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Parte de N.º 1017 de 02/12/1879

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PUBLICA-SE ÃS
TERÇAS.
QUIiVTÃS
E SABBADOS
BRAGA—2 DE
DEZEMBRO
Antiguidade do homem.
(

l

'(HlllíillMÇão
J
As lurfeiras—
Sua
e

fade

é

urna

outra
incógnita.

Os

mesmos partidários

da

-an
­
tiguidade do
homem

cotiveem

em
que
fdlecem,
em

geral,
os
dados
necessários

para

avaliar
o

seu

crescimento

em

espes­
sura.
Encontram-se

todavia

na

historia

factos

authenticos,
tom

os
quaes

se

pro­
va
que

as

lm

feiras

podem

lormar-se

ra­
pidamente.
Observadores
c
nscieneiosos
não

hesitam
em ailirmar,

que o seu
exa
­
me

das
lurfeiras
nào

os

obriga

a

fazer

remontar

amda

as
mais
antigas

além

de

4.000
annos
antes

de

Jesus

Clirislo,

e
que
muitos

motivos
militam
a favor de
uma

orig.-m
mais recente.
Do

facto
de
que

as massas

de turfa,

que,
eit

França

e
Inglaterra,
cobrem
a
camada
de
silex
talhados,
encerram

as
mesmas
faunas,
resulta

que

na

epocha
em
que

aquella
turfa
se
formou,
e,

por

maioria

de
tasão,
no
tempo
do
deposito

dos
saibros,

a

Inglaterra
não estava ain
­
da
separada

da
França.
Além
d’isso é

muito provável

que
esta

separação

liwsse

lugar

em

tempos
históricos,
ou

pre

histó
­
ricos
muito
proximo»

da

era
moderna.

Com
efkíto

ainda no VII
século

a

ilha

de Jersey
apenas
estava
separada
da
Fran
­
ça
por

um

ribeiro,

e

as

velhas'

citronicas
dão

a
entender

que
os

caçadores
passa
­
vam

da

Inglaterra
á
França
sem

que

algum

obstáculo
os

impedisse.
Os diluviums
não
são,

probabilissima-
mente,

o

effeito
ou
producto do

diluvio

universal.

Esta
palavra
diluviam

não
tem
mesmo
um sentido

bem
determinado;
e

mnitas

vezes
se
confunde

com
as

alln-

viões

dos

valles;

tanto
que muitos

geo-

logos

se
inclimm

a

riscal-a da
linguagem
geologica.
Os

depositas glaciarias
são
o termo

da

serie dos

tempos'
geologicos;
são

a

con
­
sequência

do
derre
imento
das

geleiras,
irnmensos

phenomenos,
evidentemenle
su-

perliciaes,
occorridos
quan
lo

nossos
çon
linentes
tinham

já a
sua

fórma
actual.

Estes

deposites,
em

algumas
regiões,

es­
tão

cobertos

de
um
vasto
manto

de

lama

omito
fina
chamada

lehm ou
loess,

que
conslitue
as
melhores terras

vegetaes

Este

dup'o

deposito

não

excede
a
epoch

i

da
dispersão,

e

nada tem
de
a

Imiravel
q

ie

ahi

se

encontrem restos

humanos
ou

da

industria humana,

se
Item

que
tão

raros,

que
apenas
se
polem

considerar

como
accidentes.

E

vi>to serem
estes

terrenos
de

transporte, os

entes sumidos no
seu

seio vi-eram

n'outra
parle,
e



>
se



le

concluir

na
sua

presença

simultânea

qne
esses
iiom*ns

e animaes ahi

escon

lidos

houvessem
coexistido

juntos.
Q.ianlo
á

epocha

glaciaria,

na

qual
não


tolas
as

montanhas
da

Europa

e

do
mundo conhecido, mas

ainda

pirte
dos

valles

hoje habitados e

cultivados,

es­
tiveram
cobertos

de

gêlo,

nós nada sabe
­
mos

com
certez.i

sobre

a

sua
causa
e
a
sua data. No

pensar

de
Mr.

Constam

Prévosl,

as

causas
physicas
actualmenle
em
jogo

bastam

plenamenle a
explicar
a
formação
das

geleiras
e
a

sua

im
nensa
extensão

momentânea.
Tyndal
allirma

qje
esta

extensão

é
tanto
a
obra
do

calor

como
a
acçã

i
do

frio; que
é,
por con
­
sequência,
absurdo

pira
explicar
isto
fa­
zer

intervir

uma phase de
resfriamento
extremo

e
universal,

devida
a

causas
as
­
tronómicas,

qne

a

faria n

remontar,

a

dez

mil,

vinte
mil,

cem

mil.

um mdhão
de
annos.
São

pdpaveis

as

contradicções
e

extravagancias, a

que
conduse

u

eslas

liy
polheses

gratuitas.

Sir

Carlos
Liell,

que
mais
as

exaggerou

viu

se

forçado

a

dizer:

«O periodo

glaciario

é
recente,
pois

que
todos
os
animaes
e
quasi

todas

as

plan­
tas,
que,

durante
toda
a

sua

duração,
habitaram

o

hemispherio

do

norte,

são
idênticos ás
e-pecies

viventes
em

nossos

dias».

Este

periodo
glaciario,
posta
que
anterior

em

grande

parte ao
periodo das
ailuviões
dos

valles

e

das
cavernas da
epocha

paleolithica,
mostra

ler

relações

>

intimas

com

este

ultimo

nerio
lo,

que
nos

é
dillicil estabelecer
entre elIeS

a
me­
nor

linha

de

demircação.
Na

realidade o

periodo glaciario

precedeu pouquíssimo
a
epocha

dos

grandes

inundações,

que

pro-

dusiram
os

deposites
de

saibro

do

Som-

ma,

do

Sena,
do
Tibre, etc.
As
brechas
ossosas
mais
oti

menos
ri

cs

em

ossadas

humanas

e
outras,
ci
­
mentadas
pelas
concreções
calcarea-,
são

o

resultado
de
deposilos,
qne
ainda
em

nossos
dias
se

lazem

nas

fen

las
ou
grê
tas

verticaes
do

sólo.
No
seio

de
um
de

estes

penedos
anthropolithicos,

em
que

se

cuidou

achar
um
esqueleto
humano

-re-

montan

lo

a uma
altissimi
antiguidade,
descobriu-se
recentemente
um

amulelto
de

pedra

verde, de
origem
caraíba.

muito
si
nilhaule

aos

qti

:

ainda

hoje
trazem

os
povos,

que.

prime

ramente hah

taram as
Pequenas Antilhas.
Os

traveslinos

ou
lufjs

são deposilos

de

agua

dóce

carregados

de

carbonato

ou

le

sulfato
calcareo.

que

se
formam
ainda

todos

os

dias,

e

que

podem

esconder
restos
humanos

sem q

ic
d
’ahi
se

possa

concluir
uma

antiguidade
muito
remota.
O

mesmo
diremos
dos

tufos vulcanicis

ou peperinas,

acérvo
de
cinzas vulcânicas,
sob
as quies

podem

haver-se

escondido
animaes, plan-

tis,

restos

de

inluslria

ou

objeclos
d

ar-

le.
A

brecha

vulcanica
de,

Denisa
perto

de

Le Puy. que

encerrava

um
esqueleto
inteiro,

le

talvez
ter

sido
fabricada ar-

tdicialmente.

Em
todo
caso
a

stn
forma
­
ção

data

da epocha

de
aeliõlale

dos

vulcões
de
Velay,
muito

próxima

dos

tem
­
pos
históricos.

Debaixo
de
uma camada

de

peperina encontrou-se

um
vaso

fune
­
rário,

e
mesmo

um

aes grave,
moeda
ro
mana
que

é

forçoso

referir ao
anno 250
ou

3

»0
da

fundação

de
Roma.
Estalactites

e
Estalagmites. Exaggeran-
do

excessivamente

a

lentidão

da formação

dos
deposilos

que

consliluem
as

estala-

\

elites

e
as
estalagmites,

e redusindo,

a
uma
fracção

de
milímetro

o

crescimento
annual
da

sua

espessura,

conseguiu

se,

apparentemente,

faz

r

subir
a

centenas

de

milhares

de

annos a

exislencia

dos

seres

inleliigentes,
por

q>em

foram

fabricados

os

objeclos
de
industria

cobertos

por
es
­
tes
deposilos.
Assim

se
tinha

a Inste

co­
ragem
de

sacrificar
o
conhecido

ao

des

conhecido,


para
bater
em brecha
a
Revelação!

Mas

recentes

experiencias
leem

provado

que

o

augmento

de

espessura

das
estalagmites

póde
ser

de
cinco
milímetros

e

mais por

anno.

Por

esta
conta

a
exis-

lencia

do homem

da

caverna

de

Turquay,

ao
qual

davam

urna
antiguidade

de 264:000

annos,

remontará

quando
muito

a

900
annos

autes
da
epocha
romana.
D

esta

longa
discussão
sobre
os

ter
­
renos,
onde
se

en.conlrain

restos
huma
­
nos
ou

despojos

de industrias humanas,

resulta

pois
que.
examinados
de perlo

e

interposta

a

observação
dos

factos,
as ci
­
fras
phantasticas
dednsidas

de

vãs

hypo-

theses

ficam

cabendo
perfeitamente

den
­
tro

dos

limites
da

archeologia

e
da

hi
­
storia
Versdo
DE D.
M. S.
C1L4FKIOS
Não

se

riam,

que
o
caso

é
sério.
O-

pânico
que

se

apoderou
de alguns

collegas
nossos,

nào

tem
por
motivo uma

qualquer
coisa.
Julgam

porventura, qne
bate
Calilina
ás

portas

de Roma,

que

corre

perigo

a
palria,

ou
que

está

em

risco

a

nossa

iu*
depen

lencia

?
Nada;
peior,

muito
peior que

isso

é
a
fatalidade
que

nos

ameaça.
Fo
am

eleitos

deputados
dez
padies.
Horror!
mil

vezes

horror!

dez
padres

em

S.

Bento...
que
terrível
prenuncio
!
Pretenderão
elles
restabelecer
alli a

antiga communidade
que

foi

d

aquella
ca
­
sa?

talvez,
que
de tudo
é

capaz
a

hydra.
Que

o

clero

servisse'de

mero
caudata-

rio

polilico a uma
facção
parlidaria,
po­
deria

tolerar se, muito
principalmenle
se
essa facção tivesse
por seu
orgão

na
imprensa

a
«Revolução

de

Setembro».
O

que
porém

não
soífre
o

auimo

mais

pacato,
e

que

o

povo

lhe

coníie

um posto

na vanguarda
da
administração
publica.
Admiram

se?

pois
nào
vêem que
a

tal
hydra
levanta
o

collo,

e

se

chega

a

entornar

sobre
o
paiz
a
caldeira

da reac-

ção,

leremos

irremediavelmente
uma

inun
­
dação
d

agua
benta?
Cautela, pois,
com

os padres !

aviso
ao
mero

ex

lama

possuída

de

susto

a
«Revolução

de

Setembro».
C

tem
razão
o
cobega.
Estamos

por

tal
fórma
habituados

ao

resono

polinco

das
maio,

ias
de

trak—de­
licias da
«Democracia»

que

é bem para

temer
o canto-chão figurado

dos
sotainas.
O

governo
é
que

tem

a culpa

de

tudo
isto.
Nào

sabia

elle,
que
havia

deputados

com

direitos

adquiridos
pela
inmterrom-
pida

posse

de
oito
annos
de

parlamento?
Porque

lhes
não

garantia

pois

essa
FOLHETIM
0S EXPLORADORES
PORTLGLEZES DE
HABITO
E DE ROUPETA

Enumerando

as
cansas,

qne

delermi
naram
os
nossos

monarchas
a

empreheti-
der

as descobertas
de

novas

leiras
e

de

ignotos
mates,
gloriosa

empreza

que
quasi

lhes
absorvem
as

attenções
nos

séculos
XV
e

XVI,

um

nosso

antigo chronista
faz avultar

entre
ellas
o

grande
desejo
de

dilatar
a
Santa Fé,

e

de

trazer

ao
grémio
da Egreja

as

almas,
que
n’e»sas
remotas

regiões

estavam

ainda

privadas
dos

grandes

benefícios
da

Redempçào
do

genero

human

>

pelo Sangue
precioso de
Nosso
Senhor
Jesus

Chrislo.
Muito
de
ver

éra

pois,
que ao

lado do

navegador

e
do
descobridor

iria o

missio­
nário,

e qne
á
conquista

pela
espada

e

pela

bombarda succederia lògo

a
conquista
pela
Cruz
e

pela
palavra,
mais
duraudou-

ra,

mais etlicaz,

e
sobre

tudo

mais hu
mana

e

christã.

Porisso.com
sobeja
razão
ponde

dizer
um
escriplor nosso
contem-

por neo e compatriota
que:
«Quando

o
«soldad
)

bradava—guerra

!

o

sacerdote
«solicitava
paz
e
misericórdia».

Foi

assim

que

nós

conquistamos,
foi

assim

que
nós

civilisamos esses
paizes

longiquos.
Mais

ainda

do

que
os
aventureiros,
que
no descobrimento de
ionges
terras
procuravam

a
gloria
da
sua

palria
e
a
sua,

os
missionários,
movidos



pelo -im
­
pulso du seu zèio evangélico,

muitas
ve­
zes

trabalhadores

obscuros

e

ignorados,
foram

os

verdadeiros
exploradores

das

re
­
giões novamente descobertas, e

os

que
revelaram
á

Europa

moderna
os nomes,

os
costumes

e outras
circumstancias

dos

povos,
que

os
navegadores
apenas

visita
­
ram
de passagem,

ou

com

os

quaes

ape­
nas
ataram

Irageis

relações

de commercio

e

de

conquista.
E

lambem

nenhuns

outros

eram
mais
proprios
para essa
exploração
detalhada
e

paciente,

do

que
os

missionários,

cujo

emprego

os

detinha

por

muito
tempo

eu

ire
as
populações,

a

quem
iim
levar

a
luz da
Fé,

e

com as
quaes

podiam
manter

uma
convivência

pacifica
e
quasi

familiar
«Com
efl-ilo

(diz

Clraleaubriand)

«o

missionário

deve ser
u.n

excellente
«viajante. Obrigado

a
faliar
a
linguados

«povos,

aos quaes
prega

o

Evangelho,

«a conformar-se

com

os

seus
usos,

a
vi-

«ver

longo
tempo

com
todas

as classes

«da
sociedade,

procurar

penetrar

nos

«palactos e nas
choupmas,

ainda que
não

«tivesse
recebido
da natureza
algum

talen-

«lo,
seria

mesmo

assim
um
coileccionador
«de

preciosos

dados.
Pelo

contrario,
o

«homem,
que passa
com

um
interprete,
«que
uao tem tempo
nem vontade de
se
«expor

a
mil

perigos
para

aprender
o

«segredo

dos
costumes, tenha
elle
embora
«lodos

os
requisitos

necessários
a um

«bom

observador,

nào

chegará
todavia
a
«adquirir mus
que

conhecimentos

vagos

«sobre
povos,

que não
lazem

mais

que
«rolar

e

desapparecer

a

seus

olhos».
E’

no»j>o intento

colligir

algumas

no
­
ticias

sobre

alguns d

esses

exploradores

portugnezes,

que
envolvidos

no

humilde

habito
de frade

ou na
roupeta
do jesuila.

ao
passo
que evangelisavam
entre

povos

desconhecidas,

revelavam

inleressantissi
mas
noticias
sobre

os

paizes,

que

percor

riam,
fazendo

tomar

um
incremento

im-

menso
aos

conhecimentos
geographicos,
lào

circumscriptos

e

imperfeitos

durante

a
edade

media.

Vingaremos
assim

do
esque
cimento
alguns d

esses nomes

illustres,
hoje meio

escondidos nas
paginas das

cbronicas

monaslícas,

que

pouca

gente

lê;
e

reivindicaremos
pira
a
nossa nação
a

prioridade

de alguns
descobrimentos,
que
estrangeiros
injustameute nos dispu
­
tam.
Mas

antes

de
passarmos

adiante,

e

para

que

se

faça uma ideia
do

que

foram
as'

missões

porluguezas

logo
depois

das
nossas

primeiras

descobertas,

transcreve
­
remos

aqui

o
que
diz

o
erudito
Jorge

Cardoso

no

seu Agiologio

Lusitano:
«Em
todas
eslas

partes

(falia
das nos­
sas

conquistas

no

Oriente)
a
semente
evangehca

da
Divina

palavra,
por

meio
das

sagradas

religiões,

que

passaram

em

diversos

tempos, ha

fruclifica

lo
ma-
ravilhosamente
na
conver-ão
das

almas,
trazendo
innumeraveis

gentios

á

nossa

Santa Fé, quebrando
idolos

e arrasando

pagodes,
qtie

são
seus
templos.

A

reli­
gião
Franciscana^
que foi

a

primeira,

en­
trou

no
Oriente

anno

de
1498,

onde
(de
mais da
Custodia
de

Malaca,
a
que

de
­
ram
principio
Arrabidos)
tem
duas

Pro
­
víncias

a

de
S.
Thomé
e
a

Recolleta

da

Madre

de

Deus.

A Dominicana

an-o

de

1503.

A

da
Companhia
no
de
1542, que






osss
l
’>r.iunlo
em volta
da

orna
elei
­
toral

um

cordão
de^defeza

contra

os
as-
»all>s

li

hylrj?
Não

o

fez?

pirlidis
estamos sem

re-

rnedio.
Nem jí

chigin a
silvar

nos

quantas
cautelas

nos

possam ser receita
las.
Ora

imagine-se.
qne
a

um

dos

padres
eleitos

lhe



para
levantar
na
parlamento
a
corda

coral,

que
os uutor

afinam

pelo

mesmo
diapasão,

e
que o
paiz

gosta

da

musica;


se
vão

tolas

as
gloras

do
resono,

e

até

le acontecer,
que «Re­
volução»,
«Democracia»
e

«Jornal
do
Com­
mercio»,

seduzidos

pelas harmonias

dai

hylra se.

tornem

clericaes.
Aqui

eslá

o
perigo
Póde ainda
valer-nos

uma
circumslan-
cia,

é

verdade.
A

questão,

como

se 'ê,

é

entre

o

resono

e
o

canto-chão.
Se

acontecer,

portanto,
qne
os

padres
desatinem
no tom,

neste
caso resnscitará
a

politica

do
resono,

os

pa
lres
voltarão
ao
serviço
de caudatarios,
a

hylra será

morta
e
a
palria
salva
Mas
se

pelo

contrario íiz.erem

harmo­
nia
com

os

sentimentos

dos

eleitores
que
lhes

confiaram

o maniato, então
não

ha
volta

a

dar

lhe,

a victoria

é

do

canto-

chão.
Nós

votamos

pelo

ultimo,
e declara
mos-nos

desde

clericaes
para
todos
os
effeitos.
Que

lhe

querem?
os
gostos

são rela
­
tivos

e

nós

gosliinos
do

canto-chão,



que

por

causa do resono

que
qne produ­
ziu as

penitenciarias,
temos
accommetliJas
de

thysica

as

algibeiras.
E

aqui
tem

o
illuslrado
collega

e
cor­
respondente
de Lisboa a
razão
porque nos
satisfez
em
parte
o

resultado

das

ultimas

eleições geraes.

onhecemos

alguns
<los

ecclesiaslicos

eleitos,

e
porisso

confiamos
na
orlhodoxia’
de

seus

sentimentos

religiosos.
Seguem

talvez

politica
diflerente?

não

sab-
mos,
ou
se
o

sabemos,

fazemos

por

nos

esquecermos

d

isso

na

aclualidade.
Presentemente
é
a
religião

e
a
Egreja
que

mais
nos
interessam.
Se

neste

senti

10

fizermos convergir

todos os

nossos
esforços,
como
é
nosso

primeiro

dever, a
victoria
será
rapida,

e

a

victoria
da
religião fará
triumphar
por
si

tudo
quanto

fôr
de

direito

e

justiça.
Tal

é

a
norma

qne

nos

regula

e

que

nos
parece
derivada
d

aquelle
preceito
do

Evangelho

qucerite

primurn

regnum
Dei...
Receia-se

qne.

esses

ecclesiaslicos

es­
queçam
no

parlamento
os
deveres
espe
ciaes

que
lhes
impõe o
seu
caracler

sagrado

?
Não
o
acreditamos;

mas

se

por infe

licidade

assim

acontecer,

sibi
imputei, que
nem

porisso

fica

destruído
o

symptoma
favoravel
que

vemos

no facto

da
sua
elei
­
ção.
Tal

é

o
nosso

modo
de
ver

as coisas.
E

agradecendo ao
esclarecido

corres­
pondente

as
maneiras
lhanas

e
alfaveis

com
que
se

nos

dirigiu,

pedimos-lhe
qne
acredite
na
sinceridade

de nossas
inten­
ções,

que

poderão
não
ser

as
mais acer­
tadas,

mas

sáo

com cerieza

das

mais
conscienciosas.
M. MARINHO.
-----
GtZEilLHÂ
Para
«» Oinlieiro
de S. H*edr«.-
Está
em
6:317^735
reis
a
snbscnpção

aberta

n

esta
cidade
e

arcebispado
para
o

Di
­
nheiro
de

S.
Pedro.
Fe«<eja« do
Primeiro de We
zembro.—
Como, á
hora
de
entrar

na

machina

a

nossa

folha,
ainda

não
ter
minaram
os

festejos

com
que
esta
cidade
comtnemorou
o
feliz
anniversario

da
res­
tauração
da

nossa
in
lependencia

em
1640



em o n.°

seguinte

podemos

dar

d

elles

noticia.
Parabéns.

Por

noticias

que

colhe
mos

do

nosso
collega
o
«Mercantil»,

de

Luanda,



chegou áquella cidade
e
acha-
se aclualmenle em Mossameles,
o

no,so
patrício
o snr.
capitão
Bartholomeu

José
de
Paiva; e
p

>r carta particular

sabemos
que

se

acha de

tolo restabelecido
dos

graves

incommodps
qne
o
tinham
obrigado

a

vir

procurar

na
pitria

lenitivo

pari
a

sua moléstia.
Os
nossos

parabéns.
Providenein

aeeriadi».
-

O

snr.

governador

civil

do

iisiricto

ordenou

que
o

intendente

de
pecuaria

fosse

itispe

cio-

nar

os
cavallos
e

muares
pertencentes

ás
alquilarias

de

Guimarães.
Foram

inspeccionadas

mais
de

Cem

cabeças,

sendo
consi

lera

los
mormosas

4,
e
suspeitas
6,

que,

serão
novamente

exa
­
minadas.
Destacamento

de

(iuimarães.


Pelo

ministério

da
guerra

foi

determina
­
do

que o
snr.
Ernesto
Lencastre,

cirur­
gião

ajudante
de

infanleria

18,

deixasse
de

fazer

pane

do

contingente

d
’aquelle

corpo

destacado

e
o Guimarães,

dev

n

lo

o

serviço

d
’mspecção
samlarii

ás
praças

ser

feito
quinzenalmente

pelo

cirúrgico

aju
­
dante

de

infanleria
8,

o

snr.

Bernardo
j
Marques

Coelho.
Tremor
de terra.—
Em
Alcanír,

Hespanha,

houve

um

ii

csles
dias,

um

grande
tremor

de

terra,

que

causou
enor
mes

prejuízos.
A

população

refugiou-nos
nõs

campos

visinhos.
O

solo

abriu

se

em grandes
fendas,

e
ha

muitas
casas

em

ruinas.
Correspondenein

ori<ji»»i»5.

Re-
cenlemenie

houve
uma polemica

que

se

azedou
muito
enlre

um
jornal

ailemão

que

se
publica
em
Berlim,

e
um

jornal

rússo

que

se
publica
em
S.

Pelersbur-

go,

ácerca

da

mulher-

allemã.
A

polemi
­
ca

acabou
da

seguinte

originalíssima

ma
­
neira. O

jornalista
de

Berlim

escreveu

ao
jornalista

de

S. Petersburgo
esta

carta:
Snr.

A

sua

boa

estrella

faz
com
que
o

snr.

viva

n

uma

cidade

muito
alfastada
de

Berlim,

quando
não
eu

inílmgir

lhe-hia

um castigo

exemplar

pelo

seu

infame

ar­
tigo

contra

as mulheres
allemães.

Mas

como

a

grande

distaftcia
a
que

vivemos

me

impede
isso,

póde

considerar-se
conto

bem
sovado
pela

minha

bengala.


Seu

atl.°

venerador

R.
H,

Ogamentrasse.
O

jornalista

moscovita'

respondeu-lhe
assim:
Senhor.

No

momento

em

que
o

snr.
levantava

para

tniin
a
sua
bengala,

eu

consegui

tirar

da

algibera

um
rewolver

e
íazer-lhe

saltar os
miolos
iminedialamen-

te.

Peço-lhe

pois

que

se

considere
moilo
e
enterrado.—

Wladimiro

liasa.
R
umío
.

As

noticias

da

Rússia

são

todas

de

guerra.
A

alliança

auslr.a-prussiana

devia

in-
commodar

muito
o
czar;
mas

o i

npera

dor

Guilherme

afiançou

lhe
que
nada
ti
­
nha

de
hostil
á

Rússia
aquella
alliança,

e lo-

dav

a

parece
que nenhuma

outra

cativa
o

determinou

senão

a

Rússia.
E

não

repugna
esta

causa

com
a

de­
claração

feita pelo

imperador

Guilherme

segun

lo
a
opinião
de
um

importaine

jor
­
nal
estrangeiro. O
imperador

Alexandre
é,

além

de
velho,
doente,

e
o
seu

succes-

sor crê

se

ser

muito

anli
germânico.
Prevenindo
qualquer

complicação

que
podesse
surgir
para

a

AHeinanha
da mor
­
te

do

imperador

Alexandre,

o príncipe

de

Bismaik

apressou-se

a

fazer

alliança.
Hoje,

que
as noticias de
S
Petersbur-

go

allirmam
estar

muito
doente

o

czar,

começim
os

receios

do

espirito
anti-ger-

mtmco

do
príncipe

herdeiro,
e

Bismaik
não

lhe
faltará

occasião

de
se

applaudir
de
ler
feito
o

que
fez.
Que
a
Rússia

se
prepara,

dizem-o

lo
­
dos
os jornaes, e
não
signjica

outra

cousa

a
ordem que
o

ministério

da

guerra

expe
­
diu
a
lodos os oíficiaes,

que
esta

vau. no
goso

de
licença
fóra

lo

paiz, para irnme

dialamente

se

reunirem

ás suas
bandei­
ras; a
este

respeito diz
o
«Moniteur
Uni
­
versal»;
«Os

que
estavam
em
Paris

partiram
to
los

no

sabbado.
Enlre

elles
contava-se

o

general

H.nenkoff,
pertencente ao
esta­
do
maior,

e

encarregado,
durante
a

ulti­
ma

guerra,

das
operações

de
mobilisação
do
exercito

russo.

A

sua

partida

foi

tão

precipitada,

que
no

sabbado
fe

apresen
lou

ás

cinco
horas
n
’uma
casa

onde

de­
via

jantar
n
’aquella

noite,

para

se

desculpar
de

náo

poder

aceeilar

o

convite.
Tinha

recebido
pelo
meio
dia um de
­
spacho

concebido
em

termos
taes,
que
decidiu
partir
se
n

demora.

Devemos

ac-
crescentar

que às

impressões
dos

citados
oíficiaes

eram
muito

sombrias.
»

fí.
Explicação
«la formação dos
ven-
tos.

Para
explicar
em
geral a
formação

dos

ventos

principaes

qne

sopram

sobre

a
terra,
servem-se,
os

meteorologico
s

da
se
­
guinte

experiencia,
devida
a
B.

Fracklin,

illustre

sabio

dos
Estados-Uni

los.
Supponhamos

duas camaras
visinh.s,

cujas
temperaturas
sejam

dillerentes.
Ad
­
mitíamos,

por
exemplo,

que

ha
extremo
calor
em

uma,
e
fria na
outra.
Se

se

estabelecer
communicação

entre
estas
duas
camaras,

vê-se

que,

depois de
certo
tempo,
o
ar

quente

e
o
ar

frio
se

misturam
complelamente,

e

que
a
tem­
peratura
se
tornou

a

mesma
em

ambas

as
camaras.
Querendo

examinar,

como
se
fez, esta

mistura

de

ar
quente
e

de
ar
frio,

col-

loque-se,

logo

que
se

abra

a

porta
de
communicação

entre
os dois

quartos
ou

camaras,
uma
luz
no

ponto

de
passagem
sobre

o

chão,

e

outra na
parle
superior
janto
ao

tecto.

Desde

logo

ver-se-ha

a
chamraa
da luz inferior
dirigir-se

para
a
camara

quente,
impellida

por uma
cor
­
rente
de
ar

que
vem
da
camara
fria.

Ao

contrario,

a

chamma

da
luz

collo-

cada

proximo
do

teclo,

dirige-se

para
a
camara

fria,

obedecendo

a

uma corrente

de ar
contraria
á

primeira,
que

vem

da

camara

quente.
D’
aqui

se

infere

que na

parle
inferior

do

quarto frio,
o
ar

é

aspirado
para

a
ca-
raara

quente,

emquanlo
que
o
ar
d
’esta

camara

quente,
attendendo

á sua

maior

leveza,

peneira
na camara
fria
pela
paute

mais
elevada.
A corrente superior,
assim

como
a

in­
ferior,

constituem um
verdadeiro
vento,

com
a
diflerença

de que

é

produzido
pela
insuflação,

e o

outro

pela

impulsão.
Resulta
d

esla
experiencia
que
uma

sim­
ples
diflerença
entre

as

temperaturas

de

duas

regiões

visinhas,

é

sulficiente

para
causar

urna

dupla
corrente
de ar:

uma
dirigida

da

região

fria

para
a

região

quen­
te,
á
superfície

da

terra,

outra
em

sea-

lido

contrario,

e

na
parte
superior

da

at-

mosphera.
Portuguezes ft»lleciiloH. —
Des

le

27

de

setembro
a
4
de

novembro
falle
­
ceram

no

Rio

de Janeiro

os
seguintes

portuguezes:
Pedro

José

Francisco
Alves,
38
an
­
nos,
solteiro;

Bento

Domingnes

Passos,

60

a.,

c.;
Anlon

o

Joaquim
Fernandes
Campe
I

>,

22 a.,
s.;
José
Gabriel

Mir-

ques,

63 a.,
v.;

José
Ferreira
da
Silva,
6
1

a., v.;
Bernardino

Ribeiro

de Sou
­
sa,

2)
a.,

s.;
José

Antonio
Fernandes
Braga.
45

a.,

s.;
Anua

Em lia,
28

a.,
c.;
João
Francisco
Pereira,
31
a.,
c

;
José
dos
Santos
Pereira,
40 a

,
s.;

José

Mo
­
reira

da
Cunha

Rego,

62
a.,
s.;

J

laquim
dos

Santos,
28
a

;

Bernardo
José

Diniz,

59
a.,

s.;
Anicelo

José

de
Birros,
28
a

.

si;

Alfredo

Julio
Coelho
d
’Almeida.

Í3
a.,

s.;

Antonio
Martins
Coelho,
37

a.,
s.;

Daniel
Biptisla, 49
a., v.;

Fran
­
cisco

Martins
Simões,

24

a.,
s.;
João

da
Costa,

21
a.,
s.;

José

Ferreira,
23
a.,
s.;
Joaquim

da
Costa Moura,

44

a.,
s.;

Josephmo

Julio

de
Lima, 23

a.,
s.;

Antonio Joaquim
da
Rocha,

26

a.,

c.;

Victorino

de Magalhães, 36
a.,
s.;

An-
lonio
Bernardino

Pinto

Machado,

12
a.,

s.;
Manoel
Antonio
da

Siba,

49
a.,

s.;

.1



Elias
d

O,iveiri,

35
a.,

s

; Bernar-

dmo

da

Costa
Monteiro,

41

a.,

c.;

João
Teixeira
46

a

,
s.;
Bernibé

Das
Fer
­
reira, 32 a.,

s.,

João
José
da
Costa,
48

a.,
s.; Manoel Ferreira,

18

a.,
s.
Terrível exploMû.—
N

>

monte
San
­
ta

Cruz,

Califórnia,

houve

uma

terrível
explosão m

tunnel

que
eslá

alli em

con-

strucção,

por

se
ter
coitado
a

veia
de

uma

mina

de pelroleo, correndo
este

li
­
quido

em
grande

abundaneja

sobre

as

lu­
zes

de

gaz.

Miis

de
50

operários

mor
­
reram

instantaneamente

Houve

lambem
grande numero de fétidos.
j
»1»
ão
.

Estão
actualmente

na
Japão

93

portuguezes. O

numero
dos

europeus
ali

residentes

é

de
2:475,
avultando
n
’este

numero

1:067
inglezes.
Tlicgeis.—
O

governo

ailemão
mandou

para a

bibliotheca

da

escola
raedico-ci-

rurgica

de Lisboa
uma

collecção

de

the-
ses

das
faculdades

medicas

da

Allemanha.
W gtnilre
Seeelti.—
Na

frontaria

do

observalorio da

garganta

de

Stelvio,
nas
fronteiras

do
Tyrol,
foi
collocado
um
ex
­
cedente
medalhão

de
mármore,
reprodu
­
zindo

as
feições
do
padre
Secchi.
Este

observalorio.

situado

a
2:543
me
­
tros
acima do

uivei
do

mar,

deve
a

sua

fundação
ao

celebre
aslronomo

italiano.
VopulnçÂa»
<le
Wadrial.—
Foi

publi­
cada a estatística
do
recenseamento
da
população

de

Madrid

em

30

de

dezembro
de 1877.

Eleva-se
a
397:816 almas

sen­
do

homens

190:703

mais

102:105

habi­
tantes

que

no

recenseamento
de
1860.
está

dilatada

em tres Províncias,
a
saber,

a

do

Norte,

a

do Sul

e

a

de

Japão,

e

uma
vice-Provincia, que

é
a

Cochinchina
A

dos
Agostinhos
anno

de 1572, cuja

congregação

está

sugeita

á
Província
de

Portugal,

como
a
Dominica. A
dos

Car
­
melitas Descalços

anno

de

1605,

e
ul
timamente

a

dos

Thealinos

da
Divina
Providencia

no

de

1640.
De
todas

estas
Religiões

ha

no

Oriente grande
numero

de

conventos,

de
que
cada

dia
sabem
in
numeráveis

ministros
evangélicos

por

todo

elle,

por

cujo
santo
zelo

e

ministério,

dei

xadas
as

quadrilhas
de
Satanaz,

entram
no

curral

da

Egreja
almas sem

numero

pela

porta

do

Baptismo,

especialmente

nos
reinos

de
Japão.
Agora
esperamos
na
divina

misericórdia
seja

com

maiores

au-

gmenlos pela
intrancia

dos

Padres

da

Com
­
panhia

oa

China,

e

commercio
dos
nos­
sos

naquella

dilatada província,

que até
agora o
demunio

linha
fechada,

porque
se
não
abrisse porta
á
pregação evangé
­
lica,

e
na
Pérsia (para

onde

destinamos



Bispos)
por
industria

dqs

li hos de
Santo
Agostinho

e

de
Santa Thereza se

préga

publicamenle
hoje

a



de
Jesus Chrislo»
Apesar
das

vicissitudes,

porque

passa­
ram

as
nossas

missões

ultramarinas,
ain
­
da
nos
últimos

terapis

anteriores
á
vau

dalica

suppressão

das

Ordens
Religiosas,

ellas eram

numerosas,
dilatadas,

e
in

questionavelmeme
importantes, como

se


da

seguinte

resenha,
que
exlrahimos
de

uns
artigos

publicados no Archivo Pd
toresco,

e
devidos

á

penna

do

snr.

J.
C.

Barreto
de
Miranda:

(I)
«Cada uma

d

eslas Ordens
Religiosas

linha missões

separadas, onde

plantavam
a


e

a
civilisação,

padecendo

tiabalbos

e

provações,

e oppondo
a

paciência,
a

abnegação
e

a

constância
ás

ciladas

do

Africano,

á

pertidia
do
.Malaio,

á
doblez
do

Achem

e

ao
fanatismo do

Japonez.
A
cidade

de

Gòr, capital

do
Oriente
portu-

guez,
era
o

foco

d’onde

reverberavam
es
­
ses mil
raios

de

luz

para lodos
os
pon­
tos,
onde
hoje tantos
templos
surgem ma-
gestosos
como
padrões

eternos dos que
ahi

promulgaram

primeiro
o Evangelho.

Os
Franeiscanos

observantes

missionavam
em

Cochim,

Coromandel, Conlão,

Ceylão,

Jafanapatão,

S.
Thomé

e

Japão.

Os

Re
­
formados

prégavatn
a


em

Malaca,

Diu,

Damão,

Taná,
Chaul,

Cochim,

S.

Thomé,
Moçambique
e

Ceylão.
Os

Jesuítas

esta-
(1)

Volume
XI,
pag.
3'JO.
vam

espalhados
por
lodo

o
Oriente,
e
a
sua

missão

era

dividida

em
quatro
pro
­
víncias;
do Norte,

Sui, Japão
e
China.
Os

Dominicanos
pastoreavam

em
toda
a
costa
d

Africa,

em

toda

a Cuama,

em

Jafanapatão,

Malaca,

China,

Timor
e

So-

lor.

Os
Augu>tinianos
evangelisavam

na
Pérsia,
Gorgisiem,

Bassorá,

Mascate,

Or-

tnuz,
África,
Chaul,

Baçaim,
Damão,
Ta­
ná,

Cochim,

Coulão,

Ceylão,
Costa
de
Coromandel,
Bengala,

Meliapor,
Mombaça,

Malaca,

China e

Japão.
Os Carmelitas es
­
palhavam

a

Religião
em

Canapur,

Quilur

e
Tamaricopa.
Os

Caetanos
levavam
[a

para

os

reinos

de
Idalkão, Golconda,
Bisnaga,
Borneo,
Snmatra.

Os

frades
de
S.

João
de

Deus

serviam
nos
hospitaes
de
Damão. Diu e Moçambique.

Os
Con
gregados
restauravam

o
Catholicismo
em

toda a
ilha

de

Ceylão».
Se

a isto accrescentarmos
que
os
Pa­
dres
da

Companhia

de
Jesus
unham
mis

sões
na

Cafraria,
em Tele,
Sena,

Chem

ba,
Luabo,

Qudimane
e

Morango;

que
os
Barbadinhos

contribuíram,
mais

que

os

nossos

soldados,

para
firmar
o
nosso
do
­
mínio
em
Angola;
que
a

S. Thomé

e

Congo

passaram

monges
de

S.

Bernardo,

e
depois

Dominicos, Franeiscanos
e
Loyos,

fazendo

alli

(são palavras
de

Jorge

Car
­
doso)

copiosa

sementeira
para
os

celeiros

da

Egreja
na

conversão

das

almas,
aca
­
bando

os

mais

d
’elles

gloriosamente

n

esta

santa

empreza;

se
dissermos,
íinalmente,
qne

a

civilisação
do
Brazil
foi

obra
quasi

exclusiva
do
clero
regular,

e
que
muitas
das
cidades

d'aquelle
império

tiveram
ori
­
gem em povoações

formadas

pelos

mis­
sionários

com

os
selvagens,

que

conver
­
tiam

com a palavra

e

com

o
exemplo

da
sua

piedosa
vida,
leremos
dado
uma

ideia,

ainda
que

imperfeita,

da

vastidão

e

importância

das

antigas
missões

portu-
guezas,

e

poderemos

repelir

vfloutamenle

as
seguintes

palavras

de

um dos escri ■

piores

acima citados,

com
as quaes
fe­
charemos
o
presente
-artigo:

«Mingúem
«haverá

qne conteste,

que
as

Ordens
Re-
«ligicsas

foram

instituições

admiráveis,

que

«em

diversos
tempos

prestaram

assignala.-
«dos

serviços

á



e
á
civilisação,
e

que
«em todos

os

paizes onde
penetraram,

'ahi

«deixaram
profundos
traços

do

seu

gran-

«de poder

e

da

sua
invencível
inlluen-

«cia»
.


































A n

nlmitt»
bemfazrjati, —•
Pede-se

por
caridade

unia
esmola
para

o

infeliz

José

Maria,
morador

defronte

da

capella

de
S. Miguel-O-Anjo, casa n." 3,
empre
­
gado

que foi
no

Seminário

de
S. Cae
­
tano,

e

hoje

se

acha paralítico

sem

po
­
der

articular

palavra,

e

impossibilitado

de

lodo
o
trabalho.
As

alma» enritativas. —
Recotn-
menfamos e

muito ás
pessoas
caritativas
a
desventurada

Maria
José

da
Silva,

mo­
radora

na
rua

dos

Sapateiros.
n.°

7.
Vive

em
extrema

penúria,

e

padece
de

doen
­
ça

incurável.
A’ enridade
publica.
—Muito

re-
commendamos ás
pessoas
caridosas

o

in
­
feliz

Antonio

Marques da

Costa,

morador

na

rua

de

S.
Miuuel-o-Anjo,
casa

n.

4,
3

°

andar,
que

se

acha
na

maioi
neces­
sidade

e

doente,

vivendo


da
caridade

das
pessoas

que o soccorrem
com

alguma

esm

ola.
SUBSCRIPÇÃO.
Nunca

nos
dirigimos

com
mais

acerba
mágoa

aos nossos
leitores,

como ao

escrevermos
eslas

linhas.
Como

por
vezes
temos
dicto,

o
snr.
Francisco

Pereira d

Azevedo,

antigo

proprietário
e

redactor
do

«Direito»
c
d’
oulros

jornaes catho-

licos,

e
actualmente
da

«Propagan
­
da

Calholica»

e
«Libertador

das
Al
­
mas

do Purgatório»,
acha-se muito
doente
no Porto,

e

sem
meios

para

se tractar!
Este

respeitável

cavalheiro

vê-se

reduzido

a

tão
triste

estado,
por
­
que
sempre

sacrificou
lodos

os
seus
haveres

e

forças
na
propaganda
das
mais

sãs

doutrinas.
Alguns amigos
do

snr.
Francis-

co

Pereira

de
Azevedo,
fervoroso

apostolo

dos verdadeiros princípios
religiosos

c
oociaes,
abrem

uma
sub-
scripção

e

seu favor,
e

pedem
o

concurso

•'
todos

os
calholicos

para
suavisar

a

penúria

d

aquelle
infeliz
quão
benemerito
cavalheiro.
A
subscrição

fica

aberta em casa
do snr. Manoel

José

Vieira

da

Ro­
cha,
na
rua

do
Souto,
nesta
cidade.
APPELLO

AOS
CATHOLÍCOS
«A

Associação
de

jesus
,

maria

e

josé
,

erecta
n

i
cidade
d.o Porto, com

o

fim

de

abrir
escolas

gratuitas
para
edu
­
cação
de
meninos

pobres,

de ambos
os
sexos, vendo se
obrigada
a

deixar
o

edi
­
fício

onde
se

acham

fonccionan
lo,

em

Villa
Nova

de Gaya,
as

duas
escolas,

nina

de
meninos

e
outra

de meninas,

resolveu,
em

sessão
de

14 de
setembro

do

corrente
anno

de
1879,
mandar

construir

uma

casa

apta

pura

receber
as

duas

mencio­
nadas

escolas.


lhe
foi

dado,

para este
fim,
terreno
por

pessoa
caritativa;
mas

fallecem

lha
meios

pecuniários

para

levar

ao
cabo
obra
-tão

util
á
humanidade.
A

Associação
confia

muito
nos

senti
­
mentos
generosos

dos snrs.
associados
e

mais
pessoas

amantes
da
humanidade
que
a

coadjuvarão

tle
bom
grado

em
uma

empreza

que

tem

por
fim

arrancar da
ignorância
e
do

vicio
a

tantas
creanças

que,

sendo
bem
educadas,
podem

vir
a
ser
bons

cidadãos

e

prestar

relevantes
serviços
á

sociedade».
A

stibscripção

fica

aberta
na
redacção

d

este

jornal.
iu/rafiA9
YoneHs
Paris,
27.


Um

telegramma

para

o
«Journal

des
Débats»

datado

de

Londres

desmente

a

reunião
dos
snr.
Shomya-
loíl,

d

Oubril

e

Gorlechakoff

etn

S.
Pe-
tersburgo.
Paris, 27.


Os
jornaes

allemães

pu
­
blicam
uma
carta
do
príncipe
tle

Bismark,

agradecendo as numerosas
provas
tle
sym-

pathia
que
recebeu

durante

a

sua
recente

doença.
Londres,

27.

—*
O

snr.
Gladstone

pro
­
nunciou

um'
novo

discurso,

reclamando
para

a

Irlanda

o

direito
de regular por

s i

própria

as
suas questões
iocaes.
Paris,

27.



Foi hoje
a

abertura

das
camaras.
O
snr.
Gambetta
fez
uma

allocução,
congratulando-se

com

o

paiz

do

regresso

das camaras a
Paris,

pedindo

a
todos

que

trabalhem

afim

de

evitar
incidentes

inúteis

e
apaixonados

e
façam

convergir
todos os
seus
exforços
para
a

grandeza

da

patria

e

consolidação

da
Republica.
O

snr.

Haeijens,

bonapartisla,
inter

pellou
o

governo
reclamando

providencias

para
auxiliar
as
populações
que estão
sof-

Irendo
com

a crise
economica,

pedindo

á séde

mais
desenvolvimento

nas

obras

publicas,

e

que
supprima
a
importação

dos
trigos.
O

snr.
Tirard
disse

que
o

governo

dese­
ja

e
espera

que

a

camara

discuta

prompta-
mente

os

projectos

que
pódern

melhorar

o estado

da

situação
cotnmercial

e
indi
­
vidual.
Fui approvada

a

orlem
do
dia,

pura
e
simples.
O

snr.

presidente

Grévy

assignou

um

decreto
annulando

o
voto
de censura,
que
o

conselho

geral
do
departamento do

Se
­
na

infligira

ao

prefeito
de policia.
AGaADEcnnníros
..:s>4
«Já

íá

íss

ia

s
Domingos José Alves

Braga

e

sua

es­
posa

Maria

Jtilia

da

Silva Braga,

penho-

radissimos

para

com

to las
as

pessoas de
sua

amisade,

que
se
dignaram
assistir

aos

responsos
de
Gloria,

de

sua querida
filbi-

nha
Adelaide,

que
tiveram

logar na
ca
­
pella

do

cemitério
no

dia II
do corrente
veem

por

este

meio
manifestar
os
seus
agradecimentos
e

os

protestos

de
sua
grat

dão.
Braga,
27
de novembro

de 1879.
(2723)
.
í
W

ff

0 H
#
AK

CICIOS
EDITAL
A
Camara

Municipal
d
’esla
Cidade

e
Con

celho
de Braga
Faz
saber

que

no

dia
12

de

dezembro

proximo
futuro

pelas 11 horas da
ma
­
nhã,
no

Paço
do
Concelho,

se
hão

de

arrematar
por
tempo

de
um

anno,

com

principio

em

I

de

janeiro

seguinte
os

ren
­
dimentos

seguintes:
Barco d

Ancede;
Quintal

do

Matadouro;

e
Sala

da
casa

do

dito.
O
que
se
faz publico

para

conheci­
mento
de

todos
nos

logares

do

costume.
Braga
22
de

novembro de
1879

E

eu

Antonio

Manoel
Alves

Costa,

Escrivão

da
Camara,

o
subscrevi.
O

Presidente
Joaquim

José

Mal/ieiro

da

Silva.
í<

U*E

n? A. 8B A. «3 A. R tf A.
RUA

DO
CARVALHAL
N.°

50
Etupé
meio

grosso,
boles le

250

grs.
240
Rapé
vinagrinho
d
»
»
250
ttapé
secco
>
D
250
Ki»pé
Rosa
250
BRAGA.

(2724)
VELL
S DE
CEBO.
Quem

pretender

veljas
de

cebo
de
su
­
perior
qualidade,
vendem-se

por
junto
e

a retalho
no

largo

de

S.

Francisco,
n.°

14,
a

2$700

reis
a arroba.
(2714)
MUITA ATTEKÇÃO.
Vende-se
?
casa que tem
sido
occu-

pada

pelo

Banco

Commercial

da
cidade
de

Braga,
sita

no

campo
de

D.
Luiz

I,

com

grande
quintal
com

um

anel
d

agua
permanente,

do

aqueducto
geral

da
cida­
de,
com
grande
poço

e

nora,
e

sabida

para a
praça
do
Salvador,

ou

campo

da
feira do gado.
Para

traclar-se

no

escriptorio

da
mesma

lodos

os

dias

desde
as

9
horas
da

manhã
ás
4 da

tarde.
(2720)
successo
R
es

do

caciiapuz
Largo de
S. Francisco n.° 6.
BRAGA
Receberam
grande

sortido

de

ferragens

nacionaes
e

estrangeiras,
que
ven

lem

por
preços

limitadíssimos.
Pedem

ao

grande

numero
de

seus
amigos
e

freguezes
o
di-

slincto

obséquio

da

sua

preferencia,

á
qual

corresponderão

com a

maior
sinceridade

e
boa


Muito
breve

chegará

grande

sortido

de
fogões

decosinha,
bombas

de

systema

mui
­
to

aperfeiçoado

para poços,

e

que
dão
magnifico

resultado,
provado

pelo
grande
numero

já vendidas,

armas

e
rewolvers
das

melhores

fabricas,

grande

sortido

de
ferros
a

vapor
do melhor
fabricante
conhecido.
Preços

sem
competência.

(2719)
Banco Commercial.

de Braga em
liquidação
A

Commissão liquidalaria

d’
esle

Ban­
co,
para
facilitar

a

liquidação
de

lodos

os

créditos

a

si

confiados,
convida
lodos

interessados
a
virem
levantar os mesmos
créditos

a sabér=depositos

á

ordem=-sa-

ques

de
qualquer
proveniência

notas

do

Banco=dividemlos
a

pagar=deposilos

ju-

diciaes, e

cutio
qualquer

que

se
julgue

com
direito

a
qualquer
quantia,

até

o

dia

5 do

futuro mez
de

dezembro;
e
quan­
do

não

compareçam,

a
mesma Commissão
fará

entrar

em deposito o
dinheiro
cor
­
respondente

aos
referidos

créditos,

para

d

esle

modo

declinar

de
si

qualquer
re­
sponsabilidade

que
lhe

podia
caber

por

tal

omissão.
Braga
27

de
novembro

de

1879.
Modas

de
Pariz e Lisboa
M."‘
e

Marguerita

Delrieux previne
a
to­
das

as
exm.as

snr.as

d
’esta cidade,

de
que
brevemente

aqui
chegará

com

um
com
­
pleto

sortimento

de

chapéus

para

snr.
a


e

creanças,

bem
como

se
encarregará
tam
­
bém
de

concertos
e
reparações d

oulros
para
o
que
tem

preparos

do

mais

apri­
morado

gosto.

(2717)
SYSTES14

FELIZlRM

inn
Arte
de
aprender

a
escrever
e
ler
em

vinte
lições,

tanto menores
como

adultos;

experimentado

em

muitas

localidades

do

paiz

com
optimos
resultados,

e
a
par
dos

últimos
progressos

da
filologia

e

linguística.
Preço
500
rs.
Aos

snrs.

professores

dá-se

a com
nis

são

de

13
p.
c.

fazendo

seus
pedidos
<>os

editores

do

SYSTEMA

FELIZARDO

LIMA
=Fafe.
A


venda

nas
principaes

livrarias

do

Porto,
Lisboa,
Vianda,
Coimbra,

e em Bra
­
ga

na Typographia
Lusitana e

em

casa

de

Julio

Mattos,

rua
Nova

de

Sousa

n.°
41.
Precisa-se
de
empregados

de
ambos
os
sexos que
tenham

reconhecido

bom
com­
portamento, aos
quaes
se
dará

ordenado
não

inferior

a

1203000

reis,

depois
d’
uma

pratica
de

dez
dias.

Dirigirem-se

a
Fafe,
casa de

Sá,
a
Felizardo

Lima.
PEDIDO
A

Meza do

Real
Sanctuario
do

Bom

Jesus
do

Monte

roga
a

todas

as

pessoas

amadoras

e

possuidoras

de

jardins,
que

te
nham

superabundância

d

arvores de
ador­
no,

arbustos,

camélias
ou
outras

quaesquer

plantas,

se

dignem favorecer

com

ellas

o
mesmo Sanctuario,
para

embellezar
este

tão

pitioresco
local;
dando
parle

ao

the-
soureiro
o

snr.

Manoel

José Rpdrigues de

Macedo,

rua

do

Souto,

n.°

42,

n

esta

ci­
dade

de
Braga,
para
a

Meza
enviar
pes
soa

competente

que do

sitio
que
lhe

fôr
indicado
as

traga
com
o

necessário

re
­
sguardo.
A
Meza,
esperando

que
este

pe
­
dido
será
atte^idido,

fica

desde



agra

decenqk
qualquer
oíferta
que
n

este

gene

ro

Ihlrfôr
dada.
Em nome
da

Meza—
O
procurador
Antonio
Alves

dos

Santos

Cosia.
V9
£
&

S

SL
UJA DE
S.

MARCOS, N.°

5.1
Vende

papeis
pinta-
dos para
guarnecer
sallas,

jg
lindíssimos

gostos,

a prin-
#

cipiar

em 80
reis

a
peça.
-7

Vende
olio, tintas

e
vernizes
para

pinturas

<:e

casas,
tudo

de

boa
quali-
ê
dade.e preços
muito resu-
í

midos.
Vende
cimento

roma­
no
para

vedar
aguas, ges­
so

para

estuques de
ca
­
sas,

tudo
de
primeira qua-
li
la
le.
FOLHINHA
ROMANA

se
acha

á venda
para
o

anno
de

1880;

em

Braga

no
escriptorio
da

Typo­
graphia

Lusitana,

ruã

Nova

n
°

4,
e
em

casa
do

snr. Bernardino

José

da Cruz,

Vestimenlaria Rocha
e
Viuva

Germano,

rua

do

Souto,

e
na

loja
do

snr.

Clemente
José

Fernandes

Carneiro

rua
de
S.

Vi-

ctor,
e
em

todas
as

mais
localidades
do

costume:

preço

140

rs.
Nas

mesmas
casas

e

localidades
de
­
vem

achar-se

opporlunamenle as
folhinhas

Bracarenses,
e

Almanach
C

vil

ou

de

al­
gibeira.
BREVE
COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E DEVOÇÕES
ADOPTADAS PELOS MISSIONÁRIOS
QUABTA
EDIÇÃO
Novamente

correcta

e

muito

augmentada

com

novas

orações

e

devoções

indul-
genciadas,

e

concedidas

posterior-
mente
á ultima Raccolta.
Com approvaçào
de

S.
Exc.
A
Revm.a
o

Snr.

1).

Joao Chrysostomo d'A
morim

Pessoa,

Arcebispo Primaz.
Vende-se
em
Braga,
na
typographia
Lusitana,

rua

Nova

n.°
4,
e

nas
livra
­
rias

de

Manoel

Malheiro, rua do
Almada,

Porto,

e

Calholica,

de

Lisboa.
Preço=i60

em
brochura,
e 240

enca­
dernado.
Esta

maravilhosa
injecção,
como cal­
mante,
é

a

unica

que

não

causa

apertos
d

urelra,
curando

todas
as
purgações
ainda

as

mais
rebeldes

como
muitas

pessoas o
podem
atteslar.
Deposito
em

Braga na pharrnacia Bra-
ga


Esquina

de

Santa

Cruz
—40
Porto
—Cardoso—Praça

de
D

Pedro—

113.
(2631)
Caixn
penhorista

Braearense na.
Travessa
de
I>. Gualdini
eiciade.
Continua
a

emprestar
dinheiro

sobre
penhores
todos

os

dias
desde
as
8
horas

na
manhã até ás

9

da
noule
na

mesma
caixa.
Vende-se
roupas.
Pede-se

a
todos os
mutuários
que

ti­
verem

objeelos

empenhados

na mesma

caixa

tom
atrazo

de

juros

de
tres mezes

os

venham
pagar ou

resgaslar,

senão
se
­
rão

venfidos.
AI
j
UG

am
-
sf
.
Os

altos
da

casa
da
rua
do

Campo,

u.°

22,
com
bons
comrnodos
para

uma

numerosa
farnilia,

agua

encanada
e

belias
vista.
Quem

pretender dirija-se

á

mesma.
(2716)






















BILHETES,
SERIES E
F1UCÇEÔS

Já A


VEABA
DA
**

W»'


Chama-se
a attenção dos consumidores

d’este
artigo, para
a
imitação
feita pela fabrica BOA FÈ do Porto, dos rotulos do
rapé
da acreditada fabrica
de
SANTA A./OLONIA; imitação não

dos
desenhos e marca
da fabrica, mas até dos seus dizeres,
resultando d’
esta pratica tão
pouco regular, que alguns consu­
midores menos escrupulosos na apreciação
dos empapelos, com­
pram
como
rapé da
fabrica de SANTA
APOLONIA, outro de
qualidade

infinitamente inferior.
(2695)
(Extracção i» «3 de
dezembro de 1879)
Em
casa do
camfcíista
Antonio
Ignacio da Fonseca,
de Lisbca, com filial

no Porto.
O
capita! que

se distribuo n

esta

loteria
é,em
moeda
porlugueza,
U.GSSWOOijlOOO

KhIS

cekca

de

mies

i
«
il

covrosli!
O

cambista

Antonio
Ignacio

da

Fonseca,
com

casa
de cambio
e

loterias

na
rua

do

Arsenal, 56,

58
e
60,

Lisboa,

e

filial
na

Feira
de

S.
Bento,

33,
31

e

35,
Porto,
faz

sciente
ao
respeitável

publico
da
capital,
províncias,

ilhas
e
Brazil.
que tem

nos

seus
estabelecimentos

um

variadíssimo

sortimento

de

bilhetes e

suas
divisões,
como

abaixo

se

'ê.

da
loteria
MONSTRO

que

se
verifica

em
Madrid
no
dia

23 de
dezembro
do corrente

anno

de

1879,
O
annuncianle

satisfaz
todos os

pedido*s

que
se
lhe façam, quer

sejam

para

jogo
particular

quer
sejam

para
negocio

(porque


boas comrnissôes;,
na

volta

do

correio,

lecebendo
em

pagamento
letras,

ordens,

valles,

sellos do
correio

ou
em
outra

qualquer
especie, que
mais
convenha
ao
consumidor,

exceptuando

sellos
de

verba.
Remette
em
tempo
necessário

planos,

listas

e

telegrammas.
Promplifica-se
a
lazer o pagamento de
qualquer

prémio,
que tenha
a

fortuna

de
vender,

nas
recebedorias

das

comarcas,

se
tanto quizer
o interessado.
Recommenda

ao

publico

a
leitora

do

plano
d

esta
grande

loteria,
e

em

especial
a
parte

em

que

garante

um

prémio certo
a
quem

tiver

DEZ numeros seguidos!!!
1
em moeda hespanhola
em

moeda portugueza
1
de
2.500:000
pesetas
1
de
450:000^000 reis
1
de
1.250:000
»
1 de
225:000^000
1 de
750:000
D
1 de
135:000^)00
2 de
250

000
2
de
45:000,5000
D
4 de
125:000
»
4 de
22:500^)00
20 de
50:000
»
20
de
9:0004000
30
de
25:000
»
30 de
4:501'0000
))
1:758
de
2:500
1:758 de
4504'100
3:999
terminações
500
»
3:999
terminações
906000
99
approximaçôes

2:500
99 approximaçôes
4506000
D
99
2:500
D
99
»
4506000
99
2:500
>
99
d
4506000
»
2
>
50:000
2
9:0006000
))
2
»
34:000
>
2
>
6

1200000
1
1

b
S
))
22:500
2
»
4:0500000
6:119 prémios
6:119
prémios
EXPLICAÇÃO DAS APPROXIMAÇÔES
Os numeros
anterior

e

posterior do prémio
de

450

6000000

reis

tem,
cada

um,

approximação

de
9

CGO0OOO
reis,
além

de outro

prémio

que

lhe

possa pertencer

no

sorteio.
Os

numeros

anterior
e
posterior
do

prémio

de

225:0000000

reis

tem
lambem,

cada

um.
approximação
de

6

1200000 reis,

independente

de

qualquer

prémio
que

lhe

possa
pertencer.
Os

numeros
anterior

e posterior do

prpmio
de
135:0000000
reis
tem,

cada

um,

a

approximação

de
4:0500000
reis,
assim
como
outro
prémio

que

lhe
possa
caber.
Nas
tres
centenas

dos prémios maiores

são
todos
os

297

numeros
premiados

com 100

libras

cada

um.
Quer

dizer:

se
sair no

n.°
1:416

lodos
<s
numeros

de
1:401

a

1:415
-e
de

1:417

a
1:500

tem
este

prémio.

Se

sair

no
n ®

6:587
o
segun­
do

prémio

são premiados

com

100

libras
os

numeros

de 6:501

a

6:58o
e

de

6:588

a

6:600.

Se

sair

o terceiro
prémio

no

n.°

7:731
são

premiados

com 100

libras

os

numeros
de

7:701

a 7:730

e

de
7:732

a
7:800.
Todos
os
numeros
cuja

terminação

seja
igual

áquella

do

que
obtiver
o

prémio

de

450:0000000 reis

são
premiados

com
20

libras;

quer

dizer

se

sair
o

prémio

grande

em n.°
7:545,
lodos

os
numeros
que terminem
em

5

leem
este

prémio,

e

por

conseguinte

quem
tiver
DEZ
numeros
seguidos,
uma

SERIE, tem



certo

o
prémio de 20
libras,
e

póde

ter

tres
vezes
todos

os

dez

numeros

premiados,

por

<as

approximaçôes

de
centenas,

além

do

que
lhe

caiba por sorteio,

e para

isso

ba-

staiá

que

a

dezena

seja
beneficiada

com

os

tres

prémios

maiotes.

Creio
que

deixo

bem
explicada
a
combinação

das
approximaçôes.
PREÇOS.—Bilhetes inteiros
a

930000 reis,
meios
a

470000,

quintos

a

190000.

décimos

a

90500,

fracções
de

60000,
40500,

30(00,
20400,

10200,

600,
480,210,

120

e

60

reis.
Series de

10
numeros
seguidos,

tendo
cada uma

um

prémio

certo,

de

600000,
480000,

240000,

120000,

60000,
40800,
20100,
10200

e
600
reis,
ha
­
vendo grande
vaiiedade
de
numeração

e pudendo
se

alcançar grande
quantidade
de
numeros
em
series.
Considerando

se
esta

casa
uma

das

mais
bem

sortidas
pede
aos
seus

numerosos

amigos

e íitguezes

o
fazerem
os
seus
pedidos

com

alguma
antecedencia.
As

listas
chegam

no
dia

26
e

o

pagamento

dos

prémios

é
feito
em

seguida.
Pedidos ao
cambista Antonio Ignacio
da Fonseca, rua
do
Arsenal,

56, 58 e 60, Lisboa, ou á filial no Porto, Feira de
S.
Bento,

33, 34 e 35.
zV.

B.

Grande

variedade

de

bilhetes

e

suas

divisões para
os

sorteios

ordiná
­
rios
das

loterias

porlugucza
e

hespanhola
pelos

preços



annunciados.

(2703)
HOGG
HOGG, Pharmaceutico, rue
Castiglione, n° 2, em Pariz, único proprietário do
ODE
OLEO
NATURAL DE FÍGADO DE
BACALHAO
As experiencias
feitas
durante
mais de
vinte
annos, tem provado que este
olóo é de
uma efíicacidade
certa, contra
as
moléstias do peito, a
Tísica.
Itronchili
Pri-íôes
<!<»
ventre, Catarrlios,
Tosses chroni-
cas,
Afi‘i
‘cí-ôes
escrofulosas, Tumores
giandularios, Mo­
léstias
<!:».
r-»el!e, JfÇmpijjens, Praqueza geral,
e também
efficaz
para
foi tiflcar
as
criancas
fracas e
delicadas. E’
'agradarei e
facil de tomar.
Deve-scdescouliar
d
.s
oleos ordinários

c principalmente de todas as composições invei.-
'
nl

is pela especulação para subst tu r o oleo natural, com o pretexto de torual-ó mais eíT-
az e
mais
agra
ave), cujo
re
ultado

é
cansar
e
irritar
o
e tomago
inutilmintj. Esl. s
ilcos
são
até

perigosos.
I
ara
se ter certeza de tomar o verdad iro oleo de flpado de
bacalhao
natural
e
puro,

Ea’1
eve-se comprar sómente
o OLEO
DE HOGS,
que
se
vende
em vidros triangulares
(o

Vsiui.,uiíã5I110q
ei0
foi
cepos:
lado em
Lisboa,
segundo
a regra da lei).
s»eve-se
exixir o nome <ie llOGi.,
c de
mais,
o certificado
do Snr
LESUEUR,
Chefe
dos
traba­
lhos
chim
cos
da Faculdade de Medicina de
Pariz, que
vai
impresso
no

rotulo
colado
em
cada
vidro
triangular, o
oleo
de

Hogg

vende-se
em

todas as
principaes Pliarmacias.
'
Dépasitarios
:
Em Lisboa, Pharmacia
AVELLAR.
rua
Aucusta,
225-227;
No
Porto, FERREIRA e IRMÃO, Bainharia, 77-79:—
Em
Coimbra, J.L.M.
FERRAZ,
l.vyo
do
Castello.
An
emulação
volunla ia.
No

dia

21
do
prezente

mez

de
dezem­
bro,
pelas
10

horas
da
manhã,
leni de
arrematar

se

pai

ticularmenle

uma

. morada

de

casas

com

seu

eido

junto,

que

pro
duz
pão,
vinho,

e

frucla, sito do
logar

do

Souto,

por

delraz
da egreja
de
S.

João

de Semelhe, pertencente
a

D.
Adria­
na
Rosa

de
Mello,
da

Cidade
de

Braga.

Os

pretendentes
pódein

comparecer
no

local
da
mesma

Iteguezia,
no

dia

e
hora
acima indicada,

e
se

entregará,
se
o

ulti­
mo

lanço
convier á

ventledora.
Braga
1

de

Dezembro

de
1879.
(2725)

D.

Adriana Rosa
de

Mello.
VEfVDE-SE
A
casa n.®
2I

da
rua do

Souto,
d
’esta

cidade

de

Biaga.
(1722)
Empreza
editora de Francisco Artlmr da
Silva—
Lisboa.
V

TODOS
OS

ASSIGNANTES
DA
HISTORIA UNIVERSAL
POH
Ctsitr Canta
Desde

a creação do

mundo

até

18ô2
—con
­
tinuada

até

1879 por
D.

NEMESIO
FERNANDEZ CUESTA;
Com
a

noticia

dos

factos

mais

notáveis

relativos

a

PORTUGAL
2

BRAZIL
Traduzida

da
edição

franceza

de

1867 e

acompanhada

da

versão

das

citações
gregas
e
latinas,

e
annotada

por
Klanoel
Bernardvs
Branco
Da

Academia

Real

das

Sciencias
de
Lisboa;

professor

das linguas
grega
e
latina,
etc.
2,
a

edição,

illuslrada

com

81
gravuras

primorosamente

executadas.
13 volumes
in-4.® grande.
O

editor
proprietário d’
esta
publicação,

grato

aos
favores
do
publico,

e

compre-
hen

lendo

a

necessidade

de
publicar

um
13.° volume para
que
esta

2.


edição

da

HISTORIA

UNIVERSAL

fique
mais
com

pleta,

resolveu
offerecer

aos
snrs.

assignan-
les
que

o
auxiliaram
n
’esta
empreza

e áquel-

les
que

de

hoje
em
diante o
continuarem

a coadjuvar,

como

BRINDE
o decimo
terceiro
volume,
contendo

trinta

e cin
­
co

capítulos,
seis
gravuras

e

dois indices,
sendo o primeiro
chronologico
e

remissi­
vo

de toda a
Historia

Universal,
servindo
para

a

procuia

dos

lactos
que
n’
ella

vem

exarados,
e

o
segundo

alphabelico,
con
­
tendo

os

nomes

de
todos
os

homens

no
­
táveis

que
figuram

na

historia,

e

os títu
­
los

geraes

de

todas

as

matérias,

servin­
do

de

auxilio

ao

primeiro
Comprehendendo
a
narração

desenvol­
vida

dos

acontecimentos

hisloricos

occor
­
ridos

desde

1851
até

1879,

escriplos

em
hespanhol

por
D.

Nemesio
Fernandes

Cues-
ta,

e accrescentados
na parle
que

diz

res­
peito
a
Portugal

e
Brazil,
por
Manuel

Ber-

nardes
Branco.
Fica

portanto
completa

a

segunda

edi
­
ção
da

HlbTORIA
UNIVERSAL,

em

treze
volumes in-4.°

grande
e
custará:
Brochada
....

200000

reis

fortes
Encadernada.
. .
270000
»

»
Para

facilitar

a

aequisição

d

es(a
tão

importante

obra

ás pessoas

menos
abasta
­
das
que
a

não

possam

comprar

de

uma



vez,
o

editor

deliberou

conservai'

aber­
ta

a
assignalura
em
Portugal

e

no

Brasil.-
Cada

folha

de

16

paginas

a

duascolum-

nas, 59
rs.

Cada
gravura

primorosamen-

le
executada,
40

rs.
*

ondiçôes da assignatura

:

A

assigna-
tura

póde

fazer

se

por

entregas
de

duas
folhas, e a
i

s
pravuras

c<mo

convier—
por
fascicu
los de
<

inco

fulhfs
e
uma
gravura,
e-

por
vohuot
■s hl
o<

hados .

Ca,!
a
entrega
de

32
pagu
ias
e

I
gtavura . 140
rs

Cada
fascicu
lo
;íe
8(
)

pag
nas
e
1
i ra
vir
a
290

rs.
CADA
VI

LUME
:
1.
vol.
br.
VI
l)
. dr
9 p
iav.
10870
2."
í
»
p
p

6
«»
10665
3

0
D
>
7
p
16605
4.°
D
0
p
10525
5.°
D
d
n
i>
6
p
10615
6.°
»
»
6
»
10690
7.°
P
p
»

6
p
10640
8

0
»
D
»
»

6
»
10615
9.'

i.
>
»
>
6
p
10565
10.°
D
»

6
>
10615
ll.°
»
»
p
6
»
106

IO
12.°
»
»

*
>
10815
13. »
lí ULTIMO,

ornado de 6 gravu-
ras,
brinde

a
lodos
os

assignantes,
no pre­
lo,

GRÁTIS.
Das
81

gravuras

de
que
consta

a

obra
estão

tiradas

45,
pertencentes

aos
vol.
1
a
7.
Este

decimo
teiceiro

volume
será

dis­
tribuído

depois
de completo e

brochado

a
lodos

os

assignantes

que tenham

pago
o
decimo

segundo

volume.
Os assignantes

leem

as
seguintes

van­
tagens:
Garantia

e
certeza
do
complemento

da
obra,

e

poder

receber

como
e

quando
qui-

zerem,

por entregas,

por

fascículos

ou

por

volumes.
PROVÍNCIAS
E

1LHAS:-A

assignatu
­
ra

póde

fazer-se
.por
fascículos

e

por

vo
­
lumes.

O assignante

receberá

o
primeiro
fascículo
ou
volume

franco
de
porte,

e



depois

de

recebidos

mandará

satisfazer
a

sua
importância
em
esiampilhas,

valles
do

correio ou

ordens,
na

certeza
que
não
re
­
ceberá
o
segundo

sem

que
tenha

satisfeito
o primeiro,

e assim successivamenle.
As

pessoas

tanto

de
Lisboa
como

das
províncias
e.
ilhas
que

angariarem

DEZ
AS-
SIGNATURAS
REAUSÁVEIS

terão

UMA

GRATUITA,

dirigindo-se
direclamenle

ao
editor.
Assigna-se

no

escríptorio

do

editor

rua

dos

Douradores,
72,

LISBOA ;
me

BRAGA,
na livraria

Internacional

de Eu
­
gênio

Chardron,
e
nas

principaes

livrarias
do

reino,
ilhas

e

Brazil.
Francisco
Artltur
da
Silva—
editor
72,

rua
dos Douradores,
72—
LISBOA.