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Parte de N.º 1025 de 23/12/1879

conteúdo
vn

anno
TERÇA-FEIRA 23 DE DEZEMBRO
DE 1879
NUMERO 1:023
PREÇO
DA ASSIGNATURA
12

mezes,

com
estampilha 2^400—12
mezes,
sem estampilha
1&800

Brazil, 12
mezes, moeda
forte 4$20(J—Avulso 20 rs
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic. cada linha 40—Annuncios cada linha
20—Repetição
10 rs.—Assignanles, 20 p. c. d’abatimento
PUBLICA-SE ÁS TERÇAS, QUIATAS E SABBADOS
BRAGA
—23 DE
DEZEMBRO
A questão
religiosa na Belgiea.
Como

correclivo

ás

muitas

inexacli-
dões,

que
a
imprensa
liberal

tem

propa
lada

ao

tratar da questão

do

ensino

na
Bélgica,
e

sempre
no

intuito,

que

já ha
­
vemos

manifestado,
de
esclarecermos
os
nossos

leitores
sobre

este
momentoso
assumpto,

vamos

hoje
oílerecer
lhes

o

re
sumo
de
um

magnilico
artigo
da

«Civiitá

Catlolica»;
sentindo



que
os

estreitos

limites

da

nossa

folha

nos
não

permittam

reprodusil-o

na

sua
integra,

como

tanto

desejávamos.
*
Começa
a
tão

acreditada

revista

ita­
liana
por

dizer
que

esse

afanoso
empe­
nho,
comque
os
governos

modernos

pro
­
curam
concentrar

nas
mãos
do
Estado

todo

o

organismo

da inslrucção
da
mo­
cidade,

não

póde

explicar-se
de

outro
modo,
senão

pelo
proposito,
formado

pela

maçonaria

dominante,
de

educar

a

seu
modo,

isto
é —

na incredulidade
e
no

atheismo


as
gerações

novas.

E
prova
este

assei

to com as declarações

inequívo­
cas
dos jornaes

e

dos

irmãos

maçonicos,
bem
como
com
o
que

se
está

observan­
do
nos
differentes paizes,

onde

a
impia

seita
tem

conseguido empolgar

as

redeas
da
publica
administração.
Passando

a

fallar

especialmenle
do

reino

da
Bélgica,

faz
notar

como,
apenas

su­
bido

ao
poder
o

partido

liberal

com

um
ministério

presidido

por
Frère-Orban,
foi
logo

um dos seus
principaes
cuidados des-
chrislianisar a

inslrucção,
obrando

porém

com

toda
a
prudência,
e
até

com hy-

pochrisia
para

evitar,
quanto

possível,

uma guerra
aberta,
que

poderia

compro-

meller

o
resultado da
empresa.

Sahiu-se

pois

a

lume

com
a
lei

do

ensino

prima-

rio,
a
qual revogando

a
lei

de
1842,
oppõe
ás

escolas
livres
o

formidável
con­
curso

das

escolas

officiaes, instituídas
em
todas

as

communas,

inleirainenle depen
­
dentes

do

governo,
e

onde

é
tolhida,

em

virtude

do

artigo
4,

toda

a

mgerencia
do

clero,

banindo
se
d’
eilas
o

ensino
re­
ligioso,

que
apenas

se

permitte

seja
mi
­
nistrado aos
alumnos

em uma
sala á

par­
te, e

antes
ou

depois

das horas d
’aula.
A
pilula,

apesar

de

soífrivelmente

dis­
farçada,

não

conseguiu

enganar
os

catho­
licos

belgas;
os

quaes,

condusidos
por

ho
­
mens que,
lendo


occupado
o

poder,
estavam

bem ao
facto
dos

proposilos
se­
cretos
dos seus
adversários;

e
sobre tudo

elucidados pelo seu
incomparável

Episco
­
pado, viram desde logo aonde
se preten
­
dia arraslal-os,

isto

é,
ao
abysmo

da in-

strueção

obrigatória

e
leiga,

de
que a
referida

lei

é

nem

mais
nem
menos

que
o
primeiro
degrau. Por
isso

apenas

sur
­
giu

nas
camaras

esse

nefasto

projecto,

levantou-se

lambem

conlra
elle

de

toda

a

parle
um
grilo

de guerra,

resolvidos

os

catholicos
a

combatêl

o por todas

as

ma
­
neiras -consentâneas

com
as

leis

divinas

e
humanas.
Todavia

o

projecto

passou

na

cama­
ra

dos

deputados
pela
pequena
maioria

de

oito

votos,

e
no

senado
por

dous
vo­
tos

sómente!

O

rei Leopoldo
sanccionou

o;

e
eis

ahi

em

vigor

a
lei
da desgraça
/'/«
loi
de malheur)

como

lhe

chamou

o

ex-
minislro

Malou,

conlra

a

qual

se
tornou
desde

então

ainda

mais

crua a

guerra

dos

catholicos,

que
combatem pela
liberdade

da
sua
consciência

e

pela puresa

da
sua
fé.
Exuberanlemenle prova
a

«Civiitá
Cat

tolica»
qne

similhante

lei

tem
por

effeito



no

principio
de

novembro

20,598
es
­
tudantes,

quando

as
do

governo

tinham

apenas

2892.
E

todavia
antes

da malfada
­
da
lei

de

julho

estas

ultimas
eram
fre
­
quentadas
por
uns 19714
alumnos;

o

que
prova
evidentemenle

haver
a
sobredita
lei dado

em

resultado

passarem

para
as

escolas
dos religiosos

e religiosas,
dos

Bispos

e

oarochos

quasi

todos

os

meni­
nos

catholicos,
que
d
’antes

frequentavam
as

escolas do
governo.
Na

própria

cida­
de

de

Gand

a
lei de
Van
Humbeeck lan­
çou
fóra
das
escolas
publicas

uns
4724

alumnos,
que
passaram
a

sentar-se

nos

bancos
das

escolas

livres

e
particulares.
Ora tudo

isto

é

resultado
dos

heroi­
cos
exforços
do
Episcopado,

do clero

e

dos
catholicos
b-lgas,

que se

não

leem

poupado

aos
maiores
sacrifícios

para
neu-
tralisarem,

por

meio

do

ensino
com
Deus

os
perniciosos

éfleilos

do

ensino
atheu
tentado
p-lo

governo

maçonico

da

Bélgi
­
ca.

E

quem,

em

face

de
tal espectaculo,
deixará

de bater

as
palmas

com intima
e cordeal

satisfação^
applaudmdo

estes
mi­
lagres
da

fé,
que

ainda

hoje,
em
meio
dos
perversos

exforços

de

uma

impiedade
feliz,

opéra
no
meio

de

um

povo

calho-

lico,

que

conhecendo-lhe

o

preço,
a

quer
guardar

a

todo

o
custo?


A
maçonaria,

aterrada

com

estes

suc-

cessos,

tem
querido

desvirlual-os
empre­
gando
conlra

elles
a

sua
arina prediie-

cta—
a
mentira.
Assim
ella

tem

diclo
que

o

Episcopado
belga
se

collocou
em

op-

posição
aberta
com
o

Ponlitice

reinante,
Leão Xlií,

o

qual
—dizem
elles—desap-

provara
a

sua

conducla.

como

impruden
­
te
e

perigosa
para
a

Santa
Sé,

que
por

esse

motivo

esteve
quasi

a

ver abolida

a

legação
belga
no
Vaticano.
O

ministro

pedreiro-livre

Frère-Orban

levantou-se

re-

centemente
nas

camaras

de
Bruxellas
para

mostrar,

cora
documentos
na
máo,

que
os

Bispos

da
Bélgica,

na

sua lucta
a

la­
vor

da

liberdade

de

consciência

catholica

nas

escolas, haviam

desobedecido
ao

Papa.
Mas o

Observador
Romano

de
20

de
no­
vembro,
referindo
se

ao
lelegramma

que
resumia

este
discurso

do

ministro,
accres-

centa
a
seguinte

nota,
que
tem
toda

a

aucloridade:

Neste
despacho
ha
muitas
inexaclidões.

O
accordo

e
a
submissão

do

Episcopado
belga

para

com

a

Santa


nunca

deixaram

de

reinar.
E,

de

resto,

o

que
teem feito os
ca-

lholicos

belgas,
que
nao

estivessem
no

direito

de

fazer

consoante a constituição
e
as
leis

do

Estado?
Abriram,
á
sua
custa,

muitas

escolas calholicas.
Mas isso é
con-
fórme

com

o
art.

17 da
Constituição

de

1830.
onde
espressamenle
se
estalue
que

o

ensino

é
livre,

e

que
é'

prohibida
qual
­
quer

medida
preventiva.

Procuraram,

por
lodos
os

modos

consentidos

pela

lei,

per
­
suadir

ás
populações

calholicas
que
lhes

não
era
licito

Irequentar

escolas

d’
onde
Jesus

Christo
era
expulso
como

um
usur­
pador.
Mas
isto

é

confórme
com

a

liber
­
dade
de
consciência

lambem

garantida
pela
Constituição.

Nem se

diga que

a

nova
lei
fóra

votada

de

proposito

para
favorecer

a
liberdade

de
consciência.,

violada

na

ou
­
tra

lei

de
1842,
que

punha
o

cathecismo
como
fundamento

da

inslrucção

elemen
­
tar,

e

que submetlia
esta
á
vigilância

do

clero.

Essa
lei

de

1842,

que

o
rei,

com-

quanlo

protestante,

dissera
subscrever

com

muito

gosto, não

otlendia

nenhuma
das
confissões
religiosas

da

Bélgica,

não

le­
vantou

conlra

si

a
menor
queixa;
ao

pas
­
so
que

a

lei
Van

Humbeeck,
excluindo

a
religião

do ensino
publico,

vióla do

modo

mais
flagrante

a

liberdade
de
todos

os

cultos,

e

os

espezinha
a

lodos,
especial
­
menle

ao

catholico,
que
é

o da
grande
maioria

do

paiz,

e

segundo

o

qual
não
immediato
o
tornar
a

inslrucção
eleinen
lar,

que

se ministra
aos

jovens,
falsa e

desastrosa,
pois

que
excluin
lo
do
ensino
primário, de proposito
e

syslematicamen

le, lodo o ensino

religioso,

vae

lançar

n
’aquelles

tenros

espíritos

o

mais

pronun
ciado
indifferentismo,

fazendo
que
para
essas
creanças,

depois

de
tornadas
ho­
mens,
a
Religião appareça
apenas

como

um

fardo

inútil,

ou

como
um
objecto

de

luxo,

que
cada

qual

póde,
querendo,
lançar

fóra
de

si impunemenle.
Ainda

antes
de
decretada

a

malfadada
lei,
o valente
Episcopado
belga,

preven
­
do

os

desastrosos

resultados,

que d’esta
maçónica
obra
adviriam
conlra

Jesus
Chris
­
lo,
contra
a

sua

Egreja, e
contra

as
crenças

dos
fieis

e

as
almas

de

seus fi­
lhos, publicou
uma
admiravel

pastoral,
em que,

appoian
lo-se

nos

factos,
e

prin­
cipalmente
na doutrina
catholica,
confir
­
mada

pelos

Summos

Pontífices

e

pelos

Bispos
da

Irlanda,
dos

Estados

Unidos,

do

Canadá,
da
Nova

Escócia,

da

Austrá
­
lia

e da

Hollanda,
declarava
lormalmenle
illicito

aos

catholicos
frequentar

as
esco­
las,

que

iam
erigir-se,

conformadas

se
­
gundo
o

principio da
neutralidade
religio
­
sa;
illicilo aos

paes
mandarem
alli
seus
tilhos;

illicito

aos

professores

e
professo­
ras

exercer

n
’ellas.
o

seu
oílicio;
illicito
a
todos

cooperar

para

ellas

por

qualquer
maneira.
Não
calavam

os

venerandos Pre­
lados

as
graves

diílieuldades,
que

proviso
­
riamente

e

em
dadas

circumslancias

po­
deriam

excusar
os

catholicos
d’aquella
absoluta

prohibição;

mas
ao

mesmo

tem­
po

annunciavam

que

em

brevíssimo

tem­
po
se
curaria

de

remediar, ou

pelo

me
­
nos

de

diminuir

muito esses
obstáculos,
procedendo-se

á

erecção
de

escolas ca-
tholicas

livres,

onde
os
meninos

poderiam
receber

a

inslrucção,
não


sem
perigo,
mas
até

com

proveito
da
sua

fé.
A fa­
vor
d’
esta
indispensável
medida
elles

in­
vocavam
o

concurso

dos

íieis;

e
não foi
debalde

que

o
fizeram,

pois que- se viu

surgir,
como

por

encanto,

ao
lado

de

cada

presbitério

uma

escola

catholica,

que
logo
se
povoou
de
meninos,

ao

passo
que

as
escolas
goveinamentaes

ficavam

quasi

desertas.
A

esta

derrota
do

governo procurou

obstar

o

ministro
Van-Humbeeck,

con
­
tradizendo

mesmo
até

certo
ponto

a

sua

própria

lei,
com

recomtnendar ás auclo-
ridades
administrativas

e
aos

professores

o
ensino

religioso,

as

orações, a
missa

e

os

sacramentos!

Por

outro

lado
sahiu
o
ministro

da

justiça, Bara,
com

ordens

ás
fabricas

das

egrejas

e

ás
obras

de

bene­
ficência
para

que
fizessem
valer

todos
os
seus
direitos,
verdadeiros ou
suppostos,
sobre

os

bens
e

caixas
parochiaes.

sinos,
bancos

e

cadeiras

das
egrejas

etc.;

re­
correndo
mesmo
aos

tribunaes
e

apegan
­
do
se a
lodos
os
pretextos
legaes,
e
tudo

isto

com
o
unico
intuito
de
impedir
ou

estorvar
quanto

possível

a
creação

de es
­
colas
livres
parochiaes

e
diocesanas.
Baldados

exforços!
As

escolas
catholi-

cas

continuam

a

prosperar,

emqoanlo

que
as
governalivas

se

definhara
cada
vez

mais.

Em
breve
espaço

de tempo uns

mil

e

quatro

centos

professores
e pro
­
fessoras

officiaes

tem

pedido
a

sua

de­
missão
Em

Zaverdouch
todos

os
meni
­
nos

se

inscreveram

na

escola

aberta

pelo

parocho,
e
nem

um só
na

escola
comu-

ml.

Em

Thurhut,
cidade

de

16

000 vi-
sinhos,
440 alumnos
e

340
alumnas
po­
voam

as

respectivas

aulas

calholicas, ao
passo que as escolas
publicas

apenas

são

frequentadas

por
cincoenta,
entre

rapazes

e raparigas,

lodos

filhos

de
empregados e
de
servidores do
governo.

No

districto

de

Gand,

as
escolas
calholicas

contavam
póde

haver verdadeiro
ensino

que não
seja

baseado

sobre

a

religião.
Diz-se

que
o

Episcopado
belga,

por

odio
político

e por

fanatismo
religioso,
hão

sido

demasiado

rigorosos,

querendo
mostrar-se mais catholicos
que
o

proprio

Papa.
Mas ha

todo

o
fundamento
para
se
crêr
que

as

pastoraes d’
aquelles

Pre­
lados

fossem
lidas e

approvadas
pelo

Pon­
tífice.

Este
alli
tem
o

seu
núncio, o

qual

leria,

se

tanto
fosse

mister,

chamado

os

Bispos

a

seguir
os
conselhos
da

Santa

Sé,

havendo

toda
a certeza
de
ser

obe
­
decido

com

a

maior

docilidade.
Mas

como

suppôr

contrariedade

entre
a

opinião

de

Leão
XIII
e
a

do
Episcopado
belga,

se
a doutrina por
este
defendida

e
applica-
da

é
a
propna
doutrina do

Syllabus,

de

Pio

IX,

de
Gregorio

XVI,
do
proprio
Leão XIII,

exprimida

por
Sua

Santidade
na carta
ao

Em.°
Cardeal
Vigário

sobre

as
escolas
de
Roma;

a
doutrina

emíim
cem vezes approvada
pela

Santa


ao

confirmar

os

decretos synodaes de
provin
­
das

ecclesiaslicas
inteiras,
tanto
do velho

como

do
novo

mundo?
Ainda

d’
esta
vez
o

liberalismo

lança
mão
da
política, de

que
tem
feito
tão

pérfido
uso

depois
da ashenção
de
Leão
XIII
ao
solio

pontifício.

Tenta,

por

meio
de
elogies

hypocritas

á
moderação

e
á
prudência
do

Vigário

de
Jesus
Chrislo,
infligir

o

sligma
de
fanatismo
a
veneran
­
dos
Prelados, a
zelosissimos sacerdotes,

a
catholicos
exemplares,
que

com elle

estão

estreilamente

unidos
de

espirito

e
de

coração,
prontos

a

cumprir não só a
vontade
do
Pontífice,
mas

ainda
os
seus
mais

leves
acenos.
Terminaremos

o

extraclo
d'e-te

excel-

lenle

artigo

transcrevendo
a
seguinte

ju­
diciosa

reflexão.

«Os

orgãos

da

maçona
­
ria

dizem
sem rodeios:

Quem

são

os
que
pedem

a
hberda
le de
ensino?
São

os

cle-
ricaes.

Logo é
mister
denegar-lha

Nós
raciocinamos

assim:—Quem

néga
a

liber
­
dade
de
ensino?

Os maçons,

inimigos

de

Deus e da Egreja.

Logo
é

mister

que

nos obstinemos

em

querel-a

e

em

obtel-a
a

lodo
o

custo.
D.
M. S.
Estranhou
o
nosso
amavel

collega

«Jor­
nal da

Noite»
o

silencio

a que
diz

nos

remeltemos,
depois

do

barulho

que

pro­
duziu
na

imprensa

a
eleição
de doze ec-

clesiasticos,
para
deputados
ao

seio

da

representação
nacional.
Não

nos
parece

rasoavel
essa
estra
­
nheza,

embora

lodos

os

motivos

com
que

o
collegp
julgou
poder

jusliíical-a
O

faclo

de

que
em

alguns círculos

houvessem
sido
preferidos
os
sacerdotes
para

representarem
no

parlamento
os
sen
­
timentos

dos

eleitores
que

lhes

confiavam
o
diploma,
era



por

si,

a
nosso
ver,

bem

significativo.
E.
pela

nossa

parte,

ao

lermos d’
elle

conhecimento,

não

podémos

occultar

uma

esperança

de

que

a religião
que
nos

ani
­
ma

teria
defensores

strenuos

n

aquelle
mesmo
recinto onde tantas

vezes
ella

tem
sido

impunemente
desacatada.
O

caracter
de

que

esses

ecclesiasticos
se

acham

revestidos,
a
sua
posição
na

sociedade,

como
ministros da

Egreja Ca­
tholica,
em

cujo

greinio

lemos

a

veniura
de
nos

encontrar,
chegavam

por

certo

a
fundamentar
essa

esperança.
E

se

não chegassem, lá

vieram

depois,
como

para
corroboral-a,

as

grandes

tira
­
das

da
imprensa

opposiciomsla,
por
causa
d’
essas
eleições.
Ignora

porventura
o
illuslre

collega,
que

os

seus
amigos políticos
soltaram

por

esse
motivo
o

registo
das

declamações





cOhlra

os

padres

contra
os

catholicos

e

contra

o

que

elles
chamam—
reacção
—que
não

é
mais do

que
o

sentimento

religioso
do
paiz?
Para
que
pois

o
perguntar-nos.
que

doutrinas
professam

esses
padres,

quando
no

partido

em que
o

contemporâneo mi­
lita,

ha

tanto
quem
o
saiba, que, pelo

saberem,
lem

d

isso
feito
arma

de

guerra?
Porque
não

dirigiu

antes

a

sua
per­
gunta
a
quem
por assim se
manifestar

tão

aberiamente

em princípios
e
sentimentos

oppostos
não


aos

eleitos,

mas

também

aos

que
os

elegeram,

mais
habilitado se
promettia

para

satisfazel-o

?
E

não
julgue

que

falíamos

em

senti
­
mentos
dos

eleitores unicamente

para
alen-

lejoular

a

phrase.
D
’alguns
círculos sabemos
nós

onde

abortaram todas as tentativas
e
lodos

os

esforços
empregados

para substituir

um

padre por
um

político

de
frak,
ante

um

rasgado -não
póde

ser—
com

que

se

acen-

tuára
a
corrente

eleitoral.
Se

quizer
verificar

a

exactidão
do

que
lhe
asseveramos,

também

não

faltará
no

seu partido
quem
a
este

respeito
lhe

informações
exactas.
E

note

o collega.
que
entre

os

seus

compartidarios
houve
quem

procurasse
os
padres

e

reaccionarios

para
lhe
tractarem
de
taes negociações.
Isto
faz-nos
crer,

que

a

decantada

hyira

reaccionaria

apenas
mete

medo,
quando
se

mostra

de

frente,

e

que
os

que

tanto
se

temem
d’ella

então

não

tre
­
pidam

em
acaricial-a,
quando

ella
se lhes
enrosca

aos
pés
Misérias
da

política
portugueza,
que não
faz

nunca

escolha
de
meios,
quando

pro
­
cura
satisfazer
mesquinhos

interesses

de

partido.
Mas
prosigamos
no

assumpto.
Pretende

o

collega, que
antes

de

se

abrir

o parlamento

se

saiba,

se

os

eccle-
siaslicos
eleitos

são ou
não

partidários
do

Syllabus.
Causa-nos
realmente

admiração,

que
ainda
o
ignore.
Quando

a

«Revolução

de

Setembro»

e
a
«Democracia»

lho
não tivessem
dito,
um
p

iuco

mais

de

reflexão
bastaria por

certo

a

esclarecei

o

a

tal
respeito.
O

collega
sabe
com certeza o que

mui
­
ta

gente

desconhece,
isto

é

que
o

Syl
­
labus

consubstancia

uma parle

essencial

da doutrina
catholica.

e
que
se

póde

s^r
porianto atheu, indifferentista,
ou

que se
quizer, sem

o
Syllabus,
mas

não

catho-

lico.
Ora

os

padres

são

sacerdotes
calholi-

cos;
logo...

a
conclusão

parece-nos
evi
­
dente.
Tal

é
o
resultado
das investigações

a
que

nos
convida,
e

dos

esclarecimentos

que

nos
pede.
Não

fomos

colhel-os

aos

jornaes que
defendem o
governo,
que
podem

apreciar
o

facto

como

bem lhes
parecer,

sem
que
destruam

em
nós
a
convicção

em
que
estamos,

alimentada

como
tem

sido

pelo

muito

que
com

elle
se

escandalisou
a

im
­
prensa regeneradora.
Terminaremos
devolvendo
ao

collega

uma

insinuaçãosinha, que pedimos

licença
para

despresar.
Alguns actos

do

governo
regenerador

mereceram

o
nosso

applauso;

e

com

tudo

se examinar
a

lista

das

despezas
impre
­
vistas,

n

esse

tempo,

não encontrará


o
nosso
nome.
Pois

congratulando-nos
com

a

eleição
de

doze

ecclesiasticos,

alguns

dos

quaes

nos

são

bem conhecidos
por

sua dignidade
e
talento,

cremos

não
fazer

favor

algum

ao

governo, que, se

não
hostilisou
essas

candidaturas,
também

não

foi

elle

que
elegeu

os
candidatos.
Nada recebem
>s
dos

progressistas,

co
­
mo
nada

queremos
receber

dos
regenera­
dores.

E tique

dícto

isto

de

uma
vez

para

sempre.
M.
MARINHO.
GAZETILHA
Julgamento.—
Teve
hontem

logar

o

julgamento

do

editor

responsável
d

este

jornal,

accnsado

de 'abuso

de
liberdade
de

imprensa.
O

jury
deu

o

crime
por
não existen­
te,
sendo

o
reu

plenamente
absolvido.
Foi advogado da
defeza
o

exm.0

snr.

dr.

Adolpho

Pimentel,

o

qual

pronunciou
um

dos
mais
eloquentes
e

notáveis

di
­
scursos
que

se
teem
ouvido

n

aquelle

tri­
bunal.
A

bora adiantada
a

que

escrevemos,
não
nos
permitle

ser

mais extensos.
do
Gatlo.

Em
razão
das

obras

qne

se

andam fazendo
na
c«pella-
mór

da


Calhedral,
d
’esla

cidade,

não

póde

haver

este

anno
a

chamada
Missa

do

Gallo.
Fallecimento.

An

te-hon

tem

falle
­
ceu
a ex."*"
snr.»
D.

Maria
Margarida

da

Silva Lobo, moradora

na
rua

da Cruz

de

Pedra.
Era

senhora

d

avançada

edade,
e

muito
vituosa.
Pedimos

um P
N.

por sua

alma.
OpiniAo do
»nr.
Camillo Ca­
stello
Braneo

cerca das eleições
liberaes.

No
ultimo n.°
da
Bibliogra-

phia
portugueza
e
estrangeira interessan
­
te

publicação

da

casa
Chardron,

o snr.

Camillo
Castello

Branco
escreve

o

seguin
­
te,
ao
referir-se
a

nm

opusculo

político

recentemente

publicado

pelo
snr.

visconde
de Moreira de

Rey:
A

retardada

noticia
d’
este
opusculo
não
é
extemporânea.
O

visconde
de
Mo­
reira
de

Rey

escreveu

35

paginas
elo
­
quentes, severas que,

mudados

os
nomes
dos

personagens

e
a

numeração
do cir
­
culo,
podem servir para
explicar
o

pro­
cesso
da

ultima

degringolade
eleitoral.

O
visconde

define

o

seu

notabilíssimo
ca­
racler

na

lucta

em

que
a

sua

honra

ti

cou

victoriosa.

Elle não

faz

grande
alar-

do

da
sua honestidade
política:

relata

os

sticcessos
que

precederam

a
batalha,
e

deu
os

documentos

que presagiavam

a
derrota.
O

governo

progressista
de
1879

lez

retroceder

a
liberdade
do

suffragio

a

1845,
com a
differença
que

antepoz

á
violência da

paulada

o

suborno

das con­
sciências

com

mais

suaves

pressões,

exce-
pluados

os

dorsos

que

as

sentiam

duras.

N

isto
é
que
assenta

a
progressiva
perfe-

ctibilidade

do
systema
representativo,
e

um

visivel
symptoma

de

melhoria

nos
pro­
cessos.
O

que

está, porém,

a pedir
re-

fórma
é a
localidade do
fabrico
de

depu­
tados.
Ha
opiniões

de que o
christianismo
sincero
desappareceu

da

face
do
Portugal

fidelíssimo
desde

que

as

egrejas

se
fran­
quearam.

segundo

a

lei

eleitoral,

para

que
entrassem

os vendilhões

que

Jesus

de

Nazareth

varrêra
do templo.
A
urna

na

egreja

recebe
as

listas
e

é
ao
mesmo
tempo cinerario

do decoro

religioso.

A
mystiticação

do

suffragio
a
não
se
poder,
por

motivos

de

decencia,

fabricar
nos

re­
cintos
inunicipaes,

seria honesto
que

se
fizesse em

casas
clan

destinas,
como
um
acto

vergonhoso

cujo
desbngamenio

em

publico

a
policia
não
permitte.

Eu,

na

minha

boa


catholica

romana,

creio

que
os

templos onde ha gestação de

deputa­
dos

com

indigestões
de
vinhos

baratos,

ficam

interdictos,

embora

os
antagonismos
de

murros

sejam

incruentos,

a
sêcco;
po
­
rém,

as palavradas,

os convicios,

as
re­
taliações

injuriosas
devem

ser

de
maior
aflronla

e

sacrilégio
para
a

Divindade

do

que

umas

gollas
de

sangue

que

não

lem

partículas
de
impiedade,
nem
perfumes

de
taberna,

chimicamente

examinado.

Co
­
mo

objecto
de

asco, o
sangue é
menos

nauseabundo

que

a expectoração

purulen
­
ta dos

eleitores
no

pavimento

das
egre-
as.
Mudem->e
estas

operações

para onde
o

ambiente

não

seja
empestado, ou

phn-
lem

eucalyptos
desinfectantes

nas
naves

dos

templos

Um

alvitre:

arranjem-se

os
eleitos

do
povo

nas

fabricas

de
corlu-
mes

onde
nem
a

impureza

.atmespherica
nem

as
côres
das

epidermes

surradas

lem
que

perder.

Estas

considerações

de
po­
lítica

transcendente

fizeram-se

quando
aca
­
so
ouvimos uns

cantares

de
egreja

que
nos

disseram

ser

um
Te

Deum,

em
ac-
ção

de

graças

ao

Altíssimo,

porque
sua

divina
Magestade
perraitlioque

fosse
elei­
to

o

deputa
io progressista.
Uma
pande
ga

ao
divino.

Se
não
fossem
hypocritas,

seriam
blasphemos,
sacrílegos,

o

diabo
!
Civilisitção moderna.—
A «Unità

Cattolica»,

de Turim,

verdadeiro

e

curio-
sissimo

archivo

de
factos
e

recordações
históricas, sobretudo

contemporâneos,

fa­
lando

do

attenlado
contra
o
czar,
apre
­
senta

esta
these: «que
as

tentativas

de

regicídio
augmentam

á
medida

que a
ci-

vihsação moderna

se

desenvolve

e

se

pro­
paga.»
Para
o

provar

recorda:
Que
«de
11

de
maio

de
1878 a

I
de
dezembro
de

1879,
ccnlani

se

seis

atten-
tados

horríveis

contra
differentes
sobera
­
nos.
«l.°

Attenlado

de

Hoedel

contra o
imperador

da

Allemanha
(11

de maio

de
1878).
«2.°
Attenlado

de

Nobiling

contra

o

mesmo
imperador

(2
de junho

de
1878)
«3.°

Altentado

de

Moncasi

contra

D.
Affonso

em

Hespanha
(25
d’
outubro

de
1878).
«4.°
Attentado

de

Passavante,
contra

Humberto
(17
de
novembro

de

1878).
«5.°

Attentado
contra
o

czar

em

S.
Petersburgo

(14 d
’abril

de 1879).
5

o

Attentado

contra

o

mesmo
czar
em

Moscow

(1.°
de
dezembro

de

1879).»
A

«Unità

Cattolica»

recorda
além
d
’islo

que, contra

o
czar

Alexandre tem
havi
­
do
outros

dois
regicídios

frustrados:
o

de
16 d*abril

de

1866,
commeltido por
D>-
mitri

Horakosoff,

e
o de
6
de junho
de
1867,

na

Exposição
de

Paris

por
Bara-

gonski.
Total
quatro.
Contra

Napoleão
III

contam-se

sete.
Contra
Guilherme
I,

cinco.
O
imperador

da

Áustria,
Isabel
d

He-
spanha
e

D. Amadeu foram objecto de

idênticos
attenlados
O príncipe
da

Servia
morreu
assas
­
sinado;

Lincoin também
morreu

ás

mãos

de sicários

nos
Estados-Unidos,

Garcia

Moreno
foi

verdadeiramente

marlyrisado
pelos
seides
das
sociedades

secretas,
no
Equador.
São

estas
e

outras

como
estas
as
glo­
rias

que

mais

sobresaem

nos

annaes

do

liberalismo,
do

progresso

da

civilisação

moderna!

E.
O
frio
em
França.—
Uma carta
de
Paris,
publicada

por

um

periodico
hespa-

nhol,

interessantes

promenores

ácerca

do

frio

intenso

que

se
sente
em

toda

a
França

e

das suas

funestas
consequên
­
cias.
O

snr.

Mencheta
diz

que
no
tr»jecto
de

Orleans

para
Paris foi
preciso,

para

vêr
aquellas
extensas
planícies
cobertas

de
neve,

raspar

a
que estava congelada
nos

vidros
da
carruagem

com

um
canivete,
e

na estação

de Paris

não
havia
nem

carruagens á chegada

do

comboyo,

por
serem

pouquíssimos
os
cocheiros
que se

atrevem a

sair
por

causa
do

escorregadio

do

terreno.
Para
qne

os nossos
leitores

façam
uma

ideia
da
crueza

do
tempo
n

aquella na­
ção,

reproduziremos
os

seguintes
para-

graphos
da
carta

a
que

nos

referimos:
«O

tbermometro

marca

8
graus
abaixo
de

zero
á

hora

em

que
escrevo
estas linhas.

Esta
manhã

marcou

13
no

centro

e 22

nos

arredores

da

capital.
As
ruas
estão
desertas;

mal

se



algum
transeunte

que
por

causa

de

ur­
gentes

necessidades

saiu

de
casa,
ou
al­
gum
mal

aconselhado
ou louco

que não
sabe ou
não póde

dominar
a

sua

curio­
sidade.
A

maior

parte

usam

sapatos
de ma
­
deira
para

não

escorregar

e

cair,

desastre
que
tem
occorrido

com

lamentável
fre
­
quência

durante

o

dia

de

hoje
e

nos

an­
teriores,

e

que


occasionou
deploráveis

desgraças.
Na
avenida

da

Opera vi

um

cavallo

morto

pelo

frio

e

o
cocheiro
quasi
sem
alento.
Passam

de

9:000

cocheiros
que

pedi­
ram
entrada

nos
hospilaes,

por

causa

das
enfermidades

produzidas

pela

rija

tempe
­
ratura.
A

municipalidade

votou

um

mi

Ihão
para
occorrer

ás
necessidades

mais

instantes.
Destina
300:000
francos
para
que as 20
administrações
officiaes
de

be
­
neficência
os
distribuam

pelos

pobres;

100:000

para

os
necessitados que
não

estejam

inscriptos

t/aquelles
centros
de
caridade,
e,

igtnl quantil
para


desempe­
nhar

roupas

d’
abafar empenhadas
desde
o 1.®

de

setembro

até

10

de
dezem­
bro.
A

neve depositada
nas-mas

de

Paris
calcula-se

em

oito

milhões

de
melros
cu-

bicos,
e
nas provincias póde calcular-se

pelos

seguintes

dados.
Os

comboios
estão
parados

em
vários
pontos,
interrompidas

algumas

communi-
cações

telegraphicas,

e

ha
noticia

de
que
teem

succumbido,

victimas
do
intenso
frio,

alguns guardas
de
agulhas,
ticando
alguns
sepultados
entre a neve.
As

congestões
cerebraes
contam-se

aos
centenares.
Manifestaram

se

incêndios
em vários

edifícios

por

causa

do
excessivo
combustí
­
vel

que se

põe nos
fogões.
O
consumo da
lenha
passa

de
500:000
arrobas

diarias,
e

a

fabrica

de

gaz
vendeu

nos

dois últimos

dias

lodo
o
cok
que

ti­
nha

depositado,
e
poz um
aviso
pelas
esquinas annuncianlo que
lodo
quanto
produzir

em

d

z
dias
está já
comprado
Occupam-se

10:000
operários e
3:000
carros
em
tirar
a neve

das ruas, e con
­
servar

a livre
circulação
de

carruagens
e

pessoas.
Crê-se
que
se

gastarão
uns

dez

dias

em
limpar
Paris
da

capa

de neve

que
cobre
as

suas
ruas,

e

para
isso
ha

de

ser
preciso
empregar
meios

extraordiná
­
rios.
O

lhermometro
marca
em Longueville

28 graus

abaixo

de

zero;

em
Nantes,
16;
em

Charjeville,

15;

em

Lille,
a

neve

tem
uma

espessura
de

0,80
centímetros,
e

em

Saint Quintin,

1,75.
Nunca
se
tinha

visto

similhante coisa,
nem
um
frio tão

intenso.
Em

Peregueux,

11
graus
abaixo
de

ze
­
ro;

em

Besançon,
12;

em

Orleans,
23;
em

Lyon
15; em

Beauvaix, 17.

Em

Marselha

gelaram

os
rios e

o

canal.
Em

summa, em toda a

França
é
es
­
pantoso

o

frio;
mas,
ainda
mais o é
em

Londres,

onde

a
temperatura está
a

32
abaixo
de
zero.»
Maia
uni
calote.—
O
ex-khediva

do
Egy
(
ito, Ismail-Pachá,
que

vive

actualmen-
le,
como se

sabe,

na
Favorita,

em
Ná­
poles,

foi

citado

a

comparecer

ante o
tribunal
civil, em

audiência
de
10
do
corrente,
por
causa
da

somma

de 76
mil
francos,

que

deve
ao
marquez

Ginonri,
de

um
esplendido
serviço

de

porcellana

encommendado

ha poucos annos

á
manu­
factura

d

aquelle
senador

ílorentino,

o

qual

hoje

pertence
ao
príncipe
de Galles,

a
quem

Ismail-Pachá
o offereceu

recente
­
mente.
O

ex-khediva

devia
ser

defendido

pelo

advogado
Castellano.
As
bebidas
do inverno. —
Na

es
­
tação
fria,

recommendam-se

com

rasão
as
infusões

de
chá,

de

tilia,

de

hortelã,

de

herva

cidreira,
de

ouregãos

que

são
esto-
machaes.

Communicam

calor

á
pelle,
e
previnem

constipações,
andinas
e

frouxi­
dões

em
tempo

de

nevoeiros.
O

chá
não
custa

caro;

a flôr

de

tilia

custa
ainda
menos;

a

hortelã,

a
herva

cidreira,
os

ouregãos

custam
no
cam
­
po

o trabalho

de

os

apanhar,

de

os
mur
­
char
ao

sol,

de

os

emmolhar

e
arreca­
dar.
A


falta de

chá
legitimo—
e

quem
pó­
de

affirmar
que

o
é
o que se

vende

hoje

geralmente

em
todas

as

tendas?

ha
pes
­
soas
que

o
substituem
pela herva
das

se
­
le

sangrias.
Poderá a
principio repugnar

a

alguns

paladares;
mas

com
a

repetição
o

sentido
do

gosto

habitua-se
a
tudo.
A
agricultura
na Allenianlia.

A
repartição
de
estatística

do

império
allemão,
publicou agora, pela primeira

vez,
a estatística
dos prolucios agrícolas
da

Allemanha.
Segundo

este

trabalho,
havia
na
Al­
lemanha,

em 31 de
dezembro

de

1878,
21.919:326
hectares
de

terras

cultivadas
e
3.817:197

hectares
de
pastagens
e

de

terras
em

poisio,

ao
todo 25.766:52')

he
­
ctares
ou 47,8

por

100
da

superfície
ara-

vel

do
império.
Afóra isto,

as
hortas
são
representa
­
das

por
236:486

hectares;
os
prad

os

por

10:299:637
hectares,

sendo

plantidas
de

vinha
133

815

hectares.
A

superfície

agrícola

comprehende,
por
conseguinte,

36.332:490

hectares
ou
69,6
por 100

da superfície

total

da
Allemanha.
Emquanlo
ao resto
da
superfície,

25,7

por

100 estão

cobertos
por florestas,
e
6,7

por 100
absorvidos

pelas

conslrucções,

estradas,
lagos, rios
e

terrenos vagos.
Nos
terrenos

cultivados,

tinham
sido

semeados 1.313:717 hectares

de trigo,

tendo

groduzido
em

grão 52
milhões de

quintaes;
os
5.942:736
hectares

semeados

de
centeio
produziram

135 milhões de

quintaes;
a cevada cultivada em
3

747:015

hectares,

produziu
aproximadamente
101

milhões
de quintaes; as batatas emfim,

cultivadas

em

2.753:188

hectares,
forne­
ceram
100 milhões
de
quintaes.
Centeio

e
batatas

são
os

artigos

ali­
mentares

principaes
de nove

décimos
da

população

allemã.
A’s almas
bemfazejas. —

Pede-se
por caridade
uma

esmola
para

o
infeliz

José
Maria,

morador
defronte

da

capella
de
S.
Miguel-O-Anjo,

casa
n.°
3,

empre­
gado

que foi

no

Seminário

de
S. Cae
­
tano,
e

hoje

se

acha
paralítico

sem
po
­
der

articular
palavra,
e
impossibilitado

de

todo
o

trabalho.
A
’ enridade publica.—
Muito

re-
commendamos

ás
pessoas

caridosas

o

in­
feliz

Antonio
Marques

da
Costa,

morador

na
rua

de
S.
Miguel-o-Anjo,
casa

n.°

4,
3
0
andar,

que
se

acha

na

maior

neces­
sidade

e

doente, vivendo

só da
caridade

das

pessoas
que o
soccorrem
com
alguma
esmola.
A’
s almas caritati
vuh
.

Recom-
men

íamos

e

muito
ás
pessoas
caritativas

a
desventurada
Maria José
da
Silva,

mo­
radora

na
rua
dos

Sapateiros,
n.°

7.

Vive

em

extrema

penúria,
e

padece
de
doen­
ça

incurável.















SUBSCRIPÇAO.
Nunca
nos

dirigimos

com mais
acerba
mágoa

aos
nossos

leitores,

como
ao

escrevermos estas linhas.
Como

por

vezes
temos

dicto,

o

snr.
Francisco

Pereira

d

Azevedo,
antigo

proprietário
e

redactor

do
«Direito»
e

d
’outros
jornaes

catho
­
licos,

e
actualmente
da
«Propagan
­
da
Catholica» e

«Libertador

das

Al
­
mas do

Purgatório»,
acha-se

muito

doente

no

Porto,
e

sem
meios

para

se
tractar!
Este

respeitável
cavalheiro
vê-se

reduzido

a

tão

triste
estado,

por
­
que
sempre
sacrificou
todos
os
seus

haveres
e
forças

na

propaganda

das
mais

sãs

doutrinas.
Alguns amigos do snr.

Francis­
co

Pereira

de Azevedo,

fervoroso
apostolo

dos verdadeiros princípios
religiosos
e
sociaes,

abrem
uma sub-
scripção
em

seu

favor,
e

pedem
o
concurso

de
todos
os

catholicos
para

suavisar

a

penúria d’
aquelle
infeliz
quão
benemerito

cavalheiro.
A

subscrição

fica aberta
em
casa
do

snr.

Manoel

José
Vieira

da

Ro­
cha,
na

rua
do

Souto,
n’
esta

cidade.
APPELLO
AOS CATHOLICOS
«A
Associação
de
jesus
,

mahia

e

josé
,

erecta

na

cidade

do
Porlo,
com
o
fim
de

abrir

escolas

gratuitas
para edu­
cação

de

meninos pobres,
de
ambos
os
sexos,
vendo-se

obrigada a

deixar
o

edi
­
fício

onde se
acham

fonccionan.do,

em

Villa

Nova de

Gaya,
as duas

escolas,

uma

de

meninos
e outra de
meninas,

resolveu,

em

sessão

de

14 de

setembro

do
corrente
anno

de
1879,
mandar

construir

uma

casa apta para
receber
as
duas

mencio
­
nadas

escolas.


lhe

foi dado,
para
este

fim,
terreno
por

pessoa

caritativa;
mas
fallecem-lhe

meios

pecuniários

para
levar ao

cabo

obra
tão
util

á
humanidade.
A Associação

confia
muito nos

senti
­
mentos

generosos

dos

snrs.

associados
e

mais
pessoas
amantes
da

humanidade

que
a

coadjuvarão
de
bom grado
em uma

empreza

que
tem
por

fim

arrancar

da

ignorância
e

do vicio

a

tantas
creanças

que,
sendo
bem
educadas,

podem
vir

a

ser bons

cidadãos

e prestar

relevantes
serviços á sociedade».
A
subscripção

fica
aberta

na
redacção
d
’este

jornal.
ULTIHAS NOTICIAS
Lisboa
20--Na

Bolsa

venderam-se: 26

acções

do

Banco

Commercial

a 930000;

25

do
Banco
Lisboa
e
Açores
a
990000;
40
obrigações do
empreslimo

para

a

com
­
pra
de
navios de
guerra a
900000;

40

dos

caminhos

de ferro

do

minho e

Douro

de

coupons

a

910300;
2

contos
em
in-
scnpções a
51,99;
27

diios
a

52;

8
mil

escudos

de

fundos
hespanhoes
a

14,65.
A

aTandega
rendeu
a

quantia
de
reis

13.6480488.
Paris
18

Foi

hoje

exposta a

defeza
no processo
de appellação,

promovida
pelo

conde

de

S Miguel

em
representação

do
governo
de
Portugal
contra
Kaulac

e
Bat-

torel.
O
julgamento
foi

addiado

p<ra

d

a-
qui

a

tres

semanas.

Quando
forem
ouvi­
das

as

conclusões
do
ministério
publico

será
pronunciada
a
sentença.
A

camara

dos

deputados

regeilou

a
emenda do
senado
no
oiçamenlo

dos cul
­
tos.

tendente
a

restabelecer
a

verba do
ordenado

dos

bispos
que
a

camara

dimi­
nuirá.

A
camara
mantém
todas

as

verbas
que

votou
no
orçamento,
regeitan

lo

as

modificações

feitas

pelo

senado.

lestas

<la
imprensa

em

beneficio
dos

inundados
de

Hespanha terão

o

pro
mettido

esplendor.
O
tempo

está

magni­
fico
e
o

fii<>

menos
intenso.
O
filho
primogénito

do

príncipe

impe
­
rial

d

Allemanha

deu
uma
queda
e ficou
conluso
tu
perua

direita, o

que
o

obtigará

a permanecer
alguns
dias
nos
seus

apo
­
sentos.
Paris
19—
Foi realisada

a

festa

da
imprensa

com
muita

concorrência

no
hy-
podromo

Grande
emhiisiasmo.
Madrid
19

Tem

sido

prezos
diversos

indivíduos
por

soltarem

gritos sediciosos.
Madrid

está

tranquifia.
S.

Pelersburgo

18.—
O general Dren-

teln

foi
demittido

de
chefe

da policia.

Descobriu-se

uma

imprensa
clandestina
em

S.
Petersburgo.
Londres

19

0

general

Gough está

cercado em
Djellalaçad

por

milhares

de

afghans

das tribus

Ghtlza.
ÀSIADECUGITOS
Os abaixo

assígnados

agradecem
por

esta

fôrma, na

impossibilidade

de
o
fa­
zer
pessoalmente
a

todas

as pessoas
que
os

obsequiaram

com

as

suas

visitas,

e

que

se

dignaram
assistir
aos responsos
e
oíTicio
fúnebre,

que
tiveram

logar
no
dia
12

do

corrente

mez
na
egreja
do
Marlyr

S.

Vicente,
d

esta

cidade,
por
al
­
ma

de

seu
sempre

chorado

e

presado
pae

e

sogro
Constantino

José

da Silva;

a

to
­
dos
protestam

a
sua
gratidão
Braga

18
de dezembro
de 1879.
Custodia

Maria
da
Silva
Francisca
Rosa da

Silva

Maria do
O
’ e Silva
Maria
José das

Angustias

e Silva

Urbano
Antonio
de Sousa e

Silva
José

Carlos
Machado
d'Almeida.

(2748)
Os

abaixo

assignados

agradecem

a
to­
dos

os
ill.
mos snrs.

e
snr.as
que
se

di­
gnaram

honral-os

e consolal-os na

sua

magoa

por

occasião do fallecimento de

seu

chorado
marido,

pae

e

padrinho

Manoel
José

Borges,

protestando

a

todos

seu

pro
­
fundo

reconhecimento.
Maria
Thereza

d’
Oliveira.
Manoel

d'Oliveira

Borges

Anlonio
d’
Oliveira
Borges.

Manoel

Anlonio

Joaquim

da

Silva

Braga.
(2753)
ANNUNCIOS
EMPKAZAiílENTO
Como

são

conslanlemente,

por

alguns

meus
collegas
e
notoriamente
pelo

con­
traste

do
ouro,
desacreditadas
as
minhas

obras
que

contenham

a
marca
particular
de

garantia;

emprazo solemnemente

este

e

aquelle*

para

que
apontem

aqui,

ou
no
poder

judicial,

qualquer
obj-cto,
vendido

depois

de
aberto

o meu
estabelecimento,
que
não

tenha

as
seguintes
condições:


í.
a

que o
ouro

exleriormenle

ensaiado
seja

inferior

ao
marcado
pelo
contraste;
2.
A
que
o

seu
fabrico

esteja
viciado

por

qualquer

fórma.
Dou-lhes
a

minha

palavra
d

honra

que,
caso

appareça
algum
fóra
d

eslas

condi
­
ções,

não
apresentarei
para

represália
ou
­
tros

marcados

pelo contraste:
para

os

meus

collegas
o

meu

fim
não
é
este.
Se

lenho

procedido

a
comparações

en
­
tre

algum

objecto

meu,

desacreditado
pelo

contraste
e

outro

por

elle marcado; é

para

não

perder

o

credito

e

os

fregue­
zes.
Assim
aconteceu no

dia
20.


Veyidi

um

objecto

ôcco,

com
a
minha

marca
e

garantia.
A

compradora

foi
ao
contraste,

o

qual
pezandoo

a

389
rs.
a

gramma,

disse:

«Leve
o
objecto

a
quem

lh
o
vendeu

e


comprar a outra parle»

Logo

que
isto

sube,
mandei

por
segunda pessoa com

prar

um
objecto
d

igual

natureza, marcado

pelo contraste;
convidei
uma

pessoa
de

certa
conideração,

e
na
sua presença
e

de
mais

alguém
foram

derretidos
os
dois
objectos.

Depois
d
’ensaiados

ficou

o
se
­
gundo

no

loque

relativo
ao
valor
.de
205
reis
a

gramma,
lendo

sido
pesado
a 467

reis:

o

meu ficou
no

dobro
do

valor
e

toque,
sendo
pesado como


referi 1
Ficaes
por

este
meio

emprazados,

de-

do

jneu credito. Acabemos com

isto:

ou

êú,

ôú
vós.
Braga
22

de

dezembro



1879.
(2752)
Anlonio

Casimira

da

Cosia
EDITAL
A
Camara Municipal
d
’esla

Cidade

e
Con
­
celho

de

Braga.
Faz

saber,

que
no dia

2

de

janeiro

proximo
futuro

pela uma

hora

da

tarde,

no Paço dõ

Concelho,

se

ha
de

arrema
­
tar

a
obra
de réconslrucção

de

calceta
­
mento

da
rua

Nova

de

Sousa,

sob

a

base

de licitação de

6640000

rs.
As
peças escriptãs
e

condições
corre
­
spondentes

achain-se

patentes

na
secreta­
ria
da
Camara
para

poderem

ser
exami
­
nadas

pelos

licitantes
que
o

desejarem.
Braga

13 de

dezembro

de
1879

E

eu

Antomo
Manoel
Alves

Costa,

Escrivão
da

Camara,
o

subscrevi
O
Presidente
Joaquim

José
Malheiro
da
Silva.
Pagamento
de juros dos títulos de divida
fundada do segundo semestre
de
1879
Por

esta
Repartição

de

Fazenda
se
an-

nuiicia
que
está

aberto o pagamento dos
referidos juros
no

Cofre
Central
d’
este
districlo,

desde

as

10 horas

da

manhã

até
ás

3
da

tarde,
nos dias

e

pela
fórma
abaixo designadà,

de

conformidade
com

o

sorteio

a

que

previamenle

se procedeu:
Declara-se

que

as
re
’ações
se

acham

desde


no

Cofre Central para

serem
en
­
tregues
aos
interessados,

onde
os

mesmos

as

deverão

procurar
afim

de
tomarem
co
­
nhecimento
dos numeros

que

couberem
ás
suas
relações.
Repartição

de

Fazenda
do

districlo de
Braga
19
de
dezembro
de

4879.
O

Delegado do

Thesouro
(2749)

Henrique

Francisco

Bizarro.
ÉDITOS
DL 40 DIAS
Pelo

juiso

de
direito
da

comarca
de

Braga

e

cartorio
de

Ribeiro,

correm

édi­
tos
de

40
dias

a

requerimento

de
Hele­
na

Teixeira
Barbosa,
e

antes

Helena

An-

tonia Teixeira de

Carvalho,

viuva
que

ficou

de

Francisco

Boavenlnra

Ferreira,

e

sua
filha
D,

Maria Augusta

Ferreira de

Carva­
lho.

Solteira,

menor
púbere,
esta
residente

em

em

Villa

Real,

e

aquella na
cidade

de

Benguella,
na

Airica,

a

citar todas

as
pessoas incertas

que

se

julguem

com

algum

direito

á
herança

e

espolio
de

seu
falIeviJ*'

marido

e

pae

Francisco
Boaven-

lura

Ferretií'-
d

esta edade,

e

que

se

achava

ausente

et»
Aíric,

para

fallareir
aos

artigos

de

habilitação
que

as

mesmr
,s
requerentes promovem

por

este
juiso

e

cartorio

do

predito
escrivão,

cuja

cila
ção

edital
tem

de
ser accusada

na
segt

mda

audiência,
findo

que

seja

o

mesmo p raso,
que

tem
de
correr

logo

que
publica'
|
0

se
.

ja
o
segundo
annuncio

na folha

cti

icial,

e

isto

no Tribunal
Judicial
silo
no
)

argo

de
Santo

Agostinho, d

esta mesma

cidade, não
sendo
dia

santificado
ou
feriado,

porque
sendo-o

se

farão

nos

dias
immediatos
não
santificados
ou
feriados;

e

verem
ahi in-

stallar
a

acção

e

marcar

se-lhes o

praso
de

tres
audiências

para

opporem
o
que

tiverem, sob
pena
de
revelia

e lançamento.
Braga
4

de

dezembro
de 1879.
O
escrivão
João
Marcos
d'Araújo Ribeiro.
Verifiquei

a exactidão.
(2751)
Adriano
Carneiro

de Sampaio.
ARMAÇÃO

DE
LOJA
Vende-se

uma

boa armação de loja,

com

o

respectivo

balcão,
na

rua

do
Sou­
to,

antiga

Livraria
Catholica.

Trata-se
com

o

solicitador

Torres.

(2750)
EDITAL
A

Camara

Municipal
d

esta

Cidade
e

Con­
celho

de
Braga.
Faz

saber,
que

no

dia
2

de
janeiro
proximo
futuro
pelas
2

horas

da
tarde,
no
Paço

do

Concelho,
se
ha

de
arrema­
tar

a
obra

do

pavimento

da

Arcada
da

Lapa,

confórme

o

projecto
reformado

sob
a base

de
licitação
de
1220000
rs.
O
dito

projecto
e
condições

correspon­
dentes

acham-se

patentes

na
secretaria

da
Camara, para

poderem ser

examinadas

pe­
los

licitantes
que

o

desejarem.
Braga
13

de

dezembro

de
1879—E

eu

Antonio

Manoel

Alves

Costa,

Escrivão

da
Camara,

o
subscrevi.
O
Presidente
Joaquim

José

Malheiro

da

Silva.
BANCO
COUIIERCIAL OR BK IGA
i:n
lsquioação
Em

virtude

da

omissão

no

pagamen
­
to
das

letlras

n.
os
3984,
4016
3985
e

4017,

na
importância

de

16:9995000 reis,
saccadas
por

José

Ignacio
Ferreira

Roriz,
a
favor
de

João
d

Oliveira

e

Silva,

da

cidade

do

Porlo.

e

por
este
endossadas

á

Caixa

Filial

do
Banco

Commercial
de

Bra­
ga,
se
tem

de

proceder

á
venda
das
me­
smas

em

leilão
á

porta
do

mesmo

Banco,

por

preço
que

conv.-nha,

no

dia

29

do
corrente

pelas 11

boias

da
manhã,
para

o
que

se

convidam
todos
os

interessa
­
dos.
Braga

19

de
dezembro

de 1879.
O

liquidatário

effectivo,
Manoel

Duarle
Goja.
Arrematação
voluntária.
No
dia

21
do
prezenle inez

de

dezem­
bro,

pelas

10

horas

da
manhã,
tem

de
arrematar-se

particularmente
uma
morada
de

casas

com

seu
eido

junto,

que

pro­
duz

pão,

vinho, e

frucla,

sito

do

logar
do
Souto,
por delraz

da

egreja

de
S.

João

de Semelhe, pertencente

a
D.
Adria
­
na
Rosa
de

Mello,

da

Cidade

de

Braga.
Os
pretendentes
pódem comparecer

no
local

da
mesma

freguezia,'

no

dia

e

hora

acima

indicada,

e

se

entregará,

se

o

ulti­
mo

lanço

convier,

á

vendedora.
Braga
1

de Dezembro

de

11679.
(2725)

D.

Adriana

Rosa
de

Mello.
d

vPfcV
Rapé
meio
grosso,

botes
de
250
grs
Kapéj

vinagrinho
»

.. » »
Kapésecco

»
»

»
Rapé
Rosa
»
»

*
240
250
250
250
TA.B0LC

AR

IA
rua

do

CARVALHAL N.°

50
BRAGA.
(2724)
aiajg

xn-st:
Os

altos
da casa

da

rua
do

Campo,

n.°

22,
com
bons

comrnodos

para
uma

numerosa

familia, agua

encanada
e bellas

vista.
Quem

pretender
dirija-se
á
mesma^
| (2716)



















FIHTO8 DE 30 OI.4S.
Pelo

juízo

de
direito

d’
esta

cidade
e

comarca

de
Braga

e

cartorio

do

4.°

ofíi

cio

de

que
é
escrivão

o
abaixo

assigna-
do,

correm

éditos
de

30
dias
citando,

chamando

e

requerendo

todas

as
pessoas
incertas

e
quaesquer
credores

e

legatá
­
rios
desconhecidos
e residentes fóra da

comarca

que

se julguem com

algum
di
­
reito

ao

casal
da finada

Anna Joaquina

de
Faria,
viuva,
moradora

que foi

na

rua

do
Poço,
d

esta
cidade,

para
ficarem

scien-

les
de
que
por
este

juizo
e
cartorio
do
referido
escrivão

corre
seus

termos

um
inventaiio
por

fallecimento
da

mesma,
e

virem

naquelle
prazo,

que se

começará
a

contar*na

fórma
da

lei,

deduzir

e

al-

legar
seus
direitos assistindo

aos

lermos

do

mesmo
inventario,
sob

pena

de reve
­
lia
e
lançamento.
Braga
l.° de

dezembro

de 1879
e
nove.
O
escrivão do
processo
Gaspar

Augusto d

Oliveira
Faria

Bastos

Verifiquei

a
exaclidão,
(2754)

Adriano Carneiro de
Sampaio.
EDITAL
A
Camara

Municipal
d’
esla

Cidade e
Con
celho

de

Braga
Faz

saber,

que
no
dia

27

do

corren
­
te
pelas 11
horas
da
manhã,

no

Paço

do

Concelho,
se

ha

de arrematar

a

con
­
dução

dos

cadaveres

dos
pobres

ao

cemi
­
tério

publico

com todas
as condições da
ultima

arrematação,
e
que

se
acha
pa
­
tente
na

secretaria da Camara

para
ser
examinada
pelos
licitantes

que o

dese
­
jarem.
Braga
15
de
dezembro

de
1879.
O
Presidente
Joaquim
José

Malheiro

da

Silva.
de
Proto
carbonato
de ferro inalteraveí
DO
Df BLAUD
i.iupregadas
com o
mais grão successo,
depois
mais de
40 annos por a maior parte
dos
médicos
por
curar a Morosis (fluxo
branco) doança
das mancebas filhas e to­
das as
moléstias chloróticas.
Eis aqui a
opinião
dos mais
eminentes médicos que as
tem experimentado:
«
Depois 35
annos
que exerço a medicina,
«
tenho
reconhocido a este
medicamento
« (Pilulas de Blaud) vantagems incontesta-
« veis
sobre todos os outros ferreos
e eu
« o
miro como o melhor antl-chlorótico. »
Dr
DOUBLE,
ex-pritidenle da Academia
de
Medicina.
« De
todas as preparações ferreas que
« nos hão
dado bons resultados no trata-
«
mento
das affeições chloróticas, as pilu-
« las
de Blaud
parece-nos
devem estar na
«
primeira fila.
» — Diccionaria unir, de
Medicina,
t. n, page
99.
Como
prova da authantlcidade, o.
nome
do Inventor eitá cravado sobrei
cada
pilnla como aqui Junto I
Depositos: Ptrit, t,
r.Payenne.
Em
Lisboa, snr. Barreto, Lorêto u.° 28—3
$LAí/£
Caixa pe-nhnriata
BriícHrinse na
Travessa
de D. Ctialdim <i’eata
eidade.
Continua

a

emprestar

dinheiro
sobre
aenhores todos
os
dias

desde

as 8
horas
da manhã
até

ás

9
da
ui.ute

ua
caixa.
Vende-se
roupas
Pede-se a
todos
os

mutuários

verem

objeetos

empenhados

na
mesma
que

li-

mesma
caixa

com
alrazo

de

juros

de tres mezes

os

venham

pagar
ou resgaslar,

senão

se­
rão
vendidos.
v
Esta maravilhosa

injecção,

como
çal-
mante,
é

a
unica
que
não

causa
apertos

d
’urelra,

curando

todas

as purgações

ainda
as

mais

rebeldes

como

muitas pessoas o
podem
altestar.
Deposito

em
Braga

na

pharmacia

Bra­
ga

Esquina
de
Santa
Cruz
—40.
Porto
—Cardoso

Praça
de
D.

Pedro


113.

(2631)
FOLHINHA
ROMfiNA


se

acha
á
venda

para

o

anno
de

1880;
em

Braga

no escriptorio
da

fypo-
graphia

Lusitana,

rua
Nova

n
0

4,
e

em

casa
do
snr. B^rnardino J<sé

da

Cruz.

Vestimtnlaria
Rocha
e

Viuva Germano,

rua

do

Souto,

e
na loja

do

snr.
Clemente
José

Fernandes

('.arneiro rua

de S.

clor.
e

em
todas
as

mais
localidades

costume:
preço

140
rs.
Nas

mesmas

casas

e localidades

vem

achar-se oppoitunamente
as folhinhas

Bracarenses,
e
Almanach Civil ou de

al­
gibeira.
BREVE
COMPENDIO
DE
ORAÇÕES

E
DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS MISSIONÁRIOS
QUARTA
EDIÇÃO
Novamente

correcta
e

muito

augmenlada

com
novas

orações
e

duvoções

indul-

genciadas,

e
concedidas

posterior-
mente

á

ultima

Raccolta.
Com

approvação
de

S.
Exc.
A
Revm.a
o Snr.
D.

João

Chrysostomo
d

Amorim
Pessoa,

Arcebispo

Primaz.
Vende-se
em
Braga,
na
typographia
Lusitana,

rua

Nova
n.°

4,

e

nas

livra­
rias
de

Manoel Malheiro,
rua do

Almada,

Porto,

e Catholica,
de

Lisboa.
Preço=l6o
em

brochura,

e

240
enca­
dernado.
*
-------------------------------------------------------
Vi-
do
de-
Thesouro

do
cosinhciro,
confeiteiro

e
copeiro
ou

collecção
de

varias

receitas

com
applicação

á

arte

de
cosiriha,

con­
feitaria

e

ci pa
e
geralmente
ulil
para uso

de
todas

as
famílias—
Precedido

das

regras

que

se
devem
observar

em

pôr

a
meza

e
servir a
ella

ainda
nos

banquetes de

mais etiqueta,

ampliado
com
o
melhodo
de

trinchar
e
fazer
conservas,

fatias douradas.
vulgo,

rabanadas

3.a

edição

muito
augmenlada.
Um
volume
de
319

paginas,
com
gra
vuras

intercaladas
no

texto,
500
chado,
ou

800

reis

com uma

cadernação

de

paninho
E’

o

mais

ulil

brinde

que

por

occasião
das
festas do
Natal

e

anno
B<>m

se

póde

offerlar

ás
famílias.
reis
hro-
linda

en-
e
VENBE

SE
A
casa
n.°
21 da

rua
do
Souto, d

esta
cidade
de

Braga.

(2722)
Manoel

Souto,
José
Rodrigues de
n.°

42,

n’
esla

ci-

Meza

enviar

pes-
sitio

que

lhe
fôr
o

necessário
re-

A

Meza, esperando

que
este pe-
PEDIDO
A

Mtza do
Real

Sanctuario

do Bom

Jesus

do

Monte
roga
a todas

as

pessoas

amadoras

e

possuidoras
de

jardins,
que

te­
nham

superabundância
d

arvores

de ador
­
no,

atbustos,

eamelias

ou
oulras

quaesquer

plantas,

se

dignem

favorecer

com

ellas

o

mesmo
Sanc.tt.ario,

para

embellezar
este

Ião

pittoiesco

local;
dando

paite

ao

the-

scureiro

o

snr.

Macedo, rua
do

dade
de

Braga

para
a
soa

competente

q
indicado
as

traga
sguardo.
dido

será atltndido,

fica
desde


agra
­
decendo

qualquer

cfferla

que
n

este

gene­
ro

lhe

fôr

dada.
Em

nome da
Meza—
O

procurador
Antonio Alves
dos
Santos

Costa.
que do
t

com
í
Gran
êxito en
Paris
CEEEZEEESQk

Z


tttit
nTTnnTKTT?
nu
les

t
?

a

v

VELOUTINE
GH1M FAY
POLVO

DE
ARROZ

ESPECIAL
PREPARADO
CON

BISMUT
INVISIBLE
Y

ADHERENTE,
di
al cOtit
fntoura j trasparanoia.
I
nventor

CHARLES FAY,
9,
rue

de

la

P
aix
,
PARIS
Se
vende
en
las Farmacias,
Perftunerias,
Beluquerias y
tiendas
de
quincalla.________
oC

Tenue
CI1

ias

raimavias,
i
ui
uLiu<|awnw
j

wvuuu*

w
i|uuivaua.
Desconfiar
de
las falsificaciones. ^x»x»x»xg!
cintho
Silva
&

C.a
,

134,
rua
do
Almada,

138, Porto.
H
5
J

o
4
Vende

papeis

pinta-
dos

para
guarnecer

sallas,

lindíssimos

gostos,

a

prin-

,g

cipiar

em
80

reis

a
peça.
$
Vende

olio,
tintas
e

vernizes

para

pinturas
de

casas,
tudo
de
boa quali-

dade.e

preços

muito

resu
­
midos.
Vende
cimento

roma­
no

para

vedar

aguas,
ges­
so

para

estuques
de

ca
­
sas,

tudo

de

primeira

qua
­
lidade.
t
Empreza

editora de Francisco Arthur da
Silva

Lisboa.
Para

a

mccidade
lambem
lembramos
o

resumo

da

HISTORIA

BÍBLICA
ou
narrativas do
Velho
e

Novo Testamento,

pelo Bispo do
Pará,

illustrada
com
200
estampas

e
um

mappa

da
Terra
Santa.
Esta

utilíssima

pubWtação,

que

explica

com

clareza
todos

os

tieihos

da

Bíblia,

está

approvada

por todos
os'snrs.

bispos

da

Suissa,

França,

Italia,
Brazil,

e
pelo
excm.
0

D.

Américo,
cardeal

bispo do

Porto.
E


um

elegante

volume de
290

pagi
­
nas
nitidamente

impresso

em papel

su­
perior.
Preço:

Cartonado 400
reis;
encaderna­
do

em
paninho

com

o
titulo
dourado
na

pasta

7(10
reis;
a
mesma

encadernação,
dourado

pela

folha.

1001
0

rs.
Todas

estas

encadernações
são
de
bo
­
nito
gosto.

*
Qualquer d’eslas

obras
será remetlida
pelo
correio,

franco

de porte,

a quem en
­
viar

a

sua
impotlancia

em

estampilhas
de
25

reis
á livraria

dos

editores Viuva Ja-
BH11VDE
%

TODOS
OS

ASSIGNANTES
DA
HISTORIA
UNIVERSAL
POR
C«»ar

Cantu
Desde

a

creação

do

mundo
até

1862
—con
­
tinuada

até

1879
por
D.
NEMESIO
FERNANDEZ
CUESTA;
Com

a noticia
dos
factos

mais
notáveis
relativos
a

PORTUGAL
E
BRAZIL
Traduzida

da

edição

franceza
de

1867

e

acompanhada
da
versão
das

citações
gregas e

latinas,

e

annotada
por
Nlanoel

Beriiardea Branco
Da

Academia

Real

das Sciencias

de

Lisboa;

professor
das
linguas

grega

e latina,
etc.
2.»
edição,
illustrada
com

81

gravuras

primorosamente

executadas.
13 volume»
in-A.° grande.
O

editor

proprietário
d’
esta

publicação,
grato
aos

favorefc

do

publico,

e
compre-
hemlendo
a
necessidade
de
publicar
um

13.°

volume
para

que
esta

2.a

edição

da
HISTORIA

UNIVERSAL
fique mais

com
­
pleta,
resolveu

offerecer

aos
snrs.
assignan-

its
que
o auxiliaram

n

esta
empreza

e
áquel-
les que
de

hoje

em

diante
o
continuarem
a coadjuvar,

como

HK1NDE

o
drcinio
terceiro

volume,
contendo

trinta

e cin­
co

capítulos,

seis
gravuras

e

dois
indices,

sendo

o

primeiro

cbronologico e

remissi­
vo

de
toda

a

Historia
Universal,

servindo

para
a

procura
dos factos

que

n
’ella

vem

exarados,

e
o
segundo
alphabelico,

con
­
tendo

os

nomes
de lodos

os

homens

no
­
táveis

que

figuram
na

historia,

e

os

títu
­
los geraes

de

todas
as
matérias,
servin
­
do

de

auxilio
ao

primeiro
Comprehendendo
a
narração
desenvol­
vida

dos

acontecimentos hisloricos

occor-

ridos

desde

1851
até

1879,

escriptos
em
hespanhol

por

D.
Nemesio
Fernandes
Cues-

ta,
e
accrescentados
na

parte
que

diz

res­
peito
a Portugal e

Brazil,

por

Manuel

Ber-

nardes

Branco.
Fica
portanto completa

a
segunda
edi
­
ção
da
HISTORIA

UNIVERSAL,
em

treze

volumes

in-4.u

grande

e
custará:
Brochada ....
200(500
reis

fortes
Encadernada.
.

.

270000
>

»
Para

facilitar

a acquisiçào
d
’esta
tão

importante

obra

ás

pessoas
menos
abasta
­
das

que

a
não possam
comprar

de

uma


vez,
o
editor deliberou
conservar

aber
­
ta

a

assignatura
em Portugal

e

no

Brasil.
Cada folha

de

16
paginas

a
duas
colum-

nas,
50
rs.—
Cada

gravura
primorosatuen-

te
executada, 40
rs.
Condições
da

assignatura

:—A

assigna
­
tura
póde

fazer-se
por

entregas

de
<iuas
folhas,

e

as

gravuras

como

convier—
por

fascículos de
cinco
folhas

e
uma
gravura,
e

por

volumes
brochados.

Cada
entrega
de
32
paginas e
1

gravura,
140

rs—
Cada

fascículo

de

80

paginas

e
1
gravura,

29(
>

rs.
CADA

VOLUME:
I.°
vol. br.
orn.
de
9
grav.
10870
2.°
D
»
»
6
>
10665
3.»
D
»

7
»
10605
4.°
>
»
5
10525
5.°
>
>
n
»

6
10615
6.°
d
>
t 6
»
10690
7.»
>
»
»

6
10640
8

0
D
s

6
))
10615
9.°
n

»
»
6
105(55
10.°
>
»
> 6
10615
11.°
»
»

6
»
106

40
12.°
»
> 6
»
10815
13
.0
K
ULTIMO,

ornado
de 6

gravu-
ras, brinde a
todos

os

assignantes,
no

pre­
lo,

GRÁTIS.
Das

81

gravuras
de
que

consta
a
obra

estão

tiradas

45,

pertencentes

aos

vol.
1 a 7.
Este
decimo
terceiro volume
será dis­
tribuído
depois

de

completo
e
brochado
a

todos

os

assignantes

que
tenham

pago

o

decimo

segundo

volume
Os assignantes
teem
as
seguintes

van­
tagens:
Garantia

e

certeza

do

complemento

da
obra, e
poder receber

como
e
quando

qui-

zerem,
por

entregas,
por

fascículos

ou

por
volumes.
LISBOA:

A

assignatura

póde
fazer-se

por

entregas, fascículos,
e

por

volumes.

0
assignante
receberá
uma

entrega
de
duas

folhas

por
semana,
pelo
menos,

e
as
gra
­
vuras
que
lhe
convier, pelos
preços acima
marcados, pagando

ao distribuidor
no
acto
da

entrega
a
sua

importância.
PROVÍNCIAS

E

ILHAS:
—A

assignatu­
ra
póde

fazer-se
por

fascículos

e por vo
­
lumes.

0
assignante

receberá

o

primeiro

fascículo
ou

volume
franco

de
porte,

e


depois
de recebidos
mandará

satisfazer
a

sua

importância
em

estampilhas,

valles
do

correio

ou
ordens,
na

certeza

que não

re­
ceberá

o

segundo

sem

que
tenha
satisfeito

o
primeiro, e

assim

successivamente.
As

pessoas

tanto
de
Lisboa

como
das
províncias
e ilhas

que

angariarem

DEZ AS-

S1GNATURAS

RE
a
LISAVEIS
terão

UMA

GRATUITA,

dirigindo-se
direclamenle

ao

editor.
Assigna-se
no

escriptorio

do

editor


rua

dos

Douradores,

72,
LISBOA ; me

BRAGA, na
livraria

Internacional
de
Eu­
gênio

Chardron,

e
nas
principaes livrarias
do
reino,
ilhas

e

Brazil.
Francisco

Arthur <la Silva—editor
72,

rua
dos Douradores, 72—LISBOA.
SISTEMA
FELIZARDO
UMA
Arte
de
aprender

a

escrever

e
ler

em

vinte

lições,

tanto

menores
como

adultos;
experimentado
em muitas

localidades do
paiz com

optimos

resultados,

e

a
par
dos

últimos

progressos

da

filologia
e
linguistica.
Preço

500

rs.
Aos

snrs.
professores

dá-se
a
commis­
são

de

15
p. c.
fazendo
seus
pedidos

aos

editores do

SYSTEMA

FELIZARDO
LIMA
=Fafe.
A
’ venda

nas
principaes
livrarias

do

Porto,

Lisboa,

Vianna,

Coimbra,

e
em

Bra
­
ga

na

Typographia Lusitana
e

em

casa

de

Julio Mattos,

rua

Nova

de
Sousa
n.°

44.
Precisa-se

de
empregados

de
ambos

os

sexos
que
tenham

reconhecido

bom com
­
portamento,
aos
quaes

se

dará

ordenado
não
inferior

a 1200000

reis,

depois

d’
uma

pratica

de

dez dias.

Dirigirem-se

a
Fafe,
casa
de Sá,

a

Felizardo
Lima.
RESPONSÁVEL
—Luiz Baptista da Silva
braga
,
typographia

LUSITANA—
1879