comerciominho_04111879_1005.xml
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Parte de N.º 1005 de 04/11/1879
- conteúdo
-
KKI^iCísOSA,
BS
^xrOSCE
*
»?».^.
REDACTORES—D. Miguel Sollo-Mayor e Dr. Custodio Velloso.
7
NO
IT.EÇO
DA
ASSJGNATURA
12
mezes, com
estampilha.
.
.
2^000
12
mezes,
sem
estampilha
.
.
1§600
Brazil,
12 mezes,
moeda forte.
. 3^600
Folha
avulso......................................
>0
PUBLICA-SE
ÁS TERÇAS, QUINTAS
E SABBADOS.
|
PUBLICAÇÕES
j
Correspondências
partic.
cada
linha
40
.
í
Annuncios
cada linha........................... 20
Repetição
.
10
i
Assignantes,
20
p,
c.
d’
abatimento.
N.» 1:005
Eí 2®L S
*
O
3
3E NbJ rJT fi-C
Toda
a
correspondência deve
ser
rexnettida, franca de porte,
á
administração do jornal—O
«Commercio
do Minho», rua
No
va,
n.
”
4.
Por
noticias de Meran
de
16
sa
bemos
que
o
Senhor
Dom
Miguel
e
Sua
Augusta
Esposa
gozam
per
feita
saude.
O Príncipe
tem
padeci
do
um pouco
com
incommodos
pro
prios da dentição;
o
Senhor
Infante
Dom
Francisco
passa
muito
bem.
—
(Da
Nação).
TERÇA-FEIRA
4
DE NOVEMBRO DE
1879
.%«: ultimas
eleições
gfrae».
Passou
o
dia
da
lonnenta
eleitoral,
que,
ao
contrario
do
que
se
prometlia,
tornou-se
geralmente
um
dia
de festa
e
alegria
publica.
Se
excepluarmos
alguns
pontos,
do
paiz.
onde parece
ler
se
encarado
a
sério
o
acto,
nas
demais
localidades
do
remo
correu
elle
com
manifesta
alegria
dos
elei
tores.
E
corne
não
havia
de
ser
assim,
se
os
krups,
que se esperava
fossem
assesta
dos
para
sustentarem
os
odios
dos
parti
dos
que
se
disputavam
a victoria,
appa-
receraru
substituídos pelas
pipas
de
vinho
que animavam
os
contendores á
peleja?
E
com
raes
petrechos
de guerra,
dada
a
necessária cautela
para
evitar
explosões,
era
natural, que a
lucta,
mesmo
no
mais
rijo
do
combate,
se
torna-se
alegre
e
en-
thusiasla.
Foi o
que
aconteceu,
e
ainda
bem.
Parece-nos
justo que
o
povo
no
acto
de
exercer
a
sua
soberania
não
se
mostre
taciturno
e
cabisbaixo,
como
quem
não
tem
çousciencia
de
si,
mas alegre
e
sa
tisfeito
da
magestade
que
exerce.
Quantos
eleitores
não sonhara
>
com
outro
dia
igual,
em
que
a
liberdade
par-
tidaria
lhes
tirou
o
ventre
de
misérias?
Felizmenle,
que
se
saiba,
tiã>
houve
indigestões,
a
não
serem
as que a
urni
soffreu
em
alguns
círculos;
pois
só
por
eflelo
de
indigestão
se
póde
explicar
o
vomito
de alguns
deputados
que
ella
ex
pediu.
Não
foram
estes
ainda
assim
em
tal
numero
que
possam
considerar
se
ruins
symptomas
de uma
affecção geral.
Bem
pelo
contrario,
figuram
entre
os
eleitos
caracteres
tão
nobres,
que
nos
dão
sobejos
motivos
d
’
esperança no
futuro
do
paiz.
E d’entre
estes
sobresaem
naturalmente
os revestidos
de
caracter
sacerdotal,
que,
distinctos
já pelo
seu
profundo
saber
e
conhecido
zelo
apostolico,
mais
notáveis
se
tornarão
agora,
que
pela
primeira
vez
aífluem
ao
seio
da
representação
naconal
em
força
bastante
a
propugnarem
pelos
direitos
da
Egreja.
Não
quebramos
lanças
pelo
parlamenta
rismo.
A
historia
é-lhes
pouco
favorável
e
a
experiencia
não
nos
permitle
esperar
gran
des
coisas
de
similhante
systema
de
go
verno.
Isto,
porém,
não <>bsta
a
que confiemos
abertamente
nos
bons
dezejos
de
muitos
dos
novos
eleitos.
Se
a
causa
publica
precisa
de
bons
servidores,
por
certo
que
os
não
encon
traria
mais
fieis
do que
lirando-os
de
uma
classe,
que
pelos
seus
mentos,
pelo
seu
caracter
e
serviços,
se
eleva
sobre
as
de
mais
classes sociaes.
0
paiz,
cançado
d
s
embuste>
a que
o
tinham
acostumado
os
políticos de
frak
parece
lia
ver
reconsiderado,
indo
procurar
entre
o
clero
e
os
homens
de.
fé
provada,
quem
melhor
cuide
dos
seus negocios.
Alegram,
s-nos
com
isso.
E
’
uma prova esta
de
que
principia
o
despertar
dos
povos
pira
os
verdadei-
ios
interesses
públicos.
E
se
esse
despeitar
for proseguindo
para
o
futuro,
como
é
de
necessidade
que
aconteça,
não
teremos
ainda
tu
lo
quanto
desejamos,
mas
obteremos
em
breve
mais
do
que
agora
possuímos.
As
necessid
des
religiosas
urgem
entre
nós.
De
dia
para
dia, graças ao abandono
a
que o,
catholicos
tem
votado
os nego
cios
públicos,
mais
cresce
a
precisão
que
ha
de
acudirmos
pelo
melhor
dos
patri
mónios
que
nossos
maiores
nos
legaram.
Quem
n’estes
casos
terá
auctoridade
bastante
para
desligar-se
do
cumprimento
que
exige este
dever
’
Puis
será
justo
que
deixemos
opprimir
a Egreja,
nós
que
dizendo-nos
seus
ti
lhos,
lemos
em nossa mão
o
poder
liber-
lal-a
?
Como
calholicos
comprehendemos
per-
feitamente
o
dever
que
nos
incumbe
e
porisso
é
que
nos
congratulamos
com
o
paiz
pelo resultado eleitoral
obtido
em
muitos
circulos.
M.
MARINHO.
♦--r^-^TSCSi
0.—----
IjífcíMta,
SO
de
outubro
dr
I
Do
ilusão
correspondente)
A
ultima
lucta
eleitoral,
meu
amigo,
deixa
de
si bem
triste
memória.
Profa
nações,
sacrilégios,
assassínios,
compras
de
consciências,
tudo,
emfim,
que
dá
a
exa-
cla
medida
do
que
é
o
systema
parlamen
tar
revolucionário.
Depois
dizem
nos que
vivemos
em
ple
no
dominio
liberal,
que
o
povo
terá
na
camara
recentemente
engendrada
pela
tri
ca,
e
pel-
violência,
a
expressão
gennina
do seu
voto
!
Já vistes
nação
mais cynieain
ente
es
carnecida,
e opprimida
do
que esta
po
bre
nação
?
E
’
um
facto
de
todo ponto
averiguado
que
na
egreja
parochial
de
Santa
Euge
nia
houve
um
confliclo
gravíssimo
entre
as
duas
parcialidades
contendoras;
que
se
quebraram
bancos,
cadeiras,
e
parte
da
têa
do
templo;
que
houve
quem
dispa
rasse
uma
espingarda
ou
rewolver.
saindo
da
lucta
alguns
bizarramente
convidados
com
empurrões
e
sôcos, sendo um
d
’
elies
o
vereador
Alves.
0
parocho deu
parte
á
auctoridade
comp‘
tente.
Veremos
o
que ella
faz.
Temos, pois,
uma
camara
rasgadamenle
progressista.
Os
commettimentos
do
go
verno,
apoiado
pela
gentil
phalange
dos
seus
granadeiros,
deixaião,
decerto, de
bôca
aberta
naluraes
e
estranhos.
Não
faltarão discursos bombásticos,
arengas
e
sermões,
que
mostrem
ás
turbas que
o
governo
actual
é
o
melhor
dos
governos
possíveis.
«Cada
qual
falia da
festa
corno
lhe vae
n’
ella».
0
tempo,
porém,
dirá
aos
crentes
se
os aclos
estavam
de
acordo
com
as
louvaminlias
partidarias. Emqinn-
lo
a
mim,
meu
caro,
e estou
que
sois
da
mesma
opinião,
tão
bons
são
os
pro
gressistas,
como
"S
regeneradores,
e
por
isso
lamento
profundamente
que
haja ain
da
boas
pessoas,
qfle
esperem
qne
isto
i
se
regenere
pelas
di
igencus
d’
uns
ou
í
d’
oulros.
Dizem que
haverá
uma
nova
fornada
de
38
ou
40
pares.
0
rei
.los
liberaes
é
FOLHETIM
U
,GÍiS
úl
iíii
E
VJ
L-.iLdíí,
D'uma
carta
<i
’
um
nosso
amigo
tira
mos os
seguintes
apontamentos da
sua
visita
feita
n'este
verão
ás
linhas
ferreas
das
nossas
províncias
do
norte.
«Tres
dias
no
Sanctuario
<!«• Bom Je
sus
do Monte
de Braga sã»
tributo,
que
de
boamente
deve
pagar
quem
visitar as
nossas
provincias
do
norte,
e
principal
mente
agora qne
se
encontram
alli
com
as
novas
obras
novas
diversões
e
comino
didades.
Um
formoso
lago
no
alto
do
monte,
giutas,
kiosques,
mirantes,
e
tor
tuosas
ruas
por
toda
a parle
transforma
ram
inteiramenle
este
lado
da
m.dl.i.
Da
via
ferrea
não
ha
ainda
estrada al
guma
para
Ponte
do
Lima. Fomos
por
isso
em
caleche
de
Braga
para
esta
villa
e
Vianna.
Mas
ficamos
bem indemnisados
da
falta do
caminho
de
ferro, porque
tivemos
occasião
de
gosar,
melhor
do
que
o
poderiam
s
f
zer
em
comboyo, da
for
niosa
paizagem
desde
Braga até
Vianna
Além do extenso caes
de
Ponte
do
Lima,
e
tunel
de
verdura,
qne
duas
alas
de
arvores
lormam
ao
longo d
’
este
caes
acima
e
abaixo
da
ponte,
nada
ha
digno
de
notar-se
n
’esta
villa
velha
e
feia,
0
mesmo
novo
hospital,
tão
gabado
pelo
nosso cicerone
e bom
amigo...,
embora
aceiaio
e
bem dirigido
não
mereceria
a
honra
de especial
visita, se
não
fôra
coisa
notável
em
tão
pouco
notável
terra.
0
que
foi
notavelmente
foi
o
bom
.almoço
e
o
I
■
oiparo
jantar,
que
nos
deu
n
’
aquella
villa
o
mesmo
nosso
amigo.
Só
por
isso
e
pela
sua
companhia
alli
e
até
Vianna
valia
a
pena
da
jornada.
De Ponte
do
Lima
pira
Vianna
o
paiz
é um
jardim.
Ao longo
do
ameno
rio
ca
minha
grande
parte
da
estrada
de
mac-
idain.
Os
campos
afruclados;
os
casaes
e
•quintas,
que
povoam
até
meia
altura
as
I
serras
«Festa
e
outra
margem
em
meio
;de
frondoza
vegetação
aos
píncaros
de.
•estas
serns,
capellas
e
erm>das,
cercadas
!
algumas
de
corpol
nto
arvoredo; e
o
rio
jdeslisando
ameno
entre
areaes
e salguei
I
ros,
formam
uma
pittoresca
b
-cia,
a
que
dão
realce,
como
o
escuro do
quadro,
as
cristãs
desealvadas das
serras.
Era
em
Vianna
o
tempo
da
celebra
da
feira
do
Senhor da
Agonia.
As
feiras
passaram
de
moda,
desde
qne
o
silvo
da
locomotiva
aproxima os
c >nsnmm
*
dores
dos
grandes
centros
de producção.
A
feira
por
isso
estava
decadente,
e
a
cidade
pa
recia
sem
vida.
Vianna
é triste,
ruas
compridas
e
estreitas,
qne
p
r
isso
mais
compridas
parecem;
alguns
pequenos
lar
gos
secos
em
demasia;
um
aspecto
geral
mente
sombrio.
0
qne
ha
de
bom
em
Vianna
é
o
seu
extenso
caes;
o pequeno
bosque
ajardinado; a
formosa
bahia que
faz
a
foz
do
Lima; a
extensa
ponte de
madeira;
o
movimento,
'embora
limitado,
de
porto
de
m
r; e
o
castello.
que
em
tempos
proxitnos
deu o
titulo
de
cidade
á
antiga
villa. Faz
contraste
tudo
isto
com
o
interior
da
terra. A
ponte
do
caminho
de
ferro,
atravessando
a
latgi bahia
em
dois
taboleiros,
um
para
a via
ferrea,
e
outro
sobre
este
para
a
estrada
ordina-
ria-,
é
uma obra magestosa. D
>
taboleiro
'
posição,
pelo
seu
caes
sobre
o rio
Minho,
superior
vimos
atravessar
o
comboio
por
’
pela
sua
ponte
sobre
o
rio
Coura,
pela
baixo de
nossos
pés;
vimol-o
pas-ar
por;
sua
praça
arborisada,
e
pela
sua
egreja
cima
de
nossas
cabeças,
quando
através-I
matriz. N’<
sta
são dignos
de
verse
o
ren-
savamos
em
bote por
baixo
da
ponte.
E
’
imponente,
deslumbrante
a
perspecliva.
que
do
tabuleiro
superior
se
goza
sobre
o
rio
e
bahia.
De
Vianm
fomos
almoçar a Ancora,
jantar
a
Caminha,
e
permutar
nos
subúr
bios de
Valeuça;
o
horário
dá
tempo
de
sobejo
para
tudo
isto.
Ancora,
ja
conhe
cida
como
pequena
costa de
banhos
de
mar
principia
a
povoar-se
de
bons
edi
fícios,
e
graças
ao
caminho
de
ferio
pro-
melle
Itsongeiro
futuro.
0
paiz
é
viçoso;
ò
banho
bom;
o sitm aprasivel.
No sy-
siema
de
barracas para banho
encontrá
mos
ahi
uma
variedade
singular:
,
umas
de
madeira
sobre
estrado
com
’
rodas;
se
o
m
r invade
a
praia,
o
banhista,
quando
menos
o
presentir.
vê-se
arrastado
em
doce
locomotiva:
outras,
as
mais ordiná
rias,
formam
comprido
casarão:
as
tercei
ras
são
grandes
baleeiros,
cada
uma
de
cujas
extremidades
abre
para
uma
bár-
raca.
E’
formosissim
>
o
paiz
desde
Ancora
até
Valeuça.
A
via
ferrea
costeia
o
mar
até
proximidade
de
Caminha,
e
o
no
Mi
nho
d
’
aln
em
diante.
Por
toda
a
parle
luxuriante
vegetação;
frequente
arvoredo;
varzeas
viçosas;
povoações
seguidas;
o
rio
largo
e
profundo,
banhan
lo
terra
de Por
togai
e
Galiiza;
e
a distancia,
como
em
Ponte
do
Lima,
alias verias
fichando
d-
ambos
os
lados com suas
rendilhadas
e
desealvadas
cristãs
o
magesloso
painel.
Caminha
é
notável
por
sua
elevada
dilba.do
tect®
de
madeira,
a
velha
archi-
lectura
da
fachada,
e n
’ella a
symbolica
posição
cTahjumas
estatuas... Mas
a
terra
não
tem
vida;
a
foz
do
Minho
de
pouco
movimento;
e
o
porto deserto.
Como
es-
p
cimen
de
raros
e
m
l
ageitados
trens
da
terra
chamava
se
um
—
Haibem, e
ou
tro
— Saeja.
Queriam
certamente d zer:
Vai
vem,
Sáe
já.
Em
Cammha
é.
níuiio
pronunciado
<>
nalecto
imperfeito
das
pro
víncias
do
norte,
e
a
sua
cultura
littera-
ria resiste á
infhencia
da via
acelerada.
Está
fóra
o milagre.
Quem
não
tem
itinerário
forçado
d
^e
atravessar o rio,
e
ver
sobre
a
margem
fronteira
em
terras
de
Gali
za
e
collegio
de
Jesuítas,
e
mais
no
int-
rior
a
villa
da
Gnardia.
0
nosso
itinerário
não n
d-o
permiiliu.
A
via
ferrea
termina
por ora
em
Se-
gadàes,
a
curta
distancia
de
Valença, e
a estrada
«Festa
praça para
a
estação
pro
visória
não
está
concluída.
Foi
furç.i
lo
soffrer
por
algum
tempo
os
m-ns
(tatos
d’um
infame c‘nar
á
bane,
onde
não
sa
bemos
qual
mais repugnante,
se
o
infór-
me
feitio,
se
o desconcertado balanço,
se
o
maltrapilho
ar
*
orado
em cocheiro,
ou
se o lazarento
bicho
do
qual
bt
rn
podéra
dizer
se,
como
o
palito
métrico—
cortat
fios
anno
..
I
Coniínitu
í
o
pae
das
ancias.
Se
lhe
dizem
que
a
situação
está
fraca
e
é
preciso
forlalecel-a
com uma boa dose
de
dignos,
assigna
logo
a
receita da
tal
farinha
restaurante,
que
deixa
a
perder
de
vista
a
do
Fran
co
dêpulado,
e
a situação,
hontem ané
mica, surge
de
g<dpe,
valida
e
robusta,
cheia
de
vida,
e
rubicunda.
Tal é
a
elli-
cacia
do
prodigioso
elixir.
Effeclivamente,
sem
pares,
muitos
pares,
meu
amigo,
a
palria passava
d
’
esta
a
melhor
vida.
Ve
nham, pois,
mais,
muitos
mais,
e tantos
■quantos são
os
conselheiros,
barões,
vis
condes
e condes de moderna data.
Houve aqui
terça
e
quarta
feira
íortes
trovoadas,
mas
pouco
duradouras.
Choveu
copiosamente, mas
depois
o
temporal
deu
Iogar
á
bonança,
com
muito proveito
da
navegação
pelo
Tejo.
Casal
Ribeiro,
depois
de
cessar
o
mo
tivo
que
o
levou a Madrid,
virá
a
Lisboa
para
voltar
ao
seu
posto
acompanhado
da
familia.
O
referido
diplomata
tinha
ido
á
capital
do
reino
visinho
em
virtude
de
duas
questões
pendentes
com origem
n
’
uns
conflictos
levantados entre
alguns
pas
lores
de gado,
e
pescadores
hespanhoes
e
portuguezes.
Se
os
taes
conflictos
leem
ou
não
sido
encommendados
adrede
para
crear
difliculdades,
que
possam
acaso
apro
veitar aos
amigos
do
iberismo,
não
o
posso
asseverar;
mas,
«de
Hespanha,
reza
o
provérbio,
nem
bom
vento
nem boin
casamento».
Em
todo caso,
meu
amigo,
devemos
confessar
que,
a
despeito
de
ter
mos
já
quebrado
muitas
vezes
os
dentes
ao
leão
castelhano,
elle
nol-os arreganha
agora
com
tal semceremonia,
que
bem
parece
estar
conscio
do
seu
poder
insu
peravel.
No
tempo
da monarchia
legitima
náo
era assim.
Agradeçamol
o
á
dynastia
da
carta,
e
aos
ministros
que
ella
tem
chamado
aos seus conselhos.
O
snr.
bispo
de
Bragança
defendeu
ha
pouco no
«Popular»
o
revd.
0
benefi
ciado
Leitão
de umas tantas
arguições
anonymas.
A
«Nação» reproduziu
o
ar
tigo
do
snr.
bi-po,
e
achou
n’
elle
a
piova
cabal
da
innocencia
do
amigo
primeiro
mestre
de
ceremonias
da
patriarchal.
Mas
osnr.
bispo
disse
muita
cousa
a
favor
do
sr.
Leitão,
esqueceu-lhe
porém
dizer
se
elle era
ou
não
padre
liberal.
E
desde
que
o
seja...
ergo,
e
tal
etc.
Todavia
estou
que
tanto
o
sr
bispo,
com
o
articulista da
«Nação»
estão
convictos
de
que
o
seu protegido não
é
padre liberal,
e eu,
jurando
nas
palavras
dos
mestres,
assevero
que elle
o
não
é
Porisso
felicito
o
snr.
bispo,
e
o
revd.
0
padre ex-meslre
de
ceremonias.
Mas,
tal
vez.
ignorem
que
elle.
foi
o
unico
mestre
de cereifionias
da
patriarchal,
que
náo
foi
ás
magestosas
exequias,
que
houve
na
egreja
da
Graça
por
alma
do
Rei
de
Por
tugal,
fallecido
em
1866.
A
tempestade
desencadeou-se
temero
samente,
ha
poucos
dias
em
algumas
pro
vincias
hespanholas,
produzindo
enormís
simos
estragos.
Ainda
se
não
conhece
o
nnmero
exaclo
das
victimas,
mas
sabe-se
que
foram
muitas. De
toda
a
parte
corre
a
caridade
em
auxilio
dos infelizes,
que
ora
luctam
com
as
consequências
da
to
tal
ruina
dos
seus
haveres.
,
O
magnanimo
Pontífice
Leão
XIII
foi
dos
primeiros
que
teem
acudido
com
os
seus
generosos
soccorros
pecuniários
áqnel-
les
desventurados
e
aíllictos
povos.
E
’
assim
que
o
magnanimo Vigário
de
Ghrislo
responde
aos
irapios que
innocenlemente
perguntam:
«Para
que
serve
o dinheiro
de
S.
Pedro»?
A
visita
de Carlos
VII
a
uma
das
escolas
militares
francezas
produziu
mais
um
documento
do
espirito
de intolerân
cia,
que
aclua
no
governo
republicano,
filho
sobre
lodos querido
do
liberalismo,
pois
foi
punido
o
general
commandante
do
referido estabelecimento em
virtude
das
honras
que lá
recebera
o
Rei
legitimo
da
Hespanha.
Se
este subir
ao
throno,
como espero, os
primeiros
que hão de
pôr
luminárias,
são
os
que
hoje
o
ape
drejam.
Todo
vosso
A.
SUBSCRÍPÇÃO.
Nunca
nos dirigimos
com mais
acerba
mágoa
aos
nossos
leitores,
como ao
escrevermos
estas
linhas.
Como
por
vezes
temos
dicto, o
snr.
Francisco
Pereira
d’
Azevedo,
antigo
proprietário e
redactor
do
«Direito»
e
d
’
outros
jornaes
calho-
licos, e
actualmente
da
«Propagan
da Catholica»
e
«Libertador
das
Al
mas
do
Purgatório»,
acha-se
muito
doente
no
Porto,
e
sem
meios
para
se
tractar!
Este
respeitável
cavalheiro
vê-se
reduzido
a
tão
triste
estado,
por
que sempre
sacrificou
todos
os
seus
haveres
e
forças
na
propaganda
das
mais
sãs
doutrinas.
Alguns
amigos
do snr.
Francis
co
Pereira
de
Azevedo,
fervoroso
apostolo
dos
verdadeiros princípios
religiosos
e
sociaes,
abrem
uma
sub
scripção
em
seu
favor,
e
pedem
o
concurso
de
todos
os
catholicos
para
sua
visar a
penúria
d
’
aquelle
infeliz
quão
benemerito
cavalheiro.
A
subscrição
fica
aberta
em casa
do
snr.
Manoel
José Vieira da
Ro
cha,
na
rua
do
Souto,
n
’
esta
cidade.
G
v
ZETILII
a
Comnieiiinrnfão
il««
Fieis Be-
funetos.
—
Foi
grande
o
numero,
de
pes
soas
que
na
tarde
d
’
ante hontem
e
ainda
hontem
de
manhã aífluiram
ao
cemilerio
publico,
afim
de
orarem
pelos
que
alli
dormem o
ultimo
somno.
Não obstante
o
rigoroso
do
tempo
nos
dias
antecedentes,
especialmenle
no
sib-
bado,
a
maior
parle
das
campas achavam-
se
adornadas
com
flores,
inscripções
e
objectos syrnbolicos.
Sleíçã».
—
Procedeu-se
anle-hontem
á eleição
d
’
um
procurador
á
junta
geral
e
um
substituto,
e
de
tres
vogaes
effe-
divos e
tres
substitutos
da
camara
mu
nicipal.
Não
houve
sombras
de
opposição,
fi
cando
porisso
eleitos
os seguintes cava-
valheiros:
Procuradcres á
junta
geral:
effectivo,
o
snr
conselheiro Torres
e
Almeida;
sub
stiiulo,
o
snr.
Antonio
Esteves
Cerqueira
d
’
Amorim Barbosa.
Camara
municipal: vogaes
effeclivos,
Antonio
Bernardino
Pinto
de Madureira.
Estevão
da
Costa
Ribeiro
da
Cruz, Ma
noel
Antonio
de
Faria
Ribeiro;
substitu
tos Custodio
José
Rodrigues
Bahia,
Fran
cisco
Augusto
Leite
de
Vasconcellos,
Do
mingos
José
Soares.
Os
seguintes
cavalheiros
eleitos:
Antonio
Esteves
Cerqueira
de
Amorim,
Antonio
Bernardino
Pinto
de
Madureira
e
Estevão
da
Costa
Ribeiro
da
Cruz
pertencem
ao
nobre
partido legilimisla.
D«ve
ser
eoisa
de
arregalar
o
nliso.
—
Diz
um
correspondente d
’esta
ci
dade para
o
«Commercio
Portuguez»,
que
a
companhia
dratnalica
que
utlimamente
funccionou n
’esta
cidade
levou
para o Porto
uma
comedia-drama
em
3
actos
do
snr.
Gaspar
Leite,
intitulada
Auroras
de
Li
berdade.
Diz
mais
o
illustrado
correspon
dente
que
a
cidade
da
Virgem
tem
recor
dações
gloriosas n
’
algumas
scenas
da poça.
Bem nos quer
parecer
que
a
tal
coisa
é
negocio
de
poça,
ou
de
«poço,
meu
ami-
guinho».
Diz
ainda
mais
o referido
correspon
dente
que
a
comedia
drama
é
original.
Sim.
PuhlieAfõpg.
—
Continuamos
a
enu
merar
as
ultimamente
recebidas:
—
ALMANACH
DO
IMPÉRIO
DA
SAN
TA
CRUZ PARA
1880.
—
Do
illustrado
au-
ctor
d
’este
formoso
livrinho, Monsenhor
José
Gonçalves Ferreira,
nosso
valente
collega
do
«Apostolo», acabamos
de
re
ceber
a
mimosa
offerla
d
’
um
exemplar,
que
muito
e
muito
agradecemos.
Os
intuitos
que
Monsenhor
Ferreira
teve
na publicação
d
’
este
almanach,
são
claramente
explicados
nos seguintes
para-
graphos
em
que
se dirige ao
leitor:
«Não
podendo
deixarmos
de,
por
to
dos
os
meios
justos,
facilitar
a
boa
lei
tura,
deliberamos
publicar o Almanach
do
Império
da
Santa
Cruz,
afim
de
propi
nar
maior
quantidade
de
antidolo
ao
ve
neno
litterario
que
corroe
a
nossa socie
dade.
«O
Almanach é
livro
para
lodos,
e
de
vantagem
geral,
sempre
que
for
um repo-
sitorio
de
moral,
de
religião e
de
boa lei
tura,
e é
o
que
desejamos
que
este
seja
».
Além
d
’um
desenvolvido
calendário
e
variadas
matérias
de geral
interesse
para
os
leitores
d
’
aquelle
império,
contém
uma
selecta
e
curiosa
secção
lilteraria, onde
os
artigos
tanto em
prosa
como em
ver
so
são
escrupulosamente escolhidos.
E
’
um
dos
bons
livros
que
se
teem
publicado
no
Brazil,
e
pela
sua
indole
dos
que
mais
opimos
fructos
virá
a
pro
duzir.
—
O AGRICULTOR DO NORTE
DE
PORTUGAL
—
Jornal
illustrado
de
agricul
tura
pratica,
dedicado ás
províncias
do
norte
e
publicado sob
a
direcção e
auspícios
no
Conselho de Agricultura
do
Districlo
do
Porto.
O
1.
”
e 2.°
anno
estão
completos
—
preço 6$ 00 rs.
Artigos
principaes:
— Afolhamentos
=■
Aquecimento
dos
vinhos
=
Conservação
dos
vinhos
verdes=Cullura
alterna=Cullura da
beterraba
para assucar
=
Cultura
e
con
servação
dos
cereaes
—
Cultura
da
luzerna
=Cuilura
do sanfano=Culiura
do
trevo=
Cultura
dos
topimmbos=Cultura
da
vi
nha=Economia
domestica=Ensaio
da
vi
nha
baixo
no
Minho=Gado;
seu
emprego
na agricu!tiira=
Lavras=
Madeiras
novas;
sua
plantaçã
)=Peculio
do
agricultor=Phyl-
loxe.ra;
receitas
para
o extinguir=Plantas
hortenses=Podas
diversas=Prados
natu-
raes
—
Raças
bovinas;
sua escolha=Raç»s
suinas
inglezas
==
Respostas
a
varias
con
sultas
=•
Semeador
mechinico
=
Teosinto
;
nova
planta
forraginosa=Toupeiras
e
pas-
saros=Urtiga
branca;
ensaio
de
cultura
—
Veterinária
para
lavradores
=
Vinilicação.
Assigna-se
na
livraria
de
Ernesto
Char
dron.
editor
—Porto
e
Braga.
Incêndio
ena
iíouzada,—
No
dia
27
do
passado
—
ás
7
horas
da noite
—
ateou-
se
incêndio no
edifício
da
Quinta
Distri-
ctal,
sendo
devorada
a
parle
destinada á
guarda
dos
utensílios
agrícolas.
Ao
local
do
sinistro
concorreram
mais
de
300
pessoas,
porém
o
incêndio
lavrou
com
velocidade,
e
causou
perdas
supe
riores
a
dous
contos
de
reis,
no en
tanto essas
pessoas,
sob
a direcção
do
snr.
visconde d
’Afenlem,
prestaram
rele
vantes
serviços,
evitando
que
a outra
parte
do
edifício
fosse
consumida
pelas
cham-
mas.
Folhetim.
—
E
’
transcriplo
do
«Dia-
rio
Illustrado»
o
curioso
escriplo
que
da
mos
em
folhetim
e
que concluirá
em
o
n.°
seguinte.
Indisciplina
militar.
Yfiortesí.—
Diz
um
telegramma
do
Porto
ao «Dia-
rio
de
Noticias»
que
em
Esmoriz,
na
noite
de
23
do
passado alguns
soldados
do
destacamento
alli
estacionado
percor
reram
os
caminhos
da
freguezia
de Sil
vade,
uns
com
espingardas,
outros
com
paus, ameaçando
de
morte todas
as
pes
soas
que
encontravam;
a um
rapaz,
(ilho
de
José
Rodrigues
o Estrangeiro,
que ia
para
um serão,
espancaram
brutalmente,
deixando-o
moribundo;
o
pae
que
já
es
tava na
cami,
logo
que
teve
conhecimen
to
d
’
aquelle successo,
dirigiu-se
ao
quar
tel
e
quando eslava
formulando
sua
quei
xa,
foi
atravessado
por
tres
balas,
caindo
morto.
Fóra
do
quartel f
ram
disparados
mais
cinco
tiros,
que
não
feriram
pessoa
alguma.
Apprehensào de
um
goleão
he-
spaniiol.
—
Lê-se no
«Districlo
de
Fa
ro»:
«A canholeira
«Faro»
apprehendeu
um
galeão
hespanhol
que se encontrou
pe
scando
nas
nossas
aguas,
áquem
da
li
nha marcada
na
convenção
celebrada
em
1876
entre
Portugal
e
Hespanha.
O
galeão
linha
a
seu bordo redes
de
arrastar,
prohibidas
por
lei.
No
dia
13.
de
manhã,
reuniam-se
gru
pos
ameaçadores,
de
marítimos,
em frente
da
capitania
do
porto,
pedindo providen
cias.
Grande
algazarra.
Os
marujos
pediam
a
extincção
dos
galeões
tanto
portuguezes
como
hespanhoes.
Tocou-se
a
unir
no
quartel.
Tres
sol
dados
e
um
cabo
foram postados
junto
da
residência
do
snr.
capitão
do porto,
Craveiro L
pes.
Recrescia
o
alarme,
quando
de
repente
rebentou
um trovão;
ao
som
d
’
elle
e
ás
primeiras gotas
de
chuva,
os
grupos
de
bandaram,
dissipando-se
como
o
fumo;
e
o
socego,
um
momento
perturbado, foi
restabelecido.
Osnr.
Roquete,
commandante
da
«Fa
ro»,
saiu
n
’
esse
mesmo
dia
com
o
seu
navio,
afim
de
vigiar
a
costa.
O
galeão
apprehendido
foi
mandado
entregar
ás
auctoridades
hespanholas.»
Desastre.
—
No
domingo
ultimo
de
pois
de lerem
votado
na
assembleia elei
toral de
Penella
os
eleitores
da
freguezia
da
Cumieira,
foram estes
para
uma
casa
que
alli
possue
o
snr.
João
d
’Alarcão
Ve-
lasques
Sarmento.
O
pavimento
da
casa
aonde
se
achavam
os
eleitores
era
nu
mero
superior
a
350,
foi abaixo,
ficando
[sete
gravemente
feridos,
e
muitos
conlu-
zos.
Dos feridos
um está em
perigo
de
vida.
Hevohifão
em
l'orto
do E
*
rinct-
l»e.
—
A
ultima
revolução
que
houve
era
Porto
do
Príncipe,
no
Haiti,
causou
mui
to
sensíveis
prejuízos.
Segundo
uma
esta
tística
ultimamente
confeccionada
por
uma
commissão
offieial.
n
’
aquelle
districlo,
não
existem
hoje mais
que
69
campos
com
pastagens
e
uma
casa
de
lavoura. Deve
notar-se
que
uma
estatística
feita
em
1867
demonstrava haver
alli
109
fabricas
de
assucar,
70
terrenos
de
cultura
de
tabico,
712
parques
para
gado,
41
do
mínios,
943
agencias
de
negocios
e
779
propriedades exploradas.
InundafSea
em
Hespanlti».
—
-Eis
uma
circumstancia
curiosa:
A
tromba
que
inundou
mais
de
40
kiloraetros
quadrados,
veio,
impellida
por
um
horrível
sirnoun
e
trouxe
agua
sal
gada a
50
kilomelros do
mar.
—
Avalia
se
em
2)0
milhões
de reales
o
total
das perdas
soffridas,
nas provin
cias
inundadas.
Aviso
aos corações
generosos
pira
os
quaes
a
caridade
não
tem
palria.
Quatro
nutns.
—
O
Banco
de
Ingla
terra
acaba
de
emittir quatro
notas,
cada
uma
do
valor
de
100:000
libras
esterli
nas,
isto
é,
450
contos
de
reis
A
chapa
-foi
quebrada
em
seguida
á
tiragem.
Os felizes
proprietários
d
’estes
curio
sos
papeluchos
são:
A
casa Rotschdd,
de
Londres;
M
ss
Burd
tt Coulls;
O
Banco
de
Inglaterra;
Roger,
banqueiro
de
Londres.
«xeneroMiiiMtle.
—
Diz
o a
Petit
Capo-
ral»
que,
no
dia 13 do
pissado,
M.
Grévy,
actual
presidente da
republica
fran-
ceza,
voltando da
sua
villegialura,
chegava
á
gare
de
Lyon,
em
Paris,
com
cavallos,
bagagens,
etc.
etc.
Os
op
rarios da
ad
ministração
estavam
jantando;
mas.
infor
mados
da
qualidade
do
proprietário
das,
bagagens,
dez
empregados
interromperam
o
seu
jantar
para
se deitarem
ao
traba
lho.
Executado este, M. Grévy
entregou
genero>amente
dois
francos
(trezentos
e
sessenta
reis)
para
distribuir
pelos
dez
empregados;
isto
é,
36 reis
a
caia
em
pregado!
Simples
confronto:
A
ultima
vez
que
Napoleão
III
chegou
a
esta
gare
foram
chamados
alguns
d
’estes
mesmos
empre
gados
para
executarem o
mesmo
trabalho.
A
gratificação,
porém,
foi
de
400
fran
cos,
como
era
costume
do
chefe
do
estado
em
similhantes
occasioes.
Finalmenle,
o
marechal
de
Mac-Mahon,
emquanto esteve
na
presidência,
nunca
dei
xava de
entregar
sessenta
francos
(isto
é,
10$800
reis)
para
distribuir pelos
em
pregados
d
’
aquella
gare,
quando
alli
che
gava.
A's almas
caritativas.
—
Recom-
mendamos
e
muito
ás
pessoas
caritativas
a
desventurada
Maria
José da Silva,
mo
radora
na
rua
dos
Sapateiros,
n.°
7.
Vive
ein
extrema
penúria,
e
padece
de
doen
ça
incurável.
A
’
cavidade
publica.
—
Muito
re-
comraendamos
ás
pessoas
caridosas o
in
feliz
Antonio
Marques
da Gosta,
morador
na
rua
de
S.
Miguel-o-Anjo,
casa
n.°
4,
3
o
andar,
que
se
acha
na
maior
neces
sidade
e
doente,
vivendo
só
da
caridade
das
pessoas
que
o soccorrem com
alguma
esmola.
APPELLO
AOS CATHOLICOS
«A
Associação
de
jesus
,
maria
e
josé
,
erecla
na
cidade
do
Porto,
com
o
fira
de abrir escolas gratuitas
para
edu
cação
de
meninos pobres,
de
ambos os
sexos,
vendo-se
obrigada a
deixar
o
edi
fício
onde
se
acham
funccionando,
em
Villa
Nova
de
Gaya,
as
duas
escolas,
uma
de
meninos
e
outra de
meninas,
resolveu,
em
sessão
de
14
de
setembro
do
corrente
anno
de
1879,
mandar
construir
uma
casa
apta
para
receber
as
duas
mencio
nadas
escolas.
Já
lhe
foi
dado,
para
este
fim, terreno
por
pessoa
caritativa;
mas
fallecem-lhe
meios pecuniários
para
levar
ao
cabo obra
tão
util
á humanidade.
A
Associação
confia
muito
nos
senti
mentos
generosos
dos
snrs.
associados
e
mais
pessoas
amantes
da humanidade
que
a
coadjuvarão de
bom
grado
em uma
empreza
que
tem por fim arrancar
da
ignorância
e
do
vicio
a
tantas
creanças
que,
sendo bem
educadas,
podem
vir
a
ser
bons
cidadãos
e
prestar
relevantes
serviços
á
sociedade».
A
subseripção
fica
aberta
na
redacção
d
’
este
jornal.
SECÇÃO
DE COMUNGADOS
O
nosso
patriei» sor
Ji>Ȏ
Ata-
tonio
Rodrigues
d
Oliveira
Ca-
traiaiby.
E
’
-uos.
sempre
agradabilíssimo
regis
trar
actos
d
’
aquelles
dos
nossos
patrícios,
que,
distante
da
patria, a
nobilitam
pelos
seus
procedimentos.
De
varias lolhas
d«
Pará
vamos
co
piar
os
documentos que
abaixo
seguem,
e
que
se
relerem
ao
nosso
patrício
o
snr.
José
Antonio
Rodrigues
d’
Oliveira
Ca-
trarnhy,
filho abençoado
do
snr. Joaquim
Antunes
Pereira
d
’
esta
cidade,
o
qual foi
em
tempo
bri
so
e
audaz
teuente-com-
mandante
d
’
um
dos
paquetes
da compa
nhia
do
barão
de
Mauá,
do
Pará,
e
actual-
mente
reside
no
Rio
de
Janeiro.
Felicitando
a
familia
d
’este
cavalheiro,
vamos
apresentar
os
seguintes
factos
que
muito
e
enobrecem.
Principiamos
pelo
seguinte
extracto,
que
é
uma
es
>ecie
de
apresentação
:
Noticiando
a
visita
do
snr.
presidente
da
província
do
Pará,
ao interior, feita
em
companhia
do
snr.
Oliveira
Catram-
by,
termina
assim o
Jornal
do
Amazonas
de
10
d
’
abril
de 1860:
«Não
podemos
concluir
este
ligeiro
es-
criplo sem
consignar algumas
linhas
de
re
conhecimento
aos obséquios
e
atlenções
comnosco
liberalisadas
peio
snr.
Oliveira
Catramby,
commandante
do vapor —
Mo-
narc/ia.
—
Marinheiro
audaz
nos
perigos,
expeito
no
cumprimento
dos
seus
deve
res,
cavalheiro
de
tracto
amabilíssimo
e
fino, o snr.
Catramby
é
um d’esses
ho
mens
que se
fazem
amar
pelas
suas
ma
neiras
delicadas,
nm
d’esses
estimáveis
ca
racteres
nos
quaes
se
encontram a doçura
e
a
dignidade,
a
simpathia
e
o
respeito,
qualidades
que
raras vezes
se
alliam.
Aceite
o
snr.
Catramby
esse
testemu
nho
sincero
da
nossa
estima
e
agradeci
mentos.
O
Solimões,
após
dous
annos
de
atura
do
serviço
na
l.a linha,
demanda
agora
alguns
reparos nas
suas
obras
vivas,
ata
cadas
pelo
turú
nos
lugares
em
qtte o
co
bre
tem
dado
de
si.
Já
em
Fevereiro
des
te
anno
se
deu
principio
a
esses
reparos,
indo
o
vapor
encalhar
no
mesmo
sitio
onde
se
fizera
o
concerto
do
Tapajós,
e
ulti
mados
elles conta
se
que
o
Solimões
pos
sa
trabalhar
eífaclivamente
por
espaço
de
dous
annos
sem
carecer
de
novo
fabrico.
0
Sr.
José
Anlonio
Rodrigues
de
Oliveira
Catramby,
seu comman lante,
por
mais
de
uma
vez
tem
merecido
os
encomios
da
directoria pelo
zelo
que
o
distingue
no
des
empenho
de
seus
deveres.
(
Relatorio
da
Com
panhia
de navega-
,
ç«o
e
commercio do
Amazonas,
1860.)
Acto
tle
benefleenein.
—
Osr.com-
Windante Catramby
entregou
hontem
ao
sr.
Raymundo João dos
Reis,
digno
ins-
peclor
da
lhesouraria
de
fazenda,
duas
lettras
do
Banco
Mauá
&
C.
a
,
uma
do
valor
de
2:615$5OÍ)
vencível
a
lo
de
Ju
lho
e
outra
de
3OO$I62
a
5
d
’agosto
do
corrente anno,
que
perfazendo
o total
de
2:913^632,
produzido
pela
subseripção
pro
movida
pelo
dito
sr.
Catramby
em favor
dos
orphãos íilhos
do
fallecido
Luiz
Fran
cisco
Torres,
tem
de
ser
applicado
pelo
modo
que
julgar
mais
proveitoso
o
sr.
Reis,
aos
interesses
dos
mesmos
orphãos.
Sentimos
prazer
sempre
que
registra
mos
em
nossas
columnas
actos d'esta or
dem,
que
enobrecendo
os
que
os
pra
ticam,
animam
a
humanidade,
fazendo-a
crer
cada
vez
mais
no
salutar
principio
de
que
a
beneficencia
é partilha de
Deus.
(Gran
Pará,
de
6
de
maio
de
1871)
Oliveira
Calrarnby.
N.°
2.
Certifico
que em
casa do
illtn.0
sr.
Wtnman
lante
José
Antonio
Rodrigues
de
bliveira
Catramby
tem
sido por
mim
tra
tadas
algumas
praças
do
vapor
—
Beletn.
0
referido
é
verdade,
e
o
aflirmo in
fide
gradus:
—
Belem
4
de
outubro
de
1871.
Dr.
Ja
me Bricio.
N.°
3.
José
Jacinlho,
marinheiro
do
vapor
Tapajós,
da
companhia
do
Amizonas,
foi
mandado
tratar
na
Ordena 3.
a
de
S.
Fran
cisco
da Penitencia
pelo
commandante
Ca
tramby
de
quem
recebi
33 dias
de
tra
tamento,
66^999
reis.
— Pará
3
de
julho
de
1868.
Felix
José
Pereira,
N.° 4.
ORDEM
3.a
DE
S. FRANCISCO
DA
PENITENCIA.
Praticante
do
vapor
Tapojos.
4-°
36
RS
.
52$500
Recebi
do sr.
commandante
Catramby
a
quantia
de
52$590
rs.
importância
de
20
dias
de
tratamento
que
mandou dar
ao
sr.
Manoel
da
C-sta
Araújo
Barros,
e
co
mo
tem satisfeito
a
referiria
quantia
se
lhes
passa
o
presente.
Pará
e
Secietaria
da
Venerável
Ordem
3.a
de
S. Francisco
da
Penitencia
em
10
de
Maio
de
1869.
Pelo
Ministro,
O
vice
Faria
Guima
rães.
Secretario,
Fonseca.
O
Syndico,
Fe-
lippe
Ribeiro.
,
N.«
5.
Consulado
de
Portugal
no
Pará.
Belem,
13
des
setembro
de
1870.
Illtn.0
sr.
— Em
devido
tempo
foi
rece
bido
n
’
tste
Consulado,
o
oílicio
de V.
S.
a
,
datada do
t.°
do
corrente,
apres
ntando-
me
duas
contas
no
valor de
171^000
rs..
proveniente
do curativo
feito
no
hospital
«Real
Sociedade
Portugueza
Beneficente»
e
do
funeral
ao
súbdito
portuguez
José
Ferreira
Gomes,
cujas
despezas
dignara
se
v.
v.
a
tomar
a
seu
cargo,
a
beneficio
da
familia
ausente
do
fallecido,
o
qual era
mestre
do vapor
Belem,
do
cominando
de
v.
s.
Ten
lo,
pois,
em
subida
consideração
este
acto
de
caridade, apresso-me
a
tes
temunhar-lhe
o
meu
agradecimento,
e
ao
mesmo
tempo
declaro
a
v
s.
que,
sendo
mui
bem
aceito
pela commissão
consultiva
junto
a
este
Consulado,
semelhante
cf-
ferta,
foi
ella
consignada
na
respectiva
acta
em sessão
de
11
do corrente,
para
os
ne
cessários
eífeitos
e
sciencia
dos
herdeiros
interessados
no espolio.
Apresento
a
v s. os protestos
de
mi
nha
estima
e
consideração.
Deus
guarde
a
V.
S.
Illtn.
0
sr.
José
Anlonio
Rodrigues
de
Oliveira
Calrarnby
D.
commandante
do
vapor
brazileiro
Belem.
Joaquim
Baplisla
Moreira.
Cônsul.
(Liberal
do
Pará,
de 16
de
dezem
bro
de
1871.)
«CONSULADO
DE
PORTUGAL
NO
PARÁ.
Atteslo
que
José
Antunes
Rodrigues
de
Oliveira
Catramby,
na
qualidade
de
commandante
do
vapor
brazileiro
«Tapa-
joz»,
da companhia
da
navegação
e
com-
mercio
do
Amazonas,
em sua
viagem
d
’este
porto
a
Manáos,
ao
tocar
na
respectiva
escala da
villa
de
Serpa,
sabendo
da
des
agradável
occurrencia
e
condido
da
noi
te
de
17
de
junho
de
1865,
contra
os
súbditos
portuguezes
residentes
na
dita
vil
la, prestou,
segundo
as
communicações
of-
ficiaes
do
vice-consulado
em
Manáos,
de
25
do
referido
mez,
bms
e
valiosos
ser
viços
a
muitos
d’elles
ahi
residentes,
quer
em relação
á
sua pessoa,
quer
em
refe
rencia
a
seus
bens,
auxiliando,
além
dis
to,
com gente
do
vapor
de
seu
commando a
garantir a
tranquifidade
do
lugar,
assim
como
o
bem
estar
dos
mesmos
súbditos
de
Sua
Magesiade
Fidelíssima,
em
quanto
não
chegaram
as providencias
expedidas
pelo
governo
da
província
do
Amazonas.
E
por ser
verdade
e
pedido,
mandei
passar
o
presente,
em
que
me
assigno
para
constar
onde
convier.
Dado
sob
o
sello
do
consulado
de
Por
tugal
no
Pará,
em
31
de
dezembro
de
1874.
O
cônsul,
Joaquim Baplisla Moreira.»
Acçfto
meritória
—O
nosso
illustre
amigo,
o
sr.
commandante
José
Antunes
Rodrigues
d
’
Oliveira
Catramby
e
sua
exm.
a
esposa, acabam
de
praticar
um
acto
de
ver
dadeira
philanlropia
,
concedendo carta
de
manumissão
a
suas duas
únicas
escravas
Carolina
e Guilhermina.
A
alegria
immensa
que
sentiram
elles
ao
verem
salvo
da morte
o
seu
innocente
e idolatrado filhinho
Godofredo,
accom-
metlido
do
croup,
moléstia
terrível
ante
a
qual
a medicina
torna-se
quasi
sempre
impotente,
e
o
nobre
sentimento
de gra
tidão
para
com os facultativos
que
con
seguiram
tão
assignalado
triumpho
a
favor
da
sciencia
que
professam,
aconselhou-lhes
a
pratica
de
um
acto,
que
está
acima de
todo
o
elogio,
e
põe
em
relevo as
bellas
qualidades
que
ornam
seus
bemfazejos
co
rações.
Registrando
com
prazer
esta
acção
no
bilíssima,
aproveitamos
o
ensejo
para
feli
citar
ao
nosso
amigo
e
a sua
exm.
a
fami
lia
pe
o
feliz
restabelecimento
de seu
es
tremecido
filho.
A
carta
de
manumissão
é
concebida
n’
estes
termos :
«Tendo nosso
filho
Godofredo
sido
ata-
dad
>
da
terrível
moléstia
denominada
gar-
rolilho,
no
dia
18
do
corrente,
foi
elle
salvo,
abaixo
de Deus,
pelos
distinctos
mé
dicos
os
srs.
drs.
Jayine
Bricio
e
Souza
Castro
;
e
para
commemorar a
memória
de
tão
distinctos
cavalheiros,
que
tantos
esforços
empregaram
para
salval
o,
damos
toda
a
inteira
e
plena
liberdade,
como
se
de
ventre livre
tivessem
nascido,
ás
nos
sas
escravas
de
nomes
Carolina
e
Guilher
mina.
«Pará,
22
de
julho
de 1875.
«J.
A.
R.
Oliveira
Catramby
«Francisca
M.
Catramby.
«Testemunha.
—
Henrique
do
Rego
Barros.
»
Coronel
Agestinho Marques
de
Sá»
[Liberal,
do
Pará
de
18
de
julho
de
1875.)
Real
Sociedade
Fortuyueza
Be
neficente.—
Fomos
obsequiado
com
o
relatorio
em
9
de janeiro
do
corrente
an
no lido
pelo
sr.
Antonio
José
Antunes
Sobrinho,
presidente
desta
associação.
O
relatorio,
que é
minucioso,
expõe
em
phase
rapida
e
concisa
toda a histo
ria
desta
utilíssima
sociedade, desde
a
sua
fundação
—
D
’
elle
se
reflecte
a
dedicação
e
o
zelo com
que
a actual
directoria
se
tem
empenhado
para
elevar
á
mais
alta
posição
a
sociedade
Beneficente,
sem
ou
tros
intuitos
além
da
pratica
da
caridade
de cujo
sentimento-se
revela
sinceramen
te
animada.
A
illustre
directoria
illustrando o seu
relatorio
com
uma
gravura
que
represen
ta
a fachada
do
hospital
de
D.
Luiz
1,
teve
raanifestamente
o
intuito
de definir
ao
justo
os
elevados
serviços
prestados
pela
commissão
incumbida
de
dirigir
aquellas
obras
e
a
cuja
frente
se
acha
o
sr.
José
Antunes
de
Oliveira
Catramby,
por
muitos
titulos
digno
do
reconhecirhento e admi
ração
nem
só
da
colonia
portugueza
no
Pará
como
de
todos
que
estão
informados
de
sua
grande
dedicação
e
desinteresse.
(Diário
de
Bellem,
de
28
d
’abril
de
1876).
Pela
mesma
descripção
vereis
a
quanto
monta
a
despeza
da
conlrucção
em ma
terial
empregado
e jornaes. Conhecereis
igualmente
que
na
actualidade não
lemos
um
consocio
que nos
podesse
prestar
os
importantes
serviços
que
estamos
receben
do
da
digna
commissão.
por
isso
peço-vos
que
seja
consignado
na
acta um voto
de
louvor
á
illustre
commissão
em
signal
do
nosso
reconhecimento
e
alta
consideração
em
que
lemos
todos
os
seus
membros,
especialmente
o
Illm.®
Snr.
José
Antonio
Rodrigues
de
Oliveira
Catramby,
a
quem
devemos
serviços,
que
nenhum
de flós
es
tava
no
caso
de
oflerecer
á
Sociedade por
bom
ordenado,
quanto
mais
gratuilamente.
(
Relatorio da So
ciedade
Porlugue-
za,
1876).
Subaeripçilo
O
abaixo
assignado
faz
sciente aos
res
peitáveis cavalheiros
que
tiveram
a
cari-
dade
de
o
acompanhar
em
uma
subseripção
promovida
a
beneficio
dos
orphãos
do
fal
lecido
Luiz
Francisco
Torres,
que a
quan
tia
recebida
acha se
hoje empregada
em
5
acções
ou
apólices
da
divida
provincial
no
valor
de
um
conto
de
rs.
cada
tuna,
e....
650$0í
>0
em
dinheiro
depositado
por
não
haver
á
venda
apólices
da
mesma
quantia.
Acha-se
tudo
em
poder
do tutor
dos
mesmos
orphãos,
e
aproveita
a
occasião
para agradecer
em
nome
dos
orphãos
a
todas
as
pessoas
que
subscreveram.
Oliveira
Calrarnby.
(Liberal
do
Pará,
de 19
de
janeiro
de
1876).
Alem
destes
são innuraeros
os rele
vantes
serviços
que
este
cavalheiro
tem
prestado
aos
nossos
compatriotas, duran
te
a sua
permanência no
império
do Brazil.
Concluiremos
registrando
que
em
1876
o
snr.
Oliveira Catramby
oífereceu
ao
Bom
Jesus
d)
Monte
uma
arroba
de
cera
fina,
a
qual
ardeu
nos ires
dias
da
festividade
do
Espirito
Santo
d
’
aquelle
ànno,
em
cumprimento d’
uma
promessa
que
s.
s.
a
fez
por
occasião
da
enfermidade
d
’um seu
filho,
a que
acima
se
refere
o
Liberal
do
Pará.
(2682)
ANNUNCIOS
ASSOCIAÇÃO
CAT1IOK.ICA.
No
dia
7
do
corrente
hale
celebrar-
se
na egreja
do
Populo,
pelas
9
horas,
uma missa pela
alma dos
associados
de
funtos.
Os membros
da
Associação
que
n’
esse
dia
commungarem,
e
visitarem
a egreja
do
Carmo,
rogando
a
Deus
pela
concór
dia
dos
príncipes
chrislãos,
extirpação
das
heresias,
e
exaltação da
Santa Egreja,
lucram indulgência
plenaria,
applicavel,
por
modo de
suífragio,
ás almas
do
purga
tório
Convidam
se,
pois, todos
os
seus as
sociados
a
assistir
a esta missa
e
a
lu
crar
estas
graças.
O director
espiritual
da
Associação
(2683)
Padre João
Antonio
Velloso.
BANCO COMMERGIAL DE BRA
GA
EM
LIQUIDAÇÃO.
2°
raleio
de
áO
0-0
São
convidados todos
os
snrs.
credo
res
por
promissórias
d
’este
Banco,
a
vi
rem
receber
alé
ao
dia
8
do
corrente
mez.
o
segundo
rateio
de 49
0/0
sobre
os
seus
créditos; na
certeza
de que
não
vindo alé
áquella
data
não
perceberão
ju
ros
pela
parle correspondente
ao
raleio
que
lhe
tocar.
Braga
3
de novembro de
1879.
A
Commissão
liquidataria
do
Banco
Com-
mercial
de Braga.
Manoel Duarle Goja.
João
Luiz
Pipa.
Francisco
José
de
Araújo.
Manoel
Anlonio
da
S.a
Pereira
Guimarães.
Albano da Silva.
SYSTOIÃ FELIZUDO LIMi
No
diá
20
de novembro
vem
o
auctor
d
’este
systema
de
escrever
e
ler
racio
nalmente
em
poucas semanas,
fazer
uma
conferencia
n
’esta
cidade,
e
abrir um
cur
so.
O
local
será
annunciado.
Desde
10
de
novembro se
achará á
venda
o
dito
systema
na Typographia
Lusitana.
CAMBI
°
WSi
loterias
Tem
distribuído esta
casa
cerca
de
2.000:900^000
em
prémios
no paiz e
Brazil.
O
cambista
Anlonio
Ignacio
da
Fonse
ca,
rua
do Arsenal,
56
e
58,
com
filial
no
Porto,
Feira
de
S
Bento, 33, 34
e 35,
faz sciente
ao
respeitável
publico
que
tem
sempre
nos
seus
estabelecimentos variadís
simo
sortimento
de
bilhetes
e
suas
divi
sões
das
loterias
portugueza
e
hespanhola.
Satisfaz
todos os
pedidos
das provín
cias,
ilhas,
ultramar
e
Brazil,
com
prom-
ptidão
e
diminutas
commissões,
quer
se
ja
para
jogo
particular
ou
para
negocio»
Nas
terras
onde
não
tenha
ainda
corres
pondente
acceila
para
seu
agente
qualquer
cavalheiro
estabelecido
que
dê
boas
refe
rencias.
Os
vendedores
teem
boas
vanta
gens.
sendo
uma
d
’
ellas
o
poderem
re
cambiar,
o que
não tenham
vendido, até
á
vespera
do
sorteio.
E
’
negocio
que
tem
tudo
a
ganhar
e
nada
a
perder.
Envia
em
tempo
listas,
planos
e
lelegrammas.
O
3.°
sorteio,
é
o
da
lotoria
de
Ma
drid. no
dia 6
de novembro.
O
prémio gran
le é
de 28:8000000
reis
e
os
prémios
minimos
são
de
1080000
e
720000
rs.
Os
preços
dos
bilhetes
e
fraeções
d’
esta
loteria são
os seguintes:
bilhetes inteiros.
110600; meios.
50800; quintos,
20320;
décimos,
10100;
fraeções
de
600. 480.
240,
120
e 60 e
dezenas
de
60000,
40800,
20400,
10200
c
600.
Os
pedidos das
provincias
são satisfei
tos
na
volta
do
correio.
Chamamos
a
atlenção
do
publico
para
um
ponto
importante.
As
fraeções
da
nos
sa firma,
tem um
pertence
muito
mais
vantajoso
para
o jogador, que
o
das
ca
sas
das
provincias. Por
exemplo:
em
uma
fraeção
da nossa
firma
do preço de
600
reis
em
qualquer
sorteio
ordinário
da
lo-
terra
<le
Madrid, toca
lhe
na
sorte
grande
.4:1000000
reis.
.
Em
igual fraeção,
com
qualquer
dos
prémios
minimos loca-lhe
4,0500
ou
30000
reis.
Consideramo-nos,
em
ramo
de
loteria,
um
dos
primeiros. O que
esperamos
é
a
continuação do
favor
pu
blico
e
em
especial
dos
que
não
vivem
nas
duas
principaes
cidades.
Os
prémios
são
pagos
á vista
das
competentes
listas.
Querendo,
os
possuidores
dos
prémios,
po
dem
recebel-os nas suas localidades,
por
meio
de
remessas
de letras
ás
ordens
so
bre
os
recebedores
das
comarcas.
Rece
be-se
em
pagamento
dos
pedidos
sellos do
correio,
valles, ordens
sobre
qualquer
pra
ça
ou
como
melhor
convier
aos
freguezes.
Pedidos
ao
cambista Antonio
Ignacio
da
Fonseca,
rua
do
Arsenal,
56,
58 e 60,
Lisboa,
ou
Feira
de
S.
Bento,
33.
34
e
35,
Porto.
<2529)
Meta
Por
acções
dos Bancos
de
VILLA
BEAL,
MINHO
ou
DOURO
trocam-se
duas mora
das
de
casas
de dons
andares,
sitas
no
largo
da
Ponte,
n.'
8
9
e
10. Trata-se
na rua
de
S.
Marcos,
com
Antonio
Sil-
verio
de
Paiva.
(2676)
Venda
d
’uma
formosa quinta
Vende-se
por
preço
rasoavel
a
deno
minada
Quinta
de
Baixo,
situada
no
lo
gar
do
mesmo nome,
freguezia
de
S
Tor-
quato,
concelho
de Guimaiães,
pertencente
a
José
Joaquim
de
Abreu
Vieira.
Acha-se esta
rica
propriedade
colloca-
da
no
delicioso
valle
do
Selho, junto
da
estrada
de
Guimarães,
que parte
para
o
mosteiro
de
8
Torqualo,
a
distancia
de
3
kilometros
da
referida
cidade.
Vende-
se
com
todas
as
suas pertenças,
a
saber:
agoa
de
rega,
magníficos
bravios,
casas
nobre
e
de
caseiro,
que
se
acham
situa
das
no
ponto
mais
elevado
da
Quinta,
d
’onde
se
avista
um
formosíssimo
horison-
te. E’
uma
quinta
sadia
pela
sua
posição
e
d
’
um
recreio
inexplicável
pelas
beliezas
com
que
é
adornada.
Recebem-se
propostas
de
quem a
qui-
zer
comprar
—
em
Briga, na rua
de
San
to
Andre,
casa
n.°
13,
—
em
S.
Torquato,
pódem
se
dirigir
os
compradores
ao
exni.0
snr.
Antonio
Ribeiro
de
Faria,
da
casa
de
Corrundella.
O
proprio
caseiro
da
quin
ta
está
encarregado
de
a
mostrar ás
pes
soas
que
a
queiram
vêr.
Declara-se,
para
segurança
do
compra
dor,
que
estão
legalmenle
tinaiisadas to
das
as
questões,
que
em
tempo houve
com
esta
propriedade.
(267 4)
Lonsullorio Medico-Cirw gteo
10—
RUA
DE S.
JOÃO —10
Alfredo
Passos
ouve
de
consulta
to
dos
os
dias
do
meio
dia
ás
2 horas
da
tarde.
Faz
operações
de
grande
e
peque
na
cirurgia.
Especialidade
—partos. (2617)
Banco
Commercial. de
Braga em
liqtt
idação
A
Commissão
liquidalaria
d
’
este Banco
no
intuito de
attender
a reciproco inte
resse
e
evitar
pleitos
emergentes, as mais
das
vezes,
de
capciosidades,
previne
o
pu-
Jblico de
que
está
na
mais
firme
e im-
mutável
resolução
de
não
fazer
averbar
acções
de
devedores
endossarias
a
favor
d
’outrem,
emquanto
que
aqnelles
tiverem
pendências
com
o
Banco,
ou
não
liqui
darem
suas
contas,
mostrando se
,
eximi
dos
de
responsabilidade
para
com
elle.
Braga
29
de
oir
tíbio
de,
1879.
A
commissão
liquidalaria
Manoel
Duarte
Goja.
Francisco
José
d’Araújo.
João Luiz Pipa.
Albano
da
Silva.
Manoel
Anlonio
da
8,'
*
Pereira
Guimarães.
Esta
maravilhosa
injecção, como cal
mante.
é
a
unica
que
não causa
apertos
d
’urelra,
curando
todas
as
purgações
ainda
as
mais
rebeldes
como
muitas pessoas
o
podem
attestar.
Deposito
em
Braga
na
pharmacia
Bra
ga
—
Esquina de.
Santa
Cruz.
—
40
Porto
—
Cardoso
—Praça
de
D
Pedro
—
113.
(2631)
4
LUSAM-SE
Os
altos
da
casa
da
rua
do
Campo,
n.°
22,
com
bons
commodos
para
uma
numerosa
familia,
agua
encanada
e bellas
vista.
Quem pretender
dirija-se
á
mesma.
(2357)
'
Na
rua
do
Campo
n.°
22
vende-se
ba-
ga
de
sabugueiro,
legitima
do
Douro,
por
preços
commodos;
a
quem
a
pretender,
dirija-se
á
mesma casa.
(2640)
Cnixa
penhoristR S?r«earense
na
TraveKMu
de
B.
Gualdim
d’
esta
eldade.
Continua
a emprestar
dinheiro sobre
penhores todos
os
dias
desde
as
8
horas
da
manhã
até
ás
9
da
nonte
na
mesma
caixa.
Vende-se
roupas
Pede-se
a
lodos
os
mutuários
que
ti
verem
objectos
empenhados
na
mesma
caixa
com atrazo
de
juros
de
tres
mezes
os venham
pagar
ou
resgastar,
senão
se
rão
vendidos.
BREVE
COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E DEVOÇÕES
ADOfTADAS PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA
EDIÇÃO
Novamenle
correcla e
muito augmenlada
com
novas
orações
e
devoções
indul-
genciadas,
e
concedidas
posterior-
mente
á ultima Raccolta.
Com
approvação
de
S.
E
jcc
.'
*
Revm.
a
o
Snr. D. Joáo
Chrysostomo
d’
Amorim
Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se
em
Braga
na
typographia
Lusitana,
rua
Nova
n.°
4,
e
nas
livra
rias
de Manoel Malheiro.
rua
do
Almada,
Porto,
e
Catholica,
de
Lisboa.
Preço=l60
em
brochura,
e
240 enca-
Idernado.
ihhÀtóli . líMlK
DQ
ALTO
DOURO
0.4
CASA BB
FOI
CA
RUA
DO
SOUTO
N.°
15
—Braga.
N
’
esle armazti
se
encontram
a
retalho
as
seguintes
qualidades
de
vinhos
engai-
afados:
Vmho
tinto de
meza.
(sem
garrafa)
150
>
J
»
>
190
Lagrima
....................................
200
Branco
de
meza
........................
210
tinto
de
meza
fino.
24'^
de
prova
secca.
.
.
.
.
300
j
>
Malvasia
de
2.
a
........................
360
i>
s
velho.
.
. . . .
400
t>
Malvasia
Bastardo
e Moscatel
a
500
d
Roncão
....................................
700
i
Velho
de
1854
.
.
600
a
retalho
para
meza
60
e
80,
o
quartilho
tinto,
e
branco
120.
Responde-se
e
garante-se
a
pureza e
boa
qualidade de lodos
estes
vinhos,
po
dendo
todo
e
qualquer
consumidor
man-
dal-o
experimentar
por meio de
qualquer
processo
cbymico.
Desconfiar das falsificações.
Contra
a Apoplexia, o Cholera, Flatos, Desmayos, Indigestões,
Febre amarella, etc. Veja-se o prospecto
que deve envolver cada frasco.
Exija-se
o rotulo branco e preto que devem levar pegado, os
frascos
de
lodos os
tamanhos, e a assignatura inclusa :
Deposito
no
Porto,
Ferreira
&
Irmão,
Banharia.
g
“
/Unico
successor dos Carmelitas
Rue
de
l’Abbaye, 14 PARIS
41
X
_ _ _ _ _ _
►
Gran
êxito en Paris
VELOUTINE GH
les
FAY
POLVO DE ARROZ ESPECIAL
PREPARADO
CON BISMUTO
INVISIBLE
Y ADHERENTE, dá al cútis frescura y trasparancia.
I
nventor
CHARLES FAY,
9,
rue
de
la
P
aix
,
PARIS
Se vende en las Farmacias, Perfameriaj, Beluquerias y tíendas
de qnincalta.
A
Meza
do
Real
Sancluario
do
Bom
Jesus
do
Monte
roga
a
todas
as
pessoas
amadoras
e
possuidoras
de
jardins, que
te
nham
superabundância
dlirvores
de
ador
no,
arbustos,
camélias
ou
outras quaesquer
plantas,
se
dignem
favorecer
com
ellas
o
mesmo
Sancluario,
para
embeilezar
este
tão
p.ltoresco
local;
dando parte
ao
the-
soureiro
o
snr.
Manoel
José
Rodrigues
de
Macedo,
rua
do
Souto,
n.°
42,
u
’
esta
ci
dade
de
Braga
para
a
Meza
enviar
pes
soa
competente
que
do
sitio
que
lhe
fôr
indicado
as
traga
com o necessário
re
sguardo.
A
Meza.
esperando
que
este
pe
dido
'será
altemiido,
fica
desde
já
agra
decendo
qualquer
oííerla
que
n
’
este
gene
ro lhe
fôr
dada.
Em nome
da
Meza—
O
procurador
Anlonio
Alves
dos
Sanlus
Cosia.
Fabrica a vapor de
fundição
de
ferru
e
metaes
Travensit de S. díodo—Braga.
N’esta fabrica,
unica
na
província
do
Minho,
fabrica-se
toda
a
qualidade de
obra,
tanto
de
ferro
como
de
metal.
O
proprietário
da
mesma não
se
tem
pou
pado
a
sacrifícios
para
poder
elevar
este
melhoramento
de
industiia
á
altura
de
poder
compelir
em
tudo
com
as
fabricas
de
igual
genero
do
Porto
e outras
loca
lidades.
pois
que
no
seu
estabelecimento
se
fazem
obras de
todos
os
tamanhos
e
quali
dades
pelos preços
que
possam
ser
encontra
dos no
Porto
N’
esta
fabrica
fundem-se
peças
de pezo
de
5:00(1 kilos
e maiores,
sendo
preciso
achando-se
já
muitas
obras
fundidas,
avul
sas,
como
são:
buxas
para
eixos
de
carrtia
gens, moinhos
para
moer
tintas
pés para
me-
z.as
de
mármore
ou de madeira,
bancos
para jardins,
bombas
de
qualquer
pres
são
até á
altura
de
200
palmos,
grades
para
sacadas
ou
jardins, columnas e
con
solas
para
lampeões,
prensas
para
copia
dores,
fuzos
de
novo
systema
para
la
gares,
ferros
para
alfaiates
e
chapelleiros
tapetes
e
ventiladores
para
soalhos,
canos
e
joelhos
pa<a
agua,
de
todas as
grossu
ras,
guinchos
de
pedreiro’
de
todos
os
tamanhos.
Além d
’
estas
obras,
que
ha
feito,
toma
encommendas
para todas
que
possam
fazer-se
de
ferro,
aço ou
metal
Também
concerta
todas
as
obras
dVste
genero
principalineu>e
bombas
de
poços.
€?
praj:x-s<rturic»
Anlonio
Germano
Ferreirinha.
JObtt
1)A
a
ILA
â
1‘ L -.iJAO
Com íoja de fato
feito
■ÍS
—Lanjo
do Barão
de
S.
Murlin/io
—13
Participa
aos seus
amigos
e
fre-
ít&íM
goezes,
tanto
d esta
cidade
com-
k
«
'
*
a<!
provincias
que
tem
um
boniio
i
‘
( 1
e
variado
sortimento
de
Lio
fei
to,
casimiras
paia
faio muito
baratas,
cortes de
calça
a 1050(1,
20OO<'
e
20500
íeis;
tudo
fazendas
modernas.
Guarda
pôs de
casimna
e
de
alpa-
ques
inglezes.
roupa
branca,
assim
como
camisas
de 600 rers
para
cima,
ceroulas
de
400
reis
até
800,
de
pamuo
familiar,
e
meotes,
bonets de gorgtirão
de
seda
e
de
casimira
de
Iodas
as qualidades,
de
500
rs.
até
80
';
maulas
dfe seda
de
to
dos
os
feitios.'
AGUA
de
MELISSA
dos
Carmelitas
Encarrega-se
de
lazer
quaiqmr
obra-
que
lb
’
seja
eucommendada,
e
mumpti-
tira-se
a
ficar
com ella
quando não
fique
á vontade do
Ireguez.
(22í9)
I
r
U
à
B: S
M
à
HGOS.N°5W
»
erniG papeis pinta
dos para guarnecer saltas,
lindíssimos goálos, a
p.- in-
cipiar ent.SU reis a
peça.
Vende
oho, tintas
e
vernizes
para pinturas Je
CaS.iS,
lii
ÍO de l)í);i (1!1;di-
dade.p
p>> ç;fs muito resu
midos.
Vende
cimento
rqma-
BO
|L;i
a >e o»r agu.ts,
so
para
esitiques
<|p ca
sas,
Indo
de
m imeir-i cm t-
li
a e
A
Meza
da
Santa
t..isa
d>
Misericór
dia,
de
Braga,
tendo
em eotisid
ração
a
avulladi
snna despeza que
está
cnsiau-
do
o
fornecimento
de
paonr»
e
li
para
o
curativo de
feridas
no
IL
spilal
de
S.
Marcos, empenha n
’
este
acto
de
caridade
a
devoção
de
seus
concidadãos.
0
escrivão
Lourenio
da
C<
alo
G.
Pereinf
narde^
Ceremomal.
seyuwío
o
rito
flmniino
que
deie
ol^ervur
se
na Tertia e
missa
conventual
cantada
na
capeBa
d"
Seminário
Ci
nciliar
lirm
urense
Encriplu
peb>
Presbylero
JOÃO
LLIIELLO
CARDOSO DE
MENEZES,
1
ice-Heitor do
‘
mesmo
Serm
ruiria'.
Vendi
*
se
no
mesmo
Seminário,
e
e.t>
escriptoHo
d
’este
jornal.
Preço
...................................
|2o
is.
a
-CMBRICA
SOMTARIA
ura segura pelos GLOBULOS
niafugos
(ao
extracto verde
! rhizomos frescos
de feto
acho das
Vosges) de SEGRETAI,
larmaceutico, laureado e ma
lhado. Unico
remedio infalli-
e
digerir;
experimentado com
doptado
nos hospitaes de Paris,
iccesso.Deposito
rSECRETAN»
id,
PARIS,
b
nas
boas
pharma
-
.
(Evitenae
as
falsifloações.i
sito
tio
Porto
Ferretia
&
Irmão
—Ba
nharia
—77
e
79.
Preço,
<
m
Paris, W li
auros. ■
•
^"0
BRAGA.
TYPOGRAIHIA
LUSITANA
■