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Parte de N.º 1007 de 08/11/1879

conteúdo
FOI^VMA
RKIalGVOSA,
POLÍTICA ?VOT1CIOS>.
REDACTORES

D. Miguel
Solto-Mayor e Dr. Custodio Velloso.
PBEÇO DA
ASSIGNATUHA
7.° ANNO
12
mezes, com
estampilha. . .
2&000
12
mezes,
sem estampilha
.
. 1&000
Brazil, 12
mezes, moeda forte. . 3&600
Folha avulso...................................
10
PUBLIGA-SE
ÃS TERÇAS, QUINTAS
E SABBADOS.
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic.
cada linha
40
Annuncios ■ ada
linha........................ 20
Bepetição .

10
Assignantes,

20
p, c. d
’ahalimento
N.° 1:007
Toda
a
correspondência deve
ser

remettida,
franca de porte,
á
administração do jornal—
O
«Gommercio do Minho», rua

No
va,

n.° 4.
SABBADO
8 DE
NOVEMBRO
DE 4879
Antiguidade do hatneiu. (®)
Somos
chegados

á epocha
fatal,
ein

que
o

homem


quer

alimentar-se
de
fubulas,
epocha

predicta

pelo
Apostolo
S.

Paulo
em

sua

segunda
Epistola

a

Thimo-

theo

(cap.
IV,
vers. 3,
4,i.

Ura

a
fabula,

em

que

mais

gostosamente se
embalam

os

incrédulos,

é a da
eternidade

do

mun
­
do

e
do
homem,
porque

ella
faz desva­
necer,

como

que

ao
toque

de

uma vara

magica, toda
a

ideia

de

creação

e

de
um
Deus

creador.

Por
outro
lado, o que
melhor
disporia os

espíritos ao sonho da
eternidade
do

mundo,

seria

sem

duvida
o

dogma
scientiíico

da

antiguidade

indefi
­
nida

do
genero
humano.

Eis

ahi

como
e
porque
este
dogma

se

ha
tornado o
gran
­
de

cavallo
de

batalha
da

sciencia insur­
gida
contra
a

fé.
Não
nos

deixemos
porém
illudir.

Toda

a

doutrina,
que
não
tizer

o
mundo
eter
­
no,
ou

pelo

menos

que

não

tizer

eterno

o

protolypo

ou

protoplasma,
do
que
des
­
cende
o
homem
por
uma
série
de
tran
­
sformações

ou

de evoluções

devidas
uni
­
camente

ao
exercício

das
forças

eternas
da
natureza,

não

satisfará

plenamente

a

incredulidade.

Os trinta
mil,

ciucoenta
mil,

cem

mil,

duzentos
mil

annos,
que
os

geologos

e

os
archeologos
pretendem

conquistar

para
a humanidade,
são-lhes,
no

fundo,
muito
indilferentes.
A

questão
da

antiguidade

do

homem não
passa,
na

realidade,

de

um

fingimento

hypocrita,

e

eu

podia

dispensar-me

de

a

discutir.
O
(•)

Este artigo,
e

outros
que
hão

de

seguir-se-lhe sobre

o mesmo
assumpto,

são

traduzidos

da
magnifica

obra

do
abbade
Moigno,

Les
Splendeurs
de la

Foi.

que se
pretende
é

a

eternidade

do homem,

eternidade
pelo

menos virtual,

sem

algu
­
ma
relação

com

Deus,
seui

dependencia
nenhuma

possível
de

Deus.
Ora esta
eternidade, ou

pelo

menos
esta

antiguidade

indefinida

do

homem,
tem
a

sciencia

que
aliás

lhe

liga,

no fundo,

bem
pouca

importância--conseguido

esta
­
belecei-a?
Não!

O

que
ella

tem

feito

é

levantar

deatile

da
verdade uma

tal

ar­
mação

de

factos,

que
acaba

por
occul

tal

a
aos
olhos

de

muitos;

o

desvaira-
mento

tem
sido
quasi

geral;
mas

eu pro
­
varei

victoriosamenle

que,

n’
esla

questão

capital,

como
em

tantas

outra-,
a

Reve
­
lação
ha
ficndo incólume

(I).
A
questão

da
antiguidade
do

homem,

no

ponto

em
que
nos
achamos,
resume-
se

n

este
termo:
A

existência

de

Adão
remontará,
não
a

alguns milhares

de
an­
nos,

mas

a

alguns

milhares

de

secul«s?

D
’esla fôrma,

quem
ousará

resolvei

a
affir-

malivamenle?
Ninguém! Tanto
mais
que

aquelles,

que

teem

fingido

uma convicção

contraria,

teem

sido

arrastados

a
isso

por

ideias

preconcebidas,

por

systemas

forja
­
dos

a
seu
talanle,

sem

que
esta

grande
verdade
seji

por

qualquer

modo
obscure
­
cida
pelos

factos
ou
pelas
descobertas
da

geologia,

da

paléonlologia.

ou de

outra

qualquer
sciencia.
Vejamos:
Chronoloyia

bíblica.
Não
temos
difli
culdade
em

conceder,

com
o

maior
nu
­
mero
dos
interpretes e

dos

commentado-
res.
que

a
chronologia
do
Antigo
Testa­
mento
não

esteja
bem fixada

por
si

mes
­
ma;
que
não
tenha

sido definida

pela

Egreja;

que
a

data

exacla
da

creação
do
homem,

ou
da

sua

primeira
appariçào
sobre

a terra, continue

a
ser completa
­
mente

incerta
e

desconhecida.

Sustentare­
mos porém

que

é

temeridade fazei-a re­
montar

além
de
oito

mil
annos.

Bem sei

que
oito

mil

annos
não

são

nada

para

essas
imaginações,

que se

comprazem
em

divagar

perdidas
por

meio das
suas

aspi­
rações e

dos
seus

sonhos.

Mas

são mui-
(1) Lembraremos

ao

leitor que

quem

assim
falia é um

dos
primeiros

sábios
da
França,

um
dos primeiros

sábios

do
mundo.
«O
snr.
Moigno,

dizia

em
1872 M.
Dumas,
secretario

perpeluo
da

Academia
das Sciencias,
marcha,

ha
cincoenla

annos

a

esta

narle,
á
frente
do

movimento
scientiíico».
tissimo

para
os
espíritos
sérios
que,

como'

Covier,

teem aprofundado

todo

o

conjun

cio

dos

factos da

natureza.

Provarei
mes­
mo
que,

peneirando
nas

penumbras

e

nas
sombras
da
historia,

e
parando sómenle

deante

da

região

das
fabulas,

da
mytho
logia,
do impossível

e
do

absurdo,

o
espi­
rito

mais
ousadamente
aventuroso
não

po
derá,

no
passado,
chegar
ainda

aos

oito
mil

annos.
Todos

os

povos

e

seus
primeiros

histo
­
riadores
se
teem
exforçido

por darem a
si

e

á

humanidade

uma

antiguidade

des­
mesurada,
que

se

perde

na

noite

^indefi

mda
dos
tempos.

Um


historiador

o

historiador

do

povo
hebreu

e

um



po
­
vo
—os hebreus

não

hesitam

em

assignar

á
sua
origem

e

á

do
genero humano

uma

data
recente, que

elles

fixam
no tim
de
algumas

centenas

de annos.

Elles

nos re-

vellam,
sem
vacillarem,
o
nome
do pae

unico

do

geoero

humano,

e
nos

enume­
ram,
salva
talvez

a

ominissão
forçada
de
alguns

antepassados

sem
filhos masculi
­
nos,

as
gerações
que

nos
separam
e

nos

aproximam

de

Adão.
Fazem

ainda

mais;
dão-nos
a
genealogia dos

outros

povos

ainda

em
seu

berço,

mostrando-nol-os
lo
­
dos

descendentes

de

Noé

e

de
seus

filhos,

aos
quaes
um

acontecimento,

miraculoso
sim,
inas

certaineule historico,
obrigou
a
dispersarem-se

e

a

arrojarem

se
até

aos
confins

da
terra.

Aqui

nada
de

sonhos,
mas
uma
resplandecente

realidade;
nada

de

fabulas, mas
uma

cadeia ininterrupta,

de
que

nós

somos

os
élos
vivos

!

E,

por

uma

estranha
aberração,
n

um
seiulo
po
­
sitivista,
que
pretende

acceitar

unicamen

te

factos
e

leis,
as
sympathias
do

maior

numero são

para

a

antiguidade

fabulosa
dos povos
pagãos

e

para

os

seus

histo­
riadores

mentirosos, e

as

antipalhias,
di
­
rei mesmo
o
odio,

para
o

povo

judaico
e
para
Moysés

!
Os monumentos.

O grande pretexto

d

esta

necessidade

insensata

de

antiguidade,

é

sempre

a

hypolhese
gratuita

e

absurda

do

estado
selvagem, como primeira

con
­
dição

do

genero

humano.

Ora

esta

barbá­
rie
inicial

nunca
existiu,
nomeadamenle
para

o Egyplo. Com eífeito,

a
grande

py-
ramide

de

Gizeh,
que

é o

mais
antigo

dos

monumentos
enypcios,

é
lambem o
mais

assombroso,

não



pela

sua

natu
­
reza,

s.uas

dimensões,
seu
volume,

sua
massa,

pela

solidez incomparável
<la

sua
construcção

e

completa

ausência

de

hiero-
glyphos

e
de
nomes

proprios, mas
ainda

pelos

mysterios,

que
encerra,
e

que

Mr.

Piazzi-Smmyth

chama

a
-na
intelligencia
,

pela

signiticação

extraordinária

de

todos
os

elementos

da

sua constructura,

signi
­
ficação que

denota

uma sciencia
adianta­
díssima.

adquirida

ou
revelada.
Esta
scien­
cia my»teriosa,

que
nos

revela

a

grande
pyramide,

e que
é

pira

o- partidários

do
estado

selvagem,
ou do
desenvolvimento

successivo
da
humanidade

per
si

mesma,
uma

derrota

comoleta

a

achamos

lambem
nos
cyclos

ou

numero»
astronomicos

do

Propheta
Daniel,
cujo
segredo

um sabio

astronomo. Mr.
de
Chezeaux.

nos
ha
des
­
vendado.

Explicamol a
também

pelas

lon
­
gas

vidas

dos

patriarchas. que snccede-

ram
durante

dous

mil
annos

a
Adão,
sahido
adulto
das
mãos
de

Deus

creador,

em
toda

a

plenitude

da

sua intelligencia
e

de

todas as

outras

suis
faculdades.
Resolvida

para

o
Egypto.

a

questão

da

antiguidade

do

homem,

resolvida

fia
tam­
bém

implicitamente
para

todos os

demais
povos
Resolvida

monumentalinente, esta
grande

questão

está
também

resolvida
geologicamente,
por
confissão

dos
nossos
proprios
adversários;

porque

um
dos
mais
obstinado?

d

entre

elles.

Mr.

Luiz
Buch-
ner,

não

duúdou

dizer

que:
<>No
tempo
em

que

o

aborígene

europeu,
com suas

pobres

armas

de

pedra,

perseguia as
bés-

tas-feras,


do
outro
lado

do

Mediterrâ
­
neo,
na

região

leliz

banhada
pelo

Nilo,
floresciam

cidades

poderosas
e esplendidas,

as

artes
e
as

sciencias

de

toda a

especie

eram

cultivadas
e

um
governo
regular
mantinha
relações

commerciaes

ao

longo
das

praias
mediterrâneas».
Versáo

DE
D. M.
s.
(

Continua)
CIIRONICA ESTRANGEIRA
A

soledade
da

Italia
em

face das
na­
ções

europeias está
bem
definida

nas

se
­
guintes

palavras

da
ilaliantssima
«La
Li-
bertá».

de
Roma:
«Aindaque

verdadeiramente
não
qui-

zeramos

escrevel-o.

e

qmzeramos
escre
­
ver

o
contrario,
a
verdade

é

que

per­
demos

pouco

a
pouco

a
estima
das nações
FOLHETIM
A
MÃO DO MORTO
(
traducção

livre
).
111


Vid.
n.° 1:004—
N

aquelle

mesmo

dia, depois do

jan­
tar,
andando
o senhor

d

Assche
passean­
do
no

porto,

reconheceu com
indizível sa
­
tisfação.

no

meio

de
um
grupo
de
ope
rarios,
aquelle

indivíduo,

que

de

manhã

lhe

viera

fazer

uma

predicção

tão

de
prompto
realisada.
Como

o
senescal

se
achasse

n

aquelle

momento

sem
insígnia

alguma,
que

o

denunciasse,
poude

acer­
car-se

do grupo sem

excitar

desconfian
­
ças,

ouviu

o
que
alli

se

dizia,
e
sobre

tudo

notou

que
o

homem

trazia

um

bra
­
ço ao
peito,
circumslancia

que

se

não
dava

quando

eile

fôra
de
manhã

ao
pa-
lacio.

Como

elle
não
quiz

ouvir-te,
dizia-

lhe

um
marinheir»,

tanto

peior

para
elle,

que
esteve
pot
um
triz

a

ser

assassina
­
do.
Mas
acho

que

não andaste bem,
de­
pois

de
c

haver

livrado
da
morte,

em

não

te
apresentares

quando

elle

chamava

á sua presença
o
seu

salvador.
O

ferido,

com

um

ar
de

intelligencia

e

de

dignidade

muito superiores
á
con­
dição,

que
sem
humilde
traje denuncia­
va,

volveu

ao

seu
interlocutor:

Sacrificando

me

pelo
duque,

obedeci
ao

meu

coração;

aflastando-me
depois se
­
gui

o conselho
da

minha

razão.

Este foi
um
incidente

de

que
a

justiça

tem
por

certo
de occupar-se;

e
eu
não

sei



co
­
mo

as cousas

correrão

quando

se

tratar

de

averiguar

as

circumstancias

do

facto.
Quem
sabe?
Ao

desdobar

esta

meáda.

po
­
dem

talvez
os
snrs.

juízes
achar

que o
meu procedimento

fôra

iim

pouco
equivo­
co,

e
passarem
depois

a
accusar-me

de
connivencia

com

os

culpados

e

a

porem-
me
a

tratos

imaginando
que

eu

posso

dizer

mais
do
que

aquillo,

que
realmenle
sei.
A

estas palavras,

o
grupo

exclamou

a
uma

voz:
«E

verdade,

é

verdade.

Pedro o
fer.

reiro

é esperto

como
um

alho,

capaz

de

levar as
lampas ao
mais velho
mestre

do

seu

otficio».
O

senhor

d’
Assche,
depois de
haver
escutado

altentamente

esta conversa,

que
era
para

elle

uma

réstia
de
luz,
que

lhe

descobria
em

João

Buis
um audaz im
­
postor,
ficou

por
um

pouco pensando
comsigo

se

deveria

convidar

o
bom
Pe

dro

ferreiro
a

seguil
o,

ou
se

conviria
mesmo

usar de Corça para

o

levar
á
pre­
sença

do duque. Allim
acabou

por

ado
ptar
este
ultimo
expediente,

receiando
que
o

primeiro
lhe
sahisse infructuoso.
Passou

pois

a

procurar
alguns
homens

de

armas,
sem

perder

de vista

o
ferreiro.

Não

tardou a
en&antrar

dous soldados,
e

ordenou
lhes
que

prendessem
e
conduzis
sem

a

palacio o

moço

Pedro;

o que
elles
fizeram
sem

que
o
ferreiro

oppozesse
a
minima

resistência.

Sómente,

lançando

um
triste
olhar

sobre

os
seus

compa
­
nheiros

aterrados e
indignados
ao
mesmo

tempo,

lhes

disse:
«Eis
aqui

o que

eu
receiava
e

pre
via
que

me
viria
a
acontecer! Adeus

Jacob,

accrescenlou
dirigmlo-se

ao
ma

rinheiro

; ninguém

sabe

o que

será

lei
­
to

de

nós

quando
cahimos

nas
unhas
de

siinilhante

gente.

Abraça

pois

da minha

parle

lua

irmã

Lisbeth,

e

dize-lhe
que

se
não

esqueça
de mim,

pois

lambem

não

a

esquecerei,
se
lôr

longa
a
minha

au
­
sência»
E.
ditas
que
foram
estas
palavras;
marchou

no meio

dos

soldados
com

passo

firme

e
ar
tranquillo
Chegados

que foram
ao palacio

Pedro
e

a

sua
escolta,

o

senhor

d’
Assche,

que

os

seguia,
procurou

o

duque,
e

lhe

con
­
tou o
que

acabava

de
acontecer.
Henrique I
ficou
confundido.


não
podia

restar-lhe
a
menor du
­
vida

de

que

o indivíduo, que
lhe
trazia
o

seu senescal,

não

fosse

o
mesmo
que
desejára

filiar-lhe n’aquella manhã; e
esta

captura
lhe
parecia

preciosa,

porque

ia

saber

a

final
a
quem
atter-se
sobre

a
conspiração,

de que
havia
sido
objecto.

fodavia

estava
longe
de
partilhar
a

con­
vicção

do

senhor

d
’Assche quanto
á

te-
meraria usurpação, de
que
este accusava
a
João

Buis.
Ordenou

por
tanto que
trouxessem
Pe
­
dro

sem

demóra
â

sua

presença.




europeias,

e

que

hoje
não
se

fala

de nós.

ou

se
fala

desfavoravelmente.
Hi

muitos

mezes
que

não

lemos n
s
diários

estran­
geiros

(e

todos os dias

examinamos

al­
guns),

um

anigo
verdadeiramente

afle-

cluoso

e sympathico,
sinceramente

ami­
gável.
Ha
muitos

inezes
que,

pelo

contra­
rio.

os

temos
de

ler
de
todas

as

cores,
escuros

e
terríveis

Não nos

referimos
aos
innobres

assaltos de periódicos
au­
stríacos,

mais
ou
menos

militares;
falamos
de

periódicos,

que,

reconhecem-no

ou

não,

dirigem
o movimento
das
ideias
e
das
opi­
niões

na
Europa....
Não
desacredita

saber-se
que a

Italia

é

o

paiz

onde

se
faz
a
maior

propagan­
da

para
abolir
a
pena
de

morte,
e

on
­
de
os
criminosos de qualquer
ralé

ou

esto
­
fa

são
tractados

com

maior

benignidade.
Somos

depreciados,
porque
tolos

sabem
que algumas regiões da
Italia
solfrem a
miséria
mais
esqualida.
O

coronel
Haymerle,

no
seu
opúscu
­
lo,


teve precisão

de
referir

documen­
tos

oflieiaes

ou
escriptos

italianos,

para

mostrar

quão
misera
é

a

condição

da
nossa

gente

do
campo.
Somos

depreciados
porque
com nossas

estadisticas
dissemos

um

dia,

e

a
Euro­
pa
o

sabe,

que
Unhamos

em

Génova
e

na

Liguria

quatro

mil

marinheiros

desoc-

cupados.
Outro

dia
publicamos
a

estadi-

stica

das

dividas

dos
municípios; outro

das obras
pias,
da qual resulta

que
as

oito

decimas

partes
do

seu
palrimonio
enormíssimo
se

leem

delapidado

em

gastos

de

administração.
Todas
as manhãs, em

todas

as

Bolsas

da Europa, repele-se
a

noticia
de

que
nossos
mil

e

quinhentos
milhões

de

pa
­
pel

(cobertos,
como

diz
lambem

Hay­
merle,

í-ó

por

cento

e

cincoenta milhões

de

valor

metálico;.
perdem

o

treze p. c.
e

perderiam
vinte
se
surgissem
complicações

um pouco graves para

nós.
Em
summa: que
classe

de
gente

são

estes

bemditos
italianos?
perguntam

estu­
pefactos,
ainda

os

nossos

melhores

ami
­
gos.

Teem
muitos

males,

e
deploram-os

frequentemente;

porém
depois

pensam
em

tudo

menos

em
d’
elles

se

alliviarem.»
Accrescentemos

agora

o

começo

d

um

artigo
publicado

a
17 do

passado

pela

«Unitá

Calholica
»:
«A
Italia

está

só. A

Italia
não

tem
alliados.
A Italia
carece

de

credito

no
ex­
terior.

A
Italia

não

gosa da
estima

dos

povos.

Não

ha

periodico

liberal
que

não
tenha

dicto

e

repetido

n

estes

dias,

ao

menos

dez

vezes,
taes

lamentações.

Uma

serie
de successos
que
os
leitores

conhe­
cem

agglomera

se

ante
nós

para
provar
­
mos
a
dura

verdade

da

nossa

total de­
cadência,

o

que
significa
que

falliu
o

objecto principal
por
que

se fez a

revolu
­
ção

italiana.
Os

liberaes

trataram
de

ser
uma

grande
potência,

e

reduziram

a
nos­
sa

palria

ao
uivei

da
Hespanha

ou da

Grécia».
Um


periodico

satyrico
allemão

repre
­
sentou
ha
dias

as

potências europeias
em
uma

sala

de
baile,

onde

o

russo

convida
successivamenle

a

dançar

a
Allematiha, a
Áustria,
a

Erança,
a Turquia
e

a

Italia;

todas

se
negam,
menos

esta
ultima;

po­
rém

a
pobresita

náo

sabe

dançar.

E

poris-

so

exora

ao russo
que

seja
indulgente.

Ignora

se
se

aquelle cavalheiro

será
tão
cortez
que
tolere

uma

dama

de

tão

pobre
educação.
A

Italia

não

sabe dançar;

isto é, não
possue

a

arte da
política,

nem
a
lingua­
gem
da

diplomacia,
nem

a

força

das

ar­
mas.

que


auctoridade

ás
suas

preten­
sões.
«Hoje,
escreve

«La Reforma,

não

temos
na

Europa

nem alliados,

nem
ami­
gos;
as
allianças
e

as

amisades
entre

as

outras

potências
vão-se

espreitando,

sem

que

a

Italia

seja

chamada

a

formar

parte

d

ellas.
Em
summa,

politicamente

falando,

es
tamos
reduzidos

a zero;

e

se

os

aconte­
cimentos

se
precipitassem,

ninguém sabe
que
sorte
estaria
reservada
ao nosso
paiz.

Ficaria
exposto
impunemente
ás oflensas
de

todos, sem

ler
um

direito,

nem

uma

força
para
a

sua

própria

defeza

Faltaria
a
força,

militando

o

direito
em

favor dos

outros».
Tal
é

a

situação

a

que
se

redu
­
zida
a

pobre

italia

sob

o

dominio

da Re
­
volução.

Noticias
seguras,

recebidas de

S.

Pe-

tersburgo.

asseguram

que
um

corpo

de

exercito

de
30
a

40

mil
homens

rece
­
beu

ordem

de

se

dirigir immediatamente
do

Caucaso á
Asia Central.
Ao
mesmo
tempo

vários

officiaes

do

estado

maior

general

de
S.
Petersburgo
saíram
com
a
mesma
direcção.
Um

periodico
russo
de

«Kuski

Mir»,

diz

o seguinte:
«Tem

a

Inglaterra

um
exercito
que

se

nos

opponha
na

Asia? Não.
Póde
a
In
­
glaterra
fazer

uma

guerra

continental?

Não

Oiro,

muito

oiro;

e
esta
é

a

occa-
sião

de
veri(icar-se

se
o
axioma

napoleonico
de
que
o
oiro

é
tudo

na

guerra

é
ou

não

verdadeiro.»
Dizem

de
Vienna

ao
«Standard»
que
as
relações

entre
a

Rússia,
Allemanha

e

Áustria
vão
melhorando
muito.
A

Rússia
emprega
todos
os

esforços

para

tomar
parte

na

inlelligencia

da

Áustria
com

a

Alle
­
manha,

e

é quasi
certo

que
terá

logar
proximamente
uma

entrevista

dos tres

im­
peradores.
-

Segundo

cartas

de
Constantinopla,
as

relações
do
governo
oltomano

com

a

Inglaterra

estão

muito comprometti-

das.
O

governo inglez

mandou

ao
da
Tur
­
quia
um

ullimalurn

pedindo

reformas
na

Asia;

e
no

caso

de

negativa da
parte
da
Turquia,

parece

que

o sultão
será
sub
­
stituído

pelo

seu irmão
Recemad-Eífendi,

que

ficará
sujeito

á

tutela
da

Inglaterra,
França

e
Áustria.
O

governo
russo

apoia
o
sultão

actual

na
critica
da
situação
que

está

atraves­
sando.
O

governo

turco

acaba
de

entabolar

negociações
com
a Bulgaria

com

respeito
á parte

que
incumbe

ao

estado

na
divi­
da
publica

do
império
otlomano,

na
con­
formidade

com
as

estipulações

do tratado

de
Berlim.
Depois
que as differentes
linhas
das
fronteiras

forem
detinítivamente

fixadas,

negociações
analogas

serão estabelecidas
com

a
Roumania,
com

a

Servia

e
com o

Monlenegro

que tem
igualmenle

de in
­
tervir

em
proporção
do
engrandecimento

do

seu

respeclivo
território.
A

nova

reunião
da

commissão turco-

grega.
longe
de
adiantar
atrasou

a
que­
stão.

Isto
a
ponto

d

um

jornal
entender
que

podia
caracterisar
a
natureza
dos

tra
­
balhos
n
’esta
nova

commissão,
dizendo
que
estava

destruindo
o
pouco
que

havia

de

inlelligencia.
GAZETILHA
Ao
a Amigo «lo Povo». —
Este

nos
­
so amavel confrade
não
descobrindo em
nós

palavras,-
ou doutrinas,

que
mereçam

os

seus

reparos,
e

sendo muito

do

seu

agrado

fallar
d’esta

innocente

folha,

veio

inquirir

da
sua vida
particular,
para
di­
zer
uma

falsidade
e

aconselhar

a imitação

de exemplos,
que a

nossa

indole

não

perinitte

indagar,

para os seguir,
e
ainda
menos

para
os

assoalhar.
E’
nosso

parecer,

que
a

boa

camara
dagem

nunca

deve

ser

enten

lida,

como
a entende

o
«Amigo do
Povo». Sempre

seremos
intransigentes
com

a

opinião

con­
trária.
porque

sempre

respeitaremos as
boas
praxes,
que se

observam

entre
bons

collegas,

ainda

que haja

alguém

que

nos

provoque

menos

convenientemente.

Quem

se

deixou

resvalar

para
o lô lo,
que
se
levante

e
que

se

limpe.

Não seremos
nós,
que
o

iremos
procurar

tão

fundo,
tão

em
baixo,
porque

seria
rebaixar-nos.
Podemos
afiançar

ao
pesado

«Amigo»,

que
o
«Commercio

do Minho»
tem
muito

vigor

e
muita
vida,
que
lhe

chegará

para
largos
annos.
Tem

o
iliustre «

Amigo»

sonhado

mui
­
tas

vezes

com
a

morte
do
«Commercio»,
mas

repare,

que
aquelle

que muitas
ve
­
zes

sonlu

com

a morte dos

collegas
e

vem

com ares de

mofa

contar ao publi­
co

seus

disparatados

sonhos,
mostra
in­
dícios

de

mau

caracter.
Não
queremos

decidir,

se

o
nobre

«Amigo»

está
n’
esle

caso;

o

que

sabemos
é
que
esm
sentença

exprime

uma
grande
verdade.
Novo
Auneio. —
Era
esperado
ante-

hontem
em
Lisboa o

novo Noncio. A

guar
­
nição d'Elvas

devia
prestar
a

S.

Em.
ina

as

honras
do

estylo
na

fronteira.
Chronica

religiosa. —
A'manhãy
domingo:

Exercícios

-

de

N.
Senhora
da
Boa-Morte

no

Collegio.
Exposição

do Santíssimo no

Salvador.
Anniveraario

natalieio.—
Na

se
­
gunda-feira
completa

21

annos

S.
A.
Real
a
Condessa
de

Bardi,

D.

Aldegundes,
4.
a
Irmã
do
Senhor

D.

Miguel de

Bragança,
casada
a

3

d
’oulubro
de
1876
com

S.

Alteza

R. o
Príncipe

Henrique
Carlos
Luiz

Jorge
Abraham

Paulo
Maria,

Conde
de

Bardi.
Que
tal no» aae o menino. —
0
correspondente

d’
esta

cidade

para

o

«Com
­
mercio

Porluguez»

poz

de parle as

suas

costumadas

mellilluidades,

e

vem

todo

abe­
spinhado

quebrar lanças

pelo

original
au-
ctor

(?)
d

uma
coisa

chamada

Auroras

de
Liberdade,

a

que

nos

referimos

n

um dos

últimos
n.
os
d esta

folha.
Diz

que

o «Commercio

do

Minho» é

orgào

de reacção

n
’esia

cidade

(Faz

o

fa­
vor
de

nos

dizer

o que
é
reacção,
snr.
correspondente?);
que
o

«Commercio»
não
está

aio
caso

de

falar
de
coisas

de thea-

tro;

que

d’
antes

se

falava

em

lorca;
e

que
os
comicos

são

instrumentos

do
diabo.
Isto

a
proposito
das
Auroras

de

Liberdade.
Seja
tudo

pelo

amor

de Deus,
irmãosi-
nho.

Nós
bem
sabemos
que
o
tal
drama
é
obra

prima,
uma
coisa
por
’hi

além.
Bastava ser

d’essa

opinião

o

iliustre

cor­
respondente,

que
em

assumptos
de

ihea-

tro

fala
ex

calhedra.

Ninguém

ignora

que
o

immenso
talento

do

auctor

é
capacís­
simo

de tudo

quanto
ha

e

alguma
coisa
mais;

e

que

é

preciso
jurar

nas
palavras

do

correspondente,

quando

elle

se

refere
ao

confrade.
Como era isto

o

que
o
corresponden­
te

queria
que
nós
disséssemos,
ahi

fica

bem

espahnadinho.
E
para
não perdermos
tempo,
conclui-

mos

dizendo

ao snr. correspondente

que
não

tornamos

a

embicar
com

o ^eu

idolo.
Excepto

se
o

outro collaborar

na
cor­
respondência.
». Carlas VII.—
0
Senhor

Duque

de
Madrid chegou
a
Inglaterra,
onde
era

esperado
ha

dias.
Penhoradissimo

com

os
obséquios

que

lhe

fizeram os legitimistas
francezes,

Car­
los
VIl

encarregou
alguns
jornaes

d'aquelle
paiz

de em seu
nome
agradecerem

esses

obséquios.
A


hospedagem,
tão
própria

de

um
fidalgo francez, que

receb-u
do

snr.

mar-

quez

de Maillé,

seguiram-se
muitos

outros

convites,

disputando
entre

si
a
nobreza

franceza

qual
havia

de
obsequiar

mais
o
representante
do

principio

tradicional
em

He-panha.
Não

poude
todavia
acceilar

esses con-
vi

es,

porque

teve

de

sair

para
Robert
Haver

(Londres) onde

ha
dias

era es­
perado.
E’
completamente
destituída
dp
fun­
damento

a

noticia

que se

espalhou

de

ter
o
governo francez

intimado

o

Senhor Dom
Carlos

para
que
saisse

de França.


E.
Atrovez
«la giruvineia


Na
noite
de 3)
para

31

do
passado,

das 9
para

as

10
horas,

deu-se

um lastimoso
e
la
­
mentável
successo
na casa
da
quinta

da
Tonente,

na
freguezia

de
Minhotàes

do

concelho

<le

Banedos, pertencente

ao

sr.
Antonio
Gomes

Moreira,

negociante
no
Porto.

Achando-se

os
filhos

d

este brin
­
cando

uns
com

os
outros,

leve

um
de

elles

de

nome

Alberto

a

desgraçada

lem
­
brança

de

pegar

de
uma arma

caçadeira
que
julgava

descarregada

e

de
se

pôr

a
brincar
com
ella,

apontando

para
uma

e

outra

parte,

com

ameaças

de

fazer

fogo,

sendo

uma
das

pessoas
para
quem
a
apontou

e

a
quem

dizia ia malar

uma

serviçal
antiga

da casa

por
nome Feli
­
cidade.
No

momento
que

isto

dizia,

os

outros
irmãos
approximaram-se-lhe

brin­
cando

com roupas e

travesseiros,

e

ou
porque

algum

d

estes
foi

descarregado

so­
bre

a

espingarda

ou
porque

o
dedo in-
conscienlemente

désse

ao

gatilho,

partiu
o

tiro da
arma

que
ninguém

pensava

es
­
tar

carregada,

e o

chumbo

d’
elle
foi
cravar-se
na cabeça da infeliz

mulher,

prostrando
a

instantaneamente

morta.

0
preço

do

kilo

de carne

nos

ta
­
lhos
da
cidade

de
Vianna,

na
segunda
quinzena
de

outubro

ultimo,
foi

o
seguin­
te:

Carne

de
vacca
240,

de
porco

320,

e
de carneiro
60
reis.

Dizem

de

Ponte
<io

Lima:
Foi regularmente
concurrido
de fei
­
rantes

o
mercado quinzenal

d’
esta villa,
que

teve

logar
na

próxima
passada

se-

gunda-íeira,—
e

abundante

de

gados,
ce-

reaes

e

outras
mercadorias,

para

o
que

muito
influiu

a
belieza
do

dia.
—Em

gado

bovino
fizeram-se
pouco
valiosas

transac-

ções,

conservando
preços

baixos;

em

sui-
IV
0
duque,

depois

de
ter

lançado
sobre
o
ferreiro

um
olhar
perscrutador;

pergtin

tou-lhe
primeiramenle

se

ede

confessava

ter
vindo
de

manhã

a
palacio.
0

homem

do

povo

respondeu
allirmativamente.
Em

seguida
passou
Henrique
a

interrogai
o

sobre o
ponto

de

saber
como

se

havia

elle

achado
ao
facto

da conspiração

tra
­
mada
contra os
seus

dias.
«A

advertência,

que vim
fazer-vos,

respondeu

Pedro

com
hombridade,
era

unicamente
baseada

sobre

inducções

tira
­
das
de

algumas

palavras,
que

na
tarde
de
hontem
ouvi

proferir
a

dous homens,
que

iam
deanle

de

mira ao
longo do

Blauwhandsche-ruy
,

onde

eu
passeava
com

Lisbelh,

minha

noiva.

Versava

a
sua
con
­
versa
sobre

atfrontas

feitas
ao
seu
prín­
cipe,
e

sobre

as

disposições,

que
tinham
tomado

para
tirarem vingança
d

ellas
na
pessoa do insolente vencedor.
Estas

dispo
sições
deviam ser
seguidas
de

uma em­
boscada,
porque
um dos dous

desconhe
­
cidos

desapprovava
o
plano
combinado

pelo
outro,

e
dispunha-se

a

apresentar

um
novo,
quando, a

um
ligeiro

rumor

que

eu
fiz

com

os
meus
passos,

volta­
ram-se
para traz
e,
descobrindo-nos.

se
caláram

affastando-se

a

toda
a

préssa.
Pareceu-me
todavia

evidente que se
tra
­
tava de
vós, senhor;

e
desde

logo

resol
­
vi

avisar-vos, désse
por

onde

désse».
0

duque

mostrou-se

satisfeito

com

esta

exposição

tão

singela
como

breve;

e

ia
a
fazer

novas

perguntas
quando

Pedro

o
preveniu

proseguindo:
«Apenas,
depois do

meu

aviso,
eu
vos
vi
sair para

assistirdes

á

procissão

de

Nossa

Senhora,
um
sentimento
de

cu
­
riosidade,
um

presentimento
talvez,

me

induziu
a
seguir

a

vossa escolta

sem

vos

perder
de

vista

um



momento.
Ao meu

lado

achava-se

um

homem,
que

parecia

observar

lambem
com
grande interesse

os

vossos

movimentos.

Examinando-o

at-
tenlamente,
aifigurou-se-me
que

a
sua
es
­
tatura,

o

seu
andar

e

o
seu

vestuário
lhe
davam
uma notável similíiança

cotn

um
dos

dous
desconhecidos,

cuja
con
­
versa

eu havia,
na
vespera, surprendido.
Desde

logo
fixei sobre
elle

a
minha

atten-

ção;

e
quando

o cavallo

furioso,

vindo
ao
vosso
encontro, vos separou
das

vossas

guardas,
o semblante

d

aquelle homem
denunciou
uma tão

viva

satisfação,
que

se

diria

haver aquelle

incidente

sido

pre­
visto

e

talvez

preparado
por elle.

Então
elle

marchou
direito

a

vós,
e

eu

segui-o
passo

a

passo. Vós

sabeis

o

resto,

se­
nhor.......

Ora

como

eu, n’aquella

conjun-
ctura,
fiz

apenas
aquillo
que

leria

feito

qualquer
dos

vossos
súbditos;
e

como

re-

ceiasse
que
as

vossas

justiças,

querendo

saber

mais
do

que
o

que
eu
poderia
di
­
zer-lhes,

me pozessem

a

tormentos,
pre
­
feri
o

meu

socego

e

a

minha

doce
ob
­
scuridade
a

toda

e

qualquer

outra consi­
deração,

e

estava

bem

resolvido

a
guar
­
dar

silencio

quando
o
céu
ordenou
o

contrario.

Agora

acabo

de dizer-vos
a
verdade,

e
se
quereis

uma

prova

d’
isso,
vêde
esta
ferida
que
me fez
o

vosso

ag-

gressor».
E

assim

fallando,

Pedro
desembrulhou

a

mão

de
uns

panos,

em que

a

trazia

envolvida,

e

mostrou ao

duque
um

golpe

largo

e

profundo ainda
vertendo

sangue.
Henrique,

a
esta

vista,

levantou-se

de_
salto, e

pegando

nos

dêdos
d’esta
mão,

que
soíTria
por
sua
causa,
aper
­
tou-os

com

um

sentimento
de
bondade
e

de

gratidão,

que não


animou
o

moço

ferreiro,

como
lhe

causou
lambem

uma

extrema
alegria.
«Eis

(disse

o

duque)

uma
prova

ba
­
stante

a

convencer-me.

se

o

teu
ar

ho­
nesto
e

verídico

não
fallasse



de
sobejo

a teu favor.
Vejo

pois
que

fui
illudido
por

um

maroto,

porquanto,

ao

passo que
a

lua
prudência e
modéstia
te

não

dei
­
xavam

approximar

de
mim,
houve alguém

que

usurpou

o

teu

lugar,

e
quiz
fazer-
se

passar

por

auctor
do grande
serviço,
que
me

has

prestado.

Mas

o

miserável,

que
assim

tentou

illudir-me,
não
ficará

impune».
E
chamando

logo
um dos
seus
cria­
dos,

ordenou-lhe

que
fizesse

comparecer

sem demora
na
sua

presença
o

archeiro
alistado

n

aquelle

mesmo
dia
sob
o nome

de João

Buís.
(Continúa)







no,

de faca,
houve

procura,
subindo

de

preço.—
Em

milho,
centeio,
batatas,
cas­
inhas,

ovos

e
aves

houve

procura,
para

exportação,
realisaudo
se

importantes
trans-

acções.

Em

madeiras

para

construcções
esteve
animado

o
mercado.—
O

milho
cor­
reu
a
400

reis o amarello
e

a
420

reis

o
branco; o
centeio

a
520;

as

balatas

a

320;
e
as

castanhas
a
570
reis,

cada

al
­
queire

de 17,125
litros.

Na

semana
finda

em
I

do corrente

falleceram

na

cidade

de
Vianna,

6
pes
­
soas.
Os

zulus,


De

Lourenço

Marques

escrevem o

seguinte:
A

guerra
dos
zulus

parece

estar
pa
­
ralisada,
se
não

concluída.

Os

valentes
zulus

dizem,

explicando o destroço
que

tem

soffrido
pelas

tropas
inglezas:

é
a
vantagem

das

balas

incendiarias

Galeli-
ny,

a

que

elles chamam
petroleo, e

que

s
ó
o
cheiro

ou
uma pequenina

gota os

mata;

os

inglezes

vão ganhando
terreno
e

formando

casas
de habitação

e

cultura,

e

é

esta
uma

das causas que
tem

obri­
gado
os

zulus
a abandonarem

campo;
cotnliído
dizem

elles que
farão

sempre
guerra

viva
aos

seus
comettedores,

pois

que

o prelexio
que
na
Europa
se
diz
ser

o
da
guerra

da Znlandia tem

sido

fóra

da
verdade,

pois

que

o que

por



consta
é
que

os

inglezes

exigiam

por
ca
da

palhota
que

qualquer

preto

formas
­
se

40500
reis

de

tributo,
e cada

mez
o
rei

dos

zulus

daria
umas tantas
faxinas
para

irem

trabalhar

nas

obras

do
estado
a

Natal e
ás

outras

vilias

da
província;
estas

é

que

foram as
principaes

razões

da

tal
guerra,
fundadas
no
pretexto
de

alguns

abusos

praticados

pela
gente

do

Zulu.
e

que

já tem
sido

narrado

por dif-

ferentes jornaes.
Os

inglezes

tem
traba­
lhado muito
para a
civilisação
dos africanos,

prégando
a
linguagem

cafrial,

no

que

tem

ob­
tido
excellentes
resultados;

a

linguagem

do

Zulu

está

escripla

pelos

inglezes,
mas

de
tal
maneira
que
qualquer

portuguez

póde
muito
bem

lêr
,

pois está
perfeilamente

composta
ao

som
da
pronuncia,

que


basta

fallar

com

as

leltras
eseriptas

para
se

compre-

header;
emtim

parece
que

foram

procu

rar
o

idioma portuguez
para

escreverem

claramenle
a

linguagem
do
sul
d

Africa.
Aérolitiio.

Em Issondun

(França)

foi

observada

a quéda
de um aérolilho

Depois

de forte detonação

viu-se

saltar
terra

em
um
campo. Procurada
a

causa,
encontrou-se
uma

pedra,
similhante

ao

granito,

enterrada

a

uma

profundidade

de

40
centímetros.
A

pedra

estava envolvi­
da
de
uma

camada

brilhante,

parecendo

ler

esperimenlado

principio
de

fusão.
E

o
efleito do

calor

produzido

pela fricção

do
ar

contra

o

aérolilho, ao cair,
com

velocidade,

na nossa

atmosphera.

E
’ tam
­
bém

essa

a opinião
mais

geral
a
respei­
to
da

origem
da luz

e

das
estrellas

ca­
dentes.
Mulher
de
seis annos.—
Em Ita-

liba,
província

de

S.
Paulo,
no
Brazd,

existe

uma

menina
de

seis

para sete
ân­
uos,
que
não

obstante

a

soa

tenra
edade,

acha

se

complelamente
desenvolvida no
physico,
mulher

perfeita,

até
mesmo

na
estatura
(!).
Resta
vêr

se

esta phenomenal

crean-
Ça
terá

aos
vinte
annos

altura
proporcio
­
nal
ao

augmenlo
da

edade.
Inundações ni» Heapnnha.—
Par-
licipam

de

Vera (província

iFAImeria),

com

data

de

29:
«O

rio Almazora

tresbordou

e destruiu

200

metros

de
calçada. Inundou

as

minas

de

ferro

e

prata

e

arrebatou
uma

gran­
de
porção

de

mineraes,

avaliados

em

500:1'00
pezetas;
estão

sem

trabalho
1:500

operários.
«Morreram

afogadas
vinte e

uma

pes
­
cas e

aluiram
trinta habitações;

em

Gue-
desappareceu
uma
casa

do campo,

succumbindo

a
família
que
n
’ella
morava.
«Alguns
miseráveis

aproveitaram

a
con­
dão
que

resultou
da

calaslrophe

para
tniDinellerem

alguns

roubos».
Cabos
«iibinarinog.

Começou a
lecionar

no
dia

1

do

corrente
os
cabos
submarinos
entre

Zanzibar e
Moçambique,

wenço

Marques

e
Natal.

O

cabo
entre
iden

e

Zanzibar,
que terá
umas

2:000

ilhas

de

extensão,

deve
estar
estabele­
ço
até
meiado de

dezembro proximo,
e
^sim

ficará
a

África
oriental
em

commu-

®
,ea
ção

directa com

a Europa.
AT
ovo
planeta.
-O

dr.
Palisa, di-

re
ctor

do
observatorio

de
Pola,
na

Áustria,

descobriu
ha

pouco

um
planeta

de
12.
a

lindeza.
.

E


o

13.° que
se
descobre

desde,

o

f'
nc

pio
do
anno

nos

observatorios
dos

dentes
paizes

do

globo.
Vmti eleiçõo
allemã.

O

«Fren-
denblatt»

conta

a

seguinte anedocta

a
proposilo
das
ultimas

eleições,
que

tive
­
ram logar
na
Alletnanha,

onde,
como

é

sabido,
as
eleições

se

fazem

por

dois
graus.
Na
primeira

secção
de
um

dislricto
apresenta

se

simplesmente

um eleitor.

Por

quem

vota?

pergunta

o

pre
­
sidente

da

meza.

Por mim.
—Acceila

o

mandato?

Não,

senhor
O

presidente,

com

um
sorriso:

N
’esse

caso
vamos

proceder

a

uma

nova

eleição.


Por
quem

vota o

senhor?

Por

mim.

E
acceila

o

mandato?


Não,
senhor.
Uma
praga

abafada

escapa-se

dos

­
bios

do

presidente,

que
todavia contintía:

Pela

terceira

vez
:

diga-me
por
quem

vota.

Por
mim.

E
acceila

o

mandato? exclama
fu­
ribundo
o

presidente
O
eleitor
então,

endireilando-se

e
in
­
flando a

bochecha,
rompe
com

estas
vozes:
—Honrado
tres
vezes,

por

um

voto
unanime,

com
a
confiança
de

meus

con­
cidadãos,
não
tenho a
coragem
de

recu­
sar

o
mandato.
Acceito.
tmiiversario
da Primeiro de
Dezembro
de l»4O —
Ao publico
bmearense. —A
classe

académica
reu
­
niu-se

no
dia

26
do

corrente,
afim

de

nomearem

uma commissão,
escolhida
en
­
tre

os

proprios

académicos,

para
promo
­
ver

os

festejos

annuaes

do

1.®
de

De­
zembro.
Nós,
abaixo nomeados,

membros
da

mesma

commissão,

unidos

com uma



vontade

e

desejando

abrilhantar
uma

festa
que
é

e

deve

ser

d

um
paiz
inteiro,
vi
­
mos

por

este
meio
pedir ao
povo

bra-

carense

o
seu

auxilio

e

valimento.
Temos

visto
o
brioso
povo

d

esta

ter
­
ra
proteger,
sempre
e
com

jubilo

as

em-

prezas

que

traduzem
uma

ideia

grande,

e

é
porisso

que

nós

appellamos

para
a
sua
protecção,

que

jámais

negou

ás

com-
missões
anteriores

e

que
de
sobejo prova
o

quanto
esta
cidade
é

briosa

e

patriótica.
Tomando
nós
por

iniciativa

festejar
com

luzimento

uma

èmpreza

tão
arrojada

e tão

nobre
como

foi

a
restauração
da
nossa
perdida
independencia,

parece-nos
que,
recordando

a

gloriosa
data

de

1640,
não

haverá

ahi um


portuguez

que
dei
­
xe de

nos

coadjuvar
tanto
quanto
possa.
Confiados

na

generosidade

e

mais

que
tudo

no

sentimento
do
patriotismo
que

anima

este
povo bracarense, esperamos

uma

espontânea

coadjuvação,

sem

a

qual

não

poderemos
levar

a

effeito

os
fins

a

que

nos

propomos.
Para

governo

de

todos,

oulrosim, ro­
gamos
que
se

atlente

bem

para
as

sub-
scripções

que

se vão
promover
alim

de

que

se
não
falsifiquem;

devem

ellas

le­
var
para ser

verdadeiras

uma

carta im­
pressa
junto
e a

competente
rubrica do
snr. presidente.
Presidente—
Anlonio

José

de

Lima.
Vice-presidente



Narciso
Anlonio Re-

bello

da

Silva.
Secretario
—José

Maria
Rebello
da

Silva.

2.®

secretario
—João
Anlonio

Affonso

B.

Thesoureiro

Adolpho

d

Almeida

Bar
­
bosa.
Vogaes:
José
Martins

Peixoto,

3.®

anno

do

curso
theologico.
João
de Faria,

2.®

anno

do curso
theo-

logico.
Manoel

José

Rodrigues

Portuguez,

l.°
anno do

curso

theologico.
Anlonio
Faria Peixoto Braga.
Egydio

Herculano
Carvalho
Malheiro.
Fernando

Antonio
Gomes
Ferreira de
Oliveira.
Agostinho Teixeira
da

Moita
Guedes.
José

Maria
Figueiredo.
Forlunato
d’
Azevedo

Varella.
Julio

Baptisla

da Cunha
Braga.
Joaquim
Augusto
da
Cunha.
Manoel

Joaquim

Rodrigues
Pinto.
A’a
almas beinifazeja». —
Pede-se

por
caridade

uma

esmola
para

o

infeliz

José
Maria,

morador
defronte

da

capella

de

S.

Miguel-O-Anjo,
casa

n.°

3,
empre
­
gado
que
foi
no

Seminário
de
S.
Cae­
tano,
e hoje
se

acha
paralítico
sem

po
­
der
articular

palavra,

e
impossibilitado

de

lodo o

trabalho.
A

b
almas
caritativas.—
Recom-
meniamos

e

muito
ás

pessoas
caritativas

a

desventurada

Maria

José

da Silva,

mo­
radora

na
rua
dos
Sapateiros,

n.°

7.
Vive

em
extrema
penúria, e
padece
de

doen­
ça

incurável.
A

cavidade publica.—
Muito

re-
commendaraos
ás
pessoas caridosas

o

in
­
feliz

Antonio

Marques

da

Costa,

morador

na
rua
de

S.
Miguel-o-Anjo,
casa
n.°

4,
3

9

andar,
que
se

acha

na

maior
neces­
sidade

e

doente,
vivendo



da

caridade

das
pessoas
que

o

soccorrem

com

alguma
esmola.
ULTIXIAS

NOTICIAS
Lisboa

6
—«Diário»:
Concurso

para
o provimento

das se
­
guintes
egrejas:
Diocese

de

Braga, de

Santa

Eulalia
de
Anelhega,

S.
Salvador
de

Villa Pouca.
Diocese

do

Porto,
de
S.

Barlholomeu

de

Barqueiros.
S.
Jorge

de Caldellas,

S.
Thomé,
Govellas.
Diocese

de Coimbra,

de
S.

Thiago de
Eiras,
Santo

Antonio

dos Olivaes, S. Thiago

Maior

de Arouxemil.
Diocese

de Aveiro,

de S.

Pedro
da
Pa­
lhaça.

Nossa
Senhora d

Assumpção

de
Es­
pinhei,
S.
Thiago

de Préstimo.
Diocese

de
Vizeu,
de
Nossa

Senhora

de

Annunciação
de
Pepim.
Diocese

da
Guarda,

de

S.
Barlholomeu

de

Salgueiro.
Diocese

de

Pinhel,

de

S.

Pedro

de

Villar
Maior

e

S.

João

de

Villar

For­
moso.
Chegou
hoje

o

novo

Núncio
da

San
­
ta
Sé.
Na

bolsa

venderam

se:

100

acções

do
Banco

Lisboa
&

Açores

a
950500 reis;

20

do Banco

de
Portugal

&

Brazil
a
420000;

10

obrigações
da
companhia

das
aguas

a

860200; 27
prediaes
a

930000;

25
de

coupons

930000;

8

dos

caminhos

de
ferro
do

Minho

e

Douro
a

910000;

13

contos

em
inseripções

a

51,79;

6
a
51,81;

4

a

51,83.

.
A

alfandega

rendeu
a

quantia
de reis
20:6290970.
Londres

5=0

«Morning
Post»

publica
um

telegramma
de

Berlim,
dizendo que

o

czar

ordenou

ao czarewitch,

que

passe

a

Berlim

afim

de
visitar
o

imperador

Gui­
lherme.
A
linguagem dos

jornaes

russos
está
mais moderada
a respeito
da

Alle-

manha.
Londres
4=Os

jornaes
inglezes
appro-

vam

a
altitude
do

governo

com

respeito
á Porta.
Esta

resolveu

executar
as
refórmas.
A
esquadra austríaca
chegou

a
Salo-
nica.
O

«Daily
Telegraph»

diz

que

a Porta

busca

approximar-se
da Áustria,

mas

que
esta
respondeu

não

ler
confiança
no novo

ministério

turco e
portanto

quer

as
re
­
fórmas.
Londres 5=Schouwaloff,
embaixador

russo,

apresentará

proximamente as

suas
credenciaes.
A

Porta pediu

explicações
á
Inglaterra
a

respeito
do

movimento

da

esquadra
in-

gleza.
15:000
insurgentes
estão
concentrados

em Rusdevan.
O

governador
de

Erzeroum

marcha

para

os

combater.
Londres
6=Tendo
o
embaixador
ot-

tomano
em
Londres

promellido
a

execu
­
ção

das
refórmas
foi
dada

contra

ordem
relativamenle
á ida da
esquadra

ingleza

para

Vourlabi.
Paris
6=A
abertura

das

camaras

foi
fixada
para

17

do

corrente.
Julga-se

que

o

gran-vizir-Pachá

e
o
ministro do
interior
Mahomond-Pachá
pe­
diram

a
demissão

em

consequência

dos

movimentos
da
esquadra
ingleza.
Diz-se

que

irão
ao Mediterrâneo
al­
guns

navios

de

guerra
allemãos
e

austría
­
cos.
ANNUNCIOS
CASA

DE- MODAS
DE
JOSÉ ANTONIO DA SILVA L0MAR
Rua
do Souto n.° 28 e 29
Acaba

de

receber directamente de
Pa
­
ris

e
Londres
um

lindo

sortido

de lãs

para

vestidos

de
169

reis

para
cima,

lin­
dos

dolmans,
visitas,
palletots

robs,
capas,
guardala-lamas,
agazalhos,

chapéus
para

senhora

e
creança,

velludos

Pompadour,
guarda
soes

de seda

para senhora de

800

reis

para cima,

gravatas
para senhora
e
homem,

adereços
bordados,

colarinhos

e

punhos,

sapatos para agazalho, pelles
pre
­
tas

e

castanhas,
casimiras

para

fados
de

homem,

cobertores
francezes,

pannos

para

carro,

tapeies
de
lodos

os

tamanhos,
uma

linda
collecção
de

chitas,
pannos

enfesta­
dos

para
lençoes,

e

muitos

outros

artigos

proprios do

seu estabelecimento

que
vende

por preços
commodos.

(2687)
Pelo

juiso de

direito
da

cidade e

co­
marca

de

Braga
e

carlorio
do
escrivão

Gonçalves,

passaram-se
editaes
citando

os

credores

e

legatários
incertos
do
casal
da

finada Maria
d
’Araujo, mulher

que

foi
de

Francisco
Pinto,
do

logar

da

Torre,
freguezia

de
Priscos,
da

mesma

comarca,

para,

no

praso

de

trinta
dias,

a
contar
da

publicação
do
segundo

annuncio que
se publicar em
uma

das folhas d’
esta
ci­
dade,

assistirem,

querendo,
aos

termos

do

inventario

orphanoiogico
da
dita
finada,

sob

pena de
proseguir
seus
termos
o

dito

inventario,

ás
suas

revelias.
Braga
30

de

outubro

de

1879.
O

Escrivão
Anlonio

José

Gonçalves.
Verifiquei

a

exactidão.
(2686)
Adriano

de

Sampaio.
Pelo

juiso

de
direito

d’
esla

cidade

e

comarca

de

Braga e
cartorio

do
escrivão
Gonçalves,

no
dia

trinta
do
corrente

mez
de novembro

por

dez

horas
da
manhã,

á
porta do
tribunal
da
justiça
d

esta

co­
marca,

sito

no

largo

de
Santo
Agostinho

d
’esta

mesma

cidade,

a
requerimento
dos

exequentes

José
Duarte
Coelho

Gerqueira,
e
mulher
Dona

Maria Joaquina

da

Silva
Duarte,
e
sua

filha

e

genro

Dona

Maria

das

Dores
da

Silva Coelho

Cerqueira, e
marido

Jacinlho

de
Magalhães

Barros

Araú­
jo

Queiroz,
d’
esta

cidade,
contra
o
exe
­
cutado
Francisco

José Ferreira

Senrella,
morador
no

logar

de Covêllo,

freguezia

de

Celleirós,

d

esta

comarca, tem de

pro
­
ceder-se
á

arrematação em
hasta

publi
­
ca
da
prestação
de
facto, faclura
d

obra,

que

será dada
aquem o
fizer

por

menos,
consistente
em
desobstruir,

ou desarriar
e
repôr
no

estado

anterior

o rego
mestre,
ou
regalo,
que


caminho

publico

de
pé,
bois,

carro

e

cavalgaduras, pelo

qual

se

vae

do

logar
de

São

Miguel

para

a

egre-

ja

da

freguezia

de

Figueiredo,

d

esla
co­
marca,

segue
para

baixo

entre
terrenos

chamados

Piados
de Sasendas,
perten
­
centes
ao

executado
e
Anna
Maria

le
Faria,

e
seu

filho João
do
logar
do
Bairro,
d

aquella
freguezia
de

Figueii
e-.o,
até

dar

livre

expedição
ás agoas

que
se

reúnem

d
’aquelle

caminho

publico,
não

estorvando

a entrada

d

ellas

na

poça

de

Sa­
sendas,

e

tudo
de
modo

que
n

aquelle
caminho publico
náo
se
conserve

nem

tor
­
ne
a

accumular-se

a

terra

e
areia,

que
n

elle
tem
ficado

por

causa

dos

factos

do
executado,

nem
os
prédios
dos

execuen-
tes

continuem a ser
prejudicados

com
a
estagnação
das
agoas
e
areamento
dos
regos
mencionados

na

acção,

prejuisos
que
deram

causa
á

questão que

intenta
­
ram

contra

o

mesmo
executado,

a
sen­
tença
obtida

na

qual

agora
dão
á

exe­
cução.
Braga
6

de
novembro de 1879.
O

Escrivão
Anlonio

José Gonçalves.
Verifiquei

a

exactidão.
(2688)

Adriano

Carneiro
de

Sampaio.
CASIBI
°

C.U.I

FELIZ
L0TERIAS
Tem distribuído

esta casa

cerca

de

2.000:0000000
em

prémios

no

paiz

e
Brazil.
O
cambista
Antonio

Ignacio

da
F-

nse-
ca,
rua
do Arsenal,

56

e

58,
com
filial

no

Porto,

Feira
de
S

Bento,
33,

34 e

35,
faz

scienie

ao

respeitável
publico
que

tem
sempre

nos

seus

estabelecimentos
variadís
­
simo sortimento
de
bilhetes
e

suas
divi­
sões
das

lolerias

portugueza

e
hespanhola.
Satisfaz

lodos
os
pedidos
das
provín
­
cias,

ilhas,

ultramar

e
Brazil,

com
prom-

ptidão

e

diminutas
commissões,
quer
se-

ji

para
jogo

particular ou

para negocio.
Nas

terras

onde

não
tenha

ainda corres­
pondente

acceila

para
seu agente

qualquer
cavalheiro

estabelecido

que

boas refe­
rencias.

Os
vendedores
leem

boas

vanta­
gens,

sendo

uma

d

ellas

o
poderem

re­
cambiar,
o
que

não
tenham

vendido,

até















Í véspera
do

sorteio. E’

negocio
que
tem

tudo
a
ganhar

e

naila a

perder.

Envia
em

tempo

listas,

planos
e

lelegrammas.
O
3,°
sorteio,

é
o da

loteria

de

Ma
­
drid.
no

dia

17

de
novembro.
O

prémio

grande é

de

28:800^000

rs.

e
os
prémios

minimos
são
de

108$00()

e

72$000

rs.
Os

preços
dos bilhetes

e fracções d

esta
loteria

são

os

seguintes:

bilhetes

inteiros,

11$6<>0;
meios,
5$8<)0;

quintos,
2$320;

décimos,

l$160; fracções

de
600,
480,

240,
120

e
60,

e
dezenas
de
6$000, 4$800,

2$400,
1$200

e

600

rs.
Os

pedidos

das

províncias
são

satisfei­
tos na

volta
do

correio.
Chamamos
a
allenção
do
publico
para

um
ponto
importante.
As
fracções

da

nos­
sa
firma,

tem

um pertence
muito
mais

vantajoso
para

o

jogador, que

o

das

ca
­
sas

das

províncias. Por exemplo:
em

uma

fracção

da

nossa firma
do
preço

de

600

reis

em qualquer

sorteio
ordinário
da lo­
teria
de
Madrid, toca

lhe
na
sorte

grande

1.100$000
reis.

Em

igual fracção,
com

qualquer

dos
prémios minimos
toca-lhe

4$W0

ou
3$00
ô

reis.

Consideramo-nos,

em

ramo

de loteria,

um
dos

primeiros.

O
que
esperamos
é
a
continuação
do

favor

pu­
blico
e

em especial dos
que não
vivem

nas
duas
principaes

cidades.

Os
prémios
são
pagos á vista das
competentes
listas.
Querendo,
os

possuidores dos

prémios,
po­
dem
recebel-os
nas suas

localidades,

por

meio
de
remessas

de

leiras

ás
ordens
so

bre

os
recebedores

das

comarcas. Rece-
be-se

em
pagamento

dos

pedidos

sellos

do
correio,
valles,

ordens

sobre
qualquer

pra­
ça

ou
como

melhor
convier
aos freguezes.
Pedidos

ao
cambista
Anlonio
Ignacio
da

Fonseca,

rua
do

Arsenal, 56, 58

e

60,
Lisboa,
ou Feira

de

S.
Bento,

33,

34
e

35,

Porto.

<2529)
Por

determinação e
ordem
do exm.°

snr.

administrador
do
concelho,
foi con
­
cedida e

entregue

perante

a
auctoridade,

a

posse
da
devoção

e

veneração
do
SS.
Rosto

do Senhor,

que
se

venera na
fron­
teira
da
casa

do

snr.
André

Dias,
alraz
da

Sé,

aos individuos

abaixo
mencionados,
os
quaes
acceitaram
e
se

promptificam

a

cumprir
o
que
para

o

futuro
lhes

fôr

pela

auctoridade

ordenado:
d’
esta

fórma
são

os

veneradores

e

principaes
administradores
d*esta

devoção

os illm.08
snrs:
André

Dias, João

Dias Júnior,

Eduar
­
do
Pereira

de


Pacheco,

Frei

João
de Guadalupe
Martins

Pinheiro, Antonio
Francisco

de

Oliveira,
Antonio

Pereira
d’
Andrade,
Antonio

Dias de

Sousa,
Ma­
noel
João

de

Paiva,

Bernardino

Antonio
Peixoto Castello
Branco, e

são devotos
todas
as

pessoas

que
com
suas
esmolas

ajudam

á

prosperidade

d
’es<ta
devoção.
Declara-se
mais

que

o
lhesoureiro

en
­
carregado
de

receber
toda

e

qualquer

es
­
mola, donativos

ou

objeclo
para

a

mesma

devoção, é

o

snr.

João

Dias

Júnior,
mo
­
rador

na
rua

de
S.
João,

n.°
14.
(2685)
Venda
d’
uma
formosa quinta
Vende-se

por
preço rasoavel
a

deno­
minada

Quinta

de

Baixo,
situada

no

lo-
gar

do

mesmo

nome,
fregnezia

de
S

Tor-
quato,

concelho de
Guimarães,

pertencente
a

José

Joaquim
de

Abreu

Vieira.
Acha-se

esta
rica

propriedade

colloca-

da
no delicioso
vaile
do
Selho,
junto

da

estrada

de

Guimarães,

que parte para
o

mosteiro de
S

Torquato,

a

distancia

de

3

kilometros
da referida

cidade.

Vende-

se

com
todas

as
suas
pertenças,
a saber:

agoa de

rega,

magníficos bravios,

casas

nobre

e

de

caseiro,
que

se

acham

situa­
das no

ponio

mais

elevado da

Quinta,
d

onde
se
avista

um

formosíssimo
horison-
te.

E


uma
quinta

sadia

pela

sua
posição

e
d

um
recreio

inexplicável

pelas

bellezas
com
que
é

adornada.
Recebem-se
propostas
de
quem
a

qui-
zer
comprar

em

Braga,

na
rua
de
San­
to

André,

casa
n.°

13,

em

S. Torquato,

pódem

se
dirigir
os
compradores

ao exm.°

snr.
Antonio
Ribeiro

de

Faria,

da

casa
de

Corrundella.

O

proprio

caseiro

da

quin­
ta
está

encarregado

de

a mostrar
ás
pes­
soas

que
a queiram vêr.
Declara-se,
para

segurança

do
compra­
dor,
que
estão
legalmenle
íinalisadas

to
­
das

as questões, que

em

tempo

houve
com

esta

propriedade.

(2674)
Na

rua
do
Campo

n.°

22

jende-se

ba-
^a

de
sabugueiro,

legitima

do
Douro, por
preços

commodos;
a

quem

a

pretender,

dirija-se

á
mesma casa.

(2640)
~FOLHINHA
ROMANA


se acha á

venda
para

o
anno de
1880;
em Braga no
escriptorio
da

Typo
­
graphia
Lusitana,
rua
Nova

n

*
4,

e em

casa

do

snr.

Bernardino
José

da Cruz

Vestimenlaria
Rocha

e
Viuva Germano,

rua

do

Souto,
e na loja

do snr.

Clemente
José Fernandes Carneiio.
rua

de

S.

Vi-
ctor.

e em
todas

as

mais
localidades
do
costume:
preço

140

rs.
Nas

mesmas

casas

e

localidades

de­
vem

achar-se

oppoi

tunamente

as
folhinhas
Bracarenses,

e

Almanach

Civil
ou
de

al
­
gibeira.
BREVE COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA EDIÇÃO
Novamenle

correcta

e
muito augmentada
com
novas orações
e devoções indul-

genciadas,
e

concedidas
posterior-
mente

á

ultima

Raccolta.
Com
approvação

de

S.

Exc*
Revm.
3
o

Snr.
D.
João
Chrysostomo

d'Amorim
Pessoa,

Arcebispo
Primaz.
Vende-se

em Braga,
na
typographia

Lusitana,

rua

Nova n.°
4, e

nas

livra­
rias

de
Manoel
Malheiro,
rua
do Almada,

Porto,

e
Calhohca,

de

Lisboa.
Preço=i6o

em
brochura,

e

240

enca­
dernado.
Caixa penhorista Braearense na
Travessa de D. Guaidin* d’esta
eidade.
Continua

a
emprestar
dinheiro

sobre

penhores

todos
os

dias
desde as
8

horas
da

manhã
até
ás

9

da

noute
na mesma

caixa.

/'
Vende-se

roupas
Pede-se
a

todos
os

mutuários

que
ti
­
verem

objectos
empenhados

na
mesma
caixa

com
atrazo
de

juros

de
tres mezes

os
venham
pagar

ou

resgaslar, senão
se­
rão
vendidos.
PEDIDO
A

Meza do
Real
Sanctuario
do

Bom

Jesus

do

Monte roga

a
todas
as

pessoas

amadoras

e

possuidoras

de
jardins,
que
te
­
nham

superabundância

d
’arvores

de

ador­
no,

arbustos,
camélias
ou
outras

quaesquer

plantas,

se
dignem

favorecer
com
ellas

o

mesmo
Sanctuario,

para

embellezar

este
tão

pilioresco

local;

dando
parte
ao
the-
soureiro

o

snr.

Manoel

José

Rodrigues

de

MaceJo,

rua
do
Souto,
n.°
42,
n

esta
ci
­
dade
de Braga,

para

a
Meza

enviar
pes
­
soa
competente

que
do

sitio
que

lhe
fôr

indicado
as

traga

com
o

necessário

re­
sguardo.

A
Meza,
esperando
que

este

pe
­
dido

será

attendido,

fica

desde



agra
­
decendo
qualquer
oílerta

que

n

este
gene
­
ro

lhe
fôr
dada.
Em
nome

da

Meza

O

procurador

Antonio

Alves
dos
Santos

Costa.
SYSTFJI4 FELIZARDO
LIMA
No

dia
20

de novembro

vem
o

auclor

d

esle
systema
de

escrever
e

ler
racio-

nalmente
em

poucas semanas,
fazer
uma

conferencia n
’esta

cidade,

e

abrir

um

cur
­
so

O

local

será
annunciado.

Desde

10

de
novembro

se

achará á
venda

o
dito
systema
na

Typographia

Lusitana.
ALUGA1JI-8E
Os
altos
da

casa

da

rua
do

Campo,

n.°

22,
com
bons
comrnodos

para

uma

numerosa
familia.

agua
encanada

e
bellas
vista.

Quem

pretender
dirija-se
á

mesma.
(2557)
Ceremontal
segundo
o

rito
Romano

que

deve

observar-se
na
Tercia

e

missa
conventual

cantada

na

capella
do
Seminário
Conciliar

Bracarense.
Escripto

pelo

Presbylero
JOÃO
REBELLO
CARDOSO DE MENEZES,
Vice-Reitor

do

mesmo Seminário.
Vende-se

no mesmo

Seminário,

e
no
escriptorio
d

este

jornal.
Preço
..................................
120

rs.
Euiprcza
editora de Francisco Arlliur da
Silva
—Lisboa.
HK1.VOE
V

TODOS
OS
ASSIGNANTES
DA
HISTORIA UNIVERSAL
POR
Ceanr

Cnntu
Desde
a
creação
do
mundo até
1832
—con
­
tinuada

até
1879
por
D.

NEMESIO
FERNANDEZ CUESTA;
Com

a

noticia
dos

factos
mais
notáveis
relativos
a PORTUGAL
Z

BRAZIL
Traduzida
da edição

franceza

de

1867 e

acompanhada

da
versão
das

citações
gregas
e
latinas,
e

annotada

por
Manoel Bfrnardra Branco
Da
Academia
Real
das

Sciencias
de

Lisboa;
professor

das
línguas

grega

e

latina,
etc.
2.*
edição,

illuslrada

com

81

gravuras
primorosamente
executadas.
13
volumes
in-4.° grande.
O

editor

proprietário
d

esta

publicação,

grato

aos

favores
do publico,

e compre-

hendendo

a

necessidade

de

publicar
um

13.°

volume para que
esta

2.
a

edição

da

HISTORIA

UNIVERSAL

tique

mais com­
pleta,

resolveu oflerecer
aos
snrs.
assignan-

les

que

o auxiliaram
n*esla

empreza

e áquel-

les
que
de

hoje
em

diante
o
continuarem
a

coadjuvar,

como

BRINiBE
o decimo
terceiro

volume,
contendo

trinta

e cin
­
co

capitulos,

seis

gravuras
e

dois
indices,

sendo

o
primeiro
chronologico

e
remissi­
vo

de

toda

a

Historia

Universal,

servindo

para a
procura

dos factos

que

n

ella

vem

exarados,
e
o

segundo

alphabetico,
con
­
tendo
os

nomes
de
todos

os

homens no­
táveis

que
figuram
na

historia,

e

os
títu
­
los

geraes
de
todas

as

matérias,
servin
­
do

de
auxilio
ao

primeiro
Comprehendendo
a

narração
desenvol­
vida

dos

acontecimentos

hisloricos

occor-
ridos
desde

1851
até

1879,
escriptos
em

hespanhol
por
D. Nemesio
Fernandes
Cues-

la,

e

accrescenlados

na
parte
que diz
res­
peito

a

Portugal
e

Brazil,
por

Manuel

Ber-

nardes

Branco.
Fica

portanto
completa

a
segunda edi
­
ção

da
HISTORIA
UNIVERSAL,

em

treze
volumes
in-4.
v
grande

e

custará;
Brochada

....
20$000
reis
fortes
Encadernada
.

.

.
27$000

>
>
Para

facilitar
a

aequisição
d

esta
tão

importante

obra

ás

pessoas

menos

abasia-

das
que

a

não
possam

comprar
de
uma



vez, o editor
deliberou

conservar
aber
­
ta a

assignalura

em

Portugal
e

no

Brasil.
Cada

folha
de

16

paginas

a
duas
colum-

nas,

50
rs.

Cada

gravura

primorosamen­
te

executada,

40
rs.
Condições

da
assignalura
:—
A

assigna
­
lura
póde

fazer-se

por

entregas

de

duas

folhas,
e
as

gravuras

como

convier

por

fasciculos
de
cinco

folhas
e
uma

gravura.,
e por
volumes

brochados.

Cada entrega

de

32

paginas

e 1
gravura,
140 rs.

Cada

fascículo

de
80

paginas

e 1
gravura,

290

rs.
CADA

VOLUME:
1.° vol. br.
orn.
de

9

grav.
l$870
2.°
>
>
> 6
>
1$665
3.»
»
>
>
>

7

»
l$605
4.°
>
>
>5

»
i$52ò
5.°
D
>
n
>6

»
1$6I5
6.°
»

6

»
1$690
7.°
D
»
6

»
l$640
8

0
0
»
6
»
1$6I5
9.°
h

»
> 6 >
1$565
10.°
D
>
»
6

»
1$615
11.°
>
>
D
»
6
>
l$6i<J
12.°
>
»
>
>
6
»
1$815
13
•°
K
ULTIMO,

ornado

de 6

gravu-
ras, brinde

a
todos

os

assignantes,
no
pre­
lo,

GRÁTIS.
Das

81

gravuras

de que
consta

a
obra
estão

tiradas

45,
pertencentes

aos

vol.

1 a
7.
Este

decimo

terceiro

volume
será

dis­
tribuído

depois

de

completo
e
brochado

a
todos

os

assignantes

que

tenham

pago

o

decimo
segundo volume
Os
assignantes teem

as

seguintes
van­
tagens:
Garantia
e
certeza

do

complemento
da
obra,

e
poder

receber

como
e
quando

qui-
zerem,
por
entregas, por

fasciculos ou
por

volumes.
LISBOA:

A
assignalura

póde

fazer-se
por
entregas,

fasciculos,
e

por

volumes.
O
assignante
receberá

uma

entrega de
duas
folhas
por semana,
pelo

menos,

e

as

gra
­
vuras

que
lhe

convier,
pelos
preços
acima
marcados,
pagando

ao

distribuidor
no

acto
da

entrega

a sua

importância.
PROVÍNCIAS
E

ILHAS:

A

assignatu-

ra
póde fazer-se

por fasciculos
e

por vo
­
lumes.
O
assignante
receberá

o

primeiro

fascículo ou

volume

franco

de

porte,

e

depois

de
recebidos

mandará
satisfazer
a
sua

importância

em

estampilhas,

valles
do

correio
ou

ordens,

na

certeza

que

não

re
­
ceberá

o

segundo

sem
que

tenha

satisfeito
o primeiro,

e assim

successivamente.
As

pessoas tanto

de
Lisboa

como

das
províncias
e

ilhas

que
angariarem

DEZ AS-

SIGNATURAS REALISAVEIS terão UMA
GRATUITA,
dirigindo-se

directamente
ao
editor.
Assigna-se

no

escriptorio

do

editor_
rua

dos

Douradores, 72,
LISBOA

;
me
BRAGA,

na

livraria

Internacional
de
Eu.

genio
Chardron,
e

nas principaes

livrarias

do

reino,

ilhas
e

Brazil.
Francisco
Artlnir da Silva—editor
72,
rua dos
Douradores, 72

LISBOA.
immi

ík

m
DO
ALTO
DOURO
BA. CA8A BK
VILLA POUCA.
RUA

DO

SOUTO

N.° 15

Braga.
N

este

armazém

se
encontram
a

talho
as

seguimes
qualidades

de

vinhos

engar-

afados:
Vinho
tinto
de meza.
(sem
garrafa)
150
»
»

>

»
.

190
>
Lagrima
........................................
200
»
Branco

de

meza............................ 210
v

tinto

de

meza

fino.
...

240

»

de prova
secca.

....

300

»
Malvasia

de

2.
a
............................
360
»
»

velho....................................
400
>

Malvasia Bastardo

e
Moscatel

a
500
»

Roncão......................................... 700
>

Velho
de
1854

....

600
>
a
retalho

para

meza

60

e
80,
o
quartilho

tinto,

e branco 120.
Responde-se

e garante-se

a
pureza

e>

boa
qualidade

de

todos
estes

vinhos,

po­
dendo

todo

e
qualquer
consumidor

man-

dal-o

experimentar
por

meio

de qualquer
processo

cbymico.
PEDIDO
A

Meza

da
Santa
Casa
da

Misericór
­
dia,

de
Braga, tendo
em

consideração

a

avultadissima

despeza

que está
custan
­
do

o

fornecimento
de

pannos

e fios

para
o
curativo
de

feridas
no

Hospital

de

S.

Marcos,
empenha

n
’este

acto
de caridade
a

devoção

de

seus

concidadãos.
O
escrivão
Lourenço da Costa

G.
Pereira

Remardes.
SRUA

Ulí S.

MARCOS, N
°
5.
V

ende

papeis

pinta
­
dos

para
guarnecer sallas,
lindíssimos
gostos, a prin-
§

cipiar
em

80

reis

a
peça.
■3
M

Vende
olio,
tintas
e

®

vernizes
para

pinturas

de
B

casas,

tudo
de

boa

quali-

»

dade.e
preços muito

resu-


midos.
■s
t,
g

Vende

cimento
roma-

$
no

para

vedar

aguas,
ges-

B
so

para

estuques de ca-
sas, tudo
de

primeira

qua­
is

lidade.
RESPONSÁVEL
—Luiz Baplista da Silva
BRAGA,

TYPOGRAPHIA

LUSITANA

I

87?