidade pira
não
alterar
as
boas
relações
cora
a
Hes-
panha.
Declarou
que
não quer
entrar
em
Hespanha
pelo
preço
de
nova
guerra
civil.
Irá
á
Bélgica
ou
Suissa,
deixando
sua
mu
lher e
filhos em
Pariz.
SAflDE A TODOS
sem
medicina, pur
gantes
nem despezas com
0
uso
da
delicio
sa
farinha
de
saúde,
DU
BARRY
de
Londres.
9?
anno» d’invariave>I aueeesiio
2o
—9
—
76.
Boa
e
a
de-
bem
conceituado
jornal,
do
Minho»,
estas linhas,
desde
já
o
meu
sincero
sendo
com
a
mais
dislin-
De
v.
etc.
Seu
assignante.
U1LTIMOS
TELEfiRAMUAS DA
A®E
VCÍi H1VAS
PARIS,
26.—Tendo
a Rússia
adherido
propostas
inglesas
para
as
negociações
paz,
a
Áustria
também
adheriu
a
el-
mas
com
certas
reservas
relativamente
do
res
O
cadafalso
está
no
centro,
0
cutello
aca
ba
de
cabir,
0 executor
acaba
de
tomar
a
cabeça
em
um
cesto
e
mostra-a
ao
po
vo,
em
quanto
que
os
seus
ajudantes
con
servam
ainda 0
tronco
no
cadafalso.
Lè-se
á
maneira
de
distico:
«21
de
ja
neiro
de
1793» e n
’
uma
grinalda
de
flo
res
que
corre
em
todas:
«O
povo
livre
do tyranno
.......
»
Esta
peça
alcançou
0
preço relalivamente
fabuloso
de
472
frs.
75.
Todos
sabem que
a
exislencia
das
lou
ças
com
a
guilhotina
havia
sido
negada
por
alguns
entendidos
em
ceramica.
Eis
0
tira-teimas.
Fallecimento.
—
Ha
dias
falleceu
na
sua
casa
das
Anlas,
da freguezia de
S.
João
de
Rei,
D.
Rita
Joaquina
d
’Almei-
da,
com 76
annos
de
edade.
A
finada
era
irmã
do
actual
abbade
de
Saraíao,
e
senhora
muito
virtuosa
e
de
reconhe
cidos
sentimentos
religiosos.
Cura
d»
seaões.—
O «Jornal da
Noi
te»
inculcava
ha
pouco
como
infallivel
e
promplo
na cura
de
sezões
0
remedio
se
guinte
:
Uma onça
de
enxofre
em
pedra
bem
moido,
lançado
em
uma
garrafa, conjun-
ctamente
meio quartilho
de
vinho
verde,
que
seja
bom
:
esfas
duas
partes devem
estar
de
infusão
por
tempo
de
doze
ho
ras,
e
n
’
este
tempo
deverá ser baldeada
a
mesma
garrafa
por
duas
vezes
Logo
que
0
doente
esteja com
0 prin
cipio
de
febres
e
frios,
torna-se
a
baldear
terceira
vez
a mesma
garrafa
e
passado
muito
substanciosas,
ditorio
deu
mostras
ouvir.
Quando
no
4.°
das
obrigações dos
paes,
no
que
já
por
vido
o
auditorio,
estavam
presentes,
que
alli
mesmo
pe
dissem
perdão
a
seus
paes,
e
os
que
não
i
estavam
o
pedissem
em
casa.
Oh!
e
que
scena
tão
tocante
se
passou
n
’esta occa-
sião!
como era
enternecedor
ver
os fi
lhos
e
filhas com
os olhos arrasados
de
lagrimas
em procura
de
seus
paes
e mães,
lançarem-se
a
seus
pés
e
entre
soluços
pedirem-lhes
perdão,
e
estes
com as
lagri
mas,
correndo-lhes
pelas
faces e suspiran
do,
abençoal-os
!
Mas
se
este
acto
foi
tocante,
não o
foi
menos,
quando
tratando
do
õ.°
manda
mento,
depois
de
haver
discursado
larga
mente
sobre
o amor
fraternal,
prégando
do
perdão
das
injurias,
mandou
que
to
dos
os
que se achassem
aggravados
com
odios
ou
inimisades,
alli
mesmo
se
re
conciliassem
uns
com
os
outros,
e
os
que
não
estavam
alli,
o
fizessem
dentro
d
’a-
quelle
dia
;
mas
em
primeiro
logar orde
nou
que todos
os
freguezes
pedissem
per
dão
d
’algumas
faltas
que
tivessem
com-
mellido,
aos
seus
respectivos
parochos,
o
da
freguezia,
e
os
das
visinhas,
os
quaes
alli
se
achavam
presentes:
o
que
logo
assim
se
realisou. Como
era
consolador
ver
os freguezes
prostrarem-se
diante
de
seus
parochos a
praticarem
aquelle
acto
de
humildade,
e
os
aggravados
reconci
liarem-se uns
com
outros
banhados
em
lagrimas!
Ah
!
como é
poderosa
a
pala
vra
Divina,
annunciada
pelos
virtuosos
e
dignos
missionários?!
que
admiráveis
ef-
feitos
ella
produz
!
0
revm.
0
e
digno
missionário,
pade
Jo-
mandamento
prégou
filhos
para
com
seus
vezes
tinha
comrno-
mandou
aos
filhos
que
PETERSBURGO,
26.
—Nao
que
se
façam
preparativos belli-
Russia
está
de
accordo
com
é
ver-
as
ou-
ás
da
las
a autonomia
das
províncias
chrislãs
assim
como
a
Creta.
A Inglaterra
consentiu
nas
concessões
terriloriaes
po
Montenegro
apoiadas
pela
Rússia.
Diz-se
que
D. Carlos
vae publicar um
periodico
intitulado
0
«Pensamento
Catholi-
co» 0 qual
apparecerá
em
Paris
ou
Lon
dres.
Lisarraga
ao
descer
hontem
de
um
omnibus,
caiu,
desconjuntando
uma
espa-
dua.
S.
dade
cos.
A
tras
potências. Entretanto
desenvolve-se
a
aclividade das juntas de
soccorros
para
os
servios
e
0
numero
de
voluntários
russos
que
vão alistar-se
no
exercito
servio
au-
gmenla
todos os
dias.
MADRID,
27.
—
A
avó
do
rei, D.
Chris-
tioa,
partiu
esta
noite
para
Paris.
Embarcou
hoje
de
manhã
em
Sanjan-
der,
para
Cuba,
um
batalhão
de
infan-
teria.
Um
pastor
protestante
de
Mahon
es
creveu
uma
carta
ao
sub
governador, na
qual
reconhece
que
esla
auctoridade
não
entrou
no
templo
da
religião
reformada.
CONSTANTINOPLA,
16.
- Reuniu-se
em
conselho
de
ministros,
sob
a presi
dência
do
sultão, para
accordar
qual a
resposta definitiva
que
deve
dar-se
ás
pro
postas
das
potências.
Espera-se
resolução
favoravel
á
paz.
S.
PERSBURGO,
27.
—
A
Rússia ado-
ptou
na questão
da
proclamação
do
prín
cipe
Milan,
como
rei
da
Servia,
uma
al
titude
absolutamente
idêntica,
á tomada
pela
Áustria.
WASHINGTON,
26.
—
O
governo
ame
ricano concluiu
um
tractado
de
paz,
com
os
indios,
commandados por
Spotled-Taib-
Redclona.
O
governo
da
.
republica
reconhecerá
provavelmente
a
divida inglesa, e
celebra
rá
um
accordo com
os
portadores
das
obrigações.
MADRID 28
—
A
«Gacela»
annuncia que
no
dia
30
do
corrente
ás
3
horas
da
tar-
:
de
haverá
licitação publica
para
0
empres-
■
limo
cubano
na
importância
de
quinze
a
vinte
milhões
de
piastras,
garantido
pe
0
•
rendimento
da
alfandega
de
Cuba. Para
1
Nenhuma
enfermidade
resiste
á
de
liciosa
Revalesciére
que
cura as
indiges
tões
(despepzias)
gastiica,
gastralgia,
llet
gma,
arroios,
amargor
na
bocca,
piluiias-
nauseas,
voinitos,
irritação
intestinal,
diar-
rhea,
dizeuteria,
cólicas,
tosse,
alhsma,
fal
ta
de respiração,
oppressão,
congestões,
mal
aos
nervos,
diabeihe,
debilidade, todas
as
desordens
no
peito,
na garganta,
do
alito, das broochites,
da
bexiga, do
fíga
do,
dos
rins,
dos
intestinos,
da mucosa,
do cerebro e do
sangue,
75:000
curas
en
tre
as
quaes
contam-se
a
de
8.
S.
0
Pa
pa,
do duque de
Pluskow,
da
ex.'na
snr.a
raarqueza
de
Brehan,
do doutor
Manuel
baens
de
Tejada
da
Universidade
de
Cor-
dova,
etc.
eic.
Mr.
Liviogstone,
celebre
explorador
da
África
central,
no
seu
relatorio
que
fez
á
Sociedade
Real
Geográfica
de Londres
so
bre
a
sua
viagem
diz
:
«Os
habitantes da
província
d’Angola
«parecem
gozar
uma
grande
fellicidade,
el-
«les
não
precisam
nem
médicos
nem
pur-
«gantes,
0
seu
principal
alimento
sendo a
«
Revalesciére
que
Du
Barry
trouxe
em
«Europa,
veem-se
isentos
das
moléstias,
«e
a
tisica pulmonar, escrophulas,
empin-
«gens, câncer,
febres, diíliculdade
de
eva-
«cuar,
diarrhea,
etc., etc.,
são
moléstias
«complelamente desconhecidas,
como
tam-
«bem
desconhecem as
bexigas,
0
saram-
«po,
etc.»
Certificado
do
Dr.
Manuel
Seans
de
Te
jada, doutor
da
faculdade
Medica Cirúr
gica,
lente
da Universidade
livre
de
Cor-
dova,
medico
em
proprio
e
do
caminha
de
ferro
de
Merida
a
Sevilha,
etc.
Certifico:
Que
com
0
uso
da
Reva
lesciére,
obtive
na
minha
clinica
varias
cu
ras
em
moléstias
gravíssimas
em
alguns
clientes
residentes
n
’esta
cidade,
lembran
do-me
0
de
D.
Filippe
Zappina
emprega
do
publico,
hoje
administrador
da
alfan
dega de
Manila
nas
ilhas
Filippinas,
a
de
D.
Amélia
Gomes,
casada
com um
chefe
do
exercito,
a
qnal
continua
a
melhorar
com
0
seu
uso;
de
D.
Ramon
Alonzo,
rapaz
de
viote
annos
que
soffria
havia
al
guns
mezes
de
uma
moléstia
de
peito
de
muita
gravidade. E
para
fazer
constarem
toda
a
parte, a
assigno em Cordova
em
13 de
outubro
de
1873.
Doutor Manuel
Saens
de
Tejada.
Seis
vezes
mais
nutritiva
do que
a
car-
sem
esquentar,
economisa
13
ne
vezes
0
seu
preço
em
remedios.
—
Preços
fixos
da
venda
por miudo
em
toda
a
pe
nínsula :
Em
caixas
de
folha
de
lata,
de
l
/
4
kilo,
500
; de *
/,
kilo
800
rs
; de
ura
kilo,
i$400
reis
;
de
2
*
/,
kilos,
3$200
reis
;
de
6
ki-
os,
64400
reis,
e
de
12
kilos,
124000
reis.
Os
biscoitos
da
Revalesciére que
se
po
dem
comer
a
qualquer hora,
vendem-se
em
caixas
a 800
e
l$400
reis.
O
melhor
chocolate
para
a
saúde
é
a,
ISewaleaeière
ehoeoSaísada;
ella
res-
titue
o
appettite,
digestão,
sotnno,
energia
as carnes
duras ás
pessoas,
e ás
creanças
e
mais
fracas,
e
sustenta
dez
vezes
mais
que
a
carne,
e
que
0
chocolate
ordinário,
sem
esquentar.
Em paus,
ou
em pó em
caixas
de
folha
de
lata delO
chavenas,
500
reis;
de
24
cháve
nas,
820
reis;
de
48
chavenas,
1^400
;
de
120
chavenas,
3$200
reis,
ou
25
reis
cada
chavena.
cincoenla
x
iww^wea^^wtajte^^^^
BAKRV I»aJ BABRY «fc C.!l —
Pia-
ce
Vendòme,
26,
Pariz
;
77
Regem
Street
Londres;
Valverde,
1,
Madrid.
Os
pharmaceulicos,
droguistas,
mer-
cieiros,
etc., das
províncias
devem
diri
gir
os
seus
pedidos
ao
deposito Central ;
snr.
Serzedeilo
&
C.
a
Largo
do
Corpc
Santo
16,
JLás&oa,
(por
grosso
e
miudo)
;
Carlos
Barreio,
rua
do
Lorelo,
28; Bar
rai
&
Irmãos,
rua
Aurea,
12.
Perto,
J.
de
Sousa
Ferreira
&
Irmão, rua
da
Ba
nharia
77
; de
Sequeira
;
J.
Pinto
;
Desí-
ré
Rahir;
Caímísra,
V.
Botelho de
Vas-
concellos
;
Aweís-o,
F.
E.
da
Luz
e Costa,
pharm.;
JSarceSloB,
Ramos,
pharm.;
Braga,
Pharmacia
Maia,
rua
dos
Chãos,
Pipa &
Irmão,
rua
do Souto,
Domingos
J. V.
Machado,
praça
Municipal.
Figsseira.
Antonio
Vieira, pharm.
;
Guinwrie»
A. J.
Pereira
Martins,
pharm.
;
Pesm-
fiel,
Miranda,
pharm.
;
Ponte
<Eo Lim».
A.
J.
Rodrigues
Barbosa, pharm.
;
S»
í
»-
vea
«S® Varzim,
P.
Machado de
Oli
veira,
pharma.
;
Wiauma <2®
CasíelS®,
Aflonso
e
Barros,
droguistas;
Villa
de
Cosede,
A.
L. Maia
Torres,
pharm.
AfâOBCIlBTôS
Cosme
José
de Almeida
Anlas,
abba-
de
da freguezia
de
S.
Julião
de
Sarafão,
e
seu sobrinho,
o
padre
Antonio
José
Cândido
d
’AImeida,
da
casa
das Amas,
<le
S. João
de
Rey.
extremamente
penho
rados para
com
todos
os
snrs.
ecclesias-
ticos
e
mais
seculares
que lhes
prestaram
seus
serviços
por
occasião
da
dolorosa
mor
te
de
sua
estimável irmã,
e
thia,
a
se
nhora
Rita
Joaquina
d
’
A!meida,
da
casa
das
Anlas,
de
3.
João
de
Rey,
aproveitam
este
méio para
protestar
a
todos
o
seu
reconhecimento
e
gratidão.
(432!)
AWWOIOS
re-
Offerece-se
um
sufficientemente
habili-
t
ado
em contabilidade
mercantil
para
do
e
qualquer
ramo
de
commercio.
ab
ono
á sua
conducta.
Quem
precisar,
dirija
carta
a
esta
dacção
com as
iniciaes
D.
V.
O.
(4320)
to-
Dá
SUBSTITUIÇÃO
Ha
um
indivíduo
promplo
e
habilita
do
com
lodos os
documentos legaes
pa
ra
substituição
no
serviço
militar.
Quem
precisar
pode
dirigir-se
á
rua
da Boa-Vis-
ta
n.°
32.
Braga.
(4323)
~r~w
~i
--rr
u
i i
i - i -
i .|
imi
ii
lii.il
w
n
u.
ii
! nu
j,, ■
...
.
-.
jj
.
-■
.
m
.«.
—
Regente para cartorio.
Quem
se
achar
nas condições
de
desem
penhar
bem,
dirija-se
em
carta,
para
tra
tar,
ao
escrivão
de
direito
na
comarca
de
AMARES.
(4322)
Pinto
Barbosa.
AGBA8
ALCAMSO-GAZ0ZA9
DAS
PEDRAS
SALGADAS
Piemiadas
na
Exposição
de
Vienna
em
1873.
Estas aguas
que
a
analyse
e
experien-
cia
tem
mostrado
serem
das
primeiras
da
Europa,
aplicam-se
com vantagem em
mui
tas
moléstias,
mas os seus
efleitos
mais
notáveis
são:
nas
moléstias
de
estomago,
bexiga,
ulceras
chronicas
e
moléstias
de
pelle.
A
Companhia
só
garante
a
pureza
das
aguas
vendidas
nos seus
depositos,
ou
nos
estabelecimentos
que
se
sortirem
dos
mesmos.
Deposito principal
no
Porto
—
B.
T.
de
Mesquita Montenegro.
R.
de
D.
Maria
2
a
n.°
30.
Braga
—
Antonio
Alexandre
Pereira
Maya.
R.
dos
Chãos.
(4324)
Vende-se
a
casa
n.°
1,
na entra-
1;»M.
da da
rua
de
D.
Pedro
V.
Foi
construída,
ha
dois
annos,
tem quin
tal
e
poço
e
excellenles
commodos.
Tra-
cta-se
do
seu ajuste
na
rua
de
S.
Victor
B.°
50.
(4218)
’
<?^5
Em
13
ÍALA
......11
IBM
(INCORPORADA POR
CARTA REAL)
LINHA
QUINZENAL
DE
PAQUETES
A
VAPOR
Para
S. Vicente, Pernambuco, Bahia, Rio de
Janeiro,
Montevideo
e Buenos-Ayres
Acceitando
também
passageiros
de
S.
a
classe
para SANTOS e
RIO
GRANDE
DO
SUL
com
trasbordo
no
Rio
de Janeiro
SAIR
DE
LISBOA
MINHO. .
GUADIANA
DOURO.
.
.
.
13
de
Outubro
MONDEGO.
.
.
28
de
Outubro
ELBE
....
13
de
Novembro
PREÇOS
COMMODOS
Cad»
p««4«ete
d’esta eonipanhia
leva
a
bordo
cs-íssel®»
e
gsortwflueaeH
para
commodidade
dos
passageiros
de
to«!n»
a» classes.
Sendo
as
passagens
pagas
na Agencia
Central
no
Porto
ou
em
qualquer
Agencia
proiincial,
a
conducção
para
Lisboa
é
por
conta
da
Companhia.
A
bordo os passageiros teem grníis eamo, roupa «2® cama, co
mida feita por cosisalxesa-os pcrtingaiezies, viasl»®
duas vezes por dií»,
assisteeseta
medica,
serviço de criadas © outras despezas.
A
EXPERIENCÍA
de mais
que
um
quarto
de
século
tem
feito com
que
os
pa
quetes d
’esta
companhia
(a
mais
antiga
na
carreira do
Brazil)
sejam
conhecidos
pela
regularidade,
velocidade
e
segurança
excepcional
;
além
d’
isso
pela
iimpesa,
boa
or
dem,
bom
tratamento
e
aceommodações
a
bordo,
e
pelos
melhoramentos
mais
moder
nos
tanto
para
a hygiene como
para
a
commodidade
dos
passageiros.
ISTO É
COMPROVADO pela
grande
concorrência
que
teem
de
passageiros
e
pelos
agradecimentos de
mais
de
mil
e cem
passageiros
d
’
entre eiles
feitos
por
es-
cripta
como
consta
de documentos
archivados
em
varias
agencias.
SÀO
ESTES
OS PAQUETES
preferidos
pelo
Governo
Inglez
para a
conducção
das
suas
malas
do
correio,e
por este
serviço
recebe
a companhia
um
importante
subsidio.
TIVERAM
ESTES
PAQUETES
a
honra
de
conduzir
Suas Magestades o
Impera
dor
e
Imperatriz
do
Brazil,
como
lambem
S.
A.
o
Infante
D. Augusto.
TODAS
AS INFORMAÇÕES
e
bilhetes
de
passagem
podem
ser
obtidos
no
POR
TO na
AGENCIA
CENTRAL,
rua
doslnglezes,
23,
do
agente
GUILHERME
C.
TAIT;
e
nas
províncias
nas
agencias
e correspondências
estabelecidas
em
todas
as
princi-
paes
cidades
e
villas.
Agente
em
Braga
o
snr.
João
Manoel da
Silva
Guimarães, Rua
do
Souto.
eosinlaeiras
NOVO
HORÁRIO
Esatre
Braga
e
a
Povoa do Varzim
Narciso
José
Marques,
d
’
esta cidade,
faz
publico
que
as
suas
diligencias
para
a
Povoa
do
Varzim
e
vice-versa
ficam
saindo
desde
-
o
dia
l.°
de
outubro
em
diante
ás 6
horas da
manhã, e
da
Povoa
para
Braga
ás
5.
Braga,
27
de
setembro
de
1876.
(4318)
Narciso
José
Marques.
A.
V ISO
GERIRA J3AQUSM BAHílETO
BUA 320 SOUTO 3f.°
Faz
publico
que
todos
os
livros
adoptados
no
Lyceu
d
’
es-
ta
cidade,
e
aulas
particulares
se
acham
á
venda
na
sua
acre
ditada
livraria.
Preços
do
Porto
com aba
timento.
(270)
(4317)
Aluga-se
na
rua da Ponte
uma
JtjjbL
moraÁa de
casas
apalaçada,
com
quintal
e
pôço
;
e
bons
commodos
para
uma
famitia.
Quem
pertender
alugal-a
queira
dirigir-
se
á
mesma
rua,
casa n.°
68
C.
(4309)
Em
28
28
13
de Novembro
de Dezembro
JOSE
’
DA
SILVA
FUNDÃO
wwe
iworal
balsa
»
DE
E-te
xarope,
depois
de
numerosas
ex
periências,
foi
recitibecido
como
eflicaz
na
cura
de
todas
as tosses rebeldes,
bron-
chites,
coqueluches,
catarrhos
e
todas
as
affecções
do
reito.
Deposito
na
Pharmacia
do
Hospital
de
S.
Marcos.
'
(264)
(4282)
abaixo
impor-
o
Rio
Tendo-se
desencaminhado,
ao
assignado,
entre
outros
papeis
de
tancia
o
bilhete
de passagem
para
de
Janeiro
da
Companhia
Franceza,
po-
risso
pede-se
a
quem
o
achasse
de
o
en
tregar
em
Braga
em
casa
dos
snrs.
Al
meida
&
Pereira,
em
Caldellas,
ao
Rev.°
Reitor,
em
Villa Verde
em casa
do snr.
José
Joaquim
Peixoto,
que
receberão
al-
viçaras.
Pois
as providencias
já
estão
da
das.
Braga
20
de
setembro
de
1876.
Antonio
Pires
da
Costa
Arraes.
(4312)
CIEWBSGIî
18EBITISTA
APPROVADO PELA
ESCOLA
MEDICO-CIRURGI-
CA
DO PORTO
Largo
do
Barão
de
S.
Marlinho
n.°
5
braga
.
Faz
tudo
quanto
diz
respeito
á
sua
arte
e
continúa
operando
grátis,
pobres
e
soldados.
(22
-£■)
Com loja de
fato feito
68,
Campo
de
SanCAnna
[lado
de
baixo],
68
Participa
aos
seus
amigos
e fre-
(Rw,|
guezes,
tanto
d’
esta
cidade
corno
d
as
províncias que
tem um
bonito
1
e
var
'a
^°
sortimento
de
fato
fei-
lo,
casimiras
para
fato
muito
baratas,
cortes
de
calça
a 1$500,
2$000
e
2$500
reis;
tudo
fazendas
modernas.
Guarda
pós
de
casimira
e
de alpa-
ques
inglezes,
roupa
branca, assim
como
camisas
de
600
reis
para cima,
ceroulas
de
400
reis
até 800,
de
panno
familiar,
e
meotes,
bonets
de
gorgurão
de
seda
e
de
casimira
de
todas
as
qualidades,
de
500
rs.
até
800
;
mantas
de
seda
de
lo
dos
os
feitios.
Encarrega-se
de
fazer
qualquer
obra
que
lhe
seja eucommendada,
e
prompti-
(ica-se
a
ficar
com
ella
quando
não
fique
á
vontade
do
freguez.
(!
*
)
FILIAL
BA
CftIXâ
' •
ECOXfí.Wi
E»EISÍI©KISTA
Sociedade anónima
de
responsabilidada
li
mitada
Capital
..................
RUA
NOVA
DE
SOUSA,
N.°
9
(Também
com
entrada
pela
rua
do
Campo)
BRAGA.
Empresta
dinheiro
sobre
ouro,
prata,
joias,
papeis
de
credito,
cereaes,
roupas,
moveis,
ferramentas,
e
sobre
todo
e
qual
quer
objecto
do
valor
não
inferior
a
100
réis.
Recebe
pequenas quantias em
deposito
a
praso
ou á ordem abonando
juros
aos
depositantes.
A
caixa
está
aberta
todos
os dias
des
de
as
9
hora
da
manhã
até
ás
9
da
noite,
e
nos
dias
santificados
estará
aberta
só
até
ao
meio
dia.
O
gerente—â.
G.
Ferreirinha.
i
iii
b
i
mi
ia
mim------------ ---------
—
'
in~i
.
miirn
■
i
i
.
i
—
Para
os
engenheiros,
pharmaceulicos,
médicos,
dentistas,
professores
e
outras
pessoas
que
desejarem
obter
o
diploma de
doutor
ou
de
bacharel
de
uma universida
de
estrangeira.
Dirigir carta
registada
a
Medicus,
13, praça
do
Rei,
Jersey.
(In
glaterra.)
(31
-jr)
Rebuçados peitoraes balsâmicos.
Uteis
nas
tosses
chronicas
ou
recentes,
catharros,
coqueluches
e
em
geral
nas
mo
léstias
dos
orgãos
respiratórios.
Em
Braga
pharmacia
do
Hospital
de
S.
Marcos.
No
Porto,
pharmacia
«Rica»,
Bomjar-
dim,
370.
(4153)
BRAGA : TYPOGRAPHIA LUSITANA —
1876.