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Parte de N.º 1004 de 01/11/1879
- conteúdo
-
REXIOIOSA, POL.TTB«:A
E32
REDACTORES—D. Miguel Solto-Mayor e Dr. Custodio Velloso.
7?
í
LNNQ
PREÇO
DA
[ASSJGNATURA
12
mezes,
com
estampilha.
.
.
xôôOO
12
mezes,
sem estampilha.
.
.
T&600
Brazil,
12
mezes,
moeda
forte. .
3&6í)0
Folha
avulso...............................
10
PUBLICA-SE
ÁS TERÇAS, QUINTAS E SABBADOS.
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic.
cada
linha
40
Annuncios
cada
linha.....................
20
Repetição
.
10
Assignantes,
20
p,
c.
d
’
abatimento
N.°
1:004
EC
»■
iK
3> a Sí
ÍE
Toda a correspondência
deve
sei’ remettida,
franca de porte,
á administração
do jornal—O
«Commercio
do Minho», rua No
va,
n.° 4.
SABBADO I DE NOVEMBRO DE 1870
Algumas
considerações
sobre
a
neeessidade
«1»
edueuçõo
reli
giosa.
III
E
aqui
é
de
notai
que
os
maiores
homens
da
antiguidade
estavam
persuadi
dos
que
o
dever
mais essencial
d
’
um le
gislador
e
d’
um
príncipe
era
estabelecer
boas
regras
para
a
educação
da
mocidade,
e
fazel-as
exaclamente praticar;
entenden
do
que
o
que
se
aprende na
infancia,
facilmente
se
imprime
no
espirito,
lan
çando
n
’elle
profundos
tr
ços
que
difficil-
mente
se
apagam
D
’
esta
sorte queriam
que
se
desvias
sem
da
vista
dos
meninos
todos
os
obje-
cos
proprios
a
lisongear
suas
paixões,
a
nutrir
a cubiça,
visto
que
d
’ahi
sabe
um
ar
contagioso
e
pestilencial, capaz
de
in
ficionar
com o
tempo,
e
insensivelmente,
os
mesmos
mestres
que
o
respiram a
cada
momento sem
temor
e
sem precaução.
Queriam
que
n
’
uma
cidade tudo
en
sinasse
e
inspirasse
a
virtude
—
inscripções,
quadros,
estatuas,
j
gos,
conversações—
e
que
de
tudo
o
que.
se apresentasse
aos
j
Sentidos
e
ferisse os
olhos
ou
os
ouvidos.
!
se
formasse
como
um ar
e
um
sopro
sau-■
davel.
que
se
insinuasse
imperceptivelmenle
no espirito dos
meninos,
e
que,
auxiliado
e
sustentado
pela
instrucção
dos
mestres,
n'elles
produzisse,
desde
a
idade
a
mais
tenra,
o
amor
do
bem,
e
o
gosto
das
cousas
honestas.
E
eis
ahi
como
no
mesmo
paganismo,
os
homens
mais
sensatos,
os
pliilosophos
e
legisladores
mais
abalisados,
taes
como
Lycurgo,
Platão,
Gicero,
Seneca,
Quinli-
liano e
oulros
discorriam
ácerca
das
re
gras
que
deviam observar-se
para
a
boa
educação
da
mocidade.
Ora,
se
isto
assim
se
dava
entre
gen
tios,
quanto
não
deve ser
o
zelo, quantos
não
devem
ser
os
esforços
a
empregar,
entre
christãos,
para
se
promover
uma
boa
e
religiosa
educação
nos meninos
?
E
aqui
vem
a
propoUlo
o que a
este
respeito
nos
diz Santo
Agostinho:
Diz
assim:
Que
quaesquer
encantos
que
tivesse
para
elle um livro
de
Gicero,
in
titulado
Hortensius,
cuja
leitura
tinha
pre
parado
o
caminho á
sua
conversão,
in
spirando-lhe
um
vivo
desejo
da
sabedoria,
sentia
que
lhe
faltava
alguma
cousa
im
portante,
visto
que
não
encontrava
n
’elle
i
o
nome de Jesus
Christo;
e
que
tudo
o
que não
tivesse
este
nome
divino,
por
|
mais bem
pensado,
por
mais
bem
escri
'
pio,
por
mais
verdadeiro
que
podesse
ser,
não
arrebatava
inteiramente
seu
coração.
E
assim
é
que
o
Chrislianismo
é
a
:
alma
e
o
cotnpleim
nto
de
todos
os
de
veres
que
os homens
devem
cumprir
em
ordem
á
sua
salvação.
E
’
elle
quem
os
anima,
quem
os
ele
i
va,
quem os
ennobrece,
quem
os
aper
feiçoa,
quem
lhes
dá um
merecimento,
de
que
só
Deus
é
o
principio
eo
motivo,
e'
do
qual
só
o
mesmo
Deus
póde
ser
al
digna
recompensa.
Sim,
o
Chrislianismo
é
a
base
unica
sobre
que
asseola
a
ordem
geral;
é
prin-
;
cipio
de educação
inlividual,
e
regra do
desenvolvimento
da
sociedade (Èugene
Rendu).
Fóra
d’dle
todo
o
desenvolvimento
da
actividade
humana
conduz
ao
êrro.
A
theo-
ria
da
educação humanilaria
está
con
vencida
de
incapacidade; desde
que
ha
Chrislianismo,
a clausula
de
ser
christão
é
que
faz
o homem.
Fujam, diz Rousseau,
dos
que
semeiam
no
coração
humano
doutrinas
subversivas...
dos
que
desarreigam
delle
o
remorso
do
crime,
e
esperança
da
virtude.
Os bens
que
a
philosophia
póde
fazer,
melhormente
os
faz
a
religião,
e
a
reli
gião
alguns
faz
que
a
philosophia não pó
de
fazer.
E',
portanto,
a
religião
a base natural
de toda a
educação
E’
ella,
segundo
nos
diz
o
mais sabio
dos
reis,
que,
insinuando-se
no
coração
dos
meninos,
ahi
leva
sua
luz
com
as
doces affciçõ-is
que ella
governa
(Prov.
cap.
1.” v.
4,°j
Ella sabe failar á
mocidade
a unica
linguagem
que
ella
póde
entender,
in
struindo-a
por
preceitos
e
narrações.
Ella comprime
seu
ardor,
modera
soas
paixões;
lorna-a
docil
ao
jugo
sagrado
da
sabedoria. E’
por
ella
que
recebemos
as
i
leias
de
ordem,
de
moderação
e
de
equi
dade
(Hem,
cap». 2.°
v.
9.°)
Tudo
o
que
é
bom,
util,
honroso,
lodos
os sentimentos
nobres
e
generosas,
a
religião
os inspira e
os
faz
reinar
entre
os
homens.
Ella só os
fórma
pa-a
*
a virtude;
os
sugeita
ao
trabalho,
aos
bons costumes,
ao
jugo
das
leis.
E porque
faz
a
religião
tudo isto?
E
’
porque
offerece.ao
homem
a
unica
aucio-
rida,de
que
póde
impor
silencio
ao
orgu
lho
de
sua
razão,
e
encadear
a
indepen
dência
de
sua
vontade.
E’ porisso
que
só uma
educação
reli
giosa
tem
em
si
o
poder
de
assegurar
a
prosperidade
das famílias,
a
gloria
do
Es
tado,
e
a
tradição
de
todos
os
verdadei
ros
princípios.
Origem
de
todas
as
virtudes
publicas
e
privadas,
ella decide
em
ultimo
expe
diente
do
destino
dos
impérios. Assim
nol-o
tem
sempre
provado
a
razão
e
a
experiencia.
Nem
se
diga
que
um
outro principio,
isto
é,
a
razão
se
poderia
substituir
á
religião.
Não;
a razào, dada
só
a
si,
se
ria
insutficienle,
porque
o que
se
desen
volve
antes de
tudo,
attenta
nossa
natu
reza
mais
inclinada
para o
mal
do
que
para
o
bem,
não
é a
razão, mas
sim
as
paixões
impetuosas,
incapazes
de
conhecer
algum
freio.
Se
pois
a
religião
se
não
apodera pri
meiro
do
espirito
dos
meninos
quando
a
razão
chega
a
apparecer,
ella encontra
os
prejuízos
estabelecidos,
os hábitos
con-
trahidos,
e
muitas
vezes
mesmo
o
cora
ção
ferido
Tiuna
depravação
precoce.
Então
sua
luz
não
é
para
estes
seres
degenerados mais
do
que
a
luz
do
dia,
importuna
e
até nociva
aos
olhos
desfal-
lecidos
d
’
um
doente.
Demais
d’
islo
cumpre notar
que
ha
urna
outra
doutrina
que
fermenta
surdamente
no
seio
da
sociedade,
a
saber—o systema
tio
inleressé pessoal
—
systema
que
cada
dia
se
pretende fazer
acreditar
no meio
do
mundo,
e
que
desgraçadamente acha
remos
ensinado
até
nos
livros
destinados
á
educação
da
mocidade.
Qu ■
se
póde,
pois,
esperar
d’
esse
esta
do
de
corrupção
a
que
o
homem
tem
che
gado.
a
ponto
de
qm-rer
banir
Deus
do
universo,
de
não permitlir
mais
á Provi
dencia o
ingerir
se
ms
cousas
humanas,
e
que,
desherdando
se
da
esperança
dos
FOLHETIM
Á MÃO
DO MORTO
(
traducção
livre
).
zer
o duque;
o
qual,
tirando
da
sua
al-
:
gibeira
uma bolsa. recheada
de
ouro,
pas-1
sou-a
ás
mãos
do
pobre
olficial
de
pe-I
dreiro.
Mas
este,
antes
de
a
acceitar,
pe
lia
i
permissão
a
Henrique
para
dirigir-lhe
uma j
pergunta
Obtida
ella,
disse
a<«
duque:
«Ha
um
favor,
que
eu
ponho
acima
de
tudo
quanto
acabais
de dar-me Duas
horas
ha
que eu
con
ebi
um
forte
desejo
de
liguiar
enOe
os
vossos
guardas. Náo
será temeridade
expôr-vos
este
empenho,
e contar
que m
’o satisfarei-?
Se
um
bra
ço robusio
e
um
coração
dedicado
podem
dar
me
algum
merecimento
aos
vossos
olhos,
consenti,
senhor, que
eu
dispa
este
pellote
para
tomar
a
espada
e
o arco,
que
convêm
melhor
á
minha
inclinação
e
—
posso
dizêl-o
com verdade
—
á
minha
natureza».
— Eis
ahi uma
petição
que merece al
guma
consideração, disse
o
duque,
cada
vez
mais
bem disposto.
P
reces-me um
rapaz
ás direitas,
e
também
peoso
como
tu
que
ficarás
melhor
empoleirado
sobre
um
cavallo
de
batalha,
do
que sobre
a
cristã
de
um
muro.
Conserva
pois
a
lua
bolsa,
e
vae
tomar
o
teu
un
fórme. De
hoje
em
diante
ficas
fazendo parle
do
corpo
destinado
á guarda
da
minha
pes
soa
Duas
horas
depois
João
Buis,
vestido
com um
brilhante
umfórme
de
archeiro,
regalava muitos
dos
seus,
novos
camara
das na
taberna de
Saint-Amand.
As
liba
ções
haviam
sido
numerosas,
e
a
mór
parte
dos
convivas sentia
a
lingua
gróssa,
os
olhos
turbados
e
as
pernas
extraordi
nariamente
pezadas.
—Upa! disse de
repente
um
dos
me-
Henrique
apenas
linha
podido
vêr pe-
,
las
costas
o
seu
salvador
*
durante
a
be-i
ve
lucla
que
este
empenhara
com
o as-j
sassino.
Eoi
pois
com
um
sentimento
de;
viva
curiosidade
que
elle
examinou
o
in-
'
dividuo,
posto
agora
na
sua
presença,
ei
que
o interrogou
ácerca
do
seu
nome
e
qualidade.
«Eu
chamo-me
João
Buis,
respondeu
elle
com
segurança;
sou
natural de
G»nd,
exerço
o
oílicio
dê
olficial
de
pedre
ro,
e
estou
aqui
apenas
desde
hontem
para
procuiar
que
fazer
nas obras
das mura
lhas.
que
andam
em construcção».
O
duque
perguntou
lhe
em
seguida
porque razão se havia
elle
subtrahido ao
seu
reconhecimento no
proprio
instante
em
que elle
lauto
teria
estima
lo
vêl-o,
para
o
felicitar
pela
sua
coragem
e
agra
decer
lhe
a
sua
dedicação.
•
E’
que
cada
um
de
nós
temos
cá
as
nos
as
ideias,
disse
João
Buis
sorrin
do
ingenuamente.
Eu
pensei
cá
com
os
meus
botões que o
que
se
demora
não
se
perde.
Além
de
que
um
pobre
diabo
como
eu está
tão
pouco aíLito
ás
honras
publicas,
que
me
sentia
tremer
só
com
a
lembrança
de que vós
me fallasseis
diante
de
toda
a
gente».
Esta
franca
resposta
pareceu
satisfa-
nos
bêbados.
Lavaniae vos,
queriditihos,
que
lemos
uma
hora
de
atrazo
para
cotn
os
amigos,
o
que
é
na
verdade
minto
mal
feito.
E como
este
apello
nio
produsisse
o
resultado,
que o
archeiro
desejava,
poz-sei
a
sacudir
rudeinente
cinco
dos
seus
com-1
panheiros,
lembrando-lhes
que
eslava
che-
I
gado
o
seu
quarto
de
guarda
junto
do■
prizioneiro
conde
de Hdlanda.
Esta
segunda tentativa deu melhor re
sultado
que
a
primeira. Dos
cinco
archei
ros,
quatro
levantaram
se,
ainda
que
com
i
se
me
acho
ou
diíliculdade
O
quinto,
esse
estava
como
a
minha segunda
promessa.
Por
ora
p'ou-
morlo
de
vinho.
-
E
’
o
mesmo,
disse
João
Buis,
que
parecia
haver
conservado
lodo o
seu
san
gue
frio
e
toda a
sóa
destreza.
Já
me
tarda
o
entrar
em
serviço,
e
irei
substi
tuir
de muito
boa
vontade
este
camarada;
que
depois
me
p
gará
na
mesma
moeda.
Todos
louvaram
este
proceder
d>
novo
alistado;
e
lá
se
foram,
bem
ou
tnd,
ca
minho
do
palacio,
onde
os
que tinham
estado
de
guarda
ao
conde
1
’
hierry
se
consolaram
facilmente
da
demora
dós
que
deviam
rendêl-os,
com
a
perpeetiva
de
um
régabofes, que João Btils
lhes
deixou
entrever.
Apenas
inMiliados
os
cinco
archeiros,
para
logo
se
sentiram
todos,
á
excepçào
de
João
Buis,
to
nados
tie
um
sornn
>
tr
resistível,
adormecendo
um
apoz
d
’
outro
sobre
o
lagé
lo,
diante
da
porta
da
ca-
mara,
que
servia
de prizão a
Thierry,
no
liuerlen-Turen.
Buis,
depois
de
se
.haver
approxima-
do, para
maior
segurança,
de
cada
um
d
’elles, tirou
do
bolso
uma
chave
e
in
troduziu
a
na
fechadura
da porta
do
con-
tie.
Aberta
esta, Tlneriy
apparereu
logo
sobre
o
limiar,
e
apertou
com
t
(fusão
a
inão
do
archeiro,
dizendo
lhe:
—
Sempre
o
mesmo
Tbeobaldo;
tão
astu-
ciosi»
como
denodado!
— Emquanto
vos arrastavam
pelas
ruas
como
um
vil
descrido,
que
caminha
para
o
patíbulo,
senhor,
eu
vos
seguia
a
oc-
cultas,
fazendo-vos
coinprehender
que
vos
vingaria,
e
que.
depois,
vos
poria un
li
berdade.
A vingança
fugiu-me
a
despeito
de todas
as
minhas
precauções;
mas
vêJe
i
não
em
via
de
cumpiir
co
se
vos deve
dar
de
saber
os
meios,
que empreguei
para
chegar
até
aqui.
O
essencial
é cuid
irmos
do
vosso
livramento
*
.
O
dia
declina
Estes
homens,
graças a
um
narcotico
poderoso, que
lhes
submi-
nislrei,
não acordarão
tão
cedo.
Vem
ahi
a
noite,
e
nós
podemos
evadir-nos
cotn
toda
a
segurança.
—
Esperança
e
coragem!
—
disse
o
con
de
apertando
de
novo
a
mão
do
tingido
João
Buis,
do
archeiro
improvisado;
o
qual, como
o
leitor
já
tem
de certo
pre-
zumido, não
era
senão
um
dos
cavaílei-
ros
mais
valentes
e
u.ais
nomeados
da
Hollanda.
E
Thierry
entrou
logo
na
sua
estan
cia
e
hchou
a
porta,
emquanto
que
Theobaldo
se
punha
outra
vez
a
passear
de
um
a
outro
lado,
como
qualquer
sen-
tinella
que
meite
conscitncio^amen'e
a
sua
guarda.
(C«nt»nílu)
filhos
(le
Deus,
nada
mais
espera
além
de
sua
frágil
vila?
N
’
este
estado
de
delírio não
se
falia
já
de
Deus
á
mocidade,
nem
da
oulra
vida,
mas só e
sempre da
felicidade
d
’este
mundo, esforçando-se
por
despertar
n’
es-
sas
almas
vivas
e
ardentes,
não as
bellas
impressões
religiosas
gravadas
t/ellas
pelo
Creador,
mas
o amor
propno,
a
ambição,
e mesmo,
muitas vezes,
o
amor
dos pia-
zeres
Se
pois
se
esquecer
este
Legislador
Eterno,
cuja
vontade
só
dá
força
a
todas
as
leis,
cuja
justiça
assegura
ao
homem
de
bem
sua
recompensa
n
’
uma
vida
me
lhor,
n
’esse
caso
será mister ler
o
bem-
estar
da
vida presente,
nao
só
como
re
compensa
eventual,
mas
como
o umco
e
soberano motivo, como
a
base
essencial
da
moral.
D
’
este
modo
vir-se-ha
a
sauctiíicar
o
interesse,
consagrando
o
aos
olhos
dos
meninos
como
a
razão
ultima
e
definiti
va
da
justiça
e
dos
deveres.
D
’
aqui
nada
mais
poderão
concluir
se
não
que
suas
ideias
sobre a virtude,
de
vem
depender
d
’aquellas
que
se
hão
de
fazer
sobre
a
felicidade,
isto
é, quo
não
devem
combater-se,
nem
softrer
senão
debaixo
da
expressa condição
de
ganhar
alguma
cousa,
e
de
se
tornarem
mais
fe
lizes;
de
modo que o
grande
inobil da
consciência
vem
a
ser
sempre
esse
inte
resse
pessoal,
eterno
inimigo
de
toda
a
virtude,
que
separa
o
homem
de
tudo,
não
lhe
deixando
acção, sentimento
e
vi
da,
senão
para
elle
mesmo.
E
eis
ahi
no
que
pára
uma
educação
onde
se
não
trata
senão
dos
interesses
d
’esta
vida,
esquecendo-se que a
boa
edu-l
cação
deve
comprebender
duas
cousas
dis-i
lindas,
a
saber:
o
desenvolvimento
do!
espirito,
e o
ornamento
do
coração. Sim,
I
pelo
que loca
ao
espirito
—
o
conhecimento!
de
Deus,
da
religião calholica,
da
verda
deira
sciencia,
daz
lettras.
das
artes,
se
gundo
a
condição
de
cada
um.
Pelo que
respeita ao
coração—
o
amor
de
Deus,
de
Jesus
Christo.
da
virtude,!
de
sua
familia,
da
patria,
da
sociedade
i
e
da
oulra
vida.
Compenetrem-se,
pois,
os
paes e
mães !
de
familia
do
muito
que
lhes
importa
cui-|
-dar
da
religiosa
educação
de
seus
filhos.
Conlreçam
que
deve
honrar-se
a scien
cia
como o
mais
bello
dom
que
D>
us
póde
dar
aos
homens
depois
da virtude:
Deus
virluluum,
Deus
scienliarum
Dominus
—isto
é
que
a
virtude
conserve
a
superiori
dade qne
lhe
pertence,
e
que
a
vangloria
das
lettras
não
seja
preferida
aos
inte
resses
sagradas
dos
costumes.
Lembrem
se
que ao
passo
que
devem
formar
a
razão
de
seus
filhos,
não
devem
ser
menos
altentos
a
formar-lhes
o
coração.
Inspirem-lhes
desde
logo
esse
amavel
pudor,
a
que
um
mesmo
pagã»
nao du
vida
chamar
a
primeira
honra
da virtude:
—
Qui
primus
virlulis
honor
.
E
com
o
respeito
e
amor
do
pudor,
inspirem-lhes
iamb-m o
amor
de
todas as
outras
virtudes.
(De Beauvais, Bispo de
GAZETILHA
(^irónica
religiosa.—
Hoje:
Indul
gência
plenaria
em
todo
o
arcebispado.
Exercício
e
Terço
de
Nossa
Senhora
da
Torre
em volta
da cidade,
pela
sua
prolecção
no
terremoto
de
1755.
Exposição do Santíssimo
no
Bom
Je
sus
do
Monte.
A
’
manhã:
—
Procissão
do
Rosário
na
Sé,
e
das
Dores
nos
Congregados.
Exercício
do Santíssimo
Coração
de
Jesus
no
Collegio.
Exposição
do
Santíssimo
no
Salvador.
Segunía
feira,
3:
—
De
tarde
sae
do
Col
legio
a
Via-sacra.
Ci-eanf»s
nbsndonnda».
—
Foram
encontrados
abandonados
dois
recem-nas-
eidos, que
deram
entrada
no hospício
dos
expostos.
E’
muito
para notar,
que,
tendo-se
ha
tempos
a
esta
parte
tornado
incrivel
mente
frequentes
as
exposições
de
crean-
ças.
a
policia
ainda
não
tenha
surpre-
hendido
uma só das
criminosas
exposilo
ras!
Caníliet®
«liplomatiev».
—
O
jorna!
de
Madrid
«La
Fé»
transcreve
do
«Com-
mercio»
de
Cadiz o
seguinte:
«Os
porlngnez.es
commetteram
um
no
vo
attentado
com
os
pescadores
da nossa
ilha
Christina,
aos
quaes
aprehenderam
algumas
das
suas
embarcações.
Ouvimos
que
o
snr.
capitão
general
do
departa
mento
dispoz
que
sáia
para
aquellas agoas
a
galeota
de guerra
«Ceres».
Sempre
amaveis.
os
nossos bons
visi-
nhos.
0
«Imparcial»
de
Madrid
dando
esta
noticia,
acrescenta:
«A
falta de
energia
e
de
actmdade
dos
nossos
governantes
são causa
de
que
estes
attentados
se
repilam.
Com
panos
quentes
como
os
da
Puerto
Plata e*
repa
rações
tardias
como
as
do
ultimo
confli-
cto
do
mesmo
genero
com
Portugal,
não
se
consegue-
evitar
a
reproducção
da
is-
juria
nem
inspirar
uni
respeito saadawl
á
nossas
pserogativas
aacionaes».
Transcrevendo
estas-
linhas,
e
«Com
mercio
Portuguez» escreve
um
sensato
artigo
de
que exlracWwos
os
pasagiaphos
seguintes-:
«Não
vèmos
que
mais
quizesse
o nosso
confrade de
Madrid
com
referencia
ao
con-
fiiçto
anterior.
A
reparação
não
foi tar
dia;
deu-se
exactamente
em
seguida
ás
[
negociações
diplomáticas e
conlórme
o
I
parecer
dos
árbitros
nomeados
pelos
go-
|
verãos
dos
doas
paizes.
«Quanto ao conllicto
aclual,
que
este
nome
não
merece,
a
diílerença
é
muito
notável.
Da
outra
vez
tinha
havido
lucta
-entre
pescadores
das
duas nações,
e
re-
centemenle não
se
deu
caso
igual.
Um
vaso
nosso,
observando
que
pescadores
hespanhoes
violavam
a
convenção
cele
brada
em
seguida ao
mencionado
coníli-
cto,
apprehendeu
os
barcos
e
entregou-os
ás
auctoridades
hespanholas.
«Não
houve
mau
tractamento,
mas
o
cumprimento
de
deveres
que
um
tracta-
do
impõe
a
cada
um
dos
paizes.
«Portugal
não
commetle
attentados
con
tra
o
paiz visinho nem
contra
qualquer
outro.
Respeita-os
a todos.
Não tem
in
teresse
nenhum
em
promover
condicios,
porque
nenhuma
ambição
o
cega;
julga-
se feliz
nos
limites estreitos
das
suas
fron
teiras».
VEoralsaatle!
—
A
Santa
Casa
da Mi
sericórdia
de
Lisboa
tinha
a
seu
cargo
no
dia 3
de setembro
ultimo
9:522
ex
postos
e subsidiava
2:259
creanças!!!!
InHtrucção
primaria.—
Foram pro
movidos
á
propriedade
das
cadeiras
de
ensino
primário
da
freguezia
de S.
Lou-
renço
da Montaria,
concelho
de Vianna,
o snr.
José
Joaquim
de
Araújo,
e
da
freguezia
de
Arcozello,
concelho de
Ponte
do
Lima,
o snr.
Manoel
Lopes Malheiro.
Cadeira
de
ph
ilosuphia
de
S.
Thomaz
ít
lquino.
—
Um
collega refere
que deve
realisar-se
por
estes
dias
em
Coimbra
uma
congregação
dos
professores
de theologia
do
Seminário,
afim
de
se
marcar
o
dia
de
abertura
da
nova
cadeira
de
philosophia
de S.
Thomaz
d
’Aquino,
creala
pelo
exc.ni
°
e
revd.
mo snr. Bispo
d
’aquella
diocese.
Morte
repentina.—
Anle-hontem
á
noite
falleceu repentinamente
no
campo
dos
Remedios
o
snr.
Antonio
Francisco
da
Silva,
com
estanco
á
rua
da
Sé.
SUBSGRIPÇAO.
Nunca
nos
dirigimos
com
mais
acerba
mágoa
aos
nossos leitores,
como
ao
escrevermos
estas
linhas.
Gomo
por
vezes
temos dicto,
o
snr.
Francisco Pereira
d
’Azevedo,
antigo
proprietário
e
redactor
do
«Direito»
e
d
’outros
jornaes catho-
licos,
e
aclualmente
da
«Propagan
da
Calholica»
e
«Libertador
das
Al
mas
do
Purgatório», acha-se
muito
doente
no
Porto,
e sem
meios
para
se
tractar!
Este respeitável
cavalheiro
vê-se
reduzido
a
tào
triste
estado,
por
que
sempre
sacrificou
todos os
seus
haveres
e
forças
na
propaganda
das
mais
sãs
doutrinas.
Alguns
amigos
do
snr.
Francis
co
Pereira
de
Azevedo,
fervoroso
apostolo dos
verdadeiros
princípios
religiosos
e
sociaes,
abrem
uma
sub-
scripção
em seu
favor,
e pedem
o
concurso
de
todos
os
calholicos
para
sua
visar
a
penuria
d
’
aquelle
infeliz
quão
benemerito
cavalheiro.
A
subscrição
fica
aberta
em
casa
do
snr.
Manoel José
Vieira
da
Ro
cha, na
rua
do
Souto,
n
’esla
cidade.
Conferencia.
—
0
snr.
Felizardo
Li
ma,
auctor d
’
um
systema
de
leitura
e
escripta,
vem
no
dia
20
do
corrente
fa
zer
uma conferencia
publica
n
’
esta
cida
de,
sobre
o alludido
systema, que,
dizem,
ensina
a
lêr
e
escreyer
em poucas
se
manas.
Subserip?ão
para
o
snr.
F.-an-
eioeo
í
*
ereirs»
dlzevecla,
aberta
em
casiado snr.
Manoel José
Viei
ra
«la
Iloeha,
Transporte
Padre
Manoel
dos
Santos
Cabral
Um
anonymo,
negociante
Ex.'na
snr.a
D.
Maria
Lobo
Um
anonymo,
abbade
Um
anonymo,
proprietário
90^500
1-5000
500
15500
500
15000
955000
Braga,
30
d
’
outubro
de
1879.
Manoel
José
Vieira da
Rocha.
Tlieatro
«le
S.
Geralda.
—
A
com
panhia
d
’opera
cómica
do
lhealro
Baquet
vem
dar
duas
recitas
no lheatro de
S.
Geraldo,
na
quinta-feira
e
na
sexta.
Na
quinta-feira
sobe
á
scena o
drama
em
3
acto»
Pedro,
o
pescador, a
opereta
em
1
acto
O
pr&cesso do
can-can
em
fa
mília.
e
a scena
cómica
A
a
rle
não
tem
paiz; e
na
sexta-feira a
opera
burlesca
em
2
actos
0
processo
da
luz
eleclrica
e
a
opera
cómica O
guizo.
PublieafSe».
—
Recebemos
as
seguin
tes:
0FF1C10
DO
BISPO
DE
COIMBRA
AO
EXCELLENTISSEMO
GOVERNADOR
CI
VIL
DO
DISTRiCTO
SOBRE
0
SEMINÁ
RIO
DIOCESANO.
—
Fomos
obsequiados-com
nm exemplar d
’
este opúsculo,
recentemente
saido
doe-
prelee
da
Imprensa
da
Univer
sidade.
N
’
elle-responde
o
illust-pe
Prelado
trium
phantemeate ás-
accusações
que
certos-
of-
iiciosos
leem,
ȋo
queremos
indagar
com
que
intuitos,
feito
áqueile
acreditadissimo
estabelecimento
de
educação.
E
’ inquestionável quem
Seminário
dioce
sano
de
Coimbra
é
um,
seminario-modèlo;
o
professoras!®
tanto d#
inslrucção
secun
dário
como
superior,
á dos
melhores
do
paiz.
A
disciplina—se-
exceptuasmos
um
certo
diz-se
que
corra
peia
cidade
entre
aca
‘
étnicos
—
é
excellente.
O
venerando
Praiado
tem
sido
incan-
çavet
em
proporcionar-lhe todos-
os
melho
ramentos,
quer
na
parle
scientifica,
quer
na
parle
material;,
—
nem
lhe falta
espirito
arrojado
e
escLrecúlo
para
taes
commetli-
mentos.
Muito
agradecemos
a
offerta
do
exem
plar
a
que
nos
referimos.
—
PORTUGAL
ANTIGO E
MODERNO
-DICCIONARIO
GEOGRAP
í
IICO,
ESTA
TÍSTICO,
CHOROGRAPHICO
etc.—
Acaba
mos de
receber o fascicufe 143.°
d
’
este
diccionario, que
compreende
as
folhas
34
e
35.
do
volume
VIII
e
vae de
pa
ginas 533
a 56i.
Continua
ainda
a
no
ticia
descriptiva
de
Santarém,
começada
no
fasciculo
penúltimo.
—
REVISTA
DE
DIREITO
ADMINIS
TRATIVO-PUBLICAÇÃO
MENSAL.—
Te
mos
presente
a
caderneta
correspondente
ao
mez
d
’outubro,
d’
esta excellente
revista,
dirigida
pelo
snr. dr.
José
Caetano
Prelo
Pacheco,
distincto
advogado
nos
auditó
rios
do
Porto,
e
collaborado
por
vários
dos
nossos
melhores
jurisconsultos.
E
’
utilíssima na
sua especialidade
esta
!
publicação,
que
contimía
a
merecer
de
itoda a
imprensa
o melhor
acolhimento.
-0
AGRICULTOR
DO
NORTE
DE
PORTUGAL
—
F.. Chardron
editor.
—
Publi
cou
se
o
n.°
12
do
volume
2,°
-MARAVILHAS
Dl
CREAÇÃO,
POR
PEDRO
M.
POSSER.
—
Recebemos o fas
ciculo
n.°
29 d
’
esta
obra
que,
além
da
historia
e
descripção
de
todos
os
atnmaes
será enriquecida
com
as
noções
mais
es-
senciaes
de
anatonia
e
physiologia
huma
nas.
A
assignalura
para
esta
óptima
publi
cação
é.
nas
provincias,
paga
adiantada
mente,
por
series
de
10
fascículos,
ou
600
reis,
devendo
esta
importância
ser
retnetlida
em
estampilhas
ou
vales do
correio
para
o
escriptorio
da empreza,
Travessa
de
Santa
Justa, 95, 1.®
—
Lisboa,
ou
ao
snr.
Manoel
Malheiro,
Livraria
Por
tuense.
Porto.
-BIBLIOGRAPHIA PORTUGUEZA
E
ESTRANGEIRA.
—Recebemos
o
n.®
12
de
este
boletim
destriboido
mensalmente
pelo
snr.
Chardron,
onde
são
criticadas
e
an-
nunciadas
as
mais
recentes
publicações.
A
parle
crítica
está
confiada
ao
gran
de
Camillo
Castello-Branco.
E
’
0
quí
basta
dizer.
Carlos
vil,
—
A
«Esperança»
tran
screve
do
«Figaro»
de
Paris
a
seguinte
notícia:
«Uma
grande
multidão
esperava
hoje
na
estação
a
chegada
de
Dom
Carlos, qne
se
dirigia
para
0
palacio
de
Jalesnes, do
snr.
mf»rquez
Maiilé,
onde se
lhe
preparam
grandes
festas.
«Esperavam-o
na estação
0
conde
de
Maiilé,
0
barão
de
Cambray
e
0
snr.
de
Rucé.
«Dom
Carlos
subiu
a
um
laudó
ad
miravelmente
equipado
á Dumonl;
a
sua
comitiva seguia-o
em
quatro
carruagens
de
posta».
I»»sagevi«Ba«Se.
—
Morreu
na
Veiga,
proximo
do
logar
da
Arrancada,
Manoel
de
Almeida
Felizardo,
com
a
avançada
edade
de 112
annos.
Este
macrobio
pertenceu
ao
arrtigo
re
gimento
de
Aveiro,
tomou
parte
na
guer
ra peninsular,
em
1819,
e
foi
prisioneiro
dos
francezes
em
Almeida
e
internado
por
estes
em
França,
oade
se
conservou
até
1813.
Voltou
á
sua
terra
natal,
onde
acaba
de
falleeer,
conservando
admiravelmente
perfeitas
todas
as
suas
faculdades.
Mciâ-w
—
Dizem
de
Valença
que
no
do
mingo
passado
entrou
um
raio
na
an
tiga
capella,
denominada
—Senhora
do
Mon
te,
em
Salreu.
Fendeu
uma
das
paredes,
despedaçou
as
almofedas
d
’
uma
das por
tas
latejes,
derrubou
a
ciqrola
do
cam-
panario,
poupando
0
sino,
e
desappareceu
no
granito,
que
lhe
serve
de
pavimento,
onde
deixou
profunda
abertura.
H.ivia
alguns
minutos
apenas,
que
aquel-
le pequeno
templo
se
havia
fechado,
e
que
os
devotos
o
haviam
abandonado,
depois
de
assistirem
a
uma.
novena,
que
n
’elle se celebrára.
Dois
adolescentes
de
diferente
sexo,
que
n
’aquella
occasião
conversavam
junto
d
’
um
sobreiro,
distanciado
dois
melros
da
referida
capella,
cabiram
chocados
por
tão
formidável
descarga
eleclrica,
recuperando
os
sentidos
meia
hora depois.
©ah®
aubnaarisw.
—
Progride
cain
rapidez,
a
immerção
do novo cabo sub
marino
des
le
A
Jen
até
Natal, qne
já
liga
esta colonia
iagleza
com
as
nossas
possessões
de Moçambique.
Nao occor-
rendo
alguns
transtornos,
0
cabo
ficará
completamente
submergido
no meado,
de
dezembro,
e
a Europa
ligada
com toda
a
costa
oriental
da
África
por
este
meio
facil
de
transmissão
de
correspondências.
Em
4
horas
poderão
transmittir-se
le-
legrammas
desde
a
Inglaterra ao
estremo
austral
da
África.
A
menor
velocidade
da
expeAção
se
rá
de 4
palavras
por minuto, e
prova
velmente
poderá ser
augmentada
sem
dil-
íiculdade
até
8
palavras.
O
cabo
tem
em
geral
sido
submer
gido
a
pouco
mais
de um
kilometro
de
profundidade da
costa,
0
que facilita
os
concertos,
ficando
ao mesmo
tempo
ao
abrigo
das avarias
causadas
palas
ancora-
gens
e
pela arrebenlação
do
mar.
Parece
que na
direcção
em
que
0
ca
bo
tem
sido
submergido não
se
encontra
0
pequeno
marisco,
que
em
outros
mares
tanto
prejudica
os cabos; ainda
assim
0
cabo
de
que se
trata
é
munido
com
uma dupla
ligadura.
As
inuiaditçõeis esn
Hespanhi
*
.
—
Uma testímunha
presencial
refere
os
seguintes
episodios
relativos
á
inundação
de
Murcia:
«i
m
uma
das
casas
ameaçadas
pela
invasão
viam
se
sobre
0
telhado
apenas
2
pessoas:
um
homem
e
uma
mulher.
Ella
era
engraçada
e
joven;
elle linha essa
belleza
rude
e
energica
dos
filhos
dos
nos
sos
campos,
que
lembra
a
dos
arabes,
seus
antecessores.
Estavam
ambos
qoasi
nus,
sentados
um
ao pé
do
outro,
e
não
pareciam
tão
desalentados
e
alflictos
como
as
pessoas
dos
telhados
immeuiatos.
«Jovens
e
porventura
recem-casados,
tudo
aquillo
se
lhes
figurava
um
sonho
e
não
se
convenciam
da
imminencia
do
pe
rigo;
talvez que
também
confiassem
na
solidez
da
casa,
construída
havia
pouco
para
servir
de
ninho
aos
seus
amores.
De
snbito
levantam-se,
confundem-se
n
’
nm
su
premo
abraço,
e... telhado,
casa
e
noivos
desapparecem
na
torrente.
«
—
Na
margem
direita
do
rio,
em
face
do
hospital
e sobre
outra
hab
tação
mo
desta,
via-se
um
grupo
de
pessoas, com
posto,
segundo
me
pareceu,
de
tres
ta-
railias.
Duas
mulheres
abraçavam
estrei
tamento
seus
maridos,
e
rodeavam-os
a-
guinas creanças,
que se fundiam em a-
grimas;
um
pouco
desviada, uma
poote
inulher
segurava
com
a
mão um
peque-
O
ito de
ires
annos,
e
linha
outro,
de
peito,
ao
collo.
«Esta
ultima
desgraçada
allrahiu
desde
logo
e
fixou
sobre
ella
toda
a
minha
al-
tenção.
Seria
uma
viuva,
que
houvesse
fi
cado
só
para
crear
seus
filhos, e
só
pa
ra
salval-os
n
’
aquelie
trance
angustioso?
—Estaria
seu
marido
ausente, e
o
amor,
que
faz crêr
<m
milagres,
faria
acredi
tar
á
pobre desditosa
que,
se
elle
estive
ra
a
seu
lado,
poderia
salvar seus
filhos,
e,
sem
prejuízo
para
elles,
salvar
lhes
depois
a
mãe?
—Ou leria
este
sido
arre
batado
pelas
aguas,
e
no
coração
da
in
feliz
conlorcerse-iam
então,
na
desesperan
ça
mais
sombria
e
tragica,
os
terrores
da
mãe
e
as
tribulações
da
esposa?...
«As
outras
faziam
signaes;
ella cingia
com
um
dos
braços
o
filho
maior,
beija
va
o
‘
ais pequeno,
volvia
os olhos,
arra
sados
de
lagrimas,
para
o
ceo, e
estrei
tava
contra
o
peito
aquelles
dois
peda
ços
queridos
da
sua
alma;
e,
quando
o
telhado
aluiu,
vi
por
instantes, á
flor
da
agua,
um
vulto:
a
pobre
mãe,
ao
afo
gar-se.
conseguira,
com
um
braço,
erguer
ura
dos
filhos
acima
da
corrente,
dando
assiin
nm
segundo mais
de vida
áquelle
por
cuja
salvação
a
dera
tola.»
—
Noticia
uma
carta particular que a
alluvjào levou
uma
lapide
que
estava
jun
to
a
uma
ponte
do bairro de
Santa
Qui-
teria,
em
Lorca,
e
na
qual
se lia
esta
inscnpçao:
«
Cuando el
agua
llegue
aqu>,
Múrcia,
jqué
será
de
li!
»
Ms
tliíinu
nos
trnpieos.
—
Nas
pro
ximidades
dos
iropicos,
o
amio
é
dividi
do
em
doas
estações:
uma
de
chuvas quan
do
o
sol
se
aproxima dos
iropicos;
e ou
tra
de
secca.
As
chuvas
cáem
lorren-
cialmente.
Quem
nunca
presenceou
este
pbenomeno, não póde
fazer ideia
d
’<-lle.
A
quantidade
media
mensal,
de
chuva
caida
era
Lisboa é
de
O'n,6
ao
passo
que
nos
Iropicos
a
media
de
cada
dia
durante
toda
a estação
das
chuvas
é
muito
frequentes
vezes
de
0
m,25.
Nas
margens
do
Rio Negro, ílnmboldt
chegou
a
medir
em
cinco
horas
6
tn
,22.
Em
Cayenna. o
capitão
R
ussin colheu
desde
I
a
24
de
fevereiro
3
‘",80,
e du
rante
uma
noite,
desde
as
8
horas
horas!
até
ás
9
da
manhã,
mediu
0,n
,82!
Em
Khatia,
no
Ilymalaya,
dizem
qne
em
cada
anno
cae
pelo menos
45m,24.
Note
se,
porém,
que
a
chuva
não
cae,
como
entre nós,
durante
o
dia
e
noite,
e
em
dias
seguidos.
O
pbenomeno
segue
a marcha
seguin
te:
—
O
sol
nasce
claro;
mas
perto
do
ineio
dia
apparecem
no
honsonte
peque
nas
nuvens,
que
rapidamente
augmentam
em
espessura
e
extensão,
seguindo-se
tro
vões
acompanhados
dá
fortes
rajadas
de
vento
e
de
chuvas
abundantes.
No
fim
da
tarde
a
chuva
diminne,
as
nuvens
•desapparecem,
e ao
pôr
do
sol
o
ceu
-apresenta-se
outra
vez
completamente
lim
po,
não caindo
durante a noite
uma
gota
d
’
agu
>.
A
quantidade
annual
da
chuva
que
cae
em
uma
localidade
qualquer
varia,
como
nas
regiões
temperadas,
com as
circum-
stancias
locaes,
sendo
muito
maior
quan
do
ha
montanhas que
retenham
as
nu
vens,
e
muito
menos
nas
localidades
que
ficam
do
outro
ladp
d
’
essas
mesmas
mon
tanhas.
Os
auctores
que tratam d
’
este
assum
pto,
e
entre
outros
Beker,
dão
como
exem
plo
a
Índia,
para
onde
as
monsões
do
sul
arrastam
grande
quantidade
de
humidade
tirada pelo
sol
do
grande
oceano
indico.
No
Hymalaya
oriental,
a
quantidade
de
chuva
varia
de
5
m
,07
a 15“\,2
*
.
Em
Ma-
habaleshwar,
onde
as
nuvens
se
agglotne-
ram
contra
a
linha
de
montanhas
que
se
estendem
na
parte
Occidental
da
penín
sula,
a
média
é
de
6'
“
,28.
Já
em Cour-
tallum
a
chuva
só
chega
a
i
‘
n
,01
em
Ban-
galore
O'
11,
88,
no
Cabo
Camarim
0'
n
.76,
e
em
Beilary,
no
Mysore,
só
0,n,í>3,
quan
lidade
inferior
á
que
cae
em
Portugal,
á
excepção
do Algarve
em
alguns
annos.
SKeto
de
matar os
vermes
inte-
atinaes.
—
Toma-se
um a dois
dentes
de
alho para
creanças, e
2
a
4
para
gente
adulta;
esmagam-se
ao de
leve,
e
deitam-
se
de
infusão,
por
um quarto de
hora
ou
meia
hora, em uma
chivena
de
leite
a
ferver.
Para tornar
a bebida menos
des
agradável,
póde
se-lhe
deitar
assucar.
Obtém
se
o
mesmo
resultado,
comendo
todos
os
dias em
jejum
umt
codea
de
Pão
esfregada energicamente
com
alho,
salpicada
ao
depois com
sal.
Para
muitos,
este
alimento
não
tem
nada
de
desagradavel:
o
seu unico
incon
veniente
é deixar
mau hálito
na
bocca.
Tigre
*
n
i
índia.—
No
norte
e
cen
tro
da
Índia
o
tigre arrasta a
sua
presa
alé
ao
ribeiro
mais
proximo
e
ahi passa
a
noite
saboreando-a:
dorme
na
manhã
seguinte,
e
á
noite
volta
á
caça.
Um
dos curiosos
caracteres
do
tigre,
é
que
não
devora
instantemente
o
homem:
mas
se
uma
vez
chega
a
provar
carne
humana,
desde
logo
a
procura
com avi
dez.
Quando
um
tigre
tem
comido
gente,
situado
nos
arredores
das
povoações,
ac-
commetle
todas
as
pessoas
que
encontra.
Logo
qne
os indígenas
descobrem
um
tigre
occulto
nas
proximidades
de
algum
povoado,
logo o
abandonam.
Em
1869
nm
só
tigre
matou
127
pes
soas, e
interceplou
algumas
semanas
as
communicações
entre
os
povos
d
’
uma
co
marca. Com
outro
nas
províncias
do
cen
tro
foi
com
que
os
habitantes
de
treze
povoações
abandonaram
os
seus
lares,
até
ao
ponto d:
mais
de
200
milhas
quadra
das
ficarem
incultas.
E’ enorme
a
quantidade
de
gente
mor
ta
pelos tigres na
índia
todos
os
annos.
Nos
districtos
do
Moondlad
houve
em
1856
e
nos
precedentes
a
media
de 200
a
300
vicliroas.
Os
relatórios
oíliciaes
das
províncias
expressam
que
os
tigres
desde
1856
a
1867
mataram
373
pessoas
de
1867
a
1868,
289
pessoas:
e
1868
a
1869 mataram 285
pessoas.
Na baixa Bengala,
conforme
estatísti
cas
officiaes,
n
’
um
periodo
de
seis
annos,
de
1860
a
1866
os
tigres
devoraram
4:128
pessoas,
chegando
a
13:400
as que
pere
ceram
d
’outras
feras,
príncipalmente
dos
leopardos
e
dos
lobos.
Porliigueze
*
faiieeidos.
—
Desde
9
e
10
de
outubro, falleceram
no
Rio
de
Janeiro,
os
seguintes
súbditos
portugue-
zes:
Maria
José
de
Paula
e
Silva,
60
an
nos;
Rosa
Marianna, 88; Francisco
Leite
de
Azevedo,
68;
Anna de Jesus, 38; José
Luiz
de
Sequeira,
79;
João Gomes da
Silva,
48;
João
Soares
d
’
Avila
Júnior,
53;
Bernardiuo
Francisco
Pereira,
30;
Manoel
Duarte
C.
de
Paiva,
23;
Manoel
da Rosa
da
Silveira,
58;
Antonio
’Fernandes,
59;
José
da
Silva,
25;
e
mais
dois
menores
Clemente
e
J
ão Gomes.
earitnti
vns.—
Recom-
mendamos
e
muito
ás pessoas caritativas
a
desventurada
Maria
José
da
Silva,
mo
radora
na
rua
dos
Sapateiros,
n.°
7.
Vive
em
extrema
penúria,
e
padece
de
doen
ça
incurável.
A.’
cavidade
publica.—
Muito
re-
commendamos
ás
pessoas
caridosas
o
in
feliz
Antonio
Marques
da
Costa,
morador
na
rua
de
S.
Miguei-o-Anjo,
casa
n.°
4,
3 0
andar,
que
se
acha
na
maior
neces
sidade
e
doente,
vivendo
só
da
caridade
das
pessoas
que
o
soccorrem
com
alguma
esmola.
APPELLO AOS
GATHOLIGOS
«A
Associação
de
jesus
,
maria
e
josé
,
erecta
na
cidade
do
Porto,
com o
fitn
de
abrir
escolas
gratuitas
para
edu
cação
de
meninos
pobres,
de
ambos
os
sexos,
vendo-se
obrigada
a
deixar
o
edi
fício
onde
se
acham
funccionando.
em
Villa
Nova de
Gaya, as
duas
escolas,
uma
de meninos
e
outra de
meninas,
resolveu,
em
sessão
de
14
de
setembro
do corrente
anno
de
1879,
mandar
construir
uma
casa
apta
para
receber
as duas
mencio
nadas
escolas.
Já
lhe foi
dado,
para
este
fim,
terreno
por
pessoa
caritativa;
mas
fallecem-lhe
meios pecuniários
para
levar
ao
cabo
obra
tão
util
á
humanidade.
A
Associação
confia
muito
nos
senti
mentos
generosos
dos
snrs.
associados
e
mais
pessoas
amantes da
humanidade
que
a
coadjuvarão
de bom
grado
em uma
empreza
que
tem
por
fim
arrancar
da
ignorância
e
do
vicio
a
tantas creanças
q"ue,
sendo
bem educadas,
podem vir
a
ser bons
cidadãos e
prestar
relevantes
serviços
á sociedade».
A
subscripção
Qca
aberta
na
redacção
d
’esle
jornal.
UI.TinAS
NOTIC11N
Lisboa.
29.
—
«Diário»:
A
Gaspar Cardoso
Paul,
confirmada
a
nomeação
de
solicitador
de
Guimarães
e
Antonio
Pinto
para
solicitador
de Pe-
fiel.
Idem,
30. —
Portaria auctorisando.
a
junta
da
bulia
da
cruzada
a dispender
a
quantia
de
45:959^000
reis
para
o
déficit
de 1877
a
1879.
Apresentaram
orçamentos
os
seminá
rios
diocesanos.
Antonio Tudella
Vasconcellos,
escri-
plurario da
repartição
de
fazenla
de
Bra
ga,
transferido
para
Ponte
do
Lima,
man
dando-se
pôr
a
concurso o logar
que
deixa
vago.
Na
bolsa venderam-se:
76
títulos do
Banco
de
Portugal
a
546$000
reis;
5
ac-
ções
do
Banco
Ultramarino
a
493909;
10
do
Banco
Lisboa
&
Açores
a
943500;
30
obrigações
da
Companhia
das Aguas
de
coupons
a
86$100;
14
dos
caminhos
de
ferro
do
Minho
e
Douro
de
coupons
a
903800
reis;
18
contos
em inscripções
a
61,65.
A
alfandega
rendeu
a
quantia
de
reis
9:4913007.
ANNUNCIOS
sis mu mizmifo um
No
dia
20
de
novembro
vem
o
auclor
d
’
este
syslema
de
escrever e
ler
racio
nalmente
em
poucas
semanas,
fazer
uma
conferencia
n
’
esta
cidade,
e abrir
um
cur
so.
O
local
será
annunciado.
Desde
10
de
novembro
se
achará á
venda
o
dito
syslema
na
Typographia
Lusitana.
No
dia
2
de novembro
proximo,
pelas
11
horas
da
manhã,
vende-se
em
leilão
par
ticular
a
bonita
casa construída
de
novo,
com
excedentes
vistas
e
muitos
commo
dos
para uma
grande
familia,
situada
na
rua
de
S.
Marcos,
n.°
52.
Também se
venderá
mais
tarde
a
mobília
que
a
ador
na.
Aproveitern-se,
que
vae
por
todo
pre
ço,
se
assim
convier
ao
proprietário,
o
qual,
n
’aquelie acto,
apresentará aos pre
tendentes
os
respeclivos
titulos.
Não
falte
ninguém,
pois
o negocio
é
d
’
aproveitar.
(2678)
Venda duina
formosa quinta
Vende-se
por
preço
rasoavel
a
deno
minada Quinta
de
Baixo,
situada
no
lo
gar
do
mesmo
nome,
freguezia
de
S
Tor-
quato,
concelho
de
Guimarães,
pertencente
a
José Joaquim
de
Abreu
Vieira.
Acha-se
esta
rica
propriedade colloca-
d.i
no
delicioso
valle
do
Selho,
junto
da
estrada
de
Guimarães,
que
parle
para
o
mosteiro
de
S
Torqualo,
a
distancia
de
3 kilometros
da
referida
cidade.
Vende-
se
com
todas
as
suas pertenças,
a
saber:
agoa de
rega,
magníficos bravios,
casas
nobre
e
de caseiro,
que
se
acham
situa
das
no
ponto
mais
elevado
da
Quinta,
d’
onde
se
avista
um
formosíssimo
horison-
le.
E
’
uma
quinta
sadia
pela
sua
posição
e
d
’um
recreio
inexplicável
pelas
bellezas
com
que
é
adornada.
Recebetn-se
propostas
de
quem a qui-
zer
comprar—em
Braga,
na rua
de
San
to
André, casa
n.°
13.—
em
S.
Torqualo,
jódem
se
dirigir
os
compradores
ao
exm.°
snr.
Antonio
Ribeiro
de
Faria, da
casa
de Corrundella.
O
proprio
caseiro
da
quin-
la
está
encarregado
de
a
mostrar
ás
pes
soas
que
a
queiram
vêr.
Declara-se,
para
segurança
do
compra
dor, que
eslão
legalmente finalisadas
to
das
as
questões, que em tempo
houve
com
esta propriedade.
(2674)
K4LEVDÂÍU0S
SElUFiCOS
<8
80
Vendem-se
no
Porto na
rua
das
Flo
res,
na
casa
do
snr,
José
Carlos
das Ne
ves, á
esquina
do
Souto.
Em
Braga
na casa
do
snr.
Manoel
José
Vieira
da
Rocha,
na
rua
do
Souto.
(2681;
Consultoria
Medico-Cirurgico
10
—RUA
DE S. JOÃO —10
Alfredo
Passos
ouve
de
consulta
to
dos os
dias
do
meio
dia
ás
2
horas
da
tarde.
Faz
operações
de
grande
e peque
na
cirurgia.
Especialidade
—
partos. (2617)
ARREMATAÇÃO.
Pelo
juizo
de
direito
da
cidade
e
co
marca
de Braga, e cartorio
do
escrivão
do
primeiro
oílicio,
Freitas,
no
dia 16 do
proximo
de novembro,
pelas
iO
horas
da
manhã,
se
tem
de arrematar
o
campo,
denominado,
de Codesseda, situado
no
logar
do
Bairro,
freguezia
de
Ferreiros,
de
esta
comarca,
de
naluresa
de
praso,
fo-
reiro
á
irmandade
de Nossa
Senhora
a
Branca,
e
á
viuva
do
Carvalho
do
campo
de
Sant
’
Anna,
com
o
laodemio
da
qua
rentena,
descripto
nos autos
de
inventa
rio,
a qne
se
anda
procedendo
por
obito
de
João
Antonio
Dias,
morador
que
foi
no logar
da
Estrada,
freguezia
de
Fer
reiros,
no
qual é inventaiiante
a
viuva,
Maria
Ferreira, moradora
no
dito
logar
e
freguezia, o
qual
se
acha avaliado no dito
inventario
livre
de
todos
os
encargos
na
quantia
de
reis: 1:0343085.
Braga 24
de
outubro
de
1879.
O
escrivão
José Firmino da
Cosia
Freitas.
Verifiquei a exactidão.
.
(2679/
Sampaio.
ARREMATAÇAO.
Pelo
juizo
de
direito
da
comarca
de
Braga, e
cartorio
do
escrivão
do
primeiro
oílicio, Freitas, se fiz
publico
que
no
dia
16
do
proximo
mez
de novembro,
por
10
horas
da
manhã,
á
porta
do
tribunal
judicial,
situado
no
largo
de Santo
Agos
tinho.
d’
esla
mesma,
se
tem
de
proceder
á
arrematação
em
hasta
publica,
para
pa
gamento
do
passivo
nos
autos
de
inven
tario
por
fallecimento
de
Bento
da
Gosta,
morador
que
foi
no
logar
de
Adegães,
freguezia
de Semelhe,
d
’
esla comarca,
a
leira
denominada
da
Veiga,
situada
no
logar
do
mesmo
nome,
de
natureza
alio-
dial,
avaliada
na
quantia
de
5883000
reis.
Braga,
24
de outubro
de
1879.
O Escrivão
José
Firmino da
Cosia
Freitas.
Verifiquei
a exactidão.
(
(2680)
Sampaio.
Banco
Commercial de Braga em
liquidação
A
Commissão
liquidalaria
d
‘
este
Banco
no intuito
de
atlender a
reciproco
inte
resse
e
evitar
pleitos
emergentes,
as
mais
das
vezes
de
capciosidades.
previne
o
pu
blico
de
que
está
na
mais
firme
e im-
mulavel
resolução
de
não
fazer
averbar
acções
de
devedores
endossadas
a favor
d
’
outrem,
emquanto
que
aquelles
tiverem
pendericias
com o
Banco,
ou
não liqui
darem
suas contas,
mostrando
se
eximi
dos
de responsabilidade
para
cotn
elle.
Braga
29
de
outubro
de
1879.
A commissão
liquidalaria
Manoel
Duarte
Goja.
Francisco
José
d’
Araújo.
João
Luiz
Pipa.
Albano
da
Silva.
Manoel
Antonio da
S.
a Pereira
Guimarães.
CAMBIO
FELIZ
LOTERIAS
Tem
distribuído
esta
casa cerca
de
2.000:0003009
em
prémios
no
paiz c
Brazil.
O
cambista
Antonio
Ignacio
da
Fonse
ca,
rua
do
Arsenal, 56 e 58,
com
filial
no
Porto,
Feira
de
S
Bento,
33, 34
e
35,
faz
sciente
ao
respeitável
publico
que
tem
sempre nos
seus
estabelecimentos
variadís
simo
sortimento
de
bilhetes
e
suas
divi
sões
das
loterias
poriugueza
e
hespanhola.
Satisfaz
todos
os
pedidos
das
provín
cias, ilhas,
ultramar
e
Brazil,
com
prom-
plidão
e
diminutas commissões,
quer
se
ja
para
jogo particular
ou
para
negocio.
Nas
terras
onde uão
tenha
ainda
corres
pondente
acceita
para
seu
agente
qualquer
cavalheiro
estabelecido
que
dê
boas
refe
rencias.
Os
vendedores
leera
boas
vanta
gens,
sendo
uma
d
’
ellas
o
poderem
re
cambiar,
o
que
não
tenham
vendido,
até
á
vespera
do sorteio.
E
’
negocio
que
tem
tudo
a
ganhar
e
nada
a perder.
Envia
em
tempo
listas,
planos
e
telegraminas.
O
3.°
sorteio,
é
o
da
lotoria
de
Ma
drid,
no dia
6
de
novembro.
O
prernio
grande
é de
28:8003000
reis
e
os
prémios
minimos são
de
108$000
a
723000
rs.
Os
pieços
dos
bilhetes
e
fraeções
(festa
loteria
são os
seguintes:
bilhetes
inteiros.
110600;
meio
’
.
5080'f;
quintos,
20320;
décimos.
10160;
fricções
de 600,
480.
210.
120
e
60
e
dezenas
de
60000,
40800,
20400,
10200
e
600.
Os pedidos
das
províncias
são
satisfei
tos na
volta
do
correio.
Chamamos
a
atlenção
do
publico
para
um
ponto
importante.
As
fraeções da nos
sa
firma,
tem
um
pertence
muito
roais
vantajoso
para
o
jogador,
que
o
das
ca
sas
das
províncias.
Por
exemplo:
em uma
fraeção
da nossa
firma
do preço
de
600
reis
em
qualquer
sorteio
ordinário
da
lo
teria
de
Madrid,
toca
lhe
na sorte
grande
1.1000000
reis.
Em
igual
fraeção,
com
qualquer
dos prémios
minimos toca-lhe
40500
ou 30000
reis.
Consideramo-nos,
em
ramo
de
loteria,
um
dos
primeiros.
O
que
esperamos é
a
continuação do
tavor
pu
blico
e
em
especial
dos
que
não
vivem
nas
duas
principaes
cidades.
Os
prémios
sao
pagos
á
vista
das
competentes listas.
Querendo,
os
possuidores
dos
prémios,
po
dem
recebel-os
nas suas
localidades,
por
weio de
remessas
de
letras
ás
ordens
so
bre
os recebedores
das comarcas.
Rece
be-se
em
pagamento
dos
pedidos
sellos
do
correio,
valles,
ordens
sobre
qualquer
pra
ça
ou
como
melhor
convier
aos
Ireguezes.
Pedidos
ao
cambista
Antonio
Ignacio
da
Fonseca,
rua do
Arsenal,
56.
58
e
60,
Lisboa,
ou
Feira
de
S.
Bento,
33.
34
e
35,
Porto.
(2529)
ALU6AM-8E
Os
altos
da casa
da
rua
do
Campo,
n.°
22,
com
bons
commodos
para
uma
numerosa
familia.
agua
encanada
e
bellas
vista.
Quem
pretender
dirija-se
á
mesma.
(2557)
Na
rua
do
Campo n.®
22
vende-se
ba-
ga de
sabugueiro,
legitima do
Douro,
por
preços
commodos;
a quem a
pretender,
dirija-se
á
mesma
casa.
(2640)
Caixa
penhorista
Bir»vi
*
renne
na
Travessa
de
U.
Guttidim
«Testa
eldade.
Continua
a
emprestar dinheiro sobre
penhores
lodos
os
dias
desde
as
8
horas
da
manhã até ás
9
da
noute
na
mesma
caixa.
Vende-se
roupas
Pede-se
a
todos
os
mutuaiios
que
ti
verem
objeclos
empenhados
na
mesma
caixa
com
alrazo
de
juros
de Ires
mezes
os
venham
pagar
ou
resgastar,
senão
se
rão
vendidos.
BREVE
COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E
DEVOÇÕES
ADOPTADAS PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA
EDIÇÃO
Novamente correcta
e
muito
augmentada
com
novas
orações e devoções indul-
genciadas,
e
concedidas
posterior-
mente
á
ultima
Raccolla.
Com
approvação
de
S.
Exc.a
Revm.
a
o
Snr.
1).
Joao
Chrysostomo
d
’Amorim
Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se
em Braga,
na
typographia
Lusitana,
rua
Nova
n.°
4,
e
nas
livra
rias
de
Manoel
Malheiro,
rua
do
Almada,
Porto,
e Calholica,
de
Lisboa.
Preço=16fi
em
brochura,
e
240
enca
dernado.
JOSE'
DA SILVA
FLFDÃO
Com
loja
de
fato
feito
13
—
Largo
do
Barão
de
S.
M<u
linho—13
Participa
aos
seus amigos e
fre-
íín/y.l
goezes,
tanto
d
esta cidade
como
das
P
rov
*
nc
>aStIue
tem um
bonno
líi
I
e va
'
* af
*
°
sortimento
de
fato
fei-
uk-z
’ to, casimiras
para
fato
muito
baratas,
cortes
de
calça
a
10500,
20000
e
20500
reis;
tudo
fazendas
modernas.
Guarda
pós
de
casimira
e
de
alpa-
ques
inglezes,
roupa
branca, assim
como
camisas de 600 reis
para
cima,
ceroulas
de
400
reis
até
800,
de
panno
familiar,
e
meotes,
bouets de gorgurão
de
seda
e
de
casimira
de todas as
qualidades,
de
500
rs.
até
800
•
manias
de
seda
de
lo
dos
os
feitios.
Encarrega
se
de
lazer qualquer
obra
que
lhe
seja
eocommendada,
e
prompli-
íica-se
a
ficar
com
ella
quando não
fique
â
vontade
do
freguez.
(2219)
PEDlbO
A
Meza do
Real
Sanctuario
do
Bom
Jesus
do
Monte
roga
a todas
as
pessoas
amadoras
e
possuidoras
de
jardins,
que
te
nham
superabundância
d
’
arvores
de
ador
no,
arbustos,
camélias
ou
outras
quaesquer
plantas,
se
dignem
favorecer
com
ellas
o
mesmo
Sanctuario,
para
embellezar
este
tão
pilioresco
local;
dando
parte
ao
lhe-
soureiro
o
snr.
Manoel
José Rodrigues
de
Macedo,
rua
do
Souto.
n.°
42,
n’
esta
ci
dade
de
Braga,
para
a Meza
enviar
pes
soa
competente
que
do
sitio
que
lhe fôr
indicado
as
traga
com o
necessário re
sguardo.
A
Meza,
esperando
que
este
pe
dido
será altendido,
fica
desde
já
agra
decendo
qualquer
olferta que
n
’
este gene
ro
lhe
fôr
dada.
Em nome
da
Meza—
O
procurador
Anlonio
Alves
dos
Santos
Cosia.
MHIIS
DO ALTO DOURO
BJA
CASA
BE
V1EEA
PCICA
N
’
este
armazém
se
encontram
a
retalho
RUA DO
SOUTO
N.°
15-Braga.
as
seguintes
qualidades
de
vinhos
engar-
alados:
Vinho
tinto
de meza.
(sem
garrafa)
150
>
»
>
>
190
>
Lagrima ....
•
•
o
200
>
Branco
de
meza. .
o
•
•
210
tinto
de
meza fino.
.
>
•
240
>
de
prova
secca.
300
Jrt
Malvasia
de 2.a
.
.
.
o
•
36o
>
»
velbo.
.
•
.
40o
Malvasia
Bastardo
e
Moscatel
a
500
Roucão
....
•
700
»
Velho de
1834
•
•
600
»
a
retalho
para
meza
60
e
80,
o
quartilho
tinto,
e
branco 120.
Responde-se
e
garante-sè
a
pureza
e
boa
qualidade
de
lodos
estes
vinhos, po
dendo
todo e
qualquer
consumidor
mau-
dal-o
experimentar por
tneio
de qualquer
processo
cbymico.
----------------------------------------------------------
|
Fabrica
a
vapor
de
fundição
de ferro e melões
Travessa
«le S.
João—Slraçja.
N
’
esta
fabrica, única na
província do
Minho,
fabrica-se
toda
a
qualidade
de
obra,
tanto
de
ferro como
de
metal.
O
proprietário
da
rnesma
hão
se
tem
pou-
rado
a sacrifícios
para
poder
elevar
este
melhoramento de
industria
á
altura
de
ioder competir
em
tudo
com as fabricas
de
igual
genero
do
Porto
e
outras
loca-
idades,
pois
que
no
seu
estabelecimento
se
ãzem
obras
de
lodos
os
tamanhos
e
quali
dades
pelos
preços
que
possam
ser
encontra
dos
no
Porto
N
’esta
fabrica
fundem-se
peças
de
pezo
de
5:000
kilos-e maiores,
sendo
preciso,
achando-se
já
muitas
obras
fundidas,
avul
sas,
como são:
buxas
para
eixos
de
carrua
gens,
moinhos
para
moer
tintas pés
para
me-
zas
de
mármore
ou
de madeira, bancos
para
jardins,
trombas
de
qualquer
pres
são
até
á
altura
de
200
palmos, grades
para sacadas
ou
jardins,
c.oiutnnas
e
con
solas
para
lampeões.
prensas
para
copia
dores,
fuzos
de novo syslema para
la
gares,
ferros
para
alfaiates
e
chapelleiros
tapetes
e
ventiladores
para
soalhos,
canos
e
joelhos
paia
agua,
de
todas
as
grossu
ras,
guinchos
de
pedreiro
de
todos
os
tamanhos.
Além
dVslas
obras,
que
ha
feito,
toma
encommendas
para
todas
que
possam
fazer-se
de
ferro,
aço
ou
metal.
Também
concerta
todas
as
obras
d’esle
genero
principalmente
bombas
de
poços.
O
pr«»prietario
Anlonio
Germano Ferreirinha.
PEDIDO
A
Meza
da
Santa
Casa
da
Misericór
dia,
de Braga,
tendo
em
consideração
a
avultadissima
despeza
que
está
custan
do
o
fornecimento
de
pannos
e
fios
para
o
curativo
de
feridas
no
Hospital
de
S.
Marcos, empenha
n’este
acto
de caridade
a
devoção
de
seus
concidadãos.
O
escrivão
Lowrenço da Cosia
G. Pereira
Bernardes.
Empreza
edilôia
de Francisco Arlhur da
Silva—Lisboa.
RRSNfSSE
V
TODOS
OS
ASSIGNANTES
DA
smom
urnmsAL
POR
Oíiiir
Cantu
Desde
a
creação
do
mundo
até 18-32—
-con
tinuada
até 1879
por
D.
NEMES1O
FERNANDEZ
CUESTA;
Com
a
noticia
dos
factos
mais
notáveis
relativos
a
PORTUGAL
2
BRAZIL
Traduzida
da
edição
franceza
de 1867
e
acompanhada
da
versão
das
citações
gregas
e
latinas,
e
aunotada
por
Jliinvei
iiernardes
ílraiseo
Da Academia
Real
das
Sciencias
de
Lisboa;
professor
das línguas
grega
e latina,
etc.
2.
&
edição,
illuslrada
com
81
gravuras
primorosamente
executadas.
a3
volumes
in-
41.®
grasisSe.
O
editor
proprietário
d
’esta
publicação,
grato
aos
favores
do publico,
e
compre-
hendendo
a
necessidade
de
publicar
um
13.0
volume para
que
esta
2.
a
ediçáo
da
HISTORIA
UNIVERSAL
fique
mais
com
pleta,
resolveu
offerecer
aos
snrs.
assignan
tes
que
o
auxiliaram
n
’esta
empreza
e
áquel-
les
que
de
hoje em
diante
o
continuarem
a
coadjuvar,
como
BKINDE
o
«Ireímo
terceiro
voluiue,
contendo
trinta
e cin
co
capítulos,
seis
gravuras
e
dois
indices,
sendo o
primeiro
cbronologico
e
remissi
vo
de toda
a
Historia
Universal,
servindo
para
a
procura
dos
factos
que
n
’
ella
vem
exarados,
e
o
segundo
alphabelico,
con
tendo
os
nomes
de
todos
os
homens
no
táveis
que figuram
na
historia,
e
os
títu
los geraes óe
todas
as
matérias,
servin
do
de auxilio
ao
primeiro
Comprehendendo
a
narração
desenvol
vida
dos
acontecimentos
históricos
occor-
ridos
desde
1851
até
1879, escriptos
em
hespanhol
por
D.
Neinesio
Fernandes
Cues-
ta,
e accrescenlados
na
parte
que
diz
res
peito
a
Portugal
e
Brazil,
por
Manuel
Ber-
tiardes
Branco.
Fica portanto
completa
a
segunda
edi
ção
da
HISTORIA
UNIVERSAL,
em
treze
volumes
iu-i.
v
grande
e
custará:
Brochada
....
200600
reis
fortes
Encadernada. .
.
270000
»
»
Para
facilitar a
acqnisição
d
’
esta
tão
importante
obra
ás
pessoas
menos
abasta
das
que
a
não
possam
comprar de
urna
só
vez,
o
editor
deliberou
conservar
aber
ta a
assignalura
em
Portugal
e
no
Brasil.
Cada
folha
de
16
paginas
a
duas
colurn-
nas,
5'1
rs.—
Cada
gravura
primorosamen
te
executada,
40 rs.
Condições da
assignalura
:—A
assigna
tura
póde
fazer se por entregas
de
duas
folhas,
e
as
gravuras
como
convier
—por
fascículos
de
cinco
folhas
e
uma
gravura,
e
por
volumes
brochados.
—
Ca
ia
entrega
de
32
paginas
e
1
gravura,
140
rs.
—
Cada
fascículo
de 80
paginas e
1
gravura, 290
rs.
CADA
VOLUME:
l.°
V
ol. br. orn. de
9
grav.
10870
2.°
»
B
6
10665
3."
»
a
>
7
10605
4°
>
»
»
5
10525
5.°
D
»
>
6
»
10615
6.°
>
6
d
10690
7.°
P
B
6
b
10640
8
0
i)
»
b
6
10615
9.°
•
)>
S
6
10565
10.°
»
»
6
•
10615
11.0
»
»
6
»
106 10
12.°
»
»
»
d
6
10815
13?
1 K
ULTIMO,
ornado
de 6
gravo-
ras,
brinde
a
iodos
os
assignant
s, no pre
lo, GRÁTIS.
Das 81
gravuras
de
que
consta a
obra
estão
tiradas
45,
pertencentes
aos
vol.
f a
7.
Este
decimo
terceiro volume será
dis
tribuído depois
de completo
e
brochado
a
lodos os
assignantes
que
tenham
pago
o
decimo
segundo
volume
Os
assignantes
teem
as seguintes
van
tagens:
Garantia
e
certeza
do
complemento da
obra, e
poder
receber
como
e
quando
qui-
zeretn,
por
entregas,
por fascículos ou
por
volumes.
LISBOA:
—
A
assigmtura
póde
fazer
se
por
entregas, fascículos,
e por
volumes.
O
assignante
receberá
uma
entrega
de
duas
folhas
por
semana,
pelo
menos,
e
as
gra
vuras que
lhe
convier,
pelos preços
acima
marcad< s,
pagando
ao
distribuidor
no
acto
da
entrega
a
sua
importância.
PROVÍNCIAS
E
ILHAS:
-A
assignatu.
ra
póde
fazgr-se
por
faoeiculos
e
por
vq
.
lumes.
O assignante
receberá
o
primeiro
fascículo
ou
volume
franco
de
porle,
esó
depois
de
recebidos
mandará
'atisfazer
a
sua
iinportancia
em
esiampiihas,
valles
do
Correio
ou
ordens,
ua
certeza
que
não
re.
ceberá
o
segundo
sem
que
tenha
satisfeito
o primeiro,
e assim
suceessivamente.
As
pessoas
tanl->
de Lisboa como
das
províncias
e
ilhas
que
angariarem
D1ZAS-
SIGNATURAS REALISAVEIS
terão
UMA
GRATUITA,
dirigindo-se
directamente
ad
editor.
Assigna-se
no
escriptorio
do
editor-^
rua
dos
Douradores.
72,
LISBOA
;
rae
BRAGA,
na
livraria
Internacional
de
Eu
gênio
Chardron,
e
nas
principaes livrarias
do
reino,
ilhas
e
Brazil.
Friinei«ts
&rtlkur do
Silva—
editar
72, rua
dos Douradores, 72—
L1SB<'A.
rp ITS
-'Aí
rs 3 W,
Esta
maravilhosa
injecção.
como cal
mante.
é
a
iinica
que
não
causa
apertos
d
’
urelra,
curando
todas as
purgações
ainda
as
mais
rebtldes como
muitas pessoas o
podem
altestar.
Deposito
em
Braga
na
phamiacia
Bra
ga
—
Esquina
de
Santa
Cruz
—
40
Porto
—
Cardoso
—
Praça
de
D
Pedro-
—
11
3.
(2631)
Ceremonial segundo
o
rito
Romano
que deve
observar
se
na
Tercia
e
missa
conventual
cantada
na
capella do
Seminário
Coneiliar
Uracorense.
Escriplo
pelo
Presbyte.ro
JOÃO
r.EHELLO
CARDOSO
DE
MENEZES.
I7ce
Reitor
do
mesmo
Sem-.naiiv.
Vende
se
uo
mesmo
Seminário,
e
no
escriptorio
d
’este
jornal.
Preço...................................120 rs.
depois
mais de 40 annos por a maior parte
dos
médicos
por curar a
chlorosis (fluxo
t/rancoj- doança das
mancebas
ítlhas e to
das as moléstias
chloróticas.
Eis aqui a
opinião
dos mais eminentes médicos
que as
tem
experimentado:
«
Depois 35
annos
que exerço a medicina,
«
tenho
reconhocido a este medicamento
« (Pílulas de Blaud) vantagems incontesta-
«
veis
sobre todos os outros ferreos e eu
« o miro
como
o
melhor anti-chlorótico. »
Dr DOUBLE, ex-prMdatf«
da Academia
de
Medicina.
o.
De
todas as
preparações ferreas que
«
nos
hão
dado bons resultados
no trata-
«
mento das
affeições chloróticas, as pilu-
«
las de
itlaud parece-nos
devem estar na
«
primeira
fila. » — Diccioetario
unir, de
Medicina,
t.
n, page 99.
Como
prova da authenticldade, oWlffasilk
nome do Inventor estt cravado aobrep
*
W>Vf7>i
cada
pílula como aqui Junto
Deposites: Pari»,
t, r.
Paptane.
Em
Lisboa,
snr.
Barreio,
Lorèto
n.°
28
—
3
A
LOMBRIGA
SOL1TAKI.1
Cura
segura
pelos GLOBULOS
teniafugos (ao
extracto verde
de rhizomos
frescos de feto
macho das
Vosges) de 8ECRETAN,
Pharmaceutico, laureado
o me
dalhado. Unico
remedio
infalli-
ir e
digerir;
experimentado com
j
adoptado
nos hospitaes de Paris,
successo.Deposito:
SECRETAS,
iand,
PARIS,
e
nás
boas
pharma
is
.
(Evitanse
ae
falsificações.)
Preço, em Paris.
Iti
framos.
11 po-
sito
uo
Poi
lo Fciieiia A
limão—Ba
nharia—
77 e
79.
Linimento
BOYER-MICHEL
para caval-
ios,
fazendo
as vezes de fogo e não deixando
vestígios
do
seu emprego M
ichbl
,
pharmv-
ceutico em
Aix (na Provença) França.
-
Preço
1,000 reis. — Em
LU
isi
.
h
.
>tir
i,o<
iu.
n,"
R 3
i.
RESPÕWFL-hiiz hipHsU
Silva
BRAGA
TYPOGRAPKIA
LUSITANA
187
9