comerciominho_20111879_1012.xml
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Parte de N.º 1012 de 20/11/1879
- conteúdo
-
?■
n
í;®
MHUCIO
DO
MINHO
FOLMA
REL3(«IOSA,
■ C A. E AOTICMOS
A..
£
REDACTORES
—
D. Miguel SoUo-Mayor
e
Dr. Custodio Velloso.
40
20
10
7.° A.NNO
PItEÇO
DA
JASSIGNATUBA
13
mezes,
com
estampilha.
.
.
2&000
12
mezes,
sem
estampilha
.
.
1&600
Brazil,
12
mezes,
moeda
forte.
.
3^600
Folha
avulso
...............................
10
PUBLICA-SE
ÁS
TERÇÃS, QUINTAS
E SABBÁDOS.
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic.
cada
linha
Annuncios
<
ada
linha.....................
Repetição
................................
Assignantes,
20
p, c.
d
’abatimento
N.° 1:012
■33
AL
SK B®3 UT BH3
Toda a correspondência
deve
ser remettida,
franca de porte,
á
administração
do jornal—O
«Commercio
do
Minho»,
rua
No
va, n.° 4.
^3
^k.
O-
QUINTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 1879
Imnaortalidade da
alma.
(Continuaçío)
lolerrogac?,
se
a
philosopbia
vos
sa
tisfaz pouco, a historia,
em
cujas
primei
ras
páginas já lereis esta
dolorosissima
noticia:
Ultima
coelestium
terras
Astrea
reliquit;
a
deusa
Justiça
abandonou
o
mun
do
ao
concluir
a
edade
de
oiro,
como
se
conhecesse
o
assassino
de
Abel,
que
construirá
uma
cidade
para
extinguir
n’
el-
la
os
remorsos
e livrar se dos horrores
do
genero
humano.
Desde
que
começaram
as
sociedades,
a
historia
oíferece
de con
tínuo
os
soberbos,
os
avaros, os volu
ptuosos
e
os
ladrões,
em
fausluosos
pa
lácios,
rodeados
d
’honras,
assim
como
os
virtuosos,
os
modestos
e
os
honrados
em
pobres
cabanas, saturados
de
olvidos
e
desprezos.
Que
tem
feito
o
mundo
para
castigar
os
Caim,
Athalias,
Acab,
Jezabel,
Herodes,
Antioco,
Judas,
Tiberio,
Nero,
Cronwel,
e demais verdugos que teem
jogado
com
a
vida
dos
homens, ou
se
teem
enriquecido
com a sustancia
do
po
bre?
Que tem
feito
para
premiar
os
Abel,
os
Nabot,
os
Baptista,
os
Santos
e mar-
tyres,
errantes
nos
desertos
ou
degollados
nas
ribas? De que
serve
amar
a
patria
e
sacrificar-se
em
suas
aras
?
Codro,
sal
vador
de
Athenas, morreu
sem
receber
.o prémio
do
seu
heroísmo;
Licurgo.
que
deu
leis á
Esparta.
acabou
cego
e
infeliz;
Solon
e
Arislides
o
Justo
falleceram
no
ostracismo;
Socrates
foi
condemnado
por
que
o
oráculo
de
Delphos o
declarou
o
mais
sabio
dos
mortaes;
S.
Luiz
expirou
em
terra
estrangeira;
João
o Bom pere
ceu
na
sua
prisão
de
Londres;
a
Regulo
crucificaram-n
’
o
em
Garlhago
por
não
ter
sido
prejuro;
Colombo
foi
mellido
a
fer
ros
como
um
criminoso,
depois
de
ter
descuberto
um
mondo
novo,
emquanlo
os
criminosos
Frefegundas
e os cruéis
Cronwel,
que
usurparam
coioas
e
devo
raram
Estados,
morreram
tranqoillos
em
seus
leitos
de
purpura.
De
que
serve
ao
genio
tomar
a
lyra
e
captivar
os
mor
taes
com
cantos
harmoniosos? Job
e Ho
mero,
os
maiores poetas
da antiguidade,
são
victimas
do
olvido
e da
miséria;
Mil
ton
fica
cego;
Dante ha
de comer
o
pão
do
desterro;
Tasso
morre
sem
uma
coroa
de
louro;
expira
Cervantes
na
mansarda;
Gorneille
é
esquecido
por
Paris
na
an-
cianidade;
Cicero
e
Demosthenes
são
per
seguidos;
Orpheu, que
fez
chorar
os
leões,
é
maltratado
pelos
do
seu
tempo. Todos
demonstram
que
nem
a
sciencia,
nem
as
letras,
nem
as
artes
excluem
os
poetas
os
oradores
e
os
philosophos
do
despre
zo
e
da
perseguição.
Porém
terá
.-ido
mais
justa
a
Revolução,
que disse
propor-se
a
■restabelecer
a
equidade?
Oh!
Levou
ao
Capilolio
eu
ire
apotheoses
brilhantes
os
assassinos
dos
sacerdotes,
condemnando
ao
desterro
as
Irmãs
da
Caridade, cujo
crime
consistia
em attender ao
desvalido
com
ternura
maternal,
e
renovou
com o
seu Terror
e
a
sua
Communa
os
dias
horrendos
de
Nero.
Onde,
pois,
está
a
justiça
na
terra? Não
em
Hespanha,
pa
tria
oulr
ora
dos
valentes,
que
tingiu
hon-
tem
as
suas
mãos
em
sangue
sagrado;
nem
na
Suissa.
asyio
dos
revolucioná
rios,
que
não
póde
soffrer
a
eloquência
e
caridade
dos
seus
bispos; nem
na
Rús
sia,
que
oppritne a
Polonia;
nem
no
Mé
xico,
que
escandalisa
o
mundo
com
a
sua
sangrenta
execução
de
Qierélaro;
nem
na
Cochinchina,
que
levanta
pyras
ao
nos
sos mariyres; nem
na
Allemanha,
que
estende
as
garras
da
sua
nova aguia
im
perial
sobre
a
innocencia e
a
virtude;
nem
na
França,
que
pretende
afogar
a
liberdade
do
ensino, que
é
a
mais
santa
de todas;
nem,
por
ultimo,
na
italia,
que
levanta
em
frente
do
Vaticano
o
Quirinal,
triumpho
da
audacia
!
Onde,
pois,
está
a
justiça?
Oh
Senhor! «Hei
visto
debaixo
do
sol
a
impiedade em
vez
do
juízo,
a
iniquidade
em
logar
da
justiça,
e
hei
dicto
em
meu
coração:
pagará
Deus ao
justo
e
ao
injusto n’
um
mundo
melhor,
e
então
se
restabelecerão
todas
as
coisas».
(Ecd., I.)
Não
é
indifferente
á
amisade
e
á
traição,
á generosidade
e
á
avareza,
á
piedade
e
á
blasfémia,
ao
que
mata
e
ao
que
é
assassinado,
ao
que rouba
e
ao
que
é despojado,
mas tem
palmas
tter
naes
para
todos
os
méritos
e
para
iodos
os
sacrifícios,
assim
como
castigos sempi
ternos para
todos
os
demeritos
e
para
todos
os
crimes.
Aqui
o
combate
e
lá
a
coroa;
esta
é
a
minha
esperança
até
á morte;
a
vida presente é
o
prologo
da
vida
futura,
oade
serão reparadas
todas
as injustiças.
Alguns
dos
nossos
illustrados
collegas
da
capital,
e
entre
elles
a
«Revolução
de
Setembro»,
o
«Jornal
do
Commercio»,
a
«Democracia»
eo
«Diário
da
Manhã»,
deixaram
impressionar-se
demasiadainenle
com
um
artigo
que
a
respeito
das
ulti
mas
eleições
gtraes
publicou
nesta
folha
o nosso
esclarecido
collaborador
M.
Ma
rinho.
Não
ha
motivo
para tão
grande
alar
me.
E
’
innegavel
que
tal
ou qual
signifi
cação
tem
o facto
de
serem eleitos
de
putados
alguns
dislinclos
membros
do
clero;
folgamos
por
isso,
comquanto
nada
esperemos
d
’
alguns
d
’
elles,
por
motivos
que
escusamos
de
repetir
pela
centesima
vez.
Mas
durmam
socegados
os
esculcas da
liberdade:
isto
não
é
caso
que
faça
sair
o
mundo
fóra
dos
eixos.
Escusam
pois
os
nossos collegas
de
gastar os
logares
communs
da
occasião,
escusam
de
phantasiar hydros
e
outras
chimeras.
Uma
tempestade
n
’
um
copo
d
’agua.
Nada
queremos
com
os
regeneradores,
mas também
nada
queremos
com
os
pro
gressistas.
Isto
está
dicto
e
redicto
em
lodos
os
numeros
do
«Commercio
do
Minho».
GAZETILHA
Chronien
reíigiusa.—
Hoje:
Absol
vição
para
os
Terceiros
da
SS.
Trindade.
Exposição
do
SS.
no
templo
do
Car
mo.
Jusit»
eternl.
—
Abriu
no
sabbado
as suas
sessões
a
Junta
Geral.
Presidiu
o
snr.
barão
de
Pombeiro
e
estiveram
presentes
os
snrs.
Adolpho
Pi-
mentel,
Pereira Leite.
Eduardo
Saiazar,
Ferreira
Braga.
Martins
Paredes,
Araújo
Queiroz.
Abreu,
Nicolau
Barata,
visconde
da
Torre,
Alves
Ferreira,
Segismundo
Tei
xeira.
Norneararn-se
tres
commissões
que
fi
caram
assim
compostas:
Viação e expostos.—
Alves
Passos,
Se-
gismundo
e
Adolpho
Pimentel.
Fazenda
e
administração. — Pereira
Lei
te,
Queiroz,
e
Saiazar.
Petições,
orçamentos
municipaes
e pa-
rochiaes.—
Pereira
Leite,
Ferreira
Braga,
e
Saiazar.
ftbíío.
—
Trazem
os
jornaes
dTionlern
a
noticia
do
falleciraento
do
revd.mo
snr.
Manoel
Maria
Correia
de
Bastos
Pina,
abbade
de
Macieira
de
Cambra,
e irmão
do
Ex.
m
"
e
Revd.m<*
Snr.
Bispo-Conde
de
Coimbra.
Enviamos
a
S.
Ex.
a
Revd.
ma
os
nos
sos
comprimentos
de
pezames.
e
aos
lei
tores
pedimos
um
P. N.
pela
alma
do
illustre
finado.
i
Outro.
—
Falleceu
no
dia
16
a
snr.
a
D.
Rosa
Gomes
d’
Araujo
Fernandes,
es
posa do snr.
Fernandes
de
Carvalho,
pro
fessor
de
latira
nesta
cidade.
Outro.
—
Faleceu
em
Guimarães
o
!
revd.
m
‘
J
conego-parocho
da
I.
e
R.
Col-
legiada
d
’
aquella
cidade,
José
Antonio
Ro
drigues
Cardoso.
KenunclH.—
Dizem
alguns jornaes de
Lisboa,
que
apresentaram
a
sua
renúncia
os
ex.
mns e
revd.
raos
snrs.
Arcebispo
d
’
Evo-
ra.
e
Bispo
de
Bragança
e
Miranda.
Consta
que
o
snr.
Arcebispo de
Mi-
tylene
substituirá
o
primeiro
e
o
snr.
Bispo
de
Cabo
Verde
o
segundo.
Cafadorea
—
Rgressa
ámanhã
a
Valença
o
batalhão
de
caçadores
7,
que
estava
em
Guimarães.
Em
Valença
preparam-se
grandes fes
tejos
para
o
receberem.
Uodn IHuatraila.
—
poblicou-se
O
n.°
22
correspondente
ao
1.
u
do
corren-
I
te
mez,
contendo
grande
variedade
de
íi-
igurinos
de
modas
para inverno,
desenhos
FOLHETIM
ssaaisiaTO
ou
UM
PROGRESSISTA SEM RELIGIÃO
E’
quasi
noite;
ouço
estalos
de
chi
cote
de
um
cocheiro, ouço
rumor
de
ro
das;
é um
carro
que
passa
com
toda
a
velocidade.
Estamos
em
Nápoles.
Che
gando
o
carro
ás
ruas
da
Vicloria
e Piz-
zofalcone
diminue
a marcha
e
dentro
em
pouco
tempo
pára.
Abre
se
uma
portinhola e
dous
sujei
tos
possantes
apeiam-se,
e incontinente
tomam
peio
braço
a
um
moço
que
com
elles alli
vinha.
Pelos
modos
com
que
o
tomam
parece
que
o
querem
ajudar
a
apeiar-se,
mas
realmente
prendem-no
e
comsigo
o
conduzem.
O carro immedía-
tamente
retrocede
e
desapparece, porém,
etn
uma
escabrosa
e
forte
muralha
que
alli
defronte
se
ergue,
escancara
se
de
re
pente
uma
porta,
pela
qual
os
dous
ro-
bustos
agentes
da justiça introduzem
o
preso.
Mal
entraram,
fecha-se
a
porta com
aspérrimo
rangido.
O
editicio
massiço
e
severo
que
se
nos
apresenta
é
um
antigo
castello
edi-
ticado
por
Carlos d
’Anjó,
e
mais
tarde
completamenle
transtoimado
pela
justiça
publica
em
uma
reclusão
de
criminosos
políticos
e
de réos
de
h
rrurosos
delictos.
E’
portanto
um
cárcere
descommunal.
Os
dous
soldados,
vestidos
á
paizana.
entregam
o
réo
ao
commandanie
do
ca
stello
para que o
trate
conforme
a
sen
tença
que
contra
elle
deram
os
tribu
na
es.
E
’
horrível
a
prisão,
porém
mais
hor
rivel
ainda é
o
estado
moral
do
preso.
Mamerto
(é o
seu
nome),
nos
dá
em
sua
pessoa
uma terrível lenda,
durante
os
sele
lustros
de
sua
vida.
Filho de
um
rico
negociante
de
Leorne,
de
poucos
estudos, sem
religião
alguma, e
cheio
de
presumpção,
tornou-se
em
pouco
tempo
sectário
d
’
aquella moderna
civilisação,
que
provado
está,
quão
longe
esteja
das con
dições
de
morigerada
e
virtuosa.
A
principio,
ajudando
seu
pae
na
ge
rência
dos
negocios, traficou
sem
honra;
desacatou
e
causou
grandes
desgostos
a
seus
paes;
depois
separando-se
d
’elles, e
dispondo
de
grandes
recursos,
andou
de
carreira
por
iodos
os
floridos
caminhos
do
moderno
progresso
Habilitou se
no
canto e na dansa, aprendeu
a
tocar
har
pa
e
trajava
com
tal
rigor
de
moda
que
mais
parecia
uma dama.
Foi
lambem
jor
nalista,
rimou
alguns
versos,
plagiou
ou
tros
e teve
atinai
o
capricho
de
querer
passar por comico, apresentando-se nos
lheatros
de
Venesa,
Florença
e
Nápoles,
onde
não
lhe
faltaram
os
applausos
dos
vagabundos
e
dos
peraltas.
Acabou
por
se
tornar
réo
de politica
e
foi
um
dos
conspiradores
napolitanos
nas
revoluções
de
1848.
D
’
aqui
veio
sua
condemnação
e
reclusão.
Ouçamos
agora
o
que
diz
Mamerto
a
respeito
do
moderno
progresso
Mas
o
que
nos
póde elle
contar? Ve
de
o,
elle
alli
está
n
’
um
quarto
do ca
stello,
com
rosto
pallido
e
livido,
está
ruminando
ideias
medonhas,
mas
sem
pro
ferir
uma syllaba,
como
se
tivessem
posto
ferrolhos
na
bocca,
peior
do que
aquelle
homem
dos
tempos
de
Christo,
que
ha
via
sido
possesso
por
um
espirito
mudo.
O
que
nos
póde
contar?
Cabe-lhe
uni-
i
camenle
o
solliloquio
na
alma
tempestuo
sa,
parece
ler
perdido
a
falia
e
vive
se
pultado
em
extremo desespero.
No
en
tanto
é
impellido
a
fallar,
ou
pelo
menos
a
qu-biar
o
silencio
por
gemidos
e
ui
vos.
A
brisa
da
noite,
repercutindo
nas
ameias
do
castello,
correndo
sobre
aquel-
ías rudes cornijas
e
internando-se
pelas
concavidades, sacode-o, nbala-o, e
então
elle
abre
os
olhos
espantados,
.dirige-os
para
os negros
reverberos que
entram
pelas
frestas
das
grades
de
ferro,
e
ex
tático
assim
fica
até que
cedendo
o
vi
gor
do
espirito
recahe
no
antigo
amorte
cimento.
Comludo
mais do
que
pelo
barulho
das
rajadas
e
sobresaltos
da
noite,
fóra
elle
impellido
a reanitnar-se
pela
aurora
que
vinha rompendo.
Ah!
sim,
a
aurora
é
para
elle
uma
revelação.
A
’s vezes,
Mamerto,
vendo
clarear
um
pouco
seu
escuro
cárcere,
levanta-se
do
catre
e
trepa
sobre
as
imtnensas
cantarias
e
olha
para
fóra. Que
vista!
Do
castello
cujas
escarpas
assentam-se
no
mar,
lançando
a
vista
pelo
golpho,
vê
por
entre
as
nuvem-
zinhas
da
madrugada,
que
se
vão
pouco
e
pouco
rarefazendo,
um mundo
de
de-
de
bordados,
uma
linda gravura
colorida,
folha
de
moldes,
etc.,
etc.
A
partir
do n.°
24
será
este
excel-
lente
jornal augmentado
com
mais quatro
paginas,
sem
que
todavia
o
preço
da
as-
signatura
soífra
alteração.
Fica
pois
com
8
paginas de
gravuras
pelo
menos
e
4
de
texto a
«Moda
lilustrada
»,
tornando-
se
por
conseguine muito
superior
aos
jor
naes
estrangeiros,
ainda
aos
que
se
pu
blicam
semanalmenle,
visto
que
terá
em
um
só
numero quasi
tantas
paginas
como
aquelles
em
dois,
sendo
o
preço
da assi
gnatura annual
muito
inferior.
PublienfõeM.
—
Recebemos
as seguin
tes:
CATHEC1SMO
ABREVIADO
DA
DOU
TRINA
CHRÍSTÃ
—
EXPLICAÇÃO DA
DOUTRINA
E
DEVOTAS
ORAÇÕES
QUE
A
CONTEEM
—
E’
uma
senhora
de
supe
rior illuslração
quanto
infeliz,
a
auctora
d
’este
piedoso
livro,
que
recentemente
saiu
á
luz
em
Lisboa.
Dissemos
que
é
infeliz
a
exc.ma
snr/ D.
Silvina
Ferreira
<l
’
Azeveilo,
que
o
escrevêra,
porque
a
pobre
senhora,
confórme
nos
diz
em
carta
que
lemos
presente
o
seu
desolado
pae,
a
pobre
senhora
no
fim
de
treze
annos
de claustro
enlouqueceu!
Tem
este
livro
a
approvação
do ex.m
'
J
j
arcebispo
de Milylene, no
impedimento
de.S.
Em.
a
o Senhor Cardeal
Patiiarcha,
e
é
precedido
d’
um
juizo
de
todo
o ponto
honrador
para
aquella
senhora,
feito
pelo
revd.
,n
''
snr.
João
Manuel
Cardoso de
Ná
poles, a quem fôra
coinmettido
pelo
Em.°
Cardeal
Patriarcha o
exame
da
obra.
Ainda
não
lemos
este
Cal/iecism),
po
rém
em
vista
do
exposto
não
duvidamos
recommendal-o
aos nossos
assignantes.
Acha
se
á
venda
em Lisboa
na
Li
vraria
Calholica,
ao
Rocio
e
no
Porto, na
redacção
da
«Palavra».
Contém
de
331
paginas
em
oitavo
e
custa
500
reis.
—
ALMA
n
ach
c
atholico
-LEGITI
-
MISTA
PARA
1880.
—
Já
publicamos
o
summario d’esle
curioso
livrmho,
cuja
re-
commendação
se
torna
ociosa
para
os nossos
leitores.
O
seu
preço
é
de
120
reis,
em
casa
do
snr.
Vieira
da
Rocha,
na
rua
do
Sou
to,
d
’
esta
cidade.
—
HISTORIA
POPULAR
DOS
PAPAS
DESDE
S.
PEDRO
ATÈ
NOSSOS
DIAS.
—Continúa
com
muita
regularidade
a
pu
blicação
d
’
esta
obra,
traduzida
exceilenie-
mente
pelo
snr.
Antonio José de Carva
lho,
e
editorada
pela
Livraria
Internacio
nal
de
Teixeira
de
Freitas,
de
Guima
rães.
Recebemos
o
íasciculo
n.°
16,
que
agradecemos.
Processas
>»s»litleoa
n» Riiasia,
—
O
«Golos» dá a
noticia
que
o
tribunal
militar
de
Kievv começou
o
julgamento
d,
s processos políticos
em
que
estão
in
criminados
vinte
e
nove
indivíduos
per
tencentes a
diversas
classes
da
sociedade,
accusados
de fazerem
parle
de
socieda
des
secretas,
que
leem
por
fim
destruir
a
ordem
política
existente
na Rússia, e
de
propaganda
revolucionaria.
Naufragiog.
—
Naufragou
no
logar
das
Carrapeteiras,
proximo
de
Camorim
(Pará),
a
barca
brazileira
«Silveira»,
pro
priedade
do
porluguez José Maria
da Sil
veira,
residente
na
capital
d’
aquella
pro-
vincia.
Iam
a
bordo
7
tripulantes e
9
passageiros, perecendo
o
mesire,
um ma
rinheiro,
o
cosinheiro, o passageiro
Anlo
nio
Passepagni,
uma
mulher
e
5
filhos.
—
Segundo
um telegramma
da
Phila-
delphia,
o
schooner
baleieiro
«Petrel»,
de
Newburyporl
(Massachussets), fez-se
de
vela
a
25
de
outubro
para
Fayol.
Passado
pouco
tempo,
sossobrava
a uma
tempesta
de
violentíssima.
Pereceram
afogadas
14
pessoas,
comprehendendo
o
capitão e
toda
a
eqmpagãm. Seis
passageiros
porluguezes,
os
únicos
sobreviventes,
foram
salvos,
quasi
mortos
de
fome,
de sobre
umas
ta-
buas
que restavam
do
«Petreb,
pela
barca
austríaca
«Rebus»,
que
cs
deixou
em
No-
va-York.
Pés toreitlos.
—
O dr.
Bunton
asse
gura
ter
obtido
excellentes
resultados
da
applicação
do
vapor
de
agua
na
cura
prom
pta
das
torceduras
dos
pés.
Logo apoz
a
torcedura,
a
pessoa
molestada
colloca
o
pé
sobre
um
vaso
contendo
agua
quen
te, augmentando
lhe
successivamente
o ca
lor
emquanto
o
pudêr
supportar;
passan
do um
quarto
de
hora
a
dôr
dimintie
e
os
movimentos
reapparecem.
Porluguezes
fallecldos. —
Desde
23
a
26
de
outubro,
falleceram
no
Rio
de
Janeiro,
os
seguintes
súbditos
porluguezes:
Leandro
Alves
Veras
Conto,
27
annos,
casado;
Joaquim
Gonçalves
de
Andrade,
64
a.,
c
;
José
Rodrigues
Taveira, 28
a.,
s.;
Antonio
José Gonçalves, 30 a.,
c.;
Manoel
José
de
Sousa,
3I
a.,
s.; Anto
nio
Lopes,
39 a.,
c.;
Antonio
Diniz
Drum-
raond,
66
a.,
s.;
Augusto
Martins
d
’
OI
-
veira,
24
a.,
s.;
Manoel
Martins
Braga,
16 a.,
s.;
José Manoel
Soares,
34
a.;
Manoel Luiz Gonçalves,
25
a.,
s.;
Manoel
José
da
Costa, 40
a.,
s.;
Antonio
Manoel
Delgado,
48
a.,
s.;
José Pereira
dos
San
tos,
55
a.,
v.;
Anna Thereza
dos San
tos,
25
a
,
s.;
Delfina
Rita Moreira, 40
a.,
c.
iVovnaselles.
—
Devem
ser
brevemente
postas
á
venda
as
novas estampilhas
do
correio
da
laxa
de
25
reis,
que estão
sen
do estampadas
na casa
da
Moeda.
Estas
estampilhas
são impressas
por um
syste
ma
que permilte
produzir
em
algumas
se
manas
com
menos
de
metade do
pessoal
que
actnalmenle
se
emprega,
o
numero
de
sellos necessários
para
o consumo
de
um anno.
.AJAo
profaneis
o dia
de festo.—
N
’
uma
pequena povoação
dos
arredores
de
Bolonha, no
dia
da
Assumpção
da
SS.
Virgem,
alguns
operários
occupavam-se
em
caLfetar
um
vapor
de
nova
construcção.
Alguns
curiosos
contemplavam
aquella
scena,
uns
com
pasmo,
outros
cora
indi
gnação
porque
nunca
n
’aque!le
paiz se
linha
trabalhado
em
dia
festivo.
Um
velho marinheiro
que
alli
se
en
contrava
em
frente
dos
prolanadores,
dis
se
em
alta
voz
o
com tom
de
auctori-
dade
e
de
profunda
convicção:
«Não
sei
explicar-me,
mas não
era
eu que
sahia
n'esse
vapor,
porque
estou
certo
de
que
lhe
hade acontecer
alguma
desgraça».
E
’
sempre
bom
ouvir
os
conselhos
dos
mais
velhos.
A
prophecia
do
velho
marinheiro
rea-
lisou-se.
Alguns
inezes
depois,
n’tim
domingo,
o
novo vapor foi
a
pique
com
a
sua
equipagem,
no
meio
d’um
terrível
bor
rasca
Fenrôes.—
O
total
das
pensões
scien-
tificas
e
lilterarias
pagas
em
Inglaterra,
durante
o
anno
economico
proximo pas
sado,
subiu
a
cerca
de
88.430^000
rs.
Caminho
de ferro para o Ve-
ouvio
—Já
principiaram
os
trabalhos
pa
ra a construcção do
caminho
de
ferro
fu
nicular,
destinado
a
proporcionar
aos
cu
riosos
excursionistas
a
observação
da
cra
tera
do
Vesuvio.
A
via
ferrea
deve
chegar
a
poucos
metros
de
distancia
da
cratera.
O
trajecto
de
Nápoles ao
Vesuvio
far-se-
ha
em
meio
dia,
ida
e
volta,
incluindo
o
lempo
necessário
para
comer
no
chalel-
restaurant,
onde
a companhia
tenciona
estabelecer
um
bu/fete
de
f.
a ordem.
O
caminho
de
ferro
funicular,
n
’tima
ver
tente
de
grande
inclinação,
terá
de
exten
são
perto de
um kilomelro.
Na
base
do
cone
do
vulcão
já
se
começou
a
edificar
a
estação principal.
oímo»
besnfazejas. —
Pede-se
por caridade
uma
esmola para
o
infeliz
José
Maria, morador
defronte
da
capeila
de
S.
Miguel-O-Anjo.
casa
n.°
3,
empre
gado
que foi no
Seminário
de
S. Cae
tano,
e
hoje
se acha
paralítico sem
po
der
articular
palavra,
e
impossibilitado de
lodo
o
trabalho.
A
‘s
ulm»8 CAriltttivttfl.—
Recom-
menlamos
e
muito ás
pessoas
caritativas
a
desventurada Maria
José
da
Silva,
mo
radora na rua
dos Sapateiros,
n.
”
7.
Vive
em
extrema
penúria,
e
padece
de
doen
ça
incurável.
A’
ewrida<l« publiei».—
Muito
re-
commendamos
ás pessoas
caridosas
o
in
feliz
Anlonio
Marques da
Costa,
morador
na
rua
de
S.
Miguel-o-Anjo,
casa
n.°
4,
3
o
andar,
que se acha
na
maior
neces
sidade
e doente,
vivendo
só
da
caridade
das
pessoas
que
o
soccorrem
com
alguma
esmola.
SUBSGRIPÇAO.
Nunca
nos
dirigimos
com
mais
acerba
mágoa
aos
nossos
leitores,
como
ao
escrevermos
estas
linhas.
Gomo
por
vezes
temos
dicto,
o
snr.
Francisco
Pereira
d
’
Azevedo,
antigo
proprietário
e
redactor
do
«Direito»
e
d
’outros
jornaes
catho-
licos,
e
aclualmente
da «Propagan
da
Calholica» e «Libertador das
Al
mas do
Purgatório»,
acha-se
muito
doente
no
Porto,
e
sem
meios
para
se
Iractar!
Este
respeitável
cavalheiro vê-se
reduzido
a
tão
triste
estado,
por
que
sempre
sacrificou
todos
os
seus
haveres
e
forças
na
propaganda
das
mais
sãs
doutrinas.
Alguns
amigos
do
snr.
Francis
co
Pereira
de
Azevedo,
fervoroso
apostolo
dos
verdadeiros
princípios
religiosos
e
sociaes,
abrem
uma
sub- '
scripção
em
seu
favor,
e
pedem
oi
concurso
de
todos
os
catholicos
para
suavisar
a
penúria
d
’
aquelle
infeliz
quão
benemerito
cavalheiro.
A
subscrição
fica
aberta
em
casa
do snr.
Manoel
José Vieira
da
Ro
cha,
na
rua
do
Souto,
n
’
esta
cidade.
APPELLO
AOS GATHOLIGOS
«A Associação de
jesus
,
maria
e
josé
,
erecta
na
cidade
do
Porto,
com
o
fim
de
abrir
escolas
gratuitas
para
edu
cação
de meninos
pobres,
de
ambos
os
sexos,
vendo-se
obrigada
a
deixar o
edi
fício
onde
se
acham
funccionando,
era
Villa
Nova de
Gaya,
as
duas
escolas,
uma
de
meninos
e
outra
de meninas, resolveu,
em
sessão
de
14
de
setembro do
corrente
anno
de
1879,
mandar
construir
uma
casa apta para
receber
as
duas
mencio
nadas
escolas.
Já
lhe
foi dado,
para
este
fim,
terreno
por
pessoa
caritativa;
mas
fallecem-lhe
meios
pecuniários
para levar
ao
cabo
obra
tão
util á
humanidade.
A
Associação
contia
muito
nos
senti
mentos
generosos
dos
snrs.
associados
e
mais pessoas amantes
da
humanidade
que
a
coadjuvarão
de
bom
grado
em
uma
empreza
que tem
por fim arrancar da
ignorância
e
do
vicio
a tantas
creanças
que,
sendo
bem
educadas,
podem
vir
a
ser
bons
cidadãos
e
prestar
relevantes
serviços
á
sociedade».
A
stibscripção
fica
aberta
na
redacção
d
’este
jornal.
OI.TI.VM
JVOTICIAS
Lisboa
18.
Na
bolsa
venderam
se:
10
acções
do
Banco
Lisboa
&
Açores
a
98$000
reis;
&
obrigações
da
companhia das aguas
a
86$000;
26
prediaes
a
94$000;
2
de cou-
pons
a
93$800;
39
dos
caminhos
de fer
ro
do
Minho
e
Douro
a
91$000;
50:000
escudos
de
fundos
hespanhoes
a
14,77.
A
alfandega
rendeu
a
quantia
de
reis
11:253^524.
Londres
15
—
0
«Mámorial
diplomati-
que»
desmente
o
boato
de
que a
Ingla
terra
fixasse
á
Porta
o
praso
de
dez dias
d
’
espera.
O
marquez
de
Salisbury disse
que
por
agora
a
esquadra
permanecerá
em
Malta,
e
que
não fôra
fixado
praso
algum,
longo
ou curto.
Dizem
de Berlim
que
o
ministro
da
guerra
allemão
ordenou
que
sejam
ins-
peccionadas
as
costas
de
Báltico, para
estabelecer
os
necessários
trabalhos
defen
sivos.
Paris
15—
A
policia
de
Cannes pren
deu
hontem
um
indivíduo
chamado
Meyer,
de
origem
prussiana
mas
nascido
em
S.
Pe-
lersburgo.
o
qual procurava
penetrar
no
edifício habitado
pela
imperatriz
da
Rús
sia.
Ao
preso
foram
lhe
encontradas
di
versas
cartas
escriptas
em
idioma
russo.
Roma
15
—
Assegura
se
que
a
Allema
nha,
a
Áustria
e
a
Italia
estáo
comple
tamente
d
’
accordo
acerca
da
questão
egy-
peia.
O
Vaticano
está
negociando
com
as
licias.
Defronte,
alli
está a costa
de Sor-
rento,
que suavemente
se
vae
curvando,
desde
o promontorio
de
Vico
até
o
cabo
de
Hercules,
mais
além
Massa
Lubrense,
e
era
fim
aquelle
mar
quasi
sempre
sere
no,
aquelles
montes
sempre
verdes
e
ri
cos
em
boscagem,
aquellas
praias
límpi
das
mostrando
tanta
pompa
e
exhube-
rancia
da
natureza,
que
a
alma
se
sente
extasiada
por
tamanho
espectaeulo.
Vê
o
pobre
Mamerlo
agitarem-se
va-
garosamente
sobre
as
ondas
do
golpho
as
canoinhas
dos
pescadores,
de
onde
lançando
suas
redes,
em
breve
as reco
lhem
repletas
de peixes,
emquanto
seus
filhos
com
doce
alegria
soltam
suas
mo
dinhas
e
cantam
os
louvores
da
Madon-
na.
Que
vista!
Que
especlaculo!
Mas
tudo
o
que enlhusiasma
o
coração
do
homem
hone-to
e
que
vive
com
sua consciência
tranquilla,
afoga
o do
nosso
encarcerado;
entre
os encantos
da natureza e a
alegria
da
gente,
sente
elle augmentar-se-lhe
a
dôr
e
os
soífrimentos;
retira
se
das
gra
des,
arroja-se
de
mãos
fechadas
sobre
o
seu
leito
para
concentrar-se na
mais
pro
funda
tristeza.
Afinal
cessa
o
silencio
de
Mamerto,
não
para
proferir palavras
e
sira
para
escrevei
as.
Deu-lhe vontade
de
escrever,
pediu penna
e
papel
e
sentado
em um
tosco
banquinho,
traça
em
meia
folha
de
papel
este
endereço:
«
Aos
meus
amigos»...
Ah!
nada
d
’
isto,
está
errado
tal endere
ço; risca e
substilue:
«Aos
meus
cum-
.
scieneia,
plices»,
e
continúa
a
escrever
com
mão
,
balei
poríiadamenle
tremula:
«O
’
vós que
estaes a
rir
emquanto
eu
choro, ó
vós
que alegres
passeaes
pelas
ruas
da
cidade
emquanto
eu
apodreço
cá
dentro
de
uma
torre,
recebei
o
derradeiro
gemido
de quem
foi
juntamente
traidor
e
atraiçoado.
O
homem
de
hoje
em
dia
adora
o
progresso,
mas
que
progresso
é
este?
«Ponderando
os
males
que
sobre
mim
cahiram
e
sobre
os
meus
irmãos,
acre
dito
em
uma
estrella fatal
que
lisongeia
e
captiva
os
fervidos
génios
do
século
XIX.
Uma
de
duas,-
ou
não
ha
progres
so
algum, ou nós,
nós todos estamos
amaldiçoados.
Vivi
sem
Deus,
sem
Egre
ja,
porque
vi
que
o
progresso
não
se
harmonisava
com
a
doutrina
dos
padres;
porém
depois que
os
gozos
da
terra
aca
baram
de
envenenar-me
os
nervos
do es
pirito,
eis
que
o pezo da
desventura
m’
os
atalha.
«Filho
eu
e apostolo do
progresso,
morro victima
do progresso
Vós
agora
folgae
e
regosijae-vos
emquanto
o
lempo
e
a
vida
vol-o
pertnitlem;
saciae
os
de
leites
carnaes,
apagae
tolalmenle
a
con-
suffocae a
voz
do
dever,
com-
conlra
os
tyrannos,
dansae
sobre
os
tmnulos.
Emquanto
a
mim
torno a
dizei
o:
o
que
nosso
sécu
lo
idolatra
não
passa
de
engano, illusão
e
vã
ostentação;
não,
não
ha
progresso,
ou
se o
ha, é
exclusivamente
com
Deus,
com
a Egreja
e
com
os
padres;
e justa
mente
é
este
o
progresso
que
eu
e
vós
rejeitamos,
preferindo,
qual,
outro
Bulo,
não
acreditar
na
virtude.
Eu.
na minha
opinião é
que
persisto,
não
quero
saber
da
virtude
dos
christàos,
desconheço
o
progresso
e
o
amaldiçoo.
O
meu
testa
mento
é o
anatbema
do
progresso».
N
’este momento
Mamerto
sente
o
suor
gotejar
sobre
o
papel,
reune
suas
ultimas
forças,
gira
pelo
mundo
cora
a imagina
ção,
reílecle
em
seus prazeres
passados,
em
suas
promessas
e
traições,
e
mais
ainda
do
que
os christãos,
acha
que
elle
é
um valle
de
lagrimas;
e
assim
como
os
Hebreos
que
haviam
amaldiçoado
o
valle
de
Hinnon,
onde
sacrificaram
seus
filhos
aos
idolos,
Mamerlo
joga
contra
o
mundo
os
maiores
impropérios.
«Maldição
ao
progresso
dos
nossos
co
stumes,
maldição
ao
progresso
das
nos
sas
sciencias,
maldição
ao
progresso
dos
bailes,
maldição
ao
progresso
dos
thea-
tros,
maldição ao
progresso
das
modas,
maldição
ao
progresso
dos
jornaes,
mal
dição
ao
progresso
dos
romances,
maldi
ção
ao
progresso
da
política,
maldição
ao
progresso
das
seitas,
maldição
ao
progresso
da
libertinagem,
maldição
ao
progresso
da
incredulidade.
«A penna
do
desgraçado
preso
que
bra-se
no
impeto
com
que
escreve tantas
maldições!
’Amaldiçoados
eamaldiçoadores
lá
eslão
seus
ossos
no
subterrâneo
jazigo
do
ca-
stello
de
Nápoles,
e
ainda
tremem
ana-
themalisando o
mundo
e
condemnanio
o
progresso inimigo
da
virtude».
C
ardeal
A
limonda
.
(
Conferencia).
republicas
Argentina,
do
Paraguay,
Chili
e
Bolívia,
afnn
de
separar
em duas
a
re
presentação
apostólica,
enviando um
de
legado
para a
republica
Argentina
e Pa
raguay.
e
outro para
o
Chili
e Bolívia.
Paris
17—
Musurus-Pachá telegraphou
á
Porta
dizendo
que
Saiisbury
está
satisfeito
com
assu
as
explicações.
Malta
17
—
O almirante
Hornbey
revo
gou
a ordem
da
esquadra
ingleza
se
pre
parar
para
partir
para
o
Oriente
dentro
d
’
alguns
dias.
Paris
17
—O
Sultão
renovou
as
pro
messas
de
relórmas
consentindo
na
res
ponsabilidade
ministerial.
Os roubos
continuam
augmentando
em
Constantinopla.
Começou o
inquérito
a
respeito
da cum
plicidade
do
emir.
O
kediva
auctorisou
Nubar
a
reentrar
no
Egypto.
O
imperador Guilherme
fez
ao
czarwitch
uma
recepção
cordeal
O
czarwlch
protestou
contra os
boatos
de
sentimentos
anti-allemães,
que
se
attri-
buem
ao
governo
russo.
Os
ministros
inglezes
tiveram
hoje
ou
tra
reunião
extraordinária.
O
ministro
de
inslrucção
publica
em
Italia
deu
a
sua
demissão.
ANNUNCIOS
ESITOS 30
DIAS
Pelo juízo
de
direito
d
’esta cidade
e
comarca
de
Braga
e
cartorio
do escrivão
do
i.°
cilicio
no fim
assignado
correm
éditos
de
30
dias
a
contar
da publicação
do
segundo
annuncio na
folha
olficial,
citando,
chamando
e
requerendo
todos
e
quaesquer
credores
incertos,
desconheci
dos
e
residentes fóra
da
comarca,
que
se julguem
com
algum
direito
á
herança
do
finado Manoel
Joaquim
Ferreira
Braga,
prior
que
foi
da
freguezia
de S.
Viclor,
d
’
esla
cidade,
para
que
no
referido
praso
venham
deduzir
as
suas
reclamações,
sob
as
penas
da
lei.
Braga,
22
d
’
outubro
de
1879.
0
escrivão do
processo
Gaspar
Augusto
d’
Oliveira
Faria
Bastos.
Verifiquei a
exactidão.
(2705)
Adriano
Carneiro de
Sampaio.
Arrematação
Pelo juiso de direito
da
comarca
de
Braga
e cartorio
do
i.°
ofíicio,
Freitas,
se
faz
publico
que
no
dia
23
d
’
este
cor
rente
mez
de novembro,
pelas
10
horas
da
manhã,
á
porta
do
Tribunal
Judicial,
sito
no
largo
de
Santo
Agostinho,
d
’esta
mesma,
se
tem de
arrematar
em
basta
publica
as fazendas
que
ao
executa
do
Paulo
Dias
da
Moita
Braga,
negocian
te
de
tabacos
da
rua
do
Souto
d
’
esta
cidade
foram
arrestadas
nos
autos
de
re-'
querimenlo para
arresto,
que
contra
o
mesmo
promove
Carlos
Ventura Teixeira
Pinto,
negociante
da
cidade
do
Porto,
na
importância
de
85$850
reis,
pela
quantia
de
383$873
reis,
que
a
este está
devendo.
Braga
12
de
novembro
de
1879.
0
Escrivão
José
Firmino da
Cosia
Freitas.
Verifiquei
a
exactidão.
(2699)
A.
Carneiro
de
Sampaio.
Banco
Commercial
de Braga,
em
liquidação
3.
° e ultimo rateio por saldo
A Commissão
liquidalaria
d
’este Bin-
co
convida
por
este
meio
lodos os
cre
dores
por promissoriàs
a
virem
receber
o
restante
de seus
créditos
até
ao
dia
20
do
corrente
mez, na
certeza
de
que
não
vindo
até
aquelle
dia,
ficam sujeitos
a
o
deposito
de
seus
créditos,
e
não
per
ceberão
juros
d
’aquella
data
em
diante.
Braga 13 de
novembro de
1879.
A
commissão
liquidataria
do
Banco
Com
mercial
de
Braga
Manoel
Duarte
Goja.
^oão Luiz
Pipa.
Francisco
José
d
’Araújo.
Antonio
José
Antunes
Reis.
Manoel
Antonio
da
S.
A Pereira
Guimarães.
Albano
da
Silva.
W
OT»!
Achando-se
por
cobrar
Ires
quartas
partes
da
contribuição
directa
municipal
lançada
pelo
corrente
semestre,
a
Corna
ra
faz
saber,
que
serão aggravadas
com
a
importância
do
aviso
e
do
juro
da
mora
todas
as
collectas
que no
dia
30
do
corrente
mez
não
estiverem
pagas.
Braga
15
de
novembro
de
1879.
O
Presidente
J.
J.
Malheiro
da
Silva.
No
dia
23 do
corrente
peias
10
ho
ras
da
manhã,
vende-se
em
leilão
parti
cular
a
boa
rnobilia,
que adorna
a
casa
n.®
53 na
rua
de
S.
Marcos-—compõe-se
de
excedentes cadeiras,
sofá,
commoda,
oratorio,
mezas,
cosinhas
de
ferro
e
mais
objectos.
Appareçam,
que
é pechincha.
(2702)
f
RUA
Í)M
MARCOS.
N/
B Vende
papeis
pinta-
®
dos
para
guarnecer
sailas,
lindíssimos gostos,
a
prin-
g
cipiar
em
80
reis
a
peça.
Vende
olio, tintas
e
vernizes
para
pinturas
de
casas, tudo
de
boa
quali-
dade.e preços
muito
resu
midos.
Vende
cimento
roma
no
para
vedar
aguas,
geS'
so
para
estuques
de
ca'
sas,
tudo
de
primeira
qua
iiiiade.
Já se
acha
á
venda
para
o
anno
de
1880;
em
Braga
no
escriptorio
da
Typo
graphia
Lusitana,
rua
Nova
n.°
4,
e
em
casa
do snr.
Bernardino
José
da
Cruz
Vestimenlaria
Rocha
e
Viuva
Germano,
rua
do
Souto,
e
na
loja
do snr.
Clemente
José Fernandes
Carneiro,
rua
de
S.
Vi
clor,
e
em todas
as
mais localidades
do
costume:
preço
140 rs.
Nas
mesmas
casas
e
localidades
de
vem
achar-se opporlunamenle
as
folhinhas
Bracarenses,
e
Almanach
Civil
ou
de
al
gibeira.
BREVE COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E
DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA
EDIÇÃO
Novamente
conecta
e
muito
augmentada
com
novas orações
e
devoções
indnl-
genciadas,
e
concedidas
posterior-
mente
á
ultima
Raccolta.
Com approvação
de
S.
Exc*
Revm.*
o
Snr.
D. João
Chrysostumo
d
’
Amorim
Pessoa,
Arcebispo Primaz.
Vende-se
em Braga,
na
typographia
Lusitana,
rua
Nova n.° 4,
e
nas
livra
rias de
Manoel
MaHieiro,
rua
do
Almada,
Porto,
e
Calholica,
de
Lisboa.
preço=l60
em
brochura,
e
240
enca
dernado.
Arrematação
No
proximo
domingo,
23
do
corrente
pelas
10 horas
da
manhã,
á
porta
da
egreja
do
Populo,
teem
de
ser
arremata
das
as
pensões
que se
pagam
á
Irman
dade da
SS.
Trindade.
(2698)
Consultorio
Medico-Cirurgico
10—RUA
DE
S. JOÃO —10
Alfredo
Passos ouve de consulta to
dos
os
dias
do
meio
dia
ás
2
horas
da
tarde. Faz
operações
de grande
e
peque
na
cirurgia.
Especialidade
—
partos.
(2617)
Esta
maravilhosa injecção,
como
cal
mante,
é
a
única
que
não
causa
apertos
d’
uretra,
curando
todas
as
purgações
ainda
as
mais
rebtldes
como
muitas
pessoas
o
podem
attestar.
Deposito
em Braga na pharmacia
Bra
ga
—
Esquina
de
Santa
Cruz
—
40
Porto
—Cardoso
—
Praça
de
D Pedro
—
H3.
(2631)
PEDIDO
A
Meza
do
Real
Sanctuario
do
Bom
Jesus
do
Monte roga
a
todas
as
pessoas
amadoras
e
possuidoras
de
jardins,
que
te
nham
superabundância
d
’arvores
de
ador
no, arbustos,
camélias
ou
outras
quaesquer
plantas,
se
dignem
favorecer
com
ellas
o
mesmo
Sanctuario,
para
embellezar
este
tão
piltoresco
local;
dando parte
ao
the-
soureiro
o
snr.
Manoel
José
Rodrigues
de
MaceJo,
rua
do
Souto,
n.°
42,
n
’esla
ci
dade
de
Braga,
para
a
Meza
enviar
pes
soa
competente
que
do
sitio
que lhe
fôr
indicado
as
traga
com
o
necessário
re
sguardo.
A
Meza,
esperando
que este
pe
dido
será
attendido.
fica
desde
já
agra
decendo
qualquer oíferta
que n
’
este
gene
ro
lhe
fôr
dada.
Em
nome
da
Meza
—
O
procurador
Antonio
Alves
dos Santos
Costa.
Fabrica a vapor
de fundição
de ferro e
metaes
Travessa de S. JoAo—
Hraga.
N
’
esta
fabrica,
umca
na
província do
Minho, fabrica-se
toda
a
qualidade
de
obra, tanto de
ferro
como
de
metal.
O
proprietário
da
mesma
não
se tem
pou
pado
a
sacrifícios
para
poder
elevar
este
melhoramento
de
industria
á
altura
de
poder
compelir
em
tudo
com
as
fabricas
de
igual
genero
do
Porto
e
outras loca
lidades,
pois
que
no
seu
estabelecimento
se
fazem obras
de todos
os
tamanhos
e
quali
dades
pelos preços que
possam
ser
encontra
dos
no
Porto
N
’
esta
fabrica fundem-se
peças
de
pezo
de
5:000 kilos
e
maiores,
sendo
preciso,
achando-se
já muitas
obras
fundidas,
avul
sas,
como são:
buxas
para
eixos
de
carrua
gens,
moinhos
para
moer
tintas,
pés
para
me
zas
de
mármore
ou
de madeira,
bancos
para
jardins, bombas
de
qualquer pres
são
até
á
altura
de
200
palmos,
grades
para
sacadas
ou
jardins,
columnas
e
con
solas
para
lampeões,
prensas
para copia
dores,
fuzos
de
novo
systema
para la
gares, ferros
para
alfaiates
e chapelleiros
tapetes
e
ventiladores
para
soalhos,
canos
e
joelhos
para
agua,
de
todas
as
grossu
ras,
guinchos
de
pedreiro
de
todos
os
tamanhos.
Além
d
’estas
obras,
que
ha
feito,
toma
encommendas
para
todas
que
possam
fazer-se
de
ferro,
aço
ou metal.
Também
concerta
todas
as
obras
d
’
este
genero
principalmente
bombas
de
poços.
D
proprietário
Antonio
Germano
Ferreirinha.
AJLUGAIW-SE
Os
altos
da casa
da
rua
do
Campo,
n.°
22,
com
bons
commodos
para
uma
numerosa
familia,
agua
encanada
e
bellas
vista. Quem
pretender
dirija-se
á
mesma.
(2557)
PEDIDO
A Meza
da Santa
Casa
da
Misericór
dia,
de
Braga,
tendo
em
consideração
a avultadissima
despeza
que
está
custan
do
o
fornecimento
de
pannos
e
fios
para
o
curativo de
feridas
no
Hospital
de
S.
Marcos,
empenha
n
’esle
acto
de caridade
a
devoção
de
seus
concidadãos.
O
escrivão
Lourenço
da
Costa
G.
Pereira
Bernardes.
CAMBIO
LOTERIAS
Tem
distribuído
esta
casa cerca
de
2.000:000^000
em
prémios no
paiz
e
Brazil.
O
cambista Antonio
Ignacio
da
Fonse
ca,
rua
do
Arsenal,
56
e
58,
com
filial
no
Porto, Feira
de
S
Bento,
33, 34 e
35,
faz
sciente
ao
respeitável
publico
que
tem
sempre
nos
seus
estabelecimentos
variadís
simo sortimento
de
bilhetes
e
suas
divi
sões
das
lolerias
porlugueza
e
hespanhola.
Satisfaz
todos os
pedidos das provín
cias,
ilhas,
ultramar
e
Brazil,
com
prom-
plidão
e
diminutas
commissões, quer
se
ja
para jogo
particular
ou para
negocio.
Nas
terras
onde
não
tenha
ainda
corres
pondente
acceita
para seu
agente
qualquer
cavalheiro
estabelecido
que
dê
boas
refe
rencias.
Os
vendedores
leem
boas
vanta
gens,
sendo
uma
d
’ellas
o
poderem
re
cambiar,
o que
não
tenham vendido, até
á
vespera
do
sorteio.
E
’ negocio que
tem
tudo
a
ganhar
e
nada
a
perder.
Envia
em
tempo
listas,
planos
e
telegrammas.
Os
pedidos
das
províncias
são
satisfei
tos
na
volta
do
correio.
Chamamos
a
altenção
do
publico
para
um
ponto
importante.
As
fracções
da
nos
sa
firma,
tem
um
pertence
muito
mais
vantajoso
para
o
jogador,
que
o
das
ca
sas
das
províncias.
Por
exemplo:
em
uma
fracção
da
nossa
firma do
preço
de
609
reis
em
qualquer
sorteio
ordinário
da
lo
teria
de
Madrid,
toca-lhe
na
sorte grande
1:100^000
reis.
Em
igual
fracção,
com
qualquer
dos
prémios
minimos
loca-lhe
4$500
ou
3$000
reis.
Consideramo-nos,
em
ramo
de
loteria,
um
dos primeiros.
O
que
esperamos
é
a
continuação
do
favor
pu
blico e
em
especial
dos
que
não vivem
nas
duas
principaes
cidades.
Os prémios
são
pagos
á
vista
das competentes
listas.
Querendo,
os
possuidores dos
prémios,
po
dem recebel-os nas
suas
localidades,
por
meio
de
remessas
de
letras
ás
ordens
so
bre
os
recebedores
das
comarcas. Rece
be-se
em
pagamento
dos
pedidos
sellos
do
correio,
valles, ordens
sobre
qualquer
pra
ça
ou
como
melhor
convier
aos
freguezes.
Pedidos
ao
cambista
Antonio
Ignacio
da
Fonseca,
rua do
Arsenal, 56,
58
e
60,
Lisboa,
ou
Feira
de S.
Bento,
33.
34
e
35,
Porto.
(2529)
AiLVAZRM M WM
DO ALTO DOURO
DA
CASA
ESC
VILLA
FOVCA
RUA
DO
SOUTO
N.°
15-Braga.
N’
este
armazém
se
encontram a
retalho
as
seguintes qualidades
de
vinhos
engar-
afados:
Vinho
tinto
de
meza.
(s em
garrafa)
150
> >
»
>
.
190
»
Lagrima
.
•
•
•
•
200
»
Branco de
meza.
•
•
•
•
210
»
tinto
de
meza
fino.
•
• •
240
»
de
prova
secca.
•
•
o
•
300
»
Malvasia
de
2.
a
.
•
• •
•
360
»
»
velho.
400
»
Malvasia
Bastardo
e Moscatel a
500
»
Roncão
.
.
.
•
■
•
•
•
700
i>
Velho
de
1854
•
•
•
•
600
»
a retalho para
meza
60
e
80,
o
quartilho
unto,
e
branco
120.
Responde-se e
garante-se
a pureza
e
boa
qualidade
de todos
estes
vinhos, po
dendo
todo
e qualquer
consumidor
man-
da!-o
experimentar
por
meio
de
qualquer
processo
cbymico.
JOSE
’
DA SILVA FUNDÃO
Com
loja de
fato feito
43
—
Largo do
Barão
de
S.
Marlinho
—
i3
e
Participa
aos
seus
amigos
e
fre-
guezes,
tanto d’esta
cidade
como
das
províncias
que
tem
um
bonito
e
variado
sortimento
de fato
fei
to,
casimiras
para
faio
muito
baratas,
cortes
de-calça
a
l$500,
2$000
e
2-3500
reis; tudo
fazendas modernas.
Guarda
pôs
de
casimiia
e
de alpa-
ques
inglezes,
roupa
branca,
assim
como
camisas
de
600
reis
para
cima,
ceroulas
de
400
reis
até
800,
de
panno
familiar,
e
meotes,
bonels
de
gorgurão
de
seda
e
de casimira
de
todas
as
qualidades,
de
500
rs.
até
809
;
manias
de
seda
de
to
dos
os
feitios.
Encarrega-se
de
fazer qualquer
obra
que
lhe
seja
eucommendada,
e
prompti-
fica-se
a
ficar
com
ella
quando
não
fique
á
vontade
do
freguez.
(2249)
BILHETES,
SERIES
E
FRACÇÕES JA
A
’
VENDA
RzlPE
DA
I.IIIW
LOTUIIÍA
lll
iniiiiiii
(ExtraeçAo a 33 de dezembro de 1819)
Em casa
do cambista Antonio
Ignacio da Fonseca,
de
Lisbca, com filial no Porto.
O capita!
que
se
distribue
nesta
loteria
é,em
moela poHugueza,
<2.6«28:000$000
KfclS
CEllGA DE HIES SHL covroslH
Chama-se a attenção dos consumidores d’este artigo,
para
a imitação feita pela fabrica BOA FÈ
do Porto, dos rotulos do
rapé
da acreditada fabrica de
SANTA APOLONIA; imitação não
só dos
desenhos e marca da fabrica, mas até dos seus
dizeres
resultando
d’
esta pratica
tão pouco
regular, que alguns consu
midores menos escrupulosos na apreciação dos
empapelos, com
pram
como rapé da fabrica de SA.NTÁ APOLONIA, outro de
qualidade
infinitamente inferior.
(2695)
•1
Adoptido
pitaes
Centra a
ANEMIA, CHLOROSE,
DEBILIDADE, FRAQUEZA, PERDAS BRANCAS, etc.
O
Ferro Bravais (ferro liquido em gottas concentradas) é o unit-o
exempto
de qualquer acido; não tem
cheiro
nem sabor, não produz «
prisão
do ventre, diarrhea, irritação nem cança o estomago; alem d’islo ®
e
o unico que nào fuz os dentes pretos.
®
E’
o mais economico fle todos os ferruginosos, pois que um frasco dura nm mez. |
)
Deposito geral em Pariz, 13, rue Lafayette (Perto da Opera), e em todas as Pliarmacias■
'
Descos.Gar-se
das
imitações
perigosas
&
exijir
a
marca
de
fabrica
que
vae
juncta.
(Euvia-se grátis a quem
o pedir por carta franqueada, um interessante foi teto sobre a Anemia e o
seu tratamento.
Médicos
Deposito
no
Porto,
Ftrreira &
limão,
e
nas principaes pharmacias
do
reinno.
O
cambista
Antonio
Ignacio da
Fonseca,
com
casa
de
cambio
e
loterias
na
rua
do
Arsenal,
56,
58
e
60,
Lisboa,
e
filial
na
Feira
de
S.
Bento,
33,
3i
e
35,
Porto,
faz sciente
ao
respeitável
publico
da
capital,
províncias,
ilhas
e
Brazil,
que
tem
nos
seus
estabelecimentos
um
variadíssimo
sortimento
de bilhetes
e
suas
divisões,
como
abaixo
se vê, da
loteria
MONSTRO
que
se
verifica
em
Madrid
no
dia
23
de
dezembro
do
corrente
anno
de
1879.
O
annoncianle
satisfaz todos
os
pedidos
que
se
lhe
façam,
quer
sejam
para
jogo
particular
quer
sejam
para
negocio
(porque dá
boas
commissões;,
na
volta do
correio, recebendo
em
pagamento
leiras, ordens,
valles,
selios
do
correio ou
em
outra
qualquer especie,
que mais
convenha
ao
consumidor,
exceptuando
selios de
verba.
Rernetle
em
tempo
necessário
planos, listas
e
telegrammas.
Promptifica-se
a
fazer o
pagamento de
qualquer prémio, que tenha
a
fortuna
de vender,
nas
recebedorias
das
comarcas,
se
tanto
quizer
o interessado.
Recommenda
ao
publico
a
leitura
do
plano
d
’
esta
grande loteria,
e era
especial
a
parte
em
que
garante
um prémio
certo
a
quem
tiver
DEZ
numeros
seguidos!!!
V.VB.OSt
PRGMIOS
EXPLICAÇÃO DAS APPROXIMAÇÕES
em moeda hespanhola
em
moeda portugueza
1
de
2.500:000
pesetas
1 de
450:0000000
reis
1
de
1.250:000
1
de
225:0000000
>
1
de
750:000
>
1
de
135:0000000
>
2
de
250
000
D
2 de
45:0000000
>
4
de
125:000
4
de
22:5000' iOO
20
de
50:000
20
de
9:0000000
30
de
25:000
30 de
4:5000000
1:758 de
2:500
>
1:758
de
45O0
’
>OO
»
3:999
terminações
500
3:999 terminações
900000
>
99 approximações
2:500
>
99
approximações
4500000
99
D
2:500
99
»
4500000
99
>
2:500
>
99
4500000
D
2
>
50:000
>
2
>
9:0000000
))
2
34:000
>
2
>
6.1200000
2
>
22:500
0
2
4:0500000
D
6:119
prémios
6:119
prémios
Empregadas com
o
mais grão successo,
depois mais
de
40 annos por a maior parte
dos
médicos por curar a chlorosis (fluxo
branco) doança
das mancebas filhas
e
to
das
as
moléstias chloróticas. Eis aqui a
opinião dos
mais eminentes médicos
que as
tem
experimentado:
«
Depois 35 annos que exerço a medicina,
«
tenho
reconhocido a este medicamento
«
(Pilulas de Biaud) vantagems incontesta-
« veis
sobre
todos os outros ferreos e eu
« o miro como
o melhor
anti-chlorótico.
»
D*-
DOUBLB,
ex-prisidente
da
Academia
de Medicina.
«
De
todas
as preparações ferreas que
«
nos
hão
dado bons resultados no trata-
« mento das
affeições chloróticas, as pilu-
« las
de itland parece-nos
devem estar na
« primeira fila. »
—
Diccionario univ. de
Medicina, t. n, page
99.
Como
prov» da
authanticldade. o
nome do inventor «aU cravado sobre
cada
pilula como aqui Junto
Deposites: ParU, I, r.faftnne.
Em
Lisboa,
snr.
Barreto,
Lorèto
n.°
28
—
3
Empreza editora de Francisco Arlliur da
Silva—Lisboa.
ção
da
HISTORIA
UNIVERSAL,
em
treze
volumes
in-4.
u
grande
e
custará:
Brochada
.
.
.
.
200600
reis
fortes
Encadernada
.
. .
270900
»
»
Para
facilitar
a
aequisição
d
’
esta
tão
importante
obra
ás
pessoas
menos
abasta
das
que
a
não
possam
comprar
de
uma
só
vez,
o
editor
deliberou
conservar
aber
ta
a
assignatura
cm
Portugal
e
no
Brasil,
Cada
folha de
16
paginas
a
duas
colum-
nas,
50
rs.—
Cada
gravura
primorosamen-
te
executada,
40
rs.
Condições
da assignatura
:
—
A
assigna
tura
póde
fazer-se
por
entregas de duas
folhas,
e
as
gravuras
como
convier—por
fascículos
de
cinco
folhas
e
uma
gravura,
e por
volumes
brochados.—
Cada
entrega
de
32
paginas
e
1
gravura,
140
rs
—Cada
fascículo
de 80
paginas
e
1
gravura,
290
rs.
Os
numeros
anterior
e
posterior
do
prémio
de
450.0000000
reis
tem,
cada
um,
approximação
de
9:0000000
reis,
além
de outro
prémio
que
lhe
possa pertencer
no
sorteio.
Os numeros anterior
e
posterior
do
prémio
de
225:0000000
reis tem
lambem,
cada
um.
approximação
de
6:1200000
reis, independente
de
qualquer
prémio
que lhe
possa
pertencer.
Os
numeros
anterior e
posterior
do
prémio
de
135:0000000 reis
tem, cada
um,
a
approximação
de
4:0500000
reis,
assim
como
outro
prem
o
que
lhe
possa
caber.
Nas
ires
centenas
dos
prémios
maiores
são
todos
os
297
numeros premiados
com
100
libras
cada
um.
Quer
dizer: se
sair
no n.°
1:416 todos <s
numeros
de
1:401
a
1:415
e
de
1:417
a
1:500
tem
este
prémio.
Se
sair
no
n.°
6:587
o
segun
do
prémio
são
premiados
com
100
libras
os
numeros
de
6:501
a
6:586
e
de
6:588
a
6:600.
Se
sair
o
terceiro
prémio
no
n.°
7:731
são
premiados
com
100
libras
os
numeros
de
7:701
a
7:730
e de
7:732
a
7:800.
Todos
os
numeros cuja
terminação
seja
igual
áquella
do
que
obtiver
o
prémio
de
450:0000000
reis
são
premiados
com
20
libras;
quer
dizer
se
sair o
prémio
grande
em n.°
7:515. lodos
os
numeros
que
terminem
em
5
leem
este
prémio,
e
por
conseguinte
quem
tiver
DEZ
numeros
seguidos,
urna
SERIE,
tem
já
certo
oi
prémio
de
20
libras,
e
póde
ter
tres
vezes
todos
os
dez
numeros
premiados,
por
as
approximações
de
centenas,
além
do
que
lhe
caiba
por
sorteio,
e para
isso
ba
stará
que a
dezena
seja
beneficiada
com
os
tns
prémios
maiores.
Creio
que
deixo
bem
explicada
a
combinação
das
approximações.
PREÇOS.—
Bilhetes
inteiros
a
930000
reis,
meios
a
470000,
quintos
a
190000,
decim<
s
a
90500.
fracções
de
60000,
40500,
30000,
20400, 10200,
600, 480,240,
120
e
60
reis
Series
de
10
numeros
seguidos,
tendo
cada
uma
um
prémio
certo,
de
60061.0,
480600,
240060,
120000,
60000. 40800,
20100, 10200 e 600 reis,
ha
vendo grande
variedade
de
numeração
e
podendo-se
alcançar
grande
quantidade
de
numeros
em series.
Considerando
se esta
casa
uma
das
mais
bem
sortidas
pede
aos
seus
numerosos
an
iges e
Irr
guezes
o
(azerem
os
seus
pedidos
com
alguma
antecedencia.
As
listas
chfgam
no
dia
26
e
o
pagamento
dos
prémios
é
feito
em
seguida.
Pedidos ao cambista Antonio Ignacio
da Fonseca,
rua do
Arsenal, 56, 58 e 60, Lisboa, ou á filial no Porto, Feira de S.
Eento,
33, 34 e 35.
A'.
B.~
Grande
variedade
de
bilhetes
e
suas
divisões
para
os
sorteios ordina-
nos
das
loterias
porlugueza
e
hespanhola
pelos
preços
já
annunciados.
(2703)
\
TODOS
OS
ASS1GNANTES
DA
HISTOBIA
UNIVERSA!
POR
Crsar Cantn
Desde
a
creação
d<>
mundo
até
1862—
con
tinuada
até
1879 por
D.
NEMESIO
FERNANDEZ
CUESTA;
Com
a
noticia
dos
factos mais
notáveis
relativos
a PORTUGAL
2
BR
a
ZIL
Traduzida
da
edição
itanceza
de
1867
e
acompanhada
da
versão
das
citações
gregas
e
latinas,
e
annolada
por
MttnoeE
iternardes ISruneo
Da
Academia
Real
das
Sciencias
de
Lisboa;
professor
das línguas
grega
e
latina,
etc.
2.
a
edição,
illuslrada
com
81
gravuras
primorosamente
executadas.
13
vo8««ss»es tn
Jt.°
grande.
O
editor
proprietário
«Festa
publicação,
grato aos
favores do
publico,
e cbmpre-
hen
lendo
a
necessidade
de
publicar
um
13.°
volume
para
que
esta
2.
3
edição
da
HISTORIA
UNIVERSvL
fique
mais
com
pleta,
resolveu
oilerecer
aos
u.s.
assignan
les
que
o
auxiliaram
tPesla
empreza
e
áquel-
les
que
de
hoje em
diante
o
continuarem
a
coadjuvar,
como
85
è
aí
as
E
«Deim»
terceiro
voíwme,
contendo
trinta
e cin
co
capítulos,
seis
gravuras
e
dois
indices,
sendo
o
primeiro
cbronologicq
e
remissi
vo
de
toda
a
Historia
Universal,
servindo
para
a
procura
dos
factos
que
u'etla
vem
exarados,
e
o
segundo
alphabetico,
con
tendo
os
nomes
de
todos
os
homens
no
táveis
que figuram na
historia,
e
os
títu
los
geraes
de
todas
as
n.aterias,
serviu
do
de
auxilio
ao
primeiro
Comprehendendo
a
narração
desenvol
vida
dos
acontecimentos históricos
occor-
ridos
desde
1851
até
1879,
escriptos em
nespanhol
por
D.
Nemesio
Fernandes
Cues-
la,
e
accrescenlados
na
parte
que
diz
res
peito
a
Portugal
e
Brazil,
por
Manuel
Ber
nardes
Branco.
Fica
portanto
completa
a segunda
edi
CADA
VOLUME:
1." vol.
br.
orn.
de
9
grav.
10870
2.°
>
))
>
>
6
10665
3."
>
7
10605
4.°
>
5
>
10525
5.°
D
>
6
10615
6.°
D
6
»
10690
7.»
6
10640
8
0
D
>
»
6
»
10615
9.°
i.
•
>
V
6
10565
10.°
>
6
>
10615
11.°
>
6
»
10610
12.°
»)
»
6
>
10815
13.®
K
ULTIMO,
ornado
de
6
gravu
ras,
brinde
a todos
os
assignanles, no
pre
lo,
GRÁTIS.
Das
81
gravuras
de
que
consta
a
obra
estão
tiradas
45,
pertencentes
aos
vol.
I
a
7,
Este
decimo
terceiro
volume
será
dis
tribuído
depois
de
completo
e
brochado
a
lodos
os
assignanles
que
tenham
pago
o
decimo
segundo
volume
Os assignanles
teem
as
seguintes
vau-
lagens:
Garantia
e
certeza
do
complemento
da
obra,
e
poder
receber
como
e
quando
qui-
zerem,
por entregas,
por fascículos
ou
por
volumes.
LISBOA:
—
A assignatura
póde
fazer-se
por entregas,
fascículos,
e
por
volumes.
0
assignante
receberá
uma
entrega
de duas
folhas
por
semana,
pelo
menos,
e
as
gra
vuras
que
lhe
convier,
pelos
preços
acima
marcados, pagando
ao
distribuidor
no
acto
da
entrega
a
sua
importância.
PROVÍNCIAS
E
ILHAS:-A
ra
póde
fazer-se
por
fascículos
lumes.
O assignante
receberá
_
r
fascículo ou
volume
franco
de
porte,
eso
depois
de
recebidos
mandará
-atisfazer
a
sua
importância
em
estampilhas,
vades
do
correio
ou
ordens,
na
certeza
que não
re
ceberá o
segundo
sem
que
tenha
satisfeito
o
primeiro,
e assim
successivamente.
As
pessoas
tanto
de
Lisboa como
das
províncias
e
ilhas
que
angariarem
DEZ
AS-
SIGNATURAS
RE
a
LISAVEIS
terão
UMA
GRATUITA, dirigindo-se
directamente
ao
editor.
Assigna-se
no
escriptorio
do
editor-
rua
dos
Douradores,
72.
LISBOA
;
BRAGA,
na
livraria
Internacional
de Lu*
g^nio
Cbardron,
e
nas
principaes
livrarias
do
reino,
ilhas
e
Brazil.
Ft-i-ncisco ^rtliur «!í»
Silva—
assignalu-
e
por
vo-
o
primeiro
72, rua
dos Douradores,
72
—
LISB-
A.
RESÍWAYEL-Luiz
Baptisla da
Silva
BKAGA,
TYPOGRAPHIA LUSITANA—1879