comerciominho_15111879_1010.xml

Multimédia

Parte de N.º 1010 de 15/11/1879

conteúdo
FOLHA RELIGIOSA, POLÍTICA
«S WOTICIOSA
REDACTORES—D. Miguel Sollo-Mayor e Dn Custodio Velloso.
7." A.NNQ
PUEÇO
DA ASSJGNATUKA
12 mezes, com estampilha. . .
2&00Ô
12
mezes,
sem estampilha
. . lâôOO
Brazil,
12 mezes, moeda
forte. . 3&600
Folha avulso...................................
10
PUBLICA-SE
AS TERÇAS, QUINTAS E SABBADOS.
PUBLICAÇÕES
j
Correspondências
partic.
cada linha
40
(
Annuncios
cada
linha....................... 20
;
Bepetição
.

10
Assignantes,
20
p, c. d’abatimento
N.°
1:010
EX.PEO

B.

BE

JBbTJT
15
Toda
a
correspondência deve
ser

remettida, franca
de
porte,
á
administração do jornal—
O
«Gommercio do Minho»,
rua No­
va,
n.°
4.
23B JFL
SABBADO
15 DE NOVEMBRO
DE 1879
Jmmortalidade
da alma,
(Versão)
E’

dever
sagrado

e social restaurar
nas

almas
o dogma

consolador
e
terrível
da

vida
futura.
Estudemos

a
immortaiidade

da
alma,
ser

que
sente,
pensa

e obra em
nós.

A
alma

é

e

será

sempre;

não

acha
justiça

na
terra,
mas

encontral-a-ha

na

eterni
­
dade: lodo
o

genero
humano
proclama
a

immortaiidade.

Procuremos penetrarmos-
nos
d

estes

tres

póntos.
1
Embora

a

vasta

conspiração

da
impie­
dade.
formada
no ultimo século
contra
a
ordem

religiosa
e

social, renovada

com

furor

em

o
nosso,
diga

em
todas as
lín
­
guas
e
a

todos

os
povos: «A
alma é uma

chimera,

a

sua immortaiidade
uma

insen­
satez.
tudo

acaba

com
o
corpo», járnais
logrará

destruir
uma
alma;

tanto

valeria

querer

escalar o

céo, arrancar
os
astros
da

aboboda
do

firmamento, ou

apagar

o

sol
que
resplandece

sobre nossas

cabeças.
A

despeito
de
todos

os

seus

ultrages

e
ôcas

declamações,
os
materialistas
e

impios

antigos

e
modernos,

se

logram
epheme-
ros

triumphos,

popularisando

o

suicídio,

e

os

crimes

de

lodo

genero,

são
nfipoten-

tes

para

desnaturalisar

a

substancia

da
alma,

a

qual

è

e
será
sempre.
Emanada

dos

lábios de Deus,
que,
ao
infundil
a

no

corpo do

homem,

viu

que
era

boa,
vidit

quod
essel

bonum,
a
origem
divina
da
alma
garante a

sua
iminortali-

dade.
Como
S.

Thomaz

observa.

<Deus
creou

para
que

fossem

os
seres e
as

substancias,

as
quaes

permanecerão
pela
immobilidade

da

vontade

divina».

Deus

creavil

res ul

essenl;

subslanlia

remanebil

ex

immobililale

divince
voluntalis
(C
ont
.
Gent., IV,
97).

Não
é

o
Deus

dos

mor
­
tos,

senão
o
Deus dos

vivos, que
vive
rodeado
d
’espirilos, testimunhas
do
seu

poder
e

da sua

gloria.
Porisso

a

alma,

que

vive,

viverá
sempre.
Nem

ainda

os átomos
do
corpo

mes­
mo,

parte

menos
nobre

do

nosso
ser,
ao

separarem

se
da

alma, se
reduzem

a

na
­
da
ou
aniquilam:
é

lei

da creação

que

nenhum ser
seja reduzido a
nada;

a
qual

reconhecem

os

philosophos,
d
’accordo
com

os
naturalistas.

Muda
o

cadaver
de
fôr­
ma

e
toma

outro

nome,
lornando-se
áma-
nhã ósso

duro
como

a

pedra

0 sangue

e

os

vapores

mLluram-se

no

immenso

la
­
bora

torio
cosmico, sem

que
nenhuma
mo­
lécula
ímperceptivel pereça
no

universo.
Muito

menos

hade

perecer

a
alma.
Se

o

vestido



muda

de
côr
e de
fórma; se
os
fragmentos
do

palacio
duram

sempre

havia

de
ser

aniquilada
a sua

regia

mo­
radora,
a
alma,
simples,

sem
partes,

sem

figuras?

Oh, não!

Fôra
absurdo
pensai
o:
ainda
depois

que
se
desmanchem
o

céo,
os

astros,
a
terra,
o universo,

subsistirá
a
alma,
cujo
livre
suspiro
é

mais

grato
ao

>enhor

do

que

todas

as

méchanicas
harmon
as

do

espaço.
Esludae
a
sua
natureza

em

tranquilla
e

serena

meditação.
Eu

penso, sinto, que­
ro,

creio,

digo,
amo,
aborreço.

Quem

usa
em

mim

esta
linguagem?

0
corpo?
Qual­
quer

a
quem

pergunteis

se

os átomos

que

compõem

o meu
corpo

são

sábios

ou
loucos,
se

teem ainisadé
entre

si,

se

os

redondos

são
mais

lestos
ou virtuosos

que

os

quadrados,

olhar-vos-ha

com
es
­
tranheza,

persuadido

de que
o

corpo

não

póde

conhecer,
sentir

nem

querer,
assim
como

de

que

a

alma,

contida n

elle,
com-

quanto
distincta

do corpo

por

suas facul­
dades

e

apreciações, é
indivisível

e
«in-
figuravel».

Não

é quadrada,
nem redon
­
da,

nem

branca,
nem

amarella,

nem
ca-

lida,

nem
fria,
mas simples, indissolúvel
e
immortal

se
dissolve

o
composto,
e
na alma
não

ha

causa

natural

de
de
­
composição.
E*

a que

diz

Eu

no

homem.

Ainda
que

dislinclos
entre
si o
corpo

e

a

alma
por

sua

natureza,

assombra

a

har
­
monia das
suas

operações

durante
oitenta
ou
mais
annos
de

vida.

A medicina,
que
ao
explicar

a

separação

do
corpo
pela

morte,
falia

do
sangue

que se

ha
delido,
dos
orgãos

essenciaes

que se

hão

altera­
do,
da

harmonia
das
forças

vitaes

que

se
rompêra;
nada

sabe

dizer-nos
da

alma,
a

qual

voa

livre
e
contente,

como,

ao

partir-se
a

jaula,

a

ave

prisioneira.

Su­
perior,

além
de distincta,
a

alma pensa
no immntavel,

no eterno, no

divino,

lan
­
çando-se
com

a

sua
razão

para

além

do

mundo.

Concebe

e

sauda

em
sua
invisí
­
vel

eternidade

o

Ser

unico,

a

despeito
dos

sentidos,

que

não
veem

o

invisível
nem
o

material;

pensa

quando

o
corpo

dorme;

passeia

as
espheras

luminosas
po­
voadas de

soes,
e

discorre

com
mais

lu
­
cidez quando o corpo

mais

se
debilita
Na
ordem
da

vontade,

quando alguém,

por

exemplo,
nos
insulta e

vos
dá uma

bofetada,
a

qual,

com

o
sangue

fervente
e
ebrio

de
ira

o

olhar
ides

vingar

com
um tiro,
a

alma

brada: delem

te!

e

súbito
a

mão
se suspende...

0

corpo
é
o

servo,

e
a

alma
a

senhora,
que

conduz

o

seu

es
­
cravo

a

pontos
que

lhe

repugnam;

des
­
preza

suas
debdidades,
expõe-no

ás

luclas
e

aos
perigos,

apresenta-o aos verdugos
e

aos
cadafalsos,

lornando-se

mais
lumi
­
nosa.
mais
livre,
mais

valente, mais
se­
nhora
de
si.

mesma,

á

medida
que
se
dissolve
a

matéria
do

corpo,
qual

ave

cujas
azas
se

abrem

quando se
lhes

rom­
pe
as

ligaduras.

Pascal,

moribundo,

es­
tampa
no

papel as
suas

ideias
mais
su
­
blimes;

Racine

escreve

a

sua

Athalia,

obra

prima
do
seu theatro,
com

a

mão



trémula;
Humboldt. enfermo,

sem
li
­
vros,
dieta

com
sereniiade

luminosa

as

suas

ultimas

obras.
Trem

s,
esqueleto!
Se

souberas
aonde
te condusirei
amanhã, Ire-
FOLHETIM
A

MÃO DO
MORTO
(
tiiaducção

livre
).
VII
(Conclusão)
I
No

dia

seguinte, e
quando

se
tratava

de
dar

á

sepultura o

cadaver

de
Pedro,

dous

homens,
trajando

compridas
vésles

negras,

se
apresentaram á
porta

do
pobre
alvergue

do

ferreiro
Mathias
foi

abrir.......
Eram
dous

ofli-
ciaes

de justiça, que

entraram sem

saiídar
e

de

chapéus
na

cabeça.
«Olá, amigo! disse

um

d

elles

para
o

pobre
moço, cujo

semblame
decomposto,
olhos

encovados

e
arrazados

de

lagrimas
teriam

commovido

um

tigre;

tendes
uma

tal
préssa
de
enterrar
vosso
pae,

que


assim
ares
de

uma
fraude!

Esquecestes-
vos

de
dar

parle

ao

senhor recebedor

dos

direitos,

e

todavia

são para
elle
sempre
agradaveis

eslas

participações.
Felizmente

que
um
personagem
como

Pedro

não

co
­
stuma
fugir

do mundo

em
segredo

Vi­
mos

pois

lembrar-vos
que
o senhor
mar-
quez,
duque

da

Baixa

Lorena

e
do
Bra-

banle,
tem

aqui

certos
direitos,

que
nós
não
podemos
deixar

de

exercer».

Quaes

são
elles?
perguntou

Mathias,
cujo
coração
fremia

de
indignação

ao
es­
cutar

esta linguagem

insultuosamente

cho-
carreira,
que

elle

teria

para

logo

castigado
se

o

não

impedira

o

respeito, que

devia
ás

cinzas

de

seu
pae.
i

0

direito

de

mão-morta!
Mathias,

ouvindo

isto,

cahiu

anniqui-

lado

sobre

um

tamborete; mas

levantan
­
do-se

logo,
bradou
com

voz

tremente:.

Vindes

então

exigir
de

mim

que
córle

a mão direita

de

meu

desgraçado
pae
para

a

apresentar

ao
duque?

E

como

dizes.

Todavia

podeis

dis­
pensar-vos
d

isso
entregando-nos
o
objecto

mais precioso

do

seu
espolio....

Mas

pelo

que
vejo

não

tendes

aqui cousa

que

va­
lha
um ceitil,

e

é

forçoso

collocar
o

ve
­
lho na

posição
de
não

poder
saudar

S.

Pedro
senão

com
a
mão esquerda, o

que
muito
o

hade

embaraçar....

Porém espé-
ra
......

Eu

vejo além,

entre
aquelle

Christo
e

aquelle

ramo
de

buxo

bento
um
anel
......
e

é
de
ouro!...

E
’ o que

nos

basta.
Mathias

precipitou-se logo
sobre

o

anel,

derribando quanto

encontrou

diante

de

si.
Depois,

tomado de um
delirio
fe­
bril,
lançou
mão
de
um

machado,
que
eslava
mettido

na

parède
junto

da cha
­
miné,
e

se

dirigiu
para

a
alcova, onde

repousava
o

cadaver

de

seu

pae.
Levan
­
tou

o

lençol, que
o
cobria,
pegou-lhe

na
mão
direita,
que

beijou ardentemente, e

depois
corlou-a de

um
só golpe,

ao
pas­
so
que
sua
mãe

e

suas
irmãs,

até

alli

mudas, soltavam

um
grilo

de
horror
e

espanto!
«Agora,

disse

elle.

com

um sorriso

medonho,

aos
ofliciaes
de

justiça,
levae-
me
ao

duque
para

que
eu lhe

pague

o

meu

tributo
e

me
desquite

do

direito
de

mão

morta.
Chegando

junto

do
duque,

Mathias
o

encontrou

praticando
çom

o

monge

Hir-
wring,

a
queiu

havia'

feito chamar_á

sua

presença

para
lhe
•manifestar
a

sua
admi­
ração

e

simpalhia.
«Meu
senhor,
disse
Mathias

com

voz

tremente,

meu

pae

Pedro
o

ferreiro

mor­
reu

honlem

á

noite,
mais

de

miséria

do

que
de

annos.

Os

vossos homens

foram

logo a minha

casa,

para

cobrarem

alli o

direito
de

mão-morta.

Eu

linha

a escolher

de

duas cousas
uma:

ou
entregar

este anel,
ou

mutilar

meu

pae.
Preferi

este

ultimo
partido,

e
vou
dizer-vos porque.

No

anno
de

1202,

em dia
da
A

sumpção, n

esta

mesma'
cidade de

Anvers,

um homem do
povo
salvou
por

duas
vezes

a

vida

de um

alto

e poderoso

príncipe.

0
homem do

povo era meu
pae;

o
principe
era
o

vos
­
so,

o
duque

Henrique
1.

Elle

quiz

criar

cavalleiro
o
seu
salvador;

este recusou;
mas

como

a

sua dedicação

lhe
produsira
cruéis feridas,

acceitou
uma

pensão

mó­
dica,

que

assim
mesmo

lhe foi retirada

no
começo

do vosso governo.

Todavia

vosso

pae

não

quizera
morrer

sem

lhe

dar
um
outro
penhor

da

sua
gratidão,

e

enviou-lhe
de
Colouia

este
anel,
que
eu
jurei
conservar
até
ao

meu
ultimo

suspi
­
ro.

Pobre
e miserável
obreiro,
eu

não

possuia

obitcto

assás
precioso,

que
po-

desse

offerecer-vos

para remir

a

servidão,
que

exigis

de

vossos vassalos
Restava-me

unicamente

o

anel
.....

Para
guardar

o

meu
juramento
mutilei

o
cadaver

do
autor
dos

meus

dias.....
Eis

a

sua

mão

direita,

que
vosso

pae apertou outr

ora

bastantes

ve
­
zes
com
a

sua

Abi
podereis

ver

ainda
as

cicatrizes

das

feridas,
que

recebeu

com­
batendo

para

o

arrancar

a

uma
morte

certa......... »
E
Mathias,
voltando

o

rôslo,

depôz
a
mão

de

seu

pae
aos pés

do duque,
con
soante
era
de

uso.
Henrique

II
levantou-se

profundainenle

commovido.
«Quanto

são
desgraçados

os

príncipes

exclamou

elle


em
lerem

de
recorrer
a
intermediários,

que
não contentes
de

enganar

seus

amos,
ainda
os
fazem
res­
ponsáveis, aos

olhos

de

seus

vassalos,

pe
­
las

velhacarias

que

commettem!....

Honrado

moço,

proseguiu
o
duque,

não
pensemos
mais

no
passado.
Dôe-me
assás
a

lem
­
brança

de
que

vosso
pae
morreria

accu-
sando-me
talvez
de

ingrato,

quando

é

cer
­
to

que
eu linha

encarregado

um
dos

meus
ofliciaes

de velar
attenlamente
pela sua

sorte....
Elle

será

punido

pela
sua
infi
­
delidade;

mas
eu
dêvo-vos
ainda
outra

reparação.

Fallae;

que

eu me
comprometlo
anlecipadamenle

a

conceder-vos
a mercê,

que

me

pedirdes».
0
frade,
que

não havia

cessado
de

contemplar

Mathias

com

tanta

piedade
como

admiração, adiantou-se

então,

e

com

voz

forte

dirigiu

eslas

palavras

ao duque:
-

Eu leio
na

alma
d’
esle

moço.

Elle
vae
pedir-vos

que

liberteis

seus

irmãos

d

esle

odioso

direito,
que

aqui

o traz,

e

do
qual


Satanaz

podia

ser
inventor

no

se»

odio

á

humanidade.

Prevenistes

a
minha

tenção,

meu

padre,

disse

Mathias
inclinando

se

respei-
losamenle diante

do

apostolo.
Henrique

II,

sem
mais deliberar,
fez

vir

alli o
seu ch
nceller,

a quem
logo
dictou

uma
carta
pela

qual

declarava
o

direito de

mão
morta

abolido em todos

os

seus

Estados,

e

prohibia
aos

seus des
­
cendentes

e

successores

de

járnais
o

re­
stabelecerem.
0

documento

foi
immedia-
tamente

assignado

e
seilado
por

elle
com

o

sêlio

real.
«E

agora,

disse

Henrique

dirigindo-se

a
Mathias, ainda
lalta

alguma

cousa.

Vós
sois
ferreiro;

e

eu
vos
encarrego

a

direc-

ção

de
uma
vasta

oflicina,
que
determino
de

crear
para

o
fabrico
de
espadas,
lan
­
ças

e

outras

armas,

destinadas
ás

nossas

tropas,

porque

o melhor

meio
de
não
entrar

em

guerra

com

os
nossos
visinhos,

é

mostrar-lhes

que

estou
sempre appare-

lhado
para

lhes

resistir».


Obrigado,
senhor,

obrigado,
exclamou

Mathias

no
cumulo

do regosijo.

Agrade­
ço
vos

o
haverdes

comprehendido
este

vesso
súbdito.
Acceito

o
trabalho
como
houvera

regeiladp

a esmóla...
No dia
seguinte,

logo
de

manhã,

um

arauto
proclamava nos

lugares

mais pú­
blicos

das
cidades
e

aldêas

do ducado

de

Brabaute

e

do
marquesado
de
Anvers

a
abolição

definitiva e

perpetua

do
direito
de
mão-morta.
M.

de

La Garde.




merias
ainda
mais,

dizia

Turena
fallando
ao

seu
corpo
em
vesperas

d

utna
batalha:
a historia

exalça

o
conde

de
Fuenles,

que,
enfermo,

se faz

transportar
n

uma

cadeira

ao

campo

de
batalha,
á
frente
da sua
brava

infanteria
hespanhola, e
a
humanidade venerava

sempre

os

martyres
que

cantavam
nos

pólros

ou

nas
grelhas,

E
quereis

que

seja

mortal

essa alma,

­
lito
simplicíssimo
de

Deus,

tão superior

ao

corpo,

quando

são
iminortaes

os
ato-
mos
que

compõem
o
mesmo

corpo?

Não:

Deus

creou

a
minha alma, e
ella
viverá;
soi

immortal;

aqui
a

prisão,

acolá a
li­
berdade.
^ConUnúa)
Temos
malhado,
e

estamos

malhando
em

ferro

frio,

bem

o sabemos;
mas

nem

porisso largaremos
o malho

da

mão,
nem

deixaremos
de

malhar,
porque

á
força

de

malho

e

ferro
hade
ir aquecendo e
es
­
tendendo
a
pouco
e

pouco,

assim

corno

a
golta

d

agua,

qae

cae

incessantemente
na
pedra

acaba

por
gastal

a

no

tira

de

tempos,

como

bem
cantou o
poeta:

guita

cavai

lapidem,

consumilur

annulus

ura.
Odeio

a

Devolução,
não

por

outro

mo­
tivo

senão

porque

extinguiu
os
frades
para
os

substituir

por
soldados,
que

são
a

maior

praga
social

—abslrulio

pani,

el
vini,

el

sexi
fcememnoe,

alíquandoque

mas-

culini.
Odeio

a

Revolução, não
por ler
destruído

o antigo

regimen,

em

que
ha­
via
abusos;

e sim
porque
deschiislianisou
a

sociedade

portugueza,

pondo

lóra

da

lei

o

Homem

Deus,

tendo

a

louca
perlençào
de

constituir

a
sociedade
sobre

uma

base

puramente

humana.
Não
odiamos

o
liberalismo

pela

prefe
­
rencia

que
elle
dá a
uma

ou
outra

fórma

politica;

e

sim

pela

sua
disposição

a
tran­
sigir
sobre
os

direitos
soberanos

de Deus,

e
a

acceitar
como

coisa

essencialmenle

boa
e

ju'la,

o

estado de

revolta perma­
nente

em
que as
nações
se

tem

posto
contra o
seu

divino Chefe.
O
que

nós
queremos

é
o
restabeleci

mento

no

seio

de

todas
as

nações,
seja
qual

fôr

a

sua

fórma
politica
da

soberania

moral do
Homem

Deus.
Eis

aqui

o nosso

empenho.
Sim,

porque
afastada
a

lei

divina,

não

resta na lei
humana
senão

o arbítrio

e

a

violência,
que
são

os

factores
da
bar-

barie.

O

beneplácito
de
uma maioria

que
se

apossa

do

poder

legislativo,

converte

o

bem

em
mal, e o
justo

em

injusto.

A
espada
do

poder
executivo

fórça-nos

á
submissão,

por

mais

que

a consciência

repugne.
E


este o

governo
dos
liberaes
promotores

da
civilisação

sem

a
doutrina

da

Egreja;

e

é
exaclameule
o

caminho

por onde
os

fundadores

do

socialismo
o
sustentam.

Dizem

elles:

que
a
legislação,

seguudo

a
concedem

os liberaes, depende

dos

conceitos
que

o
povo

fórma

no
an­
damento

e
variedade

dos

tempos,

a

res­
peito

da
legitimidade
e

da

moral.
E’
esta
a razão
(dizem

elles)
porque
quando
uma

plena transformação

de
no­
vas

ideias
ha
tido

logar

ein

uma nação,

o

seu
orgão
legislativo

tem

pleno

poder

de

abolir
todas

as

instituições
legaes,
e

lodos

os mulos
de

posse

sem
ser

obri­
gada

a

compsnsação
alguma

!
Assim

como

um decreto do

congresso
dos

Estados-

Utiidos pôde

abolir
a

escravatura,
ou
co
­
mo um
decreto pôde no
nosso
paiz

abolir

as
ordens
religiosas,

e
a

propriedade
ec-

clesiaslica; assim

também póde

um
de
­
creto

do
poder

legis'ativo

abolir

a

pro­
priedade

particular,

e

o
direito

hereditá
­
rio

aonde,

e

quando

os conceitos

sobre
estas
ideias
se

mudarem
com o

correr
das
edades.
E

não
está

para
isto



aberto

o ca
­
minho?
Na
legislação

hypothecaria;

e na

fiscal
sobre
a

mulher que
herdado

ma
­
rido;
sobre
os
collaleraes

que

herdam
uns

dos

outros
pelo

direito

in
capita,

pela
representação
in
slirpes,
e

pela
preroga-
tiva
do

grau,
e
sobre
toda

a

industria,
e
sobre

a

propriedade
material,

cada
vez

mais

onerada,
e
sugeita

a

sahir
da

mão

de

seu dono

(qualquer
que seja
o
seu
valor

real)

para

pagamento
da

contribui­
ção

respectiva
?
Em que

governo,

e
ern
que

epoca

do

mundo

se

viu já
um tecido

de tantas

iniquidades

?
Não

haja medo
da

força

material, por­
que
ella

hade

mudar

de

mãos:

obtido

o

suffragio
universal,

a
revolução

social

ha­
de

fazer-se
por si

mesma

no
sentido

so
­
cialista;

isto

é,
com

toda
a

legalidade,
com
todas

as

bênçãos

da paz,

destruídas

todas

as
barreiras
contra
elle
levantadas,

I
até

que

se

apresente com

a

cabeça

des-

prenhada,

e

calçando

socos

de
bronze

I
|

Tal

será

a
civilisação
dos

povos
que
presistirem
afastados

da
Egreja
!

Quem

tem

os

olhos

abertos, e


os
aconteci
­
mentos

que

se

passam, conhece
que

va
­
mos
no
caminho da
perdição.
O

homem
tem dois

fins neste

mundo
--dar honra e gloria
a

Deus,
que

o

creou
e

o sustenta,
e
amar
o

proximo

como

a
seu
irmão,
e

filho

do

mesmo

Pae:
cum
­
prindo

esta missão
o

homem

seria

feliz

na

terra

e por

toda

a
eternidade
no
reino

de

Deus.
Ninguém

póde mostrar

a
falsidade
d

estes
princípios,

e

aos
incrédulos
sómente

faremos

uma

pergunta:

Que

mal

vos

póde

resultar,
que

mal vos
póde
vir

de

os

acreditar
se
forem
falsos,

e
como

reme
­
diareis

o

mal eterno,
se

forem
verdadei
­
ros
?
!
E ha
quem

prefira

o
jogo,
cuja

pena

será

.uma eternidade

de
tormentos,

ao
jogo

em

que
nunca

ha

perda?
E


este
o abysmo

para

onde o
diabo

impelle

a

humanidade:

a Revolução

é
o
peccado
do
primeiro

homem,

qoe


um

diluvio

de
fogo

e

de

sangue poderá
des
­
truir.
E


para
este
desgraçado

desfecho

que
a

Revolução
trabalha
com

os

olhos fe
­
chados
de

cegueira

voluntária,

e
é porisso
que

a

odeio como

contraria

ao amor
que
tenho
aos meus
similhanles.
José

de

Freitas
Amorim
Barboza.
GAZETILHA
Exames na
.Ilelaçfto Eeeleaiasti •
ca


Principiaram

na
quarta-feira,
sob

presidência

de

S.
Exe.
a

Revd.
ma

o
Snr.
Arcebispo
Primaz,

os

exames

para

o
con­
curso
por
provas

publicas
d

algumas
egre-

jas

da archidiocese.
O
jury

é

composto
dos
snrs.
drs.
Martins,
Dias

e
Vaz.
iVfto
é verdade.—
Foi

mal

informado

o

nosso

collega
do «Diário
do

Minho»

quando

noticia

que

S.
Exc.
a

Revd.

la
mandára

recolher
a

um

templo a
vene
­
randa

Elfigie
do
Santíssimo

Rosto do
Se
­
nhor,

erecta

á entrada

da
rua

do
Forno.
Podemos
asseverar

isto,

porque
assim
o

ouvimos

a pessoa
fidedigna.
Anuiveraneio
daa Umas.—
Come­
ça
ámanhã
de

tarde

e
conclue
na
segun­
da
feira,
o
Anniversario

das Almas em

S.

Vicente.

A musica

é
da
capella

dos

snrs.
Luiz
Baplista

e
Esmerizes.
SubseripfAo
para
o
snr. Frrtn-
ciseo

Pereira ilAzevedn, aberta
em

eaaa do ani*. Manoel José Viei­
ra
da Rocha.
Transporte

95$000
Ex.rai’ snr.
Francisco
de

Meirelles
Pereira Leite Teixeira Coelho
2$000
Manoel

José
de Miranda

500
Manoel Marques
da

Silva

Pereira

3$200
Antonio

José
Pereira

Campos

500
João
Ferreira

Torres
1$000
Um

anonymo,
abbade

I$500
Padre
Francisco

Martins

Farinha

2$000
105^700
==UK=
Braga, 14 de
novembro

de 1879.
Manoel

José Vieira da

Rocha.
ConQriiiafài).

O
sr.

bispo

D.
Thomaz
recebeu

a

confirmação

de
coadjutor

do
arcebispado

de

Gôa.
Fabrien de tabneos
«Santt» Apo-
lonlas.

Chamamos
a
attenção

dos

lei­
tores
para

o

annuncio

n.°

2695,

em

que

se previnem os

consumidores
de

rapé
da
fabrica
Santa

Apolonia
a respeito
d

uma

conlrafacção

escandalosa
n

aquelle

artigo.
Missionário portuguez.—
O

exm.°
bispo
de Macau,
nomeou
0

revd.0 pre-
sbylero

José

Vicente

da

Costa, para
exer­
cer

0
ministério

de

missionário

na

ilha

chineza

de

Haynau,
ullimamente
annexa-

da

áquella

diocese.
A

nova edição das obras de
8.
Thomaz.—
Escreve

0

nosso

collega

da
«Ordem»:
O

nosso

Santo

Padre

Leão
XIII

pro
­
move
sabiaraente

uma

nova
edição

das

obras

de

S. Thomaz
d
’Aquino,
como

se

deprehende da

sua

carta
ao Ex.
ino

Car­
deal
de Luca.
Um
dos
seus
illustres

predecessores,
S.

Pio

V, já

se

occupou

da
celebre
edi
­
ção

romana

de

Bladio,
fazendo
intervir

n

ella
doutíssimos

lheologos. Todavia

tal

edição

não

se

póde
considerar

perfeita,


pela
sua

disposição,



por

outros

de­
feitos.
O padre

Barbavara
fez

uma

critica
observação

a
seu

respeito,

e
0
padre

Ro­
sei

n

uma
sua

dissertação

declara,
que
ella
não

está

isempla
de

poucos
defeitos.
Pelo

que
0

nosso Santo
Padre
orde­
nou,

que

para

esta nova
edição

fossem

consultados

os
manuscriplos

de S.
TI10-
maz.
Conservam-se

alguns
d
’estes

manuscri-
ptos

na

Italia.
Na

província
de
Bergamo
ha
grandes
fragmentos

da Summa

contra
os

gentios,
da

Poslilla
sobre
Isaias

e

dos

Commen-
tarios

sobre
Boecio

ácerca
da

Trindade
Na

Real

Bibliotheca

de

Nápoles
çon
serva

se um
manuscripto

inteiro
do

pro-

prio

punho

de S.

Thomaz, 0

qual

con

.
lém

os

Commenlarios

do
Santo
Doutor
sobre
as

doas

obras

de

Dionysio,

do

Nome

de

Deus

e
da
Celeste

Gerarchia.
Achou-se

na Bibliotheca
do
Vaticano

outro
codigo, assaz precioso,

escriplo

por

mão

diversa,
mas
annolado

pelo
proprio
S.
Thomaz/

0 qual
contém

os

sermões
do

Tempo
e

dos
Santos.
Diz-se
que nos
archivos

secretos

da

Santa



se
encon­
trou
também
0

autographo da

Cadeia

de

Ouro.
No
Archivo
Capitular

da

Brescia
ha
um

codigo precioso

que
contém

a

Sum­
ma

Theologia
de

S.

Thomaz.

e parece

0

mais
ant

go
exemplar,

e
porisso

0
mais

estimável,

visto

faltar
0
autographo.
Muitos

manuscriplos

esiào

na Biblio
lheca

Nacional de

Pariz

e

alguns

no
Ar­
chivo

do jCapilulo
de

Louvain.
Tudo

isto,

por
impulso
do
nosso
Santo

Padre,
será
investigado
e
examinado,

e
a
edição

das obras

de
S. Thomaz será

um

nobre
monumento
do

glorioso

Pontificado
de
Leão

XIII.
Aviso importante aos
catholi-
eos.

Lê-se
na

«Esperança»:


em

tempos

falíamos

das
indulgên
­
cias

que 0 Santo Padre

resolveu
conceder

aos
fieis,

no
dia
8
do
proximo mez
de

dezembro,
para

commemorar

0 vigésimo

quinto

anniversario

da
definição dogmática

da

I
mmaculada

C
onceição

da

sempre

V
irgem
M
aiua
,
e bem assim

das

asso
­
ciações de
catholicos
que,

em
differentes
pontos
do

mundo

christão,
se

leem
reu
­
nido para

celebrarem
tão

fausto
dia

com

0

mais
luzido
esplendor;

agora,

porém,
vendo

que

0
nosso

eminentíssimo
prelado,

em
consequência
dos
multiplicados negó
­
cios
da diocese, ainda
não

fez
ouvir
a
sua
voz
auctorisada,

ousamos
lembrar
aos

fieis,

que
0

Santíssimo
Padre
Leão

XIII

concedeu

a

lodos

os

christãos
d’
um

e

ou

tro

sexo

que,

na
próxima

festividade

da
M
ãe

de
D
eus
,

sem

macula

concebida
,
os
penitentes que

se
confessarem,
com-
mungarem

e

fizerem

a

visita

a

uma
egreja
ou

capella
publica,
orando

ahi
devotanienle,
conforme
a

intenção

do
Santo
Padre,

I
n
­
dulgência

P
lenária
,
em

qualquer
dos

dias

da

oitava,

indulgência
applicavel

ás

almas
do Purgatório,
como

suffragio.

auíTragioa
peias
Almas.—
Um
virtuoso

bispo
e

grande

servo

de

Deus

viu
em

sonhos

um
menino

pescando
n
’um

profundíssimo

poço.
A

linha

era

de

prata,
e
o

anzol,

com

que
tirava

do

poço

uma

mulher
formosíssima,

era

de

ouro.
No

dia
seguinte

indo
0
bispo
para

a
egreja
viu

ajoelhado

sobre

uma
sepultura,

rezando,

um
menino

em

tudo

parecido
com 0

que
linha
visto
sonhando.
Dirigiu-se 0

bispo

ao menino e

per
­
guntou-lhe:

Que

fazes
ahi?

Senhor;

respondeu
0

menino,

minha
mãe

está
aqui

enterrada;
rezo

por
ella

0

Mtserere

e
no fim
0
Padre

Nosso.
N

esta

resposta
entendeu
0
bispo,
pela

luz do

céo,
que

pelas
orações
do

filho

era



livre

a mãe
das
penas

do

Purga­
tório, e que este

era

symbulisado

no

po­
ço,
como a
linha

no

Miserere,

0 anzol

110
Padre

Nosso e a
mãe

do

menino
na

formosa
mulher
que

saia

do
poço.
Universidade
de
Coimbra.—
Es­
tão

matriculados:

na
faculdade

de
direito,
320
estudantes;
na

de

theologia,
38;

na
de

medicina,
56; na de
mathematica,
105;

e
na

de philosophia,
47.
Us
diários
de Pnris.—
.Algumas

in­
formações
curiosas

relativas

á

tiragem
me
­
dia
e

diária
dos
jornaes
de
Paris
durante

0

mez

passado.
E

0
«.Rappel»

de

todas as
folhas
de
grande

formato
0
que

leva

a
palma

a to
­
das;

a

sua

tiragem é-

de

70:000
exem­
plares.
Em
seguida 0 «Figaro»,

64:000;
a
«France»,
40:600;

a «Paz»,
40:000;
0

«Tempe»

22:000;

0

«Nacional»,
a

«Li­
berdade»

e

a «Marselheza», 17:000

cada

um. O
«Século
XIX»,
folha

ridigida

por

Sarcey
e
Ed.

About,

tiram
14:000
exem­
plares.
A
«Republica Franceza»,

11:000

exemplares.

Depois

da
folha

da

Chaussée

d’
Antin,

seguem-se

os «Debates»

e
0
«Vollaire».

8:000
exemplares;
0 «Univer
­
so»,

7:000;

0 «Gaulez»,
0
«Paiz»

e

a

«Patria»,
mais
de

6:000.
A

tiragem

de

«Pelit

Journal»
mantem-
se
em

vertiginosas

alturas:

565:000 exem­
plares!

A

«Pelite

Rèpublique»,

exemplares
181:000;

a
«Lanterna»,
137:000;
0
«Petit-
Moniteur»,

100:000;

0

«Petit-National»,

70:000;

diversos
outros

inferiores

a

50:000.
No

seu

conjuncto,

a
imprensa pariziense
de grande

e

pequeno

formato,

tomada
em

globo,

tira
diariamente

mais
d

um
milhão

e
quinhentos

mil
exemplares.
Cartas com
dinheiro.

Segundo

a
legislação
vigente,
as cartas
com

dinheiro
que

dão
entrada 110

correio,
sem

serem

registadas,

são

apprehendidas e

o

dinheiro
confiscado
para

a
fasenda.
Ha

um
anno

lembrou
a

direcção

ge­
ral
do
correio
esta
disposição,

em

editaes

aflixados em todas as

freguezias

e
0

nu
­
mero

de ca<tas

coin

dinheiro
diminuiu
consideravelmente

nas
repartições

postaes;

mas

nos

últimos

mezes

tornou

a

appare-

cer

alli
um

grande

numero
de
objectos

d

essa

natureza,
que
representam

um

va
­
lor
de

cerca

de

200^000

reis.
E
’ um bom serviço

prestado

ao

pu
­
blico
lembrar
lhe

que
em

virtude da le­
gislação

vigente
as cartas com
dinheiro
que
não forem

registadas
são

confiscadas

para

a fasenda

nacional.
Salvação
e per
vem idade.-—
Lé-se

n
’uma
folha de

Valença:
«Uma grande desgraça

esteve
para

succeder

no

rio

Minho
no

dia

6

do

cor
­
rente.
Quando,

na
manhã

de

quinta

feira

ultima,

0
barco da
passagem

do
ponto
de
Ganfey,

d
’esle

concelho,
atravessava
para

a

Galliza
conduzindo

a seu
bordo
dez

passageiros,

e

dois barqueiros,
Bento

Duque

e

seu

filho
Manoel, começou
a
melter

agua

e ter-se-hia submergido
se
não
fosse a ligeireza do

filho
do
bar­
queiro

Duque,
que

ponde

conseguir

0
fazel-o
atracar

á
margem

hespanhola,

ape­
sar

das
ameaças
dos
carabineiros
que,
não
obstante conhecerem 0
imminenle
perigo

era
que estavam tanto
os passa
­
geiros
como

os

proprios
barqueiros
e

ou
­
virem
os
gritos

do

soccorro,
que
pediam,
teimavam
em
não deixar

abordar

0
bar­
co,
por
ser

fóra

do
ponto.
Felizmente

conseguiu-se

salvar

a
gente
quasi
por

milagre,

porque

tres

minutos
de

demora
daria em
resultado
a

morte

de
doze
pessoas,

victimas
não


do mau

estado

do
barco, mas
também

da mal
­
dade
dos carabineiros, que

estavam

per­
tinazes

em
não
quererem

deixar

chegar
0

barco

á

margem.
Ainda

0

barco
ia

no meio
do
rio,
e



os

passageiros começaram

a

pedir
soc-
coro
por conhecerem 0

perigo

em

que
estavam.

Um

barco

da

freguezia

de

S.

Mamede
que

estava
proximo, quiz acu
­
dir-lhes.
porém
os carabineiros

não

dei
­
xaram, ameaçando
os

barqueiros
que

lhes

fariam

fogo.
Este

facto

revela

grande
perversidade

e

os

empregados

que

0
pra­
ticaram

merecem
um severo

castigo».
Portuguezea

faSIeeidos.

Desde

10

a

20
de
outubro,

falleceram

no

Rio
de
Janeiro,

os

seguintes
súbditos
portuguezes:
Manoel

Duarte
Cudeira

de
Paiva,

23

annos solteiro;
José

da Silva,
25,
s.;

Ber-
nardino
Francisco
Pereira,

30
casado;
An-

lonio
Fernandes,

59, c.;
José

Soares de
A
vila

Júnior,
53,
c.;

Manoel

da
Rosa

da

Silveira,
58,

c.;
Felix

Pereira

de
Amo­
rim. 50,

s.;

Joa.quim José

de
Sequeira
Salgado,
42,

s.;

Jcsé

Gonçalves,

28,

s.;

Joaquim
Teixeira

Alves,

25,

s.;
José
dos

Santos

Maia,
44,
s

; José

Valente
Ba
­
stos,
40,

s.;

1

Antonio

Pedro

Teixeira,

43,

s.;

Antonio da

Silva, 38,
s.;
Ber
­
nardo

Pinto da Cruz,
33,
s.;
Domingos

José

da

Costa,

44,

c.;

José
Rodrigues

Marques,

24,
s.;
Manoel

José

Pereira,

35,

s.;
Jacinlha
Cabral

de
Mello,

46,
v.;

Joaquina

Emilia Bittencourt,

56,
s.;
Fir-

mino
Augusto
Pereira
Fazenda,
19,

s.;

Joaquim
da
Silva,

32,

s.;
Maria

Ignacia,

50,

s.;
Antonio
Vieira

d’
Assis,

55,

c.;
João

Pereira
Goulart,
50, c.;

João

José

d

Oliveira

Júnior,

38, s.;

Anna

Clara

do

Sacramento

Oliveira, 56, c.;

Maria

José

de

Sousa,

40,

s.;

Domingos

Antonio

Fer
­
nandes,

64,

s.;
Antonio

Ferreira

Bessa,

34,
v.; Antonio

Mendes

Cardoso,

-23, s.;
Firmino
Fernandes

da Silva,
31,

s.;

Ma­
ria
Amélia

da
Silva,

22, s.;
Seraphina

Mendes

de

Vasconcellos,
37,
s.;
Anto­
nio

Sandovil,

38,
s.;

Joaquim

José
Ri
­
beiro,

57,
v.;

Manoel

Gomes
de

Paiva,

32, s.;
José
Marques,
29,
s.;

Antonio

Duarte
Fontes

Ferreira,
47,

s.;

Ricardo

José

de

Auiorim

Vianna, 62, s.;
Carlos

Ayres

de
Carvalho, 30,

s.









ANNUNCIOS
Jloviniento
no canal
de Suez.—
As

receitas
d’
este

canal

no mez
de

ou
­
tubro
d
’esle
anno

mostram

a
estagnação

e
m

que se

acha

o

commercio

com
o
Oriente.

Subiram
estas
receitas

no indi
­
cado

mez
a
cerca
de
394

contos,
isto

é,

menos

92
contos que
no

anno
ante
­
rior,
e

menos
também

que

em 1877.
O

numero
de

navios
desceu

a
101,
tendo

sido

de 13o,

e

12o

nos

mezes

cor­
respondentes

dos

dois

annos
preceden­
tes-
0 rendimento
desde
o l.°
de

janeiro
foi

de

4:377

contos,
proce

lentes

de

1:223
navios
em

1879.
De

4:691 contos,

pro-

ducto de 1:340
navios

em 1878.

De

4:912

contos,
pagos por 1:381

em

1877.
A
eollagean
daa
estampilhai*. —
Lê-se

na
«Encyclopedia
moral»,
de

Emí­
lio
Loubens:
«Nunca

será
de
mais recommendar

ás pessoas

novas,

amigas

de

colleccionar
estampilhas,

de não
levarem

ás

bocca

as
estampilhas usadas, impregnadas
de
saliva

de
uma

creatura

desconhecida,

e
cuja
bocca

póde
ser

das

mais
doentes.

Uma
estampilha,

posta

a
remolhar
durante
al­
guns

minutos

em agua

pura,

tem
tudo

a

ganhar

com
essa

lavagem;

o
papel
do
enveloppe que adhere

a

ella

cae

por

si,
e

não

se
corre
risco

de
a

rasgar.
«Sempre
que
haja

a applicar
uma estam
­
pilha,
não
deve
nunca

ser

levada
á
boc­
ca. E


mais sensato

molhar
a
ponta
de
um

dedo

e

com

eile
humedecer
a

colla.

Além
d'isto,
para

pegar

ou

fechar

os
sub-

scriptos

preparados,

deve-se
evitar

leval-o
aos

lábios

ou

á
lingua
>
Sulfatagen*
«loa
eereaei,


Esta­
mos

entrados
na

epocha

das sementeiras;

convém

portanto

fallar

da
preparação da
semente,

para evitar

a

alforra

no

trigo.
Póde

se
n

esta
operação substituir

o
sul-,
falo

de

cobre

pelo

acido
sulfurico.
Em

uma dorna,
ou
casco

desfundado,
deita-

se

um
hectolitro
6

cantaros) d
’agua

e

3/4

de

litro

d

acido

sulfurico.
Mistura-

se-lhes

ao

depois

o trigo,

remexendo-o

com

uma

de pau.
Passa-se

em se
­
guida
o

trigo para
dentro

de um
cesto
vindimo, ou
canastra,

e
deixa-se
escorrer.
Espalha-se

o
grão
escorrido, e,
algumas

horas

depois,
póle-se

semear.
Este

processo
é

muito

economico,

e

permitte

regeitar

o
grão

leve
que

vem
á
superfície

da
agua,

que

é

chocho,

e

que
em
grande parte

contém

semente

da ca
­
rie.

E

necessário
haver

o cuidado

de
usar

de

utensílios

de

madeira

para

a

ma
­
nutenção

do
acido

sulfurico.
0
acido
sulfurico

póde

também
ser
empregado
na

destruição da

fiadeira

(cu-

scuta),

na
proporção
de

um
litro
por

50
litros

d

agua.

Rega-se
com

esta
a

super
­
fície

insada.
Não

ignoram
os
práticos
que

a

fiadeira


se
muito
a
conhecer

nas
ou-
tonadas

da

luserna.
Influencia
do ratado habitual
da

atnioitphera «obre a
tempera­
tura da terra. —
E


ponto

averiguado
que

um

raio

do
sol
vertical, antes

de

chegar
ao

nivel
do
mar,

perde

na

almo-
sphera,

perfeitamente

limpa,

mais
da ter
ça

parte da
sua

força.

Qualqqpr

raio

obli
­
quo

perde
tanto

mais,
quanto

maior

fòr

a
obliquidade.
Este
calor
absorvido
pela
atmosphera,

embora inílua

na
temperatura
geral,

tem

um

efleito

mais
pronunciado

nas
camadas

■superiores
da

atmosphera.
Se
o
ceu
estiver
toldado
por

nevoei
­
ros
ou
nuvens,

o

effeito

dos
raios

so­
lares

sobre

a

terra
é
muito

menor.
Na

atmosphera

enevoada,

o
principal
efleito
do

calor

solar

consiste
em
aque­
cei
a

e

desfazer
as
nuvens.
Por

isto
se


que
a
temperatura
de

qualquer
parte

da
terra
deve

depender
consideravelmente

do

estado
habitual

da
atmosphera.
Os

ventos

rinahtes
são
causa
modificadora lambem

das

temperaturas

lo-
caes.
Siniatroa

mnritimos. — A
direcção

do

«Bureau
Veritas
francez»
acaba
de

pu­
blicar
a
estatística
seguinte,

dos

sinistros

marítimos

occorridos

durante

o
mez

de

setembro

de
1879,

com

respeito
a

lodos

os

paizes:
Navios

de véla

que
se
dão

por

perdi
­
dos,

118;

sendo

34
inglezes,
15

ameri­
canos,

10

francezes,
8

hollandezes.
7

al-
lemães,

5

italianos,
5

da

republica

de
Nicaragua, 5 suecos,
3

chilenos,

3

rus­
sos, 2

austríacos,
2

porlug.uezes.

I

.

bra-

zileiro,

1

da
republica
de
Costa

Rica,
1
da republica

de

Nova
Granada,

e

3
de bandeiras
desconhecidas.
N

este

numero

comprehendem

se
8
na­
vios

supposlos
perdidos,

em
consequência

de

não
haver
noticia
d’
elles.
Navios
a
vapor
que

se

dão
por

per­
didos,
6;
sendo
5

inglezes,

e 1

fran­
cez.
Duna
vletimna.


Estavam

na
Min-
sella carregando
um
tiro

de

polvora
os
operarios

do

caminho de
ferro

da Beira,

pertencentes

á

nona

secção.

Dado o
tiro
tratavam

de afastar

as

pedras

que

foram
separadas

pela
explosão,

quando

uma

d

estas,
desabando,
arrasta

na

sua

queda
dois

desgraçados

trabalhadores,
levando-os
consigo
ao

longo

de

uma
grande
encosta.
Quando

a

grande
pedra
parou

da
sua
carreira

desordenada,
linha

feito
cadaver

os
dois

infelizes

operarios.

Ninguém se
lembrará

decerto

quando

se inaugurar
a
nossa

primeira

linha
ferrea,

quantas
vi-

ctimas

pagaram

com a
vida
este

grande
progresso

internacional!

Com

effeito

é



longa

a
relação dos

desastres
occorridos

durante

a

construcção
d

esla via, e

talvez

que de
um
grande
numero

seja
causa a
phrase

ignorante

dos

nossos

operarios: «o
não
tem

duvida.»
A’a
almas

bemfazejas. —
Pede-se
por caridade

uma

esmola

para

o

infeliz

José

Maria,
morador

defronte

da capella

de
S. Miguel-O-Anjo,
casa
n.°
3,
empre­
gado

que
foi
no

Seminário
de

S.
Cae­
tano,

e
hoje
se

acha

paralítico

sem

po
­
der

articular

palavra,

e impossibilitado
de

lodo

o
trabalho.
A

s
almas caritativas.—
Recom-
men

Íamos

e

muito ás
pessoas

caritativas
a
desventurada
Maria José
da Silva,
mo­
radora

na
rua

dos
Sapateiros,
n.
a
7.

Vive

em

extrema

peiiuria,

e

padece

de

doen­
ça
incurável.
A’
cavidade publica.—
-Muito
re-

commendamos

ás
pessoas

caridosas

o

in
­
feliz

Antonio

Marques da
Costa,

morador
na
rua

de

S.
Miguel-o-Anjo,

casa

n.°

4,

3
0

andar,

que

se

acha

na

maior

neces­
sidade
e
doente,

vivendo só
da

caridade

das
pessoas
que o
soccorrem

com
alguma
esmola.
APPELLO
AOS CATHOLÍGOS
«A

Associação
de

jesus
,
mauia
.

e

josé
,
erecta

na

cidade
do

Porto,

com

o
fim

de

abrir
escolas
gratuitas
para

edu­
cação

de
meninos

pobres,

de ambos
os
sexos,

vendo-se
obrigada
a

deixar o
edi-

ficio

onde se acham

funccionando,
em

Villa
Nova

de

Gaya,

as

duas

escolas, uma

de
meninos

e

outra
de

meninas,
resolveu,

em sessão de

14
de setembro
do

corrente

antio

de
1879,
mandar

construir uma

casa
apta

para

receber
as

duas

mencio­
nadas

escolas.


lhe
foi

dado,

para

este
fim,

terreno

por
pessoa

caritativa;

mas

fallecem-lhe
meios
pecuniários
para levar
ao
cabo

obra
tão

util

á

humanidade.
A

Associação

confia

muito

nos senti
­
mentos

generosos

dos snrs.
associados
e

mais

pessoas

amantes

da

humanidade

que
a
coadjuvarão

de bom

grado
em

uma
empreza
que
tem
por fim
arrancar

da
ignorância
e do
vicio

a
tantas creanças

que,

sendo

bem

educadas,
podem

vir
a
ser
bons

cidadãos

e
prestar
relevantes

serviços

á

sociedade».
A

subscripção
fica

aberta

na
redacção
d
’este

jornal.
LI.TIHAS
KOT1CIAS
Lisboa

13—
Na

bolsa
venderam-se:

22
títulos
do
Banco
de Poitugal

a

5505000

reis; 10
acções

do

Banco
Lusitano

a
685000;
6 obrigações
da

companhia das
aguas

a

865000;

10

a 86$100;
6 do
em
­
préstimo

feito
á

cidade

de
Lisboa

a
905200;
20

dos
caminhos
de
ferro
do
Minho e

Douro

a

905800;
12
contos

em

inscripções

a

51,95;

8

a

52,05; 3
de
coupons
a

52.
A

alfandega

rendeu

a

quantia

de

reis

22:0875655.
Paris
12
—Telegrammas
particulares
di
­
zem

que
as
relações

entre

a

Inglaterra
e

a

Rússia
estão

menos

cordeaes

por

causa
da
publicação da
carta

do

czar
demittin-
do
Schouwaloff
de embaixador em

Lon­
dres.

(is
jornaes
russos
julgam

que

o

gabi
­
nete

considera

«casus

belli»

a

occupação
de
pontos
do
mar

negro

pela
Inglaterra
Nos

círculos

polilicos
espera-se
algum

acto
vigoroso de Beaconsfield.
Achando-se
por
cobrar

tres

quartas
partes

da
contribuição
directa
municipal
lançada

pelo

corrente semestre,
a

Cama­
ra faz
saber,

que
serão aggravadas

com

a

importância
do aviso e
do

juro
da

mora

todas
as
collectas que no
dia
30
do

corrente
mez

não

estiverem
pagas.
Braga

15
de novembro

de
1879.
O

Presidente
J.
J.

Malheiro
da

Silva.
Banco
Commercial
de Braga em
liquidação
3.° e ultimo rateio
por saldo
A

Commissão
liquidalarra

d’
este

Ban­
co

convida

por

este
meio

todos
os cre
­
dores

por
promissórias
a

virem

receber
o

restante

de

seus créditos

até ao

dia

20

do

corrente
mez,
na

certeza
de

que
não
vindo

até
aquelle dia,

ficam
sujeitos
ao

deposito
de
seus

créditos,

e
não

per­
ceberão

juros
d
’aquella

data

em
diante.
Braga 13

de

novembro

de

1879.
A

commissão

liquidataria

do

Banco

Com
­
mercial

de

Braga
Manoel
Duarte

Goja.
João

Luiz Pipa.
Francisco

José

d
’Araújo

Antonio
José
Antunes

Deis.

Manoel
Antonio

da
S.
a

Pereira

Guimarães.
Albano

da
Silva.
Éditos

de

30

dias
Pelo
juiso

de

direito
da comarca
de

Braga,
e carlcrio
de

Ribeiro,

correm
édi
­
tos
de 30
dias
a

citar

todas
as
pessoas

incertas

e
quaesquer

credores

e
legatários,
desconhecidos

e
residentes
fóra

da

co­
marca

que porventura
tenham

algum

di­
reito
á

herança

e expolio do

finado
Fran­
cisco
Ignacio

Peixoto, viuvo,

morador

que
foi

na
rua

do

Anjo,

freguezia

de

S.
João

do

Souto d
’esta cidade, para que no
dito
praso

o venham

deduzir
e
allegar
no

in­
ventario
a que por
tal

fallecimento
se

an
­
da
procedendo
por

este

mesmo
juiso
e
cartorio
do

predito
escrivão,

sob

pena
de,
á
sua revelia,
ser
o

mesmo
julgado
por

sentença.
Braga

5

de

novembro
de

1879.
O

escrivão
João

Marcos
d
’Araújo
Ribeiro.
Verifiquei

a

exactidão.
(2696)
Adriano

Carneiro

de

Sampaio.
Ar,
ematação
A

Meza

da
Confraria
do

SS.

Sacra­
mento
da
Sé,
faz
publico
que
no

dia
16
do corrente,
pelas 10

horas

da

manhã,
nos
claustros da Sé,
tem

de

se
arrematar
os

foros

e pensões
vencidos no S.
Mi­
guel
do

corrente

anno,
pertencentes
á
mesma

Confraria.
Braga
12

de

novembro
de
1879.
O

Juiz
(2697)

João
Dias

d

Araujo.
Arrematação
No

proximo

domingo.

23
do

corrente

pelas

10
horas

da manhã,

á
porta

da

egreja

do Populo,

leem

de

ser

arremata
­
das
as
pensões

que
se

pagam

á

Irman
­
dade
da

SS.
Trindade.
(2698)
Arrematação
de
medidas
No proximo
domingo,
16,
ás
10
horas,

terá
logar,

á

porta
travéssa

da

.
Sé,
a

arre
­
matação

das medidas
pertencentes

á

confra
­
ria

de

Santa

Luzia.
O

secretario
(2694)

Antonio
Maria
da

Fonseca.
ALUGAM-SE
Os

altos
da
casa

da

rua do Campo,
n.°

22,
com
bons
commodos

para

uma

numerosa
família, agua
encanada
e

bellas
vista.

Quem

pretender dirija-se

á

mesma.
(2557)
EDITAL
A
Camara
Municipal da Cidade
e

Con
­
celho
de
Braga
Faz

saber,
que
no

dia
28

do

corren
­
te

pelas

12

horas, no
Paço

do
Conce
­
lho,

se

ha

de
arrematar

a obra de re-

construcção

das
ruas

de
S.
Thiago
e

do

Poço,
sob
a

base
de
licitação

de
2405000
reis
e
conforme
o

projecto

e
orçamento

existentes

na Secretaria
Municipal.
Braga
8
de
novembro

de
1879.=E
eu

Antonio

Manoel

Alves
Costa,

Escrivão

da

Camara

o
subscrevi.
O
Presidente
Joaquim
José
Malheiro

da

Silva.
EDITAL
A

Camara Municipal

d
’esla

Cidade

e
Con

celho
de
Braga
Faz

saber, que

no
dia

28
do

cor
­
rente
pelas 1
1
horas

da manhã,
no

Paço
do

Concelho,
se

ha

de
arrematar a
obra

de

calcetaria,
abertura

de

caixa,

regularisa-
ção,

e

cylindramento,

para

a .grande re
­
paração

da

estrada
da Confeileira
á
Pon­
te

do

Porto,
Lanço
da Confeiteira

á

La-

ge

dos
Ovos,

sob

a
base

de

licitação
de

3625000

reis,

e

na

conformidade

do

re-

spectivo
projecto,
existentes na

Secretaria
municipal,

e
com
as
condições

da
porta­
ria de 8

de

março
de

1861,
na

parte

ap-

plicavel.
Braga
8

de novembro de
1879
=E

eu
Antonio
Manoel

Alves
Costa,
Escrivão

da

Camara

o
subscrevi.
O Presidente
Joaquim

José Malheiro da

Silva.
Medidas d’Apresentação
No
proximo
domingo,

16

do

corrente
mez,

por
volta
de
10
horas da
manhã,

teem

de
ser

arrematadas

e
entregues

a
quem
mais

der,

as

medidas

que

os foreiros

são

obrigados

a pagar á confraria de

N.
Se­
nhora

d

Apresentação

d

esta cidade, ven­
cidas
nos

mezes
de

julho,

agosto e

se
­
tembro

últimos,

o

que
por
este

meio
se

faz
publico

por
deliberação

da

Meza.
Braga,
11

de

novembro

de
1879.
O
Secretario

da

confraria
Manoel

Bernardino

da
Cunha

e

Silva.
(2692)
Venda
a’
uma fotmosa
quinta
Vende-se
por

preço rasoavel

a deno
­
minada

Quinta
de

Baixo, situada
no

lo­
gar

do

mesmo

nonie.

freguezia

de
S.
Tor-
qualo,

concelho

de

Guimarães,

pertencente
a

José

Joaquim
de
Abreu

Vieira.
Acha-se
esta
rica
propriedade

colloca-
da

no

delicioso
vaile
do
Selho,

junto
da

estrada
de Guimarães,

que

parte

para

o
mosteiro

de
S
Torqualo,

a
distancia

de

3
kilometros
da referida
cidade.
Vende-

se
com

todas as

suas pertenças,
a

saber:
agoa

de
rega,

magníficos

bravios,

casas
nobre

e

de

caseiro,
que
se

acham
situa
­
das

no
ponto
mais

elevado

da
Quinta,

d’onde

se

avista

um
formosíssimo horison-
te.
E


uma
quinta

sadia

pela
sua
posição

e.
d

um recreio

inexplicável
pelas

bellezas

com

que
é

adornada.
Recebem-se

propostas

de
quem a

qui-

zer
comprar—em
Braga, na
rua
de

San
­
to

Andre,

casa

n.°

13,—
em

S.

Torquato,

pódem

se
dirigir
os

compradores

ao
exm.®

snr.
Antonio
Ribeiro

de

Faria,

da

casa

de Corrundella.

O

proprio
caseiro

da

quin
­
ta
está
encarregado
de

a

mostrar ás
pes
­
soas
que

a

queiram

vêr.
Declara-se,

para

segurança
do

compra
­
dor.
que

estão
legalmenle

Analisadas
to
­
das as questões,
que em

tempo
houve

com
esta

propriedade.
(2674)
Caixa
penhorista Bracarenae
na
Travessa de D. Gualdiin «i’esta
cidade.
Continua

a
emprestar
dinheiro

sobre
penhores

todos
os

dias
desde
as

8

horas
da
manhã até
ás

9

da

noule

na
mesma

caixa.
Vende-se
roupas.
Péde-se

a
todos

os

mutuários

que
ti^

verem objeetos

empenhados

na

mesma
caixa com

atrazo

de
juros

de
Ires

mezes

os venham

pagar

ou
resgaslar,

senão

se­
rão

vendidos.

















CAMBIO
LOTERIAS
Tem
distribuído

esta

casa
cerca

de
2.000:0000000
em

prémios

no
paiz
e

Brazil.
O

cambista
Antonio

Ignacio

da
Fonse­
ca,

rua-do

Arsenal,
56 e.

58,

com
filial
no

Porto,

Feira

de
S

Bento,

33,

34

e
35,
faz
sciente
ao

respeitável

publico

que
tem

sempre

nos

seus
estabelecimentos

variadís
­
simo
sortimento
de
bilhetes
e
suas

divi
­
sões
das

lolerias

portugueza
e

hespanhola.
Satisfaz

lodos

os

pedidos das
provín
­
cias,

ilhas, ultramar
e

Brazil,
com

prom-

ptidão

e

diminutas commissões, quer
se
­
ja

para
jogo
particular

ou
para
negocio.
Nas
terras

onde

não
tenha
ainda
corres­
pondente

acceita
para

seu agente
qualquer
cavalheiro

estabelecido que dê
boas refe
­
rencias.

Os

vendedores

leem

boas
vanta­
gens,

sendo
uma
d’
ellas
o
poderem
re
­
cambiar,
o
que
não tenham

vendido,
até
á

vespera
do sorteio.

E

negocio
que tem
tudo

a ganhar
e

nada
a

perder.
Envia
em
tempo
listas,
planos

e telegrammas.
O 3.°

sorteio,

é
o
da

loteria

de
Ma
­
drid,

no
dia

17

de
novembro.
O

prémio
grande

é de 28:8000000 rs.

e

os

prémios

mínimos são
de 1080000 e

720000

rs.
Os

preços
dos
bilhetes

e

fracções

d
’esla

loteria

são
os

seguinte»:

bilhetes inteiros,
110600;

meios,
508()O;

quintos,

20320;
décimos,

10160;
fracções

de

600,
480,

240,
120
e
60,

e
dezenas

de

60000,

40800,
20400,

10200
e

600

rs.
Os

pedidos
das

províncias

são
satisfei
­
tos
na

volta do
correio.
Chamamos

a
allenção
do publico
para

um
ponto
importante.
As

fracções

da

nos­
sa
firma,

tem
um

pertence

muito

mais
vantajoso para

o

jogador, que

o

das
ca­
sas das
províncias.

Por

exemplo: em

uma

fracção

da
nossa
firma

do preço

de

609
reis

em

qualquer

sorteio

ordinário

da

lo­
teria

de
Madrid,

toca

flie

na
sorte

grande

1.1000000

reis.
Em
igual

fracção,
com

qualquer

dos prémios
mínimos

toca-lhe

40500 ou
30000

reis.

Consideramo-nos,
em

ramo

de

loteria,

um
dos
primeiros.
O.
que
esperamos

é

a

continuação

do

favor
pu­
blico

e

em

especial
dos

que

não

vivem

nas
duas

principaes
cidades.

Os
prémios

são pagos

á
vista das

competentes

listas.

Querendo,

os

possuidores
dos

prémios,
po­
dem

recebel-os
«as

suas

localidades,

por

meio

de
remessas

de

leiras

ás
ordens
so

bre
os

recebedores
das

comarcas.
Rece­
be-se

em

pagamento
dos

pedidos

sellos

do

correio,
valles,

ordens
sobre qualquer
pra­
ça

ou

como

melhor
convier aos
freguezes.
Pedidos
ao

cambista

Antonio
Ignacio

da
Fonseca,

rua do
Arsenal,
56, 58 e
60,
Lisboa,
ou

Feira
de
S.

Bento,

33.

34
e

35,
Porto.

(2529)
'
Chama-se a attenção dos
consumidores d’este artigo, para
a
imitação feita pela fabrica
BOA FÈ
do Porto, dos rotulos do
rapé
da acreditada fabrica de SANTA APOLONIA; imitação não


dos desenhos e
marca
da fabrica, mas até dos seus dizeres,
resultando

d’
esta pratica tão pouco regular,
que alguns consu­
midores
menos

escrupulosos na apreciação dos empapelos,
com­
pram como
rapé
da fabrica de
SANTA APOLONIA,
outro de
qualidade

infinitamente inferior.
(2695)
LOMBRIGA
SOLITARIA
Cura
segura
pelos GLOBULOS
\
/aTtl
teniafugos (ao extracto verde
v de
rhizomos frescos de
feto
macho

dasVosges) de SECRETAN,
iPharmaceutico,

laureado e me­
dalhado. Unico remédio
infalli-
▼el,

fadl a engulir e digerir; experimentado
com
o
maior successo e adoptado nos hospitaes de Paris.
Sem carência de successo.Deposito:
SECRETAN,
37,
Arenas Friedland,
PARIS,
b

nas

boas

pharma
-

oas

db

cada
ciDADi. (Evitense as
falsificações.)
Preço,

em Paris,

1U
tiaucos.

Depo­
sito no
Porto.

Ferreira
&
Irmão—Ba­
nharia
—77

e
79.
Empreza
editora de Francisco Arlliur da
Silva
—Lisboa.
FOLHINHA

ROMANA

se

acha

á

venda
para
o
anno de

1880;
em Braga no escriptorio
da
Typo
­
graphia

Lusitana, rua

Nova

n.°

4,

e
em

casa
do snr. Bernardino

José

da

Cruz.

Vestimenlaria

Rocha

e

Viuva Germano,

rua
do

Souto,
e
na
loja

do

snr.
Clemente
José

Fernandes

Carneiro,
rua

de

S.

clor,
e
em
todas
as

mais
localidades

costume:

preço
140 rs.
Nas

mesmas

casas
e

localidades
vem
achar-se
opporlunamente
as
folhinhas

Bracarenses,

e

Almanach
Civil

ou

de al
­
gibeira.
Vi-
do
de-
Na

rua
do
Campo n.”

22

vende-se

ba-

ga

de
sabugueiro, legitima
do

Douro,

por

preços

commodos;

a

quem

a

pretender,
dirija-se

á

mesma
casa.
(2640)
PEDIDO
A

Meza
do

Real

Sanctuario
do
Bom
Jesus

do

Monte
roga
a

todas

as
pessoas
amadoras

e

possuidoras
de

jardins,

que

te­
nham

superabundância
d

arvores

de

ador
­
no,

arbustos,
camélias

ou outras
quaesquer
plantas,

se dignem favorecer

com
ellas

o

mesmo Sanctuario,
para

embellezar

este

tão
piltoresco
local;
dando
parte

ao the-

soureiro

o

snr. Manoel
Macedo,

rua

do Souto,

dade

de

Braga,

para
a
soa
competente

que do
indicado

as

traga
com
José Rodrigues

de
n.°

42,
n’
esla
ci-

Meza
enviar

pes-

sitio
que
lhe
fôr
o necessário

re­
sguardo.
A

Meza,

esperando

que
este

pe-

.

dido
será
attendido,

fica
desde

agra­
decendo

qualquer

offerta

que

n
’este gene
­
ro

lhe
fôr dada.
Em

nome
da
Meza—
O procurador
Anlonio

Alves
dos
Santos
Cosia.
BREVE COMPENDIO
DE
ORAÇÕES E DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA

EDIÇÃO
Novamenle

correcta

e
muito
augmenlada
corrf
novas

orações

e

devoções

indul-

genciadas,

e
concedidas

posterior-
mente

á

ultima

Raccolla.
Com
approvação
de

S.
Exc.a
Revm.
a
Snr.

L).
Joao
C/irysostomo
d’Amorim
Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se

em
Braga.
Lusitana,

rua
Nova
0
na

typographia
n.°

4,

e

nas

livra­
rias
de
Manoel

Malheiro, rua

do

Almada,

Porto,
e
Catholica.
de

Lisboa.
Preço=l60

em

brochura,
e

240
enca
­
dernado.
SYSTEMA

FELIZARDO LIRA
No

dia

20

de
novembro
vem
o
auclor

d
’este systema de

escrever

e
ler

racio-

nalmenle
em poucas

semanas,
fazer
uma

conferencia
n’
esla
cidade,
e
abrir
um cur
­
so

O local
será
annunciado.

Desde
10
de
novembro
se

achará
á
venda
o

dilo
systema
na

Typographia

Lusitana.
PEDIDO
A

Meza
da
Santa Casa
da

Misericór
­
dia,
de
Braga,

tendo

em
consideração
a avultadissima

despeza
que

está
custan
­
do

o

fornecimento

de

pannos
e
fios
para
o

curativo

de

feridas

no
Hospital

de

S.

darcos,

empenha

n

esle
acto

de

caridade

a
devoção

de

seus concidadãos.
O

escrivão
Lourenço

da

Costa

G.

Pereira

Bernardes.
4
\

entle

papeis

pinta-
£

dos
para

guarnecer

sallas,
jg

$

lindíssimos

gostos,

a prin-
<

§
cipiar

em
80
reis
a
peça.

S

É

„ -
...

I
Vende
olio,

tintas

e
vernizes
para

pinturas de

casas,
tudo
de
boa

quali-
dade.e
preços
muito
resu­
midos.
Vende

cimento

roma­
no
para

vedar
aguas,

ges­
so
para

estuques de
ca
­
sas,

tudo

de
primeira

qua­
lidade.
tf
S
BHINIBE
\

TODOS
OS

ASS1GN

ANTES
DA
HISTORIA

UNIVERSAL
POR
Ceanr
Cantu
Desde

a

creação
do
mundo
até
1862—
con
­
tinuada
até
1879
por
D.
NEMES1O

FERNANDEZ

CUESTA;
Com

a

noticia dos

factos

mais

notáveis
relativos
a PORTUGAL
X
BRAZIL
Traduzida
da
edição

(ranceza

de

1867

e

acompanhada
da
versão

das

citações

gregas
latinas,
e
annotada

por
Manoel Bernardes Branco
Da
Academia Real das

Sciencias
de

Lisboa;
professor

das
linguas
grega e

latina,
etc.
2.»
edição,

illuslrada

com

81
gravuras

primorosamente
executadas.
13 volumes

in-4.° grande.
O

editor
proprietário

d

esta
publicação,
grato

aos
favores
do

publico,

e

compre-
hemiendo
a

necessidade

de

publicar

um

13."

volume para

que

esta

2.


edição

da
HISTORIA
UNIVERSAL

tique
mais

com
­
pleta,

resolveu offerecer

aos snrs.

assignan-

les
que

o

auxiliaram

n
’esla
empreza
e

áquel-
les que
de hoje em diante
o

continuarem

a
coadjuvar,

como

BRIKDE

o

decimo
terceiro
volume,

contendo

trinta e

cin­
co

capítulos,

seis gravuras e
dois

índices,

sendo

o

primeiro chronologico e

remissi­
vo

de

toda

a

Historia
Universal,

servindo

para

a

procura

dos
factos
que
n
’ella

vem

exarados,

e
o

segundo

alphabetico,
con
­
tendo
os

nomes
de

todos os

homens

no­
táveis

que

figuram

na

historia, e

os
títu
­
los

geraes

de
todas

as

matérias,

servin­
do

de
auxilio
ao

primeiro
Comprehendendo

a

narração
desenvol­
vida

dos

acontecimentos

históricos
occor-
ridos

desde

1851

até

1879,

escriplos

em

hespanhol por

D.
Nemesio
Fernandes
Cues-

la,
e
accrescenlados

na

parte que
diz

res­
peito
a

Portugal
e

Brazil,
por
Manuel

Ber­
nardes Branco.
Fica

portanto

completa

a

segunda
edi
­
ção

da

HISTORIA

UNIVERSAL,
em
treze
volumes
in-4.
u
grande
e
custará:
Brochada
....
200000
reis

fortes
Encadernada
. .
.
270000 »
»
Para

facilitar

a
acquisição d
’esta
tão

importante
obra
ás
pessoas

menos

abasia-
das
que
a

não
possam

comprar

de

uma



vez, o
editor

deliberou

conservar

aber­
ta a
assignalura

em

Portugal
e

no
Brasil.
Cada

folha

de 16

paginas

a duas
colum-

nas,
50

rs.—
Cada

gravura primorosamen-

te
executada,

40
rs.
Condições da
assignatura
:—A

assigna

(ura

póde

fazer-se
por

entregas

de

duas
folhas,

e
as

gravuras
como

convier—
por

fascículos

de

cinco
folhas

e uma

gravura,

e por

volumes

brochados.—
Cada entrega

de

32

paginas
e
1

gravura,

140

rs.—
Cada

fascículo
de
80

paginas

e
1

gravuia,

290
rs.
e
todos
os

assignanles
que

tenham
pag
0

0
decimo

segundo
volume
Os

assignanles
leem

as seguintes

van-
tagens:
Garantia

e

cerieza do

complemento da
obra,

e poder receber como

e

quando

qui.

zerem,
por entregas,

por

fascículos

ou

por

volumes.
LISBOA:—
Á

assignatura

póde

fazer-se

por entregas, fascículos,

e

por

volumes. 0

assignanle
receberá

uma

entrega
de

duas

folhas
por

semana,
pelo

menos,

e

as

gra-

vuras

que
lhe
convier,

pelos
preços
acima
marcados,

pagando
ao distribuidor
no

acto
da
entrega a
sua importância.
PROVÍNCIAS
E

ILHAS:

A

assignatu
­
ra

póde

fazer-se

por
fascículos

e
por
vo.
lumes.

O
assignanle
receberá

o
primeiro

fascículo
ou

volume
franco

de

porte,

e

depois

de
recebidos
mandará

satisfazer a
sua
importância
em
estampilhas,
valles

do
correio

ou

ordens,
na

cerieza

que

não
re­
ceberá
o

segundo
sem
que
tenha
satisfeito
o

primeiro,

e
assim

successivamente.
As

pessoas

tanto
de
Lisboa

como das

províncias

e
ilhas
que

angariarem DEZ

AS

SIGNATURAS

REAUSÁVEIS
terão UMA
GRATUITA,

dirigindo-se
direclamente

ao

editor.
Assigna-se
no
escriptorio

do editor-

rua

dos

Douradores,

72,
LISBOA;

me

BRAGA,

na
livraria

Internacional
de Eu­
gênio

Chardron,

e

nas principaes

livrarias,
do reino,
ilhas

e

Brazil.
Francisco

Artluir da Silva—editor
72, rua

dos
Douradores,

72—
LISBfA.
lilWll
IUr
ííiy
DO ALTO DOURO
1>A
CASA BE
VII.L A POI
CA
RUA

DO

SOUTO

N.°

15-Braga.,
N

este

armazém se
encontram

a
retalho,
as

seguintes
qualidades
de

vinhos
engar-

afados:
Vinho

tinto
de meza.

(sem

garrafa)
150
200

210

240

300,

360
400
Lagrima

.
Branco
de
meza.

tinto
de

meza

fino,

de

prova
secca.

Malvasia

de

2.
a
.
.
»

velho.
Malvasia

Bastardo
e

Moscatel

a
500
Roncão
........................................
700
Velho
de 1854 ....

600
a

retalho
para

meza
60

e

80,
o

quartilho

tinto,
e

branco
120.
Responde-se
e

garahte-sea

pureza
e
boa

qualidade

de
todos
estes

vinhos,

po
­
dendo

todo
e

qualquer
consumidor

man-

dal-o

experimentar

por
meio

de
qualquer
processo
chymico.
>

»>
Consullorio Medica-Cirui
gico
10 —RUA
DE
S. JOÃO—10
Alfredo

Passos
ouve

de consulta to
­
dos os
dias

do
meio

dia
ás
2

horas

da
tarde.
Faz

operações
de grande
e
peque­
na

cirurgia.

Especialidade

partos.
(2617):
JOSÇ’
DA SILVA FUNDÃO
Com

loja de fato feito
13

Largo
do

Bafão
de

S.
Mcirlinko—13
vol.
CADA VOLUME:

br.
»
»
10870
10665
10605
10525
10615
10690
10640
10615
10565
10615
106 40
10815
6

gravu-
orn.

de
9
6
7
5
6
6
6
6
6
6
6
6
grav.
1.

°
2.
°
3.

»
4.

"
5. °
6.

°
7.
»
8

o
9.°
10.
°
11.

°
12.

°
13.»
K
ras,
brinde

a
todos

os assignanles,
no

pre­
lo,

GRÁTIS.
Das
81
gravuras
de

que

consta
a

obra
estão
tiradas
43, pertencentes

aos vol.
1 a
7.
Este
decimo

terceiro

volume

será dis­
tribuído

depois

de

completo

e

brochado

a
d
s>
d
D

ô
d
»
»
D
D
h
))
D
ULTIMO,
ornado
de
Participa

aos seus

amigos
e fre
­
gueses,

tanto

d’
esta
cidade
como

das

proviocias

que tem

um

bonito

e variado

sortimento

de

fato
fei
­
to,
casimiras

para
fato

muito
baratas,

cortes de
calça

a

10500.
20000
e

20500

reis;

tudo
fazendas

modernas.
Guarda
pós

de
casimira

e

de
alpa-
ques
inglezes,

roupa

branca,

assim
como
camisas

de
600

reis

para
cima,

ceroulas
de

400
reis
até
800,
de

panno

familiar,
e

meotes,
bonets de
gorgurão

de
seda

e

de

casimira
de todas as
qualidades,
de

500

rs.

até
80!*;

manias

de
seda de

to­
dos
os

feitios.
Encarrega-se

de fazer

qualquer

obra

que
lhe

seja

encommendada,

e

prompti-

tica-se
a

ficar

com
ella

quando

não
fique

á vontade do

freguez.
(2249)
RESPONSÁVEL

Luiz

Baptista da Silva
BRAGA,
TYPOGRAPHIA
LUSITANA—1879