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Parte de N.º 982 de 11/09/1879
- conteúdo
-
POMTICA.
®3 ?5b«T2C2OK.a.
REDACTORES
—D. Miguel Soílo-Mayor
e Dr. Custodio Velloso.
7.
'
ANNO
PIIEÇO
DA
iASSIGNATURA
12
mezes,
com
estampilha. .
.
PUBLIC
A-SE
PUBLICAÇÕES
1
N.°
982
Correspondências
partic. cada
linha
i
40
?
lámezes, sem
estampilha.
.
.
1&600
ÁS TERÇAS,
QUINTAS
E SABBADOS.
•
Annuncios
cada
linha
.....................
20
i
Brazil,
12
mezes,
moeda
forte.
.
3&601)
1
Folha
avulso
...............................
iO
Repetição
.
. .
...
Assignantes,
20
p,
c.
d
’
ahalimento
10
1
Chefe
da
Egreja
as
relações
dos
seus
súbditos
catholicos
com
o Estado;
o
que
seria
talvez objecto
de
uma
pró
xima
futura
concordata.
Passa
em
seguida
o
articulista
a
analysar
estes
factos,
cuja
impor
tância reduz ás suas
verdadeiras
proporções,
mostrando
que,
quanto
á
Allemanha,
as
famosas
leis
de
maio
ainda
subsistem,
e
ao
ministro
Falk
succede
o
ministro Putlkam-
mer,
,qu
1
não
parece melhor
do
que
o
seu
antecessor.
Quanto
ás
sonha
das
concessões
do omnipotente chan
celler
ao
centro
calholico,
toda
a
duvida
cahe
ante
as
explicitas
de
clarações
do
mesmo
centro,
que
pe
la
boca do
illustre
deputado
calho
lico
Windorst
protestou
contra
o
boato
de
siinilhantes
concessões,
di
zendo:
«Quanto
ao
kuUurkampf
eu;
«vos
declaro,
senhores,
que
nada
'
«nos
pediram
e
nós
nada
promet-j
«temos».
Na
Áustria
sorri
um
pouco
mais
*
.
...
—
’
7
-----
esperança
de
urn
melhor
futuro,
que
alguns jornaes
hberaes
encaram
Qj)S
er
V
a
porém
o
articulista
que
a
reacção,
que julgam aproximar-se,
convém
não
confiar
demasiado
para
passa
a
examinar
o valor dos
factos,
j
n
ã
0
nos
expormos
a dolorosos
desen-
que
dão
logar
a
esse
terror,
e
em
g
anos#
e
n;1
realidade
tudo
alli se
QUINTA-FEIRA 11 DE
SETEMBRO DE
M
PRINQIPIA
A
REAGÇAO?
Com
este
titulo
publica
a
aucto-
risada
revista
italiana,
a
«Civiltá
Cattolica»,
um bellissimo artigo,
que
transcreveríamos com
o
maior
gosto
em nossas
columnas,
se
a
sua
extensão
e
o
pouco
espaço,
de que
podemos
dispor,
a
isso
se não
op-
pozessem.
Dal-o-hemos
porém
aos
nossos
leitores
em
resumo, porque
folga
mos
de
lhes
mostrar
como,
em
al
gumas
doutrinas
por
nós
recente
mente
sustentadas,
nos
achamos
de
perfeita
harmonia
com
o
alludido
jornal,
cuja
auctoridade
ninguém
po
derá desconhecer.
O
illustre escriptor
italiano,
de-;
pois
de
fazer
notar
o
terror,
com
Acceitaes
a
soberania
da
Egre
ja?
a
infallibilidade
do
Papa?
a
in-
defectibilidade
e
a
infallibilidade da
Egreja?
Reconheceis-lhe
a
indepen
dência?
os
cânones?
a
disciplina?
a
moral? os
mysterios?
N
’uma
pa
lavra;
subscreveis
ao
Syllabo
de
Pio
IX?
Sim?
e
a
restauração
moral,
religiosa
e
política da
Europa
será
prompta
e
solidamente
cumprida.
Não?
e
a
restauração,
que
fizerdes,
debalde
será
temida
pelos
liberaes,
e
saudada
com alegria
pelos
calho-
licos.
Porém
no
estado
presente
da
Europa
uma
restauração
assim
com
pleta
será
possível
sem
um
verda
deiro
milagre
da
Providencia?
O
auctor
duvida
muito
d’
isso,
pelas
seguintes
razões.
Os
soberanos
da
Europa,
exce-
pto
a
Rússia,
são
todos
reis consti-
tucionaes,
reis
—
que
reinam
e
não
governam.
Quem
governa
é
o
po
vo,
ou
antes
os
chefes
das
facções,
que
só
procuram
os
mais
tortuosos
'
,
e
que
pro-
bem
podem
dizer—
a
nação
somos
j
i
~ ___
_
____
f
•
_
:
dominio
da historia,
não
foi,
nem
poderá
ser
olhada
pelas
pessoas
sen
satas
como
principio
solido
de
res
tauração
moral
e
religiosa.
Ella
foi
apenas
um
acto
de boa
vontade,
um
acto
louvável
e
meritorio,
olhando-
se
ás
intenções
de
alguns
dos
sobe
ranos,
que
a firmaram;
se
bem
que
a
profundidade
de
vistas
e
a
firme
za
de
principies
não
estava
n’elles
ao
par
do
zelo e
da
piedade.
O
Evangelho
devia
ser
o
seu
codigo,
Jesus
Christo
o
seu
unico
e
verda
deiro soberano.
Mas
o Evangelho,
para
que appellaram
as
altas
partes
contractantes,
não
era
o mesmo
pa
ra
todos,
porque
para
uns
era
o
Evangelho
guardado
e explicado
pe
la
Egreja
Romana,
mestra
infalli-
ve.l
da
verdade,
esposa
immaculada
de
Christo,
investida
dos
seus po
deres
divinos;
para
outros
era
o
Evangelho
abandonado ao
livre
exa
me,
e
explicado
consoante
os
ca
prichos da razão
humana. Porisso
a
Santa
Alliança
falhou
complelamen-
,
.... ..........
„ ___
..
te
ao
seu
alvo,
e
em
vez
de
curar,
meios
de
escalar
o
poder,
a
Europa,
encravou-lhe
mais
fundamente
no
coração a
raiz
de
nós!
o
povo
somos
nós!
De
simi-
todos
os
seus
desastres, isto
é,
o
lhanies
soberanos
não
se
póde
pois
•
a
restauração
da
Europa.
«Hoje
(diz
o
illustre
articulista)
«é
preciso
não
ter
a
desventura
de
«ser
rei,
ou,
tendo-a,
é
preciso
ser
«um
martvr
ou
um
genio.
O mar-
«lyr
succumbe,
ao
passo
que o
ge-
«nio
triumpha
dos
obstáculos mui-
«tas
vezes
imprevistos.
Todavia
ain-
«da
um
genio
de
rei
não
poderia
«renovar
nos
seus
povos
a
vida
e
o
«espirito christão
sem
ser
secunda-
«do
pelo proprio governo».
Ora
os
governos
da Europa
são
mais proprios
para
impedir do
que
para
favorecer
uma
similhante
re
novação.
Sahidos
dos
antros
escu
ros
da
maçonaria,
inimiga
figadal
do
throno
e
do
aliar,
da
Egreja
e
liberalismo,
porque
é
a
unica
capaz
’
de
Deus, impossível
é que
elles
de
destruil-o,
e de restaurar
as
rui-1queiram
secundar
a
boa
vontade
de
nas
por
elle
produzidas.
algum
soberano,
que
por
ventura
Ora esta
restauração
e
recon-
queira
entrar no
bom
caminho.
E
slrucção
não
consiste,
como os
li
beraes
perfidamente
insinuam,
no
renascimento
das
antigas
formulas
do
absolutismo,
da
servidão
e
d
’
al-
guns
velhos
costumes
supersticiosos
ou
cruéis.
Consiste sim
em que
a
ordem
sobrenatural
seja
reconhecida
e
posta
como
fundamento
da civi-
lisação
europea;
consiste
em que
os
bens
eternos
das
almas
prevaleçam
sobre
os
bens
temporaes;
em
que
o
pensamento
humano
soífra
o
ser
salulármente
enfreado
pelos
dogmas
immutaveis
do
Christianismo,
e
a
actividade
humana
governada
e
re
gida
pelos
preceitos
divinos.
Assim
é
que
a
solida
e
estável
restauração
da
Europa
não
póde
conseguir-se
senão
com
a
condição
de
se
accei-
tar
plena
e
inteira
a
auctoridade
e
a acção social
da
Egreja
Catholica.
seguida
considera
se,
diga-se o que
req
nz
p
01>
emquanto
a
um
pequeno
racionalismo, filho
de
Luthero,
sub-
esperar
se
disser
d
esses
factos,
uma
reslau-
triumpho dos
conservadores
sobre
screvendo
assim
a apostasia
dos
po-i
ração
religiosa
e
social,
qual
mos-Jç
S
liberaes,
que póde
significar
al-jvos,
separando
o
Estado
da
Egreja,
1
!
tram
temel-a
os
revolucionários,
se-
gUma
cousa
com
referencia
á
pre-
os
Cesares dos
Papas, a
política
da'
rá
possível
nas
condições
presentes
ponderancia
’
de
alguma
das
naciona-
religião,
e
expulsando
a
Deus
de'
dos
homens
e
das
cousas
na
Europa.
li
(
J
a(Jes
componentes
do
império
au-
Iodas
as
leis,
de
todos
os
tratados,!
Aquelles
factos são
principalmen-i
s
t
rj
aC0}
mas
q
ue
p
er
S
e
não
equivale de todas as
relações
nacionaes
e
te
o
que
se
eslá
passando
na
Áustria-
•
a
um
tHumpho
da
Egreja,
..........J’
Hungria,
na
Allemanha,
e
um
pou-j
renovaine
nto
dos
hábitos
do
calho-
1
co
também na Rússia.
'■
’
Na
Áustria
é
o
resultado
das
quclle
império.
eleições
de
deputados,
favoravel
aos|
<
‘
’
j
”
conservadores
e
contrario
aos
consti-'
«escriptor)
comquanto
nó
,
nem
ao
internacionaes.
....
____
i
Desde
aquelle
momento
come-
licismo
no
systema
governalivo
d
’
a-
çou a
Europa
a
trilhar
um
caminho,
que
de desastre
em
desastre
a
trou-
«Em
conclusão
(diz
o
illustre
xe
até
o
miserável
estado
de
desor-
’
»s,
por
um
dem
e de corrupção,
em
que
se
tucionaes;
a
queda
de
alguns,
mi-
'
«lado,
*
não
possamos
partilhar
das
■
acha
hoje.
E’preciso
pois
que,
vol-
nistros,
e
talvez mais tarde
a
de
to- «esperanças,
a
nosso
ver
precoces, tando
atraz,
retome
nas
mãos
o
j_
.
_ —
,„„x
___i
- -- certos
catholicos couce-j
codigo
do
Evangelho,
o codigo
dos
«bem,
e ás
quaes
correspondem
os j
anteriores
séculos christãos.
E
esta
■ é
a
unica
reacção
temível
para
o
do,
o
ministério,
o
que
trará
por
«que
uns
consequência
a
revisão
das
leis
con-
1
___
,
_
___
...
t
fessionaes,
ea
renascença
do
espi-'
«receios
também
precoces de
mui-
rito
calholico na
legislação
d’
auueíle
império.
Na
Allemanha
temos as decla-
ções
de
Bismark
perante
o
reichstag,
que
mostram
o celebre
chanceller
em
desacordo
com
o
partido
nacio
nal-liberal,
no
qual
se
havia
até
ago
ra
apoiado
em
sua
campanha
tenaz
contra
a
Egreja
Catholica.
Consoan
te essas
declarações,
o
príncipe de
Bismark
mosfra-se
disposto
a
aban
donar
a
lucta,
e
a
unir-se
aos con
servadores,
seus
sustentáculos
na-
turaes.
Accresse
ainda
a demissão
do
ministro
Falk
e
de mais
dous,
que
eram
os
mais assanhados
no
odio
ao
catholicismo.
Na
Rússia òs
indícios
da
tão
te
mida
reacção leem
realmente
muito
menos
importância.
Fallou-se
ape
nas
em
que
o
czar,
tocado
pela
ma-
gnanima
cortezia
com
que
Sua
San
tidade Leão
XIII
o
felicitára
por
ha
ver
escapado
ao chumbo dos
assas
sinos,
pensaria
em
regular
com
o
f
«los liberaes;
por
outro
lado
agra-,
«decemos
cordealmenle
ao
Senhor,
|
«porque
no
meio
de
tantas trevas
«faz
despontar
um raio
da
sua
luz, |
«que
nos permitte
olhar
para,
o
lu-
«luro
com
olhos menos
aterrados».
Dando
as
razões
porque
não
pó
de
tomar grande
parte
nas
lisongei-.
ras
esperanças
de
muitos,
o
auctor
pondéra,
que
a
altitude
presente
dos
governos
da
Europa
é
determinada
pelos
progressos
da
demagogia,
ef-
feitos
do
liberalismo,
que
começan
do
por
semear
ventos
não
podia
deixar
de
recolher
tempestades.
Es
ses
governos
comprehendem,
até
certo
ponto,
a
necessidade
de
voltar
atraz,
e
começa
a
sentir-se
a
eífica-
cia
dos
princípios
religiosos
como
unico
meio
de
assegurar
a
paz
e
o
bem-estar
das
nações.
Falla-se
até
de
uma
nova
Santa
Alliança,
como
ultimo
termo,
a
que
a
Europa
de
vera
chegar
retrocedendo.
E
’
porém
certo
que
a
Santa
Alliança,
hoje
do
quando
acaso
se
deparasse
com
uni
governo bem
intencionado,
a
mão
invisível
das
seitas,
que
ha
tanto
tempo
dirige os
acontecimentos po
líticos
na
Europa,
saberia
baldar-lhe
os
exforços,
e fazer
que
as cousas
chegassem
a
resultados oppostos ao
intento de um tal
governo.
Resta
o
povo,
que
ainda
con
serva
a
fé
de
seus
paes,
que
fre
quenta
os
templos,
péde
as
conso
lações
do
coração
ás
pompas
do
cul
to
nas
festividades
de
Deus,
da
Vir
gem
e
dos
Santos,
respeita
os
sa
cerdotes,
ama
a
Egreja
e
o
Vigário
de
Jesus
Christo
na
terra.
Mas
n
’es-
tas
simples
multidões
cheias
de fé
ha
apenas
uma
força
inerte,
que
necessita
de
impulso
e
de
direcção.
E
das
classes
cultas,
das
quaes
de
veria
partir
essa
direcção
e
esse
im-
jectado
casamento
do
Affinso.
Agouram
mal
do
enlace,
se
se
realisar.
Enquanto
ao
mais não
servirá
de esteio aó
throno
do
intruso.
Os
Franciscos Josés
pódem
actoalmente
pouco,
ou
nada;
e
menos
po
derão
ainda
se
continuarem
na
senda
que
a
corte austríaca
tem
ha
muito
ido
tri
lhando...
Elles
não
hesitam
em
reconhecer
lo
go o
simples facto,
e
não
duvidam
dar
urna
ou
outra
filha
ao
primeiro
usurpt-
dor.
ou
intruso
feliz;
mas
leem-se
nega
do
a
reconhecer
o
direito,
como
succe-
deu com
o
Senhor
D.
Miguel
I.
Santa
gente!
Mas
credes,
de
certo,
que o
facto
do
casamento
do Aílonso com
uma
austría
ca,
não
lhe
garante o poder,
que
um
general
trahidor
á
republica,
lhe
entre
gou.
íla
de
ir fazer
companhia
á
inno-
cenle
quando
a
medida
estiver
cheia.
Celebrou
se
missa, segunda-feira,
na
parochial
dos
Anjos,
por
alma
do
illus
tre,
e valente
soldado
da
legitimidade,
D.
José
de
Vdhena.
Assistiram
ornas
ses
senta
e
tantas
pessoas,
convidadas
pela
re
iacção
da
«Nação».
Padres,
dous,
e
não
dos
de requiem
...
Foram os
revd.
”
s
desembargador
Romão
Guimarães,
e
p 6
*
*
*
Moreira
de
Seabra, dislmcio redactor d’
a-
queila
folha.,
Todavia,
na
capital
ha
sem
pre
safra
de
clérigos
para
qualquer
acto
religioso
de
que
resulte
aquillo,
com
que
se
compram
os
melões.
F
ímí
»
civâliBaiiora.
—
No
dia
28
de
agosto
proximo passado
houve
uma
ver
dadeira
festa
de
civilisação
no
collegio
de
meninas,
intitulado—
íe
S.
José
—estabe
lecido
em
Villa
do
Conde.
Foi
n
’esse
'lia
a
distribuição
dos
prémios
ás
alumnas
quê
mais
se
distinguiram,
durante
o
anno
le-
clivo,
por sua applicação,
talento
e
com
portamento;
bem
como
a
exposição
de
prendas,
consistentes
em
diversos
borda
dos,
e
trabalhos
de
desenho
e
de
cally-
graphia,
tudo
obra
das
mesmas
alumnas,
tanto
internas,
como
semi
internas.
A
’
s
2
horas da
tarde
abriram
se
as
salas
da
ex
posição,
concorrendo a
quasi
totalidade
das
iamilias
das
educandas, muitos
ecclesias-
licos
e
outros
cavalheiros,
não
só
da
lo
calidade.
senão
lambem
de fóra,
inclusive
algumas
famílias
que
estão
a
uso de
ba
nhos
na
Povoa
do
Varzim,
preenchendo
um
numerosíssimo
concurso,
em
que
re-
gorgitavam as
duas
sailas da
exposição.
Ahi
se
admiravam delicadíssimos
trabalhos
de
bordadura
a
diversos
matizes,
em
dif-
ferentes
objectos
de
varia applicação,
em
que
não
sabemos
se sobresabia
mais
o
bom
gosto
na
escolha
dos
modelos,
se
o
mérito
relativo
da
obra.
Verdadeiros
primores
da
arte,
se
attendermos
ás
ten
ras
mãosinhas
que
tudo
aquillo
laboraram,
e
ao
curto
espaço de
um
anno
que
em
pregaram
na
sua confecção!
Era
seguida,
abriu-se
aos convidados
e
concorrentes
a
salla
da
distribuição
dos
prémios
situada
ao
rez-do-chão
do
edifício,
espaçosa
e
elegante.
Que scena
commo-
vedora
aos
olhos
do
espectador!
No
fun
do
da
salla
erguido
um
estrado
de
dous
degraus,
devidamente
atapetado
e
enfei
tado,
e ahi assentadas,
pela ordem
de
suas
alturas,
todas
as
meninas
educandas,
cora
suas
professoras
ao
lado
esquerdo,
modestamente
collocadas,
com
seu ar
pra-
senteiro
e
atlencioso
para
as
creanças; e
as
creanças,
alegres,
curiosas
de
quem
entrava,
desprendendo
ora
sorriso
de
sin
cero
contentamento á
chegada
dê
um
co
nhecido,
de
um membro
de
sua
familia,
todas
muito
bem
comportadas,
muito
bem
vestidas,
muito
bem
apresentadas!
E
en
cimando aquelle
dilicioso grupo,
o
qua
dro
de
S.
José,
collocado
na
parede
do
fundo,
entre
as
ramarias
dos
arbustos
que
lhe
poseram
por
baixo!
Em
frente
do
estrado achava-se
unia
meza,
com
os
prémios
a
distribuir,
a
urna
para
o
sorteio,
a
relação
das pre
miadas,
e
o
programma
da
solemnidade-
Depois,
as
cadeiras
dos
espectadores
en
chendo
o
resto
da
espaçosa
salla,
toda
singelamente,
mas
lindamente
ornada.
Então,
começou
a
festa,
locando
uma
peça
a
seis
mãos,
no
pianno
que
estava
ao
lado esquerdo
do
estrado,
ires
meni
nas
das
mais
adiantadas
em
musica,
sen
do
no
fim
saudadas
com uma salva de
palmas
que
lhe
dedicaram
os
espectado
res.
Foram
depois
chamadas
differetites
A
despeito do.
que ha
pouco
asseve
rou
um
dos
vossos
collabora
lores,
e
pa
rodiando
o dicto
do
grande Frei
Bartho-
lotneu
dos
Martyres,
no
concilio iridenti-
no,
«o
clero
porluguez
precisa
de uma
eminentíssima,
e
reverendíssima
reforma».
E
não ha
de ella
vir.
de
certo,
en
quanto sahir
do
campo
liberal
E
liberal\
ha
de
sel-o,
até
que
Deus
afaste d’
esla
terra
o
injpto
liberalismo,
de
quem
a
san
tarrona
da
«Palavra»
é
tão
amiga, ape
sar
de
não
ler
política.
0
peior
é
ainda
haver
papalvos,
que
creem
n
’
ella!...
Lá
pela
vossa
Braga
ha-os
lambera...
As
licções,
e
exemplos
liberaes
vão
produzindo
o
seu
natural
effeito.
A
cor
rupção
campeia
desassombrada.
0
com
uiercio,
avido
de
exorbitantes
lucros,
ven
de
ao
publico
substancias
deleterias,
em
vez
de
generos
saudaveis.
Em
Almada,
dizem-me,
appareceram numerosas
pipas
de
azeite
venefico.
que
se
pretendia
of-
ferecer
á
vçnda
publica!
E
quantas
já
não
teriam
ido
para os
armazéns,
e
mercea
rias,
assim
preparadas,
com gravíssimo
damno
da
saude
publica!
Aqui vive-se á
mercê
dos traficantes,
porque
a
policia,
salva
uma, ou
outra
excepção,
tem
olhos
de
lynce só
para
multar
os
que
não
pre
ju
licàm
em
nada
o
povo.
Diz-nos
o
telegrapho
que
se
espera
uma
conferencia
entre
os
imperadores da
Rússia,
e da
Áustria.
E
’
supérfluo
acres
centar
que
as
folhas
liberaes
não
gostam.
Os
dedos
lhe parecem hospedes.
Veremos
o
que
d
’alli
sahe.
Dizem
me
que
casa
um
dos nossos
fi
dalgos,
viuvo,
com
uma
senhora ingleza.
Não
declaro
o
nome,
porque
não
tenho
ainda
a
certeza
da
nova.
João
Paulo
Cordeiro
mandou
vir
de
fóra
um
vapor
de
recreio,
que
lhe custou
1:500
libras Uns com tanto,
e outros
com
tão
pouco!...
E os
pobres
oíliciaes
de
Evora-Monte
a
morrer
de
fome!
Que
mundo.
Santo
Deus!
Para
que
os vossos
leitores ajuizem
como
tudo
anda sob
a
beneíica
influencia
da
liberdade,
dir-lhes-heis
que
hqi
aqui
um
sargento
ajudante
que
esteve
no
ul
tramar menos oitenta
e
dous
dias
do
tem
po
preciso
para ultimar a sua
commissão.
Veio
á
metropole
porque
a
junta
de
sau
de
entendeu
que
perigava
a
existência
do
alludido
sargento
se
não
deixasse
logo
a
Índia.
Quando
se
julgou
bom,
requereu
voltar
com o
intuito
de
acabar o
tempo,
que
lhe
faltava. 0
ministério
da
marinha
não
consentiu,
porque
a
viagem
e
volta
do
pretendente
custaria
muito
dinheiro
ao
thesouro; e
que
acabasse
a
commis
são
no
regimento do
ultramar.
Mas,
afinal,
o
ministério da
guerra
não
esteve
pelos
auctos,
e
querendo
obrigar
o
pobre
sar
gento
ajudante
a
descer
a
1.°
sargento,
mandaram-n’
o
apresentar
ao
coronel
de"
infantaria,
ficando
addido ao referido
cor
po
até
se
resolver
o problema!
E
adverti
que ha
idênticos casos
jul
gados
de um modo
muito
diflerente
E
assim
anda
tudo,
meu bóm
amigo,
n
’esta
quadra
de
rasgado
progresso
nega
tivo.
Até
á
semana próxima.
0
vosso
correspondente
A.
pulso,
pouco
ou
nada
ha
a
esperar,
porque
estão
corrompidas
por uma
educação
anti-christã,
por
leituras
de
livros,
de
folhetos,
de
periódicos
escriptos
em odio
da
Egreja
e
dos
seus
ministros, por
uma
falsa e
mentirosa
sciencia,
que
descarada
mente inculca
como
irrefragaveis
resultados
das
modernas descobertas
impiedades
ridículas c
absurdas
ao
mesmo
tempo.
Com
taes
elementos,
e
humana
mente faltando, nada
se
pôde
espe
rar
que
equivalha
a
uma
mudança
da
politica
europeia
no
sentido
do
antigo
direito
chrislão.
Os parti los chamados
moderados
ou
conservadores,
nos
quaes
muita
gente
de
boa
fé
ainda
confia,
ne
nhum
bem
poderão
fazer,
porque
estão
cheios
de
preconceitos
contra
o
Galholicismo,
que-
querem conci
liar
com
a
Revolução,
amodernan-
do-o
e
reformando-o
a
seu
modo.
Elles
continuarão a
governar
com
o
parlamentarismo
que
(diz
o
nosso
auctor)
«é
uma
instituição
cada
vez
mais
desacreditada
entre
os
homens
sábios
e
aI,tentos observadores dos
malignos
fructos,
em
que tem
sido
fecunda
para
os povos».
Ora
os
«conservadores»
que
descem
agora
ao campo para
combaterem,
com
armas tão enferrujadas
e
embotadas,
as
batalhas
da
Egreja
e
da
patria,
não
virão
já
tarde?
«Será
possível!
que
se illudam
até
ao
ponto
de
per-
!
suadir-se
que
podem
achar
um
re-j
medio
efficacissimo
aos
damnos
re
ligiosos
e
moraes
na
própria
insti
tuição,
que
fòra
introdusida
para
os
produsir»?
«Não
ha
ahi
peior
surdo,
do
quei
aquelle
que
não
quer
ouvir
(obser-j
va
o
illustre
articulista).
E
todavia!
é
dolorosamente
forçoso
convir
em!
que,
segundo
as
vistas
e
os
meios
1
humanos,
uma
estável
e
definitiva
I
reformação
da
Europa
se
afíigura
1
hoje
impossível.
D
’
aqui
a
persuasão,
em que
muitos
estão,
e
que
elles
julgam
fundada
em
a
fé
nas
pro-i
messas
feitas
por
Deus á
sua
Egre-i
ja,
e
em os ensinamentos
da
histo-|
ria,
que
nos
mostra
as
vias
da
Pro-!
vidência,
de
que
uma
tremenda
e
'
universal
cataslrophe
se
vae
ama
durecendo
nos
eternos
conselhos.
N
’
esta
catastrophe
desmoronado
tu
do,
tomará
Deus
outra
vez nas suas
mãos
o mundo
—hoje
feito
pagão-
afim
de o
refazer
chrislão;
do
mes
mo
modo
que dos dispersos elemen
tos
do
mundo
romano,
desfeito
ao
furioso
embale
das
ondas
dos
povos
barbáros,
foi
divinamente
constituí
da
a
nova
e
bella
civilisação
christã».
«E
’
uma
conjectura;
mas
que
tem tanto valor
como
a
conjectura
*
opposta».
d
.
m
.
s.
—
—
—
.r
-----
S.iaiboa,
4 d
*
ueíemliro «Se IS19.
(Do
nosso correspondente’)
A
proxi.ua
eleição
da
camara
dos de
putados
é
a ordem
do
dia
no
campo
dos
diverSos
corrilhos
revolucionários,
e
não
sei
se
também
nos
arraiaes legiti
mistas.
Não
vol-o
posso
dizer,
porque
não
que-j
ro
sab
r
senão
dos
meios,
que
pódem
salvar
o
paiz.
,
Ouço dizer
que
os
constituintes
já
es
tão
de
can.lêas
ás
vessas
com
os
da
Granja.
«Duro
com
duro
não
faz bom
mu
rou.
\
cárie
foi
refrescar-se
para
Cascaes.
E
’
uma nec
ssidade
como
qualquer
ou
tra.
Asdm
se
não
incominodasse
tanta
gen
te,
e
não
custasse
ao
paiz
alguns
contos
de
reis
a
funcçãe.
Não
estão
nada
contentes
os partidos
mais
avançados
de
Hsspanha
com o pro-
Alijó
3W
de
agMt»
de
1899.
No
dia
15
do
corrente, teve
logar,
na
egreja
d’
esta
villa, uma
pomposa
solem-
nidade
a
Santa Maria Mayor,
padroeira
d
’esta freguezia.
A
iniciativa
partiu d
’
alguns
cavalhei
ros,
que,
da melhor vontade,
trabalharam
para
que
a
solemuidade
fosse
com
desusa
do
esplendor
e em
tudo
sobresaisse
a
algumas
que
se
teni
feito
em
annos
an
teriores.
Desejávamos
publicar
os
nomes
de
to
dos
os cavalleiros que,
com
muita
devo
ção,
maior
esmola deram para
o
culto
da
Mae
de
Deus,
mas
a religiosidade
d
’
el-
les,
por
nós
muito conhecida,
chama-nos
ao
silencio.
0
acto
religioso
principiou
ás
12
ho
ras
e
5
minutos
da
tarde.
Oíticiou o
revd.
0
Francisco
de
Macedo,
parodio
d
’
esta
fre-
gtiezia,
servindó-lhe
de
ministro
assisten
tes
fr.
Manoel
de
Santa
Rita
e
fr.
Antó
nio
da
Santíssima
Trindade.
Ao
Evange
lho subiu
á
tribuna
sagrada
o
revd.
0
Fi
gueiredo,
de
Villarouco.
Nada
podemos
dizer
do
seu
discurso,
porque
o
não
ou
vimos;
consta-nos,
porém,
que
esteve
á
al
tura
do
auditorio.
0
templo
achava-se
primorosamente
de
corado,
sendo
a armação
do
snr.
Leal,
afamado
armador d
’
estes
sitios.
A’s
3
horas
e
meia
da
tarde,
hora
a
que
ter
minou
a
funeção
de
egreja,
sahiu
uma
I
bonita
procissão, que
percorreu
as
ruas I
do costume
recolhendo
ás 6
horas.
0|
préstito
era
aberto
por
18
cruzes,
que
symboiizavam
as
!8 freguezias
do
conce
lho,
e
fechado
por
uma força d’
infanteria
13,
precedida
de
duas bandas
de
musica.
No
centro
das
alas,
que
eratn
compostas
por
algumas
irmandades,
iam
oito
ando
res
e
doze
anginhos
vestidos
ricamente.
Debaixo
do
pallio,
conduzia
a sagrada
Custodia
o
revd.
0
Francisco
de Macedo.
A
’
no te
houve
arraial
com
illumina-
ção
e
fogos
d
’arti(ieio,
que
durou
até
ás
3
horas
da
manhã,
tocando
revesadatnen-
le
duas
bandas
de
musica.
0
pyrotechni-
co
foi
gratificado,
porque
excedeu
o
pro-
gramma,
apresentando novidades
de
muito
gosto.
Esquecia
nos
dizer que
no
dia
14
á
noite
houve
procissão
de penitencia e
sermão
peio
mesmo
orador. Occupar-nos-
heoios
«festas procissões
de
penitencia
na
nossa
próxima
correspondência.
—
Na
madruga ia do dia
16
do
corren
te
foi
barburamente
ferido
com um
tiro
e
vinte
e
uma
facadas,
um
pouco
adian
te
da
Granja,
pequena
povoação d
’
este
concelho.
Bento Lopes
Ibaça,
irmão
do
conhecido
doutor Praça, advogado
em
Mo»-
temór-o-Novó.
Us criminosos
foram
qua
tro,
segundo
consta,
e
sobre os quaes
ain
da
não
pôde
cahir
a
acção
da justiça.
A
causa
de tão
hediondo
crime,
entre
mil
versões, que
conem
n'esta
villa,
foi
segun
do
nos
aífirinam,
ter
Bento Lopes
Praça,
na
qualidade
de
regedor,
prohibido,
na
sua
paroebia.
o
j
’go
de
parar,
vicio do
minante
d
’
aquelles
malvados.
Bento
Lo
pes
Praça
ainda vive,
mas
prestes
a
dar
contas
ao
Greador.
Era
negociante
de
tri
gos,
e d
’
utna
probidade
a
toda
a
prova.
Justiça
de Deus
desça sobre
os
assassi
nos
que a
dos
homens
pouco
vale!
—0
snr.
Antonio
Augusto
Pereira
e
Sousa,
escrivão
de
fazenda
deste
conce
lho,
acha-se
completamente restabelecido
d
’
uma
pneumonia
que
o
aíHigiu
durante
vinte
dias. No seu
impedimento,
a repar
tição
de
fazenda foi
dirigida
pelo
habil
amanuense, o
snr.
Cazirniro Pereira
Ro
drigues.
Fazemos
votos
pela
saude
do
snr.
Pereira
e
Sousa;
é
um
cavalheiro
di
gno
e
um fonccionario
zeloso.
—
Está
entre
nós.
passando as
ferias,
o
laureado
estudante
da
Escola
Polyte-
chnica
do
Porto,
o snr.
Delfim
Ernesto
de
Magadiães.
Desejamos-lhe
felizes ferias
e
alevantados
progressos
na
sua carreira
litteraria.
—
Falleceu
hontem,
viclima d
’
uma
fe
bre
perniciosa,
Alberto
da
Silva Barbosa,
filho
mais
novo
do
snr.
Antonio
Manoel
da
Silva
Barbosa,
juiz
de
direito n
’
esta
comarca.
Alberto da
Silva
Barbosa
era
alurntjo
do
collegio
de
S.
Carlos
do Por
to.
Tinha
vindo
passado
as
ferias
no
seio
de sua
familia,
a
quem deixou
irnmersa
em
sentido
pranto.
Contava
apenas
11
annos
de
idade.
Teve
um
luzido
e
numeroso
préstito, o
que
era
de
esperar, attendendo
á
posi
ção e
eminentes
qualidades
dos
paes.
0
cadaver
da
infeliz
creança,
tão
cedo
rou
bada
á
vida,
foi
acompanhado
á
sua
ul
tima
morada
por todos
os
empregados
dó
juizo,
da
administração
do concelho, da
camara
municipal
e
por
muitos
cavalhei
ros
distinclos
d’
es(a
terra.
A
’
s
borlas
do
caixão
pegaram
os
snrs.
Delfim
Ernesto
de
Magalhães,
Antonio
de
Castro Corrêa
de Lacerda,
Pedro de
Ma
cedo
e
Antonra
da
Rocha
D.niz,
estudan
tes;
e
recebeu
a
chave
do
caixão
o snr.
dr.
Antonio
Ignacio
Vieira de
Sousa
Le-
reno.
Acompanhando
o
exc.
11'0 snr.
Silva
Barbosa
e sua
exc.
rna
esposa
na
dôr,
que
os
dilacera,
aconselhamos-lhes
a
resigna
ção
christã,
unico
balsamo.
que
cicatriza
os
golpes
da
saudade,
que
o
apartamen
to
eterno
d
’
tim
lílho
abre
no
coração
de
seus
paes.
—
E
’ esperado
aqui
na
próxima
sema
na
o
exc."10
snr.
visconde
da
Ribeira
d
’
Alijó, que
se
acha
cora sua
amavel
fa
milia,
na
praia
de
Espinho,
a
uso
de
banhos.
S.
exc.
a
é
chefe
do
partido
regenera
dor,
n
’
este
circulo,
pelo qual
se
propõe
deputado
seu irmão, o
exc.
1
""
snr, viscon-
d’
Arriaga
Não
sabe ainda quem
é o
deputado
governamental.
0
chefe
do
partido
pro
gressista
é
o
exc."
10
snr.
conselheiro
Je-
ronymo
Barbosa
d
’
Abreu
Lima,
um
dos
primeiros
advogados
do
paiz.
Consta
nos,
porém,
que
se
afastou,
ha pouco,
das
luctas
eleitoraes
por
motivos
ponderosos,
penden
do,
por tanto, a
victoria
para
o
lado
dos
regeneradores.
Fica
hoje
por
aqui
o
vosso humilde
correspondente
C.
M.
GAZETILHA
meninas,
segundo
o
prograrama,
as quaes
vmJo
ao
meio
do
estrado,
ahi recitavam
ein
prosa
e em
verso
diversos
trechos
scólhidos
de
nossos
escriptores
clássicos,
e
e
bem
assim
outros
estrados
seleclos de
atilhores
francezes,
em
cujo idioma
fo
ram
igualmenle
pronunciados,
tocanio-se
jfltermeadamenle
diversas
peças ao
pianno,
a
doas,
a
quatro
e
a
seis
mãos, sendo
sempre
todas
as
meninas
muito
victoria-
das
de
palmas. A
primeira
havia
recita
do
um
discurso
composto
adequadamente
para
a abertura
d
’aquella solemnidade;
e,
de
feito, se
estava
escripto
com
muita
propriedade,
correcção
e
eloquência, foi,
como
era
mister,
recitado
com um mi
mo,
intelligencia,
affeclo
e
gentileza
inex
cediveis.
Se
houvéssemos
de
descriminar
superioridades,
talvez lhe
conferíssemos
a
palma
da priraasia.
Os
diaiogos,
tanto em
francez,
como
em
portuguez,
mormente
o
ultimo
com
que
fechou
a
recitação,
foram
também
expostos
com
muita
gra
ça,
muita
delicadeza
e
muita
intelligen-
cia.
Depois
de
algumas
palavras
de
ani
mação
e
congratulação
dirigidas
pelo
snr.
dr.
Figueiredo de
Faria,
ás
meninas,
ao
professorado e
á
insigne
direclora
d
’
aquelle
importantíssimo
estabelecimento,
distribui-
ram-se
os
prémios
á
sorte entre
as
mais
classificadas
em
igual graduação,
haven
do
prémios
diversos
_
para
as
que
se
dis
tinguiram
nas
diversas disciplinas.,
pren
das
e
comportamento.
Para
essa
classifi
cação
haviam
sido
tomados
em
conside-
iação
os
valores
que
as
alutnnas
tinham
conseguido
nos
exames
litterarios
a
que
foram
submellidas,
nos
dias
30
e
31
de
julho,
perante
um
jury,
composto
do
re
v.
0
Joaquim
Anlonio
Martins,
capellào
do
collegio,
rev.
0
Joaquim da
Silva
Bur
ros,
professor
publico
n
’esta
cidade,
e
que
lambem
já o foi
no
Seminário
de
S. Cae
lano,
e
o
dr Custodio
Velloso. advogado
em Villa
do
Conde,
e
redactor
d’
esta
fo
lha.
“
Wessas
provas
manifestaram
já
as
educandas
um
notabilíssimo
aproveitamen
to,
e
sobretudo
revelaram
que
n
’
aquelle
estabelecimento
prepondera
o
elemento
da
verdadeira
leligião
e da
sã
morai, ao
la
do
de
um zelo
incançavel
pelo adianta
mento
nas
disciplinas, prendas
e
estudos
indispensáveis
áquellas
creanças.
que,
den
tro
em
pouco,
vão
entrar
na
sociedade,
como
esposas,
como
irmãs, como
filhas,
como
mães;
e
em
tudo,
(podemos
aflir-
mal-o
sem
temor
de
desmentido)
virão
a
ser
modelo, se
seguirem
e
se
não olvi
darem
a
aprendisagem
que
lhe
subminis-
tra aquella
casa
de
verdadeira e legiti
ma
elucação,
expurgada
da mysantropia
dos
espíritos
fanaticos.
e
das
leviandades
e
chocarrices
dos
espíritos
da
m
>da.
Alli
tudo
é
sério,
tudo
é
proveitoso,
tudo
é
digno,
e
simultaneamente agradavel
e
de
licado
Deus
abençoe
os
esforços
da
sua
nunca
assás louvada
direclora,
e
os
au
xilios
valiosos
prestados
pelas
professoras,
suas
companheiras, dedicadíssimas
ao bem
da
educação
d
’
aquellas
creaoças!
Ufane-
se
Villa
do
Conde,
por
possuir
um
esta
belecimento
d
’aquella
ordem;
e
congratu
lem-se
as
mães
de
familia,
que
quizerem
dar
a
suas
filhas
uma
educação
esmerada,
sob
todos os
pontos
de
vista!
Chronica
K
*
e5i«jã»sa.
—
Hoje
ha
Ex
posição'
do
Santíssimo
na
egreja
da
Mise
ricórdia.
A
’
manhã
começa
a
Novena
de
N.
Se
nhora
das
Dores.
M.
Senhora <lo Porí»
d
ive.
—
Na
segunda-feira
verificou
se
na
freguezia
de
Thaide
a
romaria
de
N.
Senhora
do
Porto
d
’Ave,
que
costuma
ser
muito
con
corrida
de povo
d’
esta
cidade
Não
houve a
mínima desordem.
A
policia
era
feita
por
uma
força
d
’
in-
fanteria
8.
Candidato.
—
Pelo circulo
d’
esla
ci
dade
propõe
se
como
candidato
ministerial
o
snr.
dr.
Manoel Joaquim
Penha
For-
luna,
jurisconsulto
dislincto.
'Junte
jiiffi.
—
Em
assembleia
geral
do
Monte-pio
de
S.
José, resolveu-se
a
crea-
Ção
d
’
um
logar de
medico, que
vae
ser
posto
a
concurso
pela
direcção.
Festividaste.
—
-No
domingo
festeja-se
oa
capella
de
S.
Domingos da
Taraanca
a
Imagem
de
N
Senhora das
Dôres,
ha
vendo
na
vespera
arraial
e no
dia
missa
solemne
a
instrumental, sermão,
etc.
Feira
da
Miaaricas-dla.
—
Esta
fei-
ra>
que
tem
logar
no
dia
’
8
de
setembro
os
Misericórdia,
freguezia
de
Ferreiros,
foi
este
anno
extraordin
iriameate
concor-
ri(
la,
sobretudo
de
galo
muir
e
yaçcun.
Fizeram-se
numerosas
transacçõ
,s.
Kamayia.—
No
proximo
domingo tem
*°gar a primeira
dis
duas
rom
irias
que
^onualmenie
se
fazem
no
sauctuirio
de
N.
Senhora
do.
Allivjo,
na
freguezia
de
Soutello,
concelho
de
Villa
Verde.
A
temperatura
de 1839.—
O
mez
de
julho de
1879 foi um dos mais
frios
que
se
tem
observado
em
Paris. O snr.
Renou,
sabio
meteorologista
francez,
di
rigiu á
academia
das
sciencias
de
Paris
uma
nota
sobre
a
temperatura
do
mez
de julho n’
aquella
capital.
No
parque
de
Sainte-Maur,
onde
se
acha
o observatorio
do
snr.
Renou, a
media, foi sómente de
15O59
‘
;
sendo
ha-
bitualmente
nos
outros annos,
18°
e mes
mo
de
10°.
A
humidade
relativa,
84,
foi
conside
ravel;
a
nebulosidade,
?2,
foi
grande
pa
ra
um
mez
de estio.
Teve
sete
dias
de
trovoada, e vinte
e
um
de
chuva
forne
ceram
82
,n
0
d
’
agua.
Quem
se remontar
ao
passado
nada
encontra
comparável
á
estação
de
1879
a
não
ser
as de
1758,
1795
e
1816.
Em
1758, Adanson
encontrou,
por me
dia
de
tres
dias,
em
julho
17". Em
1785,
Cotle,
em
Montinorency,
encontrou
1G°5.
Em
1816,
a
media,
segundo
os
registros
do
observador de
Paris
foi
de
15°56.
Os
differentes
rnezes
de
julho
dos
an
nos
referidos
apresentam
completa
analo
gia.
Foram
todos
muito húmidos
e
muito
frios,
e
o
regimen
dos
ventos
foi
noto
riamente
igual
ao
de
julho d
’este
anno,
segundo se
vê
da nota
enviada
pelo snr.
Renou.
AGRADECIMENTO.
Os
devotos
que
levaram
a
effeito os
festejos
a
N.
Senhora
de
Nazareth.
erecta
no
Arco
da
Porta-Nova,
os
quaes
tiveram
logar nos dias
7
e
8,
agradecem
a todas
as
pessoas
que
para
isso
os coadjuvaram,
especialisando,
como
é
do
seu dever, o
digníssimo
mestre
e
mais
pessoal da
ex-
cellente
banda
d
’infanteria
8,
pelo
modo
bizarro que
com
os
mesmos
tiveram.
(2601)
uiiTma.s
noticias
Lisboa
9—Na
Bolsa
venderam:
2
ac-
ções da
companhia de
seguros Fidelidade
a 450$000;
13
obrigações
prediaes de
coupons
a
92$000;
36
dos
caminhos
de
ferro
do
Minho
e
Douro externas
a
89^500;
5
contos
em
inscripções
a
50,89;
3
a
50,88; 50
mil
escudos
de
fundos
hes-
panhoes 14.59;
50 mil
ditos
a
14,61.
A
affandega
rendeu
a
quantia de
reis
10:519^789.
Londres
8-
—
Um
despacho
do
vice-rei
da
índia
ingleza dirigido a
lady
Cavagna-
ri
confirma
o
boato
de que
loram
mor
tos
seu
marido
e
mais
setenta e
seis
pes
soas
da
embaixada
ingleza
em
Caboul.
O
«Times»
não
acredita
que
os
factos
oc-
corridos
em Caboul sejam resultado
de
conspiração
organisada.
O
governo
deve
proceder
sem
hesitação.
O
«Times»
não
vé
razão
alguma
psra
a Inglaterra
anne-
xar
o Afghanistan
e
modificar a
sua
po
lítica.
O
«Standard» suspeita
dos
emissá
rios
russos.
Corre
o
boato
de
que
o
con
de
Schouwaloff
substituirá
na
chancellaria
russa
o
príncipe
de
Gortschakoff.
Paris
8
--Um
periodico
de
Berlim
as
segura que
se
empregam
exforços
para
conseguir
a
reconciliação
em
uma
entre
vista do príncipe Bismark
e Gortschakoff.
Londres
g
—
Assegura
se
que
a
popula
ção
saqueou
Caboul, e
que o
emir
foi
obrigado
a
juntar-se
aos
insurgentes.
E’
impossível
a marcha
immediata
das
tropas
sobre
Caboul,
falta
os
meios
de tran
sporte.
O
governador
alghan
de
Herat
offere-
ceu
o
seio
do
Caucaso
ás
tropas
inglezas.
SECÇÃO
DE
COamfflCàDOS
Festa
«8o
Kiniuaeiilad»
Coração
«Se
Mus-ia
em
8.
João
Baptista
do
Coneieiro,
a
de
Agosto
d®
1839.
Hoje
que
a
impiedade
desbragadamente
campeia
pretendeu lo
dominar
todas
as
inlelligencias
e
perverter
to
los
os
cora
ções,
é
uma necessidade
imperiosa
que
todos
aquelles
que
alimentam
no
peito
as verdadeiras
crenças,
façam um pro
testo solemne
contra
as
falsas
doutrinas
e
levantem
uma
barreira
insuperável
ás
correntes
devastadoras
da
immoralidade
e
da
descrença!
Sim! E
’
preciso
erguer
ura
anteparo
invencível ás
bordas
do
abysmo,
onde
os
apostolos
do
erro
al
mejam
por
despenhar
a
presente
e
as
fu
luras
gerações.
Nos
tempos calamitosos, que
vae
atra
vessando
a
geração
actual,
quando
todos
os
impios
mais
se
esforçam
em
devastar
os
campos
da
Egreja,
cumpre
a
todo
o
catholico,
é
dever
impreterivel
de
sua
consciência
hastear
bem
alto
sua
ban
deira
e
tornar
mais
patente
sua
fé,
para
bem
se
destrinçarem
os que se
alistaram
sob
o
estandarte da
perseguição
dos
que
militara
á
sombra
da
cruz.
N
’
este caso
é
culpável
a
indifferença,
pois
disse
Jesus
Christo
que
era seu
ini
migo
quem
não
lhe
desse provas
d
’
ami-
zade: Qui
non
est
pro
me
esl
contra
me.
Permanecer
inerte,
apalhico
e
como
in
sensível
n
’esta
agitação
imraensa, n
’
este
mare
magnum
de doutrinas
heterodoxas,
sem
ao
menos
soltar
ura
grilo
d
’alarma
que
denuncie
o inimigo...
é
ser
conni-
vente,
e
não
sabemos
o
que
ha
dê
cotn-
rnura
entre a
luz
e
as
trevas,
a
verdade
e o
erro.
E
que
são
as
festividades religiosas,
que
a
piedade
dos
povos
celebra
em
honra
de
seus
Santos,
senão
ura teste
munho
eloquente,
uma
prova
irrefraga-
vel
de que em
seus
coraçõis
se
não
ex
tinguiu
ainda
o
pharo!
luminoso da fé?
Essas
enlhtrsiasticas
manifestações
de
sentimentos
catholicos
nas
grandes
solem-
nidades
com
que
celebrara
a
Santidade
dos
Heroes
da
Fé,
d
’
esses
homens
do
sacrifício
e
d
’abnegação,
que
passaram
pela
(erra
fazendo
o
bem, não
são
um
titulo
de
gloria,
um padrão
levantado ás
vir
tudes
d
’
esses predilectos
do
Senhor?
Correr
cora
as
mãos
carregadas
d
’
of-
fertas
a
prostrar
se
ante o
altar
de
Ma
ria, d’
essa Virgem
Excepcional,
unica
salvadora
das
sociedades,
rogmdo-lhe
pelo
triumpho
da verdade
e
pela
confusão
da
mentira,
não
é
symptoma
consolador
de
vitalidade
cathohca?
Não
dizem
as
expansões
do
jubilo
e
o
favor
das
preces,
subindo ao
Ceo
com
as
espiraes
do
incenso,
que
era
seus
pei
tos
de
crentes ainda
se conservam
inte
meratas
as
sagradas
doutrinas
que
bebe
ram
no
Sacrario
da
familia
e
ouviram
dos
lábios
de
seus
Pastores?
Dizem, por certo.
Estamos
plenamente
convictos
d
’esla
verdade;
o
espectaculo
que
presenceamos,
domingo,
(24
de
agosto)
veio
corroborar
ainda
nossa
convicção.
Foi, cora
effeito,
n
’
esse
dia
de
gratas
recordações
que
o
brioso povo
de
S.
João
Baptista
de
Con-
cieiro festejou
com
uma
solemnidade
era
todo
o
ponto
brilhante
o
Imraaculado
Co
ração
de
Maria.
Dizemos
em
lodo
o
ponto
brilhante,
porque
essa
foi
certamente
uma
das
festividades
que
deslumbram
pelo
adorno do templo
e
pela profusão
de
lu
mes
e
flores, e
arrebatara
pelas boas
or-
cheslras
e
bem
tecidos
discursos.
A
de
coração
do
templo
era
effectivamente
bri
lhante;
a
innuraera
multidão
de
lumes
que
ardiam
nos
altares da
Exposição
es
tavam
tão
symmetricamente
distribuídos
que
produziam optirao
effeito;
os
sons
melodiosos
da
orchestra
reboando
do
tem
pio
faziam
vibrar
todas
as
cordas do co
ração
e iam
finar-se
no
throno
do
Eter
no,
como
que
offertando-lhe
o lhesouro
da
nossa
fé.
Celebrou
o
revd.
mo
snr.
padre
João
Xavier
de
Campos d
’
Azevedo
Soares,
da
casa
de
Carcavellos,
acolytbado
pelos
rev.0’
encommendados
de
Lanhas e
de
Godinha-
ças.
Ao
Evangelho subiu
ao
púlpito
o
rev.0
abbade
de Sabariz,
inlelligente
e
sympa-
lico
mancebo,
que
dissertando
sobre
o
iheina,
mecum
sunt
divitiae
et
gloria
ut
ditem
diligentes
me
mostrou
exuberante
mente
a
grandeza
de
Maria,
quanto era
poderosa
e
efficaz
a
sua
protecção e
util
e
até
necessária
a
devoção para
com
o
!
seu
Coração
Immacnlado.
Lançou
mã
>
de
í
ura
facto,
que
conslitue
uma das
negras
paginas
da
historia
da
humanidade
a
re
volução
franceza
de
1789;
e
era
admirá
vel
ver
como
traçava
cora
habil
pincel
o
quadro
medonho
d
’esta
catastrophe.
Queremos
não
violentar
demasiado
a
modeslià
do
talentoso
orador,
mas
é
for
çoso
confessar
que
mais
uma
vez
nos
convenceu
de
que não
é sera justiça
que
o
seu
nome
goza de
gloriosa
fama.
Houve
lambem
coramunhão
geral
de
meninos
cujo
numero
subiu
a
35.
Foram
anticipadamente
instruídos
e ouvidos
de
comissão
pelo revd.
0
reitor, afim
que
to
dos
se
acercassem
da
meza Eucharistica
e
participassem
do
Banquete
nupcial
com
as
disposições
que demandava
a magesta-
de
do
acto.
A’
communhão
orou
o
mes
mo
revd.
0 abbade
que
n
’
um
bem
elabo
rado
discjjrso
desenvolveu
o
texto Dicite
invitalis:
Venite
ad
nuplias,
omnia
pa-
rata
sunt,
fazendo vêr
ás
tenras
crean-
cinhas
a
alfa
mercê
que iam
receber
e
a obrigação
que
contrahiam
para
com
Jesus
Christo.
Houve-se
magistralmente.
Foi
uma scena
comraovente
que
fez
brotar
dos
olhos
de
todos
—grandes e
pe
quenos—torrentes
de
lagrimas;
e
os
que
commungavara
mais pareciam
anjos
do
Ceo,
do
que
inexperientes
creanças.
Só a
devoção
insigne
e
prodigiosa
for
ça
de
vontade
do
revd
0
Pastor,
secun-
dado
em
seus
esforços pela boa
vontade
de
seus
parochianos.
poderam
fazer
que
a
communhão
se
effectuasse
com
um bri
lho
que excede
toda
a
expressão.
Esteve o SS.
exposto
á veneração
dos
fieis
até ás
3
1/2 da tarde,
hora
em
que
sahiu
a
procissão. Caminhou
desde
a
egreja
até
ao
Cruzeiro,-
disposta
com
toda
a
ordem
e
esplendor.
Abriam-n
’a
as
confrarias
e
irmandades;
logo
atraz
um anjo alçando
a bandeira
Ecce
ego
miltam
angelum
mewn,
etc.,
em
seguida
duas
alas
de
meninos
e
no
cen
tro
a
_
bandeira
sinite
párvulos
ad me
ve
ntre.
etc.,
e junto ao
andor
de
N.
Se
nhora
sustentado
por 4
meninas,
entre
duas
alas, fluctuava
a
bandeira
sub
luum
praesidium
confujimus,
Santa
Dei
genitrix,
levada
ainda
por um
anjo.
Segiram-se
logo
convenientemente
dis
postos
39
anjos
e
diversas
figuras
entre
as
quaes
mais
feriram
a
nossa attenção
a
Rainha
Santa
Izabel com
toda
a
sua
córte,
a
R linha
das Virgens, dos
Martyres
e
da
Gloria.
Fechavam
este
longo
cortejo
o
revd.®
abbade
de
Sequeiros,
conduzindo
o
Santo
Lenho
sob
o
pallio,
e
uma
chusma
innu-
meravel
de
povo
de
todas as
edades
e
condições
que
tinha
afllaido
a
admirar
e
ennobrecer
com
sua
presença
acto
já
de
si tão
solemne.
Seriam
5
horas
da
tarde,
qumdo
re
colheu
a
procissão.
Em
toda
elia
se
no
tava
a
maxima
regularidade,
ura
brilho
inexcedivel
e
toda
a
honestidade.
Bem
haja,
pois o revd.®
reitor
que,
a
par de
toda
pompa e mageslade
se
es
forçou
lambem
por
ostentar
toda
a de
cência;
é
digno
de
lodos
os
encoraicos,
pois
pelo
zelo
e
affabilidade,
que
o
dis-
tfnguera,
encontra sempre
seus
parochia
nos
promptos
a
concorrer
com
o
obulo
da
sua
caridade
para tão solemnes
e
ex-
pressiveis manifestações
de
legítimos
sentimentos.
E
’,
com effeito,
digno
de
notar-se
que,
sendo
a sua
parochia rela-
tivamente
pobre,
leve
a
cabo
uma festi
vidade
com
arrojo tal,
que
não
se
en
contra
em
parle
alguma.
Rapidas
deslisaram
as horas
na con
templação
de tão
bello
espectaculo;
pare
cia
recusar
se o espirito
a
fixar
sua
at-
tenção
em
outra parle;
estava
como
ma-
gnelisado
e
absorto
admirando
as
belle-
zas
que
ostentava
tão
deslumbrante fes
tividade.
—
De tarde,
duas
bandas
de musica
nos
fizeram passar
o
resto
do
dia,
ex
perimentando
as
mais
gratas
emoções;
por
quinto
se
esmeraram
em
impressionar
de
liciosamente
o
numeroso
arraial,
que
era
lodo
ouvidos
a
esculal-as.
Executaram
magistralmente
varias
e
lindas
peças,
que
muito agradaram.
A
lodos,
pois,
os
nossos
parabéns.
Pico
de
Regallados
2
de
setembro
de
1879.
Spectator.
AQRiBKCinKKiro,
O
abaixo
assignado,
penhoradissimo
para
cora
lodos
os
snrs.
e
especialmente
para
com
seus parochianos
que,
por
qual
quer
fórma,
se
dignaram
coadjuval-o
por
occasião
da
recente
festividade
celebrada
na freguezia de
S.
João Baptista
de
Con-
cieiro
em
honra
do
Immacnlado Coração
de
Mana,
vem por este
meio,
na impos
sibilidade
de
o
fazer
pes-oalmente,
pro
testar
a
lodos
seus
sentimentos
da
mais
profunda
gratidão.
Não
cabe
em
suas
tor
ças,
embora
bem
o deseje, tornar
bem
conhecidos
os
serviços
de
cada
um;,
im-
pjessionado, porém,
vivamente
pela'
boa
vontade
e
promptidão
com
que
todos çpn-
curreram
quer com
esmolas,
quer
çom
serviços
para
o
cabal
desempenho
de
uão
ruidosa solemnidade.
não
póde
abafar/os
sentimentos
de
que
|se
acha
possuído
Jseu
coração
agradecido, nem omittir
a
alguém
seu
eterno
reconhecimento. Embola'
con
serve
gravados
em
seu
coração
cõm
ca
racteres
indeleveis
os
nomes
dé
lodos,
deseja
corntudo
especificar
os
seguintes:
ill.
moS
Snrs. Anlonio Soares
de
d
’ésla
freguezia,
João
Líno
de
Lima
e
José
"Ma
ria
de
Lima,
residentes
na
cidade
de èra-
ga,
João
Gqnçalves,
na
de
LisÊp^f';ji
’
íp
n0S
snrs.
José
Fernandes
da
Silva, que
além
de
pagar
os
sermões,
como
juiz,
sub
screveu
também
com
outras
avultadas
es
molas
juntamente
com
os
ill.
inos
snrs.
Avellino
Augusto
de
Souza, João
Soares
d’Azevedo,
Francisco
Soares
d
’
Azevedo,
Francisco
Fernandes,
d
’
esia
freguezia;
Anlonio
Velloso,
de
S.
Vicente,
João
José
Alves
da
Silva,
d
‘
Oris,
José
Gonçalves
e
João
Pilaes,
de Caldellas,
Sobral
caixeiro
do
snr.
Vicente,
Joaquim
de
Lima,
Villa-
rinbo
e
João d’
Aranjo,
d’Alhaes,
todos
residentes
no
Império
do
Brazil;
ill.
°
s
snrs.
José da
Silva
Reis, Antonio
José
da
Silva,
Manoel José
Gonçalves,
d
esta
freguezia,
e
José
Maria da
Silva
Pereira,
de
S.
Vicente,
e
todos residentes
no
Im
pério
do
Brazil,
pelas
suas
avultadas
es
molas
para
o
mesmo
fim.
Do
mesmo
modo
se
mostra
penhorado
para
com
lodos
os
snrs.
que
compunham
o
côro, particularmente
para
com o
rev.
111
"
snr.
Antonio
Fernandes
Pimenta,
que
gratuilamente
se
dignou
assistir
á
novena.
O
abaixo assignado
não
póde
conter
as
justas
effusões
de
seu
regosijo,
nem
os
transportes
de
sua admiração
perante a
significativa
prova
de
generosidade
que
acabam
de
dar
os
filhos
d
’esta
terra,
que
embora
nas
remotas
plagas
d
’
America
se
dignaram
volver
ainda
seus
olhares
para
aquella
festividade.
Bem
póde
ella ufanar-se
d
’ora
avante
com o
nome
de
—
festa
de
brazileiros—
Como
pregão da
generosidade
com
que
todos
of-
ferlaram suas
esmolas,
e da
boa
vontade
com
que
concorreram
para o engrande
cimento d
’
aquella
sólemnidade aqui
levanta
este
monumento
d
’
animo agradecido
O
reitor—
João
Fernandes
Marlins.
S.
João
Baptisla
de
Concieiro
2
de
setembro
de
1879.
M&mciMnos
ta
por elle
annunciante
e
outros
seus ir
mãos
e
sobrinhos
contra
a
mesma
Santa
Casa,
para
annuUação
do testamento
e
reivindicação
de
todos
os
bens
e
valores
conslituitivcs d
’essa
herança,
reivindicação
pela
qual
se
protesta levar
a
effeilo.
mes
mo
contra
todos
e
quaesquer
arrematan
tes,
o
que
se
annuncia
por
esta
fôrma
para
conhecimento
de
lodos.
A
rogo d’Antonio
José
Ferreira,
da
fre
guezia
de
Chorente,
por
elle
não
saber
escrever
e
não
poder
fazer
o
seu
signal
de
cruz,
pelo seu estado
de
cegueira.
A
rogo
=
Domingos
José da
Silva.
Testimunhas
presenciaes
a
este acto
Joaquim
Antonio
da
Fonseca.
Francisco
José
Bento
d
’
Oliveira.
(Segue
se o
reconhecimento).
(2599)
UEPO3ITO
BE
OVEIS
MA
POAT-
TE
i)i
BARCA
Acha-se
n
’
esta
localidade
um
deposito
de
moveis
que
se
vendem
por
preços
muito rasoaveis,
e
que
serão vendidos
em
leilão
nos
dias
12, 13
e
14 do
corrente.
(2573)
ALV1Ç HUS
Dão-se
a
quem
entregar
na
Povoa
do
Varzim,
ou
em
Braga,
nos
escriptorios
do
snr.
Ribeiro
Braga,
um
rôlo
com
estam
pas,
perdido
desde
a
Povoa
até
Fama-
iicão.
Vendem-se
duas
moradas de
casas
ambas
mistas,
sitas
na
rua
das
Aguas,
designadas
com
os nume
ros
104
e
105.
Trala-se
directamente na
Pharmacia
Alvim
á
Porta
Nova,
ou
na
rua
do
Carvalhal
n.°
47
com
o
comraen-
dador
Manoel
Luiz
Ferreira
Braga.
(2600)
E»IT<Í»S
Ofi
30
I86AS
Mariadas
Dores Pinto
Couto,
sua
fi
lha
Maria Julia
Pinto
Couto
Reis,
seu
genro
Francisco
Antonio
de
Araújo
Re.is,
penhoradissimos
com
todas
as
pessoas
da
sua
amisade,
que
tantas
provas
lhes
de
ram
de
sua
bondade
e
caridade
em
sup-
plicar
a
Deus
pelo
restabelecimento
da
enferma
Maria
Julia,
e
não
lhes
sendo
possível,
de prompto,
agradececer
pes-
soalmenle
a
todas,
como desejavam,
o
fazem
por
este
meio,
com
o
protesto
da
sua
indelevel
gratidão.
(2598)
ANNUNCIOS
Por
despacho
do
juiz
commissario
da
massa
fallida
de Apparicio
&
Maiheiro,
negociantes que
foram n
’
esta
cidade,
está
marcado
o
dia
4
do
corrente
mez
de
se
tembro
pelas
II
horas
da
manhã, no
tri
bunal
judicial
desta
mesma,
para verifi
cação
de
créditos
e
mais
termos
legaes,
ordenados
no
n.°
1184
do
Cod. Com.;
porisso
convida-se
todo
e
qualquer
cre
dor
á
dita
massa
para
comparecer
no
dito
dia,
hora
e
local,
com
o
titulo
com
provativo
do
seu
credito
afim
de
se
lhe
verificar,
ou
procurador
com
procuração
bastante e
legal.
O
solicitador
(2596) Paulino Evaristo
da
Rocha.
Pelo
juizo
de
direito
da
comarca
de
Braga
e
cartorio
do
1.°
oíficio
Freitas,
correra
éditos
de
30 dias,
a
contar
de
6
de
setembro
corrente,
citando
os
credo
res
e
legatários
desconhecidos,
ou
mora
dores
fóra
da
comarca,
para
virem
assis
tir,
querendo,
ao
inventario
orphanologi-
co
por
fallecimento
de
Manoel
Teixeira
Pinto, solteiro
de
maior-edade,
morador
que foi
na
rua
das
Aguas
d
’
esta
mesma
cidade,
e
em
que
é
inventariante
sua
tia
D.
Maria
Thereza,
moradora
na
mes
ma
rua,
e
deduzirem
seus
direitos
no
mes
mo
inventario
sem
prejuízo
do
andamen
to
d
’este.
Braga
6
de
Setembro
de
1879.
0 escrivão
ajudante
Manoel
Gonçalves
da
Maia
Verifiquei
(2602)
Lobalo.
Precisa-se
d
’
um
cosinheiro
habilitado
e
de
bom comportamento.
Quem
pretender
dirija-se
a
esta
redacção,
onde
receberá
mais
esclarecimentos.
(2584)
C(iIU
*
AVHH
008
iJAVHOS
BE
VISEI
j
G
j
A
Quem
precisar
de
um
cosinheiro
ha
bilitado, dirija-se
á
rua
de 8.
Geraldo.
n.°
15.
(2597)
Antonio
José
Ferreira, da
freguezia
de
Chorente,
concelho
de Barcellos,
in
teressado
na
herança
do
finado
seu
ir-
'mão
Manoel
José
Ferreira
Braga,
falle-
cidó
na
cidade
do Porto, vendo
annun-
1
ciada
no
numero
cento
oitenta
e
sete
do
«Diaiio
do
Governo», do
dia
21
de
agos-
1
tp,';
passado,
para
o
dia
20
do corrente
mez
de setembro
no
ministério
da
Fa-
1,1
zenda
’’
e
na
repartição
de
Fazenda
do
dislricto
de
Braga,
a
aireraatação
da
quin-
'
tá
denominada
da
Ribeira,
sita
na
fregue
zia
de
Guizande,
concelho
de
Braga,
' componente
de importantes
propriedades,
’
‘deslgnãda
como
pertencente
á
Santa
Ca
sa
1
1
dá
Misericórdia, da
mesma
cidade
do
''
Pòilo,
previne
o
publico
de
que todas
■
*,
’
i^sás
^propriedades
são da herança
do di-
c
’(
,tó
sçn
finado
irmão,
a
respeito
da
qual
"
n
,CóFre
séus lermos
uma
acção
nos
tribu-
^J/haiS
dá
'cidade do Rio
de Janeiro,
como
cidatfãJ
blasileiro,
que
elle
era,
propos
Sociedade anonyma,
responsabilidade
limitada
A
Direcção
convida
os
snrs.
accionis-
tas
a pagar
a
7.
a
prestação
de
10$000
reis
por
acção. até
o
fim
do
corrente
mez,
o
qual pagamento
pódem
mandar
satisfazer
nesta
cidade
ao
l.°
ou
3.°
si
gnatários,
em
Visella
ao
2.°,
e
no
Porto
aos
illm.
os
snrs.
José
Duarte
d
’
01iveira
&
C.
a
Guimarães
1 de
setembro
de 1879.
Os Direclores
Anlonio
José
Ferreira
Caídas
Joaquim
Ribeiro
da
Costa
Antonio Peixoto
de Mallos
Chaves.
(2590)
Unlmant*
BOYER-MICHEL para caval-
tos,
fazendo
as vezes de fogo e nSo deixando
vestígios
do «eu
emprego
M
ichbl
. pharma-
ceutico
em
Aix (na Provença) Franca. —
Preço
1,000 rei». —Em
Lbisoa, o snr. Barreto, Loreto,
n.°8—
30. (225j
ARREMATAÇÃO
Simultânea no ministério da
fazenda
e na
repartição
de
fazenda
do districto
de
Braga, no
dia 20 de setembro proximo,
ao
meio
dia:
ttSTRlCtO
BHAGA
ConcelEio
«9e
Braga
Freguezia de Guizande
Bens
pertencentes á
Santa
Casa
da
Misericórdia
do
Porto
A
QUINTA
denominada
do
Ribeiro
que
se
compõe
das seguintes
propriedades:
Umas
casas
nobres
e
lerreas, cobertos,
quinteiros,
eira
de
pedra,
tanque
com
agua
de bica,
lojas
para
gado, adega,
lagar
de
pedra
completo,
latadas,
terra e
horta
com
arvores
de
vinho
e
fructa,
tendo
juntos
os
campos denominados
do
Ca-
sal,
Linhares,
Rodolho,
Pereira.
Eira,
Cortelho,
Garrai
Cova, Seara,
Cuturellos,
Novo
Cuturellos
da
Lamella, Vinha
Velha
de
Baixo.
Esmoutada,
Arco
de
Baixo,
Arco
dè
Cima,
Seara
Comprida,
Seara
das
Vides,
Toire,
Cortelho.
casa
e
eido
de
Villa
Pou.
ca;
quatro
prados
uni
los
chamados
da
Bicainha,
Prado
da
Vinha
Velha
e
do
Ro.
dolho.
Todas
estas
propriedades
são
de
terra
lavradia
com.
arvores de
vinho,
algumas
arvores
de
fructa
e
oliveiras,
com
agua
de
rega
e
lima,
que
vem
das
poças
do
Cabo
da
Ribeira,
Sernadello
e
Ribeiro
de
Xides, além
de
outras
dentro das
mes
mas
propriedades;
confronta
tudo
do nascente
com
caminho
publico
e padre
Joa
quim
José.Gomes
Ribeiro,
norte
com
o
caminho
que
vae
para
S.
Pedro
de
Oli-
veira,
poente
com
caminho
de
servidão
d
’
esta
propriedade
e oulros,
e
sul
com
o
padre
Joaquim José
Gomes Ribeiro.
Um
campo
denominado
de
Souto
Lizão,
terra
lavradia,
com
arvo
es
de
vinho,
agua
de
rega
e
lima,
tendo
ao
sul
em
toda
a
sua
extensão
uma
testada
de-
mat-
lo
com
pinheiros,
carvalhos
e
sobreiros.
E'
formado
em
ires
sucalcos
e
confronta
do
norte
com
o
ribeiro
de
Guizande,
sul
com
terra d’
esta
Santa
Casa
e
do
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro,
nascente
com
herdeiros
de
José
Joaquim de
Faria
e
do
poente
com
o
monte
denominado
do
Outeiro
de
Meias, pertencente
a
esta
San
ta
Casa.
Uma
bouça
chamada
da
Cachada,
terra
de
matlo
e
pinheiros,
dentro
da
qual
do
lado
do
poente
existe
uma
leira
pertencente ao
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro;
confronta
do
norte
com terra d
’
esta
Santa
Casa,
sul
com
herdeiros
de
An
tonio
Luiz
de
Sousa,
nascente
com
Joaquim
José
Gomes Ribeiro e
poente
com
ter
ra
da
Santa
Caáa.
Um
montado
solto chamado
do
Outeiro
de
Meias, terra
de
malto,
carvalhos,
pinheiros
e ameeiros;
coulronta
do
norte
com
o
ribeiro
de
Guizande,
nascente
com
terra d’
e
*
ta
Santa
Casa,
poente
com
a extrema
das
freguezias
de
Guizande
e
S.
Pe
dro
de
Oliveira.
Uma
leira
de
terra de
matlo
e
carvalhos chamada
a
Bouça Nova e
picoto
de
Cima;
confronta do norte
com caminho
para
a
Bouça
do
Trigo
e
terras
do
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro,
sul
com
terras
da
Santa
Casa,
nascente
com
Ma
noel
da
Costa
e
outro,
e
poente
com
herdeiros
de
Antonio
de
Sousa
e
outros.
Uma
bouça
chamada
de
Meias,
terra
de
matlo
solta,
no
montb
de
S.
Mame-
de,
que
confronta
do
norte
e
nascente
com
terras
da
Santa
Casa,
sul
cora
outra
bouça
de
Meias,
pertencente lambem
a
esta
Santa
Casa,
e
do poente
cora
terras
da
Santa
Casa
e
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro.
Uma
bouça
chamada
da
Chã,
terra
de
matto
solta
no
monte de
S.
Mamede;
confronta
do
norte
com
terras
d
’
esta
Santa
Casa,
sul
com
Antonio
José
Ferreira,
nascente
com
Domingos
Martins,
e
outros,
e
poente
com
a
bouça
de
Meias, d
’es-
ta
Santa
Casa.
Uma leira de
terra
de
malto
solta, chamada
de Portas
do
Sol,
sita
no
monte
de
S.
Mamede; confronta
do
sul
com
os
limites
da
freguezia
de
Santa
Marinha,
da
Portella,
norte,
nascente
e
poente
com
o
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro.
Uma
leira
chamada
o
Campello.
terra
de
matlo
e
carvalhos,
solta, com
al
guns
penedos, sita
no monte
de S. Mamede;
confronta do norte
com
Antonio
Mo
reira
e
Domingos
Martins,
sul
com
Domingos
Marlins
Gomes
e
faz uma
chave con
frontando
com
o
mesmo,
nascente
com
o
dito
Marlins
Gomes
e
poças
de Campello,
e
do
poente
termina
em
ponla
aguda.
Uma bouça chamada
da
Porta
do
Sol,
terra de
matlo
solta,
no
raonte
de
S.
Mamede;
confronta
do
norte
com José
Mendes,
sul
com
o
limite da
freguezia
de
Santa
Marinha,
nascente
com
José
Antonio
Villaça
e
poente
com
Luiz
de
Pedrouços.
Uma
leira
de
terra
de
matto,
solta,
com
pinheiros,
denominada da
Cruz;
con
fronta
do
norte
com
herdeiros
de
Manoel
Justino,
sul
com
o
caminho
publico,
nas
cente
com
terra
da
Santa
Casa
e
poente
termina
em
ponta
aguda
no
penedo
que
tem uma
croz.
Uma
leira
de
terra
de matto
e
carvalhos
solta, chamada
da
Cova
da
Deveza;
confronta
do
norte
e
poente
com o
padre Joaquim
José
Gomes Ribeiro,
sul
com
terras
da
Santa Casa,
nascente
com
Antonio
José
Ferreira.
Uma
deveza
chamada
do Matheus ou
Fonte
do
Frade,
terra
de
malto
solta;
confronta
do
sul
com
terras
da
Santa
Casa,
norte
e
nascente
com
o
padre Go
mes
Ribeiro
e
poente
com
os
herdeiros
de
José
Joaquim
de
Faria.
Uma
bouça
chamada
do
Trigo,
terra
de matto
com
carvalhos
e
castanheiros,
toda tapada
por
parede;
confronta
do
norte
com José
Manoel
Mendes,
sul
com
ter
ra
d
’esta
Santa
Casa
e
outro,
nascente
com
terras
do
padre
Gomes
Ribeiro
e
outro,
e
poente
com
terra de
Francisco
Pereira.
Úma
bouça
de
terra
de
malto
e
carvalhos
solta,
chamada
dos
Folechos;
con
fronta
do
norte
com Anlonio
Joaquim de
Araújo,
sul
com
José
Pereira
e
oulros,
nascente
com
Manoel
José
Ferreira
e
poente
com
José
Marlins
Barreiro
e
outros.
Uma
leira
de
terra
de
matlo
e carvalhos,
solta, chamada
da Cova
da
Deveza,
sita
no
monte de
S.
Mamede;
confronta
do
norte
e
sul
com
terras
d
’
esta
Santa
Casa,
na
cente
e
poente
com
terras
do
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro.
Uma
leira
de
terra
de
malto,
solta
chamada Gardinheiral.
sita
no
monte
de
S.
Mamede,
confronta
do
norte
com terras
de
Manoel
Ferreira
e
da
Santa
Casa,
sul com
bouças
do
monte
de
S.
Mamede.
nascente
com
Domingos
Marlins
Gomes
e
poente
com
terras
de
Anlonio
José Ferreira
e
outro.
Uma
bouça
de
terra
de
malto
solta, chamada
de Meias, sita
no
monte
de
S.
Mamede,
confronta
do norte,
nascente
e
poente
com
terras
d
’esta
Santa
Casa,
e
sul
com
terras
do padre
Joaquim José
Gomes
Ribeiro.
Uma
leira
de
matto
solta,
conligna
á
da Porta
do
Sol
chamada
da
Bouça
No
va,
sita
no
monte
de
S.
Mamede;
confronla
do
norte
com
terra
da
Santa
Casa,
sul
com
terras
do
padre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro,
nascente
com terras
da
Santa
Casa
e
poente
com
terra
de José
Antonio
Villaça.
Uma
leira
de
matlo
solta,
chamada
dos
Penedos
Pintos,
sita
no
monte
de S.
Mamede;
confronia
do
norie
com
Anlonio
José
Ferreira,
sul
e
poente com terra
da
Santa
Casa,
e
nascente
com
Antonio
Gonçalves
Lima.’
Esta
quinta
tem
aiguns
terrenos
de
matto,
foreiros
á
camara
municipal
de
Braga
em
U985
reis
annuaes,
a
José
Pereira
em
6,042
de
pão
terçado, e ao
pa
dre
Joaquim
José
Gomes
Ribeiro
em
50
reis
annuaes,
com
laudeniios
de
quaren
tena,
sendo
os
outros
terrenos
livres
e
allodiaes. Foi louvada
em
10:866^176
reis6
volta
á
praça
com
o
abatimento
de
20
p.
c.,
pela quantia
de 8:699^940
rs.
Porto
e
Santa
Casa
da
Misericórdia,
26
de
agosto
de
1879.
O
ofiicial-maior,
(2572)
Manoel
Gonçalves
da
Costa
Lima.