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Parte de N.º 1003 de 30/10/1879

conteúdo
SB-BSBLdíSifiíOSBA., POLITKS
IWOTICIOSA.
REDACTORES
—D. Miguel Solto-Mayor
e
Dr. Custodio Velloso.
PHEÇO
DA

(ASSIGNATURA
7.° ANNO
12
mezes,

com
estampilha.

.
. 2^000
12

mezes,
sem estampilha.

.

.

1^600
Brazil,
12 mezes, moeda
forte.

.

3&6Í1.0
Folha

avulso......................................

10
PUBLICA-SE
ÁS TERÇAS,
QUINTAS E SABBADOS.
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic.

cada

linha
50
Annuncios
cada
linha
..........................
20
Repetição
.............................................

10
Assignantes,
20

p,

c.

d’
abatimento
N.
a 1:003


ãE O S fiS
'
H"

ssa
Toda
a
correspondência
deve
ser

remettida,
franca

de porte,
á

administração
do jornal—
O
«Commercio
do Minho», rua No
va,

n."
4.
QUINTA
FE
RA 50 DOETLBRO DE 1870
Algunaas

eoiisidernfões

sobre

a

nee«
*
«HÍda<ie
da
edueafão

reli
­
giosa.
II
Temos,
pois,

que

se

podem con
­
siderar

felizes

aquelles

povos

onde
se
ensina
a
conhecer

Deus,

e
sua
lei;

onde

se

ensina

tudo

o
que
é

justo,
tudo

o
que
é

santo, tudo o

que

é

louvável.
Sim,

ahi
ver-se-ha
a
virtude
lançar

profundas

raizes,
ver

se-ha

respeitada a
aucloridade paternal,

a

união
nas
famílias,

a

probidade

no
commercio
da
vida,
o
amor
da
ordem
e da

justiça,
a

fidelidade,

emfim,

em

todos
os
deveres.
Ver-se-bão

crescer
gerações inteiras no

meio

de

felizes

baldios,
que

as
dispõem
a

restituir
á sociedade,
por seus

serviços,
o

qne

d

ella

receberam

pelo
beneficio da
educação.
D

este modo,
d

um extremo

do
Estado
ao
outro,

quem deixará
de
admirar
esse
fundo

de

instrucção

das

impre

sões reli
­
giosas
e

moraes,

esse

accordo
de
doulõ-
nas,

de

vistas,
e
de
sentimentos?!
Oh
1
todas

as
famílias

animadas
d
’um
mesmo

espirito,

não

formarão
senão
uma



familia,

a
nação inteira
não será,

por

assim

dizer,
senão
um

só homem
!
Nem
se

diga
que
ha
caracteres

fracos,
espíritos
indóceis,
corações

depravados,

e,

emfim,
circumstancias

perigosas

em
que
as

paixões
d

uma mocidade fervente po
­
dem

fazer
abortar

as

esperanças
da

pri
­
meira

idade !
Porque

a

isso

responderemos

que.
no
geral,
muitos
hão

de permanecer

fieis
a
todas

as
virtudes
que,

nos

primeiros

an­
nos,
lhes
tiverem
sido
inspiradas, outros
conservar-se-hão

firmes n
’esses

sentimen­
tos
de

honra,
e

de
probidade

que
cara-

cterisam
os

homens

de
bem;

e
pelo
que
toca

áquelles que,

esquecidos
por

um

pouco

dos

princípios

religiosos

que
lhes

foram
suggeridos

na
infancia.

se
leem

desviado

dos
verdadeiros
caminhos,
entre
gando-se
a

todo
o
genero

de

vicio»; ainda

assim lhes

resta

um

recurso

o
do
re

morso

e

do
arrependimento

recurso

que
muito

pouco,

ou
nada,

conhece

iodo
aquelle
que,

nos
primeiros

annos,
não conheceu

a

virtude.
E

agora
que
diremos

d

um

povo

onde

a
educação
fosse
universalmenle

vici
»sa,
onde

as

más

doutrinas

corrompessem

a

razão,

os

funestos

exemplos

convidassem
á

desordem, onde

se

ensinasse
a

hon
­
rar

o que é

digno

de
desprezo,

e

a
des-
presar

o
que

é

digno
de

honra?!
Quem não


o

que

poderá

resultar

(1

esie
transtorno

nas
ideias,

nas

afleições,
na

conducta?!
Que

confusão
nas
opiniões,

e

por
con
sequeucia

nas
famílias

e
na

sociedade?!
Por

ioda

a
parte

que

de germens

de in
­
subordinação,

de

discórdia

e
de

rebellião
lançados

no

espirito !
Quem

ba
que. em taes

circumstancias,
possa
ser

salvo,
e

escapar

do

perigo

no
meio
d
’um

contagio
tão

universal

!
Quando
o

corpo
político

se

acha
in
­
teriormente
ferid>
d’
uma chaga
funesta,
quem

ha

que
possa

livrai

o
de
cahir
em

dissolução

?
E

eis

ahi

os

efíeiios d

uma

boa

ou



educação:
Sim,

debaixo
da

influencia da
primeira,

o

homem
não

é

mau
senão
por
inconsequência,
ao contrario que,

debaixo

da

influencia

da

segunda,

não

é

dalgu
­
ma

sorte
bom senão
por

accaso.
Para
se
levar

a

eífeilo
uma

boa edu
­
cação,

não

basta


a
moral

humana: esta

lóde,
sim,

mostrar
o caminho,
mas

não


a

precisa
coragem

para o

percorrer.
Torna-se,
pois,

indispensável

o
apoio
da

religião;
porque

ella

desce,

ao coração,

penetra-o
do

pensamento
da
Divindade,

torna-o

capaz
de

lodos
os
esforços,

de
to­
dos

os

sacrifícios

que

póde

demandar

a
virtude,
movendo o
com
força

pelo

temor
e
esperança
do
futuro.
Que fará
ella nas casas

de
educação
publica
?

Collocará
tanto

os mestres

como

os

discípulos

debaixo
dast
vistas

da
Di­
vindade
E’

em

seu
nome
que
recommen-

dará

e

ordenará

aos

primeiros

a

vigilân­
cia.

o

zelo,
os

bons

costumes;

aos
se­
gundos
a

obediência
e
o

trabalho;
e
é
d

esle

modo
que
ella

se
torna
o

mais

seguro

garante
de

seus

costumes,

de sua

applicação,

de

seus

successos.
A
religião
vigia


onde

o olho
do
mestre

não

póde

vigiar.
Por

suas

ameaças

e

insinuações
adoça

os

humores,

corrige

os
defeitos,
reprime

os

vícios nascentes,

anima

a fraqueza,

faz
reinar a

decencia,

a
ordem

e

a
paz;

d
’esla

sorte

a

aucto-
ridade

dos

chefes

póde.
sem
inconvenien
­
te,
most

ar-se

mais
paternal
Mas
o
que acontecerá onde o
freio

re
­
ligioso irão contiver a

mocidade


Ahi,

desde
logo,
a

vigilância

e
a
disciplina

or­
dinárias

tornar

se-hão

insuflicientes;

a con
­
fusão,
a
indocilidade,
a

rebellião,
todos

os
vícios
se

manifestarão por
todos

os
lados;
tudo

parará
n

uma
verdadeira
anar-

chia.
E

como

obstar
a

este

triste

estado

de

cousas?

Poderá

valer, para
lhe

pôr
cobro,

uma disciplina

cheia

de
rigor?

Em
taes
circumstancias

a

casa

de

instrucção
pu
­
blica deverá
ser

transformada
n

um
campo
militar,
no

meio
do

qual será
mister en­
treter a subordinação
pelo
terror.
E

,

pois,
sobre

a

base
da

religião
que
se

deve

levantar

o

grande
e

iificio
da

edu­
cação,
é

por
ella
que

se

deve
trabalhar

para

o

futuro

de preparar, de formar

no

menino
o

homem maduro,

de

premnnil-õ
contra

os

perigos

que

devem
ameaçar
um
dia

a

sua
inexperiencia

e

inconsideração.
E
assim é
que
os

meninos,

sabidos

das
escolas

primarias,



>

entrar
n’
um
mundo

onde

reinam
as

seducções
e

as

maximas

cominodas
e

perversas.

Ora,
no
meio

de
tantos
perigos,

que poderão
fazer,
para

salvar

a

mocidade,

alguns

preceitos
da

moral
humana?
Por
certo
que,

se
pelas
crenças

da
re­
ligião

que

reprimem,
se

não

tem

fortifi

cado

os corações juvenis
contra

os
ata­
ques
do
vicio;

se
por

santos
hábitos

se

não

tem
preparado

a
ancora

salutar

para

a

êpocha

das

paixões
procellosas,
quem
não vê

que

o naufragio
se

torna
inevita
vel?
E
na
verdade,
se
a religião

não

é

abso-
lutamenle

uma barreira
insuperável
para

conter
o fogo

das
paixõis.
ella
é,

pelo

menos,
a
mais poderosa

de

todas.

D

esla
sorte

quem
ha
que
se

atreva

a

negar o

muito que convém qoe

a

educação,
para

ser

religiosa,

seja

confiada

a

ho nens

re­
ligiosos
?
Sim,

não

basta

aos

meninos

um

en
­
sino

superficial

em
matéria

de
religião;

o
ponto

capital

é
o
fazer
lh

a
amar,
saborear
e

praticar;

mas
como

poderá

haver-se

com

zelo,
para

a

fazer

entrar
no

espirito dos

meninos,
aquelle

que
d
’ella se
não
acha

perfeitamente
compenetrado

?
Que

interesse

tomará
em

persuadil-a

aos
outros
aquelle
que,

na

sua
supposi-
ção,

não

vê n

ella senão

fabulas, collo-

cando
na

mesma

ordem
os

mysterios

dos

chrislãos, e

a

mythologia
dos
gregos

ou

dos

índios?


se
falia

com

convicção

do

que

se
crê. com amor
do

que
se

ama,
com ca
­
lor
do qne se

conhece

bem.
Que

póde

dizer

em
favor

da
religião
aquelle
que
n
’ella
não

acredita?
Quem poderá
aílirmar

que

um
homem
que
está

conslantemenle

collocado

deba

xo
dos

olhos
d

nma

multidão
de

meninos
altentos
e maliciosos,
possa

por

lon
go

tempo
occullar-lhes

suas

perversas

opi­
niões
?
Oh

!
elles

são

os espias
mais

perspica­
zes

de
seus
mestres.

Tudo
o
que
puder

fazer

suspeitar

que

o
o

mestre

é

irreli
­
gioso,
será

percebido
pelos

discípulos;
e
d
’ahi

que

estragos
não

fará entre
elles
essa

fatal
descoberta?!

(
.
Apreciemos
as
sciencias

e
as
lettras
como

de
sumtna

utlidade
para

o

engran
­
decimento

d

uma

nação;
não

queremos
por

modo

algum

afrouxar

o

zelo

que

se
põe

em

cullival-as,
nem

ter
como

per­
dido

o tempo

que se
lhes

consagra;
mas

em

iodo

o
caso
seja

a religião

a
alma

e

o

fundo da

educação.
A

este

respeito,
diz
um

sabio



Pensar
que



a

sciencia
engrandece
o

homem,

é

êrro:
o

que
faz
o
homem

ser
grande

é

o

conhecer

Deus.
A.

e
U.
GHRÔNIGA ESTRANGEIRA
O

excellente
diário madrileno

«La

Fé«

transcreve'

d’
um

importante
periodico de

Dresde

o

seguinte
artigo
encabeçado

A

França

e
a
paz
eutopeia:
«A

esperança
que

se

abrigava

a
res­
peito

da consolidação
da
republica

mode
­
rada
na

França não

chegou
a

realisar-se,
apesar

dos
esforços
dos

patriotas

fratice-

zes
que
estão

no

poder.
Podia
acreditar
se que

um
aconteci­
mento
tão

feliz
para
a

republica
(com-

quanto

mui

lamentável
em
si

mesmo)

co
­
mo a

morte

do

filho

de

Napoleão
III,
FOLHETIM
A MÃO DO M0HT0
(
traducção

livre
).
1
O

dia

da
Assumpção
de

1202

foi
du
­
plamente

festivo

para

a

cidade
d
’Anvers.

Desde

as

oito horas

da

manhã

espelhava-

se
a

alegria

em

lodos
os

rostos,

e

fazia

pulsar

todos

os

corações.

E
não

faltava

motivo
para
isso,

como

ides

ouvir.
Primeiramente,
o
sol

linha-se
levan­
tado radioso, e

se
o sol
fecunda

e
alu­
mia
a
terra,

lambem
não
deixa

de
se­
renar
as
almas.
Depois,

as

ruas
viam-se

ornadas
de

ramos
verdes

e
de

flores

de
todos

os

matizes;
uma

brilhante

procissão

devia

sabir
da
egreja
de

Nossa

Senhora,

e peicorrer
toda

a

cidade.
Emfim,

Anvers

tinha

a
honra

de

hospedar,

n’
aquelle

mo

mento,

dentro

de

seus

muros,
Henrique

I,

seu soberano, duque

da

Baixa-Lorena

e

do

Brabante. Lio
ainda
não
era
tudo.
A

visita
do
duque

ve<ificára

se em cir
­
cumstancias
taes,

que
vinham
augmenlar

lodos
esses
motivos de

alegria.
O

duque
vinha
de

concluir

d
’um

modo

brilhante

a

expedição

emprehendida

con­
tra
Thierry
VII, conde
de
Hollanda,
a
quem
fizera
prizioneiro,
e

q

>e

ia
ser

con
duzido ao
castello

de
Vilvorde. A

mar
­
cha

de

Henrique,

que
partira
de
Breda
para
Anvers
no

outro
dia
da
batalha,

fôra um

triumpho

continuado;

um
con­
curso
immenso de

Anversenses
sahia ao
seu
encontro
para

lhe
exprimir

o
jubilo,
que

aquelles
bons

cidadãos

sentiam
pela

desfeita
do conde
de
Hollanda,
e fiara

gnsar
o

espectaculo da humilhação.
d’
esse

prineipe,

que
por

mais
de

uma
vez
os
havia

ameaçado
de
perlo,

Thierry

caval
­
gava
alraz

do
duque, sem
armas,
e

ro-
deado

de uns
vinte
guardas,

que
nem

um

momento

se

descuidavam d

elle.
Henrique

I, querendo
render

publi-
camente
as

graças
á Providencia

pelas

vantagens,

que acabara

de

obter,

se
apres-
sára
a

fazer

annunciar
que
assistiria no
dia seguinte
á

procissão
e

que repartiria
generosos
donativos

peio

povo,
em

com-
memoração
da

sua

vicloria.


se



pois

que
tudo

concorria

para

tornar

o

dia
15 de

agosto
de

1202
um
dia

fecundo

em
toda

a

sorte

de
diverti­
mentos.
Tolavia
elle

terminou

de

um
modo
bem triste!
Aoenas
levantado
da

cama,

o duque

mandára

convidar

o

seu
prizioneiro

a

vir

almoçar

com
elle;

Thierry

corr

spondera
logo
a

esta

prova

de corlezia,

e

os
dous
príncipes
assentados

á

mesma

mesa,

con

versavam
tão

familiarmente

como
se
nada

houvesse
passado

entre

elles.

Porque

Hen

riqpe
linha
uma
alma
por
demais

gene­
rosa
j»ara

se

prevalecer

da

sua
vantagem,
e
Thierry

era

asȇs

político
para
deixar
:de

oêcullar o

verdadeiro

estado

do

seu

espirito.
Como
o
almoço

tocasse o

seu termo,

o
senivor

de
Assche, senescal
de

Braban
­
te, entrou pá

. sala

e advertiu
seu
amo

,|e que
um liomern do povo pedia com

instancia

vel
o
para

lhe
fazer

uma reve
­
lação

importante.
Respondeu o
duque,

que

não
linha

vagar
de ouvir

os queixumes

de
um
vi
­
lão.
e
encarregou
o

negocio

ao

proprio

senhor

de

Assche.
Pouco
depois
voltou
este,

dizendo
que
o
desconhecido
lhe
ha­
via
recommendado
que

velásse

bem

pela

pessoa
do

duque,

pois
que
este

se

achava

ameaçado

de

um grande perigo
durante

a

sua
demora

em

Anvers.

O
popular

re­
cusara
se

a

explicar

mais

a

sua
confiden­
cia,

e

retirára-se

dizendo,

que se
tivesse

podido
tallar
ao
proprio
duque, seria
talvez
mais

explicito.
Henrique 1

limitou-se
a

sorrir-se
e
a
encolher
os

hombros;
despediu

o

seu

se­
nescal,

e

continuou

com

Thierry
a

con­
versação,
que este

incidente

viera
inter
­
romper.

Esta
profunda

indiílerença,

talvez

affeclada,

pareceu

todavia

não

desagradar
ao

seu
prizioneiro,
cujo
semblante,

in
­
quieto
por
momentos,
retomou

prontamenle

a

sua
expressão

habitual.
Um pouco antes de

baterem
as

dez

horas,

sahiu

o

duque

de
Brabante
do

seu







devesse contribuir
para consolidar

a
fôr­
ma
de governo sem
Rei
estabelecido
além

dos

Vosgos;

porém

oouco

a
pouco
se

vae

percebendo
que os

inimigos

mais
perigo­
sos
da
republica

não

se
encontram

no
campo

dos
adversários do prin
ipio,
mas

nas

fileiras

dos

proprios
amigos.
Os

que
conhecem

o

estado

dos
ânimos
na

França,

devem

ter
conheci
lo já
de

ha

muito que
o
poder
governamental
que se
encontra

nas

mãos

dos

republicanos

azui.s,

isto

é
moderados,
não podia

de

modo

al­
gum

bastar
ás

exigências

dos
vermelhos,
isto é dos

radicaes.

Tinham
separado,
portanto,

a

estes

ultirnos

de
toda
a
in-
lliiéncia

sobre
o
poder

executivo,

porque
«e
sabia
que

não

podiam inspirar
confian­
ça

nenhuma
á
Europa,

e

sobretudo a
Bismark.
Muito
bem: os

radicaes

podem dizer

que

teem

parte
no poder,

o
qne

com-

prometle

muito

seriamenle
a

paz da Eu

ropa >.
Atraz d’esias
advert

ncias
virão

ou­
tras,

e

depois

o
que
póde conjeclurar-se.-


Referindo-se ao

notável
discurso

po
­
lítico
qne

o nnrquez

de
Salisbury

pro­
nunciou
ultimamenle
em

Manchesler.
o
qual

é

a
ordem

do
dia,

um

grande publicista
francei
1

exprime-se
assim:
Lord
Salisbury,

failando

das

relações
da
Áustria

e
da

Aílemanha,

deu

a

co­
nhecer
qne

existe

entre
estas
duas

po
­
tências
uma
alliança

formal,

em
virtude
da
qual

a

Áustria
está

encarregada de
impedir

as

inva
Ões
da
Rússia

do

lado

dos Balkans,

como

a
Inglaterra

assumiu a
tarefa
de
lhe
encontrar
os
progressos do
lado
da

Asia
menor
occupando

a
ilha

de
Chypre.
A
especie de

satisfação
com

que

o

mi
­
nistro

inglez
deu
esta

nova
ao

seu
audi

torio faz pensar que

a

Inglaterra

não
é
de

todo

ponto

extranha
ao

qne
fez

em
Vién-
na
o
príncipe
de

Bismark.
Com
efleito, se
as

coisas
são

como

as

indica

o

marquez
de

Salisbury,
rompeu-

se
a

albança
entre

os

tres

imperadores,
e

a

Rússia

acha-se

substituída,

ou
não
tar
­
dará
a
sel-o,
pela
Inglaterra.

E

uma nova

coalisão

que se
fóma.
Terá

ella

um
tim
pacifico?

E


possível;
mas,
em

diplomacia,
muitas
vezes
o
que
se

diz
não
é
o

que
se

pensa.
Se

a

Rússia

está

ameaçada,
a

França

não

o

está
menos'

o

snr

de
Bismark

não

esquece nunca

a

França

nos
seus pla
­
nos; a
França,
apesar
dos
seus

revezes,

é ainda
o

seu
pesadello.
Parece

nos
claro

que
os

progressos
da
revolução
entre

nós
e

na

Italia

inquietam

as

monarchias:

Bismark

acaba

de aban
­
donar

a
Italia,

approximando-se da
Áu
­
stria,
e não
é

fazer-lhe

injuria
pensar
que,

se
recairmos

na

anarchia,

elle
sabe
­


pagar

se
do

papel

de policia
secreto
que se
propõe
representar

contra

nós».
A

cerca

da
alliança entre

a

Áustria

e

a
Aílemanha. acabamos
de
lér

na «France

Nouvelle»:
Dizem

nos

de

Vienna

que a

5

d

outu-
bro

foi

assignado

o

instrumento

que
con
­
sagra
a alliança

entre
a

Áustria

e

a

Alle-
manha.
Contém 21 paragraphos.
Eis

os

pontos

prmcipaes:
Resistência

a
toda a aggressão

estran
­
geira;
Harmonisação

das
tarifas aduaneiras

en
tre

os

dois
paizes.
Manutenção

do

statu

quo

nos
negocios
do
Oriente.

Pouco

ha

a

dizer

de

Aílemanha.

Continua

a
mesma
incerteza
sobre

as

verdadeiras

disposições do

príncipe

de

Bismark

rehtivainenle
á
questão
religiosa;

é
necessário

notar,

todavia,
que

parece

fortificarem-se
as

esperanças
duma

con
­
ciliação.

Do Afghanistan lemos
as
seguintes

no­
ticia?:
No
dia

16

houve

em
Bala

Hissar
uma

terrivei

explosão,
entre
cujas
ruinas

se

crê
lerem
ficado

sepultados

o
capitão
Shafto

e
nus

20
gtnkhes.

Encontraram-se
tres

mortôs

e
11

feridos.
O

desastre

destruiu
parte
dos

arma
­
zéns.

Todas
as
armas,

munições

e

depó­
sitos

reunidos
por
Shere-Ali

foram
com

pletamente

destruídos.
Crê

se

que a

explosão foi

casual,
pois

tinham
sido

tomadas
todas

as
precauções
do
costume.

As

perdas
publicas

e

parti
­
culares
são eno

iues.
O
general
Roberls
começou

as

averi
­
guações
das

circumslancias

d

uma.
insur
­
reição
que
rebentara
em
3

de
setembro
ultimo.
Segundo
as
ultimis
noticias

de
Ali
Kheyl,

as

tribus limitrophes dispersaram-
se
quando

souberam

da

tomada

de

Ca-

bul.
Roberls

telegraphou

o

seguinte
em
14
d

outuhro:
«A iiífanteria e a
cavalleria
percorre
­
ram

as

ruas
de

Cabul:
o

povo

respeito­
so. Tres

caso?
de cholera
entre
os

sol­
dados.
As
forças acampam
em
Siah

Sing.
A

cavalleria

encontrou
doze

canhões
de Ghazui

abandonados
perlo
de

Cabul».
No

dia 15

o
coronel

Money
foi

cer
­
cado

por

forças

hostis

em Shaturgardan;

porém

as

noticias

ofliciaes
da
tomada
de

Cabul

e
da
chegada
do

destacamento

envia­
do

a

reforçar

Shaturgardan

produsiram

a
dispersão das
tribus
SUBSCRIPÇÃO.
Nunca

nos

dirigimos
com

mais
acerba

mágoa

aos
nossos

leitores,

como

ao
escrevermos

estas

linhas.
Como
por

vezes

temos

dicto,

o

snr.

Francisco
Pereira

d’
Azevedo,

antigo
proprietário

e
redactor
do
«Direito»
e
d

oulros

jornaes

calho
­
licos,
e
actualmente
da
«Propagan
­
da

Catholica»

e
«Libertador
das

Al
­
mas
do
Purgatório»,

acha-se
muito
doente
no

Porto,
e sem
meios

para

se

tractar!
Este
respeitável

cavalheiro
vê-se

reduzido

a

tão triste estado, por
­
que
sempre
sacrificou
todos
os
seus

haveres
e
forças
na propaganda
das
mais

sãs

doutrinas.
Alguns amigos

do

snr.

Francis
­
co

Pereira

de
Azevedo,
fervoroso
apostolo
dos
verdadeiros

princípios
religiosos

e
sociaes,
abrem uma
sub-
scripção
em

seu

favor,

e

pedem
o

concurso

de

todos
os
catholicos
para

suavisar

a
penúria
d

aquelle
infeliz

quão

benemerito
cavalheiro.
A

subscrição
fica
aberta
em casa

do
snr. Manoel
José

Vieira
da Ro­
cha,

na

rua do Souto, n’
esta

cidade.
GAZETILHA
Anniversario ilo

Primeiro
de

Dezembro

de
ífliO


Ao
publieo

braearense.

A

classe

académica
reu
­
niu

se

no

dia

26 do

corrente,

afim de

nomearem
uma
commissão, escolhida
en
­
tre
os
proprios

académicos,

para

promo
­
ver os
festejos
annuaes do

de
De­
zembro.
Nós,

abaixo

nomeados,

membros

da
mesma
commissão, unidos

cora uma só

vontade

e

desejando

abrilhantar

uma
festa
que

é
e

deve
ser d’um

paiz
inteiro, vi­
mos por

este

meio pedir ao

povo

bra-
carense
o
seu
auxilio
e
vai

mento.
Temos
visto

o
brioso

povo

d

esta

ler
ra
proleger,

sempre

e
com

jubilo
as
em-

prezas

que

traduzem
uma

ideia

grande,

e
é

porisso
que

nós

appellamos

para
a
sua
protecção,

que
jámais

negou
ás
com-

missões
anteriores

e
que

de

sobejo

prova
o
quanto
estajeidade

é

briosa
e

patriótica.
Tomando

nós

por

iniciativa
festejar

com

luzimento

uma
empreza
tão

arrojada

e

tão
nobre
como

foi
a

restauração da
nossa

perdida

independência,

parece-nos

que,

recordando

a

gloriosa

data
de 1640,

não
haverá

ahi
um só
portuguez

que
dei
­
xe

de

nos
coadjuvar
tanto

quanto

possa.

Confiados

na

generosidade

e
mais

que
tudo

no

sentimento do
patriotismo

que
anima

este

povo braearense,

esperamos
uma

espontânea

coadjuv.ição,
sem

a

qual

não

poderemos

levar

a

effeito os

fins

a

que

nos
propomos.
Para

governo

de

lodos,
outrosim,

ro
­
gamos

qne
se
attente

bem
para
as

sub-

scripções

que

se

vão

promover

aíim

de

que

se

não

falsifiquem;
devem
ellas

le­
var

para
ser

verdadeiras

uma

carta
im
­
pressa junto

e
a

competente
rubrica
do
snr.

presidente.
Presidente
—Antonio

José de
Lima.
Viee-presidente


Narciso
Antonio

Re-
bello

da
Sdva.
Secretario

José

Maria
Rebello

da

Silva.

2.°
secretario—João

Antonio
Affonso

B.

Thesoureiro


Adolpho
d’
Almeida

Bar­
bosa.
Vogaes:
José

Martins
Peixoto,
3.®

anno

do

curso
theoiogico.
João

de

Faria,

2.®

anno

do

curso
theo-

logico.
Manoel

José

Rodrigues

Portuguez,
1.®
anno do
curso

theoiogico.
Antonio

Faria

Peixoto

Braga.
Egydio Herculano

Carvalho

Malheiro.
Fernando

Antonio

Gomes

Ferreira

de
Oliveira.
Agostinho

Teixeira

da
Moita Guedes.
José

Maria
Figueiredo.
Forlunato

d’
Azevedo

Varella.
Julio Baptista

da
Cunha
Braga.
Joaquim
Augusto
da
Cunha.
Manoel

Joaquim Rodrigues
Pinto.
A
Ordem.-
Este

nosso

valente
col

lega
de
Coimbra

entrou

no 2.°

anno

da

sua
publicação.
Felicitando-o

cordealmente,
fazemos

vo
­
tos
aíim
de

que

a

sua exislencia

se
pro
­
longue,

para

bem

da

santa

causa

que
comnosco
defende,
e tão
digna
e

distin-
clamente.
lIEiistre

enferma.—
Continúa
ainda

enferma

a

virtuosa

esposa

do

ex
mo
snr.
dr.

Rodrigo

Lobo

d

Avila, delegado do

procurador

regio

n

esta
comarca.
Pedimos

a Deus

que

dentro
em

breve

a

restabeleça
complelamente.
Falleeimento.

Falleceu
ante-hon
­
tem

o snr.

José
Antonio
Nunes

Ferreira,

distincto

empregado
na estação

telegraphica
d

esta

cidade.
Sentimos
a morte
d’
este malfadado
nroço,

que

reunia
a

uma
robusta
inielli-

gencia,

qualidades

que

muito apreciável

o

tornavam.
Fomos

amigo

sincero

de Nunes

Fer­
reira,
porisso
a noticia

do
seu
passamento

magoou

nos
profnn

lamente.
Que Deus
tenha a
sua

alma

entre

os
resplendores

da

luz perpetua.
Comprimentamos

a
desolada
familia
do
nosso
pobre

amigo.
#
*
reço
dos

cereaes,


Na

terça-feira
ultima, nesta

cidade,

o
preço

dos
cereaes
foi:
Trigo

....
....

850
Centeio...........................
....

550
Cevada
............................
....
520
Mdho

alvo.....................
....
650
Milho

branco .

.
....
430
Milho

amarello
.
.
....

420
Painço.............................
....

500
Feijão

vermelho.

. .
.

.

.

800
»
branco
.

.
.
.

.
.
700
» amarello. . .
....
560
»

rajado.

.

.

.
....

480
» fradinho . .

.
....

540
Batatas.
....

360
Azeite

(almude).

.
.
....

6^000
Anuiversarin

<li«
drflniçÃo «En
iSogmi
*

<li»

Coneeifnn».
A

associação

da

Juventude catholica

da

Madrid

vae abrir
um

concurso,
por

occa-

sião
da
festa
da
linmaculada

Conceição,
aíim de
celebrar

também
o

2o.
0
anniver
­
sario
da

definição

do dogma
da
Immacu-

lada

Conceição,
convidando
todos
os

poe­
tas

hespanhoes
para
que

enviem suas
com­
posições

poéticas
para formarem

uma co
­
roa
poética
em

honra
da

Santíssima

Vir
­
gem.
Diversos

modos

de

se
exercer

a
acli-
vidade

catholica.
Entre

nós,
se
a
que
­
stão fosse
de eleições...
lambera
se
faria
alguma

coisa.
Vamos

adeante.
Fnlteiflenção
do

az»it«

de

oli
­
veira.


0

meio

para

se

conhecer

se

qualquer

azeite

está

ou

não

adulterado,
consiste

simplesmente
em
vêr

a disposi
­
ção que
tomam

á superfície
da
agua
as

gollas

dos

differenles
azeites

qne se pre­
tendem

examinar.
A
experiencia

faz-se deitando
uma

pouca

d’
agua
no

fundo
de

um

pires,
e
deixando

cair
sobre

essa

agua
uma

gotta

do
azeite
que
tem de

ser

examinado.
Se
fôr azeite
de oliveira

puro,

a

got
­
ta

tomará
uma fórma
«irregular»,
apre
­
sentando

reintrancias
e
saliências,

á ma
­
neira

de

uma

ilha com os

seus
promon-

torios

que

se

alongam
pelo
mar

dentro,
ou
de

um
golpho.
uma

bahia,
etc.
0 azeite que,
sendo
agitado

em
uma

garrafa,
ficar

coberto
por

uma

camada
«persistente»

de
bolhas

de
ar,

não

é
azeite

de oliveira

puro.
Essas

bolhas
não

teem
quasi

nenhuma
duração quando o
azeite

é

de
oliveira.
Existe um
novo

azeite que
deve
ser
objecto

de
especiaes
estudos:

é
o
que se
extrahe

da

semente
do algodão.
Conse
­
guiu-se

descorar
este
oleo,
e

como

não

tem

nem

sabor
nem cheiro,
oflferece

gran
­
des
vantagens

aos

especuladores

para

com

elle
falsificarem

o
azeite

de

oliveira.
E


sobre

este
ponto,
ainda

não

estu
­
dado.

que
a

academia

de Pariz

vae

fazer

suas

indagações

e experiencias.

P.
palacio
acompanhado
de
um
numeroso

­
quito,
e

dirigiu-se
á
egreja
de

Nossa

Se
­
nhora,
onde

foi

recebido

pelo
clero

da
cidade
em grande ceremonial.

Um
Te

Deum

de

acção

de
graças

pelo

triumpho
sobre
o
conde

de
Hollanda
foi

immediatamente

entoado;

e
logo

em

seguida

desfilou a

procissão.
No

momento

em
que

esta se
appro-
ximava do
antigo

priorado
de
S.
Mauro,

um

cavallo

desbocado
correu
a galope

e

arrojou-se contra
a
frente
do
préstito.

O
seu olhar
inflammado,

as
suas

ventas

es-
cumantes.
a
sua cabeça
levantada
e

oscil-

lante,

tudo
n

elle

annunciava uma

sobre-
excitação
furiosa.

Era

terrivei
a
desordem,
que

elle

viera

lançar
na
multidão
antes
que

alguém
pensasse

em

relel-o.
O

pro­
prio
duque
se

achára

logo
separado da
sua

guarda.
Um

homem, que
desde

algum

tempo
o

não
perdia
de
vista,

approveitou

este

instante
para

se

approximar
furtivamente
d

elle,
e

parecia

procurar

o

lugar onde
devia

cravar-lhe

um

punhal,

que

trazia
oc-
culto
debaixo

do

gibão.
Mas

quando

ia
a
realisar
o
seu
sinistro

intento,

um
operário

se
lança
corajosa­
mente
deante
d

elle

e

lhe segura

o

braço
prestes

a
embeber

o

ferro
no
peito do

duque O
criminoso

seria
de

certo
agar­
rado,
se
um

novo

incidente

não
viesse

dar
aso
a

que

podesse
escapar-se.

O

ca­
vallo,

perseguido

por

todos
os

lados,

e

cada

vez

mais
furioso,
lançara

por
terra

o
sacerdote,

qne

condusia a

Custodia;

e

esta

circumstancia,
augmenlando

a

confu­
são

e o
terror

da

multidão,

pennillira
ao
assassino
o evadir-se,

não
sem

haver
fe­
rido

gravemente
uma

das mãos
do

seu
valoroso
antagonista.
O cavallo cahiu

emíim
a
ura
golpe

terrivei

da

própria espada
do
duque.

Viu-
se então

claramente
que
lhe haviam esca
­
lavrado

horrivelmente
os

ilhaes,
d
’onde

pendiam
inseclos
parasitas

pegados

ás
fe­
ridas.
Esta

circumstancia,
comparada

com

a

tentativa

de
assassinato,

que

acabava

de ter
logar,
e

com

a advertência
feita

pouco

antes

ao

senhor
de
Assche,

não
deixava

subsistir a
mais

pequena

duvida

de que

este

animal

não houvesse

sido
arremessado

contra o
piedoso cortejo

afim
de

promover

uma
desordem

e
um
pâni
­
co,
que
favorecessem

o criminoso

desí­
gnio,

felizmente

frustrado,

como
acabamos
de
dizer.
Restabelecido

o

socego,

Henrique
man
­
dou
que
lhe

trouxessem
o
seu
salvador.

Mas
—cousa
estranha!—
a
sua ordem
foi
baldada,

porque
ninguém
se

apresentou

a

receber
a
expressão do

reconhecimento

do

soberano,

ou
a

reclamar

a recompen
­
sa devida a
um
tão

assignalado

serviço,

e

além

d

isso,

todos

se

haviam

preoccu-
pado

tanto

com
a
sua
própria segurança,
que

ninguém
reparára

no
que
se

havia

passado,

sendo,

por

conseguinte,

ainda
baldado todo o

etnpenho,

que

o

duque
punha

em
que

lhe
dissessem
sequer

o

no­
me

d

aquelle, que
tão

denodadamente

re-

pellira

e desarmara o

assassino.
Todos

estes

acontecimentos
haviam
lançado

os

espíritos
em

pensamentos

de
­
masiado

terrestres
para que
a

procissão

podesse

continuar

com a mesma

devoção.

Renunciou-se

portanto
ao

itinerário
tra
­
çado,

e
recolheu-se

logo
tudo

ao

templo,

onde

um novo Te-Deum
foi

cantado

para

dar graças
ao ceu por

haver

preservado

o duque
do
novo

perigo,
que
o
ameaçára.
Henrique I mal
tinha

voltado

ao
seu
palacio,

quando
ouviu

os

seus

homens
d
’armas
levantarem

no pateo
calorosos

vivas,
vendo

os

em seguida

trazer

em

triumpho

sobre

os

hombros

um
homem
miseravelmente

vestido,

qne
parecia

resi
­
gnar-se
a

custo
a.
esta

especie

de ovação.
«Que

é

isto»?
pensou
o
duque;

e
abrindo
arrebaladamenle

a janella,

per­
guntou
o
que

significava

aquella

scena.
«Senhor,
eil
o!

Aqui
o

íemos»

excla­
maram

em côro

os

soldados.

Mas

quem tendes

vós?...
Vamos,

fallae

claro.

Temos
aqueile

digno

homem,
que

ha
pouco
vos

salvou
a

vida!
A

esta

nova

uma
satisfação
indizível

banhou

o

semblante
do

duque;

e

imme-

dialamenle
fez

signal

para que
lhe
trou­
xessem
o desconhecido, que

momentos

de
­
pois

estava
em
sua presença.
(Contuiúa')













5

vietimns
d

um
r«lo.=Na

char
­
neca
da

Fonte

Santa,
concelho
de
Alco-
baça.
estando

ha

dias

5
pessoas abriga­
das

debaixo

d


urn
chapéu
de chuva, caiu

um

raio
n

aquelle sitio, mulando-as
a
to­
das

instantaneamente.
Oivopeio.

Segundo
uma

correspon
­
dência

de.
Roma

dirigida

ao

«Nacional»,
de
Paris,
assegura-se
que o
príncipe

Jero-

nymo
Napoleão

e
sua

esposa
a

princeza
Clotilde
de Saboya

tractam

de separar-se,

por incompatibilidade
de

carader.
Dando

esta noticia

o
«P. de
Janeiro»

accrescenla:
Sabe-se

que

o
príncipe
tem
um

genio

reservado,
sombrio, despotico,

violento.
Não

se

é,
sem

mais

nem
menos,
sobri
­
nho
de
Napoleão

I.
Eleiçõe»

Síberaes.


A

cêrca

da
desordem

em

Carrazeda,

diz
o
«Diário

de
Noticias»;
Chamava-se
Martins

o

2.®

sargento
de
iníanteria

i3

que
foi

assassinado
em
Car-
razeda

de

Montenegro,

quindo,
com
10
soldados,
pretendia

apaziguar
um tumul
­
to.
O
infeliz

recebeu

um tiro
de re-

wolver
pelas

costas

e

só leve

tempo

pa
­
ra

dizer: fogo.

Os

soldados

deram

uma

descarga

matando

dois
paizanos

e
ferindo

outros.
Um
popular
disparou

também

um

tiro

conl-m

o

ex-adiniuutrador

de Valpas-

sos,
que
ficpu
com um braço

atravessa
­
do
peia

bala.

Os

ânimos
estavam

muito

exaltados
e
eram

mais

de
mil

os
popu-
lires,

armados
quasi todos.
U
iuumlttçõea
em
Btespanhi».


Dizem os

periódicos

de

Murcia
que o
logarjo

de
Nonduermas,

que constava

de
81

casas,

ficou

reduzido

a

3
As
noticias

de
Lorca, Totana,
Alha-

ma

é

outras
povoações, veem

augmentar
a

lista

de desgraças,

ruinas

e

mortes.
Em

Aguilas

foram

muitos

os

afogados

e

mudas
as

ruirias,

e
as

perdas

de

todas

as
especies.,

Ld-se
n

uma

folha

madrilena:
«En

um

iogar
do

caminho

de
Al-
canlariUa

e

qoe é'conhecido pela designa­
ção

de
Meia
Legua,
os

calaveres
estão

amontoados

á

beira

da
estrada.
«Não

ha
nada

mais

desolador
do

que
estes
campos

invadidos
pela

agua e

re­
cobertos,
nos
sitios

de
que

ella

se
reti
­
rou,
por
uma aita camada
d

est’
outro
elemento

não

menos
terrível

de que
o

fogo e

a
agua —

a
lama,
sob

a
qual se
acliam
grande
numero

de

victimas.
«

A
aflluencia

da
agua foi
enorme

em

certos
pontos:

na

garganta
formada

pe­
las terras
de Garrascoy
e

Espuna,

por
exemplo,

altingiu,
na
extensão de

um

ki-

lometro
e meio.
55

metros

sobre
o
solo!

Faz um

c>l>r

desabalado;
receiam-

se

novas

catastrophes.»
— \licanle,
23.—Tolas

as classes
so­
ciaes

rivalisam
em

demonstrar

os
seus
sentimentos

de

caridade.
Organisam-se re­
presentações

dramaticas,
concertos
e

cor­
ridas
de

touros

em
beneficio

das

famílias
empobrecidas
pela
inundação.

Bandas

de

musica

percorrem

as

ruas, sollicitando
soccorras

para

os

infortunados.

Formam-
se
juntas

e

commissões
para
recolher

do-

0«IÍVOS
.
-O

periodico

romano
«La
Voce delia

Veritá»,

seguindo o
exemplo
d

outros da
mesma capital, abriu

uma

subrscripção
em
favor

das
províncias

inundadas.

A
subscripção

de Paris
vae já em

16:0000090. O

«Univers»

de

Luiz
VetiiL
iot,
abriu
também

outro

dia uma,
enca-
keçando

a

com

100,5000
rs.

0
Papa

enviou

1:2000900
rs.


A

subscripção

nacional

estava
no

dia

22
em 61

2230983
rs.

0
totai
dos
prejuízos

causados

pelas

'iinndações
de

Murcia
foi
avaliado

em

Ul
‘l()
contos.
A camara

municipal

resolveu

apresen-
br-se

de

luto,

por
espaço

de

um

anno,

em

lodos
os

actos

oíliciaes
a
que tiver
de

assistir,
em
sigual

de sentimento por

tão

^bustos

successos.
—Em

Lorca
as

perdas

calculam-se

em

w
milhões,
e
no

povo

de Aguillas,

em


0

milhões.

As

victimas
de

Murcia
sobem
a
*w0,

posto
não
se
saiba

ainda

o
nu-
®ero

verdadeiro,
por
falta das

informa-

te

qi
)e

não
é

possível

coiligir
agora.
Lorca


foram
encontradas
11.
.
—No
terreno
de

Orihuela

continuava

a|
nundação

Os

rios
Argos
e

Quipar
tam-

8(11

estavam em

cheia,

e

tinham

causado

ftandes desastres.

As

perdas

materiaes
Orihuela

eram

miiores
que

em
Mur
­
ta,
,

portHguexes
fallecidos. —
Desde

ja

6
de

outubro,
falleceram
no
Rio
de

tero,

os

seguintes

súbditos

portugue-
Custodio
Fernandes
de
Almeida,
51
annos
casado;

Rosa

Emilia

Mauricia,
31

c.,

João
Pinto,
49

s.;

Constanlino

Bar­
bosa,

41

s

;

José

da
Silva,
26
s.; Vi
­
cente

Nogueira,
54

c.;
Francisco Quei

roz

de

Sousa,

23
s.; Maria
Francisca

da

Conceição
Correia, 70

v.;

Álvaro,

filho

de

Maria

Emilia
Rodrigues,

II;

Manoel

ferreira
Saliosa,

24

s.;
José

Joaquim

Gonçalves

de
Oliveira,

59 c.;
padre

An­
tonio

Alves

Carneiro,
35

s.;

José
do
Re
­
go

Araújo,
45

c.;

José Antonio
dos

Reis,

52; Maria
da
Conceição do

Coração

de

Jesus,
70

v.;

Antonio José

Gonçalves

da

Silva,
25

c.;

José

Martins,
60;
José
João
Gonçalves,

50;
Manoel José
Milhares,

40
s.;

Joaquim
Pedro

Ferreira,
33

s.; Ma-
rianua

Victorina,
73

v.;

José

Gaspar

de

Oliveira,

32;
Antonio

José

Ferreira,
68
s.;

Maria

Augusta

da

Silveira, 53 v.;

Antonio

dos
Santos, 44 c.;
Joaquina

Ma-
xima

Pereira, 83
s.;
Antonio

da
Silva
Trindade,
40 c.;
Theodoro

F.

Ormonde,
44
s.;

Anna Joaquina
da
Conceição,

100

v.;

João
Gonçalves
Lopes.
47

s.; Maria
Leonor

da

Silva,

45

c.;

João

Francisco
Marques, 52

s.;

José
Antonio

Maduro,
34

s.;
José

Joaquim

Alves,

36

s.;
José
Dias

da

Silva,

19 s.; Margarida

Pereira
Leite,

54 s.;
José
Sequeira,

22

s

;

Ma­
ria

Prudência,
53
v.;

Joaquim
Gonçalves
Lage,
52 v.;
José

Pereira
d

Avila,

26

c.;
Manoel

Vieira Canhoto,

40

c.;

Antonio

José
da

Siiva,

47
c.;
João Affonso,

21

s
;
Antonio de

Paiva

Aguiar,

05
s.;

Manoel

de
Oliveira,
18

s.
As
aliiuu
caritativas.—
Recom-

inendamos
e

muito ás
pessoas
caritativas
a

desventurada

Maria

José da
Silva,

mo­
radora na

rua

dos
Sapateiros,
n.°

7.

Vive

em

extrema
penúria,
e

padece
de

doen
­
ça
incurável.
A


cavidade

publica.

Muito
re-

commendamos ás
pessoas

caridosas

o
in­
feliz

Antonio

Marques

da

Costa,

morador

na
rua

de
S.

Miguel-o-Anjo,
casa

n.°

4,
3
0

andar,

que se
acha
m
maior neces
­
sidade

e

doente,
vivendo


da

caridade
das
pessoas
que
o

soccorrem

com

alguma
esurtla.
APPELLO AOS
CATHOLICOS
«A

Associação

de

jesus
,
maria

e

josé
,

erecla na cidade

do

Porto,
com
o
fim
de

abrir
escolas

gratuitas
para
edu­
cação

de
meninos

pobres,
de
ambos

os
sexos,
vendo

se

obrigada

a

deixar o
edi-

ficio

onde

se acham fonccionando,

em

Villa
Nova

de

Gaya,
as

duas

escolas,

uma

de meninos

e

outra

de

meninas,

resolveu,
em

sessão

de

14

de

setembro

do

corrente

anno

de 1879,
mandar

construir
uma

casa
apta
para

receber as

duas
mencio
­
nadas
escolas.

lhe
foi

dado,

para este
fim,
terreno
por

pessoa

caritativa;
mas

fallecem-lhe

meios
pecuniários para levar

ao

cabo obra

tão

ulil á
humanidade.
A Associação

confia

muito

nos
senti­
mentos
generosos
dos

snrs.

associados
e

mais

pessoas

amantes da
humanidade
que
a
coadjuvarão

de
bom

grado

em uma

empreza

que
tem

por fim
arrancar

da

ignorância

e
do
vicio

a
tantas
creanças

que,

sendo

bem educadas,

podem
vir a
ser
bons

cidadãos

e

prestar

relevantes
serviços

á
sociedade».
A

subscripção
fica

aberta

na
redacção
d
’este jornal.
U&TIVIAS
NOTÍCIAS
Lisboa,

28.

Na bolsa

venderarn-se:
12

obrigações

prediaes
a 720700;

50
da

Companhia
das Aguas
decoupons

a
860100;

2

contos

em

inscripções

a 51,65;

6

mil

escudos

de

fundos
hespanhoes
a

14.64;

30

mil

do

1.°

semestre

de
1879
a

15,13.
A

alfandega
rendeu
a

quantia

de

reis

14:3480522.
Constantinopla,
25.

Houve nma
nova
conferencia

dos

commissarios

turcos

e

gre­
gos,
mas

sem
resultado.
Apenas
foram
li­
das

as
memórias

contradictorias
grega

e

turca.
Londres,

25

Dizem
do

Cabo
da
Boa

Esperança que foi
enviado

para

Middle-

burgo

um destacamento

de

dragões,

em

consequência
de

haverem
rebentado

desor­
dens

entre
os

brers.
New

York, 25.—
Em

resultado

do frio,

a febre

amarella
tem

decrescido

em

Mem-

phis.
Londres 26.



Noticias

de

Samoa
de
22

de

setembro,
dizem

que
o
snr. Gor-

don,
commissario
inglez

nas
ilhas
de
Fidji

estaria
auclorisado

a

anexar

Samoa

á
In­
glaterra
e

estabelecer

alli

um

proteclorado
inglez.
Os

Estados-Unidos

da

America

prote­
stariam

contra

a annexação
do
porto

de

Pagpaes,

e
o seu emprego
em

deposito de
carvão.
Sendo

necessário

protegel-o-iam como

estação

naval.
New-York.
27.

Observações

meteoro
­
lógicas

do

«New
York Herald»

annnnciam

para

ámanhã

ou

depois
uma
forte

tem
­
pestade

e

chuva

que
alcançará
a
Galliza

e

Portugal.
Considera-se

terminada

a epidemia que

fiagellou

Memphys.
Londres,
27.

O

acampamento

inglez

em

Chulhagardan
foi
atacado

por

alguns
mi bares

de
afghans.

Depois

de

combale
encarniçado,

os

inglezes
receberam

refor
­
ços,

e

o

inimigo
foi

balido,
tendo

gran­
des

perdas.
Soífreram

a

pena

de morte vários
cúm­
plices

na
matança

de
Cabul.
Dizem

do

Cabo

da
Boa
Esperança
que
os
boers
parecem

concentrar

se
na

resis
­
tência

geral

contra
os
inglezes.
ANNUNCIOS
Banco
Comnwrcial

de Braga em
liquidação
A

Commissão

liquidalaria d

esle

Banco
no

intuito

de
attender
a

reciproco
inte­
resse
e

evitar
pleitos

emergentes,

as mais

das
vezes,

de

capciosidades. previne o

pu­
blico

de

que

está

na
mais firme

e
im-

mutavel resolução
de

não

fazer
averbar

acções
de
devedores

endossadas
a
favor

d

outrem, emquanto
que
aquelles

tiverem

pendências
com

o

Banco,
ou
não

liqui
­
darem suas
contas,

mostrando

se
eximi
­
dos

de
responsabilidade
para

com
elle.
Braga 29
de
ou
ubro

de

1879.
A commissão

liquidalaria
Manoel
Duarte

Goja.

Francisco

José
d’
Araújo.

João

Luiz

Pipa.
Antonio

José

Antunes Deis.
Albano
da
Silva.
Manoel Antonio

da
S.
a
Pereira
Guimarães.
KAEEiMURIOS SERÁFICOS
Vendem-se

no
Porto

na

rua das

Flo­
res, na
casa
do
snr.

José

Carlos

das Ne­
ves,

á

esquina

do
Souto.
Em
Braga

na

casa
do

snr.
Manoel

José
Vieira
da
Rocha,

na
rua

do
Souto
(2681)
ARREMATAÇÃO.
Pelo

juizo
de

direito
da

cidade

e
co
­
marca

de
Braga,

e
cartorio

do

escrivão

do

primeiro

oflicio,

Freitas,
no

dia
16
do

proximo

de novembro,

pelas

10
horas

da

manhã,

se
tem
de
arrematar

o

campo,

denominado,

de Coijesseda,

situado

no

Iogar do
Bairro,

freguezia

de

Ferreiros,

de
esta
comarca,
de
naturesa

de
praso,

fo-

reiro
á irmandade de
Nossa Senhora
a
Branca,
e

á

viuva

do
Carvalho

do

campo
de

Sant
’Anna,

com

o laodemio
da
qua­
rentena,
descripto
nos

autos
de
inventa­
rio,
a

que

se

anda

procedendo
por

obito
de

João

Antonio

Dias, morador
que
foi

no

Iogar

da

Estrada,
freguezia
de

Fer­
reiros,

no

qual
é
inventariante
a viuva,

Maria

Ferreira,

moradora

no
dito

Iogar

e
freguezia,

o

qual
se
acha
avaliado
no

dito
inventario
livre

de

todos

os
encargos

na

quantia

de
reis:
1:0340085.
Braga
24

de outubro

de 1879.
O
escrivão
José Firmino da
Costa
Freitas.
Verifiquei
a

exactidão.
(2679)
Sampaio.

ARREMATAÇÃO.
Pelo juizo de
direito

da

comarca

de

Braga,
e
cartorio

do
escrivão
do

primeiro
oflicio,

Freitas,
se faz

publico

que
no
dia
16

do
proximo

mez
de novembro,
por

10

horas

da

manhã,

á

porta

do
tribunal
judicial,
situado no

largo
de

Santo

Agos­
tinho, d

esla
mesma,
se
tem
de

proceder
á
arrematação

em
hasta

publica,
para
pa
­
gamento
do

passivo nos

autos,

de
inven
­
tario

por

fallecimento

de Bento da

Costa,

morador

que
foi
no
Iogar

de

Adegães,
freguezia

de
Semelhe,
d’esta comarca,
a
leira
denominada
da
Veiga,

situada

no

Iogar

do
mesmo

nome,

de

natureza allu-

dial,

avaliada

na

quantia
de
5880000

reis.
Braga, 24

de

outubro

de 1879
O
Escrivão
José Firmino

da

Costa

Freitas.
Verifiquei
a exactidão.
(2680)

Sampaio.
Arrematação
Pelo

juiso

de
direito d
’esla
cidade

e

co
­
marca
de
Braga

e

cartorio
do escrivão do

l.°
ofticio,

Freitas,

se

faz publico

que

no dia

9

do

proximo

futuro

mez
de novembro

por

dez horas

da
manhã,
á
porta

do

Tri­
bunal

Judicial,
situado

no

largo
de
Santo
Ag"Slinho,

d
’esla

mesma, se
tem

de
pro­
ceder

á

arrematação

da
raiz
e
rendimentos
da

bouça
de

Santa

Martha,

avaliada
na

quantia de 480000
rs.
A

raiz
e
reu
li
men
­
tos

presentes

e

futuros

da
bouça
do Fei-

jò, freguezia

de Nogueiró, avaliada
na
quantia

de

1640900
rs. A
raiz

e
rendi
­
mentos

presentes e
futuros
da

quinta

de­
nominada
da
Gandra,
na

freguezia

de

S.

Lazaro, avaliada
na
quantia
de
6:39>$56O
reis.

O foro

annual

pago
ás
freiras do
convento

dos

Remedios

de

644,760

de

pão

meado

a

32,4

cada

litro,

200890

reis,
que por vinte

annos

é

o seu
valor

a
quan
­
tia
de 4170800
rs.

Fica

liquido
5

9760760
reis

abatendo
o
hudemio

da
quarentena

na

importância
de

1490419

rs.

Fica
o
prédio

no

liquido
valor

de

5
8270341 rs.

A

raiz

e

rendimentos presentes e

futuros
da

casa
e
ei to,

situada
no
Iogar
da

Fon­
te
Secca,
freguezia

de
Fraião,
avaliada
na

total

quantia

de

8360740

rs. Fructos

pre­
sentes,

relativos

á
quinta
da
Gandra:
9672

I.

de
pão a
39

reis

cada
litro,
reis

2900160;
1185
I.
de
vinho
a

cincoenta
reis

cada
litro
590250 reis;
645

I. de

feijão a 35

reis cada
litro

250575
reis;

de

fíucta

10Ob'O

reis:
somma
3720985
reis:

somma

total

7:2850066,

penhorados
ao

executado

Carlos
Augusto

José

Corrêa

da
Cunha,

da
rua

da

Ponte,
d
’esla
cidade,

nos
auctos de
execução

de

sentença
d

acção

commercial,
por letra,

que
lhe

promove

Antonio
José Antunes Reis, d’
esla

me
­
sma,
pela
quantia
de
2000000
rs.
Braga
18

de

outubro
de
1879.
O
escrivão
José

Firmino
da

Costa

Freitas.
Verifiquei

a
exactidão.
(2675)
Adriano
Carneiro

de Sampaio.
Venda
d’uma formosa quinta
Vende-se
por

preço

rasoavel

a
deno­
minada Quinta
de

Baixo,
situada

no
to­
gar
do

mesmo

nome,
freguezia

de

S

Tor-

quato,
concelho

de

Guimarães, pertencente

a José

Joaquim

de
Abreu

Vieira.
Acha-se

esta
rica

propriedade

colloca-

da

no

delicioso
valle do

Selho,

junto

da

estrada

de

Guimarães,
que

parte
para

o

mosteiro
de

8

Torquato,

a
distancia

de

3

kilometros

da
referida

cidade.

Vende-
se
com

todas
as
suas pertenças,
a
saber:

agoa

de

rega,

magníficos bravios,
casas

nobre

e

de

caseiro,
que

se

acham
situa­
das

no
ponto
mais
elevado da
Quinta,

d

onde se
avista
um

formosíssimo horison-
te.
E


uma

quinta
sadia

pela

sua

posição
e
d

um recreio

inexplicável

pelas
bellezas

com
que
é adornada.
Recebem-se

propostas

de

quem

a

qui-

zer
comprar

em

Braga,

na
rua

de San
­
to
Andre,

casa

n.°

13,—
em

S.
Torquato,

pódem
se
dirigir
os

compradores

ao exm.°

snr.

Antonio

Ribeiro
de
Faria,

da

casa

de
Corrundella.

O
proprio
caseiro

da
quin­
ta

está encarregado
de

a

mostrar

ás

pes
­
soas

que a

queiram

vêr.
Declara-se,

para
segurança

do

compra­
dor,
que

estão

legalmenle
finalisadas

to
­
das

as

questões,

que

em
tempo

houve
com
esta

propriedade.

(2674)
Por

acçõesdos
Bancos
de

VILLA

REAL,
MINHO

ou

DOURO

trocam-se
duas

mora
­
das
de casas de

dons

an
lares,
sitas
no

largo

da

Ponte,
n.'
s
9

e

10.

Trata-sa
na
rua de
S. Marcos,
com
Antonio
Sil-

verio
de
Paiva.
(2676)











No

dia
2

de

novembro

proximo.

pelas

11

horas
da
manhã,

vende-se
em

leilão

par­
ticular

a
bonita

casa

construída

de

novo,

com
excedentes

vistas

e
muitos commo­
dos

para uma
grande

familia,
situada
na

rua
de

S.
Marcos,
n.°

52. Também
se

venderá

mais

tarde

a

mobilia
que
a
ador­
na.

Aproveitem-se,

que
vae
por todo
pre­
ço,

se

assim
convier
ao proprietário,
o
qual,

n

aquelle
acto,

apresentará aos

pre­
tendentes
os respectivos
títulos.
Não falte

ninguém,

pois

o negocio

é d’aproveitar.
(2678)
CAMBIO

(JIJI

LOTERIAS
Tem


distribuído esta

casa

cerca

de

2.000:0004000
em

prémios no paiz e

Brazil.
O
cambista

Antonio
Ignacio
da Fonse
­
ca,

rua
do

Arsenal,
56 e 58,

com
(ilial
no

Porto,
Feira

de

S
Bento. 33,

34
e
35,
faz

sciente
ao

respeitável

publico

que
tem
sempre

nos
seus
estabelecimentos

variadís
­
simo
sortimento
de

bilhetes

e

suas
divi
­
sões das

loterias portugueza

e

hespanhola.
Satisfaz

lodos

os

pedidos das

provín
­
cias,

ilhas,

ultramar

e

Brazil,

com
prom-
ptidão

e

diminutas commissões,
quer se­
ja

para

jogo
particular
ou

para negocio.

Nas

terras
onde
não
tenha
ainda
corres­
pondente

acceita
para
seti

agente

qnalquer
cavalheiro

estabelecido

que dê boas
refe
­
rencias.

Os vendedores
teem
boas

vanta
­
gens,

sendo
uma

d
’ellas o

poderem
re
­
cambiar,

o

que não
tenham

vendido,
até
á vespera

do

sorteio.

E’

negocio

que

tem

tudo

a

ganhar

e
nada

a

perder.

Envia

em

tempo
listas,

planos

e
telegrammas.
O

3.°

sorteio,
é

o da
lotoria

de
Ma­
drid,'
no dia
6

de

novembro.
O
prémio gran

le
é
de
28:8004000

reis

e

os
prémios minimos

são

de
1084000

e

72^000

rs.
Os

preços

dos bilhetes

e fracções

d

esta

loteria

são

os

seguintes:

bilhetes

inteiros,

114600;

meios,
54800; quintos,

24320;

décimos,
I4M6O; fracções

de
600,

480,
240,
120

e

60

e
dezenas

de
64OOO,

44800,

24400,

14200

e
600.
Os
pedidos
das

províncias
são

satisfei­
tos

na
volta

do

correio.
Chamamos

a

altenção

do

publico
para

um
ponto

importante.

As

fracções

da
nos­
sa
firma,

tem um

pertence

muito,
mais
vantajoso

para
0

jogador,

que

0

das
ca
­
sas

das províncias. Por exemplo:
em

uma

íracção

da

nossa
firma do preço

de

600

reis

em

qualquer sorteio

ordinário

da

lo
­
teria

de

Madrid,
toca

lhe

na
sorte

grande

1.1004000
reis.

Em
igual

fraeção,

com

qualquer
dos prémios

minimos loca-lhe
44500

ou

34OOO
reis.

Consideramo-nos,

em
ramo

de
loteria,

um

dos

primeiros.
O

que
esperamos
é
a

continuação

do

favor

pu­
blico

e
era

especial

dos

que não
vivem

uas
duas

principaes cidades.
Os

prémios
são

pagos

á
vista das

competentes
listas.

Querendo,

os

possuidores

dos

prémios,
po­
dem

recebel-os

nas
suas
localidades,

pqr

meio
de
remessas
de leiras

ás
ordens

so

bre
os

recebedores
das
comarcas.
Rece

be-se

em
pagamento
dos

pedidos sellos
do

correio,
valles, ordens
sobre
qualquer

pra­
ça

ou

como

melhor

convier aos

freguezes.
Pedidos
ao

cambista
Anlonio ignacio

da

Fonseca,
rua

do

Arsenal,

56, 58 e
60,
Lisboa,

ou

Feira

de S.
Benlo,
33.

34
e

35,

Porto.
<2529)
BILHAR
Vende-se

um

bilhar
em

bom

uso,

as
­
sim
como

quatro
mezas

de

pedra

már­
more,

por

preço
commodo.

Trata-se

com

José

Secundino

da
Cunha,

na
Feira

Nova,

em

Amares.

(2672;
Caixn
penhorista

Braearentte
na
Travessa «le

1>.

Ctualdim
«Testa
cidade.
Continua

a
emprestar
dinheiro

sobrt

penhores

lodos
os

dias
desde
as 8

horas

da

manhã até ás 9

da

noute

na mesma

caixa.
Vende-se
roupas
Pede-se

a

lodos

os

mutuaiios

que
ti
­
verem objeclos empenhados

na

mesma
caixa com
atrazo

de
juros
de

ires
mezes

os
venham

pagar

ou
resgastar,
senão

se­
rão ven

lidos.
Na
rua

do
Campo

n.°

22

vende-se
ba-

ga

de

sabugueiro,

legitima

do

Douro,

por

preços
commodos;

a

quem

a

pretender,

dirija-se

á
mesma
casa.

(2640)
Empreza editora de Francisco Ãrlhar da
Silva
—Lisboa.
MíislD E
V

TODOS OS

ASSIGNANTES
DA
HISTORIA
O1VERSAL
POR
Criar

Cantu
Desde
a
creação

do

mundo

até
1862

con
­
tinuada alé
1879
por
D.

NEMESIO

FERNANDEZ

CUESTA;
Com

a
noticia

dos

factos

mais

notáveis
relativos
a PORTUGAL

Z
BRAZIL
Traduzida
da
edição
tranceza

de

1867

e

acompanhada

da
versão das

citações
gregas e

latinas,

e
annotada
p'«r
Manoel

Hernardea

Branco
Da
Academia
Real
das
Sciencias
de
Lisboa;

professor

das

linguas grega
e latina,
etc.
2.
a

edição,

illuslrada
com
81 gravuras
primorosamente
executadas.
13

volumes

ín-A.°

yraude.
O

editor
proprietário
d’
esta

publicação,

grato

aos

favores

do
publico,

e

compre-

hendendo
a

necessidade

de publicar

um

13.0

volume
para
que
esta

2.
a

edição

da
HISTORIA

UNIVERSvL

fique

mais com­
pleta,

resolveu
offerecer

aos
snrs.

assignan-

les
que
0

auxiliaram n
’esla
empreza

e
áquel-
les
que

de

hoje em

diante
0 continuarem

a
coadjuvar,

como

BKSNÍBE

o

deeimo
terceiro

volume,
contendo
trinta
e cin
­
co

capítulos,

seis

gravuras
e
dois

indices,
sendo 0

primeiro

chronologico

e

remissi
­
vo
de
toda

a
Historia

Universal,
servindo
para
a
procuta

dos

factos

que

n
’e!la
vem
exarados,

e

0 segundo

alphabelico,
con
­
tendo

os

nomes
de
lodos
os

homens

no
­
táveis

que

figuram na
historia,

e
os
títu
­
los geraes

de todas
as
matérias, servin
­
do

de

auxilio
ao

primeiro
Comprehendendo a
narração

desenvol­
vida

dos
acontecimentos
históricos
occor-
ridos

desde

1851

até

1879, escriplos
em

hespanhol

por

D.

Nemesio

Fernandes

Cues-
ta, e accrescentados na parte
que

diz
res­
peito
a

Portugal

e

Brazil,

por

Manuel

Ber­
rardes

Branco.
Fica
portanto

completa
a

segunda

edi
­
ção

da HISTORIA
UNIVERSAL,

em

treze
volumes
in-4.°

grande e custará:
Brochada

....

204600 reis

fortes
Encadernada.

.

.

274'100

»

»
Para

facilitar
a
aequisição

d
’esta

tão

importante
obra
ás
pessoas

menos

abasta­
das
que

a

não
possam
comprar
de

uma



vez,

0
editor
deliberou

conservar
aber­
ta

a

assignatura
em
Portugal

e

no
Brasil.
Cada folha
de 16

paginas

a

duas
colum-

nas,

50
rs.

Cada

gravura

primorosamen
­
te

executada,
40

rs.
Condições
da
assignatura
:—
A
assigna

tura

póde
fazer-se
por
entregas

de
duas
folhas,
e

as

gravuras

como

convier

por

fasciculos
de
cinco
folhas

e uma

gravura,
e

por

volumes
brochados.

Cada entrega

de

32
paginas

e

I

gravura,

140

rs.

Cada

fascículo
de
80
paginas

e

I gravma,
290
rs.
CADA

VOLUME:
l.°

vol. br. orn. <ie
9
grav.
14870
2,°
>
D

th
*
6

14665
3.»
>
>
>
>
7
d
14605
4.

>
>
»
5
d
14525
5.°
D

>
ti
14615
6.°
>
>
>
>
6
>
14690
7.»
>
>
>
>
6
14640
8
0
B
»
»
6
>
14615
9.°

»
>
>
6
>
14565
10.°
>
>
>
6
>
14615
11.°
»
>
>
>
6
14610
12.°
>
0
>
>
6
>
14815
13.

K
ULTIMO,
1
ornado

de
6
gravo-
ras, brinde
a

lodos
os assignantes,

no
pre­
lo,
GRÁTIS.
Das

81 gravuras

de que
consta

a
obra

estão

tiradas
45,

pertencentes
aos vol.

1 a
7.
Este

decimo

terceiro volume

será

dis­
tribuído

depois
de
completo

e

brochado a
lodos

os

assignantes

que

tenham

pago
0
decimo

segundo

volume
Os

assignantes
teem
as

seguintes
van­
tagens:
Garantia

e

certeza
do

complemento da

obra,
e
poder
receber

como

e
quando

qui-

zerein,

por
entregas,

por

fasciculos ou

por

volumes.
LISBOA:
—A
assignatura

póde
fazer-se

por

entregas,

fasciculos, e
por
volumes.
O
assignante

receberá

uma

entrega
de

duas

folhas
por
semana,

pelo menos,
e

as

gra
­
vuras

que
lhe convier, pelos preços

acima
marcajl

s,

pagando

ao
distribuidor

no
acto

da

entrega

a
sua

importância.
PROVÍNCIAS
E

ILIUS:-A

assignatu
ra póde fazer-se

por

fasciculos
e por vo
­
lumes.

O

assignante
receberá

0 primeiro

fascículo
ou
volume franco
de

porte,

e


depois

de
recebidos

mandará
satisfazer

a

sua
importância
em
estampilhas,

valles

do
correio

ou
ordens,
na

certeza
que
não

re­
ceberá

0 segundo
sein
que
tenha

satisfeito

0

primeiro,

e

assim

successivamente.
As

pessoas

tanto

de
Lisboa
como
das
províncias

e

ilhas

que
angariarem

DEZ
AS-
SIGNATURAS

REAUSÁVEIS terão
UMA

GRATUITA,
dirigindo-se

directamente ao
editor.
Assigna-se
no

escriptorio
do
editor


rua

dos
Douradores.

72,

LISBOA

;

me

BRAGA,
na

livraria

Internacional

de

Eu

genio

Chardron,

e

nas

principaes
livrarias

do

reino,
ilhas
e

Brazil.
Frsnei«eo
Arthur

«ia

Silva

editor
72,
rua

dos Douradores,

72

LISBOA.
RUA

DKS. MARCOS, N °
5.1
U
Vende papeis pinta-
dos
para guarnecer sallas,
lindíssimos gostos,
a
prin-
cipiar em 80
reis a peça.
7
'A
'
1

A
Jh Vende olio,
tintas e
vernizes

para
pinturas de
casas,
tu lo de boa quali-
W
dade,e
preços muito resu-
|

midos. '
|
Vende
cimento roma­
no
para vedar
aguas, ges-
so para estuques de
ca­
sas,
tudo
de primeira qua­
lidade.
BREVE COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E
DEVOÇÕES
ADOPTADAS PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA

EDIÇÃO
Novamente
correcta

e

muito
auguienlada

com novas

orações
e

devoções

indul-

genciadas,

e

concedidas

posterior-
mente

á

ultima

Raccolla.
Com

approvação

de
S.
Exc.
3

Hevm.
a

o Snr.

1).
João

Chrysostomo
d’Amorim

Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se

em

Braga,
na typographia

Lusitana,
rua
Nova
n.°
4, e
nas

livra
­
rias

de
Manoel

Malheiro,
rua
do
Almada,
Porto,

e Calholica,

de

Lisboa.
Preço=
I6í)

em brochura, e
240
enca­
dernado.
MiUAB ft UMlW
DO
ALTO
DOURO
BA
CASA

BE

VULA

POUCA
RUA

DO
SOUTO

N.°
15-Braga.
N
’este

armazém
se

encontram
a
retalho
as

seguintes

qualidades
de

vinhos
engar-

a
fados:
Vinho tinto

de

meza.

(sem
garrafa)
150
>
> > >
.
190
> Lagrima
....................................
200
s

Branco

de
meza
........................
210
»

tinto
de
meza fino. .
.

.
24”
»

de

prova

secca.

.
300
■> Malvasia

de

2.
*
........................
360
»
»

velho................................
400
1

Malvasia

Bastardo
e

Moscatel
a
500
»

Roncão
...................................
700
»

Velho

de 1854

....
600
»

a

retalho
para

meza
60
e

80,

0
quartilho

tinto,

e
branco
120.
Responde-se
e garante-se
a
pureza

e

boa
qualidade
de

lodos

estes

vinhos,
po

dendo

todo e

qualquer consumidor
man-

dal-o

experimentar por

meio

de qualquer

processo

cbymico.
PEDIDO
A
Meza do

Real

Sancluario

do

Bom

Jesus

do

Monte

roga a
todas

as
pessoas
amadoras

e

possuidoras

de

jardins,

que

te.

nham

superabundância
d
’arvores
de

ador
­
no,
arbustos,

camélias
ou
outras


qiiaesquer

plantas, se
dignem
favorecer

com elias
o
mesmo

Sancluario,

para
embellezar
este
tão

piltoresco

local;

dando parte

ao

the-
soureiro
o
snr.
Manoel
José

Rodrigues

de
Mace

lo,
rua

do Souto,
n.°
42,
n

esla
ci-
dade
de

Braga,

para
a

Meza

enviar pes-
soa

competente

que
do

sitio
que

lhe

fôr

indicado

as traga

com o

necessário re­
sguardo.

A

Meza,

esperando

que

este

pe.

dido

será

altendido,

fica

desde


agra­
decendo

qualquer

offerla
que
n
’este
gene­
ro
lhe
fôr

dada.
Em nome
da

Meza—O

procurador
Anlonio

Alves

dos
Santos

Costa.
Fabrica
a vapor
de fundição
de
ferru e metaes
Travessa
de
S.
Joã»—Eraga,
N
’esta

fabrica,

unica
na

província
do
Minho,
*

fabrica-se

toda

a

qualidade
de
obra,
tanto

de

ferro
como de metal.
0
proprietário

da

mesma

não
se
tem pou
­
pado

a sacrifícios

para
poder

elevar este
melhoramento
de

industria
á

altura

de
poder
compelir
era

tudo

com
as
fabricas
de
igual
genero

do

Porto
e

outras

loca
­
lidades.

pois

que

no
seu
estabelecimento

se

fazem obras

de
todos
os

tamanhos
e

quali
­
dades

pelos preços
que possam ser

encontra
­
dos no

Porto
N
’esta

fabrica fundem-se

peças
de
pezo

de

5:000
kilos

e
maiores,
sendo preciso,
achando-se


muitas
obras

fundidas,

avul­
sas,

como
são:

buxas
para

eixos

de

carrua
­
gens,

moinhos

para

moer tintas,

pés

para
me­
zas de

mármore

ou de madeira,

bancos

para jardins,

bombas

de
qualquer pres­
são
alé

á

altura
de 200
palmos,

grades
para

sacadas ou

jardins,
columnas

e

con
­
solas

para

lampeões.
prensas
para
copia­
dores,

fuzos
de

novo

systema

para

la
­
gares, ferros
para

alfaiates

e
chapelieiros
tapetes
e
ventiladores
para

soalhos,
canos
e joelhos para

agua,

de todas
as

grossu­
ras,
guinchos
de
pedreiro
de
todos

os

tamanhos.

Além d
’estas

obras,
que
ha
feito, toma
encommendas para
todas

que
possam
fazer-se

de

ferro,
aço

ou

metal.

Também

concerta
todas

as obras

d’esle

genero
principalmente

bombas

de
poços.
W proprietário
Anlonio

Germano Eerreirinha.
PEDIBO
A
Meza

da

Santa
Casa

da
Misericór­
dia,

de

Braga, tendo
em

consideração
a
avultadissima
despeza

que
está

custan­
do

o fornecimento

de

pannos
e

fios
para
o

curativo
de

feridas
no

Hospital

de S.

Marcos, etnpenba n
’este

acto
de

caridade

a devoção

de

seus

concidadãos.
O
escrivão
Lourenço
da
Costa

G.

Pereira
Bernardes.
JOSE’ DA SIL VA /< l NIIÃ0
Com

loja
de
fato
feito
13—
Largo

do
Barão de

S.

Marlinko—
iS
Participa

aos seus amigos
e

fre
*
goez.es
,

tanto
d esta

cidade
co
mO

das
províncias

que
tem
ura
bonito
e variado sortimento

de
fato
í®1"
to, casimiras
para
fato

muitó

baratas,

cortes

de

calça

a

14366-

e

24500

reis; tudo

fazendas

modernas.
Guarda
pós

de

casimiia
e

de
alpa
*

ques
inglezes,

roupa

branca,

assim

como

camisas
de
600

reis

para
cima,
ceroulas
de
400
reis
até

800,
de

panno
faiuiliaf»

e
meoles,

bonels

de

gorgurão de

seda
0
de
casimira
de
todas
as

qualidades,
de
500 rs.

até
800
;

manias
de

seda

de
to
*

dos
os
feitios.
Encarrega-se de

fazer qualqmr

obr»

que

lhe

seja
encommendada,
e

picmp11
'

íica-se
a

ficar

com
ella

quando
não

h(|

á
vontade

do
freguez.
(22i9)
RESPONSÁVEL

Luiz Baplisla
da
Silva
í
BRAGA,
TYPOGIIAPU1A LUSITANA—