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Parte de N.º 1015 de 27/11/1879

conteúdo
VII

ANNO
QUINTA-FEIRA

27 DE NOVEMBRO DE 1879
NUMERO 1:013
lhEÇO
DA ASSIGNATURA
12

mezes,
com

estampilha

2^490—
12

mezes,
sem

estampilha

j

1&8UU

Brazil,

12
mezes, moeda

forte 4^201

Avulso

20 rs.
PUBL1Q-SE ÃS TÈRÇAS,
QUINTAS E SABBABOS
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic. rada
linha

40

Annuncios
cada

linha
20

Repetição
10

rs—
Assignantes,

20
p. c.

d'abatimet.to.
BllAGA

QUINTA-FEIRA
21
DE
NOVEMBRO
A

Empreza

do

«Commercio
do

Minho»

julgou
necessário

melhorar

as condições
matérias

d’
elle;
c

por
este
motivo
e

porque


antes

de

íaes

melhoramentos
luclava

com

um
importante

déficit,
pede
aos

seus

bondosos
assignantes

um

pequeno

sacrifício,

como
podem

verificar
no

preço

da

assignatura.

Com

similhan-
te
augmento

ainda o
«Commercio

do Alinho» fica
o
jornal

mais

barato

das
províncias.

E


insignificante

o

sacrifício,

que
a

Empreza

pede,

se

o

considerarmos,
em

si e

em
pre-
.

Isença

do
interesse,

que
em

a anxi-
....

..
'

|

liarem
leem
todos

os
cavalheiros,
jque

a

honram

com
a

sua

assigna-

seu
nome,

que
lura
®
-----


\
Empreza espera

continuar

a
I

merecer

a
protecçào

dos

seus

bene-
O

«Commercio
do
Minho» vem

fazer
hoje
duas

declarações impre-
leriveis

aos

seus
estimáveis

assi­
gnantes.
O

ex.'no

snr.

dr.

Custodio

Vel-
loso

deixou

de lazer
parte

da
sua
Redacção.

Não

motivou
a

sua sabi­
da
nem

a

anlipathia
para com

as

ideias

do

jornal,

nem

a
falta

de

in
­
teresse
pela
sua

publicação,

nem

o

enfraquecimento

dos
laços de

ami-
sade,

que

sempre

o uniram
estrei-j

tamente

na mais
íntima
camarada-,

gcm.
Motivos particulares

o

obri­
garam

a

retirar o
f

incontestavelmente
honrava

o
«Com
­
mercio

do
Minho».
Conserva-se,

porém,

no

seu

posto

.

méritos
assignantes,
que

não
deixa-

um

nome,
que

é,
por certo,
segura

r
ã
0
(
|
e
a
auxiliar,

para

que

não

se-

garantia,
de
que

as
ideias
religio-
j
;Hn
pecarias
as
suas

condições
eco-

sas,

sustentadas
por

este

jornal,
se

Atómicas.
conservarão

sempre

immaculadas,
i
de

que

os

princípios
politicos por
elle

defendidos

se

manterão sempre

intemeratos.
O
novo
preço da

assignatura
principia

desde

o

numero
d

hoje.
AitíiguidfttSe

d«>
Saomeaíi.
tConliiinaçãoj
Dos terrenos

geologicos
em suas

rela

ções
com

a existência
da

antiguidade
do
homem

Na

realidade

as

divisões

dos
ter
retios

admitlidas

pek.s

geologos

nada leem
de

bem

decidido
e
bem

fixo A
mer
parle

das

vezes
não

se

sabe

onde

um

terreno

acaba

e
outro principia. Não é
sobre

um

pomo, mas
em

lodaa

as

camadas

que os
terrenos
chamados

primitivos
se

misturam
aos

terrenos
designados
pelo

nome

d.
*

1 *
*
*

terrenos

secundários,

de

sorte
que nem

a

mesma

denominação
de
terreno

primi­
tivo traz
comsigo
indicação
alguma

de

edade relativa, quanto
mais

de

edade

ab

soluta.

Mas

lodos

os
geologos

são
una
­
nimes em

adipitrr

terrenos

primitivos

azoicos,
nos
quaes
se

não

deinmstia
al­
gum

signal

de

vida;

lodos
pois

admiltem
que

a

vida

não

existiu

sempre

sobre

a

terra,
e
assim prestam testimunho

á

crea-
çà"..
E
d

essa
côr,
tão

limpida,
O

influxo
se
incutia
Nos

nautas;

e,
espontânea,

Geral
era

a alegria.
Mas

ai!

o

céo

enubla-se,

E

em

uós

côa
a
trislura,
E

a
luimensidad!.
gravida

E’
toda de
negrura.'
Eis

se
alevanlam,

rápidos
Os
iracundos
mares.

Arremessando, indómitos,
A

juba
para
os
ares.
E

o

vendaval,
mettendo

lhes
Os

largos

hombros seus,
Ameaçava,

insoiito,
Ir

invadir
os
céos.
No

lugubre
especlaculo,

Ergui-me,

apavorado;
E

vi,

de

um

lado

a
patria,
E

a morte,

do

outro

lado;
Aqui,
aberto
o

vórtice,

Quasi a
tragai-nos
já;
.Mãe
e
irmãos,

carpindo-me,
Em

pranto

amargo, lá!
E

a
mais,
e a

mais,
a
cólera
Dos
escarcéos
redobra;
E

ora

s’
ergue,

phanlaslico.
Ora

o
brigue
soçobra

!
Homem, senti
nas
pálpebras

As lagrimas

primeiras;
Heróe,
limpei-as,

súbito:
Coram

as
derradeiras.
Mas
eis...

ainda

longiquo,
Um barco,
a

appareter,
Também

co

as

ondas côncavas,
Altivo,
a

combater.
Eil
o que

ahi

vem!...

Chamamoi-o,

Nos

transes

da

aíllicção.
Ouviu-nos., vôi,

intiepido...
Salvar
nos

póde?...
Ai,

não!
A

gigantesca

espadua
Do pégo

cu
encarei...
Galgo

a

amurada,

e impávido

Nas
aguas

me
poisei.
Todos

admiltem

além

dksso
que

os

entes

supenons

em

geral,

e

o homem

em

particular,

apparecetn

unicamente

nos

terrenos

terciários,

ou

mesmo
nos

.qua
­
ternários;

o

que

é

aimla
uma
confirma
­
ção
da

cosmogonia
mosaica.
Um



geo-

logo—
e

este
é
um
padre

catholico
íervo-

ioso

Mr.

o

abbade

Bourgeois,
aílirma

ter

encontrado
obras
humanas,

silex
talhado
por

mão

de
homem,
nos terrenos

de The-
nay,

que parece

serem

terrenas terciá­
rios.
Mas:

!.°

Se

é verdade que

os
terre­
nos

de
Thenay

encerram
elementos
de

terrenos

terciários,

esses
elementos

estão
em

desordem;
Indo

parece indicar
que
a
sua
deposição
regular
se

eflecttiou

ifotiira
parle,
e que
em
Thenay

são

simpíesme.nte

leireuos de

transporte;

2

o

pela

própria
confissão
de Mr.
Bourgeois,

es-es

terre­
nos

foram

remexidos

e

não

provam

nada;

3.°

os

silex
de

Thenay

apresentam
s
:
gnaes
da

acção
do

fogo,
sem

que
n
’aquelle

lo
­
cal
se

haja

topado
indicio
algum

de
car
­
vão;

logo

eiles
vieram

d*outra

parte,
ta',
vez

com ou depois do

terreno,

não


terciário,

mas
de

transporte;
4.®

acham-
se

á

superfície
<;o
solo
outros

silex

abso-

Intamenle

idênticos

aos
do
fundo,

e

que,

necessariamente
recentes,
determinam

a

edade

dos primeiros;

5.» de

nenhum

mo­
do

está

provado

que

os

silex
de

Thenay

não

sejam
simplesm
nte lascados

pelo

logo
ou pelo
choque;
a
maioria
dos

jnizes
competentes

recusa-se

a
vêr

n’eiles o
trabalho

certo
de uma
mão

inlelligenle;
6.°

emtim
o
proprio
Mr.
Bourgeois
não
hesita
em
admittir

que

o
homem

ou
o
anthn
poi
ie,
que

teria
talhado

aquelles

silex,

pertenceria a

uma raça extincla,

e

nada

leria

de çommum com a
raça

ada-
mila.
A

raça adamila

não

existia
pois
ao

lempo

da

formação

dos
terrenos
tercia-
FOLHETIM
0

HEROE D0
BRIGUE «MONDEGO»
I
Amo

a

gloria,
chrislà,
contemplo-a

nos

espaços

Porque
a
vejo maior,
fulgi

tido
aos

pés
de Deus;
|
No

èrino,
o
cenobita a
ella
estende os
braços,I

E,

com
ella

abraçado,

afoito
sobe
aos céos. j
No
campo

da
peleja,
em

pé,
sobre

os

peloirosj
De
seu

throno

degraus,

amo

a

gloria
lambem,!

Na

froute

ao

combatente
a entretecer
os

loiros,

i
Que,
ás vezes, rubros já <le um sangue ardente vem.
i
Ou,
se a
vejo

a
irromper
em

rutilas

crateras,

Nas
telas
de Hembraul,

de

Hubens
nos

pincéis;

E

os

annos
a
correr; e a virem
novas

éras,

E

ella

sempre a

indicar

o

artista nos
painéis.
Eil-a,

o

sonho
do
poeta

1

e

se
elle,

á
noite,

véla,
Sobre as nuvens
pairando,

ella

lhe

surge, então;

O
caminho

lhe

aponta,

e,
como

imagem

bella,

Lhe

sorri, d

entie
o

livro

e

d'entre
a
inspiração.
Mas
o
homem,

que

ao mar

entrega
o
corpo

e

a
vida

Longe

da
patria
expira,

e
a

campa
não lhe
orvalha
Uma

lagrima

só,


tem,
n

essa
jazida,
O
céo,

por
testemunha,

e

as vagas
por mortalha!
Eella,

a
gloria,

illumina-iheo

corpo,

ainda

quente,

Como um raio
de
sol, que foge
moribundo,
E

a
onda,

que

o

sorveu, empina-se,

fervente.

Deixa-o

morrer
assim,

e
não

diz nada
ao
mundo.
II
Ia
crescida

a

noite...

Em


na

pròa

altiva
De

portugueza

nau
que vulto
efguer-se
ousou

?

Ao
largo,
ao

largo,

inclina
a
fronte

pensativa...
Apruma-se,
depois,

e

um
canto

modulou.
E

o
canto

era

sublime.
A


e a
mocidade,
Em
gracioso
hymeneu
souberam-ih
’o
lemp

rar;

Do
marinheiro a
vóz
mandava

á
immensidade
O

seu
hymno

d
ainor, que
lhe
inspirara
o
mar.
A

sua

historia
ouvi.

Curvae-vos

ante

o

vulto,
Que
ao
inundo
soube
dar o

exemplo

do
valor.
Vinde
comigo,
vós,

que
aos

bravos

rendeis
culto,

E...

silencio!

escutae

o

intrépido

cantor.

i
III
Junto

do mar
crearam

me,
Dizia
o
nauta,

e

aos
pés

Vi

o

surgir
aspérrimo,
E

amei

lhe

essa

altivez.
N

<He
tilava,

estático,
Os

tenros-olhos

meus,
Lia
na

espuma

lunnda,

Lia

nu
abysmo,
Deus.
Teniou-rne,

logo,
o
estrepito
Dos

lôbregos

canhões;
Nem

ba
mais
téra

musica

P

ra os
feros corações.
Actiei

uns

sons

tiarmouicos

De
horror
e

melodia
Na
vaga,
a

bram

r,
rabida
Ao

sol,

no

fim

do
dia.
D

estes

anceios

ébrios,
A
’s

aguas

me

arrogei;

N

ellas buscava a
gloria,

N

ellas
a
glotia

achei;
A


qual, nos
br-çis

fulgidos

CingiuJu-me,

por hm,

N’
um
tom

de

voz suavíssima

Ealiou comigo

assim:
«Vem,
ouve
ó

agoia

aordiibia,

Vem
CÁ,

ó
tiliio
q
’rcio;
E

s

porluguez...

e
pródiga
Co’
os

teus

eu lenho
sido.
Meu

braço,

ha

quatro
séculos,
Continuo,

a

encaminhar-vos,
Do

mar

infindo

os
paramos
Não
fez
senão

mostrar-vos».
Um

dia,

navegavamos

Co’
a

virarão

subtil;
Õ

ar,

saphira
esplendida,
Soriia-nos gentil,

Sobre

o Oceano

indico

'Siampando
o

azul
celeste
Nem uma

nuvem

tenue
S

erguia

do

nordeste.
E

os

espumosos
píncaros,

frementes,

collossaes.
Me
foram

scena
homérica!



Arfantes
pedeslaes.
Oh!

foram: que, solicito,
E,
inierpretan

lo
a
sorte,

Arranco
os nautas

lividos,

Co

o

braço
ous.;do, á

moi

te

!
E

o nosso

brigue alaga
se...

E

o

escancarado

ahysmo
Já sorve
os

mais
dos
naufragos,

No

torvo

cataclysmo.
No
cumulo

da

angustia,
Eu quiz

morrer,

emtim,
E
ao niar
pedi

que

um

tumulo
Também me
désse

a
mim.
Mas

Deus

vedara-o!
Segue-se

A’ noite

procellosa.
Aliumiando
o préstito,

Alva

manhã
formosa.
Busquei
os corpos.
Tétrico
Silencio

alli
havia,

O
mar

levara-os,

sôfrego,

Inda

antes
de

ser

dia.
E
o

pavoroso

vómito,
Que

á
praia

disparou,

Nem

um

cadaver
único

Do mundo

confiou.
IV
Reliquia

do
combale,

o

marinheiro

ousado,

findara
a

narração,
sombrio,
angustiado,

E

já com

frouxa
voz
Porque

egualmeute,

já no
seio
lhe

lavrava
Õmal,

que
logo
apoz,

na

campa
o

despenhava
Entre

um penar
atroz.
O
seu
cauto

era

agora

o canto

gemebundo
De

um

cysne,

quea

morrer,
ainda
soluça
ao
mundo
O

derradeiro adeus.
Quando,
cmfnn,
vem

poisar a

fronte



pendida,
Na

riba,

que

o
creou,
na

relva
conhecida,

E

expira

junto
aos
seus.
Portozelo,

19

de

agosto

de
1872.
Sebastião
Pereira da
Cunha.












rios.
Encontrára-se
em
Sainl-Prest.

não

longe de
Chartres.

em
terrenos

geologi-

cos,
sobre

ossos

do

ele/dias
meridiana
1

is
estrias

ou

ranhuras,

que

se

poderiam

at

tribuir

á
mão
de

um

ser

inlelligente, e

esta
mão

seria a do

li
>mem
ou
do
an-
thropoide

de

Thenay.
Mis

hoje está

uni

•versalrnenle
admittido que essas
incisões

ou
são
accidenla-s, ou

t-fleito

dos

dentes

de
animaes

aquáticos
vorazes.
Terrenos quaternários

Das

definições

adnVtlilas

por
o
maior

numero dos

gco-

logos

resulta que

os terrenos
qnaterna-

rios

não

são
cainadàs

regulires
depóstas
no
lundo

dos
mares ou

dos
lag
«s,

mas

sun

terrenos

de

transporte,

cuj«
e-trati-
fi
açã>

é

muitas vezes

desordenadissima.
('onsegiiintemente

os restos

de
animaes
e
os

despojos

da
industria humana

en-
con^fados

u’
estes
terrenos

não

estão

alli

no

seu
lugar

primeiro

ou

original;
antes

firam

para
alli

trazidos
por arrasto,

as
mais

das

vezes
pel
s

aguas
torrenciaes.

I-,
por

consequência,
n

esles

terrenos
quaternários
a

orlem
real d>s
existências

é
o
inverso do
que
era no

seto

dos

terrenos
onde primeiramente

se haviam

sumido.

Os seres
ou

objectos

m
tis recen
tes,
que
as

aguas

primeiro

encontraram
e
arrastaram
á

superfície

do sólo,

são
os

mais
profuti
lamente dep

silides;

ao

passo

que

os
seres

ou

obj-*

tos

mais
antigos,
que as aguas

mais
tarde
encontraram

e

arra-taram,

ficaram
collocados
mais perto

da

supetfiie.
Eis
ahi

como,
a ser

verda

deiro
o facto,
no

terreno quaternário

de

Abbeville

se teria

descoberto
a
tão

ce
­
lebrada

queixada

humana,
a
alguns

me
­
tros

abiixp

dos

ossos
do

ctephas

meridio

ualis.
Esta

rt

ílexão

bem

simples

nos

te-

tia
dispensado

de

discutir os

innumera-
vcis

argumentos
a fivor
da antiguidade

indefinida d
>
genero
humano

tirados

das
escavações
feias

nos terrenos

quaterná­
rios,
dduviums, alluviões,
depnsitos
das
cavernas,

etc.

Ainda

mais;

se
a sciencia,
là ■
.excessivamenie

ligeira,

não

rompesse
violentamen^e

contra
as

regras

fiindimen-

taes
da

lógica e
do

bo
n

senso;
se

ella

se sujeitasse
a

partir
do
conhecido

ou
do
certo
para

o

ineognito

e incerto,
toman­
do

o facto

ineontestav»

I
ds
existência
do
homem

nas
Gallias apenas
ha
1309
an­
nos,

dedusiria

dhdle
a

formação

recente
dos terrenos

quaternários,

ou

pelo
menos
d'>s

depo ilos
de
saibro

dos
valtes

do

Som

ma,
do
Sena

e

do
Saônu.
E
la
formação
recente

é outrosim

c

infirmada
por

um

estudo
direclo

das

lncias

dos

grandes

rios.
Eis,
por
exem­
plo,
as

conclusões
de
M. de

Rossi

com

referencia
á
bacia
do
Tibre:
«Sua

oro-

graphii,

o
estado das
suas

lagôas

na

epo-

cha
da
fundaçã)

da
cidade
eterna,

os
nomes

primitivos
do
Tibre,

a

existência
da

sua
f'Z.

no

tempo

em
que
elle

era

a'nda

dilnviano,

no
lugar
do
desembar
­
que
de

Euê>s.
a

abnndancia

das

suas
aguas

e
a
frequ

ncia
das suas inunda
­
ções,

succedr-ndo
a

um

clima

muito mais
frio

que

o

clima

actual,
todo

demonstra
invencivelmente

que o
terreno quaterná­
rio
do

'libre,
ao

menos
na

sua
ultima

phase,

se

conte

n

dentro

dos

tempos
históricos».
Os

deltas,

os

nateiros

são lambem
terrenos
de
allnviào

e
de transporte;
e
por
conseguinte

os objectos,

que
encer
­
ram,
não
foram

depostos
alli

desde

o

principio.
O
proprio >ir

Charles

Lyell,

concorda

em
que o

transporte
pelas
aguas
póde confundir
em

curtíssimo

tempo
o

que

os

séculos

talvez
houvessem
separa­
do.

Esses

terrenos
são,
além

d

sso,
de
formação

relativamente

moderna,

e

o
sá­
bio
Cuvier
não
teve
duvida

de

dizer
da
maneira
mais

geral;

«Por
toda
a
pirle
«nos
(alia

a

natureza

a mesma
linguagem;
«por

Ioda

a

parle

nos

d
z
que

a
ordem
«actual
das

cousas

não
remonta

muito
«alto».—
Eu
provo

em particular
quanto
aos
deltas
do

Egyplo
e
do
Mississipi, que

elles
não vão

além

dos

tempos

históricos,

e que
os
restos

humanos ou os

despojos

da

industria

humana

d
’alli

exlrahidos,
não

acctisatn de
modo

algum

uma

antiguida
­
de incompatível
com

os

dados da
Reve

loção.

Q
laudo
mesmo
elles

houvessem
crescido

lentamente

nos

tempos

históri
­
cos,

não

se
poderia
declarar
impossível

o

desenvolvimento rápido

dos nateiros

e

dos
deltas
nos

tempos

prehisloricos,

quan­
do

as

montanhas

não

es
T
avam

ainda des
­
nudadas

da
terra

vegetal,

que

as

cobria.
Este
raciocínio

se

estende

a
tudo—aos
deposites

de saibro,
ás

turfeiras,
ao
lôdo
das
cavernas,

ás

estalactites, estalagmites,

etc.
Versão

de

d
.

M.

s
.
(C,nnli'tún>
GáZETILIU
5'ovem

di»
Immíeillala Conssi
çii<».


Começa

ámanhã,
na
egreja do

Po-

pulo,

pelas
4
horas
da

tarde,
esta

Novena,

que

a

Associação Catholica d’
esta
ctd i

le
manda
celebrar
em

honra

da

sua Augu­
sta

Padroeira,

e que

terminará

com
a

Gom-
mitnhão dos

associados
no

dia

8

de
de­
zembro,

23

°

anniversario
da
definição

dc-
gmatica
da

Immaculada

Conceição,
Corneçi

nm
dia

mais

cedo

este
exer
­
cício

em
razão
d

»s

matinas

s demites
que
se
hão

de

cantar

na
vespera

da

festivi­
dade.
Uma
eaptenilíila
chra «I
p

erte.

—Devia
seguir
honlem
para Larnego,
d’on
de
foi
encommendada
pelo reyd.
m#

snr.

Padre

Luiz José da

Costa

Florido,

uma
imagem
da
Virgem

da
Conceição, que
é

uma
das
melhores

obras
de

arte

que
te
­
mos

visto.
Mede 1"'.

50,
Foi

feita
n
’esta

cidade

pelo hábil

es-
culptor
João

Baoti-ta

Braga,

e

doirada
es-
plendidamente
por
outro

tão notável
quanto
modesto
e

injustamente

desconhecido

ar­
tista,

Vicente
Jové
da
Silva,

morador á
Senhora
Branca.
E
’ realmente uma
obra

admiravel,

qu-
nós
quiséramos
fosse

examinada

por
aqa

I

les

que

dão
apreço a trabalhos que
não

raro


teem

como
bastante

recom-
mendação

um

nome

estrangeiro
Esta

imagem
vae
para
a

Sé de La-

mego.
Incêndio.

Por
I!

horas

da noite

de
segunda-feira

deram
as

torres

signal
«1
’incendio

que

se manifestara
na

chartuné
d
’ema
padaria

da
rua
do
Forno.
Quando chegou

a bamba

dos
voluntá­
rios,

que
foi

a

primeira
a
comparecer,



estava
extincto.
lluniíltfmeio <1
b
liefto
XIII.--
Ao

avisar-se
a
estação
invernosa,

lem­
brou
se
Sua

Santidade
d;
soccorrer
a clas­
se
mais
indigente

de

Roma.

Além

de
mui­
tos
subsídios
lembrou
po ler

servir

se

tam­
bém

das

cozinhas

econ

imicas, que estão
entregues

aos cuidados

do

benemerilo
Cir­
culo

de
S.

Pedro.
Para

tal
íim

pôz

á

disposição
d

»

dito

Circulo

a quantia

de

oito
mil

liras.
Cóm

o
mesmo

desígnio
mandou

ao
administrador

apostolico de

Perugia.
gran
­
de
numero
de

saccas
de arroz,
e
legumes,
as quaes
serão

distribuídas
pelos

reve
­
rendos
parochos

aos pobres
d
’aqujíla
ci­
dade.
Annivrrsario
fsanebr», — II qe 27,
terceiro
anniversario

da
morte
do

Exn.°

e

Revtn.
0

Snr.
Arcebispo,

D.

José
Joa­
quim
d’
Aze-edo

e
Moura,

haverá
missa

cantada
na

egreja
do
Collegto,
a
qae

são

obrigados

a

assistir

lodos

os estudantes

internos

e

externos do

Seminário.
No

íim

cantar

se-ba
o
Libera

me.
IVlmtS ífeMtAçãO

Os
legilimistis

fiani;ez*
‘s

orgimsam

n

n

ban­
quete-monstro

que
vae

realisar-se

um

dia

d
estes
em

Chalbius

çVandêi),

e

a
que
devem

assistir

mais

de

1:20

t

convivas.

O

festim
será

presidido
pelo

gen

ral
Char-

retle
Themlogg» mornl de l’edro Sei»-
vi»sj. -

Recebemos
o segundo

fascículo,

comprehendendo

(5
folhas de

pagina

81
a
pigina

JO.i.
As

condições

de

assignatuTa

são
as
se­
guintes:
A

obra constará

de

6
volumes,
em

bom
papel

e

nilida

impressão,

sendo
feita
a

distribuição
por

caderneta,

para
unis
facilitar a sua

acquisiçào.
Cada caderneta
constará

de
80

pagi­
nas
em
oitavo
francez

e

custará apenas
HO
reis

francos
de

porte
As

pessoas

que
angariarem
«
garanti-
tem
10 assignaturas

receberão
uma

grá
­
tis,
lendo
pua
esse íim
de

se dirigir aos

editores.
Assigna

se
na

Livraria Académica
de
José
Maria
d
’Altneida,

em
Vizeu,

e

nas

principaes

livrarias

do

reino.
Falirei
mento»

n«»
Pará e> Asnsv
Mn»».—
Participa
o
respectivo
cônsul

que
n

aque’la

província
do
império
do

Brazil

falleceram desde 1874

cinco
nla

snbditos

poriugnez.es
.
A
resptcliva
relação

publica

os

nomes

e

as
datas

e
a

liquidação

dos

espolios. De

1867

a

1873 falleceram
no
Amazonas

17.
Ctrutvnario<le

ComSe».—
Do
«Com
mercio

de
Lisboa»;
Sabemos
que

estão

em

preparação

as
seguintes

edições camoniams

pira celebrar
o

«centenário»

do

grande

poeta
nacio­
nal.
1.

Cofecção

das
poesias

lyricas,

pri
­
meira

edição

completa

em ailemã» por

W.
Stock.
—de

Munster.
impressão
de
i

bic

I
2.
°
Lusíadas,

traduccão ingleza

por

Dofi
3

9 Lusíadas,

nova
Iraducção
ingleza,
edição

americana.
4
Edição

portngueza de Aristides

Abranches
e Santos.
11
5.°

Edição

portngueza de Corazzi.
6
°
Edição
brazileira

do
Gabinete

por­
tuguês

de

leitura

do

Rio
de
Jmeiro,

im
­
pressão de
Castro

&

hmaos,

de

Li
­
sboa

.
7.°

Edição
porlogtieza,
—monumental,

da
Empreza

Litteraria do Porto.
8

0

Tra

lucção

latina

de
Fr. Francisco
de
Santo
Agostinho

de
Macedo,
edição

nova

dirigida

e

revista

pelo

snr.
conse
­
lheiro
Vial-

.
9.°

Edição
portngueza

dos

typographos

da
«Acltial
dade» <io

Porto,

dirigi

la

por
T.

Braga;

esplendido

bijoii

typograehico

em elzevir,

gripho

expressamente fundido

para

este

íim.
A
Sociedade
de
Geographia

deve
occtt-
par-se
proximamente

da

celebração
do cen
­
tenário,

tendo



recebido
sobre

o
assnm
pto

uma

propos'a

do
snr.

J.
de

Vascon-

cellos.
Pena

será que se
não

publique

tam­
bém

umi
bibliograpbia
camoniana.
C»enmparativ» dos pJa-

tsuppondo
nós

que
a
terra
te­
nha

sómente

12
pollegadas

de
diâmetro,
o

planeta

<ie
Ilerscliel

terá 53

pollegadas;

Saturno,

120; Jtiptler,
135;

Ventis,
II
I/2;

Marte,
6

1/2;

Mercúrio, 4
3/4;


­
piter,

2

1/2;

Ceres, 1
1/2;

Vesla,

1/3.

O

diâmetro

comparativo

do sol
seria

<te
1

340

pollegadas

e
o

da

lua

de

3

1/2.
»
«mm jirrgiinla ici-

«Misivta.

Um
habitante
<te
Vienna
d’Au-
stria,
fez
um

dia
a

certo

russo

a
seguin­
te
pergunta:

«Lá

em

S.
Peteresburgo

lia
theatro?»

Replicou-lhe
o

russo:

«Ha, sim

senhor;

mas o
que lá

não

ha
é

uma
pes­
soa
tão

ignorante
que

pergume

se
em
Vieniu d

Àusirta
ha

ou
não

fheatro.»
«niSas ais
bslas ferem. — O
marechal

de Saxe

asseverava

que,
para
matar

um

homem na
batalha,

é
neces­
sário
nm

volume
de

projectis

que

o igua
­
le. Esta
hypothese,

que

parece

exagerada,
tem

certa
auctoridad

.
Uma

folha
medica
francez
>,

referindo
as
perdas
dos

francezes
e
piemonlezes na
batalha

de
Solferino


2.000

mortos e
10,000

feridos, accrescenla

que
os

Au­
stríacos

haviam

disparado

8,490,090

tiros.

D

este
calculo

resulta

que,

a

400 tiros
de

espingarda
cabia

um

soldado
ferido,

e

a
4

200,

um morto. Ora, uma

bala não

peza

mais de

30

grammas

e

segun
lo
o
dito

do

marechal de

Saxe,

que acima
mencionamos,

seriam
necessários

136

k>-

iogrammas
de chumbo

para
malar

um
ho­
mem!
BJn»
eiigení«o
para engordar
gallí»lti«s.

Não

é

cousa

nova.
A
in­
venção

moderna,

ou

para
melhor

dizer,
o

que h<>j;
se
u-a,
é quasi

o

mesmo

ap-

parelho

que
inventaram

os

frades ba

mais
de um
século,
e,

mediante

o
qual, um
homem
podii,

em

meta hora,

encher

de

massa

o

papo
de

50
frangos,

gallinhas

ou

outras
quausquer

aves.
A

comida
era
deitada

de.mro

de

um

funil,
e

empurrada
do

lundo

d
’e-te

para

uma

toftetra

que
o

engordador

mellia

no

i

da
ave.
L

igo

que esta
tinha

engolido

uma
por
­
ção,

retirava

se
a torneira

para que
a

ave

não suirocasse:

se

tinha

tomado

de

mas,
íazam-n

a
vomitar.
O

alimento

deitado

dentro
do

appare-

Iho
era

farinha

diluída
em

leite,

laiiuha

de
cevada

prtncipalmenle;
No

tim

de
oito

dias

os
frangos

tinham

boa

carne branca

e

podiam-se
comer;

no
tim

de doze

a
treze,

quando muito,

es­
tavam
cheios

de enxúndia

e
Unham

um

gosto

excelleute.
E’
o
que
hoje

se
pratica
pouco

mais

ou

menos
nos

paizes
em

que

a

arte

de

engordar
aves

é
lida
por
industria

muito
lucrativa.
Também
ahi,
os

que

tem

em
vista

ter
aves
de
capoeira

em bom
estado

e bem

dispostas

para postura
temporã,
dão
lhes,

no

tempo

frio,

duas

vezes

por
dia,

de

manhã,

ao
abrir da
porta
do
aviario,

e

uma

hora
antes

de

recolherem,
batatas

e

raízes
quentes,

a

que

accrescentam

al­
guns

punhados

de

sêmea
ou

farello.
Orenngem
Iiollnndeza,

o««
por
perfuruç
:»<».

Eis

um
syslema
de
es
­
gotar
a

terra
completamenie

desu-ado

em

Portugal;
e

comtudo,

não
ha
drenagem
que
melhor

dispense

engenheiros,

nivela
­
mentos,
valias,

barrocas,

inamanas

ou
fu
radoiros.

E


um

syslema

de

esgoto

ao
al­
cance
de toda

a
gente,

e

de
grande pro­
veito

para

os

terrenos

em

que

a
camada
impermeável

é

pouco

espessa.
Lança-se
mão

de

uma

broca
que

te~

nha o

comprimento

de

melro

ou

tnetrcv

e
meio;

abre-se
com ella
na
terra

um

furo
de
modo

a

varar

de

um
ao outro

lado
a
camada
de

terreno

que

retem
a

agua.

Aberto
este,
enterra-se

n

e!le
um
troço

de
madeira

para

que
se

não

torne

a

tapar,
devendo

ticar

á

fundura

suffi-
ciente
para

que
a

charrua,
»
enchada.

ou

outro

qualquer

instrumento

lhe não

cheguem.

Abrem-se

61^
furos

por
190
me
­
tros quadrado»,

ou

6:000
por
hectare.
Pelo

preço

mais
elevado,
póle-se

cal­
cular

a
despeza
em

369
reis

cada
100
furos, e
outros

360 reis

por

109
troços
de

pinheiro,
(en

lo

de

os
compra'
-
.
V»l»mn
d«»
«<>l eoisiptrada
e»m
<»
«9<»

«cm»

Se um mestre de

aldeia

disser

a

qualquer

lavrador,
pouco lido,
que
o volume

do
sol
é
um

milhão qua-

trócMitas sete
mil
vezes

maior
que

o

vo-

InmWda

terra, fica

este

fazendo

uma

ideia

confusa do
caso.

E


necessário

apre-

sentar-lhes

a
solução

por

outra
fórma

mais
palpavel.

para
lhe

ferir
o
espiiito;

e
para
isso

é
excedente

o

methodo de tim pro­
fessor

de
Angers,

recordado por Arago.
Atim
de

dar

a

seus discípulos
mi»

ideia sensível
do
(amanho da
terra,
com­
parado
ao
do

sol,
eis

porque

maneira

o
professor

em
questão

procedeu.
Contou
os
grãos
de

trigo

contidos
em
um

litro,
e
encontrou
«dez mil».
O
decalitro,

por

conseguinte,

devia
conter

«cem

mil»;

o

hectolitro

um «mi
­
lhão»;

e
14
decalitros

«nm milhão

qua
­
trocentos
mil».
O
professor

fez

no
meio

da
casa

da

escola

um
monte

de
trigo

de I
l
decali­
tros,

e
ao

depo
:
s
pegou
em um
grão
de

trigo,

que

mostrou

aos disciptthis;
Vedes

este í<rã»
de

trigo?
disse-lhes
o

mestre,
representa
vos

elle
o
volume

da

terra.
Vedes

aquelle

monte

de

trigo,

é.

poi
comparação, o

volume
do sol.
Centra «» envenrnamrntn do»
tort«»iB»ost, —
Emprega-se

a

atropina. Por

sua injecçào

desappsrécem

a

cyanose,
a
dyspnea

e
o

coração

cmtinúa

a

funccio-
nar.
.
E’
. pois,
a

atropina

o
antídoto

do

ve
­
neno

dos

maus
lortolhos,

ou
cogumellos
(cham

pignons).
iVJaneii-a
«Jc
distinguir o
síçí
» ila
ferro «aos
instrumentos ngriç-»lss.


As

invenções

e
as
artes
aperfeiçoadas,
que

se

vão

propagando

por
todos
os

pai
­
zes,

são

de

indisputável

vanmgem

(tara a

industria
e

para

os

imlostriaes

ou

pessoas
que

empregam

instrumentos
ou

apparelhos
que
proveem

d

aquellas
mvemões.
Mas os
progressos

da

industria

são
também
muitas

vezes

nocivos
ao
compra
­
dor.

Por

exemplo:
Está
todos

os

dias aconteceu

lo

com-

pnrein-se
e

pagarem-s**
como
sen^p

lei­
tos

de

aço,
isto é,

de
boa

qualidade,
utensílios

e
instrumentos, taes

como:
qto-
dô:s,

navalhas, enxadas,

ferros

de

char
­
rua.

etc.,
que,
apenas
se faz

u-o d
’elles.

se

conhece que

são de
feno, isto é,

de

qualidade
muito

inferi

r.
Para
o
comprador

se

certificar

de
que

f-'7.

boa
acquisiçào,
antes

mesmo

de
se

servir
do instrumento,

deita-se
sobre

a

lamina
melalica,

qne

se

deseja

exp

rimen-
lar,

uma

gota

de
acido
nítrico
mistura­
do

com

quatro

ou

cinco

vezes o

seu vo­
lume
de agua,
e

leva-se,

a

bom

esfregar,

depots
de
passados

alguns

rninutos.

Se
a
peça
é

de

aço,

permanece

n

ella,

de-
p is
da

lavagem,
uma

nodoa
negra,

que

dcsapparece
logo
que

for

friccionada;

se

não

apparecer

mancha,
é porque a
la­
mina
é

de
letro

mais

ou

menos

bem
temperado.
A
«B»iversario
«lo
de
nrzrmbrn de 1O1O — 4<> publira
brneorenae. —

A

casse
académica

reu­
niu se
no dia
26 do
passado,

afim

de
nomearem

uma
commissão,
escolhida cu
­
re

os proprios

acalemieos,

pa<a
promo­
ver

os

festejos

annuaes do
i.°

de

De­
zembro.
Nós,

abaixo

nomeados,
membros
da
mesma
commissão,
uni
los
com

uma



vontade
e
desejando
abrilhantar

uma
festa
que
é
e

deve

ser

d

um

paiz
inteiro,
vi
­
mos

por

este

meio

pedir
ao

povo
bra-
carense

o
seu auxilio
e
val menio.
Temos

visto

o

brioso

pov«t*d

esta

ter­
ra

proteger,

sempre
e

com

jubilo

as

em-

prezas

que

traduzem

uma

ideia
grande,
e

é
porisso
que

nós

appelhtnos
para a
sua

protecção,

que
jâmais
negou
ás
com-
missões
anteriores

e
que

de
sobejo prova
o
quanto

esta

cidade

é

briosa

e
patriótica.
Tomando

nós

por

iniciativa
festejar

com

luzimento
uma

empreza

tão

arrojada

e

tão

nobre

como

foi
a

restauração da
nossa perdida

independencia,

parece-nos
qne,

recordando
a gloriosa

data

de
1640,




















não
haverá
ahi um


portuguez

qu>*
dei
­
xe

de,

nos

coadjuvar

tmlo

quanto

possa.

Confiados

na

generosidade

e
mais
que
tudo no

sentimento

do

patriotismo

que
onniid

este

povo br®c3rense, esperámos

urna
espontânea
coadjuvaçào,
sem
a

qual

não
poderemos
levar

a
effeito

os

fins
a
que
no#

propomos.
Para

governo de

todos,
oulrosim,
ro­
gamos

qne
se

atlenie
liem
para as sub-

scripções

qne
se
vão
promover
afim

de

que
se
não
falsifiquem;

devem ellas
le­
var

para

ser
verdadeiras

uma

carta im­
pressa junto
e
a

competente
rubrica

do

snr. presidente.
Presidente

Antonio

José

de
Lima.
Vice-presidente



Narciso
Antonio

Re-

bello
da
Slva.
Secretario

José
Maria
Rebello

da

Silva.

2.®

secretario—João

Antonio

Affonso
B.
Thesoureiro


Adolpho d’
Almeida

Bar
­
bosa.
Vogaes:
José
Martins

Peixoto.

3.®
anno

do

curso

(heologico
J
ão

de Faria, 2.®

anno
do

curso

theo-
logico.
Manoel
José Rodrigues
Portuguez,

1.°
anno

do

curso

lheologico.
Antonio
Faria

Peixoto
Braga.
Egydio
Il
rctilano

Cirvalho

Milheiro.
Fernando

Antonio
Gomes
Ferreira de
Oliveira.
Agostinho

Teixeira da

Motla

Guedes.
José

Maria
Figueiredo.
Fortunaio

d

Azevedo

Varella.
Júlio

Baptisla
da

Cunha
Braga.

Joaqu.m
Augusto
da

Cunln.

Manoel

Joaquim Rodrigues

Pinto.
1>

tio Kio de Janeirn. —
Aos

snrs.
Ferreira

à

Irmão, phirmiceti-
ticos
da

roa
da

Bainharia,
Porto,
fui conferido

o

diploma
de

medalha

de

prata.
Estes

senhores

apresentaram
n

aquella

exposição

uma variada

collecção

de

pro-

ductos

da
sua
industria

ph

irinacenlica

co­
mo
são:
Café

de

bolota,
estomachico

e

lonico,

qne

nào

é

excitante

como o

café

com-

imim,

usado ao
almoço,

com

grande

pro­
veito,

pelas pessoas nervosas,
rachilmas,
escrophulosas
e

que

soffr-m

do
ligado.

O

uso

diário

d’
este

café
é
exireniamenle
proveitoso
ás

creanças e

com
espeeialida-
ás
escrophulosas

e

lymphalicas.
Farinhas
de

S.
Bento

preparadas
pela
receita

qne

existiu

no

ex-mosleiro

de.
S.

Bento

em

Santo

Thyrso,

e
que

hoje

pos
­
suem,
com

as

quaes se preparam
os cal
­
dos

peitoraes
muito proveitosos
no

trata­
mento

de
todas

as
doenças
do

peito,

tos­
ses.

dclluxo
e

rouquidão,
augmenlando
consideravelmente

as

forças

aos
indivíduos
debilitados.

As

pessoas

debeis,

amas de
leite,
e

as

creanças tiram grande
p
o-
veito
do

uso
d

estes
caldos,

bem

como

são mu'to
úteis

nas
convalescenças.
P

stdhas

alcalinas

digestivas

de

Darcet

modificadas.
Todas

as
pessoas

que
soffrem

do

es
­
tômago
e

leem
usado

dVslas
pistilhas,

justificam

a

sua
ellieacii
contra

os
soifri-
inentos

do

eslomago.
Tomando duas pastilhas como
preser
­
vativo antes
de
comer,

a
digestão

tem

logar prompt mente.
Quando
houver

acidez,

azia

e

enfarte

de

eslomago,

ditliculdade ou

perturbação

na digestão,

tornam

se
duas
pastilhas

que
é
o suffieiente

para

desapparecerem

estes
soílrimentos.
Biscoulos
vermífugos,

d’
apparencia

mui­
to

agradavel,

empregados

com

ellitaeia

para
destruir

e

expulsar
lombrigas
inle-
stinaes
nos

adultos
e

crianças.
Dragas

de

balsamo

de copaibi, ctile-

bas,

ratanhia

e camphora.
Chocolates
mediemaes
e
restarantes

de
araruta,

amargo,
de

bann

lha,

carbonato

de
ferro,
família,
guaraná,
sagtí, t>pio-

ca,

authelminlico

e
outros.
Xarope
de

seiva de

pinheiro

prepa­
rado com
a

seiva

das matas de
Portu­
gal;
peitoral

de

phelandrio

composto

se­
gundo

a

formula

de
Rosa;
de
Gibert
e
de
Codeina.
Tintura

Restauradora
do
cabello

para
restituir

a

estes

a
sua côr

primitiva;
ben-

zma
perfumada
para
tirar

nmioas gordu­
rosas nos

teci

ios

de


e
seda

sem alte
­
rar

a

côr.
Elixir

thesonro

da hocca

para
firtifi-

car as

gengivas
e

dentes,
evitando

as dó

res
e

carie
d
’estes,

tirando o
mau
hálito
e
cheiro
do
tabaco.
Pós dentifrícios; pomada
para o ca-
bello^iel^cina,

tios

de
linho,
plantas
me-
dicinaes

do
paiz,
etc.,

etc.
A’
h

ntissoo bemfAZ.rjitH.


Pede-se
por caridade uma
esmola

para

o

infeliz
José
Maria, morador defronte
da
capella
de

S.
Miguel-O-Anjo.

casa
n.°

3.
empre
­
gado
que foi no
Seminário

de

S.

Cae­
tano,
e

hoje

se acha paralítico

sem

po­
der

articular

palavra,

e
impossibilitado

de

lodo o
trabalho.
A
e
almas
cnritativnn.—
Recom-
men

íamos

e
muito
ás
pessoas

caritativas
a

desventurada Maria
José
da Silva,
mo­
radora na

rua

dos
Sapateiros,
n.°

7. Vive

em
extrema

peonria,

e

padece
de

doen
­
ça

incurável.
A


ewv-iilftde

u»uhliea.

Muito

re-
commendamos

ás

pessoas

caridosas
o
in­
feliz

Antonio

Marques da
Costa,

morador

na

rua

de
S.

Miguel-o-Anjo,

casa

n.°
4,
3
°

andar,
que

se

acha

ni

maior

neces­
sidade
e

doente,

vivendo


da

caridade
das pessoas
que

o
soccorrem

com
alguma
esmola.
riZFIVÍ.Ast
W4»TICl AS
Lisboa*
24. —
«Diários:
Concedida

licença

de
60 dias
ao
de­
legado

de

Braga.
Portaria
nomeando
uma

coinmissão

composta

dos snrs.

juiz

Fetreira

Lima,
Sousa

Fonseca

e
Lopo

Vaz,

encarregada
de
liquidar
os direitos
em
divi
la
pela
casa

real

e

os
créditos

d

elia

sobre o
lhesouro.
Portaria

nomean

lo
uma commissão
com
­
posta

dos snrs.
Baptista

de

Andiade, Co
sla
Cardoso,
Pereira

Miranda,

Joaquim

de

Birros,
Sande
Vascom-ellos,
Teixeira Ma­
galhães,
Rodrigues

d

Oliveiri,

Read

Ca
­
bral
e Ernesto

George,

encarregada
de

estudar
a organisação do

serviço de
soc-
:
corro
aos

naufrag

s
nas
costas
dos

por
­
tos.
Idem
23.


Na
Bolsa
venderam-se:

7

acções
do
Banco

Ultramarino

a

52$<IO9
reis;
10

do

Banco

Lisboa
&

Açores
a
995'190;
3 da
Companhia

dis

Lezírias

a
370$')00;

5 da

Companhii

de

Tecidos
Lisbonenses
a

405609;
5
obrigações
pre-
diaes

a
93$8i)0;
2>
(bstrictàes a

225 >00;
5

dos
caminhos de
ferro

do

Minho

e

Dou
­
ro
a
915'200;

10
ditas a
9I$’O9; 8 a
915300;

5

contos
em

inscripçòes

de

cou-

pons

a
31,90
A
alfandega
rendeu

a

quantia

de reis

10:5965362.
Vevv-Ymk.

25.

Noticias

de

Valparaiso

dizem
que
fm

restabelecido
o

bloqueio

nos

portos

do

Peru.
Madrid,

23


Morreu

a

condessa

de

Monlijo.
mãe

da

ex

imperatriz

Eugenia.
Paris,

22.—
Houve
troei

de

notas
en
­
tre

Portugal

e
França,
para
a
propaga­
ção

do

tratado

de commercio.
A

junta das

festas

da

imprensa

fran-

ceza

em
beneficio

dos

inundados

de

He­
spanha,
propõe-se

pedir

a

cada

potência
que
mande
a

essas
festas
u

na
banda

de
musica militar.
Ruma,

22. —
E


provável

que se
con­
stitua hoje
o

novo
ministério.
Londres,

22.



Em
consequência da
altitude
ameçada da
Abyssinia

para
com

o
Egypto,

foi

mandadi
para

Massonan

uma

canhoneira

ingleza,
a
Inn

de prote
­
ger

os

seus nacionaes.
Paris,
24


Corre

o

boato
da

demissão
de
Lepere

de

ministro

do
interior.
THEATRO

DB
S. GERALDO
Segunda-feira l.° de

dezembro
Elsp^etxeulo de
8»ls»
O

drama
patriótico
em

3

actos
HEROÍSMO
pohtusuez
a

® «
ss
A
comedia
em
1

acto,

de

costumes

escolásticos,
ornada
de couplels
o mõo

wo
Principia
ás
S

horas.
Os bilhetes
desde já se
acham
á
venda em casa
do
encaderna­
dor MATTOS -Biscainhos,
15.
AGBIDICIlEIfTOS
As

abaixo

assignadas

veem

por

este
meio

agradecer

a

todas

as pessoas

das

suas relações
que
se

dignaram

cumprimen-
tal-as
por
occasião
do

fallecimento

de

seu

sempre

chorado

filho

e

irmão Joaquim
Augusto

Marques

da

Costa,
e-pecialmenle
ao
III."10
Snr.
Manoel
José

da
Rocha
Graça,
aos
111

"os
e

Revd.'

"s
Snrs.

Ecclesiasticos

que

se

dignaram

assistir

gratuitamenle
ao
oílicio

de

sepultura
que teve
logar
na

Real

Capella de

Santa

Cruz,

e

aos

seus
colle-

gas
pelos

relevantes

serviços que
lhe

pres­
taram durante

sua
enfermidade

e
pela

parte

aciiva que tomaram no

seu
funeral.
A
todos
protestam sua
eterna

gratidão.
Condida Anqelica d'Abreu.
Emdia

da
Costa.
Maria Augusta
da

Costa.

Candida
Maria
da Costa.
(2709)
ANNUNCIOS
Atrrematação.
O
conselho
administrativo

do

regimen­
to

d

infanteria

8,
f
z
publico,

que
no

dia

II do

proximo

mez

de

dezembro,
pelas

11
horas
da manhã,

na
sala
das

sms
sessões,
tem

de
proceder

á

arrematação

dos

generos
para
consummo no
rancho
e
dietas
dos

doentes

em

tratamento

no

hospital
militar,

qne

são
os

seguintes:
Carne

de

vaca,
arroz,

macarrão, tou
­
cinho,

unto,

bacalhau
e

azeite.
As

condições

para
a

dita
arrematação

acham-se

paient.es

no

mesmo

conselho
aonde

podem ser

examinadas

todos

os
dias

não
santificados
desde
as
9

horas
da
manhã

até

ás

2
da
tarde
Quartel

em

Braga 23
de

novembro

de

1879.
O
secretario
do conselho
Bernardo

Osorio,
(2713)

Tenente
d

infanteria

8.
VELLAS
DE
CE3
'?.
Quem

pretender

vellas

de cebo

de

su­
perior

qualidade, vendem-se

por

junto
e

a

retalho
no

largo
de
S. Francisco,

n.°

14,
a
2$700 reis

a
arroba.
(2711)
ÍJECEi
1ESAÇ.1».
O

abaixo
assignado declara,
pari
os

fins
convenientes,
que
n’
esta

data tres­
passou
o
seu

estabelecimento

de

f

rra-
gens, situado
no
largo

de
S.

Francisco,
na

antiga
casa

denominada

do—
Cachapuz—,
aos

snrs.
Joaquim

da

S l
u
a

Campos e
Ma
­
noel

Joaquim

Machado Brandão,
confor­
me

consta

da

escriptura
lavrada

nas
no
­
tas

do

escrivão.

d
’esta cidade,

o

snr.
José

Luiz
d

Ohveira
Pessa,

lirando a
car
­
go

dos
mesmos e

sob

a

firma
commercial
de

Campos
&
Brandão, tolo

o
activo

e

passivo do dito estabelecimento.
Braga, 20
de

novembro
de

1879.
Francisco
José

Vieira de

Carvalho
Júnior.
AO
PUBLICO.
Joaquim
da
Silva

Campos

e
Manoel

Joaquim

Machado Brandão,

participam

qne
tomaram

de trespasse
o

estabelecimento
de

ferragens
do
snr.
Francisco José

Víei

ra

de Carvalho

Júnior,

situado

no

largo
de
S Francisco
na

antiga

casa
denomi­
nada

do



Cachapuz


,

sob

a

designação

commercial

de

Campos

U

Brandão,
fican­
do
a

cargo
d

esta

firma todo

o

activo

e

passivo

do mesmo estabelecimento,
segun­
do a

escriptura
lavrada,
n

esta

data,

nas
notas

do

escrivão,

d’
esta

cidade,

o

snr.

José

Luiz
d'Oliveira
Pessa.
Braga, 20
de

novembro
de 1879.
(2711,
CAMPO DE D. LUIZ
I,
N.° 9
Grande sortimento

de

vinho
velho

do

Douro,
superior

qualidade,

da casa
do
bacharel
A.

J.
da

Sdva

Cerqueira,

vindo
directamente
pela
nova

via
ferrea.
sem

re
­
ceio

de
fraude.
Preço
por

quartilho

00
rs.
(2712)
Arrematação
A
Meza
da
irmandade

de

N. Senhora

d’
Ajuda
e
S.

Sebastião

das
Carvalheiras,
Testa
cidade,

faz
publico
qne

no

dia
30
do
corrente,
pelas

10

boras
da

manhã,
lerá lugar

a

anematação

dos

fôros

e
pen
­
sões

em

generos
pertencentes

a
mesma

Irmandade,

vencidos

no
S.
Miguel
de
I879.
Braga

22

de novembro de

1879.
(2710)
ÉDITOS

DE 50 DIAS
Pelo
Juiso

<le

Direito

d
’esta comarca

o

cartorio
do
sexto
oíTicio,

de que

é

Escrivão

Pessa,

correm

éditos

de 30

dias,

citando
e chamando

todos
os

credores
e

outros
legatários

desconhecidos
e

residen­
tes
fóra

d’
esta

comarca,

para

que
no re
­
ferido praso
de
39
dias,

contados

da
se­
gunda

publicação
d’
este

annuncio,

venham
deduzir
qualquer
direito
que
lhes
assista,
no

inventario a
que

no

mesmo
Juiso

e

cartorio
se

procede
por

Lllecimento

de

João
Ferreira

Villaça,
morador que
foi

no

logar
da

Egreja,

Ireguezia

de
Ruilhe,

em

que

é

invenlariante

Thereza
da Sil
­
va,
viuva

do

inventariado,

e

moradora

no

mesmo
logar

e

freguezia;

e

isto

sob
pena de

lhe
nào ser
almittida
qualquer
reclamação
findo que
seji
o referido
praso.
Braga

19

de
novembro
de

1879.

E

eu
José

Luiz

d

O
iveira
Pessi,

Escrivão,
o

subscrevi

e a>S'gno.
O
Escrivão
José

Luiz
d’
Oliveira Pessa.
Verifiquei

a

exacliião.
(2708) Adriano

Carneiro

de

Sampaio.
Msrau
FELiZmO

LIMÃ
Arte
de aprender
a

escrever

e ler
em

vinte
lições,

tanto

menores
como adultos;
experimentado em
muitas

localidades
do

paiz

com

oplimos resultados,

e
a
par

dos

últimos
progressos

da

filologia
e
linguística.
Preço

509

is.
Aos

snrs. professores

di-se

a

commis
­
são
de

15

p.

c.

fazendo

seus

pedidos aos
editores
do

bYsTEMA

FELIZARDO LlMx
■=

Fafe.
A

venda
nas
principaes

livrarias

do
Porto,

Lisboa,
Vwnna,
Coimbra,

e em

Bra
­
ga

na
Typographia
Lusitana

e

em

casa
de
Julio

Mattos,

rua
Nova
de
Sousa
n.°
44.
Precisa-se
de empregados

de
ambos

os
sexos

que

tenham

reconhecido

bom
com­
portamento, aos
quaes se

dará

ordenado

não

inferior

a

1295'199

reis,

depois d

uina
pratica
de

dez
dias.

Dirigirem-se
a

Fafe,
casa

de
Sá,
a

Felizardo

Lima.
FOLHSRH
a

HOaàHS


se
acha á

venda

para
o
anno
de
1889;

em

Braga

no

escriptorio

da I

ypo-

graphia

Lusitana,
rua
N
>va n

° 4,

e

em

casa do snr.
Bernardino

José

da

Cruz.
Vesiimentaria

Rocha
e

Viuva

Germano,
rua

do

Souto,

e

na

loja do

snr.
Clemente
José
Fernandes

Carneiro

rua

de
S.

Vi-
ctor.

e

em

todas
as

mais
localidades
do
costume:

preço
140

rs.
Nas
mesmas

casas

e
localidades

de­
vem

achar-se
opportnnamente

as

folhinhas

Bracarenses,

e Almanach
Civil

ou de
al
­
gibeira.
Na

rua

do
Campo

n.®

22
vende-se

ba-
ga

de
sabugueiro,
legitima

do

Douro,
por

preços

commodos;
a
quem

a

pretender,
dirija-se

á
mesma casa.

(2640)
Esta

maravilhosa

injecção, como cal­
mante, é
a

unica

que
nào

causa
apertos
d

urelra,

curando

todas
as
purgações
ainda

as

mais
rebildes

como muitas

pessoas

o

podem

attestar.
Deposito
em
Braga

na
pharmacia

Bra
­
ga
—Esquina

de

Santa

Cruz—40
Porto

Cardoso

Praça

de
D

Pedro—
113.

(2631)

















BILHETES,

SERIES E
mCÇEÕS
JA A


VENDA
Mi

A
j
PJS
DA
(ExtrivcfAo

n
SS <le dezembro de 1&99)
Chama-se a attenção
dos consumidores d’este
artigo, para
a
imitação feita pela fabrica
BOA FÈ do Porto, dos rotulos do
rapé
da
acreditada
fabrica de SANTA
APOLCNIA; imitação
não


dos desenhos
e marca da fabrica, mas até
dos seus dizeres,
resultando

d’
esta pratica
tão pouco regular,
que alguns
consu­
midores menos
escrupulosos na
apreciação dos empapelos, com­
pram como

rapé da fabrica de SANTA
APOLONIA, outro de
qualidade
infinitamente inferior.
(2695)
Em casa
do cambista Antonio
Ignacio da Fonseca,
de
Lisbca,
com filial no
Porto.
HOGG,
Pharmaceutico,
rue
Castiglione, n° 2, eni
Pariz, iinico proprietário do
0
capita!
que
se

distribuo
nesta

luteria

ó,em
moeda porluguezi,
As
experiencias feitas
durante mais
de vinte
annos, tem provado que este
oleo é de uma cfílcaeidade certa,
contra as moléstias do peito, a
Tísica,
Hponchití
4, Prisões
áí» ventre,
Cattirrhos,

Tosses clironi-
eas.
Affecçôrs
escrofulosas, Tumores
^tancliilarios,
Mo-
lestâas «L> peite, IfeqiigctiM, S-'raque»a geral, e também effieaz
para
foi tificar as criancas fracas e delicadas. E
’ ágradavel e facil de tomar.
Deve-se
desconfiar
d s ole
s ordinários e priucipaluiente de todas as composições inoen-
'itãas
pela
esnecv.l içãó para
subst tnir
o
oleo natural,
com o pretexto de lornal-ô mais efl.-
e
mais agra
aVçl, cujo re aliado
c causar c irritar o e tomago Inutilmmt». Esks
ticos
são até perigosos.
Para
se ter certeza de tomar o teiMdn oleo de fígado de bacalhao natural o puro,
eve-se comprar
sómente o
oleo

DE HOGS, que
se vende em vidros
triangulares
(<
modeio
foi depôs
lado em Lisboa, segundo
a regra da lei).
S»c»e-sc
exigir o
nome <ie szc,;. , e de
mais, o cert.flcado do Snr
LESUEUR, Chefe dos traba­
lhos
chlnUcos d i Faculdade de Metlii :,tti de Pari:, que v;.l impresso no rotulo colado em cads,
vidro triangular.
O
oleo
de

Hogg vende-se em todasns principaes Pbarmacias.
Déo

silarios
: Km Lisboa, Pharraacia AVELLAH, rua
Au mista, 223-227;
No

Porto, FERRÉIRA e IRMÃO, Balnli
ria. 77-7»;—Em Coimbra, J. L.M.FERRAZ, largo doCastello.
OLEO NATURAL
DE FÍGADO DE BACALHAO
*2
GURíOOOiJaOO liídS
CERCA IMS
COVTOSH!
0
can.bista

Antcnio

Ignacio

da

Fonseca,
com

casa
de cambio e
loterias
na

rua

do

Arsenal,

56

58
e
60.

Lisboa,
e
filial

na

Feira
de
S. Bento, 33,

31
e
35,

Porto,

faz sciente ao
respeitável
publico
da
capital,

províncias,
ilhas

e

Brazil,

que
tem

nos

seus
es

abeleciinenlos

um
variadíssimo

sortimento

de

bilhetes
e

suas

divisões,
ctmo

abaixo
se
Ȑ.

da
loteria
MONSTRO
que se

verifica

em
Madrid no

dia

23

de dezembro do
corrente anno
de

1879.
O

annuncianle

satisfaz
todos

os

pedidos
que

se

lhe
façam,
quer

sejam

para
jogo

particular quer
sejam para
negocio

(porque


boas

comniissões;,
na
,

volta

do

correio,
recebendo

em

pagamento

letras,

ordens,

valles,

selins

do

correio

ou

em
outra
qualquer

esptcie,

que
mais convenha

ao
consumidor,

exceptuando
sellos

de
verba.
Reinelte
em
tempo

necessário

planos,

listas

e
lelegrammas.
Promptilica-se

a
fazer
o
pagamento

de

qualquer

prémio,

qne tenha

a

fortuna
de

vender,

nas

recebedorias
das c<
marcas, se lauto
qnizer o
interessado.
Recomnienda

ao

publico

a
leitura

do

plano
d

esta

grande

loteria,
e

em

especial

a

parle

em

que garante

um

prémio

certo
a quem

tiver

DEZ

numeros

seguidos!!!
EXPLICAÇÃO DAS
APPROXIMAÇÔES
em
moeda hespanhola
em
moeda portagueza
1
de
2.500:000
pesetas
1
de
450:000^000 reis
1
de
1.250:000
»
1 de
225:0000000
>
1
de
750:000
>
1 de
135:0000000
2
de
250

000
2
de
45:0000000
4
de
125:000
4
de
22:5000-

00
>
20
de
50:060
20
de
9:0000000
>
30
de
25:000
30 de
4:5O"0OOO
D
1:758
de
2:500
>
1:758 de
4500'00
>
3:999
terminações
500
3:999
terminações
906000
99
approximaçôes

2:500
>
99 approximaçôes
4500000
99
2:500
»
99
»
4500000
>
99
2:500
>
99
»
4500000
>
2
>
50:000
>
2
»
9:0000000
2
34:000
>
2
»
6.1200000
2
6:119
>
prémios
22:500
*
2
6:119
»
prémios
4:0500000
>
Os
numeros
anterior e posterior

do
prémio
de
450

0000000
reis
tem,
cada
um,

approximação
de
9.0000000

reis, além
de
outro
prémio

que

lhe
possa

peilenccr

no
sorteio.
Os numeros anterior e

posterior

do
prémio

de
225:0000000 reis
tem

lambem,

cada um,
approximação

de

6

1200000

reis, independente
de
qualquer
prémio

que

lhe

possa
pertencer.
Os
numeros
anterior
e
posterior

do prémio

de

135:0000000

reis

tem,
cada
um,

a approximação
de
4:0500000

reis,
assim
como

outro
prémio que lhe
possa
caber.
Nas

tres
centenas

dos prémios

maiores

são
todos

os 297

numeros premiados
com
100

libras cada

um.

Quer
dizer:

se

sair no

n.°

1:416 lodos <s
numeros

de
1:401
a 1:415
e

de
1:417

a

1:500
tem

este
prémio.

Se sair

no

n.°

6:587
o

segun­
do
prémio
são premiados

com
100

libras

os
numeros

de

6:501
a

6:586
e
de

6:588
a

6:600.

Se sair o

l< rceiro
prémio no
n.°

7:731

são
premiados
com

100

libras

os

numeros

de

7:701

a

7:730
e
de

7:732

a

7:800.
Todos

os

numeros

cuja
terminação seja

igual

áquella

do

que

obtiver

o
prémio
de

450:0000000
reis

são premiados

coin

20
libras;
quer

dizer se sair
o

prémio

grande
em

n.°

7:545.
todos os
numeros

que

terminem

em

5

teem este
prémio,
e

por

conseguinte

quem

tiver

DEZ numeros

seguidos,
uma

SERIE,
tem


cei

lo
o
prémio de 20
libras,
e

póde

ter

tres
vezes

todos

os

dez

numeros

premiados,

por

as
approximaçôes

de

centenas,

além

do

que

lhe
caiba por sorteio, e

para

isso

ba­
stará

que

a
dezena

seja beneficiada com

os

tres

prémios
maioies.
Creio

que
deixo

bem

explicada

a

combinação

das

approximaçôes.
PREÇOS.

Bilhetes
inteiros

a
930000 reis,
meios a

470000.

quintos

a

190000.
décimos

a
90500,

fraeções
de

60000,

40500,

30000,

20400,

10200,
600,

480,

240,
120

e

60

reis.

Series

de
10 numeros seguidos,

lendo

cada

uma

um

prémio

certo,
de
600000,

480000,

240000,

120000,

60000,
40800,

20100, 10200
e

600

reis,
ha
­
vendo grande variedade

de numeração

e
podendo

se

alcançar
grande
quantidade
de
numeros

em

series.
Considerando
se
esta

casa

uma

das

mais
bem
sortidas

pede

aos
seus

numerosos
anigvs

e
freguezes

o

(azerem os

seus

pedidos

com

alguma

anlecedencia.
As

listas
chegam

no
dia 26
e
o

pagamento

dos

prémios

é
feito
em
seguida.
Pedidos ao cambista
Antonio
Ignacio da Fonseca, rua do
Arsenal,
56,
58 e 60, Lisboa, ou á filial no Porto, Feira de
S.
Bento,
33, 34 e 35.
N.
B.—
Grande

variedade
de Bilhetes e

suas
divisões

para
os
sorteios
orduia
tios
das

loterias
joilugueza
e

hespanhola
pelos

preços


annunciados.

(2703)
FERRO BRAVAIS
j
Âilopudo
em todo» os Hospitaes.
KecoanneniiaLi por talos os Médico..^
Contra
a
ANEMiA, CHLGaCSE, DEBILIDADE, FRAQUEZA, PERDAS
BRANCAS, etc.
£j
O Ferro

Bravais
(ferro liquido em gottas concenh
adas)
é o uniro
exemplo de
qualquer
acido; não tem cheiro
nem sabor, não
produz 44
prisão
do
ventre, diarrhea, irritação nem cança o estomago;
alem dds u
e o unico que
não faz os aenles pretos.
E'
o mais ewHomico da
todos os ferruginosos, pois que um frasco dura mn mez.
Deposito
geral em
Pariz, 13, rue Lafayette (Perto da Opera), e em todas as P/iarmacias.
Desconfiar-se
das
imitações

perigosas

cexijir

a

marca
de

fabrica

que

vae

jiuicta.
grátis a
quem o
pedir por carta franqueada, um interessante folueto sobre
a Anemia e o
seu tratamento.‘r*
Deposito

no

Votlo,

Ferreira

&
Lmão,

e
nas
principaes

pbarmacias
do

reinno.
BREVE
COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E
DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS MISSIONAMOS
QUARTA

EDIÇÃO
Novamenle
correcla
e
muito

augmcnlada
com

novas

orações e

devoções
indul-
genciadas,

e
concedidas
posterior-
mente
á

ultima
Raccolla.
Com

approvação
de
S.

Exc.
3

Bevm*

o

Snr.
1).

Joao

Chrysostomo

d’
Amorim

Pessoa,

Arcebispo

Primaz.
Vende-se em
Braga,

na
typographia
Lusitana,

rua

Nova

n.°

4,
e

nas

livra-
lias

de

Manoel
Malheiro,

rua

do
Almada,
Purlo,

e

Calhohca,

de

Lisboa.
PreçO"=>l6()

em

brochura,

e

240
enca
dertiado.
PEDIBÔ
A

Meza

da
Santa

Casa

da
Misericór­
dia,
de Braga,
tendo

em consideração

a
avultadksima despeza
que está
custan
­
do
o

fornecimento
de
pannos e

fios

para

o

curativo
de
feridas
no
Hospital

de

S.

Marcos,

empenha
n
’este

acto

de
caridade

a

devoção

de
seus

concidadãos.
O

escrivão
Lourenço

da Costa

G.

Pereira
Bernardes.
ALUGAM-SK
Os
altos
da

casa da
rua do
Campo.

n.°

22,

com hons commodos

para

uma

numerosa
familia,

agua

encanada

e
bellas

vista.
Quem

pretender dirija-se

á

mesma.
(2557)
Caixi* peuliorista

Bracareuss na
Travessa O.
Gualdim d’
esta
eídade.
Continua

a
emprestar

dinheiro

sobrt
penhores

todos

os

dias
desde
as
8

horas
da

manhã
até
ás
9

da
noule

na mesma

caixa.
Vende-se

loupas.
l-ede-se

a

todos

os

mutuários

que

ti­
verem
objectos

empenhados
na

mesma
caixa

com atrazo
de

juros

de

tres

mezes

os

venham

pagar ou resgaslar, senão
se­
rão

vendidos.
CATECISMO
DE C0MR0VERS1A
Contra
us prutestunles e
outros inimigos
dn
SAeiigiâo e
ds*
Tgrrja
pelo
Dr.

D.
João
Gonzalez
Traducção
de
A. MOREIRA BELLO

Com
permissão

do
Etn.mo

Cardeal
Bispo
do
Porto.
Vende-se
em

Braga,

em

casa

dos

snrs.
Manoel
João

de

Faria

&

C.
a
,

largo

<Ie

S.
Francisco,

n?

4.
Vende
papeis

pinta
­
dos

para

guarnecer

salias,

lindíssimos
gostos,

a prin­
cipiar
em

80

reis

a

peça.
Vende

olio,
tintas
e
vernizes

para
pinturas

de
casas,
tudo

de

boa

quali-

dade.e
preços
muito
resu­
midos.
Vende cimento
roma­
no

parã

vedar

aguas,

ges­
so
para

estuques
de

ca
­
sas,

tudo
de
primeira

qua
­
lidade.
RESPONSÁVEL-Luiz Baptisla da
Silva
BBAGA,
TYPOGRAPHIA LUSITANA

—1879