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Parte de N.º 1020 de 11/12/1879

conteúdo
VII

ANNO
QUINTA-FEIRA li DE DEZEMBRO
DE 1879
NUMERO 1:020
REDACTOR
—D. MIGUEL SOTTO-MAYOR
1'BEÇO
DA

ASSIGNATUItA
12

mezes,

com
estampilha

2^406



12
mezes, sem

estampilha

1&8UU

Brazil,
12

mezes,

moeda

forte
4&20C
—Avulso
20 rs.
PUBLICA-SE
ÁS TERÇAS, QUINTAS
E SABBADOS
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic. cada
linha
40

Aununcios
cada

linho
20

Repetição

10

rs.
—Assignantes, 20
p.

c. d

abatimerito
D.JOÃOCIIHYSOSTOMO
DE
AUORIM
Pessoa,

por

mercê

de
Deus,
ele;
Sendo

chegado

o

dia,

em

que
a Santa

Egreja
celebra
a

festa
do
Nascimento
de

Nosso

Senhor
Jesus
Christo,

seu
Divino

Fundador,

que

veio
ao
mundo

para
nos
remir
e

salvar
Com

os
seus

soffriment
>s

e

morte
aflronlosa de
cruz;

e
desej

ndo
Nós
commemoiar

lambem
esta
grande

festividade de
um
modo
mais

especial

e

que,
sendo
do

agrado

de

Deus

seja igual

mente

proveitoso ãos que
n

esle

mundo
solTrem e
padecem;
Havemos por

bem

or
­
denar

que

no

dia
24

do
corrente

mez

de
dezembro

sejam repartidas
algumas

esmolas

pela

lórma

e

maneiia
que

adiante
se

especifica.
E
como


n

este anno
te
­
nhamos
soccorrido muitas pessoas

neces­
sitadas,

além

d

aquellas.
que
mensalmente

são

por Nós
mandadas
soccorrer,
o
Revd.°
Secretario

da

Camara
Ecclesiastica,

a

quem

está

incumbida

a
entrega
das

esmolas,

que
temos
mandado
dar

no
presente

an­
no,

dará

aos
Revd.
os
Parochos

uma
rela­
ção

particular

d’
eilas
para

sua
intelligen-

cia

na

distribuição
dos
bilhetes,
que
lhes

é commettida.
RELAÇÃO
DAS

ESMOLAS
Ao convento

de

Santa

Thereza,

de
Draga

100000
Ao

dito

dos

Capuchinhos,
de

Guimarães

100900
Ao
Hospital

de

S.
João
Marcos,

em

Braga
430000
A


Conferencia

de S. Vicente
de
Paulo

200900
A

eschola
particular

de

S.

João
de

Viselía

100000
Ao
Asylo

de S.

José
de
S.

La-
zaro,
«le
Braga

360000
Ao

Collegio
da
Regeneração, em
Braga

'

200000
Ao

Asylo
dos
Orphãos,

em

Vianna 100000

Ao

dito

da
ínfancia, em
Guimarães
lOeOOO
Ao

dito

de
Mendici

la

le,

em
Gui­
marães

100900
Ao
dito
de

S.

Domingos
da Ta-
manca,

em
Braga
100000
Aos

pobres

das
freguezias

de
S.

Vjc.tsr,
cem

a

200

reis

200000
S.

José
de

S.

Lazaro,
noventa
a
200

reis

18000o
S.

João

do

Souto,
90

a

200
rs.

180000

Primaz,
noventa
a

20)
reis
180)90
S. Thiago

da

Cividade,

sessenta
a
200
reis

120000
S.
Pedro
de Maximinos, noventa
a

200
reis
180000
A vinte famílias

pobres

e
ho
­
nestas,

sendo

4

de S. Vjctor,

e
3
de
cada

uma

das

fregue
­
zias

de
S. Lazaro,

S

João
e

Sé Primaz, 4
da de
S.
Pedro

e
2
de

S.
Thiago
200000
O

Revd.®

Secretario

da

Camara Ec­
clesiastica



cumprimento

a

esta
Nossa

Portaria

na
fórma
do

eslylo.

Paço

de
Braga,

8

de
dezembro

de

1879.
João, Arcebispo

Primaz.
BRAGA-il DE DEZEMBRO
ÃE£tãg:EiJa<le do
homem,
(Continuação
)
AS
EDADES DA HUMANIDADE
Ordinariamente

distinguem-se,

na
ar-

cheologia

pre-hisiorica,
quatro

edades

prin­
cipaes:

edade
archeolithica,

ou

edade
da

pedra
talhada
não
polida—edade
néolilhi-
ca,
ou

da

pedra
polida


edade
do

bronze,

e

edade
de
íerro.
Na

realidade
esta

dis-
tineção

é sem

alcance
algum,
pois
que
os
povos,

aos

quaes

se
applica,
são

lodos
procedentes
de

um berço commum,

e

se

elles
atravessaram

estas

quatro
edades, foi
justamente
pela

razão

de
se

haverem
se
­
parado

e dispersado
A

não
havel-os

at-
tingido

uma
civilisação

vinda
de

(óra,
elles
teriam

ficado mui
provavelmente

na

edade

de

pedra,

como tantos
outros. Por
isso

mesmo

a

existência
successiva
das

quatro
edades
não
póde ser
de

maneira

alguma

um
argumento
a

favor

de
uma

antiguidade

indefinida.
Em

lodo

caso

estas quatro edades
estão

de
tal

maneira

emtnaranhadas
umas

com

as

outras,
que
não
ha

ahi



descortinar

entre
ellas

fronteiras
visíveis.
Succedem-

se

por
toda a

parle

de
um

modo
insen-»
sivel,

e por
toda
a
parte se
topam,

nos
tumulos

e
n’
onlros
logares,
misturados
os

j

instrumentos

de

pedra,

de

bronze

e de
ferro.

Ora

a
edade
do

ferro

é

histórica;
remonta
apenas
a

alguns
séculos
antes
da
nossa
era.
Mesmo

a

edade
do

bronze

é

histórica,

ou

quasi

histórica;

terminou,
segundo diz Mr.

Rougèmont,

na
Grécia,
na Italia

e

talvez
nas Gallias,

no

anno
G00

antes

de

Jesus
Christo.

A

edade
da
pedra
polida,
que
prenda
com

a

edade
de bronze,
é a

edade

dos
dolmins, que
lambem

são
qua>i
históricos.
Emíim
a
dislineção
enlre
a
eda
ie
da

pedra

poli i

*

e
a da

pedra

simplesmente'talhada

é

mais

factícia

do

que
real, visto que
se
encon
­
tram

silex

poldos
que foram
transforma
­
dos

em

silex,
simplesmente
talhados.
Edade
da

pedra

talhada.

Na

realidade

resta

pois
sójiemte a

edade

da

pedra
bruta
talhada.

Ora.

como



dissemos,

a

pedra

talhada,
de

per

si

só,
não

prova
abso-

lutamenle

nada
porque

é
simultaneamente
pre-histonca,
histórica

e

contemporânea.
Na
realidade

ella

terá
valor

em
razao
da

edade anligi

da

jazida

onde fôr en­
contrada.
As
exeavações
feitas

na

Italia

por

Es­
tevão

de

Rossi

acabam

emíim

de
lançar
grande

luz sobre

estas

origens

obscuras.

Os

povos
do primeiro

periodo

archeolilbi-

co,
ou da

pedra

simplesmente

talhada,
habitam

os

cumes

e
os

ílmcos

das

mon­
tanhas;

encontram-se
os seus

vestígios

nas
tradições

primitivas

de nossas
histo­
rias,

em

que

são

designados ceio

nome

de
Aborígenes,
acampando

sobre

os

mon­
tes,

nas cavernas
e

pelas
margens

das

correntes
de
agua.
Em
muitos

pontos

tem-
se

provado

a
coincidência das
suas

mo­
radas

com

as

dos

povos
neolilhicos,
que
se
seguiram.
Edade
da

pedra polida.



O
povo

da

epocha

neolithica

ou

da

pedra

polida
também

habitou

primeiro
as montanhas e

as

casernas,
d

ondé
desceu
pouco

a

pouco

FOLHETIM
0S

EXPLORADORES
PORTUGUEZES DE
HABITO
E
DE ROUPETA
ii
OS EXPLORADORES DA. ABYS-
SINIA
A
Abyssinia
era
comprehendida pelos
antigos

dentro
dos

limites da
Elhiopia,
nome
que
vagamente
applicavam
a

toda

a

região,

que

se

estendia
ao
sul
do

Egy-

pto,

e

especialmente á

bacia
do
alto

Nilo,
desde

as

cataractas
até
ao
cabo

Delgado,

abrangend.o assim a
Nubia,
a

Abyssinia,

o

Kordofan
etc.
Pouco

sabiam

elles d

esies
paizes,
sen
­
do
as
noticias,

que

a

tal

respeito

se
en­
contram

nos

escriptores

gregos
e
latinos,
pela
mór
parte um
tecido de
fabulas.
Maior
ignorância reinava
ainda

ácerca

da

Elhiopia

na

edade

media
e

ao

despontar

a

era
tios

grandes descobrimentos,
inau
­
gurada

pelos

portuguezes

durante
o

século

XV.

Aos
nossos

compatriotas
estava

lam­
bem reservada a

gloria

de serem

os
pri
meiros

exploradores

da
Abyssinia, como

o

foram
de

tantas

outras

regiões

do antigo

e

do

novo
mundo.
Pozera
el-rei D.

João
H

particular
empenho
no descobrimento

dos

mares
e

terras

do

Oriente;
e ao

passo
que
envia
­
va
os
seus
navios

em

busca
de

um

ca
­
minho
torneando

a
África,
fazia

partir
também
por
terra

dous emissários—
Aífon-

so

de
Paiva e
JóSo ou Pero

da

Covilhã


homens

de
confiança e
aptos

para

aquel­
la
empresa,
aos quaes
deu
instrucções

(diz

o

chronisla

Garcia
de

Rezende;

para

que

por

via

de

Jerusalem,

ou

pelo

Cairo
passassem

á

terra
do
Preste
J
ão,

e

pro
­
curassem
estabelecer

relações
entre
este
e

o

rei
de

Portugal,

afim

de
(são pala
­
vras
do
alludido

chronisla)

«se

poderem
«communicar

e prestar,

e fazer

com'que

«a
fé de

Jesus
Christo
fosse
exalçada».
Nenhum

dos
dous
enviados

regressou
mais

ao
remo.
Sabe
se

porém que
elles
chegaram
á

índia
e

que
na
volla
pene­
iraram

na
Elhiopia,

onde o da Covilhã
se
deixou

ficar

receioso
de

novos

peri
­
gos,

segundo
alfirma
Rezende


vindo

Af-

futiso
de
Paiva

a

morrer
no
Cairo

quan
­
do

se aprestava a
voltar

a

Portugal.
Annos
depois,
e

governando


na
i
índia

o

grande
Atlonso
de

Albuquerque,
appareceu
em
Gôa

um

embaixador

do

im­
perador

da
Abyssinia, pedindo

o
remet-
lessem
ao
'rei

de
Portugal,
para

quem
trazia

cartas

do

seu

soberano,
e

de

pre­
sente

um
pedaço do Santo

Lenho.
Ape
­
sar

de
ser este
homem

geralmenie olha­
do

como

impostor,
houve-se

com

elle
o

Albuquerque
com

a

sua
costumada
pru
­
dência,

e

depois

de o ouvir,
o despachou
para

Portugal

em

companhia

de

Bernar-
dun

Freire

e
de
Francisco

Pereira;

os

quaes

durante a
viagem

lhe fizeram

mui
­
tos
maus
tratos.
Chegado

Maltem

(era

o

nome

do
abe­
xim) a Lisboa,
el-rei
D.

Manuel recebeu-o

como
verdadeiro

embaixador,

castigando

severamente
aos que
o
haviam

maltrata­
do.

E

logo

que

elle

houve

de

voltar
ao
seu
paiz,

enviou
el-rei

em
sua compa
­
nhia,

lambem
com
o
caracter
e inslruc-

ções

de

seu embaixador ao então

deno­
minado Preste
João,

a Duarte
Galvão, ho
­
mem

de
grande

merecimento

e
larga

pra­
tica
dos

negocios,
dando-lhe
por

secre­
tario
o
Padie Francisco
Alves

ou

Alua
­
res,
natural

de

Coimbra,
e a
esse
tempo
capellão
d’
el-rei.
Fizeram

elles caminho

pela

índia,
e
seguiram até
a
ilha

da

Camarane.
no

mar

Roxo,

onde
Duarte
Galvão,

que


era avançado
em
annos.

veio

a fallecer.

Em
seu
lugar

enviou

o
governador da

índia,

Diogo

Lopez

de Sequeira,

a
D.
Rodrigo
de
Lima,

ao

qual acompanhou
o
P.

Francisco

Alvares
com

mais

alguns

portuguezes,

parlindo-se

lodos

de
Massuah
em
abril

de

1329.

Depois
de

trabalhosa

jornada

chegaram

á

corte

do

imperador
da Abyssinia,

onde

foram recebidos
com

grandes

honras,
demorando-se

por
alli

perto

de
seis

annos

por
falta

de navio

em
que se transportassem.
Escreveu

o

P.

Alvares,

logo

que vol­
tou

a

Portugal,

uma relação

do

que

viu
e

observou

na

Elhiopia,

descrevendo


­
rios

lugares
d

aqueila
região,

de que
fora

inquestionavelmente
o

primeiro

explorador
europeu.

A

cerca
d

esle

hvro,

hoje

extre-
mamente

raro,

diz
o

P.

Ballhasar

Telles

o

seguinte,

reportando

se
á
opinião

do

P.
Manuel de

Almeida,

de
quem
adiante

fatia
­
remos:
«No

qual

livro
se

póde

dar

credito
a
tudo

o

que o dito P.
Francisco

Alva­
res

diz

que
viu,

porque
além
d
’elle

me
­
recer

este
credito por ser
homem
d’a-

quelles

bons tempos, singelo e
verdadei
­
ro,
não

se

acha

hoje

cousa

em

Ethiopia,
que contradiga á substancia

do
que
elle

aílirma.

Porém

nas

cousas, que
elle
sou
­
be

e

conta
por

relação
alheia
e
em

es­
pecial

n

aquellas,

que
lhe

contaram os

abexins,

é
necessário ir
muito

a
tento,
porque estes homens

são
notáveis
em
que­
rerem
engrandecer

suas

cousas,
deanle

dos

que

são
estrangeiros,

aos quaes se

prezam
de

fazer
peças,

enganos

e encra-

vações,

como
experimentou
o

mesmo

P.
Francisco

Alvares,

nas
difíiculdades

com

que

elle

e os

companheiros

tiveram

as

audiências

do

imperador;
cujos
tbesouros,

ainda

que
n

aquelle

tempo

fossem
maio
­
res,

que

agora,

não

eram

porém
tantos

como

lhe
fingiram;
que

na

verdade

estes
í

são

melhores
para
se
escreverem,

do

que
para'se

adiarem».
O

facto
porém

é

que
<> escripto

do

P.

Alvares
teve

n

aqnelle

tempo

uma

ac-
ceitação

immensa,
como

o

provam
as

dif-

lerentos

versões,
que d

elle

se

fizeram nas
principaes

linguas
da
Europa,
aíTirmando-

se

até

que
o
celebre

Paulo

Jo*e
tivera
a

ideia

de

o
traduzir

em latim.
Ainda
hoje
a

reproducção

pela

imprensa

d
‘este

tão

curioso como raro escripto seria

um

apreciável

serviço
prestado

aos
homens
estudiosos do
nosso

paiz.
As
relações

de

Portugal
com
o
impé
­
rio
da
Abyssinia

continuaram

por

todo o
século
XV
|

e
parle

do XVII,



por
meio

de
mutuas
embaixadas, já
pelas

tentati­
vas
repelidas,

que

os

nossos

reis
fizeram
para trazer aquelle
império

(christào,

tal
­
vez desde

o
século

IV,

inas

que
abraçara

depois

os
erros de
Euiyclno

e

dos

mo-
nophysitas)

ao grémio da

Egreja

Calholi-
ca

Romana.
Chegou
mesmo

a
ir

alli

uma

expedição

militar
portngueza.

ás
ordens

do

heroico
D.

Chnstovão

da

Gama,

filho

do

descobridor

da Índia, tendo por
íim
auxiliar

o
gran-negàs
(era

o

verdadeiro
titulo

do

imperador

da

Ethiopia)
contra
os

mouros

de

Adel,

que

sob
o

cominan
­
do
de
Haned-el-Granhe
haviam conquis
­
tado

grande
parte

da Abyssinia.

Esta

ex
­
pedição

portngueza
obrou

alli
prodígios

de

valor,
destroçando os
mouros
em
"vá­
rios

recontros,
até
que
D. Christovão,

ca-

hindo
em

poder

dos

inimigos,
foi por

elles
cruelmente
assassinado. Ainda

assim

conseguiram

os

nossos

arrancar
ás mãos

de
el-Granhe

os

territórios

conquistados,
vencendo

o

e matando

em
uma ultima
batalha.
s.
(Continiío)













aos

plainos.

Descobriu-se

uma
caverna
escavada
por
elle
no

logar

onJe
foi
fun­
dada

a
cidade
d

Antern.
Elle

commercia-

va

com o

Oriente,

e

nã>

foi

esquecido
nas
tradições
romanas.

U
n

grande
numero

de
auclores

faliam

das
armas

de

pedra

como

de um

dos objectos
da
industria

dos
seus
antepassados.
A
lembrança

(fes
­
tas

armas

estava
tão

viva

entre

os

ro
manos,

que
Augusto

as

fazia

procurar

e

guardar
com

grande cuidado,

dizendo
que
eram

as

armas

dos
heroes.
Fmalmente

encontram-se

frequentes

vezes

muitas ar­
mas
de
pedra
associadas

a

objectos

de
bronze
nos

depositos d

armas
neolilbicas

e

lumulos

etruscos.
A

edade
de
bronze
é

ainda
mais pró­
xima

da
historia. A

apparição do
bronze,
vindo do

estrangeiro,
é contemporânea

do
aes
rude,

de
que

se

encontraram

gran
­
des
quantidades
nas

aguas

do

Vicarello,

em

seguida

a

grande
porção
de

moeda
de
pedra,
e

precedendo

um

montão
ortivo

de
aes

signalum.
Armas
de

bronze
de

(órma

pre
histórica

foram
usadas pelos
etruscos.

O

bronze

era
o

metal
dominante
no

tem­
po

de

Anco Mareio e
em
Herculanum.
A edade
de

ferro,

emfim,

é

plenamente

histórica.
O primeiro
uso
de
ferro

no
La-

cio
corresponde
ao

primero

periodo

da
historia

romana.
Em

resumo;

na
Italia central,
e

por
toda
a
parte,

as

quatro
edades
chamadas

pre-historicas

estão
ligadas

entre

si

e
encadeadas
n’
um

desenvolvimento

progres­
sivo,
de

que
deixaram

vestígios indeleveis;

e

as
obras

ditas

pre-historicas
são

obras

de

um
tempo, que



acha

em
relação
directa
com a historia.
Ma

Bretanha,
da

mesma sorte,
as

obras
da§

edades de

pedra,

de bronze e de ferro

estão

confundidas;
o
que
prova,

pelo

menos,
que
o
uso

da

pedra e

do

bronze

subsistiu

até
á

edade do

ferro.
Versão

de

d
.

m
.
s
.
f
Continua

I
0uS'I

r



ac

A.TT
<JE«_A.
Mino

xmx
DE
D
a
VID.
Paraphrase
Dos

altos

céus
o
Senhor

Deus

dos deuses

Faz

toda
a

terra

vir

perante

Si,



do

Oriente
até
as

plagas onde

O
sol

se esconde

em

nuvem

de

rubi.
Brilha
em

Sião

o

esplendor
divino

Da

sua
gloria,

e vemos

fulgurar

Sua
face

angusta;

sua

voz
nos

clama

E

a

lodos

chama
para
nos
julgar.
Precéde-o

o

raio;
as
nuvens
se
condensam,
Atra

procella

cinge

o

throno

seu;
E

tudo

surge, ao
escutar
seu
brado,

Quanto

ha habitado

desde

a

terra
ao
céu.
Então

sepára

os

que

o
teem
servido
Dos

que

ostentaram
um

viver
sem
lei;

Justa
sentença

deixa
alli
estremada

A

grei

culpada,

da
innocenle

grei.
E

os céus

applaudem

divinal

sentença,

Em
que
é
Deus

mesmo

dos

mortaes
Juiz;
E

a voz

potente,

que
o abysmo

abala,
Aos

homens

falia
e
taes

palavras

diz:
«Ouve,

ó

meu

povo!
O’
Israel,

escuta
<0

Deus

piedoso,

que
te

vae

fallar;

«Só

a verdade

nos

meus

lábios

móra;

«Curva-te,

adora,

que
é
teu

Deus

sem
par.
«De
que me

servem

as

cruentas

rezes,
«Que
ahi

fumegam
nos
altares

meus?
«Não é

um

crime o que

ahi diviso,

«Mas

não

preciso

dos

novilhos

teus.
«Quantas

divagam
pelos
bosques
féras,
«Ou
bois pascendo
peh-s
campos

vão,

«Tudo

eu possuo,

e
o

meu
querer
Ih*
ordeno,
«Com

um
acéno

da potente
Mão.
«As aves
todas, que no
ar

voltêam,
>

«Eu

bem

conheço;
e

a

formosa

ílôr,

«Que
esmalta
os

prados

de ridente
gala,
«De

mim


falia,

que

eu

sou

seu
Senhor.
«A
’ terra inteira
meu

poder
se
estende,

«D

ella

disponho

como

bem me

apraz;
«Acaso
eu
bebo d

esse

sangue
escuro
«Do

touro

impuro,

que

nas

aras

jaz?
«Outro

holocausto me

será

mais
grato,

«Outras as
victimas,

qne
eu
exijo,

são;
«Os

votos

cumpre,

que fizeste, e ofFrece
>

Intima
prece,

que
não

ore

em

vão.
«E

se

a

desgraça
te

ferir

um
dia,
«Meu

forte braço
te
virá

salvar;
«E

libertado do
cruel
flagello,

«Louvor

singelo
me

poderás cantar» —
Depois,
voltando-se

ao

peccador,
exclama:


«Porque
investigas

os

juizos
meus?
«Porque

profana

tua

bocca

ousada
«A

Lei

Sagrada,

qne
provém

de

Deus?
«Tu.

que

aborreces
meus

preceitos

santos,

«E

que
recusas

minha

voz ouvir?
«Tu,

qne

acompanhas

ao

ladrão
falsario,

«E
ao

malfario

te

compraz
seguir?
«Tinhas nos

lábios
a
lelhal

malícia,

«Vil

propagavas

a

calutnnia

vil;
«E
nem

poupavas
teu

irmão,

fazendo

«Emprego
horrendo
de
maldades

mil.
«Tudo
fazias,

e
eu silencioso!
«Mas

crês
acaso que

eu
serei
qual
és?
«D
’este perverso

ante

o proprio
rosto
«Será

exposto
todo o

mal,

que

fez»


Mortaes! Ouvide
o
salutar

aviso,
Vós,

que
esquecidos

do

Senhor
viveis,
Antes

que

o

golpe
da
terrível

morte
A

vida
corte
sem

que

em

tal

penseis.
0
louvor

puro
em

lábios

compungidos,
Eis
o
holocausto,

que

mais
honra
a Deus:

Tal é,
ó
homem,
a
segura
via,
Que

o

mortal

guia
desde
a

terra

aos céus.
D. M.
S0TT0-MAY0R.
GAZETILHA

Festas
dtc
Imcnactsladn Concei­
ção
em
SSraga.—
Fizeram-se

com

toda

a

pompa, digna
da

Immaculada

Virgem

Mãe

de

Deus,

e muito em

harmonia

com

a

piedade

e
especia'1

devoção

do

povo
bracarense

para
com a

Padroeira do

reino

e

advogada

de

todos

os

homens.
Capella

do

Paço.
—Na
capella
do

Paço

Archiepiscopal observou-se em
tudo
m
que
dissemos

em

o

numero
anterior. Prégou
o ex.
‘nu
snr.
dr. Fernandes

Vaz,

digno
professor

de
theologia
Mostrou que

foram

definidas successivamenle
contra os
he­
reges

as
excellentes
prerogativas,

com

que
Deus

exornou
a
Virgem,
chegando

assim

a

tratar
da
sua
Immaculada
Conceição,

qne

fôra
definida
em 8

de
dezembro de
1851

pelo

Immortal

Pio
IX,

e
cuja-
defi
­
nição,

como

provou

o

orador,

foi

ante
­
cedente logico

da
definição
dogmatica

da

infallibilidade
pontifícia

na

Constituição
Pastor

celernus

de
18

de

julho de
1870.
Foi

um

discurso

rnnito
substancioso,

muito

bem

ornado

e
exposto com muita

propriedade.
Depois

da festa

da
capella

seguiu-se
a

solemnidade

da
distribuição

dos

prémios
e
honras
de

accessil

aos
alumnos

de

theo

logia,

que
mais

se

distinguiram
no

pas
­
sado anno
lectivo.
N
’esta solemnidade

discursou

por
espa
­
ço
de
quasi
uma

hora
o

Ex.
:no

e

Revd
,no
Snr.

Arcebispo
Primaz.
Principiou
por

descrever
a
largos

tra
­
ços

a

biographia

de
Pico

de
la
Miran
lola,
que
estabeleceu

o
seguinte

principio: phi-

losophía

quoeril, Ideologia
invenil,
religio

possidet
verilatem.

Demonstrou

a

verdade
d

este

principio,

discorrendo

mais
'larga­
mente

sobre

o

Ideologia

invenil,

para
mos
­
trar

a

excellencia
d
’esta
sciencia

e

da

sua

excellencia
concluir pela
recommen-
dação

do

seu

estudo.

A
este

respeito

ci­
tou

o laboremus
de

Septimo

Severo,
que
elle
Orador

tem

seguido

durante

mais
de
cincoenta

annos
de
trabalhos

pela

religião
e

pela

patria.

Pediu

a

todos
os
aiumuos
do

seu
seminário,

que
seguissem
o
pre
­
ceito

de Septimo

Severo

e
lhes

repetiu
muitas

vezes

laborale,
para

que satisfi­
zessem
a
uma

lei

da
natureza,-que
a

to
­
dos

manda trabalhar
e

melhor

cumprirem
no

futuro

os

deveres
da

missão

a
que se
destinavam;

que era
este
o

seu
desej

>
e
o

empenho

dos

professores
do

seu
se
­
minário,
a quem

não
faltava boa
vontade,
talento
e
proficiência.
Fallou

depois

dos

methodos

e

dos

systemas de
ensino, e
a
proposito

recommendou

o

methodo

e

a

doutrina
de

Santo

Thomaz, o
maior
theo-
logo

e

philosopho

do

seu
tempo.
Disse,

que o
methodo

e

doutrina

d

esle

grande

luminar da
Egreja

e

da

sociedade fôra
recommendada
por
S.
Santidade
Leão
XIH

ás

escholas

catholicas

pela
sua

Encyclica

sEterni
Patris

de

4

d
’agoslo
de

1879

e

pela

sua
Carta

dirigida
ao

em.
mo
cardeal
de

Luca;

disse
também,

que
entre

os
proprios

leigos

se

reconhecia

o grande

valor

das
doutrinas
de

Santo
Thomaz,
porquanto Emílio

Olivier,

um

dos
homens
mais importantes
da
França
contemporâ
­
nea,
recommendára n’
uma

de

suas

publi
­
cações
a

doutrina
do Santo Doutor

da
Egreja;—que

na

bibliotheca

do

seminário
archiepiscopal

existiam

as
suas

obras,
bem

como
as de
alguns

de

seus discípulos

e

seguidores,
como

eram
os Sahnalicenses,

Belarmino
e

Billuart.
Foi
um discurso

muito

digno

da

alta
intelligencia

e

dos

profundos

conhecimen­
tos

de

tão

sabio
Prelado.
Desejáramos

dar

de

todo elle
uma

noticia

mais

circnm-
stanciada,

mas
não

podêmos,

porque

re

produzimos

de

memória

as

impressões,

que

nos

deixou
discurso
tão
notável.

E
mercê

de

Deus,
que
não

sejamos
menos

exaclo
na exposição

do que

deixámos

dito.
Populo:

No
Populo
a

funeção

esteve

imponentissima.
Na

vespera

houve

numerosas
commu-

nhões
de

manhã,

e
de

tarde

vesperas

so
­
lemnes
a

grande
instrumental.
No

dia

houve

missa

cantada
e

de
tarde
Te-Deum,
também

a
grande
instrumental,
e

sermão

pregado

pelo snr.
padre João
Velloso, um dos melhores oradores

d

esta

cidade

não



pelo
polido da

phrase

e

clareza
da doutrina,
mas

lambem
pela
facilidade

que
possue em
compor
uma
peça
oratoria.
A
este incansável
sacerdote
se

deve

principalmente

o

explendor

de tão

solemne

festividade.
Tomou

por
thema

o

Ipsa

conterei

capul

luum

das primeiras
paginas
da

Biblia,
considerou

a

Virgem Immaculada

como

a
proteclora
da

Egreja

em

todos
os


­
culos,
mas

principalmente

neste
periodo

de

25 annos.
em
que a perseguição

con­
tra a
Egreja tem
sido mais

constante
e

universal,

e

em

que

a

solhcilude

de

Ma­
na
se tem
manifestado visivelmente
desde
a
definição

da

sua Immaculada
Conceição,

na
protecção
especial

concedida

a

Pio

IX,

e

nas
fre'quentes
appirições

de
La

Salette,
Lourdes,

e
Marpingen.
Nos

castigos

infligidos aos

grandes

cul
­
pados
que

serviram

a revolução,

e
nas

provações

que

a

justiça

eterna

enviava

aos

povos

para
os
despertar
da

sua
le-

thargia,
mostrava

ao
seu

auditório
aquella
Mulher

forte,
predestinada

para
esmagar
a

serpente,
e

a
Mãe

clemente

que
estre
­
mece
todos
os

seus filhos.

0

auditorio
era

numerosíssimo.
0
templo

achava-se

decorado

com

grande

pompa,

com

grande

profusão

de

lustres

e
flôres-
Terceiros: — Nos
Terceiros

também

a

festividade

foi

feita com

grande

esplendor,
havendo
missa
a

instrumental
e
sermão
de

manhã.
Orou

o
snr.
padre

Luiz

Gomes,
ora­
dor

dislinclo

e sacerdote
exemplar, escla­
recido

e

muito devotado

aos

labores da
vinha

do
Senhor.
Collegio
«le sL L>uíz.—
Na

segunda-

feira

á

noite

leve

logar
no Collegio
de
S.
Luiz

a

academia
religiosa
com
que
os

alumnos
d

este
collegio

celebraram
o
anmversario da

definição

dogmatica
da
Immaculada Conceição.
Eis

uma

ligeira

resenha
d

esta

sym-
palhica

festa;
José

Augusto

Correia,
natural de S.

Paio
de

Merehm,

fallou

sobre

as Ires

fio'
res

que Maria
tem

engastadas

em

sua

coroa:

Virgem,
Mãe

e

Marlyr;
Francisco

Botelho
de Carvalho
e
Oli­
veira

Leite,

natural

de Maurigo (Cabe
­
ceiras,
de Basto), recitou e
muito

bem

uma

formosa

poesia

á

Immaculada

Con
­
ceição;
José
Fernandes
de
Magalhães

Bastos,

do

Porto,
fallou
sobre

a opporlunidade

da

definição
dogmatica
da

Immaculada

Conceição,

n

um século
eivado
de
materia­
lismo,
como

este;
Adelino
Soares

Rodrigues,

de
Villa
Ver
­
de,

recitou
a

poesia,
em

francez,

Ce
que
j

aime;
José
Carlos

Peixoto

Soares,

de Fafe,

fallou

sobre

o

inlluxo

benefico
de

Maria

á

alma

enlutada
pelo infortúnio;
Fernando

Maria
Allen
Urcullu,
de

Vil
­
lar
do


Pinheiro, discursou
sobre
a influen-

èia

do christianismo

na

educação

da

mu
­
lher,

estabelecendo
um
parallelo
entre

a

mulher
chrislã

e
a

mulher

pagã;
Addpho

Maria

Barbosa

da

Medeiros,

de

Villa
Verde,
recitou

uma

poesia

0

me­
nino

e

a

rosa;
José
Augusto
Cerqueira

recitou

em

Irancez
um

apologo

intitulado

La

bêle
à
buii
Dieu;
Francisco

Botelho

de Carvalho e Oli
­
veira

Leite discursou sobre
a

influencia
da
devoção para
com

a

Virgem

no

estu­
do.
terminando
com

uma
apostrophe

á

Immaculada
Conceição.
Todos

se
houveram
optimamente,

so-

bresaindo

no-entanlo

os

dois

primeiros.
A
orcheslra

era
formada

por alumnos
do
Collegio,

e

regida
pelo

snr.

Antonio

Maria
d’
Araujo Esmeriz
Agradecemos

ao
revtn.0
snr. padre

José

Maria

Vieira

da Rocha,
digno
Di-

rector

do

Collegio

de
S.

Luiz,
o

ama-
vel
convite
que

nos
dirigiu.
Fallecinient».—
Falleceu
na

passa­
da

sexta-feira, o

snr.

José
Fernando
Pe­
reira
da

Silva

de
Sousa

de
Menezes,

da

nobre

casa

de

Bertiandos.
Era
ainda

joven, e dotado

de
quali­
dades

as

mais
estimáveis.
Depois
de pomposos
oílicios
fúnebres
que
tiveram

logar
no

templo
do Carmo,

foi
o
cadaver

condusido
para

Bertiandos,

na

freguezia
de

Geraz do Lima.
Comprimeutamos a illustre
família

ano­
jada.
Capella
d» S. Migael

o-Anjo.—
Na

sexta-feira
á

noite

reuniu

a
junta

ge
­
ral
da irmandade
de N.
Senhora
do
0’,

de

S.
Miguel-o-Anjo,
e

resolveu

nomear

uma commissão encarregada
de

iractar

com
a

camara

o

ajuste

da
expropriação
da capella e procurar
fazer

a

remoção

para
o templo
da

Conceição.
Antjinlio.—
No

domingo

sepultou-se
no

cemilerio
publico

uma,

tilhinha

do nos
­
so

particular

amigo

o

snr.
João Ferreira
Torres,
distinclo

sollicitador
n
’esta

ci
­
dade.
Associamos

nos

á

dôr
do

nosso

amigo.
Confere«»ciaa».—
Nos

dias
15
e

31

do

corrente

haverá
conferencias
familia­
res

na Sociedade

Democrática
Recreativa,
sendo conferente
o
snr.

dr.

PereiraCal-
das.
Víorte do
arcebispo
de Tyro.—
Acaba
de
fallecer

com
93
annos

de

eda
­
de,
o
conde
Mercy-Argenlean,

arcebispo

de

Tyro,
prelado
domestico de
Sua
San
­
tidade,

assistente

ao
solio

pontifício
e

decano
do
capitulo
da

cathedral

de

Liege.
Os

earlistns

Com

o nosso
collega
da «Esperança»

dizemos
lambem

que

não
nos

parece que
seja
assim; todavia
como

boalo,

e

para
informar

os nossos

leito­
res

do

que

se

diz

em

Madrid,
transcre
­
veremos

da correspondência
d’
aquella
cor­
te

para

o

«Progresso»,

o

seguinte:
«Emquanlo

aqui
andam

divididos

os

homens
da
situação,

sem
que

ninguém
possa
dizer

a
que
mãos
irá

parar o
go­
verno

do

Estado,

os
carlistas
não

dor­
mem,

<j como

sempre,

não cessam
de

conspirar.
«Os

que
estão

emigrados

em

Limo-
ges

andam

n

estes
dias

muito
animados,

com os
últimos
banquetes

legilimistas,
em

que

se victoriou
o

seu
virtuoso

so
­
berano.
«Escrevem

aos
ojalaleros
d
’esta
côrte
(segundo

carta
que

tenho

á

vista),
dizen
­
do

«que
não tardam

que

estejam
em

Ma­
drid.»
Míorte
«lo biapo «te
Trevis».—Em
25
de

novembro

falleceu,

(fuma

conge
­
stão
cerebral,
monsenhor
Zinelli,
bispo

de
Treviso.
Nasceu

em

23

de

junho

de

1808

e

foi

confirmado

bispo em
30
de
setembro
de

1861.
Era

homem

de
muita

illustração e

san­
tidade,
pelo

qne

bem
notável se

torna

a

sua
perda.
Portuguezea

Por

in­
formações

do consulado

de

Portugal
em

Pernambuco, consta haverem fallecido
n
’a-
quelle

districto
consular,
durante

os
me­
zes
de

agosto
e
setembro findo,

os

se
­
guintes
súbditos
porluguezes:
Bento
Moreira,
19
annos,

solteiro;
Bernardino

Ferreira,

37 s.;
José

Fortu-
nalo
dos
Santos

Porto,

51

c.;

José
Al­
ves

de

Azevedo.

50
c.;

José
do

Couto,

29

s.;
Joaquim
Pinto de

Magalhães,

29
s.;
José

Francisco

Correia

Marques,

33
s.;

José

Gomes Penna,

c.;

Manoel

de

Deus Costa,

39

c.;

Maria

Isabel de

Sou
­
sa,

50 c.;
Antonio

Gomes

Pinto,

39

s.;
Anlonio
B.
de

Freitas,

60
v.;

Francisco

Ribeiro

de

Brito,
24

s.; João
Pedra

de

Mello,

34

s.;

João

Domingos
Mendes,

45

s.;

João

Rocha,

28

s.;

José Rodrigues
Ferreira,

10;
Manoel

Duarte
Pinto

Vieira
.•
41
s.;
Thomaz
Pinto

Moreíro,
24
s.
U
íbb

(««-tiata
«listtííet». —
Da

cor
­
respondência

d
’esta
cidade
para
o

«Dia-

rio

da
Manhã»

transcrevemos

os
seguintes
paragraphos:
0
dislinclo e
conhecido

artista

d

esta
cidade,

João

Baplista

da

Silva
Braga,
aca
­
ba
de
mandar

para

Lamego

uma

formo
­
síssima
imagem da
Senhora

da

Concei
­
ção.
Poucas

vezes

se

arrancará
á

madeira

lama
belleza; desde
o rosto
da
virgem
até

ás

mais

sumidas

pregas

do

manto,
no
­





ta-se

um

primor
de
arte

e

de execução

que
faz honra
ao
artista.
Andamos

a

mandar
vir

de Roma
ima­
gens

que tanto

dinheiro

custam,

e
ás

ve
­
zes

tão

imperfeitas

são,

quando

temos

em

casa

quem
por

menos
dinheiro melhor

serviria.
E


verdade

que

santos
da

porta

não
fazem

milagres


esquecia-me

esta

objec-
ção

fundada
na

pbilosophia do povo.
nespaehna. —
Por

decretos

de

20
e

27 do
corrente

effecluararn
se

os
se­
guintes

despachos:
O
presbytero
José
Rodrigues
Pinto,
apresentado

na

egreja
parochial

de S. M»r-

trnho
de

Aguada
de
Baixo, no

concelho
de
Agueda,

diocese

de

Aveiro.
O

presbytero

Antonio

Tbomaz
da Cruz,

apresentado
na

egreja

parochial

de S. Pe

dro

de Balazaima, no concelho

de
Ague
da,
diocese

de
Aveiro.
O
presbytero

Antonio

José

de

Abreu,
provido

na

serventia

vitalícia da lhesou
raria parochial

da
egreja

de
Santo
Este­
vão
de
Lisboa.
Declarado

sem effeito
a

requerimento

do

interessado,
o
decreto
de
27

de

ju­
nho
de

1878,

pelo qual
o

presbytero

João
Soares de

Azevedo, parodio

coitado

na

egreja

de

Santo

Izidoro

de
Romariz,

na

diocese
do

Porto,
foi

aoresentado
na

egre­
ja
parochial
de

S. Veríssimo
de Paranhus,
da

mesma
diocese.
Nevfto.


No
dia

2

caiu na Guarda
um

formidável
nevão,
como dizem
n

aquel

la

cidade

quanfo

a

neve attinge

uma

al­
tura

considerável.
Junto

a

alguns

edifícios,
em

sítios
mais
expostos

ao
vento,
a neve
ac-
cumuiada

eievoti-se

á
altura

de
tres
me
­
tros.
Os
habitantes,
para
poderem
sahir

de
casa,

viram-se
na

necessidade

de man
­
dar

desentulhar
as

portas

e

abrir

cami
­
nhos
pelas

ruas,

á enchada.'
InstrueçAo
primaria.



Anlonio

(padre)

Valente
da

Silva,

promovido á
propriedade

da
cadeira
de
ensino

prima-
rio
de Salvalerra
do
Extremo,
concelho

de
Idanb.a

a

Nova.
João Francisco

Barroso,
habilitado
com

o

curso
da
escola normal primaria
de
Lisboa,

exonerado,
pelo

requerer, da
ca

oeira
de ensino

primário do

Machiai,

concelho

de

Torres

Vedras,
e

da
com
­
missão
na
escola
central
de
Lisboa; de
­
vendo
restituir
a

verba correspondente
ao

tempo

que
lhe

falta
para

completar
os

seis

annos
de

serviço
a
que

se

obrigou

para
com o
estado.
João
de

Sousa
Figueiredo,

promovido

á

propriedade

da

cadeiia.de

Ferreira
de
Ave»,

concelho

de

Saltam.
Joaquim Augusto de
Ávila,
habilitado

com
o

curso
da escola primaria
de

An

gra
do

Heroísmo,

e

professor

temporário

da
cadeira
de Cabo
da

Plaia,
concelho

da Piaia da
Vicloria, mudado,
pelo
re­
querer,

para

a cadeira

da

Ribeirinha,

con­
celho
de
Angra

do

Heroísmo,
até
con­
cluir
o

triennio

do

seu

primeiro
provi­
mento.
José

Mendes

Diniz
da

Gama,

exone­
rado
do

logar
de

professor

da

cadeira
do

Ervedal,
concelho

de Oliveira

do Ho
­
spital.

em

conformidade
com

o
parecer
da

junta

consultiva de
instrucção
pu
­
blica.
Emilia
da

Conceição
Rosa,

habilitada
com

o

curso
da

escola
normal

primaria

de

Lisboa,

provida,
por
tres

annos,

na

escola

de meninas

de
S.

Pedro

de

Agrel-

ia,

concelho
de Santo Thyrso.
Approvado,
em
conformidade
com
o
parecer
da

junta

consultiva
de
instrucção
publica,
o

livro
intitulado



Noções
ele­
mentares

de
desenho

linear

para

uso

dos
artistas, por

Theodoro
dl

Motta,—
Lisboa,

1879.
cão da
Terra IVovn.—
Em

um

navio

que

seguia

viagem

para

Londres,
embarcara
um

gruméle
inglez.

Não

len­
do
podido
conseguir

licença
do

capiiao
para
levar

comsigo

o
s
u

magnifico

cão

da

Terra

Nova,
tmha

se

separado,
a

cho
­
rar,
do
pobre

animal,

que ticou
por

al­
gum
lempo

immovel

e
cuidadoso
á

beira
do

mar,
como

duvidando

da

partida
de

seu

dono.

Porém,
assim

que

se desprega
­
ram
as

velas,

e
o na
io

deslisou

rapida
mente

por
cima

das aguas,
o cão

atirou-

se

ao

mar,

alcançou-o.
e
seguiu-o
a
na­
do por espaço de muitas
léguas,

sem

que
similhanle

sacrifício,
nem as

supplicas
do
gruméle,
nem

a

admiração
dos marinhei
­
ros
pudessem mover
o
capitão

a
deixai

o

tomar

a bordo,

pois



consentiu

que
lhe

deitassem
alguns

bocados
de bolaxa.
Durou

isto

tres

dias,

ao cabo

dos

quaes

se

viu

o

p ibre

animal
desfallecido

decan-
çaço,

e
deixan

lo-se

levar pelas
on
las

co­
mo

um
cadaver;

e

foi



então
que

o
capitão,


compa
lecido,

ainda
que
tar
­
de,

deu

licença

para
o

receberem

a
bor­
do.
Esteve

o cão doente

por muito
tem
­
po,

mas

Irando

pelo
dono

com

todo

o

cuidado

e

disvelo,

conseguiu
tinalmente

restabelecer-se.
Quasi



no

fim

da

viagem, naufragou
o

navio

a umas
12 inibas
de
Londres,
e morreu

toda
a
tripulação

menos

o

gru-

méte.

a

quem
o
cão

levou
ao

porto

de­
pois

d

um

longo

e

perigoso

trajecto.

Ape
­
nas
o

poz
a

salvo,
começou
a
uivar

e

a

ladrar
com

toda
a

força,

até

que
acu­
diu

gente:
eram
uns
pescadores
que

ti
­
nham

vindo
soccorrel

o,
e

para
os

quaes

o

cio

olhava

com

desassocego

e

descon
­
fiança,
emquanto

o

gruméle permanecia

sem sentidos: mas

assim que
o

viu

re­
stituído
á

vi

la,

poz-se

a

lamber

as

mãos

áquelles homens,
e
foi

deitar-se

aos

pés

do

seu
dono,

contemplando

o

com

ter
­
nura.
Oiiellos.


Opinião

d

um jesuíta,

o

padre
Antonio

Vieira:
«Desafios

entre

particulares
nunca

são
licitos,
assim
porque

são
prohibidos,

como

porque

ninguém

é

senhor

da
vida
alheia
nem

da
sua,

para
a

pôr

em

tão

evidente
perigo.

Nem
vale
o

argumento

de

defen

der

sua

honra,
para

não
ser

tido

por co­
varde, se

não

sair
ao

desafio;
porque isso
são

leis

do

vulgo

imperito, que

não

de
­
vem

prevalecer
contra as

do

direito,
e

maior
honra

é

ficar
um

valente

lido
por

christão entre

prudent s,
que

por
desal
­
mado,

deferindo
a ignorantes »
Limpeza
de
objectos de oiro.—
Lave-se
primeiro

o

objeclo
que

se

quizer

limpar
com

agua

e sabão,

e esfregue-se

com

uma escova
macia,

passe-se
depois

por

agua

simples

e

enxugue-se

em
um
panno de
linho

bem

velho

e

macio.

Se

o
objeclo
que
se

quer

limpar,

tiver

per­
dido

o

brilho,
dissolva-se 4
ou
3

gram-

mas de sal
amoníaco

em
meio
copo

de

agua

a

ferver
e

deixe

se

ficar

n

este

li­
quido,
durante

alguns

minutos
o

objecto

em

questão. Tire-se

para

fóra,

lave-se

em

agua

e
esfregue

se

com
o

panno

de

li
­
nho,
ou

melhor,

com
pelle
de

camurça.
Prognoalitoa durmite
m
uni
es-
tnção.—

Emquanto dura

a



estação,

todos gostam
de

conhecer

com

antecipa
­
ção
as
variações

de temperatura. Choverá?

Cairá

neve? Geará?
Resposta
a

estas
interrogações.
Se

a
temperatura
amacia
subitamente,

e
se

se despégam
pedaços

de
fuligem

da

chaminé

é

de
crer

que
choverá.
Se
a temperatura

pefmanece

iria,

se
as
mãos

expostas
ao
ar
se
tornam

dor
­
mentes

e

sentem

dores,

se

os galos la
­
vam o focinho com
as

palas,
se

a
lenha
arde

com
diíficuldade, carbonisa

e

se

apaga

repetidas

vezes;

póde-se contar
com
neve.
Se
a

lenha

arde
bem,
se

as

brasas
estão

muito
espertas, se

a
fuligem se
in

flama

em

torno

das
cassarolas
ou

panel-
las

e

espirra,

se
emtim

os

galos

chegam

o

lombo
á

quentura

do
lume;
é

certa a
geada.
Nomes
HCientifleos de alçjmiH
inseetos.

A

carocha,
tão

cornmum
nas
cosinhas
e
casas
de
forno,

é a

barata

orien

tal,
insecto

orthoptero.

.
0 grande gafanhoto

verde

é a

locusta

verde.
0

percevejo

vermelho

e

prelo,
que

se
encontra

em quantidade

nas couves,
é

o

pentalomo

ornado.
0 grande
percevejo

cinzento

dos
jar
­
dins
e hortas

é

o

pentalomo

da

frucla.
0 percevejo
verde

das

hortas

é

o pen-

talo-no

verde.
O

insecto

que

produz nas

hervas
uma

espuma

conhecida

vulgarmente

pelo

nome

de

gosma

de cuco, é a
cicadella

espu­
mante,

ou

aphroph
ra
espumante,
ou

ainda

cercope.
..
Os

vermes
vermelhos,

que todos os
annos se

vèem

andar

de

um

para

outro

Ldo
nas
espigas
do

trigo,

no
momento

da

Hôrescencia,
ou quando o grão está

em leite,

são

larvas

do
llirips
dos

cereaes,

e

do

thrips
ornado.
As
galhas

d»>s

t<.rvalhos
são feitas
pe
­
las

picadelas

de
um

cynips,
pequena

mosca

de

quatro
azas, que n’ellas

deposita

os

ovos.
Os
amnistindos francezes.


0
commandanle d

um

navio

que
trazia

a
bordo
os

últimos

amnistiados

que
regres
­
saram

a
França,

desejando
tornar-lhes

agradavel
a

viagem,

pôs á sua
disposição
a
ferramenta

de lodos

os

oílicios
para

tra
­
balharem,

e

disse-lhes:
«Trabalhae

durante a
viagem
No

vapor

encontrareis

o

necessário

para

todos

os oílicios.
Cada

operario

conser
­
vará

para si

e

para

a
sua familia o
fruclo

do

seu
trabalho».
Os
amnistiados
eram

duzentos

e

cin

coenta

e

querem

saber
quantos

se
apro
­
veitaram
da
offerta?
seis
!!!
A

m
almas bemfazejas. —

Pede-se
por caridade
uma

esmola para

o

infeliz

José
Maria,

morador

defronte

da capella

de S.
Miguel-O-Anjo,
casa
n.°

3,

empre­
gado

que

foi

no

Seminário

de
S.

Cae­
tano,

e

hoje

se

acha

paralítico

sem
po
­
der
articular

palavra,

e
impossibilitado de
todo

o

trabalho.
UDTinAS

NOTICIAS
Lisboa,

9.
—Na bolsa

venderam-se

6

acções

do
Banco

Lusitano

a

693500;
13

do
Banco

Ultramarino

a

543300;
10
do
Banco

Lisboa

&

Açores

a

993000;
27

obrigações

prediaes
a

9í$IOO;

23
dos

ca
­
minhos

de ferro do Minho
e

Douro a
9l$300,
2
mil

libras di
divida
externa
portugueza
a

53,25;

7
contos

em

inscri-
pções

a
51,93.
A

alfandega
rendeu
a
quantia
de
reis
29:9183161.
Londres

6.



O
snr.

Gladstone

pro­
nunciou
outro
discurso,
no

qual

condem-
nou
a

política seguida
pelo

governo
com

a
questão

do Afghanislan, e disse
que
essa

política

era

tendente

a
accelerar
um

conílicto
com

a
Rússia.
São.

exagerados

os

boatos
sobre
a
perturbação

das

relações
entre o
Egypto
e

a
Abyssinia.
Londres,

7.

0

«Daily-Telegraph»

pu­
blica

um

despacho

de
Vienna,

dando

co
­
mo desmentido
o

boato
d

um accordo

an-
glo

auslro-allemão

concernente
á

Turquia.
BAMCO

OO MINHO
Resumo do
Activo

e Passivo
em

30

de
Novembro
de 1879.
Activo
Caixa:

exislencia
em

metal.
96:860^998

Agencias
no
paiz

....
123:041^114
Acções
de

c.

própria
.

.
61:8003000
Papeis de

credito
Fundos

públicos,
nacionaes
e estrangeiros......................
127:8783239
Acções
de

Bancos.

.

.

.
48:3783133

Obrigações
dislrictaes.
.

.

2:3003000
Hypolhecas

de riyz . .

.

116:8863221
Empréstimo

sobre
penhores

. 12:7723490

Empréstimos
a
Catnaras
Mu-
nicipaes
e
á Junta Geral

.
112:2333^97
Letras

descontadas
.

.

.

173:539(3262
Leiras
a

receber

....
14:985^519
Leiras
em

liquidação.

.
.
56:8003302

Agencias
no
estrangeiro.
.
61:9483034

Contas correntes
garantidas
.
498:4103103

Diversas
contas
devedoras

.

48:6933932
Conlas em
liquidação.
.
.
38:6213320

Saques

e

remessas

de

n.
c.

60:4613751
Caução

da

gerencia.
.

.

.

12:0003000
Elíeilos

depositados.
.

.
.

78:1573750

Mobilia
.......................................

1:8843305
Reserva

para
decima.

.

.

1343672
Edifício

do Banco.

.
.

.

35:0003000
1.
818:8113989
Passivo
Capital
..............................
Fundo
de

reserva.
Notas

em circulação.

.
.
Depositantes
á ordem.

.

Deposito»
a
praso.

.

.

Diversas
contas devedoras

Dividendos

a

pagar

.

.

Leiras

a
pagar.

. .
.
Saques

e
remessas

das
agencias
:

....
Gerencia

do
Banco.
.

.
Credores
d’
effeitos depositad
Ganhos

e

perdas .
600:0003000
160

0003000
3233000

196
7203787

675:5773056

55:232311)2

1.4()83i41

1:2863340
15:9513137
12:0003000
78:1573750

22:1333013
1.818:8113989
Braga, 6

de
Dezembro
de

1879.
Pelo

Banco do
Minho
Os
GERENTES.
Anlonio
José

Gonçalves

Rraga.

Domingos
José

Soares.
João
Marques da
Silva.
(2731)
AGRADECIMENTOS
Os viscondes
de
Pindella

summamen-
te
penhorados
agradecem por
este
modo,
por

não
o
poderem fazer


pessoalmen
­
te,
a
todas

as

exc.
raas
snr.as
e
cavalhei
­
ros

que

se

dignaram

felicital-os

pelo
de
­
spacho

de
seu
filho

Vicente Pinheiro
pa
­
ra
governador
de

S. Thorné
e

Príncipe;
e

bem
assim

aos

que
tiveram a
extrema

delicadeza

de
os

acompanhar
á

sua

de­
spedida

na

gare
do

caminho

de
ferro.
A
todos
protestam

a
sua

estima

e
eter­
na
gratidão.
Braga
5

de dezembro

de

1879.
(2730)
O

pa>ire

Joaquim

Gonçalves
do
Valle

Souto,
de
Curvos,

concelho d’
Espozende,
summamente

penhorado
pelas

cordeaes

e

inequívocas

provas

d

estima

e

considera
­
ção,
que
recebeu

de

seus

exm.
c

e nu
­
merosos

amigos, berr. como
de
muitas
pessoas

das

suis

relações,

e

parentesco,
por

occasião

da grave
enfermidade

que

acaba

de

sotfrer,
vem

por

este

meio
pro
­
testar
a
todos

o

seu

mdelevel reconhe
­
cimento

e

agradecer

lauta

dedicação, visto
que
pessoalmente
ainda
o
não
póde
fazer.
(2733)
O abaixo

assignado
protesta
a
sua

eter
­
na

gratidão

a todos os

illm.
os
e
exm.
os

snrs. e
senhoras

que
se

dignaram cum-
primenlal-o

por

occasião do fallecimento
de sua
prezada

esposa,

e
especialmente

ás

pessoas
que

assistiram
ao

oflicio

fúne
­
bre

e
acompanharam

o
cadaver
á

sepul
­
tura.
Anlonio José
Fernandes
de

Carialho.
(2729)
Os
abaixo
assignados,

iniimamente

agra­
decidos
a

todos

os
illm.
os

e

excm.
os

snrs.

ecclesiasticos

e
seculares
e

excm.
’s senho
­
ras,
que
se
dignaram

cumprimental-os
por

occasião

do

fallecimento

de
sua
sempre

chorada

espoo,

filha,

nora,
irmã
e
cu­
nhada,
D.

Adelaide

Josephina
Martins
Lo­
pes d

01i
veira,

e

iguaimente'

aos
que
tive­
ram
a
bondade
de
assistir

aos ofTicios

que.

por

sua
alma
se

celebraram

na

parochial
egre­
ja
do

Salvador

de

Eont

Arcada
no

dia

22 de

novembro
proximo

passado,

veem
por
este
meio

tributar-lhes
0
seu

profundo

reco­
nhecimento
e
indelevel
gratidão.
Povoa
de
Lanhoso
1
de

dezembro

de-
1879.
Antonio Julio
Rodrigues

d’
Azevedo

Coutinho

Francisco Manoel
Mirlins

d'Oliveira
Anna

Francisca
Martins

Lopes
João
Anlonio

Rodrigues

d’Azevedo Coutinfio
Joanna

Adelaide
Rodrigues
Alves
Carneiro
Maria

Angelina
Martins

Lopes

d'Oliveira
Felicidade

Amélia

Martins

Lopes

d

Oliveira

Augusta

Maria
Martins

Lopes

d

Oliveira
i.anrinda
Joanna

Martins Lopes
d’
Oliveira
Manoel Anlonio

Vieira
Mirlins
Anlonio

Joaquim

Dias

de Faria.
(2728)
ANNUNC10S
Arrematação
O

conselho
administrativo

do
regimen­
to
d
’infanleria

8,

faz

publico, que

no
dia

23
do'corrente
pelas
II
horas

da
ma­
nhã,
na
sala
das

sessões,

tem
de

proce
­
der

á
arrematação
dos estrumes

das
la
­
trinas

do
quartel.
Os

proponentes
á
mesmi
arrematação

leem

de
fazer
0

deposito

de 63990 para

serem

admittidos á
licitação.
As

condições
estarão

patentõ*

no

me
­
smo

concelho

todos

os
dias
não
santifi­
cados

desde
as
9 horas

da

manhã

até
ás

2

da tarde.
Quartel
em

Braga
6

de
dezembro
de
1879.
O

secretario
do
conselho
Bernardo
Ozorio,
(2732)

Tenente
d
’infanleria
8.
VELL
\S

DE
GEBO.
Quem
pretender

vellas

de cebo
de

su
­
perior qualidade,

vendem-se
por

junto

e

a

retalho
no
largo

de
S.
Francisco,

n.'*

14,

a 23700

reis

a arroba.






























BILHETES,

SERIES
E
FRACÇEÕS
JA
A


VEMtA
DA
(Fxtracção

a «»
de
dezembro de 1819)
Desconfiar das falsificações.
AGUA
de
MELISSÁ
dos
Carmelitas
<
ZOOYEEfc
Unico
successor
dos Carmelitas
14,
Rue

de
1

Abbaye,

14
PARIS
f *r.:
Deposito no
Porto,
Ferreira & Irmão,
Banharia, 77 e 79.
Contra
a Apoplexia, o Cholera, Flatos,
Desmayos, Indigestões,
Febre amarella.
etc. yeja-se
o prospccto que deve envolver cada frasco.
Exlja-se

o rotulo branco e
preto
que devem levar
pegado, os
frascos
de
todos os tamanlios, e
a assignatura inclusa :
Em
casa

do cambista Antonio Ignacio
da
Fonseca,
de Lisbca,

com filial no Porto.
O capital
que
se

distribuo

nesta loteria
é,
cm

moeda

portugueza,
<2.6<28:000j000 hiUS
VELOUTINE
GH
FAY
POLVO

DE

ARROZ ESPECIAL

PREPARADO

CON
BISMUTO
INVISIBLE
Y
ADHERENTE, dá al cútis fretoura y trasparenoia.
I
nventor
CHARLES FAY, 9,
rue

de

la

P
aix
, PARIS
Gran
êxito en
Paris
tf
VTT niTTTRTP
PU
1

P

A
V

1
I

.................................. ...^

_
x
1_____

-1—___


®.
k
Se

vende en
las Farmacias,
Perfumerias, Peluquerias y tiendas de quincalla.
Desconfiar fle
las
íalsificacíones.
iX
CEHCA

IIE HIES MIL COVÍOSlI!
0

cambista

Antrnio

Ignacio
da
Fonseca,
com

casa
de

cambio

e

loterias

na

rua

do Arsenal,

56.
58
e
60, Lisboa,

e
(ilial na Feira
de S.
Bento,

33,
3i

e

35,

Porto,
faz

scienle

ao
respeitável
publico da

capital,

províncias,
ilhas

e

Brazil.

que

tem

nos
seus

estabelecimentos
uni

variadíssimo
sortimento

de

bilhetes

e
suas
divisões,

como

abaixo

se

'ê,
da

loteria

MONSTRO
que se

verifica

em
Madrid no
dia

23
de
dezembro do
corrente

anno

de

1879.
O

annunciante

satisfaz
lodos

os

pedidos
que

se

lhe

façam,
quer

sejam
para

jogo

particular
quer

sejam
para
negocio (porque dá
boas commissões),
na

volta
do
correio,
recebendo
em

pagamento
letras,
ordens,
valles,

selios

do
correio ou

em
outra
qualquer

especie,

que
mais convenha ao

consumidor,
exceptuando
selios

de

verba.
Remette
em

tempo necessário planos,

listas e

telegrammas.
Promptiíica-se

a
fazer

o

pagamento

de
qualquer
prémio, que
tenha

a

fortuna
de vender, nas recebedorias das

comarcas,
se

tanto
quizer
o

interessado.
Recommenda

ao
publico
a
leitora

do

plano

d

esla
grande

loteria, e
em

especial

a

parte
em

que
garante
um
prémio

certo
a quem

tiver
DEZ
numeros seguidos!!!
HOGG,
Pharmaceutico,
rue
Castigiioac, n" 2, em Pariz, único proprietário do
OLEO fêATUFU
BACALHAO
As experiencias feitas
durante mais
de vinte annos, tem provado que este Is
oleo é de uma éfticaeidaJe certa,
contra as moléstias do peito, a
Tísica,

B

í8roncJ?
‘tS
,
!*:•> -ê
eas, Aff cçòes <>.'■:
lestias
d.t, pdle,
M-
••e, Catarrhos, Tosses chront-

i,

Tumores

glandulariosi, nl
:- &
,____
,
____
t..„___ ,

Fraqaeza geral,e também effi ■; z I
p
ira fortificar as
çriancas fracas e
delicadas. E’ agradavel
e

facil
de tomar.
eve-se
«iêscoiiriar
d

s

ole.,s õr.miarios
e principalmente de todas as
Composições inven-
x
e--
.


■■lo para subst tu;r o oleo natural.com o pretexto dc torrial-ó mais <11 -
e
mais agra :ívil, cujo
re ultado é cansar
e
irritar o c tomago inutilminte.
Est< s
s são até
perigosos.
ara
S:< ler coi-t ' :a .le t-.ui r o terdad iro oiro de flgado de bacall.ao natural
e

pu o.
c-se comprar
somente o
oleo

de

HOGO.
que -<• vende
em vidros triangulares (<.
modelo

foi

uepus
lado

Cm
Lisboa,
segundo
a regra da
lei).
s exUir <> n
:«»«• <!<-
,

e de mais. o certificado do Snr LESUEUR, Chefe
dos
traba­
lhos
chimcos
d<l
Faciildide de
iledi- nia de
Pariz,
que
vai impresso

rotulo
colado em
cada
vidro
triangular.
O
oleo de
Hagg

v
.ii.ie-se

em

todas

principaes

Puarmacias.
Pép -sit.irios : i mi Lisboa, íiiarmacia AVELLAR,
rua Augusta,
225-
No
Porto,
FERREIRA
e IRMÃO, Bainli
u ia.
7
•Em CCim-brtt,

J.L.M.FERRAZ.Lr.ir
vi

r

i
r
.<

a

t
r

kxçã
o
Arremutação
VAÍ.OK
I’KI2TII<»S
em moeda hespanhola
em

moeda portugueza
1
de
2.500:000
pesetas
1
de
450:0000000
reis
1
de
1.250:000
»
1
de
225:0000000
1
de
750:000
>
1
de
135:0000000
>
2
de
250

000
»
2
de
45:0000000
>
4
de
125:000
>
4 de
22:50001
100
>
20
de
501D00
20
de
9:0000000
>
30
de
25:000
30 de
4:5000000
>
1:758 de
2:500
»
1:758 de


4500000
>
3:999 terminações

500
3:999
terminações
900000
>
99 approximações
2:500
>
99 approximações
4500000
»
99
>

2:500
>
99
»
4500000
>
99
»
2:500
>
99
>
4500000
>
2
»
50:000
»
2
>
9:0000000
2
»
34:000
>
2
>
6.1200000
>
2
>

22:500
2
>
4:0500000
6:119
prémios

6:119
prémios
Vende-se a

casa

qne

tem

sido
occu-

pada pelo

Banco
Commercial
d’esla
cida­
de

de Braga,

sita
no campo

de
f). Luiz
1,

com

grande
quintal

com um anel
de
agua
permanente,

do

aqimducto
geral
da
cidade,

com
grande
poço

e

nora,

e

sahi
da

para
a praça
do
Salvador,

ou

campo
da
feira

do
gado.
Para

tractar-se no

escriptorio

da

me
­
sma

todos

os

dms
desde
as

9

horas
da

manhã

ás

4

da

tarde.

(2720)
LILUJUAS^

o carbonato de ferro inaiterávéí
ODrBLABD
EXPLICAÇÃO
DAS
APPROXIMAÇÕES
Os

numeros

anterior

e
posterior
do

prémio

de
450

6000000

reis

tem,
cada

um,

approximação

de

9.0000000

reis,
além

de
outro
prémio

que

lhe

possa
pertencer
no
sorteio.
Os
numeros
anterior

e

posterior
do

prémio
de

225:0000000

reis

tem
também,

cada

um,
approximação

de

61200000
reis,

independente
de

qualquer

prémio
que

lhe

possa
pertencer.
Os

numeros
anterior

e
posterior
do

prémio

de

135:0000000 reis
tem,

cada
um,

a approximação

de
4:0500000 reis,

assim
como

outro

prémio
que
lhe
possa

caber.
Nas

tres

centenas

dos

prémios

maiores
são

todos

os 297 numeros premiados

com

100

libras

cada
um.
Quer

dizer:

se

sair
no

n.°
1:416 todos <s

numeros de
1:401

a

1:415
e
de 1:417
a
1:500
tem

este

prémio.

Se
sair

no
n.°

6:587

o

segun­
do
prémio

são premiados

com

100

libras
os

numeros

de 6:501
a

6:586

e
de

6:588

a

6:600.

Se sair o
terceiro
prémio

no

n.°

7:731

são
premiados com

100

libras

os

numeros

de

7:701

a
7:730
e
de

7:732

a

7:800.
Todos

os

numeros

cuja
terminação

seja

igual

áquella

do
qne
obtiver
o

prémio

de

450:0000000 reis

são
premiados

com

20

libras;
quer

dizer
se
sair

o

prémio
grande

em n.°

7:545,

todos
os numeros

que
terminem
em

5

leem
este

prémio,

e

por

conseguinte
quem
tiver DEZ

numeros seguidos,
uma
SERIE,
tem



certo

o

prémio
de

20 libras,
e
póde

ler
tres

vezes

todos

os

dez
numeros

premiados,
por
as

approximações

de centenas, além

do que
lhe

caiba por sorteio,

e para

isso

ba­
stará

que

a

dezena

seja beneficiada

com

os
tres

prémios maiores.
Creio
que
deixo

bem

explicada

a

combinação

das

approximações.
PREÇOS.

Bilhetes
inteiros

a

930000 reis,
meios

a

470000,

quintos

a

190000,

décimos
a
90500,

fracções
de
60000,
40500,
30000,
20400,
10200,

600.
480, 240,

120

e
60

reis.
Series

de
10
numeros
seguidos,

tendo cada
uma
um

prémio
certo,

de
600060,
480000,

240000,
120000,

60000,

40800,

20100,
10200

e
600

reis,

ha­
vendo
grande

variedade
de numeração e

podendo-se

alcançar
grande
quantidade de
numeros

em

series.
Considerando
se
esta

casa

uma

das

mais

bem sortidas pede

aos

seus

numerosos
amigos
e freguezes

o fazerem
os

seus
pedidos

com

alguma
antecedencia.
As

listas
chegam
no

dia

26

e

o
pagamento

dos

prémios

é

feito

em

seguida.
Empregadas
com o mais
grão successo,
depois
mais
de
40 annos por a maior parte
dos
médicos
por curar
a chlorosis (fluxo
branco) doança
das mancebas filhas
e to­
das as moléstias
chloróticas. Eis aqui
a
opinião
dos mais eminentes médicos
que as
tem
experimentado :
í
« Depois 35 annos que exerço a medicina,
« tenho
reconhocido a este
medicamento
«
(Pílulas de Biaud) vantagems incontesta-
« veis
sobre
todos os
outros ferreos e .eu
«
o
miro como o
melhor anti-chloróticó. »
Dr
DOUBLE, ex-pritidtnlt Academia
de
Medicina.
« De
todas as preparações ferreas que
« nos hão
dado bons resultados no trata-
« mento
das afTelções chloróticas, as pilu-
« las de
Rlaud parece-nos
devem estar na
«
primeira fila. »

Diccionarie univ. de
Medicina,
t. n, page 99.
g
Como prova da authanticidade,
0
nome do Inventor está gravado sobrer-SW-V/Tn
I
cada
pílula como aqui junto
Em
Lisboa, snr. Barreio, Lorêto n.“ 118—3
Pelo

juiso

de

direito
d

esla
comarca

de

Braga

e cartorio

do
Escrivão
do pri
­
meiro
oílicio,

Freitas,
se

faz

publico que
no

dia
21

d

este

corrente

mez
de

de
­
zembro

por
10

horas

da

manhã,

á
por­
ta

do Tribunal

Judicial,

situado
no

largo
de

Santo

Agostinho,
d
’esta
mesma,
se
tem

ile
ai

rematar
em
hasta
publica,
para

pagamento

do
passivo

nos autos
de

in­
ventario
p<>r

fallecimento
de
Bento da
Costa,

morador

que

foi

no
logar

de

Ade-
gães,

íreguezia

de
Semelhe,
d
’esta

co­
marca,

a leira

denominada
da
Veiga,
si
­
tuada

no

logar

do

mesi.
o

nome, de

natureza

ailudial,

avadada m

quantia

de

3500000

reis.
Braga 1
de

dezembro
de

1879.
O
escrivão
José

Firmino

da

Costa
Freitas.
Verifiquei
a
exactidão.
(2727)

Adriano

Carneiro

de Sampaio.
DINHEIRO

A JURO.
Na

confraria

de Santo

Amaro, da

Primaz, ha

2000000

reis
para

dar
a

juro.
(2726)
Pedidos ao
cambista
Antonio

Ignacio
da Fonseca, rua
do
Arsenal, 56, 58 e 60,
Lisboa,
ou á
filial no Porto, Feira de
S.
BentOj

33, 34 e 35.
2/

—Grande
variedade
de

bilhetes e

suas

divisões

para

os

sorteios
ordiná­
rios

das

loteria*

pbYlurjueza e

hespanhola
pelos

preços já annunciados.

(2703)
■ Deposilos: Parit, t, r.Pavenne.^^gg^
Linimento BOYER-MICHEL para caval-
los,
fazendo
as vezes
de fogo e não
deixando
vestígios
do «eu
emprego M
ichbl
,
pharmv-
ceutico em
Aix (na Provença) França. —
Preço
1,000 reis. —Em
Lbisoa,
« snr
Barreto, L< reto,
ti.o8—30. (225/
S

a


r


Rapé

meio

grosso,

botes

de
250
grs

Rapé

vinagrinho

»
»
«
ifêaiié
secco
»
»

»
Kapé

Rosa

»
»
»
240
250
250
250
JT^

JSB

/a.

C
<

A.
RUA
DO

CARVALHAL

N.°

50
BRAGA.
Arrematação volunta ia.
No
dia
21
do

prezente

tnez de
dezem­
bro,
pelas
10
horas

da

manhã,

tem

de

arrematar-se
particularmente

uma
morada

de

casas
com seu

eido

junto,
que
pro­
duz

pão,

vinho,

e fructa,

sito do
logar

do
Souto,

por

detraz da egreja

de S.

João

de Semelhe, pertencente
a
D.
Adria
­
na

Rosa
de

Melio,

da
Cidade
de

Braga.

Os preiendemes pódem

comparecer
no

local

da

mesma

íreguezia,

no

dia

e

-hora

acima
indicada,

e
se

entregará,
se
o

ulti
­
mo

lanço

convier
á vendedora.
Braga

1
de
Dezembro

de

1879.
(2725)

D.
Adriana
Rosa

de

Mello.
Os

altos
da

casa
da
rua

do

Campo,

n.°

22,
com
bons
comrnodos

para
uma

numerosa

família,

agua
encanada
e
bellas

vista.

Quem
pretender

dirija-se

á

mesma.
(2716)
RESPONSÁVEL
—Luiz Baplisla da Silva
(2724)|
BRAGA, TYPOGRAPHIA LUSITANA—1879