comerciominho_16121879_1022.xml
Multimédia
Parte de N.º 1022 de 16/12/1879
- conteúdo
-
VII
ANNO
TERÇA-FEIRA
16
DE DEZEMBRO DE 1879
NUMERO
1:022
PREÇO DA ASSIGNATURA
12
mezes,
com
estampilha 2^400—
12
mezes,
sem
estampilha
1^800—
Brazil,
12
mezes,
moeda
forte
4&2d(l
—
Avulso
20
rs.
PLBLICA-SE
ÁS TERÇAS, QUINTAS
E SABBADOS
Kxrj
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic.
cada
linha
40
—
Annuncios
cada
linha
20
—
Repetição
10
rs.
—Assignantes, 20
p.
c.
d'abatimento
BRAGA—46 DE
DEZEMBRO
A questão
religioso
na Elelgiea
Já
archivamos
n
’
estas
colunanas
o
sen
tir
d’
um
periodico
liberal
avançado,
a res
peito
da
questão
religiosa
da
Bélgica.
Parece-nos
de
não
somenos
conve
niência,
pôr
os nossos
leitores
ao
corrente
d
’
este
assumpto, tão
larga e
ruidosamente
tractado
pela
imprensa
revolucionaria,
—
d
’onde
a
sua
altíssima
importância.
Hoje
será
o «Diário
de
Noticias»
o
nosso
auxiliar.
Indicando
a
procedência
do
seguinte
artigo,
ocioso seria
lembrar
que
a
sua leitura
deve
ser
sempre
acom
panhada do
pensamento
—
de
que
é
um
liberal,
e
um
liberal
comme il faul,
em
bora
as
suas
pretensões
de
incolor,
quem
falia.
Abstendo-nos,
por
hoje,
de
qnaesquer
commentarios
ou
reclificações,
apenas
re-
cordarem<s
que,
não
ha
muito,
um
dos
mais
notáveis
jornalistas
francezes, Mr.
Chantrel,
referindo-se
a
esta
questão,
dizia
que
os
calholicos
belgas
estão
dando
li
ções
salutares
aos
seus
irmãos
em
cren
ças,
do
mundo
todo.
Segue
o
artigo
do
diário
li.sbonense:
«A
questão
religiosa
travada na
Bei
gica,
por
causa da lei do
ensino
primário,
de
que
a
imprensa
europea
tanto
se
tem
occupado,
lorna-se
de
dia
para
dia
mais
ardente,
apesar dos bons
conselhos
do
Vaticano.
Historiemos
os
factos:
O
ministério
liberal
belga,
presidido
pelo
snr.
Frere
Orban,
apresentou
ha
oito
mezes na
camara
dos
deputados,
uma
lei
revogando
as
disposições
da
lei
de
1842,
tirando
aos
bispos
e
ao
clero
toda
a
in
gerência
nas
escolas
primarias;
a
unica
faculdade
reservada
aos
parochos,
no
caso
de
quererem usar
d
’ella,
consiste
sim
plesmente
em
ir
certos
dias e
a
horas
determinadas
ensinar
o
cathecismo
nas
escolas.
Logo
que
os
bispos
tiveram
conheci
mento
do projecto,
consultaram-se entre
si
e solicitaram
á Santa
Sé auctorisação
para
lhe
submetler
as suas
apprehensões.
Para
este efleito, e
por
intermédio
do
núncio
em
Bruxellas, apresentaram
uma
memória
redigida por todo o
episcopado,
demonstrando
que
o
governo,
por esta
lei,
além
de
visar
a
supprimir
completa
mente
a
religião
nas escolas, pretende
lambem
destruir
as
bases
do
catholicis-
mo;
os bispos,
como
protectores
da
re
ligião e
fieis zeladores
dos
seus
dogmas
sagrados,
nã
>
podiam,
diziam
n
’essa
me
mória.
resignar-se
a
acceitar
essa
lei
sem
protestar,
e
isto
pelos
motivos
apontados,
que
no
documento
são
circumstanciada-
mente
explicados:
1.
°
Os
bispos
e
todo
o
clero,
conhe
cendo
o que
cumpre aos
seus
indeclina
veis
deveres e
penetrados
da
sua
respon
sabilidade
para
com
Deus,
o
Papa,
a
Egreja
e
a
sociedade, não
podiam
fazer
bom
acolhimento
a
uma
lei
essencialmente
contraria
á Egreja e
á
sociedade
2.
°
Que
essa
lei
não
podia
ser
bem
recebida, porque, do
contrario,
os
bispos
e
o
clero se constituíam
culpados
de
um
acto
de
alta
traição
para com a
sua
pró
pria
consciência;
e
além
d
’
isto, as
iustruc-
ções
emanadas pela
Santa
Sé em
casos
deu
ticos
eram
precisas,
e,
por
consequen-
jcia,
deviam
protestar
com
as
suas
pró
prias
forças.
3.
°
Que
o
projecto
de
que
se
trata
não
podia
acceitar-se,
porque
violava
a
lei
orgânica
de
1812,
e
com
especialidade
o
estatuto
belga,
que
garantiu
ao
clero
o direito
de
exercer
a supremacia
nas es
colas.
Depois
de
examinada profundamente
a
questão,
a
Santa
Sé
admittiu
as allega-
ções
expostas
e
respondeu
que
tinha
em
toda
a
consideração,
e
louvava
o
zelo
dos
bispos
em
manter
os direitos
da
Egreja,
não
duvidando
que
a
sua
voz
fosse
escu
lada
por
quem
de
direito
compelia
alten-
del-a.
Em
seguida,
o
negocio
tornou-se
mais
grave,
occasionando
um
verdadeiro
confli-
cto
que
desfechou
na
victoria
dos
liberaes
e
na
approvação,
pelas
duas
camaras,
do
projecto de
lei,
convertido
em
lei pela
sancção
real.
O
facto
provocou
a
reunião
de
todos
os
bispos
em Malines
para
deliberarem
sobre
o
modo
de
proceder
ulteriormenle.
N
’
esta
reunião,
baseando-se
sobre
as
con
siderações
que
já
tinham
exposto
ao
Va
ticano,
redignam
as
inslrucções
destina
das
a
serem
transmitlidas
confidencialmente
aos
parochos.
Comtudo,
antes de trans-
miltirem
essas
inslrucções,
avisaram
o
Núncio
e
deram
conhecimento
ao
Vatica
no
das
decisões
tomadas.
Aconteceu,
porém,
descobrir-se
o ne
gocio,
altribuiu se
caracter
violento
e
de-
cidamenle
hostil
á
reunião
de
Malines.
O
governo
belga
reclamou
immediala-
roénte
junto
do
Vaticano, expondo
que a
lucta,
assim
declarada
e provocada, podia
ter consequências
graves
e
ser
de
natu
reza
que
obrigasse
o governo
a
lançar
mão
de
medidas
rigorosas
e
extremas.
O
Papa
e
o
Cardeal
Nina,
com
a
maior
moderação,
desejariam
evitar
o
conflicto,
e
trausmittiriam
ao clero
inslrucções
em
que
se
recommenda
tranquilli
íade
e
pru
dência
e
a
maior
circuinspecçào
na
exe
cução
das
medidas
tomadas,
aconselhando-o
a
que se
mantivesse
na serena
altura
dos
princípios
e a
que não
tizes-e
politica.
Os
bispos
conformaram
se
com
as
re-
commendações
da Santa
Sé
e
liansmitti-
ram
as
mesmas
inslrucções
aos parochos,
mas
estes
instigados
não
sabe
por
que
inslrucções, eslão
em
guerra
aberla
com
o
poder
civil
e
a lucta
continua
cada
vez
mais
accesa».
*
Publicação
<ln tiullia
d>« Santa
Cruzada. —
Realisou-se
anle-honlem
a
publicação
solemne
da
Bulia
da Santa
Cruzada
n
’
esta
cidade.
A
procissão,
saiu
do
Collegio,
e
re
colheu
á
Sé
Calhedral,
onde
o
disliuclo
orador
sagrado, snr.
padre
Luiz
Gomes
da
Silva
prégou
o
sermão.
O
préstito,
aberto
por
uma
banda
de
musica,
era
composto
por
algumas
con
frarias.
communidades
dos
orfãos
de
S.
Caetano,
e
de
seminaristas
de
S.
Pedro,
estudantes
do
curso
theologico, clero,
etc.
Atraz
do
palio,
debaixo
do
qual o
exm.°
Deão
conduzia
a
Bulia, iam alguns
vereadores
e
a
banda
de
musica
regi
mental
com
uma
força
de
capitão.
Asaioeiação
de 8. Vicente de
Paulo.
—
Reuniu
anle-honlem
á
noite
a
assembleia
geral
dos
socios
d
’
esia
bene-
merita
associação, para
assistir
á
leitu
ra
do
reiatorio
apresentado
pela
direc-
ção.
Finda
a
leitura,
usaram
da palavra
os
exm.°
s
snrs.
dr.
Antonio
Maria
Pinheiro
Torres,
e
Monsenhor
Rebello
de
Mene
zes,
ambos
os
quaes
pozeram
em
relevo,
por um
modo
de
lodo
ponto
brilhante,
FOLHETIM
CREANÇAS
E FLORES
i
As
flôres
são
a
primavera
do anno,
as
creanças
a
primavera
da
vida.
As
creanças,
como
as
flôres, téem
aurora
e
crepúsculo, brilhante
existência,
vida
fugaz
Fraternisam,
amam-se
porque se
as
similam
e
se comprendem;
um
botão
de
roza
e
uma
creança,
são
dois
botões.
A
manhã
do
dia
ao
espirar
entre per
fumes
e
frescura,
converte
o
botão
em
flôr;
a
manhã
da
vida,
ao
desapparecer
entre
harmonias
seductoras,
transforma a
creança
em
mulher
ou
homem.
As
flôres,
como as
creanças,
são
se
res
sensíveis,
que
téem
vida
própria: as
flores
respiram,
crescem,
palpitam,
en-
thusiasmam-se,
sentem,
soffrem,
riem,
gemem,
choram,
morrem.
Quantas
vezes
ao
apanhar
uma
açuce
na,
vos
achaes
indecisos sem
saber
por
que?
Ah!
é porque
ouvis um
gemido
vago,
o
gemido
da
açucena,
e
o
que
destila
en
tre
os
vossos
dedos
a
sua
haste,
esse li
quido
que
os
naturalistas chamam seiva,
é
apenas
o
pranto
da
flôr.
As
flôres,
seres
delicados
qne
se
agi
tam
momentaneamente
com
perceptiveis
estremecimentos,
dormem
lambem,
e
acor
dara
sós:
ha
flôres
fluviaes
que
ao
appa-
recer
a
ourora levantam
as
suas
cabeças
nas
margens
dos
lagos, permanecem er
guidas
durante o dia,
e
ao
declinar
da
tarde
contraem
as
pétalas,
e
sepultam-
se
na
profundidade
dos
seus
leitos
aquá
ticos.
Assim
como
as
creanças
téem
os
seus
dias
de recreio,
as
flôres
tem
as suas
horas
festivas:
os dias
de
sol
esplendido
de
brisas
e
fresco
orvalho,
são
para
ellas
grandes
solemnidades,
nas
quaes
ostentam
a
sua
innocente
alegria,
revelada
em
vivos
matizes.
As flôres
téem
physionomias
marca
das
e até
typos:
ha-as
rosadas
e paliidas,
rachiticas
e
esbeltas.
No
mundo
vegetal
téem
também, como
as
creanças,
a
sua
gerarchia
e heraldica:
ha
flôres
aristocrá
ticas
e plebèas,
flôres
que
occupam
po
sições
elevadas
e
flôres
que
occupam
hu
mildes
posições,
flôres
de
berço de
ouro
e
de
berço
de
barro,
flôres
distinetas
e
vulgares.
A rosa
é
a mais
illustre,
é
a
Venus
dos jardins,
a
mais aristocrática do
ver
gel,
a
rainha
das
flôres;
captiva
a atten-
ção universal, o
seu
império é
glorioso,
numerosa
é
a
pleiade
dos
seus
admira
dores.
A
Grécia
adorou
a
rosa;
as
sciencias
e
as
artes
téem-lhe consagrado
o
seu
culto
per
ser
bella
e
ulil.
A
rosa
tem
representado
sempre
um
grande papel.
Homero,
Herodolo,
Virgílio e
Horacio
téem-lhe
dirigido
grandes
elogios
uos
seus
livros.
S
Basilio
disse
que
antes
do pecca-
do dos
nossos
primeiros
paes,
as
rosis
não
tinham
espinhos;
Santa Rosa, nascida
em Lima,
chamava-se
antes
Isabel mas
sua
mãe
chamava-lhe
Rosa
peio
dôce
bri
lho
do
seu
semblante.
Houve
em
Roma,
durante
a quaresma,
um
domingo
da
rosa
—
do'ninica
rosa—
dia
jin
que o Summo
Pontífice
banzia
uma
rosa,
e
a
enviava
a
algum
príncipe
on
princesa
da
Europa,
como
testemunho
de
synipalhia.
Esta
rosa
era
de
ouro.
A
rosa
branca
e
a
rosa
encarnada
fo
ram
celebres
na
Inglaterra
como
symbo-
los
das
casas
de
York
e
Lencastre.
A
rosa
tem
sido
sempre
o
prémio
do
amante,
do
heroe,
do poeta.
Ha
rosas
em
lodos
os
paires;
a
na
tureza,
sempre
pródiga,
col!ocou-a
em to
dos
os
cbmas,
offerecendo
a
como
lypo
de
helleza
e
esplendor.
As
flôres
são
a
gala
da
creação,
o
rico
manto
da natureza,
o
luxo
dos
po
bres:
a
modesta
cabeça
de
uma
pastora
póde ostentar
uma
grinalda,
do
mesmo
modo que
póde
ostentai a
a
altiva
cabeça
de
uma
opulenta
senhora.
O
tosco
vaso
da
singela
aldeã
não
letn
menos
poesia
do
que
o-
da
dama
de
salão.
Em
todas as
edades
amamos
as
flôres,
e
quem não
as
ama
denota
ter
alma
fria
e secca.
A
creança
brinca
com
ellas,
a
mulher
realça
cora
ellas
os
seus
encan
tos, e
o
velho
extasia-se
com
os
seus
perfu mes.
Que
espectaculo tão
bello
offerece
á
vista,
a
branca
e
respeitável
cabeça
de
um
velho,
inclinada
sobre
um
vaso
de
flôres
que
cultiva
esmeradainente,
sem
des-
presar
esta
occupação,
que
chamarão
frí
vola
os
corações
duros
e
prosaicos!
Quantas
vezes
uma
flôr
parietaria
tem
sido
a
dôce
amiga do
prisioneiro!
As
creanças e
as flôres
são
o sorriso
do
triste,
o
consolo
do
aíflicto,
as
cari
nhosas companhias do
desterrado.
Madame
Roland
na
sua prisão não
se
julgava
infeliz,
porque
tinha
flôres
e
um
raio
de
sol!
O
mais
formoso
do
mundo
são
as
flô-
res.
O
Prophela
não
encontrou
para
a
mãe
de
Deus nada de
mais
sublime
do
que
ellas.
Por
isso
no
seu
tnyslico
enthusiasmo
chama
á
Virgem
—
lyrio
da
Syria,
cravo
dos Alpes,
rosa
de
Jericó.
O
mez
de
maio (mez
das flôres) tem
sido
sempre
consagrado
a
Maria.
As
flôres
teern
a
sua
epopêa,
as
suas
paginas
de
gloria,
a
sua
celebridade,
a
sua
historia.
O
mundo
chrislão
adorna
com
ellas
os
seus
altares:
na
festa
de
Pentecostes
tem
sido
costume
deitar
flô
res
da abohada
dos
templos, sobre
os
fieis
reunidos
na
nave,
para
symbolisar
os
dons
do
Espirito
Santo.
A
creança
innocente
que
vae
regene
rar-se
do
peccado original
nas
aguas
hap-
tismaes
leva
as
suas singelas
roupas
or
ladas
de jasmins.
A
fervorosa
menina,
que
cheia
de
amor
divino
se
approxima
da
mesa
ce
lestial
para
provar
em
extasi
profundo
o
Pão dos
anjos,
ostenta
a
sua aureola
de
rosas
brancas.
A
casta
donzella
qne
li-
mida
e
cheia
de
pudor
se
approxima
do
altar
com
o eleito
do seu coração
para
receber
a
bênção
nupcial,
adorna
com
flô
res
de
larangeira
o
seu
poético
traje—
niveo
como
um
fiel
testemunho da sua
virgindade,
e
a
triste
orfã,
saturada
de
amargura
e
pesar,
deposita
no
tumulo de
sua
mãe
saudades
e perpetuas,
como pal-
lido
reflexo
da
inextinguível luz
da
re
cordação
maternal que
a
illumina
constan
temente.
COKCPECION GIMENO DE FLAQUER.
f
Continha)
as
excellencias
de
ião
sympath
:
ca
insti
tuição.
<MS0«iaçn<»
Calholica.—
Teve,
logar
ame-hontem
a
academia
religiosa
em hon
ra
da
Immaculada
Conceição.
No
proximo
n.°
daretnos
desenvolvi
da
noticia
d
’
este
acto
imppnenle.
Contuoreio.—
Na
semana
passada
uni
ram-se
pelos
sagrados
vínculos
matrimo-
niaes
o
snr.
Luiz
Esmenz
e
a
exm.
a
snr.a
D. Anna
Ainalia Machado
Mon
teiro,
do
Porto
Parabéns.
tpprovafio.
—
Foi
approvada
pelo
governo
a
proposta
da
meza
administra
tiva
da
irmandade
de
N.
Senhora
da
La
pa,
afim
de
crear
um
albergue
para
os
irmãos
pobres
nas
casas
de
património
da
mesma
irmandade.
C«*!lejji»»
<io
Kupirito «tnnto
—Te
ve
logar
no dia 10
a
academia
recrea
tiva
com
que
os
aiumnos
do
Collegio
do
Espiiito
Santo
celebraram
a
definição
do
gmaiica
da
Con
eição
Immaculada
Esta
sympathiea
festa
constou
do
se
guinte: •
Vistas
da
lanterna
magica;
Dtsciirso
prologo,
apropriado
á
festa,
pe
lo
alurnno
José
Bressane Leite
Perry,
de
Braga;
Poesia
á
Immaculada
Conceição,
pelo
alurnno
Carlos
d
’Almeida
Braga,
de
Bra
ga,
que
recitou
optimameníe;
Poesia
patriótica,
allusiva
á
indepen
dência
nacional,
pelo
alurnno
Jeronymo
Carlos
da
Silva
Moreira, de
Penaliel.
o
qual
se
houve
muito
bem;
Palestra
em
fnncez,
cujo
thetna
era
a
\ve
Maria
ou
poesia
recitada
por
vários
aiumnos:
Piesidenle,
Joaquim de Brito
e
Rocha
Aguiar,
dos
Arcos
de Vai
de
Vez;
Carlos
Alberto
dos
Santos
L'ma.
do
Porto;
Miguel
Navinho
<)a
Fonseca,
do
Poito;
João
de
Medo
Sampaio,
de
Guimarães;
Antonio
de
Santos
Leal,
idem;
Antonio
Augusto
Freitas,
idem; Luiz
de
Paiva
Ca
stilho,
de
Lisboa.
Segmn-se
a
comedia
em i
quadros
Aventuras
d’
um
Phariseu
ou
Rabbino
um-
ramo.
Acção
passada
no
tempo
do
do
minio
dos
Romanos
e
do
Nascimento
do
Salvador.
Personagem:
- Mathusalem.
phariseu
—
Adolfo
Madureira,
de
Braga;
—
Samuel,
judeu
tle
Bethanea
—
Adelino
Ferreira,
de
Villa
Verde;
—
Simeão,
seu
filho
—
Francisco
Garcia,
das
Taipas;
—
Ephraim,
amigo
de
Simeão—Antonio
Luiz
de
Farta,
de
Bra
ga;—
Mathias.
creado
de
Samuel
—
Manoel
Rodrigues
Gomes,
de
Braga;
—
S
José
—
Joaquim
de Brito
Rocha
Aguiar,
dos
Ar
Cus;
—
Mendir/o
—
Ernesto
Leite
de Vascon-
cellos
do
Porto;
—Centunão—José
Bres-
sa.ae
Leite
Perry.de
Braga
—
Vários
sol
dados
e
pastorinhos.
A
comedia,
bem
como
as
poesias
e
discursos,
foram
compostas
de
proposito
para
esta
academia
recreativa.
A
orcheslra,
que
estava
excedente,
era
formada
pelos
aiumnos
e regida
pe
los
snrs.
Domingos
Paiva,
e
irmão,
pro
fessores
do
Coli.-gio;
consistia
em
varias
peças
de
piano
com
acompanhamento
de
tebeca
e
flauta.
Novena.-
Começa
hoje
a
Novena
do
Menino
Deus,
nos
Terceiros,
Santa
Cruz,
Senhora
Branca,
S.
Vicente
e
collegio
dos Órfãos
de S. Caetano.
Frtileeímento.
—
Do
«Gommercio
de
Villa
Reais:
Em
casa
do
exig.0
snr.
José
Paulo
Teixeira
de
Figueiredo, falleceu,
no
dia
5
do
corrente,
o
snr.
fr.
Vicente
de
Nossa
Senhora
da
Conceição,
religioso
franciscano do
e.xtinclo convento
d
’
esta
villa.
Este
virtuoso sacerdote
linha
89
an
nos
de
edade,
e
desde
ha
muitos
que
vivia
em
casa
d’
aquelle
cavalheiro.
A
sua
vi
la
sempre
austera
e
até
penitente,
tornava
aquelle
respeitável
an
cião
digno
de
tolas as
considerações
e
respeitos,
que,
tanto
_a
illustre
familia
com
quem
vivia,
como
todas
as
outras
pessoas
lhe
tributavam.
Apontado
como molêlo dos
sacerdo
les
e
como verdadeiro sal
da
terra
e
luz.
do
mundo,
o
snr.
fr.
Vicente
falle
ceu
como um
justo.
O
povo
assim o
considerava
em
vida,
e
depois
de
morto
retalhou
o habito
com
que.
elle
anlava
vestido
e
diviliu-o
como
se
foram
relí
quias.
Era
natural
das
Ven las
da
Campeã.
VoençAo
fvlijjioss»,—
No
di
a
25
de
novembro
teve
logar
uma
tocante
cere-
monia
na capella
do
mosteiro
da
Visita-
ção,
em
Angers
(França).
O
digno
Prelado d
’
Angers deu
o
ha
bito
religioso
á
viscondessa
de
Joybert,
da
familia
Watelet.
Tinha
casado, ha
14
annos,
com
o
visconde
Arthur
de
Joybert.
neto
do
con
de
de
Joyb
rt,
que
serviu
no
exercito
de
Vendea, e filho
do
conde
Frederico de
Joybert,
guarda
do
corpo
do
rei Carlos
X,
que esteve
prezo
no
castello
d
’Angers,
em
1832, por
causa
da
legitimidade.
Ten
do
ficado
viuva
ha
dois
annos.
esta no
bre
dama
acaba
agora
de
se
consagrar
completa
mente
a
Deus.
Cireeilar.—
D
z
um jornal
que
sae
por
estes
dias na
folha
olíicial
uma
cir
cular
do
snr.
ministro
do
reino
aos
go
vernadores
ci'is,
pira
que
estes
funccio-
narios
chamem
a
atlenção
rias
corpora
ções
locaes,
juntas
de
parochia
e cama
ras
mumcipaes. afim
de
procederem
desde
já
aos
estudos
preparatórios dos
planos
de
novos
edifícios
escolares,
pois que
o
g
>verno conta
pedir
ao
parlamento
os
meios necessários
para
auxiliar
a
consiruc-
ção
de
novas escolas
e apropriação
dos
edifícios
existentes.
Por
esie
mo
lo,
es
tando
os
estudos
e
planos
preparados,
terá
prompta
execução
esta
ideia.
Teremos
por
acaso
novas
eleições
em
breve
?
Egrejns
a
eoneurso.—
Está
annun-
ciado
por tempo
de
trinta
dias,
o
con
curso
para o
provimento
das
seguintes
egrejas
parochiaes:
Abrantes
(S. João
Baplista),
concelho
de
Abrantes,
diocese
de
Castello
Branco.
Alpedrinha
(S.
Marlmho),
concelho
de
Fundão, diocese
de
Castello Branco.
Alpiarça
(Santo Eustaqnio),
concelho
de
Almeirim,
diocese
de Lisboa.
Arcos
(S.
Miguel),
concelho
de
Villa
do
Conde,
diocese
de
Braga.
Arvore
(S.
Salvador),
concelho
de
Villa
do
Conde,
diocese
do
Porto.
Bella
(Santa
Mana),
concelho
de
Mon
são,
diocese
de
Braga
Bemquerença
(Nossa
Senhora
das Ne
ves)
concelho
de
Penamacor,
diocese
da
Guarda.
Cepães
(S.
Mamede),
concelho
de
Fafe,
diocese
de
Braga.
Cepellos
(Santa
Maria),
concelho
de
Ainarante.
diocese
do Porto.
Fajozes
(S.
Pedro),
concelho de Villa
do
Conde,
diocese do
Porto.
Fragozo
(S. Pedro), concelho
de
Bar
cellos,
diocese
de
Braga.
Freixiel (Santa
Maria
Magdalena),
con
celho
de
Villa
Flor,
diocese
de
Braga.
Giões
(Nossa
Senhora
da
Assumpção),
concelho
de
Alcoulim.
diocese
do
Al
garve.
Guilhabreu
(S.
Maninho),
concelho
da
Maia, diocese
do
Porto.
Ladoeiro (N.
Senhora
da
Expectação),
concelho
de
Idanha
Nova,
diocese
de
Castello
Branco.
Lobrigos
(S.
Miguel),
concelho
de
Santa
Marlha,
diocese
do
Porto.
Macieira
de
Rales
(Santo
Adrião), con
celho
de Barcélíos, diocese
de
Braga.
Moreira
dos
Conegos
(S.
Paio),
conce
lho
de
Guimarães,
diocese
de
Braga.
Nogueira
(Santa
Maria),
concelho
da
Maia,
diocese
do
Porto.
Odesseixe
(Nossa
Senhora
da
Pieda
de),
concelho
de Lagos,
diocese do Al
garve.
Pombalinho
(Santa
Cruz),
concelho
de
Santarém,
diocese
de
Lisboa.
Sidiellos
(Santa Maria), concelho
de
Peso
da
Regua,
diocese
do
Porto.
Silvares
(S.
Mirtinho), concelho
de
Fafe,
diocese
de
Braga.
Sinistro marítimo
—Pelas
8
ho
ras
da
noiie
de
7 do
corrente
sossobrou
á
entrada da
barra
da
cidade
de Vian-
na um
barco,
que
na
tarde
do
mesmo
dia
linha
sahido
á
pesca
da
sardinha.
Compunha-se
a
tripulação
de
tres
ho
mens,
um
dos
quaes,
Manoel
dos
Reis
Ferreira,
de
70
annos
de
edade,
não
poude
ser
salvo,
apezar
dos
promptos
soccórros
que
outros
barcos
lhe
presta-
ram
.
O
barco
bateu
ifumas
pedras,
a
uma
milha
da
barra,
abriu
logo
agua,
e
veio
ainda até
á
entrada da
barra,
onde
se
afundiu.
Os
tripulantes
salvos.
Joaquim
da
Sil
va,
e
João Rodrigues
Porlella,
maiores
de 60
annos,
estão
ainda
bastante
doen
les.
l*«»i-tug
urzes
—
Desde
13
a
20 de
novembro,
falleceram
no
Rio
de
Janeiro,
os
seguintes
subdilos portugue-
zes:
Antonio
Pereira
Cardoso,
41
annos,
solteiro;
José
da
Silva
Segundo,
32
s,;
Manoel de
tal
50;
Augusto
José
Gon
çalves,
34
c.;
Joaquim
Lopes Pinto, 48
s.;
Manoel
Antonio
Lopes,
47
v.;
Pau
lino
Gonçalves, 29 s.;
Joaquim
Ribeiro
Monteiro,
36
s.;
Joaquim
Machado,
40
c.;
Jacinlbo
Simões,
50
s.;
ManoeJ
Gon
çalves da
Cruz, 50
s.;
José
Ferreira
de
Araújo,
46
c.; José
Alves
Pereira,*
28
s.;
Manoel
José
Pinto
Guimarães, 53
c.,
Ca-
simiro
de
Sousa
Freitas,
21
c.;
Antonio
Alves
de
Carvalho
Basto,
19
s.;
Manoel
Antonio
Martins,
51
c.;
Antonio
Panlino
Gomes
de
Macedo,
33
s.;
João
Gavinho
Vianna,
75
c.;
Graciano
de
Barros,
18
solteiro,
Manoel
Ferreira
d
’
Aguiar,
50
c.,
Francisca
Candida
«la
Silva. 76
c.;
José
Manoel Cândido,
55
c.;
Marianno
Furtado
de
Sousa,
36
s.;
Antonio
da
Costa
Lima,
67
s.;
José
da
Costa
Mar
tins,
38
s.;
Domingos da
Costa,
86
v.;
Germano
José d
’
Abreu,
31
s.;
Chrísliano
Tavans,
31
s.;
João
Nunes
Marques,
50
s.;
Antonio
Pinto
Correis,
52
c.;
Maria
Soares de
Mello, 46
c
;
Maria
Joaquina
da
Silva,
47
c.; Leonardo
Gonçalves,
26
s.;
Manoel
José
de
Freitas,
55
c
;
Do
mingos
José
Soares
da
Costa. 38
c.
Abertura
e«cr»!n»i eattioli-
eas
em França.
—
Não
mostram
receios
os
calh
dicos
de
que sejam
obrigados
a
tirar
seus
filhos da
direcção
e ensino
das
congregações
religiosas. Veji-se
o
que
snc-
cedeu
em
vaiias
cidades ao
reabrirem-se
os
collegios
e
escolas.
Lille.
-
Escola de
S.
José,
dirigida
pe
los
padres
jesuítas,
abre
se
com
500
dis-
cipnios,
mais ainda do
que
no
anno pas
sado,
tendo
muitos concluídos os
cursos
e
entrado
nas
escolas
superiores.
Reins.
—
Collegio
de
S.
José,
quasi
o
mesmo
numero
de
aiumnos
que
no
anno
anterior.
Escolas
communaes
das
irmãs,
igual
mente
cheias.
Fourvière.—
Externado
dos
jesuítas
o
collegio
de
Mongré.—
Ambas
complelamenle
cheias.
Grenoble.
—Escolas
chrisiãs
dos Irmãos,
abertura
a
9
de
outubro
com
434
discí
pulos
e
outros
novos
que
vem
apresen
tando
se
a
lo
lo o
momento. .
Marselha.
—
A
concorrência
de estu
dantes
é como
nunca se viu no
pequeno
Seminário
e
no
pensionado, do
Sagrado
Coração.
A
escola dos
Irmãos
estava
preenchi
da
ainda
antes
de
findás
as
ferias.
No
externado
de Santo
Ignacio,
diri
gido
pelos
padres
jesuítas,
igual
afíluencia,
e
S.
Exc.a
o
Bispo
diocesano
se
dignou
presidir
á
abertura, celebrando
a
missa
do
Espirito
Santo no
dia
7
de
outubro.
C.arcas^ona.—
No
pequeno
seminário
ap-
pareceram
mais de
400
aiumnos;
brilhante
prova
da
inteira
confiança das
famílias
na
opfima
direcção
d’
esla
casa
de
edu
cação.
Limoux.—Abriu-se
em
3
de
outubro
a
escola
de
S.
Luiz
com
um
numero
de
iiscipulos
superior
ao
dos
annos
prece
dentes.
Montpellier.—
A
concorrência
de
crean
ças
á
escola
leiga
foi
em numero
de 7
de
manhã,
e
de
13
de
tarde
em
uma sala
que
tem
capacidade
para
400
aiumnos.
A
escola
dos
Irmãos,
aberta
pro-inle-
rim,
em
um
local
provisorTo
teve
de
ma
nhã
130
e
de
tarde
180!
A
’
hora
em
que escrevemos
(diz
o
IdcíTista)
ha
na
escola
leiga
2
)
discioulos
e
na
dos
Irmãos
250!
..8)-im
respondem
os
paes
de
familia
á
provocação
insensata
e
despótica do
mi
nistro
da
instrucçãd
publica
—
Mr.
Ferry.
Não
são
ufíéhdidos
impnnemènte
os
mais
sagrados
direitos e
os
mais
delicados
sentimentos
do
homem.
Ssivernos
de
nrriplAr.—
Emquanto
não
éstamus
inteiramenle gelados, coni-
memoremos
os
invernos
mais
desabridos
de
que reza
a
historia.
Em
1594
1691
e
1698,
gelou
o mar
ein
Veneza
e
em
Marselha.
Em
1656
o
rei
Carlos
XII
de
Suécia
atravessou
o
pequeno
Sund
passando
so
bre
o
gelo
lodo o
seu
trem
d
’artilheria.
Em 1876,
o
Sena
esteve
gelado du
rante
trinta
e
cinco
dias consecutivos
Em
1681
e
1716
gelou
o Tamisa,
A
vi
-
h
regrieultorM.—
Assim
se
pó
le
chamar
ás
seguintes,
que prestam
grau
les
serviços
á
agricultura:
Os pardaes
devoram
uma iminensa
quantidade
de
vermes,
de
pulgões,
de
besoiros,
etc.,
principalmente
durante
a
creação.
As
andorinhas,
piutasilgos,
car
taxos
e
carriças,
sustentam-se
de
prodi
giosa
quantidade
de
insectts.
O
rouxinol
é
um
deslrnilor
de
larvas,
e
especial
mente
de
ovos
de
Tormgas. As
alveolas
limpam
do
gorgulho
um
celleiro
de
tri
go.
A
codorniz
e
a
perdiz
comem
muitos
vermes da
terra;
o
melro,
o
tordo
e
o
estorninho,
caçam
com voracidade
os
ca-
racoes,
lesmas e gafanhotos. A
cegonha
nutre-se
principilmente
de
reptis
O
corvo
e
a
pêgi
destroem
immensa
quantidade
le
vermes
e
insectos.
O
mocho, a
cu-
ruja
e outras
aves
de rapina
dão cabo
de
muitos
insectos,
de
ratos,
toupeiras, com
,
especialidade
no
tempo
da creação.
A'
vista
d
’
estes
e
de
muitos
outros
factos,
é
injusta
e
prejudicial
a
guerra
que
os
caçadores
fazem
a
muitas
aves.
AgiluçAo na
Irlanda.
--A
questão
social
na
Irlanda
toma
cada
dia maior
vulto.
Escrevem
de
Londres
para
o
«Journal
de
Bruxelles»,
que
o fenianismo
não
está
morto, como
se
julgava.
O
«Flay
of
Ireland»
publicou
uma
carta
da
America
dirigida
a
0’
Donovan,
o
ex-
prisioneiro
feniano,
no
qual se
promelte
á
Irlanda
o
soccorrel-a
com
dinheiro,
caso
se
revolte
contra
a
Inglaterra.
A
intervenção
do fenianismo,
socie
dade
alhea
e condemnada pela
Egreja,
faz
esperar
ao
correspondente,
do
jornal,
belga,
que
o
clero
catholico
coadjuvará
o governo.
<J«n
ineendio no
mar.
—
A
Agen
cia Havas, já
ha
dias
nos
noticiou
que
o
novio
liespanbol
«P.ijaro del
Oceano»,
fôra
preza
de
um
incêndio
no
alio
mar.
Hoje
encontramos
os
seguintes
pro-
menores
nos
jornaes
estrangeiros:
A
juelle
vapor
tinha
partido
em
16
de outubro
da
Havana para
Ntievitas,
com
40
homens
de
tripulação
e
17
a
20
pas
sageiros,
contando
se
entre
elles
6
oíli-
ciaes
ou
soldados
do
exercito
hespanhol.
A
carga
consistia
em
grãos,
provisões,
munições
de guerra
e
petroleo.
O
petroleo,"
armazenado
no meio
do
porão,
incendiou-se
por
uma
causa
des
conhecida.
Os
marinheiros
de
serviço deram
logo
signal
de
alarme;
porém,
quando
o
ca
pitão,
seguido
pela
maior parte
dos pas
sageiros,
corria
para
o
logar
do
sinistro,
as
chammas
estendiam-se
já
de um
a
ou
tro
extremo
do navio.
No
meio
da
mais extrema
,
confusão,
lançaram
á
agua
uma
lancha,
que
se
fez
ao
largo
com
20
passageiros. Outros
5
marinheiros lambem se aflastaram
em
um
batel.
Os
homens
que
ficaram
a
bordo
sal
taram
snccessivamente
ao mar,
para
não
serem
queimados
vivos,
e
agarraram
se
aos
pedaços
de madeira e
outros
objeclos,
que
íluctuavam
á
superfície
das
aguas,
e
de
que
poderain
lançar
mão.
O
«Pajaro
ardeu
até
á
linha
de
11
u-
ctuação,
e
a
parte
restante
submergiu-se.
Lm
navio inglez,
que passou
junto
do
I
>gar
do
sinistro,
ouviu
gritos
le
soc-
corro que
saiam
do
seio
das
aguas.
Pa
rou,
e
enviando
em
reconhecimento
al
guns
tripulantes,
estes
depararam
com
os
indivíduos,
em
numero
de
5,
que
se
tinham
salvado
no
batel.
O
inesmo
navio
inglez,
lendo
por
esta
fôrma
noticia
do
sinistro
uccorrido,
pairou
durante
algum
tempo
n
’aquella
altura,
conseguindo re-
coltvr
mais
12
naufragns.
As
chammas
tinham-lhes
lambido
as
roupas
e
os
embates dos
corpos
contra
as
taboas
a
que se
tinham
agarrado,
e
a
que
an
laram
ligados
durante 17
horas,
abriram-lhe
chagas
vivas,
que
de
cada
vez mais
dojorosas
se
tornavam com
o
contacto da agua salgada.
U
sol
ardente
a
que
por muito
tempo
estiveram
expostos,
mais
angmenlou
os
seus
soffrimenlos
,
sen
lo aquella situação
ainda
aggravada
pelo
receio
que
todos
tinham dos
tubarões.
Não
ha
noticia
da
embarcação
na
qual
abandonaram
o
navio
incendiado
uns
20
homens,
sendo
provável
que
hajam
pere
cido.
Neste ultimo caso
os
17 homens
re
colhidos
pelo
navio
inglez,
foram
os
úni
cos que
não
pereceram,
podendo
com|>u-
tar-se.
portanto, o numero
das
viclimas
em
42
a
45.
ahsiBH
besnfazrjna.
—
Pt
’de-se
por
caridade uma esmola
para
o
infeliz
José
Maria,
morador
defronte
da
capella
de
S.
Miguel-O-Anjo,
casa
n."
3.
empre
gado que
foi
no
Seminário
de
S.
Cae
tano,
e
hoje
se
acha
paralítico
sem
po
der articular
palavra,
e
impossibilitado
de
lodo
o trabalho.
As
eiariiHtsvaa.
—
Recom-
menlamos
e
muito
ás
pessoas
caritativas
a
desventurada
Maria
José
da
Silva,
mo
radora
na rua
dos
Sapateiros,
n.°
7.
Vive
em
extrema
penúria, e
padece
de
doen
ça
incurável.
A
’
es»«-âíS»»dtó
gBsa5íls®à».—MailO
10-
commendamos
ás
pessoas
caridosas
o
in
feliz Antonio
Marques
da Costa,
morador
na
rua
de
S.
Miguel-o-Anjo,
casa
n.°
4,
30 andar,
que se
acha
na
maior
neces
sidade
e
doente,
vivendo
só
da
caridade
das
pessoas
que
o
soccorrem
com
alguma
esmola.
SUBSGRIPÇAO.
Nunca
nos dirigimos
com
mais
acerba
mágoa
aos nossos leitores,
como
ao
escrevermos
estas linhas.
Como
por
vezes
temos
dicto,
o
snr.
Francisco
Pereira
d
’Azevedo,
antigo
proprietário
e
redactor
do
«Direito»
e d
’
outros
jornaes
catho
licos,
e
aclualmente
da
«Propagan
da
Catholica» e
«Libertador
das
Al
mas
do
Purgatório», acha-se
muito
doente
no
Porto,
e
sem
meios
para
se
tractar!
Este
respeitável
cavalheiro
vê-se
reduzido
a
tão
triste
estado,
por
que
sempre
sacrificou todos os seus
haveres
e
forças
na
propaganda das
mais
sãs
doutrinas.
Alguns
amigos
do
snr.
Francis
co
Pereira de
Azevedo,
fervoroso
apostolo
dos
verdadeiros
princípios
religiosos
e sociaes,
abrem uma
sub-
scripção
cm
seu
favor,
e
pedem
o
concurso
de todos os catholicos
para
suavisar
a
penúria
d
’
aquelle
infeliz
quão
benemerito
cavalheiro.
A
subscrição
fica
aberta
em
casa
do
snr.
Manoel
José
Vieira
da Ro
cha,
na
rua
do
Souto,
n
’
esta
cidade.
APPELLO AOS GATHOLIGOS
«A
Associação
de
jesus
,
maria
e
josé
,
erecta
na
cidade
do
Porto,
com o
fim
de
abrir
escolas
gratuitas
para edu
cação
de
meninos
pobres,
de ambos
os
sexos,
vendo se
obrigada
a
deixar
o edi
fício
onde
se
acham
fonccionando. em
Villa
Nova
de
Gaya, as duas
escolas,
uma
de
meninos
e
outra de
meninas,
resolveu
em
sessão
de
14
de
setembro
do
corrente
anno
de 1879, mandar
construir
uma
casa apta para
receber
as
duas
mencio
nadas
escolas.
Já
lhe
foi
dado, para
este
fim,
terreno
por
pessoa
caritativa;
mas
fallecem
lhe
meios
pecuniários
para levar ao
cabo
obra
tão
util
á
humanidade.
A
Associação
confia muito
nos
senti
mentos
generosos
dos
snrs.
associados
e
mais
pessoas
amantes
da
humanidade
que
a coadjuvarão
de
bom grado
em
uma!
empreza
que
tem
por
fim
arrancar da|
ignorância
e
do
'i.io
a
tantas
crean;as
;
que,
sendo
bem
educadas,
podem
vir
a
sèr
bons
cidadães
e
prestar
relevantes
serviços
á
sociedale».
A
suhscripção
fica
aberta
na
redacção
d
’este
jornal.
KOTBCIAM
IJsboa
14—
Na
Bolsa
venderam-se: 30
acções
do
Banco Lisboa
& Açores
a 99$;
15
obrigações prediaes
a
94$IOO;
4
con
tos
em inscripções
a
51,97;
3
ditos
a
52;
10
ditos
de
conpons
a
52.
A
alfandega
rendeu
a
quantia
de
reis
12129$987.
Londres II—
O
«Times»
aconselha
a
evacuação
itnmediata
do
Afghanisian
em
quanto
é
possível
fazer-se
em
segurança
e
com
honra.
O
«Standard»
annuncia que
Valonietf
caio
no
desagrado
do
czar,
o
qual
lan
çou
ao
logo
o
projeclo da
reforma,
di
zendo
que
necessita
ÍTuo.neus
e
nao
dou
trinários.
Roma
II—
Assegiba-se
que
o minis
lerio,
em
consequência
da
impossibilidade
de
ser
discutido o orçamento atiles
do
Natal,
vae
pedir
á camara
auclorisaçàu
para
o
exercício provtsorio de
dois
mezi-s.
0
Papa enviou
novas
inslruçções
aos
bispos
do
Chile
e
do
Perú,
afim
de usa
rem
d
■
influencia
para
a
pacificação
dos
dois
paizes.
New
York
I
I
—
Os
periódicos
de
Ha
vana
anounciatn
que
triumphou
a
revolu
ção
de S.
Domingos.
O
presidente
Guilherme
e
os
seus
mi
nistros
chegaram a Porto
Rico.
Paris
12
folha
oflicial publicou
a
demissão
do
mmislro
da
justiça Leroyer,
que
fica
gerindo
o minislorio
provisoria
mente.
O
ministério
permanece
como
es
tava.
Londres
12
-Dez
mil
afghans
atacaram
os
lagljzes
nas proximidades de
Cabul.
Os
ingkzes
perderam
quatro
peças',
mas
>
elomai
.iin-nas
em
seguida.
Os
algbans
soíTreram
peidas
consideráveis,
mas
per
JltJITA
ATTE
x
V
ç
A
o
Vende-se
a
casa
que
tem
sido
occu-
pada
pelo
Banco
Commercial
d
’
esla
cida
de
de
Braga sita no
campo
de
D.
Luiz
I,
com
grande
quintal
copa
um
anel
de
agua
permanente,
do
aqueducto geral
da
cidade,
com
grande
poço
e
nora,
e
sabi
da
para
a
praça
do
Salvador,
ou
campo
da
feira
do gado.
manecem
acampados
nas
eminências
visi-
nhas
de
Cabul.
Um
despacho
do
general
Roberts
an
nuncia
que
foi
grave
o
ataque
nas
tribus
afghans;
os
inglezes
perderam
18
mortos
e
tiveram
25
feridos.
Um
indio
ebrio
disparou
dois
tiros
em
Calcutá
contra
lord Lytton,
vice-rei da
India,
mas
não
lhe
acertou
O
assassino
foi
prezo.
Paris
12
—
Os
periódicos
russos
pedem
ás potências
influam
com
o
sultão para
que
Gnssenja
seja
entregue
aos
monlene-
grinos,
os
quaes,
se dispõem
a
avançar
sobre
aquella
localidade.
Diz
um
telegramma
que
houve
um
combate
entre
os
mexicanos
e
os
indios.
Estes
tiveram
80
mortos
e
feridos.
■í.
-•
«à
á
H
H'
14
U
H
HH
m
João
Ferreira
Torres,
e
mulher
Maria
do
Patrocínio
Torres,
agradecem
em
ex
tremo
reconhecidos
a
todas
as
pessoas
que
os
cumprimentaram
por
occasião
do-
falleciménlo
de
sua innocente
lilhinha
Ade
laide,
e
bem assim aos
que acompanha
ram
o cadaver
da
finada
para
a
egreja de
S.
Thiago,
assistindo
ahi
no
dia
7
aos
responsos
de
gloria, acompanhando
em
seguida
os
restos
morlaes
para
o
cemite
rio
publico;
a
todos,
pois,
protestam
o
seu
mais
vivo
e
verdadeiro
reconhecimen-
o
de
gratidão
e
amisade.
Braga 10
de
dezembro
de
1879.
Maria
do
Palrocinio
Torres.
(2739)
João
Ferreira
Turres.
O
padre
Joaquim Gonçalves
do
Valle
Souto,
de
Curvos,
concelho
d
’
Espozende,
summamente
penhorado
pelas
cordeaes
e
inequívocas
provas
d
’
eslima
e
considera
ção,
que recebeu
de seus
exm.Os
e nu
merosos
amigos,
bem
como
de
muitas
pessoas
das
suis
relações,
é
parentesco,
por occasião
da grave
enfermidade
que
acaba
de
soflrer,
vem
por
este
meio
pro
testar
a
todos
o
seu mdelevel
reconhe
cimento
e
agradecer
tanta
dedicação,
visto
que
pessoalmente
ainda
o
não
póde
fazer.
(2733)
ANNUNCIOS
EDITAL
A
Camara
Municipal
d
’
esla
Cidade
e
Con
celho
de
Braga
Faz
saber,
que fica
espaçada
para
o
dia
19
do
corrente,
pelas
12
horas
da
manhã,
no
Paço
do
Concelho,
a
arrema
tação do rendimento do
barco d’
Ancede,
pelo
anno
civil
de
1880,
e
com
as
con
dições
já
publicadas,
por
não
convir
o
preço
ofFerecido
na
primeira
praça.
Braga
13
de
dezembro
de 1879.
O
Presidente
Joaquim
José
Malheiro
da
Silva.
ÉDITOS
DL 50 DIAS
Pelo juiso
dé direito
da
comarca
de
Braga,
e
cartorio
do Escrivão
Freilas,
correm
éditos
de
30
dias, a
contar
de
IO
do
corrente
mez
de dezembro,
citan
do
os
credores
e legatários
desconhecidos
ou
moradores
fóra
da
comarca
para
vi
rem
assistir, -querendo,
ao
inventario
por
fallecimento
de
Ursula
da
Silva
Barros,
moradora
que
foi
na
freguezia
de
Mire
de
fihâes, d’
esla
comarca,
ein
que
é
iiivetilarianle
o
viuvo,
José
Pereira,
mora
dor no
Logar
Novo,
da
dita
freguezia, e
deduzirem
seus
direitos
no
mesmo
inven
tario
sem
prej
iiso
do
andamento
d
’
elle.
Braga 10
de dezembro de
1879.
O
Escrivão
José
Firmino
da
Cosia
Freilas.
Verifiquei a
exaclidão.
(2744)
A.
Carneiro
de
Sampaio.
E'1TOS
DE
30
DIAS
Pelo
juiso
de
direito
da
comarca
de
Braga
e
cartorio
do 6.° ollicio, Freitas,
correm
éditos
de
30 dias,
a
contar
de
10
do
corrente
mez
de dezembro,
citan
do
e
chamando
os
credores
e
legatários
desconhecidos
ou
moradores
fóra
da
co
marca,
para
virem
assistir,
querendo,
ao
inventario
por
fallecimento
de
Anlonio
Car
valho,
e
mulher
Francisca
Thereza
d
’
Arau-
jo,
moradores
que
foram
no
logar
da Es
trada,
freguezia
d
’
Adaufe, d’
esta
comarca,
em
que
é
mventariante
Maria
Rosa,
ca
sada
com
João
Fernandes
Carteira,
do
dito
logar
e
freguezia,
e
deduzirem
seus
direitos
no
mesmo
inventario,
sem
pre-
juiso
do
andamento
d’
elle.
Biaga 10
de
dezembro
de
1879.
O
Escrivão
José
Firmino
da
Cosia
Freilas.
Verifiquei a exaclidão.
(2743)
A.
Carneiro
de
Sampaio.
VIUVA
GEOÀM
&
FILHO
RUA
DO
SOUTO,
23 -
BRAGA
Acaba
de
sair
á luz:
Caderno
da
Diocese
para
Missal
(2.
a
edição);
Dito
para Breviários;
e
Santos
novos
para Missal. (2742)
(D
Mim
©3
Approvação do
Exm
0
Cardeal Bispo
do
Porlo
Concordando
plenamente
com o
pare
cer
dos
outros
prelados,
corno
eiles
ap-
provamos
este
substancioso
opuseufo,
e
muito
recommendamos sua
leitura
e
me
ditação.
Porlo
e
Paço
Episcopal
11
de novem
bro
de
1879.
Américo,
Cardeal
Bispo
do
Porto.
A
’
venda
na
Livraria
Catholica Por
tuense,
Praça
de
D.
Pedro,
131, Porto---
em
Braga
na
Livraria
da
Viuva
Germa
no
Joaquim
Barreto,
rua
do
Souto.,
23.
(2771)
Arrematação
Pelo
juiso
de
direito
d
’
esla
comarca
de
Braga e
escrivão
do
6.°
oflicio,
Pessa.
no dia 21
do
futuro
mez
de dezembro,
na
praça
publica
das
arrematações
judt-
ciaes,
á
porta
do tribunal
das
audiências,
no
largo
de
Santo
Agostinho,
d
’
esta
ci
dade,
se
tem
da
arrematar
e
entregar
a
quem
mais
der
e
lançar,
uma
morada
de
casas
de
um
andar,
com
quintal
e
poço,
designada
com
o n." 102,
situada
na
rua
da
Ponte,
d
esta
mesma
cidade,
aliu
liai,
que confronta
do
nascente
com
a
rua
publica,
poente com herdeiros
do
viscon
de de S.
Lazaro,
do
norte
com
José
Maria
Trepos,
e
do
sul
com
Jqao
de
Pai
va
de
Faria
Leite
Brandio.
e
tem
a
entrar
em
praça
pela
quantia
de
reis
500$á00,
livres
de
deducção
ou despeza
alguma.
Píocede-sp
á.
esta
praça
pelo
in
ventario
orphanoíugico
que
se
processa
n
’este
juízo
e
cartorio do
sobredito es
crivão
por
fallecimento
de
Migtul
José
da
Silva
Franqueira,
morador
que
foi
na
rua
das
Aguas.
d’
esla
mesma,
no
qual
é
lingua
inventariante
a
filha
do
inventa
riado
Maria
Thereza
de
Jesus,
casada,
moradora
na
mesma
rua.
Por
este
an-
nuncio
e
pelos
editaes
que se acham
af-
íixados são
citados,
chamados
e reque
ridos
lodos
os
credores incertos do
ca
sal
inventariado,
para
assistirem,
queren
do, a
esta
praça
e
usarem
do
direito
que
a
lei lhe
faculta.
Braga
de
novembro
de
1879.
O
escrivão
José
Luiz de
Oliveira
Pessa.
Verifiquei
a exaclidão.
(2737)
Adriano Carneiro
de
Sampaio.
Para
traefar-se
no
escriptorio
da
me
sma
todos
os ;dias desde
as
9
boras
da
manhã
ás
4
da
tarde.
(2720)
LEILÃO
NAS
PALHOTAS
Nra
Casa Commercial Penhorista
Domingo,
li
d
’
esle
mez,
e
nos
dias
seguintes,
serão
vendidos
em
leilão
lodos
os
penhores
que
tiverem
mais
de
4
me
zes
de
juros
vencidos.
(2738)
Rapé
meio
grosso,
boles
de
250
grs.
240
Rapé
vinagrintio
»
»
»
250
Rapé
secco
»
»
»
250
Rnpé
Rosa
»
»
*
250
"BT.T&.
SS
camba
.
RUA
DO
CARVALHAL
N.°
50
BRAGA.
(2724)
VEVOE-SE
A
casa
n.°
21
da
rua
do Souto,
d’esta
cidade
de
Braga.
(2722)
Arrematação rolunta ia.
No
dia 21
do
prezenle
mez
de
dezem
bro. pelas
10
horas
da
manhã,
tem de
arrematar-se
particularmente
uma
moradii
de
casas
com
seu
eido
junto,
que pro
duz
pão,
vinho,
e
(ruela, silo
do
logar
do
Souto,
por
delraz da
egreja
de
S.
João
de
Semelhe,
pertencente a D.
Adria
na
Rosa
de
Mello,
da
Cidade
de Braga.
Os pretendentes
pódem
comparecer
no
locai
da
mesma
freguezia.
uo
dia
e hora
acima
indicada,
e
se
énlíegara,
se
o ulli
mo
lanço
convier
á
vendedora.
Braga
1
de
Dezembro
de
1879.
(2725)
D.
Adriana
Bosa
de Mello.
SKTEslÀ
ULIJMIMI
LISA
ôàrwmi
Arte
de
aprender
a
escrever
e ler
em
vinte
lições,
tanto
menores
como
adultos;
experimentado
em
muitas
localidades
do
paiz
com optimos
resultados,
e
a
par dos
últimos progressos
da
filologia
,e.
linguística.
Preço
500
-s.
Aos
suis,
professa
res,
dá-se
a
commis
são
de
15
p. c.
fazendo
seus
pedidos aos
editores
do
SYSTEMA
FELIZARDO
LIMA
=Fafe.
A’
venda nas principaes
livrarias
do
Porto
Li
boa.
Vianna, Coimbra,
e
em
Bra
ga
ua
Typographiâ
Lusitana
e
em
casa
de
Julio
Mattos,
rua
Nova
de
Sousa
n.° 44.
Precisa-se
de
empregados
de ambos
os
sexos
que tenham reconhecido
bom
com-
[o rtamenlo,
aos
quaes
se
dará
ordenado
não
inferior
a
120$(!09 reis,
depois
d
’
uma
pratica
de
dez
dias.
Dirigirem-se
a
Fafe,
casa
de Sá,
a
Felizardo
Lima.
BREVE
GQMPENDIO
DE
ORAÇÕES E
DEVOÇÕES
ADOITADAS
PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA
EDIÇÃO
Novamente correcia e muito
augmentada
com
novas
orações
e
devoções
indul-
genciadas,
e
concedi
las
posterior-
mente
á
ultima
Raccolta.
Com
approvação
de
S.
Exc.
A
Bevm.
a
o Snr.
D. Joao
Chrysoslomo
d’
Amorim
Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se
em
Braga
na
typographia
Lusitana,
rua
Nova n.°
4,
e
nas
livra
rias
de Manoel
Malheiro,
rua
do
Almada,
Porto, e
Calholua,
de
Lisboa.
Preço=l6Ó
em
brochura,
e
240
enca
dernado.
iííKCíu&õ
BàÃSáh
Esla
maravilhosa injecção,
como
cal
mante, é
a
unica
que
não
causa apertos
d
’
uretra,
curando
iodas
as
purgações
ainda
as
mais rebildes
como muitas
pessoas
o
podem attestar.
Deposito em
Braga
na pbarmacia Bra
ga
—
Esquina
de Santa
Cruz—
40
Porto
—Cardoso
—
Praça
de
D.
Pedro
—
113.
(2031)
PMPTO
l.\l
\l
I.IVEI.
BILHETES,
SERIES
E
F!UCÇEÔS JA
V
VEMIÀ
BARATISSIBIf
TBATAMEMTO
DA
cura
os
rheumatismos
agudos;
0
ELIXIR
SARRAZIN
cura
os
rheumatismos
chronicos;
©
Mim
SttMffl
cara
as goltas
0
ELIXIR
SARRAZIN
cura
o
lumbago;
o
mxa
»ao™
0
ELIIffi SERBAZIN
cura
as
enxaquecas.
ADOPTADO
POR
TODOS
HOSPITAES
FRANCEZES
PREMIADO
PELAS ACADEM
AS
Deposito no Porto—FE RR EI li A & IRMÃO
77
—
RUA DA BANHARIA—
79
3.a
MORADA
ACIMA DA
e
SQUINA
DA
PONTE NOVA
PREÇO
..........................
.
.
.
1$U00
REIS.
(FxtrBCção a
83 de dezembro de 1819)
Em
casa
do cambista
Antonio Ignacio da Fonseca,
de
Lisbca,
com filial no Porto.
O
capita!
que
se
distribue
11
’
esta
loteria
é, em
moeda
porlugueza,
2.628:000^000 -'-rJ-S
CERCA
HE IUES WL COVIOS!! 1
O cambista
Antrnio
Ignacio
da Fonseca, com
casa
de
cambio
e
loterias
na
rua
do
Arsenal, 56,
58
e
60,
Lisbca,
e
filia!'
na Feira
de
S.
Bento,
33,
34
e
35,
Porto,
faz
sciente
ao respeitável
publico
da
capital,
províncias,
ilhas
e
Brazil,
que
tem
nos
seus
estabelecimentos
um variadíssimo sortimento de bilhetes
e
suas
divisões,
como
abaixo
se 'ê, da
loteria
MONSTRO
que
se
verifica
em
Madrid no
dia
23
de
dezembro
do
corrente anno
de
1879.
O
annunciante
satisfaz lodos
os
pedidos
que
se
lhe
façam,
quer
sejam
para
jogo
particular
quer
sejam
para
negocio
(porque
dá boas
commissões),
na
volta
do
correio,
recebendo
em
pagamento letras,
ordens,
valles,
sellos
do
correio ou
em
outra
qualquer
especie, que
mais
convenha
ao
consumidor,
exceptuando
sellos de
verba.
Bcmclte
em
tempo
necessário
planos,
listas
e
telegrammas.
Prompliíiea-se
a
fazer
o
pagamento
de
qualquer
prémio,
que
tenha
a
fortuna
de
vender, nas
recebedorias
das
comarcas,
se
tanto quizer o interessado.
Becommenda
ao
publico
a
leitora
do
plano
d
’
esta
grande
loteria,
e em
especial
a parte
em
que
garante
um
prémio
certo
a
quem
tiver
DEZ
numeros
seguidos!!!
"WLlk
HLO
lESL
H.OS
em
moed a hespanhola
em
moeda portugueza
1 de
2.500:000
pesetas
1
de
450:000^000
reis
1
de
1.250:000
»
1
de
225:000^000
1 de
750:000
1 de
135:000,8000
2 de
250
000
2 de
45:000.8000
D
4
de
125:000
4
de
22:500^'00
]>
20
de
50:000
20
de
9:000^000
D
30 de
25:000
)>
30 de
4:501'^000
»
1:758 de
2:500
D
1:758 de
450^(100
3:999
terminações
500
))
3:999
terminações
90,8000
»
99
approximaçôes
2:500
99 approximaçôes
450,8000
99
»
2:500
99
))
450^000
99
2:500
>
99
450^000
2
>
50:000
»
2
9:000^000
)>
2
»
34:000
2
6.120,8000
2
6:119
>
prémios
22:500
2
6:119
D
prémios
4:050^000
► Gran
êxito en Paris
VELOUTINE GHles FAY
POLVO DE
ARROZ
ESPECIAL PREPARADO
CON
BISMUTO
INVISIBLE
Y
ADHERENTE, di al cútis fretoura y trasparenoia.
I
nventor
CHARLES
FAY,
9,
rue
de
la
P
aix
,
PARIS
Se
Tende en
las Fannacias,
Perfumerias, Eeluquerias y tiendas
de quincalla.
Desconfiar
de las lalsificaciones. <
F
«>x>x>xxoxx<x<x<
<3'
-
JI<XOIOIOIOXXOI<X<
kL
: _í : : ■;
■
-X
<<X<XOI<XOXX<X<
Á
ALUGAM-8E
Os
altos da
casa
da
rua do
Campo.
n.°
22,
com bons
commodos
para
uma
numerosa
família.
agua
encanada
e
bellas
vista.
Quem
prelt
n
,er dirija-se
á
mesma.
(271(9
Caixa prai*nr<8tn JBraearenae na
Travess»
<le
Si.
Glialdim «1’eati»
cidade.
Continua
a
emprestar
dinheiro
sobri
penhores
todos
os
dias
desde
as
8
horas
da
manhã
até
ás
9
da
noule
na
mesma
caixa.
Vende-se
loupas
Pede
se
a
todos
os
mutuaiios
que
ti
verem
objeclos empenhados
na
mesma
caixa
com
alrazo
de
juros de
ires
mezes
os
venham
pagar ou
resgaslar,
senão
se
rão
ventidos.
FOLHINHA
ROMANA
Já
se
acha
á
venda
para
o
anno
de
1880;
cm
Braga
no
escriptorio
da
Typo
graphia
Lusitana,
rua
Nova n.° 4,
e
em
casa
do
snr. Bernardino
José
da
Cruz,
Vestimentaria
Rocha
e
Viuva
Germano,
rua
do
Souto,
e
na
loja
do
snr.
Clemente
José
Fernandes
Carneiro, rua
de
S.
Vi-
ctor.
e
em
todas
as
mais
localidades do
costume;
preço
140
rs.
Nas
mesmas
casas
e
localidades de
vem
achar-se opportunãmente as
folhinhas
Bracarenses,
e
Almanach Civil ou
de
al
gibeira.
-
v
■
Vuii
I
m
U.
■
" íS
«’
ii
»
i.iíí
Vií
DO
ALTO
DOURÍ
JUSlL"
DA
SILVA 1<U,\I)ÃO
Coiti
loja de
fato feito
13
—
Largo
do
Barão
de
S.
Martinho—
13
Participa
aos
seus
amigos
e
fre-
goezes,
tanto
d
’
esta cidade
com<
das
províncias que
tem um
bonito
e
variado
sortimento <ie
falo
fei
to,
casimiras
para
fato
muito
baratas,
cortes de
calça
a
l$500.
2$00n
e 2,8500
reis;
tudo
fazendas
modernas.
Guarda
pós
de
casimira
e
de
alpa-
ques inglezes,
roupa
braoca,
assim
co
oo
camisas
de
600
reis
para cima,
ceroula?
de
400
reis
até
800,
de
panuo familiar,
e
meotes,
bontls
de
gorgurão de
seda
e
(!e
casimira
de
todas
as
qualnbdes.
de
500
rs.
alé
803
;
manias
de
seda
de
to
dos
os feitios.
Encarrega-se
de
lazer
qualquer
obra
que
lhe
seja
encommendada,
e
prompli-
fica-se
a
ficar
com
ella
quando
não
fique
á
vontade
do freguez.
<2249)
»A
CASA
»E
VIIDLA
POUCA
RUA
DO
SOUTO
N.°
15
—
Braga.
N’
este
armazém
se
encontram a
retalho
as
seguintes
qualidades
de
vinhos
engar-
a
fados:
Vinho
tinto
de meza.
(sem
garrafa)
150
>
>
>
>
.
190
»
Lagrima
...................................
200
s
Branco
de
meza....................... 210
s
timo
de
meza
fino.
.
.
.
240
» de
prova
secca.
.
.
.
.
300
«
Malvasia
de
2.a
.
.... 360
j
»
velho
...........................
400
r
Malvasia
Bastardo
e
Moscatel
a
500
v
Roncão.................................700
v
Velho
de 1854
.
:
.
.
600
»
a retalho
para
meza
60
e
80,
o
quartilho
tinto,
e branco
120.
Responde-se
e
garante-se
a
pureza
e
boa
qualidade
de
lodos estes
vinhos,
po
dendo todo
e
qualquer
consumidor
man-
dal-o
experimentar
por
meio
de
qualquer
processo cbyinico.
EXPLICAÇÃO
DAS APPROXIMAÇÕES
Os
numeros
anterior
e
posterior
do
prémio
de
450.000^000
reis
tem,
cada
um,
approximação
de
9
COO^OOO
reis,
além
de
outro prémio que
lhe
possa
pertencer
no
sorteio.
Os
numeros
anterior
e
posterior
do
prémio
de
225:000^000
reis
tem
também,
cada um,
approximação
de
6;
120^000
reis,
independente
de
qualquer
prémio
que
lhe
possa
pertencer.
Os
numeros
anterior
e
posterior
do
prémio
de
135:000^000
reis
tem,
cada
um,
a
approximação
de 4:050$0G0
reis,
assim
como
outro
prémio que lhe
possa caber.
Nas
tres
centenas
dos
prémios maiores
são
todos
os
297
numeros
premiados
com
100
libras
cada
um.
Quer
(lizer:
se
sair
no n.°
1:416
todos
<s
numeros
de
1:401
a
1:415
e de
1:417
a
1:500 tem
este prémio.
Se
sair
no
n.°
6:587 o
segun
do
prémio
são
premiados
com
100
libras
os
numeros
de
6:501
a
6:586
e
de 6:588
a
6:600.
Se
sair
o terceiro
prémio
no
n.°
7:731 são premiados
com
100
libras
os
numeros
de 7:701
a
7:730
e
de
7:732
a
7:800.
Todos
os
numeros
cuja
terminação
seja
igual
áquella
do
que
obtiver
o
prémio
de
450:000^000 reis são premiados
com
20
libras;
quer
dizer
se
sair
o
prémio
grande
em n.°
7:545,
todos
os
numeros
que
terminem em
5
teem
este
prémio,
e
por
conseguinte
quem
tiver
DEZ
numeros
seguidos,
uma
SERIE,
tem
já
certo
o
prémio
de
20
libras,
e
póde
ler
tres
vezes
todos
os dez
numeros
premiados,
por
as
approximaçôes
de
centenas,
além
do
que
lhe caiba por
sorteio,
e
para
isso ba
stará
que
a
dezena
seja
beneficiada
com
os
tres
prémios
maioies.
Creio
que
deixo
bem
explicada
a
combinação
das
approximaçôes.
PREÇOS.
—
Bilhetes
inteiros
a
93,8000
reis,
meios
a
47$000,
quintos
a
19$000,
décimos
a
9^500, fracçôes
de
6$000,
4,8500, 3^000,
2$400, U200,
600,
480,
240,
120
e
60 reis. Series
de
10
numeros
seguidos,
tendo
cada
uma
um
prémio
certo,
de 60^000,
48$000,
24^000,
12,8000,
6^000,
4$800,
2$4(J0, l$200
e
600
reis,
ha
vendo
grande
variedade
de
numeração
e
podendo
se
alcançar
grande quantidade
de
numeres em
series.
Considerando
se
esta
casa
uma
das
mais
bem
sortidas
pede aos
seus
numerosos
amigos
e freguezes
o
(azerem
os
seus
pedidos
com
alguma
anlecedencia.
As
listas
chegam
no
dia
26
e
o pagamento
dos prémios
é
feito
em
seguida.
Pedidos ao cambista
Antonio Ignacio da Fonseca, rua do
Arsenal, 56, 58
e 60,
Lisboa, óu á filial no Porto, Feira de S.
Bento,
33,
34 e 35.
IV.
—
Grande
variedade
de
bilhetes
e
suas
divisões
para
os
sorteios ordiná
rios
das
loterias
porlugueza
e
hespanhola
pelos
preços
já
annunciados. (2703)