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Parte de N.º 562 de 31/10/1876

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piicpmstasio

/os4

Maria
Dias
da

Costa,
rua

Nova

n.

3

E,
para
onde

deve

•C


dirigida toda
a

correspondência

franca

de
porte,.=
As

assi-
goatnras
são

pagas

adiantadas
;
assim corno

as

correspondên
­
cias
de
interesse
particular.
folha

avulso

10 rs.
sl
.

íe
:
ÁS

TERÇAS, QUINTAS
E

SABBADOS.
P
reços
:

Braga,
annol?S600

rs.-=Seaaestre

850

rs.^-Prom-
i
cias,

anno
2&000

rs

e

sendo
duas

3^600
rs.

•'■

Semestre 1S0o0

'

rs.==BrazȒ, anno 3^600 rs.^Semestre
1&900

rs.

moeda

forte,

ji
ou
8S000
reis e 4&500 reis moeda fraca.=»Ânnuncios

por linha

I
|

20

rs.,

repetição
10

rs.

Para
os

assignantes

20
s
/
6

d

abatimento.

**
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4
.
BSIUA—
T«KÇA-yS5TJ, A Si 8>E
ohjtijbbío
D. JOÃO

CHRYSOSTOMO
DR
AMO
RIM

Pessoa,

por

mercê
de
Deus

e da

Santa


Apostólica,

Arcebispo

Coadjutor
e
futuro
successor

de
Draga,
dr.

na

Sa­
grada
theologia,

pela

Universidade

de

Coimbra,

do
conselho
de

Sua Mageslade
Fidelíssima,
commendador

da
Ordem

de
Nossa

Senhora
da
Conceição'

de
Villa

Viçosa,
Grão-Cruz

da
Ordem
Militar de

Nosso

Senhor

Jesus

Christo,
par
do

reino

etc.
Chegando

ao Nosso
conhecimento,
que
em
certas
egrejas d

este

Arcebispado

de

Braga,
Primaz

das Hespanhas,

algumas

das

confrarias

e

irmandades

n

ellas
erectas

reformaram

os

antigos

estatutos,
que
lhes

tinham
sido

dados

ou
approvados
pelos

Nossos

predecessores,
e

não pediram

uma

nova

approvação
d

elles
á

auctoridade
ec-

clesiastica,
como
era

seu
dever
;

e
Considerando
que

a

reforma

de

esta
­
tutos
importa

uma
alteração essencial
d

el-
les,
e
que carece de ser
por

Nós
vista e

approvada,
—se

fôr

julgada

digna

de
ap­
provação

;
Considerando

que

no
Santo

Concilio

Tridentino.

sessão
22,

cap.
8.°

e

na
Bulia
do

SS.
Padre
Clemente

VIU,
Qutecumque

de
7
de
Dezembro
de 1604

e

nas

consti
­
tuições

synodaes

d’
esle
Arcebispado,

Titi

22,

Const.

l.a se

acha consignada
expres­
samente
a
necessidade
de
que
os

Estatutos

das
confrarias

e

irmandades
sejam
vistos
e

approvados

pela

auctoridade

ordinaria

dos
Prelados,
para
que

elles

possam

sor­
tir
seu

effeito
ua

parte

religiosa

;
Considerando

que é

do

Nosso

dever
tirar

todos

os

abusos

que

possam

dar

se

ou se pretendam
introduzir na
disciplina
d

esta
diocese

; e sustentar
os direitos

da

Nossa
auctoridade,

regulada

pelos Sagrados

Cânones
da
Egreja
Calholica
;
Tendo

pedido

o

conselho
do ill.
mo

e

revd.
0
cabido
da

Primacial,

e
ouvido
o

parecer
do

muito
rev.°
desembargador

vigário
geral;
Usando
do

Nosso
poder

e
auctoridade
ecclesiastica
;
Havemos
por

bem Ordenar
aos

revd.
os

parochos
d

este

Arcebispado,

que

não

con­
siderem

como confrarias
c
irmandades
ver

(ladeira

e

legitimamenle

erectas

nas

egrejas
e

capellas
das

suas
freguezias
todas

as
que,

havendo

reformado

seus

estatutos,
ou
tendo-os feito
novos,
não

tenham

pe­
dido

e alcançado

a
approvação
da

auctori-

dade ecclesiastica, dada
por
Provizão
na

fórma

do

estylo.
E

outro
sim declaramos,
que

lhe cas
­
samos,
como

de
facto
por

esta
Nossa

Pro
­
vizão

temos
cassado,
o
goso
de

quaesquer
privilégios ecclesiáslicos,
que
lhe

tenham

sido
concedidos,

ainda

mesmo

pela


Aposlolica,

assim
como

todas

as

graças,
dispensas

e

indulgências

que

Nós,
ou

os

Nossos

predecessores
lhes

teem

dado
ou
concedido,
não
podendo
alçar
cruz, ban­
deira
ou

guião
nas
procissões soleranes e

nos
enterramentos
dos

seus
confrades
e

ir­
mãos.

E

se
alguém tão

ousado
e

temerário
fôr,
qne,

desprezando

esta

Nossa
Provizão,
pretenda

continuar
a gosar

das

graças

e

privilégios

que

teem

sido

concedidos
ás
ir­
mandades

ou
confrarias,
sem
que
os

no­
vos
estatutos

estejam

approvados pela
au
­
ctoridade
ecclesiastica,

Nós
procederemos,
usando

de
todo
o rigor

das

leis

da

Egreja,

contra os
desobedientes
aos
mandatos

da

Nessa
auctoridade.
Paço

Archiepisçopal

de
Braga,
21

de

Outubro

de
1876.
J.

Arcebispo Coadjutor.
(«Semana
Religiosa
Bracarense»)
0
DLl
2
DE AOVOSilO.
Está
a

aproximar-se
o

dia

em

que a
Egreja
commemora
o
passamento

dos

seus
filhos,
que
falleceram

da
vida

presente.
A

esta

fúnebre

solemnidade

estão
liadas

as

mais
saudosas

recordações

de

todos
os
que
ainda

peregrinámos
por
este

valle

de

prantos.
Grave

e

solemne

se

desprende
dos

carnpanarios

uma

voz,

que

diz:
orae!
E

o

seu
ecco

percutindo

com igual

magestade
na

estancia

onde

habita
a
opu­
lência
e
ncss’
outra

enfeudada

á

miséria,
acha
também

uma
voz

que
repete
o mes
­
mo

preceito:

orae
!
E


a

voz

d

um
coração
magoado
pelas

recordações
d’
um
pae, que
nos foi

a
pro­
videncia

na

terra,

d

uma

esposa que

era

a

mais

delicada

parcella

da

nossa
alma,

d

um

irmão
que

foi

o
consocio
das

nossas

alegrias e

dos

nossos

desconfortos,

d

um
amigo

a

quem
amavamos,

d
’um

inimigo

a
quem
não
pudémos
converter
em
amigo.
Nada

mais
agridoce

do

que
esie
dolo
­
roso
e suave

tributo

pago

á
memória
d

aquelles
que

nos

precederam
no
vôo
á
verdadeira

e

única

Patria,
á

Bemavenlu-
rança.
Nenhum
dever

mais
imprescindível

do

que

o

de
orar

pelos

mortos.
Não
basta
que
esses entes que nos
fo­
ram

caros

durante
a
sua
vida

terrena,

existam

ainda

para

nós como uma

recor
­
dação
de

vaga

saudade.
Uma

recordação apagam-na
os

annos,

os
mezes.
e talvez

um dia

volvido.
Como
é,

pois,
dulcíssima

a

religião

do

Calvario!

como

é
ineffavelmente

consola­
dora

a
crença

na

vida d'alem-tumulo!

Como

é
duplamente
memorando
este dia
consagrado

aos
sufrágios

pelos

mortos
!
Homem

orgulhoso,
que

vae»
passeian-
do
a
tua

opu'encia e

a

tua
vaidade:

hoje,

ao

;itenos,

desfila

da

terra o
olhar,

para
o volveres

ao

céo.
A
prece
purifica
ao

passar

por

entre
elles
os
lábios

que

a

balbuciam.
Quantos
que ainda

hontem
eram
cheios
de

vida,
e já

hoje
nos
pedem

a
oração
dos
mortos!
Oremos, pois,
para

que

ámanhã,
ainda
hoje

talvez,

orem
lambem
por
nós.
A
«Nação», recebeu

mais a

seguinte
carta

do
Ex.
mo
Snr.
Conde
da

Rodi
­
nha.
Meu
caro
D.

Jorge


Salzbourg,

15
de
outubro
de
1876.


hoje
expedi

para
ahi

um telegram-

ma, participando-te

que
o
casamento se
tinha

eífectuado;
mas
isto não
basta,

de­
vo dizer-te

mais
alguma

coisa,
para
que
os leitores

da

«Nação»
possam

faser

idéa des-

ta
festa

verdadeiramenle
real.
Na
quinla-feica,

52,

saimos
de

Bran-
11
ROMANCE
BRAZILEIRO
DB.

<í.

K. DE

11COO.
VOLUME

I
[Continuação]
V
O insulto.
A

velha
e
o

mancebo

encontraram-se

á

porta
do
templo,
e
se.n

dizerem pala­
vra

dirigiram-se
para
o
Purgatorio-lri-

gueiro.
Irias
voltava
cominovida

:

Cândido

ab­
sorto

e

preoccupado

caminhava

a

esmo.
Havia
mez

e
meio que
na

alma

de

Cândido
se

desabotoara
uma

bella
ílòr,
um
pensamento

novo

e
brilhante,
qne

desde

então

sendo

o

seu
eterno

companheiro
das
vigílias

do
dia,
e
dos sonhos
da

noite,
xresse

momento,

em
que

tornava
para

o

Purgalorio-trigueiro,

o

occupava
exclusi­
vamente.
Esse
pensamento
se

debuxava

na

alma

do
mancebo
sob

a

fórma

de

uma

mulher

formosa.
Até

bem
pouco
Cândido,

que sentia

o

coração
cheio
de

amor,

que

pedia

inces-
santemente
ao
Ceo

sua
mãe

para saciar

n

essa

mulher,
que lhe
dera

a

vida,
toda

sua

ambição

de.

amare
de

ser

amado,

não

tinha

ainda
adevinhado,

que.
além

do
amor
filial,

um
outro

affecto ha

ardente

e

poderoso,

que
enche
a vida

do homem,

que
lhe desvaira

a
cabeça,

e

póde
fazer
d
’elle

um

heróe

ou

um

demonio.
Cândido
era
uma
creatura

excepcional,

um
d

esses
mancebos,
que

tem
p

ilido via
­
jar

pelo

mundo

vinte

annos
sem

sentir
sur
­
gir-lhe

em

seu
caminho

a
figura

de uma

mulher

formosa,
que lhe
fizesse

pagar
o
tributo

gracioso, que
ernfim
o

coração

do
homem

paga
sempre

na

vida.
Mas,

ao

romper

de
uma

aurora, o
mancebo
lançou

por

acaso

os

olhos
atra-
vez

da fresta
de
uma

janella.

e

viu

uma

moça,

que,
ao
muito,
poderia
ser

sua

irmã;

e

para

logo

elle

coinprehenden,

que,
além
de

uma

mãe, ha

no

mundo

udia

ou­
tra

mulher, a

quem

se

póde
amar

muito.
E

desde

esse

dia

cm

todos
os
outros
e
á

mesma hora

Cândido

ia

esperar,

que
a
Bella

Orfã

descesse

ao

seu

jardim,

e

em

exlasis
a

adorava
ou

descuidosa
pas
­
seando

por

entre

as flores ou negligente

repoisando

no banco de

relva

do
cara­
manchão

envolvida

na
nuvem

de

suas

ma
­
deixas.
Amava

elle

aqueila

mulher?...

Cândido

juraria

que

não:
em seu

entender

Celina

não

era

uma

mulher

para
se amar
;
era
sim

uma

bella
visão

para

se
admirar

ex­
tasiado.
No

entanto

elle
que

pensava

não

arnal-a,
despertava,
ao

amanhecer,
para

contem-

plal-a, de
dia

por

ella
suspirava,

dormia
e

a
via
em

sonhos

dormindo.
A

mãe

de
Cândido

linha



uma

ri
­
val
no
coração
de
seu
filho.
Acompanhando
Irias
ao
templo

de

S.
Francisco

de

Paula,
Cândido

pagava
lam
­
bem
o

seu
tribmo
de gratidão
aos

restos

do

homem

beneficente

;

e

além
d

isso
re­
zava

pelo

pae

de
Celina.
Mas,

quando a

orfã

soltou

seu
grito

de dòr, e
cahiu

de
joelhos
junto

do

tu­
mulo

de

seu
pae;
Cândido,

preciso

é
dizer,

esqueceu

o

logar onde
estava,

a
multi­
dão

que
o
cercava,,

e o
fim

para
que

alli

viera;

e
de

novo
ajoelhando-se,
elle

o fez,

instincti
vamenle.

não

para

deprecar
por
um finado ;
porém


em adoração
áquel-
la mulher

formosa.
Mal chegou

o

instante da
reflexão

er­
gueu
se,

e fugindo
do
jazigo,
e

encontran­
do

sua mãe

adopliva
á
porta

do
templo,
travoif-lhe
do

braço, e

levou-a
apressada­
mente

pelas
ruas.
O
coração
e
a

cabeça

d
’aquelle man
­
cebo

estavam em

guerra.
Apezar

0

elle, a

despeito

de
seus

es­
forços

para

enganar-se

a
si
proprio,
elle

amava
:

e

seu

coração

lhe
pedia
com

ar
­
dor

a
posse d’
essa

mulher encantadora...

a primeira
que
linha
amado.
E

sua

cabeça

lhe
mostrava

a

socieda
­
de

despótica

e

lyrannica
empurrando-o

pa
­
ra
longe
de

Celina,

erguendo
entre

ella

e

elle

um
muro
de

bronze,
em

cujo
cimo
estava

escriplo—
impossível
!—impossível
;

porque
o

século

pertence

ao

oiro,
e

o

homem
pobre

deve
abafar
suas
afleições...
Mas
o

coração,
que.ama,

não
crê
n
’es-

sa

palavra


impossível;

— o
coração
não

sabe,

que
no mundo

ha

oiro;

não

racio­
cina para depois
amar
:

o

coração
ama,

porque

ama.
E

todavia
se Cândido fosse
cahir
aos

pés
da

bella orfã,
se
lhe

pedisse seu

amor
e
sua
mão,

a

sociedade teria

de
pergun­
tar-lhe
:

Quem

és
tu

?.;.

Uih
pobre
rico de honra.
E

a

sociedade

havia

de
rir
se,
e

res
­
ponder
lhe:

não

basta.
E

viria

depois
d

elle
um

outro,
de

(piem

se podesse

dizer
—Um
rico
pobre

de mé
­
rito.
E

a

esse

responderia

a

sociedade
—é
de

sobra.
Atormentado por

essas

reflexões, que
até
certo

ponto
exprimiam
tiuamente

a
verdade, o caracler
da

época

actual.

Cân­
dido
caminhava

a

passos
largos,
sem
vêr,

sem
ouvir,

sem

allender
coisa

alguma.
Irias

acompanhava
a custo
e

como

que

espantada

ao
ardente
moço: tendo-lhe, co­
mo

foi

dito,
cabido

a

mantilha
ao

do

tumulo
de
Paulo
Angelo,

quando de
novo

n’
ella
se

envolveu
collocou-a

mal,

e
uma

porção
de
seus
longos cab
lios

brancos

fi
­
cou

fluctuando sobre
ella. E Cândido
le
­
vando-a
estouvadamente,
e

caminhando
sem

reflexão ora com

Irias
se

esbarrava
contra
os
que

vinham,

ora
deixava,

que

a
pobre
velha
se
salpicasse
de

lama.
InddTerenle a tudo
isso,
surdo

á
voz
de

Irias,
todo

entregue

a
seu

pensamen­
to
unico,

foi
sómente
ao
aproximar-se
de

sua pobre casa,
que

Cândido
sentiu-se des­
pertar

por
um

grito
de escarneo.

Bruxa!...
bruxal...

bradavam

de to
­
dos os

lados.
(Continua)






nbach,
eu
o
Cabedo
e

o

Prado,

para

Mu-
nich,

onde

chegamos ás
9
horas da

noile,
ante.cip

uno-nos
um

dia

para
poder-mos

ver

a

exposição,

e
não

fizemos

mal;

gas­
tamos

nisso
e

em
vèr

algumas

coisas
mais
notáveis
da
cidade o
dia.

Neste
mesmo

dia

ás
9
horas
da noite fomos á

Gare
es­
perar

a

Senhora Dona

Adeleidc

de

Bra
­
gança
e
suas

Augustas
Filhas,

que

effe-
ctivamente
chegaram

ás 9
horas

e

meia.
No

dia

immediato,
sahbado,

ás
9

e

meia

da

manhã,

saimos

todos
de

Munich,
e

ao

chegar

a

Salzburg
tivemos

o

prazer

de
ver
na gare.
Sua
Alteza

Ileal

a

Se­
nhora
Dona

Maria

das Neves e

seu

Au
­
gusto
Esposo,

o
Senhor

Dom

Aflonso

de

Bourbon

e

Este.
A

amabilidade
destes
Prín­
cipes,

especialmente
para

nós
os

portu
­
guezes,
é inexcedivei.
Partimos
d'alli
todos
em

carruagem pa
­
ra

o
hotel,

era
uma

comitiva
imponente,

e

era

muito lisrnigeiro
para
os

porlugue-
zes
qti.e

alli

iamos, ver c-omo

tantos
Prín
­
cipes

e
fidalgos se

interessavam
na

união

de

um

Bourbon

com

uma

Bragança.
Houve

á

noite uma esplendida soiré,

o

chá

e o
serviço
de gelados
foi
magni­
fico;

mas interessará

muito

mais

aos
lei
­
to
ms
saberem
quaes

as
pessoas

que

con­
correram,
por
isso
entreter-me-hei
de

pre
ferencia

dizendo-te
que
estiveram

alii:
a
Senhora

Dona Adelaide

de

Bragança,

que
trajava

de

preto
mas
eleganlemente.

A

Noiva,

que

trazia
um

vestido

de faile

gri-perie,
guarnecido

de magnificas ren
­
das;

colar;

broche,
brincos
e

adorno
de

cabeça de
pérolas
côr

de
rosa
e
pretas,
raríssimas,

presente

do

noivo.

A
Senho­
ra

Condessa

de
Chambord

vestia

de faille

côr

de chumbo, adornando o

pescoço com

um

riquíssimo

fio
de pérolas,
e
trazia

brincos
também

de

pérolas.

A
Gran
Dti-

queza
da
Toscana,
irmã

do Senhor

Conde

de

Bardi,
trajava
faille branco,

com

ri
­
quíssimas

rendas

de

França,
e

magnificas
joias.

A

Princeza

de
Loewensthein

elegan­
temente

vestida,
e
adornada

de

magnífi­
cos

brilhantes.
A

Princesinha,
sua

filha,

um
vestido
transparente
branco,

e
uma

fita

azul
a
tiracollo.

A
Princeza

de Isem-

botirg,

escarlate

e

adornos
de

brilhantes.
A

Princeza

Sofia
de

Izeinbourg, um

ves­
tido

branco, adnrnad

<

de

flores.
A
Arciri-
dnqueza
d’
As(ria,
a

Senhora
Dona
Maria
Thereza

de

Bragança,

um

lindíssimo

ves­
tido
de seda

branco
com
rendas
de

Fran­
ça,

e

uma
segunda

saia transparente de
cauda,
tecida
de

oiro,
a
saia
terminava

por

uma renda

de oiro, e.
de
renda
de
oiro

eram

guarnecidas

as

costuras

do
cor­
po
e
mangas,

um
lindo
rama

de
flores
apanhava as
saias;

a

gargantilha

de bri
­
lhantes
era

deslumbrante,
como

os
brilhan­
tes

de
um

prego

que

de
mistura
com

al
gumas

(lores
lhe
adornavam

o cabello.

A

Senhora
Dona Maria

das
Neves

trajava
um

esplendido

vestido
de
faille
branco,

tecido
cmn

prata,
com

as

costuras
do

cor­
po

e

cauda

guarnecidas

de

tila

escarlate
recortado,
enfeitado

com

dores

e rendas

de
França,

uma

bellissima

gargantilha

de
brilhantes,
e o
cabello

enfeitado

com
flo­
res
e

brilhantes.

As

Senhoras Dona Ma­
ria
Anna

de

Bragança
e
Dona

Maria
An­
tonia

de
Brágrança
vestidos
transparentes

brancos
com
titas

azues

a tiracollo.

A

Con
­
dessa
de

Chenesfeeld,
camareira

mór

(la

Archiduqueza,

vestia

de

branco,
com
ador­
nos

de

pérolas
e bellissimaos

brilhantes;

todas as

outras

Senhoras estavam
elegan
­
temente

vestidas,

não

posso

porém

dizer
como,

porque
me
não
ajuda

a

memória.

Dos

homens

direi

ao

menos

os

nomes
de

que
me

lembrar.
O
Senhor

Dmi

Miguel.

O
Senhor
Conde

de
Chambord,
O

Senhor

Dom
Aflbtiso,

O
Senhor

Conde
de
Bardi,
Archiduque
Carlos

Luiz,

Archiduque

Luiz

Victor,
general
Barão
d

Hernslein,

Conde

de
Gajllen, Salvador
Corrêa

de

Sá,

o ca
­
valheiro

Huet

du

Pavillon,

duque de Ner-

ly,

conde

de Ketsenbrock,

barão
de
Oer,
Respaldirá,

general

hispanhol

ao
serviço

cFÃustria,
Principe

Francisco
de
Loewens-

tein,
Principe,
Izenburg,
Prado,
Cabedo

e

eu.
Durante
o
chá
tocou
a
orchestra
lin
­
das

peças;
terminado

este

corneçou-se

a
dançar

animadissimante.
Sua

Alteza

o
Se­
nhor

Dom

Affonso

fez-me

a

honra

de
me
convidar
para

dançar
com

Sua

Augusta
Esposa,

tentei

desculpar-me

cora

a
falta

de habito,

elle adiniltiu
a desculpa,

não

a

admittiti
porém

a Senhora

Infanta;

e

ainda não

linha

acabado esta

primeira
vai
sa,
quando
a

Senhora
Archiduqueza

me
dise:

Eu lambem quero
dançar
com

o

Conde.
Era

duplicar
a

honra
que
eslava

recebendo;

fui

dançar
lambem
com

a

Se
­
nhora

Archiduqueza.
Depois
foi
concedida

egual

.

honra

ao
Snr.

Prado,

dançou

com

as duas

princezas.
E
se
accrescentar
que

di,
o

Senhor
Conde de

Chambord,

Grã-
Duqueza

da

Toscana,
Bispo

de

Mayehce,
Condessa

de

Schonfeld, Conde

de Blac
­
cas,

eu,
Conde

DalFAstá,

a

Princeza

de
Izernbourg, O
Senhor

Dom

Miguel,
A
Se
­
nhora

Condessa

de
Chambord,

e

Conde
de

Bardi.
2. a
tneza

A
'Senhora Dona
Adelaide

de Bragança,

Archiduque

Carlos
Luiz,

Princeza

de
Loewenslein,
Barão
de
Hern-
stein.
Salvador
Corrêa

de

Sá, Baroneza

de
Oer,
Huete
da

Pavillon,
Conde
de Gal-

len, A

Senhora

Infanta Dona
Antonia

de

Bragança, Archiduque

Luiz

Victor.
3.
a
meza— Archi
Duqueza, Dona
Maria

Thereza

de

Bragança, Dom
Affonso

de
Bourbon,

Duque
de Nerly,
Baroneza

de
Chag,

Visconde

do

Zambujal,
Cura

da

Freguezia, Ritter,
ajudante
do Infante
Dom
Affonso,

Padre
Bobe,
Visconde de

Chevigné,

Condessa

de

Piati,
Princeza
Maria

de

Loew-

nstein,

Arcebispo
de Saizbourg.
4.

a

meza

A
Senhora

Infanta

Dona
Maria

das
Neves

de

Bagança,
Principe

de
Izemburg,
a Senhora
Infanta
Dona

Ma
­
rianna

de Bragança,
O

Ajudante
de

Ar-

chiduque

Luiz

Victor,

Baroneza
de

Herte-
ling,

Barão

de

Oer,

Sarria. Prado,
Con­
de

de

Kerzembroch,

Baroneza
deRichag.

Respaldiza, Principe Francisco
de

Loew-

nstein.
Sinto
não

ter

tomado nota

de todos

os

presentes
oíferecidos
á
Augusta

Noiva,

mas

esqueceu-me;

darei

noticia
dos

que
me
lembro:

Adereço

completo
de

perobas

côr

de

roza

e

pretos

oflerecido

peio

Noi
­
vo,

um
magnifico

adereço

de

safiras
e
bri
­
lhantes,
oíferecido

pela Senhora
Condessa
de

Chambord;
seis

pregos

de

brilhantes

magníficos,

cujas pedras
centraes
são
de
grande

tamanho

e
bella
agua,
avaliadas

estas

seis

pedras

em

sessenta

mil

fran­
cos

ou

dez contos e

oito centos
mil

réis,
pelo

Senhor

Conde
de

Chambord;
um

ri­
co

e

lindíssimo

toucador

de
prata,

pela

Senhora

Princeza

de

Loewenslein;

um
bra­
celete

de
brilhantes
de

muito

valor,

pelo

irmão

do

Noivo, o

Duque
de

Parma.

Re
­
pito,

sinto

immenso

não
poder
dar
nti-

cia de
muitos

outros
presentes que

Sua

Alteza

receb-u.
Os

pregos
de
brilhantes
oíferecidos

pe
­
lo Senhor Conde

Chambord
pertenceram

á

desgraçada

Rainha,
Maria
Antonieite
Adeus,
até
muito

breve.
A
ntonio
.
Salvador

Corea
de


também
tomou

par­
te no

baille,

posso

dar

por
terminada
a
descripção
deste,
para

fallar

do
dia
de
hoje

(15).
A
’s

1
1
horas
estava

a

capella
de
S.
Miguel
cheia
de Príncipes
e
Grandes,
que
de

differentes
pontos

concorreram
aqui

para
assistir ao

casamento.
Foram os
Augustos

Noivos
recebidos
pelo

respeitável
Senhor
Bispo

de

Mayence,

que

de

pé,
junto

ao
altar,

com

capa

de
asperges

e

mitra,

assistindo

o Senhor
Ar­
cebispo

eleito

de

Salzburg,

fez
uma

lon­
ga

pratica

aos
Noivos,

que

estavam
fóra

da

leia
da
capella

mór,

tendo
diante

de
si

um genuflexório

coberto
de

damasco,

e

a

pequena
distancia

d

este,

duas
cadei­
ras

de

costas

de
estofo

também

de
da­
masco, que occuparam

durante

a

prati
­
ca

e
Missa.
Atraz.

da

cadeira da
Senhora

Infanta
estava
a baroneza de

Harteling,
Maria,
sua

dama,

Salvador
Corrêa

de

e

eu,

como

testimunhas
por parte

de

Sua

Alteza; detraz
da cadeira de Sua

Alteza,
o

Conde
de

Bardi,

e

como

suas

teste
­
munhas, estavam
o
conde

de
Blaccas,
ca
­
mareiro
mór do Senhor

Conde

de

Cham
­
bord,

e
o

conde

DalPAsta,
representante
do

duque
de
Parma,
Estivemos

alli

de


durante

toda a pratica, no fim
da
qual

fomos

tomar

logar

nas

bancadas.
Acabada

a

Missa, foi

transportado
o
genuflexório

á

capella

mór,
e

os
Augus­
tos
Noivos,

pzstos

de

joelhos,

receberam
as
bênçãos,

e

trocaram
os

anneis,

que
o

Senhor

Bispo acabava de
benzer,
isto
de

j

pois

de

responderem

ern
voz clara

e

dei



ás

perguntas
sacramenlaes

olhando

Sua

Alteza

a
Senhora

Infanta
para

sua
Mãe.
antes
de

dar

o
S
im
,

na forma

do
costu­
me.
A
Noiva

vestia

de

branco, com
orna
­
tos <le

flor
de laranja,
um
riquíssimo

ade­
reço

de
brilnanles;

e
flores
de

brilantes
na
cabeça.
Sua

Augusta

Mãe,

vestido
de faille
gri
com
rendas

de
França.

A
Senhora

Cm-

dessa

de
Chambord, vestido

de veludo

vio
­
leta.
broche

de

brilhantes
com tres
gran
­
des pingentes

de
pérolas,

gargantilha
de
brilhantes
e

pérolas

de

grande

valor,

Prin
­
ceza
de
Izeinbourg,

vestido
de faille

bran
­
ca

com

rendas
de

França,

a
segunda

saia
eleganlemente

apanhada

com

um ramo
de
flores;

trazia
riquíssimos

brilhantes.
A
Grã-

Duqueza
da
Toscana

vestia
faille
côr

de
roza

e
branco,
com
rendas
de
França,
e

apanhados

de
flores, adornos
de
brilhan­
tes.

Princeza

de Loewenslein, vestia
faille
lilaz

com
óptimas
rendas

de
França,
e

adereço

de
brilhantes. Princeza

Sofia
de
Izeinbourg,

de
branco
com

adornos

de
flores

e
brilhantes.

A Senhora Infanta
Do­
na

Maria

das Ne'es,
um

elegantíssimo ves
­
tido de

faille branco
e côr de
roza,

com

rendas de

França,
e

riquíssimos

adornos
de

brilhantes,
pérolas
e
flores.
A

Archi­
duqueza
a

Senhora
Dona
.Maria
Thereza,
vestia lambam

de
branco

e
côr

de

roza
com

rendas
de

França

e
riquíssimos
bri
­
lhantes

e
flores.

As duas Inlantas
a

Se
­
nhora

Dona

Marianna

e

a

Senhora
Dona
Maria
Antonia,

e

sua
Prima
de

Loewens-
leiu,

vestidos
transparentes

brancos
e
côr
de

roza. A condessa

de
Chenfeeld,
cama
­
reira
mór
da

Archiduqueza,
vestia
de

azul
e
branco

com

rendas
de

França adornos
de brilhantes e

pérolas.

A

Baroneza

de

Oer,

dama da Princeza
de

Izeinbourg,
vestia

faille
escarlate
com
rendas

de

Fran
­
ça,

adornos

de
flores

e brilhantes.

A

ba
­
roneza
de

Rachag,

dama

da

Princeza

de

Loewenslein.

vestido

azul

com

rendas

de
França

e

flores,
adereço
de
brilhantes.
A

condessa

de Piati,

dama

da Grã-Du-

queza da
Toscana,

vestia
de

faille
branco

com

rendas

de

França,

e
adereço

de bri
­
lhantes. A

baroneza

de

Chfig, dama

da

Se­
nhora

Dona

Adelaide

de

Bragança,

vestia

faille

resedá
com enfeites

de

flores.
A

Ba
­
roneza
de

Hertelling,
dama
da
augusta
Noiva,

vestindo

de

faille
gri,
com riquís
­
simas
rendas de

França

e
flores.

Não
dou

aqui

a relação

dos

homens

que

assistiram
ao

casamento,

porque

tenho
de

a -dar,

quando
fallar

do

almoço.
Foi muito

sentida
a

íalla
da
Duqueza

de

Baviera,

e

Senhora

Dona
Maria
José
de

Bragança,
mas
Sua

Alteza,
incommo-

dada

da
garganta

e
com

a
cara

bastante
inchada,

não

ponde comparecer,

c

seu

Marido

não

se

atreveu a
separar
se
do

seu
lado.

Também

por
doente
não
compare­
ceu Sua

Alteza
o

Principe
de
Loewens­
lein.
Terminado

o
casamento

voltámos

ao
Hotel, onde
foi
servido

um
magnifico
al
­
moço,
tomando

cada
uiu

de nós
o
logar

que
lhe

estava destinado,
pelo

modo

se
­
guinte:
i.
J
meza:
A

Senhora

Condessa
de
Bar
­
GAZOUSA
As»«cie»ção
Cs»tÍBolicí8.—
Sexta-fei
­
ra,
3

de

novembro,

celebrar-se-lia

na

egreja
do

Carmo,
pelas

8

horas
da
ma
­
nhã

uma

missa resada
pela
alma

de
todos
os
associados
fallecidos.
Os

membros

da

Associação

que
se

confessarem

e

commungarem.

e

visitarem
a

dita
egreja desde
o romper

da

aurora

ao

pôr

do

sol,

rogando

a

Deus

pela con
­
córdia
entre
os

príncipes
chrislãos,
ex­
tirpação
das heresias
e
exaltação da

Santa

Madre

Egreja, podem

lucrar

a

indulgência
plenaria

que
lhes

está concedida

peio
SS.

Padre

Pio

IX.
Exoneração.

Ao

snr.

João

Antonio

d’
Oliveira Braga

foi

concedida

a
exonera­
ção,
que
pediu,

do

logar

de director
do
correio
<|

esta
cidade,

cargo

que
sempre
desempenhou
com

o

maior
zêlo.
Donativos.—A
snr.
a
D.

Candida

Ca-

rolina

Homem
Pimentel
Leite

de

Maga
­
lhães,

que

noticiamos

ter

fallecido

em

Vianna do Castello,
deixou

a
N.

Senhora
da
Agonia,
erecta
n

aquella
cidade,
um

collar

de
brilhantes, e

outro

de diaman
­
tes

a

N

Senhora

das
Dôres,

erecta no
templo de
S.

Domingos,
da

mesma
ci­
dade.
ESeetiHenção.

A


local

a
respeito
da
commissão
dos

festejos

do

1.°

de
De
­
zembro
temos a rectilicar

que

o

l.°
se­
cretario

o

snr.

alferes
Zeferino
Moraes

e Multa, dignamente

eleito

pela

briosa

classe
escolástica,
não acceita, a
pesar
seu,

o

honroso
logar

que

lhe

arbitraram,

por

imperiosos

motivos

de trabalho e saúde.
Miesa
de
req«ic-aíí.

— A
R.

Meza

da

confraria

do

Senhor

Bom
Jesus

do
Monte mandou

hontem

c-lebrar no
templo

dos

Terceiros

uma

missa

para
suffragar
a

alma

do seu
companheiro

e

bemfeitor,

o
snr.

Domingos

José
de

Carvalho e
Sil
­
va,—
acto

a

que

assistiu

toda

a
Meza.
E“íi"«íjecSo
<le reforma <íe
êiistrwc-
ção
«ecíiasdtíarõr».

Eis

as

disciplinas
que

o
snr.

visconde

de Villa Mayor,

rei
tor

da

Universidade,
propõe

no

seu
pro-
jecto

de

reforma

de

instrucção secunda­
ria para

se

ensinarem
nos
lyceus

de
l.a
ordem:
I—
Estudo

analytico
superior
da

lingua
portugueza
;
II



Latim
;
III—
Grego
;
IV


Francez
;
V


Inglez
;
VI—

Allemão
;
VII


Arithmetica e

geometria

plana

elementar;
VIII


Álgebra,

continuação

de
geo.me-
tria

comprehendendo

a
do

espaço

e
trigo­
nometria

rectilinea;
IX


Philosophia

racional

e

moral;
X
— Li

tteratura
portugueza
e

oratoria
;
XI—

ELmentos

de
geographia
e
his­
toria

;
XI!

-Cosmographia

e

introducção

á

historia

natural dos tres

reinos;
XIII


Elementos
de
physica

e

chimi-

ca
;
XIV
—Calligraphia
e
desenho.
novt»

íitíes-ssrs»

Diz

o

cor­
respondente
de
Lisboa para ura jornal

desta
cidade

que
o nosso mimoso

poeta

João

de

Deus
acaba
de

publicar

as

primeiras

caderne
­
tas

da
sua
Carlillta

maternal,

ou
arte

de lei
­
tura.
E


um

novo

methodo

de

aprender
a

lêr
em

breve

tempo.
Dizem-se

cousas

admiráveis
do

melho-
do
do

nosso

poeta,
e

entre
outras

que
João

de

Deus

conseguira

que

um

soldado,
rude

e
casmurro
aprendesse

a
lêr

muito

soffrivelmenle

em

12 dias.
a


Recebemos

o

n.°
3
deste
semanario,
que
se
publica
nesta
cidade
Continúa

a
corresponder
galhar
­
damente

ao
acolhimento

que
tein
tido

da
imprensa
e

do
publico.
Transíadreção.

Na
manhã
de
hon-
tem

a

familia

dos

snrs.
Fonsecas
proce­
deu

á

trasladação
da

ossada
de soa
mãe
para

o

jazigo

de familia,

no
ceiniterio

pu
­
blico.
Durante
este

acto,

a

que assiram
varias
pessoas

das

relações

dos

snrs.
Fon
­
secas,

dobraram

os
sinos

d
’algumas
egre-
jas

da

cidade.
Serviço

sío

exereito. —
Pelos

últi­
mos
decretos

respectivos
foram declarados

isentos
do

serviço

do

exercito
os

seguin­
tes

mancebos,
pertencentes
ao recruta
­
mento

de

1874,

do

districto

de

Braga:
Concelho
da
Povoa de
Lanhoso:
Do
­
mingos,

filho

de

Miguel Joaquim
Rodri­
gues,

da
freguezia de
Garfe; João,
filho

de
Custodia

Gaspar,

da freguezia

de

Thar-

de.

Concelho
de

Celorico
de
Basto:
An
­
lonio

Rodrigues,

filho

de

João
Rodrigues,

da

freguezia

de
Ribas.

Concelho

de Villa

Nova
de

Famalicão:

Manoel,

filho
de

An
­
tonio

da Costa,

da
freguezia

de

S.
Thia-

go

de

Antas.
Concelho
de

Braga:
José,
filho

de
Bento
Francisco
da

Silva,
da
fre
­
guezia
de

M

reira.
Apjsa>reSS»«»
pnm

imiicor


eeSe-

s-iaindte

do»
cosnfroins.—
0
governo

prussiano
acaba
de
adoptar
nas

linhas

de
Halle-Cassel,

do
Este
e

do

Mein-Weser,
um
apparelho
chamado
Stathmographo,

destinado
a marcar

a
celeridade

dos

com
­
boios.
Com
este

apparelho,

o

maebinista

póde

lêr
a

cada
instante

sobre

um

qua­
drante

o

grau
de
celeridade.

Além
disto,
graças
a
um
mechanismo

engenhoso,
uma

especie de
pontejro

conlinuamenle

molhado
em tinta

traça

sobie
uma

faxa
de

papel,
que
se
desenrola
á

proporção

c
á

medida
da
marcha

dos comboios,

as curvas
da

via.

0

maebinista

póde
assim
tomar
um
conhe­
cimento

exaclo

mesmo
durante

a
noite,
do
logar

em
que

se
encontra,
sem

ler
necessidade

de olhar

para
fóra.
0

Stathmographo

funcciona

ácerca
d

um

anno
na

linha

do

Hannover,

onde
se

tem

podido

demonstrar

os serviços
que
elle

é

capuz

de

prestar.
Noticias ele ESefijjBníBa.—
Escreve

a

«Revolução

de
Setembro»:—
Os
jornaes
hespanhoes

chegados
hoje
confirmam a

noticia de

que

fòra
descoberta uma

con
­
spiração

revolucionaria

de

que
era
alma

o
snr.

Ruiz
Zorrilla,

o

ultimo
presidente
de conselho
de

ministros de

D.
Amadeu,
hoje

residente

em
Paris, e

que

pretende
collocar-se
á
frente
do

partido

re
­
publicano.

Uma

mulher
detida

na

fronteira

franceza por
um
capitão
de

carabineiros

e
suspeita

de

contraban
­
do, conduzia

um

grande
pacote

de

oflicios

que
continham nomeações,

instrucções

e.m
cifra

e
outros

documentos
importantes,

que

declarou
lhe
tinham
sido

confiados

em

Hendaya por uma
senhora,
afim
de

os
entregar

ao

conduct

>r

do
correio. Pa­
rece

que
as
instrucções
em
cifra

foram
traduzidas,
tendo-se

feito
em
Madrid

se
­
guidamente

vaiias

prisões,
bem como

nas
províncias.
0

general

Merelo

foi

um dos

presos
e

o
general

Burgos
procurado

por

toda
a parle,
deseppareceu,
não
tendo

si­
do possível
ainda
enconlral-o.
















0 ministro

da

guerra tinha

sido

visi­
tado

pelos

generaes
duque

de
Torre (Ser­
rano),

Lopez

Dominguez,
Fernandez

San

Roman,

Salamanca,

Allende Salazar,
e

bri
­
gadeiros

Lozada,

Coelho,

Bonanza

e Cas
­
tro.
Estas

visitas

extraordinárias

é

possí­
vel que
tivessem
por

motivo
a

descober­
ta

da conspiração.

Com

effeito,
o
telegra
­
fo


annunciou que
o

general
Serrano

declarara

ao

ministro

da
guerra

que

con-
demnava
todas

as agitações militares,
n

uma

epocha
como

a

acliial
em

que

uma
parte
do exercito

está
combatendo
em

territó­
rio
hespanhol

(Cuba)

pela
integridade

da

palria.
CtmntribHiçSes.

Desde

2

de

novem­
bro
a

1

de

dezembro

proximos estará
aberto

o
cofre da
recebedoria,
para
a

co
­
brança

das
contribuições
predial,

e

deci
­
ma

de
juros

do
corrente
anno.
Acha-se



aberto
para

as

contribuições

industrial

e

de

rendas
de casas

e
sumntuaria
de

1875.
Appelo

tE eariíSasle pubiicn.—
Lembramos

ás

almas caridosas,

Joanna
Teixeira,
viuva,

de

86
annos
de
edade,
moradora

na

rua

de

Inlias
n.°

85,
a

qual

se

acha

entrevada

lia
14

annos,
e

sem

meios

de

subsistência.
UETI.TIOS
TKIiESRASmAS
DA
AííEU
’IA

EI.feVAS
MADRID

27

O
ministro

das

Finan­
ças

Leon

Say
annunciou

na

commissão
do

orçamento

que

tenciona propor
ás ca
­
maras

a
reduccão

das
taxas

postaes

tele-
graphicas
a

contar do
1.°

de

Janeiro de
Í877
e

cm

sendo

possível

proporá

a sup-

pressão

do
imposto de
pequena
velocida
­
de a
lim

de
alliviar

os
oleos,
sabões,

pa­
pel

do

gravame
tributário
que

pesa
sobre
taes

productos.
O
embaixador
da Rússia, o
general

IgnalietI,

propoz

á Sublime

Porta

um

ar-
mi-t
cio

de

seis

semanas
renovável

sendo
necessário.

A

Turquia

não

acceitou
a pro
­
posta
da
Rússia.
CONSTANTINOPLA

27

0 general

Ignatieff

ao

apresentar

ao
sultão as
suas

credenciaes
como

embaixador
da

Rússia,

disse

que
o

czar
ainda
que sympathisan-
do

com

os
slavos
turcos
deseja

vèr

apla­
nadas

as

difficuldades afim de
que
o

sultão

melhore
a

sorte

dos
súbditos.
0

sultão res­
pondeu

que

deplora

os

acontecimentos

que
tem

obstado

á

implantação

das
reformas

mas
confia
que
a

providencia

trará

a
paz

qne
possa

promover

a

felicidade

de
seus
vassalos

e

espera
que
o

czar

lhe
facilitará
essa

tareia.
MADRID

28

No

conselho

de

minis
­
tros dicidiu
fazer cessar

a
suspensão
de

garantias

conslilucionaes

no

dia

da

aber­
tura

das

camaras.
0
rei

receberá

hoje
de

tarde

os

repre­
sentantes

da

Allemanha
e

Rússia.
PARIS
28
—Gambelta

pronunciou

hon-
tem
em
Bellevile
um

discurso
na

presen
­
ça

de 3:500

pessoas,
sustentando
que
uni­
camente

a

política
opportunista assegurará
a
manutenção

da republica;
o
discurso
foi

muito
applaudido.
Da administração
E


por

mais
uma
vez

que somos

for
­
çados,

bem

contra

nossa vontade,
a

rogar
­
mos

aos

nossos
assignanles que
ainda
se
acham

em grande

al<aso de

suas

assigna-
turas.

e

aos quaes,


por
esta

fórma,




por
cartas

particulares

nos

temos

dirigido,

e

muitos
d
’estes
não

se
teem até
hoje
di­
gnado

responder-nos,
que

se

dignem

man­
dar

pagar,
sem

perda
de tempo
os
seus
débitos, pois
não

o fazendo
até

ao

lim

do

corrente
anno,
não

só lhes será

sustada

a

remessa
do

jornal, mas

até serão

pu
­
blicados
no
mesmo,

os
nomes

de

todos
que

não
tenham

attendido

ao

nosso
pe
­
dido.
Os

nossos

correspondentes

nas
seguin
­
tes
localidades
são;
Porto,

o

snr.
Carlos

das Neves &
So
­
brinhos

rua

das

Flores.
Vianna
do

Caslello,
o
snr. Francisco

José

d
’Araujo

Júnior.
Guimarães,
o snr.

José
Antonio Tei
­
xeira

de

Freitas

Livraria
Internacional,

a
S.

Damaso.
Covilhã,
o
snr.
Luiz

Antonio
de
Car
­
valho
.
SAuDE
A TODOS

sem

medicina,
pur­
gantes

nem

despezas
com

o

uso da

delicio
­
sa

farinha

de,

saúde,
DU

BARRY

de

Londres.
3?
nnnoa

d’inrar;avf! sueeeaso
5

Toda
a

moléstia

acaba

com

o
uso

da
deliciosa

Revalesciére
du

Barry
que
tor-

oa
a

dar

a
saúde,
a

energia,

a
boa

di­
gestão

e

o sotnno. Cura
as

indigestões
(dispepsia)

gastrica,
gastralgia,
ilegmas,
arrotos,

Patos,
amargor

na
bocca,
pitui-

tas,
nauseas,

vomitos,
irritações
intesti-
tiaes,
diarrhea,
dizenteria,

cólicas,

tosse,
asthma,
íalta

de respiração,
oppressào,
con­
gestões,

mal

aos
nervos,

diabethe,

debi­
lidade,

todas

as
desordens

no peito,
na
gargauta,
do

alito,

das

broochites,

da

be
­
xiga,
do

ligado,

dos rins, dos
intestinos,
da

mucosa,
do

cerebro
e
do
sangue.

75:000
curas

entre

as

quaes
contam-se

a

do

du
­
que
de
Pluskow
da

exc.
ma

snr.
a
marqtieza
de

Brehan,

dos doutores
Manoel
Saens
de
Tejada da
Universidade de

Cordova

etc. etc.
Certificado

do celebre dr.Rudolph

Wtir-
zer
:
Bonn,
19
de Julho
de

1854.
Esta
ligeira

e agradavel

farinha é

o

melhor
absorvente;

ao

mesmo tempo

nu
­
tritiva
e
restaurante
substitue

admiravel
­
mente
toda

a medicação

em
muitas
doen
­
ças.

E


de grande

utilidade,
sobre tudo

nas
renitências
habituaes

do
ventre,
bem

como

nas

diarrbeas,

affecçôe’

nos

rins

e

na

bexiga,

na

pedra, irritações,
inflamações,

e

caitnbras

da uretra,

e

bexiga,
nos

aper­
tos

e

bemorroides

bem

como

nas enfermi
­
dades
pulmonares,

bronchites,
na
tosse
e
consurapção.
Tenho

a
convicção que
a

Re-

valesciére
du
Barxy

tem a

propriedade pre
­
ciosa

de

cuiar
as
moléstias

hecticas.
Dr.
Red.
W
urzer

membro
de muitas
socidades
scientificas.
Seis
vezes

mais
nutritiva

do

que
a

car
­
ne

sem
esquentar,
economisa

cincoenla

vezes o seu preço

em

remédios.


Preços
fixos

da

venda

por

miúdo

em
toda
a

pe
­
nínsula

:
Era

caixas

de

folha
de

lata,

de

kilo,
500
; de

l
/t

kilo
800
rs

;
de
um
kilo,

10400

reis
;
de 2 1

kilos,

30200
reis
;

de

6

ki-
los, 60400
reis,
e
de 12
kilos,

120000

reis.
Os
biscoitos
da

Rcvalesciêre

que
se

po­
dem

comer
a

qualquer hora, 'rendem-se
em

caixas
a
800

e

10400
reis.
O

melhor

chocolate

para

a

saúde

é
s
SievaSeaeièr®

elh®eala«í&d»
s
ella

res
­
tituo

o

appettite,

digestão,

sotnno,
energia
as carões
duras
ás

pessoas,

e
ás
creanças
e

mais

fracas,
e
sustenta

dez

vezes
mais
que
a carne,
e que o chocolate
ordinário,
sem

esquentar.
Em

paus, ou
em


em

caixas

de

folha
de
latadelO
chavenas, 500

reis;
de

24 cháve
­
nas,

820

reis;

de
48

chavenas,

10400 ;

de

120

chavenas,
30200

reis,

ou

25
reis
cada

çhavena.
«ÍÃKHV

mj

KAEtRY

<ÍJ
C.
a
-Pia-

ce
Vcndòme,
26,
Pariz
;
77

Regent

Street
Londres

;

Valverde,

1,

Madrid.
Os
pharmaceuticos, droguistas,
mer-
cieiros,

etc.,

das

províncias

devem

diri
­
gir

os

seus

pedidos
ao

deposito

Central

:
snr.
Serzedello
&

C.a

Largo

do Corpe

Santo

16,

ILisbwra,

(por

grosso
e miúdo)
;
Carlos

Barreio, rua

do
Loreto,

28;

Bar­
rai
&

Irmãos,
rua

Aurea,
12.

P®ré»,

J.
de

Sousa

Ferreira
&

Irmão,
rua da

Ba­
nharia
77;

de

Sequeira

;

J.

Pinto

;

Desí-


Rahir
;

©oinnbs-a,
V. Botelho

de

Vas-

concellos
;

Aveiro, F. E.
da Luz

e

Costa,

pharm.;
Brarcell®»,

Ramos,

pharm.;
ESrftjja,

Pharmacia Maia, rua

dos

Chãos,

Pipa
&

Irmão,

rua

do
Souto,

Domingos

J.
V.
Machado,

praça

Municipal.

Figmeía'».
Antonio
Vieira,
pharm.;
Guímaríe«.

A.
J.

Pereira

Martins, pharm.

;
rena
fiei,

Miranda,
phartn.

;
Ponte
eSo
Lim».

A. J.
Rodrigues Barbosa,
pharm.

;
S®e-
«5«

Varzim, P.
Machado

de
Oli­
veira,

pharma.

;

Vianna
do
Castelío,
Altotiso
e
Barros,

droguistas;

ViíSa

©©«de,
A.
L. Maia

Torres,
pharm.
Os

abaixo

assignados
não

lhes
sendo

possível

agradecer
pessoalmente

a
todas

as
pessoas

que se

dignaram
cumprimenlal-os,

e
assistiram
ao
oílicio de

corpo

presente

que

teve

logar

no

dia
19
de

outubro,

na

egreja

dos
Terceiros,
por

alma

do seu

sempre

chorado
filho

e
irmão Antonio

Mar­
tins
Jacomo,

o
fazem

por

este
meio

pro­
testando
a
todos

seu

eterno

reconheci­
mento
e

indelevel
gratidão.
Ignalmente

agradecem

aos
illm.
os

e

exm.05

snrs,

reverendos
ecclesiasticos

que
gratuitamente
se

dignaram
dizer

missa e

assistiram

ao

oílicio,

e

ás corporações
das
irmandades

de

que
o
fallecido

era
irmão,

e

aos
devotos

de

S.
Vicente

Ferreira

que
gratuitamente

lhe

mandaram

dizer

uma

missa

e
pagaram

á

musica

que o
acom
­
panhou

á sua
ultima

morada,
bem
como
á

musica

dos

snrs.

Paivas
&

Oliveira.
Braga 27 de outubro
de

1876.
Ilosa
Maria

da

Luz
Domingos

Martins

da

Luz
Braga

(4390)

Anna Maria
de

Jesus.
Rosa

Joaquina
Pereira de

Carvalho,

seus

filhos,

e

genros,
José
Maria

Rodri­
gues
de
Carvalho.

Joaquim
Augusto

de

Carvalho
Braga, João Antonio

d

Oliveira

Braga,
e

Ricardo
Rodrigues

de
Azevedo,
extremamente

reconhecidos
para
com

to­
das
as
pessoas, que

se
dignaram
dirigir-
lhes

cumprimentos

de pezames,

pelo

fal
­
lecimento
de

seu

muito

prezado
sobrinho,

e

primo,
o
snr

Domingos

José
de

Car
­
valho

e
Silva,

a

todos
agradecem
por

este
meio,
na
impossibilidade
de
cumprirem
pessoalmente

este
dever,

protestando-lhes
a

mais

sincera
e

indelevel
gratidão.
(4397)
Anna

Emilia

de

Jesus

Vieira,
Maria

Miquelina

de

Jesus

Viera

e

Joaquim

José

de

Araújo,

e seus
filhos

e (ilhas,

agrade­
cem

a

todas
as
pessoas, que
se

dignaram
cnmprimental-os

por
occasião

do

falleci-

menlo
de

sua
sempre chorada

mãe,

so
­
gra

e

avó

Maria

Miquelina

de

Jesus,
e

pe
­
dem

desculpa

de

o
não

fazerem
pessoal­
mente.
(4395)
UN

SlOá
VENDE-SE
Uma
caixa
própria
para
azeite

que


­
de

levar
5

pipas. No

escriptorio

da
ad­
ministração

d’
este
jornal

se

diz
quem a
vende.

(4394)
Oíferece-se
um

da

província
com

ha
­
bilitações

para

retalho,
por

junto

etc
Tam­
bém
se
encarrega

de
qualquer
escriptorio
e

cobrança.
O

mesmo tem
pratica
para

tabacaria

e
se
encarrega da
escriptura-

ção

pertencente á

mesma.


fiador
ido-
neo.
Quem
precise

dirija-sc

á

adminis
­
tração

do «Commercio

do

Minho»
se
diz

quem.
.

(4393)
Vende-se

duas

casas:
uma

no l
ar


**
a
Port
a

Nova

n.®
15,
outra na

praça

d

Alegria
n.°

20.

Trata-se
na
rua

da
Ponte
n.°
24.
(4398)
Na
rua

do
Carvalhal,,

n.°

4,

lecciona-
se
Instrucção

Primaria,

Francez,

Rlietori-
ca e

Philosophia.
Km («da»
estas
cliscipliwas
se
lasibilitt»
para exame.
NOVO

HORÁRIO
Narciso
José
Marques, d
’esta
cidade,
faz

publico,

que

a
sua

diligencia
estabe
­
lecida

entre

Braga, Guimarães,
Fafe,
Ar
­
co
e Cavez, que alé
aqui

partia ás
5
ho
­
ras

da
manhã

fica
partindo

desde
o dia

l.°

de
novemvro ás

6
horas

da

manhã.
Os

snrs.

passageiros
que

quizerem seguir

para
Amarante
tem
de

seguir
n

esta

me<-

ma.
Os

bilhetes

vendem-se
no

escripto
­
rio

de

José
Antonio
Marques,
Largo
do

Barão

de
S.

Marlinho,

n.°
6.
Braga

28
de outubro

de

1876.
(4396)
Narciso

José

Marques
LEGIONISTA.
Na

rua

do

Anjo

n.°

11

ensina-se
a

lingua

franceza

por

a
quantia

mensal
de
800

reis,
paga

adiantada.

(4336)
Companhia Edificadora e Indus­
trial

Bracarense
Seriedade anonyma de responsa­
bilidade limitada
São

convidados
os snrs. accionistas

d’
esta

Companhia,
a
realisarem,
do

dia
6
a

1
1

do proximo
mez
de novembro, no

escriptorio
da
Companhia na

rua

da

Cruz
de

Pedra

n.°
6
a

12,
desde
as 10
horas

da
manhã ás

2

da
tarde,
a

sua

entrada
de

10

por c.
ou 20500

rs.

por

acção,

con
­
forme
a deliberação
da assembleia
geral
ordinaria

de 17

de
julho,

e

extraordinária

de

26
do

corrente, na
qual
foi

igiralinen-
te

resolvido,

que pela ultima vez
fossem

prevenidos

os
poucos snrs.

accionistas
em

atraso,

para

dentro

dos

mesmos

dias

mar­
cados

no

presente
annuncio
satisfazerem

as suas

prestações
em
debito.
Braga

e Escriptorio
da

Companhia

em

26
de

outubro

de

1876.
(4388)
Os
directores,
Francisco

da
Silva
Araújo
José

Alves
de
Moura
João

Carlos Pereira
Lobato.
(280)
A
Meza

da

Real Irmanda
­
de de

Santa
Cruz
desta

ei
la-
de

faz

publico,

qne
no
dia 5 de

novembro

proximo,
pelas
W

horas

da

manhã,
terá

logar
na ante-sala
das

sessões
da

meza
a
arrematação

dos
foros
e
pensões

em generos perten
­
centes
á mesma

Irmandade,
ven­
cidos

no

S.

Miguei

de 1876.
Braga

26

de

outubro
de

©
1876.
O

P
rovedor
,
Domingos

Manuel dc
Mello Freire
Barata.

(4387)
Manuel

Rodrigues

Santa

Marinha

&

C.a
Antonio do

Coutlo

Vinagreiro,

da
cidade
de Guimarães,

levam
ao

conhecimento

do

publico,
que

a
carreira

estabelecida

entre
Braga,

Guimarães, Fafe,
Arco

e
Cavez,

que

alé

aqui

partia
d
’esla cidade

ás a

horas
da

manhã,
íica

partindo

desde

o
dia

1.
’ de
novembro

ás

5

horas
e

meia

da
manhã

e
os

snrs.

passageiros
que

ti­
verem
de

fazer
viagem
para Amarente
leem
de

marchar
n
’este

mesmo

carro.

Os bi
­
lhetes

venden-se
no escriptorio
do
Ribeiro

Braga. Braga

25
d

oulubro
de 1876

Pe
­
los

annunciantes=ZMeíro

Braga.

(4386)
Cai reira
diaria entre esta cidade
e a
Feira Nova d
’Amares
Joaquim

José

de Barros,

celleiro

no
largo

dos

Penedos
d'esta
cidade,
laz
pu
­
blico por
esta
fórma

que,
a

carreira

que
tinha

entre
esta
cidade
e

a

freguezia de
Carrazedo,
desde
a

presente data
íica

sen­
do

diaria

até

á

Feira Nova
d
’Amares,

saindo
d’
esla
cidade
ás
3

horas

da
tarde,
e

voltando
ás 6
horas
da

manhã.
Preços
de

ida
ou

volta 200

reis.
Os

bilhetes
em

Braga,

vendem-se

na

sua casa,
e

na

Feira
Nova, na

do snr.

José
d

Abreu,

(Casa

Amarella).

(4383)
CIRSJKOBÃO
a» EXT IS TA
A.PPROVADO
PELA
ESCOLA MEDICO-CIRURGl-
CA
DO PORTO
Largo

do
Barão
de 8.
Marlinho
n.°

5
braga
.
Faz

tudo

quanto

diz

respeito
á
sua
arte

e
c<

ntinúa
operando
grátis,

pobres
e

-oldados.

(22

77)










A Agencia d’Annuncios Portuense
Rua de 1?. Pedro,

n.° 3?, 18.°
andar
O
annuncio, cuja

utilidade
é

geralmen­
te

reconhecida
em

Portugal,
mas

não tan
­
to
ainda

como
nos
paizes
estrangeiros,

adquire

dia
a dia maior

importância
e

tenta

emancipar-se
da
rotina
das

columnas

do

jornal,

do

aviso

da

esquina
ou
da
carta

de

reeommendação.
Eífectivamente

qoe

decessita

o
hospe-

dei<o. o commerciante, o

arliíice,
o

pro-

duclor

em
firnfim?

Ser

conhecido
do pu
­
blico,

cuja

freguezia

ha

de
disputar

pela

melhoria,

depois

de conhecidos
os
seus
prod

netos.
Conseguintemente,

torna-se

necessário
fazer

bem

publico,
o
mais

publico

possi
­
vel,

a
existência

do

hotel,

da
casa

de

modas,
do
estabelecimento
fabril,

da

espe­
cialidade
em
qualquer
ramo.
N

esta

época de
movimento

nenhum
meio

se
presta

mais
a
este
fim

do

que

o

caminho

de

ferro.

Nas

estações

acotove­
lam-se

os

viajantes
e os

wagons enchem-
se
de
pessoas
de
todas

as

classes,
com

especialidade

nos caminhos
de ferro
do

Douro,

Minho
e
Povoa,

os

primeiros

por

ligarem
povoações

importantes,

em

me
­
nos
contado
ainda

com

o

Porto,
o
se­
gundo pela
muita
gente

que
afílue

áquel-

la

praia

na

estação
de

banhos.
Levada
d

esta

ideia, a

Agencia de An
­
nuncios

Portuense,

qué
tem
concessão

ex

clusiva

de

collocar

annuncios

nos

wagons'

d’
estas

tres
vias, apresenta

ao publico
um
meio

d

annunciar
os

seus

estabelecimentos
e

os
seus
productos.
por

modicos

preços,
abrindo

uma

assignatura
por

tempo

deter­
minado

com
as
condições

abaixo
declara­
das.
B
ítpís
I
j
V
to

AISDíSÉ
participa

aos
seus

amigos
e freguezes

que

a

contar
do
dia

28

de

outubro

transfere

a

sua

residência
e

escriptorio

da Kesí&

de

D. Pe­
dro

n."
para

a

Rui»
de
Sá da ESansleir;» 14, l*
orto.
Ali
encontrarão,
como
sempre,
completo

sortimento de

pedrarias de
todas
as

classes
;

esmaltes,

pinturas,

ouro

e

prata
fina,
cobre
para
liga
e

ferramentas
para
ourives.
Continua

a

comprar
o
lixo

(varreduras,
escovilhas)

das

oflicinas

de

ourivesarias,
de

douradores

e

photograpbos
;
as
terras
lavadas

e

passadas
a
mercúrio; madei­
ras

e
cobres
dourados

e
todas

as

matérias

que

contenham
ouro
ou

prata.
TAMBÉM

GOMPRA
OBJECTOS
ANTIGOS
Aos

senhores

ourives

que
preferirem

á
venda

o

mandarem

preparar
por

sua
conta
o
lixo
(escovilhas)

das

suas

oflicinas

offerece
para
isso o

annunciante
a

sua
fabrica

na
rua
de

Santo

Antão n.°
10
a 17,
ao


das.

Certeiras,
em

Viíla-Nova

de

Gaya.
Este
estabelecimento

antermrmente

do

snr.

Antonio
Ribeiro,
está

hoje re
­
formado

e

melhorado
nas
condições
de

um trabalho
mais
pronto,

efficaz
e

pro-
ductivo.
O

annunciante
também
se

encarrega

de
fundir
polido

e
metaes

de

ouro

e

prata

por
conta

dos

que o
honrarem

com

a
sua
confiança.


(Agencia
d
’Annuncios

Por
­
tuense).
(35-jr)
Anntincio»
ena
3 c«rru»<jens de co­
da
u:mt «San
linlaaa ferrens in-
dicatlaa.
director

geral

J.

L.
Carreira

de

Mello

director

gerente

J.
Baptista

Ferreira
Por

mez
.......

G00
reis.
O
annuncio
occupa
o

espaço
d
’este
pros-
pccto.
A

impressãodo

annuncio(500reisem

preto
e

1$00t) rs.
em côres)

é
paga
separadamente,
quando
o
snr.
Assignante

não

queira
mandar
fazer
a

impressão

por
sua conta,

ou

não

prefira
que
o
annuncio

seja
mannscripto.
Os

snrs.

assignanles
que

queiram o
annuncio
em
mais

carruagens

pagarão,
por

cada

um

a

maior,

50

reis por

mez.
O
pagamento
da
mensalidade é

adian
lado.
Desconta
Aos
senhores

que
publicarem

annuncios
ou
communicados

por intervenção

da

mes
­
ma
Agencia,

em

um

jornal, sendo
d

elle

assignante

o

que

annuncia 25
por
cento.
Não
sendo

assignante

10
p.

c.
Ao
que

fizer
a

publicação
em

quatro

jornaes,

seja ou
não

assignante
25
p.

c.
Aos
que
annunciarem

cu publicarem

communicados
em
seis
jornaes

do
Porto,
Lisboa

ou

províncias,
sejam
ou
não as-
signantes

30

p.
c
O

desconto
é

sobre a
importância

dos

recibos

dos jornaes

que

serão
presentes
ao
annunciante.
O
preço

dannuncios
por

(5

mezes

ou

um

anno tem
maior

abatimento
que será
previamente

justo
com

a
Agencia.
Ainda

que

a

publicação

seja feita em

mais
do
que
um

jornal,

é
sutlicieule en­
viar

uma

só copia,
mencionando

n
’ella o

numero
de vezes,

jornaes

em

que

deve
ser
publicada,

nome, morada
do
annunciante
e
declaração

dos

jornaes

de

que

é

assi-
gjianle.
N.

B.
Na
administração

d

este

jornal

em

Braga,
rua
Nova
n.°
3,
d

acordo
com

a
gertn^ia

d
Annuncios
Portuense
e

sob

as
condiçtãeS
da
mesma,

se

recebem

igual­
mente

anutmeios

para

serem

transmiltidos

logo
para

o

Porto,

ou

onde convenha.
José

Pereira
Villa,

de
S.
Jeronimo,
novamente

voltou
a

Lisboa. As

pessoas que
pertenderem

as

propriedades

tratem

com
o

seu

procurador,

Bernardo

da

Cunha
Pin­
to

Barbosa.
Í43fi1\
Este

collegio
continúa

com

uma
Direcção zelosa, instruída,
e

vigilante, não

se

poupando,
a
qualquer
melhoramento que
a

educação

e
instrucção
reclamem. Profes
­
sores

de

linguas
naturaes

com

internato
no

estabelecimento,
professor

de

commer
­
cio,
habil, guarda

livros

de
grande

pratica

na

escripmração
em

qualquer
das
linguas,

Portugueza, Franceza
e

Ingleza
Todos

os

mais

professores

e
pessoal
escolhidos
com

esmero.
A

regencia

dos

estudos
a

cargo
do

professor

Allemão
Hugo
Cramer.
Gabinetes
de
physica
e

chimica

e

museu
de
historia natural; as aulas

de

geo-

graphia,

mathematica

e
desenho, devidamente

montadas,
gymnastica; finalmente
to­
dos

os

estabelecimentos
parciaes
auxiliares
do

ensino

que
devem

fazer
parte
integrante

de
um
estabelecimento

d

esta
ordem.
Recebem-se
alumnos

para

todos

os

preparatórios

de estudos

superiores,

e

estu­
do
de
commercio e

linguas.
No

escriptorio
do
collegio

se
dão

os
estatutos,
e

todos

os
mais esclarecimen­
tos
precisos.
Os
nossos

foram

todos
approvados.
O

Director
proprietário
(32°)
Joaquim Lopes
Carreira

de
Mello.
ESTABELECIMENTO

DE
LOTEO
AFIANÇADA

NO
GOVERNO CI?tt DO PORTO
DE
PORTO.
N

este

estabelecimento
satisfaz-se

com

pontualidade

todas

e
qtiaesqner

encom-

inendas
que

sejam
feitas,
de
bilhetes

ou

fraeções
para
quaesquer loterias,

vindo

acompanhadas

do

respectivo importe

em

valies
ou

estampilhas

do correio.
Remette-se

no fim
das

extraeções

as respectivas listas

dos

prémios;
e
fornece-se
fazenda

para revender nas provincias,
proporcionando-se

vantajosas

commissões.
Além

dos

bilhetes

inteiros,
meios, quartos,

oitavos

e

décimos,

ha

um
variadis
simo
sortido

de
vigésimos,
quadragésimos,

cautelas

de
l$200,
600.
500,
300,
250,

130,

100
e
40 réis;
e

bem

assim
:

dezenas

de

cautelas
de 400, 1$000,

3$000.
6$000

e

12$900;
e
collecções
especiaes
de 50 numeros diflerenles,

de
2$000,
5$00O,
15-5000

e

305000

rs.
x.»tpg wm
bhsmiico
DE
E-te
xarope,

depois
de

numerosas

ex-

pericncias.
foi reconhecido como
elíicaz
na
cura de

todas

as

tosses

rebeldes,

bron-

chites,

coqueluches,

calarrhos

e
Iodas

as

affeeções

do
reilo.
Deposito na Pharmacia
do

Hospital

de
S.
Marcos.
(264)
(4282)
Acceitamm-se desde já
eneonimendas
para a Gramle
I^oteria
ua
forna a dos mais annos deve C£trnir se no proximo futiifo mez de
Dezembro e enjt» capital -íow prémios que se distribuem 6 de dois mil
cento

e
dois contos e quatro centos mil réis!!!
(4277)
<1®
SARRAZIK-
j
SÍ5C1ISS1«,
de AAzi en
'Ji*rovei>ctó (Francia).
Cura
segura e prompta
dos rheumastismos agudos e chronicos, como
cgualmento
da gota, lombago, sciatica, etc., etc.
— Preço : . •- ■» • reis. —
Geralmente
basta un [rasco.
Depositos
:
em Pariz, casas dos
Srl D
orvault
et Ga,
e P
hilippb
L
efbbvhe
e C“;
em
Lisboa, Sr B
arreto
, rua do
Loreto, 28 e 30.
(34
CARNtlR
J 8.ÍAGÂ
IStit*
d<as

CapelíiístMS, fi«>.
Tendo

dissolvido
a
sociedade

que

ti
­
nha

com

o snr.

José
Cardoso Guimarães,
resolveu
fazer

redução

em

preços

das

fa­
zendas
que
vende

com

grande

abatimen
­
to, como

:
Um

grande

lote

de

chitas

finas
a

90
e

100

reis.
Um lote de

fazendas

de
100,
120

e

140

reis.

Grande
sortimento

de

fa
­
zendas

próprias

da

estação
a

200
reis

e

mais
preços. Camisas de
percalle

e

cre
­
tone

a

800

reis

cada uma.

Tem
um
lin­
do

sortimento
de

chailes
de

malha

alta

novidade;
Capas,

guarda-lamas,

guarda-
soes

para
snr.
a
e

homem,
mantinhas
lar­
gas
para homem alta
novidade
em

gostos,

collarinhos
bordados,
perfumarias
e

chá

de

superior
qualidade;
o que
tudo

vende

por

preços

rasoaveis.

4385)
a
LUGA-SE
Uma

morada

de casas,
perto

da
■ egreja

de
S.

Vicente,
assim

co-
[no

se
vent
]
e

a

mobília (nova)
de

toda a casa.
Para
traclar, no

largo
do
Barão

de
S.

Martinho
n.°

27.
(4392)
Aluga-se

a

casa
n.°

48

da ma

dos
Chãos
de
Baixo,
de
fronteira
com

a

hos­
pedaria
hispanhoia.
Tem

dois andares

ele­
gantes

de

rica
esquadria,
boa

loja

e
gran­
de armazém.
Para

tratar
na
mesma.
(4378)