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Parte de N.º 1024 de 20/12/1879

conteúdo
Vil
ANNO
SABBADO

20 DE DEZEMBRO DE 1879
NUMERO
1:024
REDAGTOR

D. MIGUEL SOTTO-MAYOR
PhEÇU
DA

ASSlGNATUltA
12
mezes,

com

estampilha 2èi0b—
12

mezes,

sem
estampilha
1Ô800

Brazil,
12

mezes,

moeda

forte

4&2ÍK;

Avulso

20

rs
PUBLICA-SE ÁS TERÇAS, QUINTAS E SABBADOS
PUBLICAÇÕES
Correspondências
partic. cada
linha
iO

Annuncios
cada
linha
20
—Repetição

10

rs.

Assignantes,

20
p.
c.
d

ahatimerto
BRAGA
—20 DE
DEZEMBRO
A verdadeira
enfermidade da
ao>
eiedade

moderna.
A

enfermidade
que

afllige a

sociedade,

negada

com tanto
aflinco

por
lodos
os

inimigos

da

Egreja

quando

Leão Xílí
a
notou

e

deplorou
na
sua
Encyclica
In

scrulabili,
é
agora por
lodos reconhecida,
e
dir-se-hia

que

os
orgãos

do

liberalismo

repelem lextualmenle
as

palavras

com

que
os

calholicos

deploravam

o
estado

mise­
rando

da

presente

sociedade

quando

de
­
fendiam

dos
assaltos
da
impiedade

a

En
­
cyclica

pontifícia.
De
lodos

os

lados

do
campo

liberal

se
ouvem
boje

vozes
magoadas,
por

toda

a parte
se
clama

que
se

vae

descendo

ao

abysmo,
que
é

urgente

necessidade
de
applicar
á
gravíssima

enfermidade

so­
cial
um

eflicassíssimo
remedio.
Quem

quizer

contemplar
o

triste qua­
dro

não podei
á

cerlamente achal-o

dese­
nhado
com

sombras

mais

carregadas

do

que

nos

artigos

e

nos
discursos

dos

po
­
líticos
e

dos
jornalistas

liberaes.
«Por
toda

a

parte
se
respira

um
ar

pezado
e
mortífero,
dissolução
nas
famí
­
lias, depravação
nos costumes,

temores

no
futuro,

descontentamento

universal;
parece-nos

estar

moralmente
como

se
está

physic.amente

quando

a
athmosphera

car
­
regada
d’
eleclricidade ameaça

um

cataclis­
mo
(1).
E’
indispensável que
os
estadis­
tas

voltem
todas

as
alienções
ao estado
do

problema
social,

e
que
para

resolvei
o

se

lance

mão

de todos os

meios
moraes

e
maleriaes

que

convém á
natureza
do
mal

ao
qual

é

suprema

e

urgente

ne
­
cessidade
acudir

(2).
E


evidente

que
uma

corrente

túrbida

e

pestífera

atravessa

a
Europa;

é
evidente

que

a

acção

d
’um

governo
inteliigente
e
verdadeiramente
li
­
beral
deve empregar-se

em

desarraigar
com
todos

os
meios

que a
civilisação

for­
nece,

a

má planta
qne

produz
tão
vene
­
nosos
fruclos

(3)».
E

esta
a

linguagem
hodierna do

jor
­
nalismo

liberal,

o
qual
cora idênticas ex
­
pressões
em

tqda
a
Europa

vae

lamen
­
tando
a

enfermidade
da
sociedade tuoder-

I
(1) Avvenire, 13

de

novembro

de

1878.
(2)
Liberlà,

24
de

novembro de

1878.
(3)
Dirillo,

21

de

novembro

de
1878.
na e

reclamando que
se

lhe
acuda
prom-
plamente.
E


é
sem
duvida um
grande
bem

reconhecer-se e

confessar-se
a
enfermidade
que
d
’anles

se
negava,



uma
grande
fortuna
que

a
infeliz

sociedade
moderna
se

queixe
da

sua

grave

enfermidade

e de
­
clare

a
necessidade

de
promptos

medica
­
mentos.
Estas

simples
queixas,
porém

nada

valem,

se
não
se
descobre

qual

seja
a
enfermidade.

Sem
o

perfeito
conhecimento

do
mal

os

remedios

podem

ser
contra­
producentes
e

em

logar

da

vida

que se
procura
apressar

a

morte

que se
receia.

L'

portanto

mais
que

tudo

necessário

que
se

manifeste

a

verdadeira
enfermidade
da
sociedade moderna,

que

se
conheça

qual

é

essa



planta,
que

produz

fruclos

tão

venenosos.
Não

é

cerlamente

esta mortal

enfer
­
midade

u<n
paroxismo
febril
causado

por

passageiras
e
vivas

paixões

o

que

agita

e

aflige

esta
pobre

sociedade
que
se

con­
torce

enlre

horríveis
convulsões

sem

uma

hora

de

paz sobre
um

leito

de

perma
­
nente

agonia.
Não

é

o

descontentamento

produzido

pela
miséria que

reina

nas baixas

classes,
o

que põe

em

imminente

risco
a
socie
dade.
Este

frémito
terrível do proletariado
que

ame.iça

renovar

as seenas

espantosas

da
communa
de Paris,

não
é

causa,

mas

effeilo

da

enfermidade
social,

é

nm
dos

effeitos
principaes

e

mais
perigosos.
Não
é
finalmente
questão
de

fôrmas
de
governo,
e

o
provam

os
symplomas
que

se manifestam igualmente terríveis

na

França

como
na

Prussia.

na

Italia

co
­
mo
na
Rússia. Sena
na
verdade
uma
il-
lusão
esperar

que

com

ulteriores

e
mais

amplas

concessões,
ou

sómente
restrin
­
gindo as

actuaes

liberdades

se
salvaria

a
sociedade

presente
dos

seus gravíssimos

males.

O
estado
presente

da

Europa

é

fructo

de

perniciosíssimas

sementes
lan
­
çadas
ha

muito

no

coração
e
na
mente

dos
homens,

é um

elfeito
e

não
a

causa

da enfermidade

social,

effeito

que
sem

duvida

é

origem
de
males

cada
vez

maio­
res mas

que

não

cessará
emquanto

não

cessar
a

causa que os,produziu.
A

grande enfermidade
da

sociedade
presente,

da nossa Europa
contemporâ­
nea,

é
o
terrível

raorbo

da rebellião.

E


esta

a

verdadeira

causa

de

todos

os

ma
­
les que ella

hoje

esti

soífrenio

e
de

ou
­
tros

aiuda

peiores de que


se

mostram

tristes

presentjmentos.
A
sociedade
pretendeu
temerariamente
separar-se
de

Deus,

emancipar-se

da

au
­
ctoridade

divina,
rebellar-se
contra o

seu
Creador
e
Senhor; não
quer

saber dos

seus mandamentos,

desprezou

os

seus

sa
­
cramentos,

conculcou

e

negou
os

seus

direitos.
Se

ainda,
como

sociedade,

não
nega theoreticainenle

a

sua
existência, é

o

mesmo
que

se
a

negasse,

porque
vive

como

se

Deus

não
existisse.
A

rebellião

formal

contra
a

primeira

auctoridade

é

ainda

sómente
de
poucos,

mas

não
é
de
poucos

a
rebellião para

assim
dizer
ma-
lerial
que
se
traduz

no

indifferentismo
practico
religioso dos
nossos
dias,

no

es

quecimento quasi completo
de
tudo
que
respeita

á

alma

e
á
eternidade,
nos
cui­
dados
unicamente

da

terra

e dos

interes

ses

terrenos,

no

mais funesto
abandono
de

todos

os
negocios
mais

graves

da

consciência,

no
sarcasmo

de

tudo
que
é

sobrenatural.
Ora

quando se

começou

a

sacudir
oj

jugo da auctoridade
divina, quando
se
ousou

lheoretica

ou
praclicamente

levan

lar
o
estandarte

da

rebellião

contra

Deus;
era
natural

que

se
sacudisse

o
jugo
de

todas

as

outras
auctoridades

subalternas,
e

se

proclamasse
uma

independencia

sem

limites.
Quem
não

se
subnelte

á

auclo-

ridade
de

Deus,
não

póde

achar
corações

que

se

submetiam
á auctoridade
dos

ho-
,

mens,
e
assim

a

sociedade
devia natural-

|

mente desordenar-se progressivamente
até

parar
na

anarchia. na

sua
completa

dis­
solução.
Desde

que se

abateu
a

auctoridade

de

Deus,
não
podia

sust-
ntir se
a

auctori
­
dade
paterna

na
familia,

e

ao

mesmo
tempo

na

sociedade

civil

que

resulta
do;
complexo
de

muitas

famílias

a

auclorida-l

de

pohtica
devia também
vacillar.

A

re-j

bellião

religiosa,

traz

comsigo

a

rebellião
j
domestica

e

a
rebellião
civil.
Todas
as|

auctoridades
se
ligam entre

si

até

á pri
­
meira

que

é
a de

Deus,

na

qual
se
apoiam

todas,
e
destruída

esta
todas
as

outras
devem
cahir
por

falta
de

fundamentos.
Eis aqui
a
verdadeira

enfermidade

da
presente

sociedade,

a

chaga occulta

que
lhe
lira

a

paz,

que

a
agita
nas
terríveis

convulsões
d

uma

mortal

agonia.
Se

esta

é pois

a

enfermidade,
não são
necessárias
grandes

lucubrações
para
en­
contrar

o
remedio adequado

e

eflicaz.

Volte-

se
á

obediência

de

Deus,

reconheça-se

e
aceite-se a
sua
auctoridade,

obedeça-se

a
quem

faz
as

suas

vezes
na

terra,

acabem
os

direitos

do

homem
e triumphem
os
direitos

de
Deus.
Se
não
se
mudam
os
princípios,
é

lou­
cura
esperar

que
se

mudem

as
conse
­
quências:
com

palliativos

e
com meios

termos poderão
retardar-se,
ruas não con
­
jurar

se

os
perigos
que

estão
iinminentes
sobre

a

cabeça

dos

reis

e
dos
povos.

E’
e

indifferentismo
religioso

que
reina
por

toda

a

parle
e

em
todas
as classes,

que
é
necessário
destruir,

são as

preversas
doutrinas
quç

se

devem
extirpar:

é ne
­
cessário

que

a

moral

publica
e

a
politi­
ca

torne ao

decálogo,

que

as

nações

vol­
tem
ao
Evangelho

do qoal

apostalaram.

Se

os

reis
não
reconhecem
a
auctoridade
de

Deus

e
não
rein.»in

em seu

nome

mas
pela

vontade

do

povo,
são
d

estes ou

es­
cravos

ou

lyrannos;
se
o

povo

não

obe­
dece
aos
príncipes
como

ministros

de

Deus,

mais
cedo

ou mais
tarde

quebra
o
freio

e

se

rebella:

se
esquece
a
lei

di­
vina

que
justifica

a

divisão

das

classes

e

a

diversidade
das condições,
lodos

querem

elevar-se,

não
segundo

a
justiça,
mas

se­
gundo

o

orgulho

humano

que

não
conhe
­
ce
confins; vem
a

lucla

pela

vida,
rom-

pein-se

os

vínculos

necessários
e

a

so­
ciedade

se
dissolve

inevitavelmente.
Os

frutos

da rebellião

contra
Deus,

contra

Jesus Christo, contra
a sua

Egreja
são
esta

presente
enfermidade
social,
que
se

manifesta
nos

terríveis
symplomas

que
nos
estão

horronsaudo

e

nos

ameaçam
imminenles
catastrophes,

os

regicídios,

as
sublevações,

as
espantosas

estatísticas

de

delidos

qne
deshonram

as
nações

mo­
dernas.— (G. de
R.)
A

tolerância
liberal
apparece
em

toda

a
parte.
A
miséria
não

visitou

as

provín
­
cias

de

Levante,

em
Hespanha,

visitou
lambem

muitos
pontos
da
França,
onde

a
auctoridade

tem

creado

commissões
de
beneficencia,

tendo

o

cuidado de
excluir

d

'ellas

os

kgilimislas,
os

calholicos.
Mas esUs acharam,

e

acharam
bem,

que

o

governo
não
tinha

direito

de pôr

obstáculos á
sua

caridade
e por
i.-so
crea-
ram

commissões
livres
de
beneficencia.
A

subscripção

do
«Figaro» a
favor

das
commissões

livres de

beneficencia

tem

co-
FOLHETIM
CREANÇAS E
FLORES
i
(Conclusão

do

n.°
1:022)
Nos
livros

santos
encontramos

em

bellas
allegorias
representando
o

Verbo

Eterno,

pela flôr

de
seis
folhas—
a

açu­
cena,

o

amor
divino

pela flôr
da maciei­
ra,

os

justos

pela

flôr
da
figueira
e

pelas

mandragoras
de
Lia

a fecundidade,
e

com

tal

presente

foi

Rachel

a
mãe

ditosa
de

José.
Os

pagãos
também

associaram

as
flô­
res

á

sua religião
e

costumes:
os

sábios

eram

coroados
de
flôres

e

de

amaranto,

adornavam

as

estatuas
dos

deuses

e

os

sepulchros

dos

grandes

homens,

porque
esta

flôr
conserva

depois
de

secca
a sua

còr.
A

estatua

do

pudor

era

representa
­
da

com

uma
rosa

encarnada na mão.
Os

arabes

e

egypcios

dedicaram

a

acacia

ao

deus
do
dia,

porque
observaram

que
as

folhas
d’
esla
planta se abriam

e
fecha­
vam

esperando

o
periodo
da
sabida

e

occaso
do

sol,

e

qne a
sua
flôr
resguar­
da

por

uma

especie
de
plumagem,

imita

o

radiante

disco
do
astro

rei.
Os iniios adoravam o

lodão

que
ap?

parecia

á

superlicie
das

aguas

ao

nascer

do

sol

e

se

occnitava
com elle.
Os
budhistas,
que

professam
a reli
­
gião do
sintoismo, tinham culto

por
urna

flôr

particular,
á

qual
altribuiam
o
dom

de

prolongar

a

vida,

e entre

os
brahma-
nes

os

astrologos
escreviam o horoscopo
das
creanças
nas

folhas
da
palmeira.
Os

romanos,
desde
o
tempo
dos

An-

lonius,
orn
.vam

com
flôres

os

sepulchros,

e

semeavam
nas immediações
as

plantas

as

mais

odoríferas
Os habitantes

da
Asia
menor

plantavam
no campo
da
morte—

murta,

myrlo

e

perpetuas. Quando

entrou
na
Alexandria o
luxuoso

carro fúnebre,
no

qual
era
conduzido

o

conquistador

da

Asia,

vinha

adornado

com

pérolas
e flô
­
res.
O

pinheiro
era

consagrado

a

Cibele
em
tempo

remoio,

e

á
açucena
chamavam-

lhe

flôr
de
Juno.
Os

gregos, esses

povos

eminentemen-

le
civilisados,
que

souberam
surprehen-

der

o
momento
fugitivo
da
belleza

para

o

eternisar

no
mármore

e
no

bronze,

cha­
mam

ás

flôres—
a fesla

da

vida.
Kl
As flôres

tiveram sempre
o seu
cul
­
to;

téem

inspirado
a

religião

mais

super­
sticiosa.
O
freixo

de

Odin,

a palmeira de

La-

tona,
a
flôr

do
espinheiro
que livra de

maus
pensamentos

as

pastoras

de
Brie.

a

verbena
dos

gaulezes,

o
karenglo
dos

armoiicanos,

as
favas

pithagoricas,
a
es
­
piga azulada

dos persas,
que

cresce


­
mente
para

elles
no
paraizo,

o

kaki,
es
sa arvore

divina,
em

cujas
flôres elles
suppozeram

alma,

a

magica salameta,
a
arvore roxa

de

Homboum, cuja folha

re
produzia

em

relevo um

dos

numerosos
caracteres

do

alphabeto

tibeciano,

e

ou
­
tras

plantas,
foram
sagrados
poemas

mi
­
lagrosos.
Herodoto

refere
que

Xerxes sentiu
uma grande
alfeição por
uma

planta


acariciava-a,

estreitava-a

entre
os

seus
braços,

e
adornava
a

com collares

e

bra­
celetes
de ouro.
Carlos

Magno,
legisla
­
dor

e

phylosoplio,

recommendava
do

seu
throno
Occidental
o

cultivo

das
plantas.
A

imperatriz

Josephina esqueceu,

mais
de

uma

vez os enfados

do

poder

contem
­
plando

a

extructura

de
uma coróla
das

suas
eslulas
de

Malmaison.
Estudava
as

plantas, e

embriagava-se

com

os

seus

per­
fumes,

preferindo-as

ás
essencias

dos
seus
hsongeiros
cortesãos.

As

flôres

de

lodos

os

paizes

tinham
logar

nas

suas
estufas.
Nada

mais bello
do

que

a
porlica

repu
­
blica

formada
pela

soldanela

dos
Alpes,
pela
violeta

de Parma, peio
salgueiro

do

Oriente,

pela cruz

de Malta,

pelo

lyno

do

Nilo,

pelas keleiscas

da
Siria,
pela

rosa
de

Damieta

e

pelo
jasmim

da

Mar-

linica.
Os
povos
mais

selvagens

téem res­
peitado

as

flôres;

os

mais
cultos
téem-n

as
prendido
aos

seus
sentimentos,
fazendo-as

fieis

interpretes

d

estes.

Frequentemente
costuma
ser

um

ramo
de

flôres

a

histo­
ria de
um
coração

apaixonado

as
folhas





Ihido

oplimo

resultado;
a sexta
lista

é

no valor de

577.647

francos,

figurando

á frente

d

ella
o

Senhor Conde

de Chain-

bord

com a
verba
de

8:000

francos.
A

«Union»

annonciou
esta
snbscripção
real

nos

seguintes
lermos:
«O

Senhor

Conde

de Chamhord di
­
gnou-se

remetter-nos
uma

somma

de

8:000
francos
para os pobres

de

Paris;

depois

de

solicitarmos

a sua
auclorisação.

tive

mos

o

prazer
de
mandar
para

o

«Figaro»
este

dom
do
exilio».
Todos

os
Príncipes
da
Casa
de

Or-
leans
subscreveram,

variand • as

subscri-
pções de
mil
a
cinco

mil
francos;

os
snrs.

de
Rolhschild
man

taram

também

para
a
suhscripção

do

"Figaro» 25000

francos.
Folgamos

de

registrar
estes

actos.
Sempre

que

se

trata
de

acudir

ao
povo,
appirece
logo
a

mão

generosa
do

Príncipe, que
com
os
direitos

ao throno

herdou

o
dever
de

considerar

como filhos

proprios
os
filhos
do

povo.—
Nação.
GAZETILíl >
Artigo.

Em
o

n.°

seguinte
publi
­
caremos
um

magnifico artigo
do
esclare
­
cido

redactor
d’
esta

folha,
onde
se
reba­
tem as
muitas

inexactidões
que

o
jorna­
lismo

revolucionário

tem

propalado

ao
tractar
da
questão
do

ensino
na

Bélgica,
d

a!gumas

das
quaes

os

leitores


leem
conhecimento

pelos

dois

artigos

que
tran
­
screvemos.
tur bi<»s

Tem
havido
alguns en­
tre

os

alumnos

do
curso

de
preparatórios
do

Seminário

Conciliar

de

S.

Ped.o,

dVsta
cidade.

Tinham

por
fim

desacatar
um

di
­
gno

professor
de latim

com
quem

os

estudantes

não
sympathisam.

Por

ultimo
resolveram
os
amolinadores tractar
a
que-

st
o
diplomaticamente.

E’
de

esperar
que
a auctoridade
superior do
estabelecimento

hade

proceder

em

harmonia

com

a

justiça
e
bom

credito

do

seu

importante

seminá­
rio.
AcçSo
louvável.—
Consta-nos
que

mr.

Cazim

r
Lefebvre,
pintor

decora
­
dor do
templo

do
Bom
Jesus, propozéra

á
Meza

do

Real Sancluario

trabalhar gra-
mitamente
n

>s
domingos
e
dias

sanctifi-

cados,
para
mais

depressa

concluir
a obra

da
capella

mór.
Mr.

Lefebvre

deseja

por este

modo
contribuir
para o

engrandecimento

do

Real

Sancluario,
e

ao mesmo

tempo

dar

á
Meza

uma

prova da sua

gratidão

pelo

pro
­
cedimento
digno
que

a

mesma Meza

tem

usa
fo

com

este

artista.

A
Meza
vae

ac-

ceitar
esta proposta

logo

que
tenha

con
­
seguido

a
competente licença
ecclesiastica.
Víisss»
er>iiiui'iu.>ratlva


Os

de
­
votos
administradores
da

Devoção
do
SS.
Rosto

do

Senhor,

que

se venera

no

seu

oratorio

á
entrada
da
rua
do
Forno

ten­
cionam

mandar

celebrar hoje,

pelas
9

e

meia

iioras

da
manhã,

na R.

capella

da

Misericórdia,

uma

missa de
requiem, a
instrumental,
para

commemorarem

a

in
­
stituição
d’
aqiiella Devoção,

pelas

almas

dos

fallecidos

no dia
20

de dezembro

de
1846.
Conferencia
familiar.—
Na
segun­
da
feira
teve

logar na
Sociedade
Demo
­
crática

Recreativa, a
primeira

d

uma
serie
de
conferencias
familiares
inaugurada
pela
direcção

d

aquella associação.
Foi

conferente

o
snr.
dr.
Pereira-Cal-

das,
que
discorreu sábia
e

elegantemente

sobre

o

thema:
Edades

pre
kistoricas
em
suas
correlações
archeologicas.
Foi

no
fim
muito

victoriado

por

todo
o numeroso e

escolhido
auditorio. que o

escutou

no
meio
do

mais

religioso

si

lencio.
Antes da

conferencia

o

snr.
Fernando

Castiço,

illustrado
presidente
da
assembleia

geral

da

Sociedade,
declarou

o

fim
da

reunião;

e

que

fôra

esta
sociedade

a
ini­
ciadora
das
conferencias

familiares.

Apre
­
sentando

e<n

seguida
o snr.

dr.
Pereira-

Caldas,

fez

o
merecido

elogio
dos

alevan-
lados
talentos
do

illostre
professor,
cu­
jos

profundos

estudos

litterarios
lhe

teem

aberto as
portas

das

academias
estrangei
­
ras

com gloria
para o nosso

paiz.
O

snr.
Pereira-Caldas

agradeceu
elo
­
quentemente

as

expresso
s do
snr.

Casti
­
ço.
qualificando-as

como

recordação

de

relações
gratas

entre

antigo
condiscípulo
e

mestre

sempre

amigo.
Faremos

notar
que
na

explanação

dos

seus

estudos

o

erudito
conferente

ancto-
risou
se

de

preferencia
com

a
opinião
de
notavcs
escriptores

ecclesiasticos.
Findo

o

seu discurso, o
snr.

Pereira-

Caldas

sollicitou
que

a

direcção

e
a

as­
sembleia

geral
se

dignassem

nomear

socio

honorário

da
casa
o

snr.
dr.
Francisco
Martins Sarmento,

por
ser

aqueila a

pri
­
meira
conferencia

d’esta especie no

dislri-

cto,
e ser o

indicado

cavalheiro
o
pri
­
meiro

explorador

de

ruinas

venerandas
no

mesmo districto,

quaes
são

as
da

Cita-

nia.
Esta
proposta,

que

o

snr.

Feruando
Castiço

defendeu,

foi

unanimemente

appro-

vada.

Durante a
discussão

o

snr.

Caídas

lembrou
a

aurora

e

a

evolução

dos
estu­
dos

archeologicos
em

Portugal,
citanlo
com

louvor
alguns

dos nossos
mais
distinctos

antiquários.
Cora-igemla.


Ni

local
do passado

n.°,
a
respeito

da

academia
religiosa
que
teve
logar

na

Associação
Catholica,
na
parte

em
que

resenhávamos

o

discurso
do

snr.
dr.

Messias
Fragoso,
onde

se

lê:
Que
a
rasão era importante
para, etc.,

deve
emendar-se:
«Que

a

rasão
era

im­
potente

para»,

etc.
Klluatre enferma.—
Tem
continua
­
do,

infelizmente,
enferma,
tendo


sido

sacramentada,

a exm.
a
snr.
a
D

Emiha
Cor-
reia
Leite,

esposa
dedicadíssima

do
snr.
D.

Santiago
Garcia
de

Mendoza,

nosso
côn
­
sul

em

Marselha.
Pedimos
aos

leitores

que

nas

suas
ora
­
ções

peçam a

Deus

que

restitua,
a saude
áquella

respeitável

senhora.
Saliío 4e recreio do Pavão de
oiro.

Assim
se
denomina

uma
exposi­
ção
de vistas

stereoscopicas em

chrystal

que o snr.
Ramiro
Machado
tem

na

rua

Nova.
As
vistas

são

excellentes
e
muito
nu

merosas.
Jornal
«le Viagena.

Rebemos o
n.°

29 d
’este
exceilenle
semanario
di-
rgido

e

redigido

pelo

snr.

Emygdio
de
Oliveira.
Este
n.°

contém:
Texto: Costumes
e.
religiões

dos

diver­
sos

povos:

Haréns

Ennucos
e

Odaliscas


Estudos geographicos: O
Colorado


O
Japão

piltoresco:

Fernão

Mendes

Pinto
e
a
descoberta
do Japão


Historia
dos

Piratas.

Corsários
e
Negreiros—
Aventu

ras

de

Terra
e
Mar:

O vulcão

nos

Ge-

los


Tragédias

do

Mar:

Os

mandarins
siamezes



Viagens

ás cidades dos

Mor
­
tos:

Herculanum

— Estudos

geographicos:
Os

Eslados-Unidos

da

America

Viagens

Celebres:
As regiões
Polares.
Chronica: O

príncipe

de
Monaco
na
África
—Uma

nova
estrada


New Castle

na
Nova

Galles

O
oásis
Dschofra
—O
ca­
minho

de

ferro
dos

Andes—
Oceania.
Itlustrações:
Costumes

e
religiões

dos

diversos

povos: Hirens,
Ennuchos,

eOla
liscas

Historia
dos

Piratas:

Um

montão

de

cabeças
humanas e

explosão

do
forte
do

imperador
—Viagens

Celebres:

Enterro

do

capitão
Hall.
VIo<ln
lllustmda.

Publicou

se
o
n.°

24,
correspondente

a
15 do

corrente.

Conforme a
promessa
da empreza, con
­
sta



este
n.°

de
doze

paginas,

oito

das
quaes

cheias
de

gravuras.

O

summario

é

o seguinte:
Gravuras:
Vestido

de panno

e

pellu-

cia
(frente

e costas).
Vestuário
de

ca-
chemira

da
índia.

Vestido

de panno
pre­
to.
Vestido
para

casa.

Malha
de
phanta-
sia

para chale.

Malha
de
phanlasia
para

saia.

Ponto

de
phantasia

feito

com
agu­
lha de

meia.

Trajo
curto
(frente
e co
­
stas).

Trajo
feito
de
fazenda
de
phanta­
sia

(frente
e

costas).
Tira

feita

a

ponto

russo.

Guarnição

a

ponto

de casa.
Bolsa
para

tabaco-

Capa
grande
para

loto
(fren
­
te

e
costas).
Entremeio
a

ponto
cheio.
Gmrnição
a

ponto
cheio.

Renda

de
ga
Ião.
Renda

de

malha.

Sete
vestuários
para

jantar,

saraus
e theatro. Guarnição
de

bordado

inglez.

Almofada

turca,
bordada

em panno
encarnado

Guarnição

bordada.

Duas

rendas
Renascença.

Tira
de

appli-
cação
Canto

para
lenço.

Trajo corto,
(eito

de



e seda

(frente
e costas).

Qua­
tro modelos
de
chapéus

Veste
Lafayette
e

chapéu

Frondista.
Enygrns.
Artigos:

Correio

da
muda.
—Enire-ados.



De
relance. —Ao
f>gão.


\

mãe
(poe
­
sia).

—Economia
domestica.—
Romance
da
rnoda.—
Carteira
do

doutor.

Mil

e

uma

receita.

Correspondência.



Reco
mrnen

da­
ções

uteis.
Supplementos:

Figurinos
coloridos.

Fo­
lha
de

moldes

e
debuchos.
Com

o
proximo

n.°
distribuirá a
em­
preza,

como

brinle a

todas as suas
as
­
signanles,

um
supplemenio

de

oito

pagi
­
nas,
contendo
os desenhos

e

explicações

de

um
enxoval
completo
para creança.
AefJo «ligni* d uni Prelado. —
O
nosso
estimável

collega

«Commbricense»

publica
o
communicado

seguinte:
Snr.
redactor.
—Rogo avo obséquio
de
dar
publicidade
ás

seguintes
linhas,
que

tem
por
lim
pagar

urna

divida

de

gratidão.
Ha
dias pedi

ao

ex.™°

e
revd.‘no

snr.

Bispo

Conde
o

favor

de

permitlir
que

um

orphào,

meu

afilhado, da
diocese da
Guar
­
da,
se

matriculasse

no

Seminário

d’
esta

cidade

por
um

preço mais

resumido;

pois

lhe

pediam

14^000

reis
por

duas

matri

cuias,

segundo
os

estatutos

do

mesmo,
ê

que

o

orphão,
depois
de
ler comprado

capa

e
batina,
apenas
lhe restavam

8$000
íeis.
Sua

exc.a revd.111,1

sem
hesitar,

nem

querer
indagar

da
verdade
que

havia no

meu

pedido,
pega

de 5$50U

reis,
dá-os
ao

orphão,

dizendo

que
faltavam

alli

500
reis

para
prefazer
os

14^000
reis;

que
diga

ao
padre

procurador

lh

os lauce
á
sua conta,
e
que

o matricule.
Resplandecem

aqui

muitas virtudes
juntas:

La

A

sincera

boa


de
s.

exc.
a
revd.
ma

2.
a
A caridade

e
generosidade,
ainda
para
um

orphão

de

bispado

alheio,
que

nem
conhece.
3.
a
O

seu

verdadeiro
espirito

de

justiça, não

permittindo
por

nenhuma
fôrma

que

soffram
quebra

os
estatutos
d

um

estabelecimento,
que lhe

faz
sutnma
honra

e

que
s.
exc.
a
revd.
m
*
tanto
ajuda.
4.
a
O
amor

pela

boa instruc-

ção,

e

educação

da
mocidade,
remedian­
do.

como
póde,

os necessitados,

principal
­
menle

dos
pobres

orpbãos para
que
o
pão

do
espirito
chegue
a
todos.

5.
a

Finalmente

os
bons
modos
e
doçura

com
que
(ez

aqueila generosa

acção,

que

sem

duvida
lhe

centuplicou

o
valor.
Sua exc.a
revd.ma

primeiramente
mos
­
trou
com
gesto
doce,

mas
magoado,

que

não
poderia

remediar
nada,

mas

antes
de

responder-me

cabalmente,
pensou

um

mo
­
mento;

e
a
palavra

orphão

tocou

o.

e

respondeu-me

(inalmente:
appareça

no

Se­
minário, e

d

algum

modo

remediaremos.
Deus

lhe

pague, pois, e
lhe

multipli
­
que
as

forças

physicas e

moraes
para

o

perfeito

desempenho
de

tão

alta
e

santa
missão.
Em

nome

do
orphão

agradeço
cordealmente

a
s.
exc.
a

revd.'“
a
,
bem
co­
mo

ao

digníssimo

snr.

pi

I

e

vice-reilor

e

padre
procurador
do
Seminário

o

bem

aco­
lhimento

que

lhe"

(izerara.
Arregaça,
12

de

dezembro de

1879.

—José

Antunes

dos
Santos,
Keformn de instrue^no sseun-
daria.

Segundo

refere

o «Diano
de
No-

liei

is»,

os
pontos principaes do projeclo
de
reforma

de
inslrucçào

secundaria,
que

o governo

deve
apresentir
ás

camaras,

são
entre

outros:
Novos

prograinmas

elaborados
sob

o

ponto
mais

elementar.
Reducção

do
curso
dos

lyceus,
haven­
do

cursos

geraes

em
todos

os

lyceus

e

especiaes para

a
Universidade de
Coimbra,

em

Coimbra,

Lisboa

e

Porto

cursos

com­
plementares.
O
curso
g-ral
ficara relu­
zido

a

3

ou

4
annos.
As

bases

da
nova

reforma

serão
feitas

sobre

o

melhor
da Bélgica

e

Allemanha,
modificado
com
o

que a

experiencia

acon­
selha
para

o

paiz.
Os
exames são
feitos
pelos

professores

das
cadeiras dos

lyceus.
Parece

que
o
snr.
ministro

do
reino

tem

ideia

de conceder

aos

professores

par
­
ticulares

o

interrogarem

o
examinando
na

presença
do
jury

do
exame,
quando
es
­
ses
professores

desejem
usar d
’essa
fa
­
culdade.
Os professores
do lyceu

serão
melhor
retribuídos,

mas

ser-lhes-ha

expressamente
prohibido

leccionar
parlicularmente

ou

receberem
propostas

para
os
collegios par
­
ticulares
Uma
belleza
«lo iinrlmni-ntari-
sm«».


Transcrevemos

do

«Diano
lllu-

strado»:
Assim
qoe
o

ministério

se
apresen­
tou

no

senado,

e

em

seguida

ao presi
­
dente
do

conselho

declarar
que, com

pezar
seu,
se

Ora
obrigado

a
subsliiuir
o
gabinete
anterior,
que
apoiara
sincera­
mente,
adverbio

que
er
>vocou
riso
e

rumor

nos

bancos

da

opposição, o
snr.

Pelayo

Cuesia,

senador

opposiciomsta do
partido
constitucional,
dirigiu

u

na

inler-
pellação
ao

governo,
ácerca
das

diflieul-
dades

com

que
tinha

tropeçado

o
mi
­
nistério
anterior nas

reformas

de
Cuba.

O

snr.

Cánovas

deu-se
por habilitado para

responder

immedialarnenté;
mas
pediu

ao

senado,
para

primeiro

fazer

a

sua
apre­
sentação ao
congresso,

compromellendo-

se

a.
voltar

era seguida
áquella
casa do

parlamento,
para
se

empenhar

na

que
­
stão política

a
que
era
provocado.
de

ca

la

flôr

paginas
dos annaes

de

uma

alma.
A

mulher
enamorada

escolhe
as
flô­
res

com
singeleza
infantil
para formar

com
ellas
ternas
allegorias
das

suas

im

pressões.
Se

a

acacia
significa amor plalonico,

o

goivo
encarnado

despeito,

a

azedeira
alegria, a arlemisa
felicidade,
a

hortence
amor
constante,
a
avelleira
reconciliação,

a calendula melancolia, o
narciso
egoís­
mo,
a

ortiga

crueldade
e

o aconilo

vin
gança,

tres

flôres
podem
compor
uma

phrase,
uma grinalda

urna conversação,

um

ramilhete,

uma

carta.—
Os
botânicos

julgar
lêr nas flôres
e

conhecei

as,
por­
que

as

classificaram,
e

porque

lhes
fize­
ram

a autopsia,

porque

as
brptisaram

denominando-as

em
grego

e latim;

mas

este

estudo

physiologico

não
basta,

é

pre­
ciso

esludal-as
moralmenle.
Linneo

foi

o

botânico

que

as analysou

psicologicamente;

descobriu
os

amores
das

flôres.
As

flôres,

como
as

creanças,

téem

sen­
timento esthelico

e

amam

a
musica;
por

isso
ao
ouvir

o

canto

do rouxinol
se

ani

mam e

lhe enviam

os
seus porfumes.
A

corola
da
ílôr
é

um santuario;

no

fundo
dos
seus
pequeninos
tabernáculos
realisam

se
myslerios

santos

e

respeitá­
veis

que

permanecera

vedados

aos

ho­
mens,

e

que
talvez

não

se

occullem

aos

pinlasilgos,

aos
rouxinoes,
ás

mariposas

é

as

estreitas.
Quem

poderá
surpreheoder
na cala
­
da

da

noite
esse amor

diaphano, transparen­
te
e

invisível, esse

amor
de

luz

e
fres-
cura,
de

fulgores

e

essencias,

de

aromas
e

scinlillaçôes

entre

as
flôres

e as

eslrel-

las!
Oh!

que

poema
tão
divino

se

poderia
escrever

cora
penna
de
cisne

em folhas

de
rosa,
depois de

snrprehender

os
se
gredos

das
vestaes
do
firmamento
e
das

rainhas
da floresta!
Talvez
esses
vagos rumores
do

bos­
que, esses

sussurros
solemnes
e

myste-

riosos. esses

murmúrios

dulcíssimos,

es
­
sas
harmonias

das

espheras,

e

esses

quei­
xumes
brandos

do
vento,
sejam

os

sus
­
piros

languidos

que
exhalam

ao

verem
se

as
flôres

e
as
estreitas;

talvez

essas pé­
rolas
liquidas
que
chamamos

orvalho

se­
jam

beijos

e

lagrimas

christalisadas;

tal­
vez
ao

trocai
as

suas

essencias
6
refle­
xos
se alcancem

no

espaço;
talvez
can
­
tem

um

iiymno
eterno
á
deusa

noctnrna
que

ao

accender
o
seu
facho

as
envolve
em

rede
de

prata. Se
eu acreditasse
na
melempsycose

ou

transmigração das
al
­
mas, asseguraria

que cada

flôr

encerra

a

alma

de uma

creança,
e

cada

estrella

a

alma
de
urna

flôr.
A

camélia
poderia
abrigar

no

seu
seio

uma

alma
sem

amor, a
dahlia

uma
alma

altiva,

a

açucena
uma

alma candida,
o
lyrio
uma
alma

pura,
a
rosa

uma

alma

de fogo,

a

saudade

uma
alma

pensadora,
a

violeta

uma

alma

modesta,
a

margari­
da

uma

alma humilde,
o

jasmim

uma

alma

imma

ulada.
As

creanças

são canlidas,

sensíveis
e

ternas
como
as

flôres:
uma

creança

sem
doçura

na
alma,

é

uma

flôr
sem

orvalho,
uma flôr de
trap
>

e

arame.
Vós,

que

tendes

os

nomes

de
Virgí
­
nia,

Henriqueta,
Marianna

e
Pilar,

sois
quatro

flôres

bellissimas,
sensíveis

como
a

sensitiva,

delicadas

como

a
diamela,

e

aromaticas

como

a

magnolia,

quatro
flô
­
res de

salão
que
cresceis

viçosas

e esbel
­
tas

ao calor
da

estufa
do
sentimento,
es­
maltando

as

asperas sendas

da

vida,
con
­
vertendo
os

baldios

d

esle
inundo

em

jardins.
Vós, ao

abraçar

com

os
vossos
tor
­
neados

e
nacarados

braços

o pescoço

dos

vossos queridos
paes,

formaes
uma ca
­
deia
de
amor,
um

collar

de

valiosas


­
rolas,
uma
grinalda

de
flôres
immarcessi-

veis.
Vós,
ao

occullar
modestas

a

esplen
­
dida belleza que o céu

vos
concedeu,
sois

flôres
humildes,

que

não

podeis

pas­
sar

desapercebidas,

ainda
que

o
tenteis,

porque

vos
traem as essencias

dos vossos
encantos.
Conlinuae
sempre

humildes
e brilha
­
reis mais;

conlinuae

sempre

assim,

mo­
destas
como

a

michelii,

que

abre

a

sua
flôr encantadora
na

hora
das

som­
bras,

e

delica

ias
como
a

flôr dos con-

volvulos
que

emmurchece

ao
ser

bafe
­
jada.
CONCPECION
GIJIENO DE
FIAQUER.














i&BÂDECIMEffTOS
0

senador
annuiu

a
esta

proposta.

Do

que

se

passou
no

congresso mais
adian

te

fallaremos.

Por

agora
limitar nos

he
­
mos a dizer que
o snr.

Cánovas

provo­
cou
ali,
com
o

seu
proceder,

uma

tem

pestade

nunca

vista,

conduzindo as

mi
­
norias

a

abandonarem
o

parlamento
e
a
reunirem-se
todas,

sem
excepção
de côr
política,

para

exigirem
satisfação

do

go
­
verno
pela
aflronta que

lhes,

foi

feita,

e

de

que adiante damos

noticia.
Tendo

o

ministério
voltado

ao

senado,

iniciou-se por
esta

fôrma a uuestão
po­
lítica:
y snr
.

Pelayo

Cuesta


Diz

que

re
presentando

este gabinete política

i

lenlica

á
do

anterior,
segundo
as
declarações

do
snr.
Cánovas, não

comprehende

a

crise

passada.

Ju

ga
que

a
ultima

crise
não

foi

mais

do

que
a

liquidação

da

de,

mar

ço,

que ninguém
soube

explicar.

Parece-

lhe

lambem

inexplicável que

uma
pessoa

da

importância d
>

general
Martinez
Cam
pos,

quando

contava
com

o

apoio

das
camaras
fosse
annullado

por dois
mini
stros


exactamente
pelos
que
lhe tinha

legado
o

snr.
Cánovas na
crise

de
março.
Entende

que

isto
não
é parlamentar

e
que

falsei

o

systema

representativo.

Re
­
corda

que

o

snr.

Cánovas

offereceu

se

pa
ra

ser

um
soldado
submisso

do

general
Martinez
Campos,
e

pelo

que

se

vê este
­
ve sempre

em
estado
de
rebelião.
Notando

as

dissidências
manifestadas

no

ultimo

conselho

de

ministros,

disse
que

outra
seria
a
situação do
general
Martinez

Campos

e

de

Cuba,

se
este
di-

stincto
general
em

logar

de
seguir
os
conselhos

do snr. Cánovas

os

não
tives
­
se
attendido,
como

succedeu
em

1874

quando
levou
a

effeito
o

pronunciamento
de
Sagunlo.
O snr.

Cánovas del

Caslillo



Eu

não

disse

que

a
questão

de Cuba

fosse

sim
­
plesmente
administrativa, mas

que
não

affeclava

os

princípios
do
partido
que re­
presentamos.
O

general

Martinez

Campos

— Diz que
estranha

muito

que

o snr.

Cánovas
co­
nheça
tão
mal

os
motivos

que

deram
á
crise,
quando

os

snrs.

marquez

de

Ora-

vio

e
conde

de

Toreno

lh’
os

podiam

ter
explicado

facilmente.
Declara

que
opinião

publica exige que
as

reformas

economi

cas

se

façam,

e

que

se
farão.

(Muito
bem!
muito

bem!)
pos
bancos da

oppo­
sição.
(Vivas)

nas
tribunas.
Aílirma

que

a

sua saida
do

ministé
­
rio
obedeceu

á
dechração do

snr.
Silve

la,
ministro

da governação,

de
que
não contava
com

a

maioria;
e
aceres-
centa

que

não
se atreveu
a
apresentar-
se as

camaras sem

o ministro

que

diri­
gia

a
política
do

governo.

Mas
se
tives­
se

podido,

ter-se-hia

apresentado
com
elle
e
com

o snr.
Albacete, ex-ministro

da

ultramar,
porque

pelo

que
respeita
á
ciise
do

snr.
Orovio

linha



pensado

em

resoivel-a,

e
quanto

ao
snr.

Toreno

era

facil
substitui!-o.
Estranha

que
o

snr. conda

de
Tore­
no

não

tivesse

usado

para
com

elle

ora­
dor
da
mesma
deferencia que

leve
para

o snr. Cánovas,
a
quem

consultou

se
de
viaj

ou

não

acceilar
a

pasta

que

lhe
f>i
oflerecida

em

março.
0
snr.

conde
de

Toreno, ministro

dos
negocios

estrangeiros

Declara

que se
an
­
nuiu

a

formar
parle
do
gabinete
Mar­
linez

Campos,

foi
porque
assim
o

exigiu

o
snr.

Cánovas,

e
accrescenta

que
nun
­
ca

'eve
empenho-em
ser
ministro.

(
Riso

e
rumores).
Depois
de

algumas
palavras

trocadas
entre

o ministro
da

fazenda

e

o

snr.

du
­
que

de

Teln.n

qui,

com

outros
senado

res
e

deputa
los,
se
declarou

opposição
ao

novo

gabinete,
o

snr.

Pelaya

Cuesta
per
­
gunta
ao governo

quan
lo
pensa
levar

á
camara

as
reformas

de

Cuba.
0 snr.
Cu
novas

del
Caslillo —Diz

que
não pód
í

precisar

o
dia,

por

ser

uma

qnestro

que

tem de
ser
estudada,
mas

que
será

quanto
antes.
0
general
Sanz


Estranha

que

o

snr.

Cánovas,
estando

ha

cinco

annos

no
po

der,

não
tenha
tilo tempo

para

estudar

uurr

questão
de

tanto

interesse
como

as
refórmas
do Cuba,
dait
lo

o

motivo

a

que
se

derrame
11’aquella província
sangue

he

spanhol. certo
c
uno
está

de

que

0
seu
não
'erá

vertíifo.
(Humor).
0
presidente
do
senalo,

0
snr.
mtr-
quez

de
B
irzanallana

.-Interrompe

0
ora­
dor
11

>

seu
discurso.
0
general Sanz


Protesta

e declara

,
qu>

0

snr.

marquez
de
Barzanalíana
quer

impe

lir
a

discn-sào.
0

snr. marquez de Barzanalíana
—Cha
­
ma

á

ordem

o
orador.
0
general
Sanz


Renuncia

á

palavra.
(Grande

agitação
na
assembleia

e nas tri
­
bunas).
0

snr.

Cánovas del
Castillo

Declara
que
nunca

0

governo

outorgará

a

Cuba

mais
prerogativas
do
que

as
que

julgue
opportunas

para
a
irmanar

com

a

Hespa
­
nha,

e
muito

menos
sob

a
ameaça

de uma

guerra;

e
accrescenta: —
«Se querem

a
gnerra,

tel-a-hemos.»
(

Signaes de

appro-
vação
nos

bancos
da

maioria).
0

general

Sanz
—Observa

que no

sa-
ão

da conferencia

e em
toda

a

parle se
'diz

que
0

snr.
Cánovas
protege
os
assu-
cares
de

Malaga,

e

0
snr.

Romero

Roble-

do

a
escravatura

em
Cuba.
(Rumor

pro
­
longado).
0

snr.

Cánovas
del
Caslillo

Nega

ter
­
minantemente

as

asserções do

general
Sanz.
Declara

que
nada
tem

de
commum
com
Malaga

a

não

ser
0

ter
nascido n’
a-

quella
província, onde
não

tem

um uni
­
co



de cana de

assucar.
0

snr.
Romero Robledo, minidro
da

govenação—
Protesta

contra

as
palavras
pro­
nunciadas

pelo
general
Sanz,

e
declara

que
não
possue um
unico

escravo.
A

sessão

é

levantada

depois d’
este
epi
­
sódio

nada

edificante.

No
congresso

a

temperatura

esteve

muito
mais elevada. Depois
do
snr.


­
novas
ter
declarado

que
a
política

inter­
na

e

externa

do

governo

eia

exactamen
­
te

a

mesma

que

a
do
gabinete

trans­
ado,
declaração

que

levantou
grande

rumor
nos

bancos da

opposição

e

nas galerias,
0 deputado

constitucional,
0 snr.
Linares
Rivas,

pediu

para
que

lhe

fosse

conce­
dida a
palavra—que
lhe
ficára

reservada

da

sessão

anterior

sobre

uma
questão
polilica,
questão que

0

snr.

Rivas podia

encaminhar
no

sentido
de pedir

explica­
ções

ao

governo
ácarca

da
solução
da ul
­
tima

crise
ministerial.
0

snr.

Cánovas

esquivou-se a
tomar

parte
na
discussão,

allegando

que

0
go­
verno
estava
empenhado

no senado
n’
u-
lua

interpellação.

0 snr.
Rivas ponderou

que,

sendo

nove os membros
do
governo,

podia parle

delle assistir

á

discussão
no

congresso

e

a outra

parte
apresentar-se

no senado. Mas 0

snr.
Cánovas
manteve
a
sua
primeira resolução.
0

snr.

Linares
Rivas,
porém,
não

se
deu

por
vencido.

Voltou

de novo

á

car-

ga,

e
excitando

0

•orgulho

<lo

snr.


­
novas
disse

que 0 que
elle

sustentava
era

tuna

verdadeira
herezia
constitucional,

que
mostrava
a decadência
intellectual
do pre-

isidente
do
conselho.
Depois,

atacando

a
j

questão
por outro

lado

não
menos

sensí
­
vel.

observou

que,
comquanto

0

ministé
­
rio
se

compozesse
de

nove
membros, t-Pe
orador
não
ignorava

que onde

não

es
­
tivesse

0 snr.

Cánovas

não

havia
gover
no,

não
havia

opinião,

não
havia
partido

conservador

liberal;

e

accrescentou

que,
tendo

0

pcesilenle

do

conselho
de
se
apresentar

no

senado

tinha
de

o fazer

com

os

seus

oito

collegas,

com

receio

de
que

houvesse
algum descarrilamento

en
­
tre,

aquelles
que
po

lessem

licar
no

con
­
gresso.
0
snr.
Cánovas,

excitado
pelos
tiros,

disparados

pelo deputado

constitucional

com
applausos

de
tola a

opposição

e

das

tribunas,
saiu

arrebatadamente

da
sala

das
sessões,

arrastando,

para
assim dizer,

atraz

d

elle

os
seus

collegas,
e
succedendo

isto

precisarneale no
momento

em

que.
0

snr.

Rivas
pedia

a

palavra

para
lhe

replicar.
0

que

se
seguiu

a

este
acto,

é

assim

contido

pelo

«Mundo
Político»:
«0
que
então
se

passou,
nem
a

pen

na,

nem 0 pincel,
nem
mesmo

a

pho-

tograpbia seriam
capites

de

reproduzir.

Ós gritos

das
opposições,
confundindo-se

com

os
das
tribunas
eram
taes,

que
obri­
garam 0

snr. Ayali, presidente

do
con
­
gresso,

a
cobrir-se

e
a levantar
a

sessão,
depois
de

ter
aguado

em vão a
cam­
painha

durante
largo

espaço
de
tempo
e

de fazer

inutilmente

repetidos
chama­
mentos
á

ordem.
Longe

de
restabelecer

se
0
socego,

crescia a

confusão,
crescia
o

tumulto.

Os
deputados

de

pé,

increpavam

se

mutua

e,
dur.imente.
Oúviam-se

grilos

de viva
a
soberania
nacional!
vivi a
liberdade!

vi
­
vam
as

regalias

do

parlamento!
E

até,
se
­
gundo

diz
a

«Época»,

por
que
nós.
no
meio
d

aquella

barafunla
infernal
e

d
’a
quelle

supremo
labirinlho,
não

podemos

distinguir,
nao

faltou
na

montanha

demo­
crática
quem
gritasse
viva

a

republica!
I

nem

nas

tribunas

quem

secundasse
este

1

grito

no
meio

de

assobios
horríveis,

co
Imo

não

se

ouvem

nas

mais agitadas cor-
!

vidas
da

nossa praça

de loiros.
A

presença

do governador

civil

e dos
agentes

da
ordem
publica
fez

desalojar
as
tribunas
e
poztermoa

este espectaculo^

que
sinceramente

deploramos pelas
causas

que

0
motivaram,
pelo

que

significa,

pela

im
­
pressão

que

ha

de

causar

não


em

He
­
spanha,
como

também na
Europa,
e
so­
bretudo

por

prejudicar

interesses
que
estão

muito
acima

das
discórdias

civis».
Diz

0

mesmo
jornal

que

0

rei,
infor
­
mado

do
que

se
passara, determinou
que

lhe

mandassem
as notas
da

sessão,
se

gundo

0

texto tachigrapho.
0

snr.
Cáno­
vas,
com

quanto

não

costume
rever
os

seus

discursos,
fez.

d

esta

vez excepção
á
regra,
assim

que
teve
conhecimento

do
pedido de
el-rei.
0

resultado
immedialo.

d’
esla

memorá
­
vel
sessão foi
as

minorias
resolverem não
tornar

a tomar

parle
nas sessões

do
con­
gresso

emquanto

0 governo

não
lhes der
completa

satisfação.
A’«

almas bemfnzejns.

Pede-se
por
caridade

uma esmola
para 0

infeliz

José Maria,

morador
defronte

da

capella

de

S.
Miguel-O-Anjo,

casa

n.°

3, empre­
gado

que foi no
Seminário

de
S. Cae
­
tano,

e

hoje

se

acha
paralítico sem po
­
der
articular

palavra,
e
impossibilitado de
lodo

0

trabalho.
A
’ íavidad?
pui)!
i®«.

Muito

re-
commendamos

ás
pessoas
caridosas 0
in
­
feliz

Antonio

Marques

da
Costa,

morador
na

rua

de

S.

Miguel-o-Anjo,

casa
n.°
4,
3

o

andar,
que
se*acha
na

maior
neces­
sidade

e

doente,
vivendo


da

caridade

das

pessoas

que 0
soccorrem com

alguma
esmola.
A's
«alnina

caritativas.—
RecOm-

mendamos

e

muito
ás

pessoas
caritativas

a

desventurada
Maria

José
da
Silva,

mo­
radora

na
rua

dos

Sapateiros,
n.°
7.

Vive

era
extrema

penúria,

e
padece

de

doen­
ça
incurável.
Banco
Commercial
de
Braga em
liquidação em

10

de dezem­
bro
de

1879.
Activo
Banco

do

Minho: Deposito

feito

pela
commissão
li
­
quidatária

para

pagamento

aos

restante

credores.
Caixa:

dinheiro
existente.

.
Papeis

de
credito.
. .
.
Ditos das cauções das

c.

cor
­
rentes liquidadas
Hypotbecas
de
Raiz

. . .
Acções

recolhidas.
Agentes
no
paiz.
Ditos
no
estrangeiro.
Leiras

descontadas.
Duas

a

receber......................
Ditas

de concordatas a
receber
Ditas

era
liquidação.
Contas
correntes
com

garan
­
tia
....................................
Empréstimo
sobre

penhores.
Diversos devedores.
Responsabilidade

de

José
Ignacio

Ferreira
Roriz.
Accionislas

por

prestações
a
receber
..............................
Moveis e
utensílios.
Despezas

de

syndicanúa.
Ganhos
e

perdas
.
.
.
.
5:0920785
4210066
179:87803

46
22:1500648

3:5900000

326:9060068

26:381019

2

6:1360147

3.9820900
4740510

2:3030900
128:1110856
107:7090702

21:5910.79

8980977
20:5100125
1:2420500
9880815

6130327
146:1060912
Passivo
1.005:0920785
Capital
..................................
1:000:0000000
Deposito

geral
no
Banco
do
alinho

para
pagamento
aos
restantes

credores

.
.
.

5:0920785
1.005:0920785
Braga

10

de

dezembro
de
1879.
A

commissão

liquidataria

do Banco

Com-

mercial

de
Braga
Manoel

Duarte

Goja.
João
Luiz

Pipa.
Francisco

José

d
’Araújo
Manoel
Antonio

da

S.*

Pereira

Guimarães.
Albano
da

Silva.
Antonio
José
Antunes
Reis.
Os abaixo

assignados
agradecem

por

esta
fórrna,

na
impossibilidade de
0

fa­
zer

pessoalmente,
a
todas

as

pessoas

que

os

obsequiaram
com
as

suas

visitas,
e

que

se
dignaram
assistir

aos

responsos

e

oíficio

fúnebre,
que
tiveram

logar

no

dia 12 do corrente
mez

na
egreja
do
Martyr

S. Vicente, d

esta
cidade,

por

al
­
ma

de
seu
sempre

chorado
e

presado

pae
e
sogro
Conslantino

José

da Silva;

a lo­
dos

protestam
a

sua
gratidão
Braga

18
de
dezembro
de
1879.
Custodia
Maria
da

Silva
Francisca

Rosa da

Silva

Maria
do 0'

e

Silva
Maria
José

das

Angustias

e
Silva
Urbano

Antonio

de

Sousa
e

Silva

José

Carlos Machado

d
’Almeida. (2718)
ANNUNCIOS
H4VCO
( OUTIRRCIAIi OE HR
iKt
EVÍ LIQUIO IÇÃ*?»
Em

virtude
da
omissão
no
pagamen
­
to

das
letlras

n.
os

3984,

4016.

3983
e

4017,

na
importância

de 16:9990000

reis,

saccadas
por

José

Ignacio
Ferreira

Roriz,
a
favor
de

João
d

Oliveira
e Silva, da

cidade

do

Porto,
e
por

este

endossadas

á

Caixa
Filial

do

Banco

Commercial
de

Bra
­
ga,

se
tem

de proceder

á venda das

me
­
smas

em

leilão

á porta

do

mesmo

Banco,

por

preço

que
convenha, no
dia
29

do

corrente
pelas

11

horas

da
manhã,

para
0 que

se

convidam

todos

os

interessa
­
dos.
Braga

19

de
dezembro
de

1879.
O liquidatário

effeclivo,
Manoel

Duarle

Goja.
Pelo

juiso
de

direito da
cidade

e

co
­
marca

de
Braga

e

cartorio

do

escrivão
Gonçalves,

passaram
se

éditos
citando

os
coherdeiros

Custodio,
e
João
Júlio

da Sil
­
va,
e os credores
e

legatários

incertos,

para no

praso

de
quarenta

dias

a

contar

'la
publicação
do

segundo
annuncio

na
;

folha
ofli ial

e

em

outra
folha
da
dita
ci­
dade
assistirem, querendo,

aos

termos até
final do

dito

inventario
orphanologico
por

fallecimento

de

José
Luiz
da
Silva,

e

mu
­
lher

Maria
d
’Azevedo.

moradores
que

fo­
ram

no

logar do Outeiro, fregnezia de
S.

Pai

de

Pousada,

da
dita
couarca.

ao

qual
é
inventariante
a

coherdêirá
Anna

da

Silva,

solteira,
de
maior edale, mo­
radora

no

referido
logar

e

freguezia,
sob
pena
do
dito inventario

proseguir
seus

:

t'-riiios
ás

suas
revelias.
Braga
4

<)e
dezembro
de

1879.
O

escrivão
Antonio

José

Gonçalves.
Verifiquei

a
exactidão.
(2745)
Adriano
Carneiro

de

Sampaio.
EDITAL
A

Camara

Municipal
d

esta

Cidade

e

Con-

i

celho

de
Braga
I
Faz

saber,
que

no

dia
27

do

corren
­
te
pelas

11

horas

da manhã, no
Paço
do

Concelho,
se
ha

de
arrematar
a con
­
dução
dos
cadaveres
dos
pobres

ao
cerni-
teria

publico
com
todas
as condições

da

ultima

arrematação,

e
que
se
acha
pa­
tente

na
secretaria
da
Camara

para
ser
examinada
pelos

licitantes
que

o
dese­
jarem.
Braga
13 de

dezembro

de 1879.
O

Presidente
Joaquim

José

Malheiro
da

Silva.
AI.1GAM-SE
Os
altos
da casa

da

rua
do Campo
4

n.°
22,
com

bons

comrnodos

para
uma
numerosa

familia, agua
encanada

e

bellas
vista.

Quem
pretender
dirija-se
á
mesma.
(2716)

















BILHETES,

SERIES

E

FI.ACÇEÕS
JA
A

VENOA
DA
Hl
iO

|
iif
(ExtraeçSo
a
«8 de dezembro de
AS»»)
Em
casa
do cambista
Antonio Ignacio da Fonseca,
de
Lisbca, com filial no Porto.
0
capita!

que
se
distribue
nesta loteria
é,

em

moeda

porlugueza,
2.628:000^000
HESS
irfUillftllii^Alffliilifliiiâ
.. .....
HOGG,
Pharmaceutico,

rue Castiglione, n° 2, em
Pariz, unico proprietário do
OLEOQHOGG
OLEO

NATURAL DE FÍGADO DE BACALHAO
®
b
As experiencias feitas durante mais de vinte annos, tem provado que este
°Ieo
é de uma efficaeidade cferta,
contra as moléstias do peito, a Tísica,
AVvs

Hronehiti^,
Prisões <!<>
ventre, Catarrhos,
Tosses clironi-
eas
,

Aífeeçôes
escrofulosas, Tumores glandularios, Mo-
jPWWB

lestias da pelle, Aímpigens, Fraqueza geral,
e também
efficaz
P
:ira
fortificar as
eriancas fracas
e delicadas. E’ agradavel e
facil de tomar.
Dcve-se desconfiar dos oleos ordinários e principalmente de todas as composições inven-
pela
especulação para substituir o oleo natural, com o pretexto de tornal-ó mais effi-
az
e mais
agradavel, cujo re ultado. 6
cansar e irritar o e tomago inutilmente. Esks
jr^WHsole<>s
são até perigosos.
!ara
se ler certeza de tomar o t-erãad iro oleo (Ve fígado de bacalhao natural
e puro,
;eve-se comprar sómente o
oleo

de

hogg
,

que se vende em
vidros triangulares (o
<
"
egs™
aamodelo foi depositado era Lisboa, segundo a regra da lei).
Depositários

: Em Lisboa, Pharmacia AVELLAR,
rua
Augusta, 225-227 ;
No

Porto, FERREIRA e IRMÃO, Bainharia, 77-79:—Em Coimbra, J.L.M.FERRAZ, largo do Castello.
weve-se exiair
o nome
<ic
HOGC,

e
de
mais. o certificado
do Snr LESUEUR, Chefe dos traba­
lhos chímicos da Faculdade
de Medicina de
Pariz, que vai impresso no
rotulo colado em cada
vidro

triangular. O oleo de Hogg vende-se em todas as prlncipaes Pliarmacias.

CERCA
RE

IRES
MIL
COATOSH!
O

cambista

Antonio
Ignacio
da
Fonseca,

com

casa

de

cambio
e

loterias
na
rua
do

Arsenal, 56.

58

e
60, Lisboa,

e
filial

na

Feira
de
S.
Bento,

33,
34
e

35,

Porto,
faz

sciente

ao

respeitável

publico

da
capital,

províncias,

ilhas e

Brazil,

que

tem

nos

seus

estabelecimentos
um

variadíssimo

sortimento
de

bilhetes
e

suas
divisões,
como

abaixo

se

vê,

da

loteria

MONSTRO
que se

verifica

em Madrid no

dia
23

de
dezembro

do corrente

anno

de

1879.

O

annunciante
satisfaz

todos

os

pedidos

que se
lhe

façam,
quer

sejam
para

ogo
particular

quer
sejam

para negocio

(porque

boas

commissões
’,
na

volta
do
correio,
recebendo
em pagamento

letras,

ordens,
valles,

sellos
do
correio

ou

em

outra
qualquer
especie,

que
mais

convenha

ao

consumidor,
exceptuando
sellos

de

»erba.
Remetle
em

tempo

necessário
planos,
listas
e
telegrammas.
Promplifica-se
a fazer
o

pagamento
de

qualquer

prémio,

que
tenha

a

fortuna

de
vender,

nas

recebedorias

das comarcas, se

tanto

quizer

o
interessado.
Recommenda
ao

publico

a
leitora
do

plano

d’
esla

grande
loteria,

e em

especial

a

parle
em
que

garante nm prémio certo
a
quem
tiver

DEZ numeros
seguidos!!!
wos

raiaiiiiios
(
em moed:a hespanhola
em
moeda portugueza
1 de
2.500:000
pesetas
1
de
450:0000000 reis
1 de
1.250:000
1
de
225:0000000
>
1
de
750:000
>
1 de
135:0000000
>
2 de
250
000
2 de
45:0000000
>
4
de
125:000
>
4
de
22:5000000
>
20
de
50:000
>
20
de
9:0000000
>
30
de
25:000
30
de
4:5000000
>
1:758 de
2:500
>
1:758 de
4500000
>
3:999 terminações
500
»
3:999
terminações
900000
>
99
approximaçôes
2:500
í
99
approximaçôes
4500000
>
99
>
2:500
>
99
>
4500000
>
99
>
2:500
>
99
>
4500000
»
2
>
50:000
>
2
»
9:0000000
2
34:000
>
2
>
6.1200000
>
2
6:119
>
prémios
22:500
»
2
6:119
»
prémios
4:0500000
»
Arrematação
volunta
ia.
No

dia

21
do

prezente
mez de dezem

bro,

pelas 10 horas
da
manhã,
tem de

arrematar-se
particularmente
uma

morada

de
casas
com
seu
eido junto,
que
pro
duz

pão,

vinho,
e fructa, sito
do
logar

do

Souto,
por detraz

da

egreja
de

S.

João

de
Semelhe,

pertencente

a
D. Adria­
na

Rosa

de
Mello, da
Cidade
de

Braga.

Os pretendentes
pódem

comparecer
no

local

da

mesma

freguezia,
no

dia

e

hora
acima
indicada,
e

se

entregará,
se
o
ulti
­
mo

lanço
convier

á

vendedora.
Braga
1
de
Dezembro
de 1879.
(272a)

D.

Adriana

Rosa
de

Mello.
(D

©wniâ

io

mniDî
Approvação
do

Exm.0
Cardeal Bispo
do
Porto
Concordando
plenamente

com

o
pare­
cer
dos

outros

prelados,
como
elles
ap-
provamos este

substancioso
opusculo,

e

muito

recommendamos

sua leitura
e

me
­
ditação.
Porto

e

Paço

Episcopal,

11

de

novem­
bro

de

1879.
Américo,
Cardeal

Bispo
do

Porto.
A’

venda
na
Livraria

Catholica

Por
­
tuense,

Praça de

D.

Pedro,
131,

Porto


em

Braga
na Livraria

da
Viuva
Germa
no

Joaquim

Barreto, rua do
Souto,

23.
(2741)
EXPLICAÇÃO
DAS APPROXIMAÇÔES
Os numeros
anterior e
posterior
do

prémio

de

450.0000000

reis

tem, cada
um,

approximação

de

9.0000000

reis,
além

de

outro

prémio

que

lhe possa
pertencer
no
sorteio.
Os
numeros

anterior

e

posterior

do prémio de

225:0000000 reis tem
lambem,

cada um, approximação

de

6:1200000 reis,
independente
de

qualquer

prémio

que

lhe

possa
pertencer.
Os

numeros anterior
e
posterior

do

prémio

de

135:0000000 reis

tem,

cada
um,

a

approximação

de

4:0500060

reis,

assim

como
outro

prémio

que
lhe
possa
caber.
Nas

tres

centenas

dos
prémios
maiores

são
todos

os 297

numeros

premiados
com
100

libras

cada

um. Quer

dizer:
se

sair

no n.° 1:416

todos <s

numeros
de
1:401
a

1:415
e
de 1:417 a

1:500

tem

este
prémio.
Se

sair

no
n.®
6:587

o segun
­
do

prémio

são

premiados

com

100

libras

os
numeros

de

6:501
a
6:586

e

de

6:588
a

6:600.

Se

sair

o

terceiro

prémio
no

n.°

7:731
são

premiados

com 100

libras

os
numeros

de

7:701
a

7:730
e

de

7:732

a

7:800.
Todos

os

numeros

cuja

terminação
seja

igual áquella
do

que
obtiver

o prémio

de
450:0000000

reis
são
premiados
com

20
libras;

quer

dizer

se
sair

o

prémio

grande

em

n.°
7:545.

todos
os
numeros
que
terminem em
5

leem

este

prémio,

e

por

conseguinte
qutm

tiver
DEZ numeros seguidos,

uma SERIE,

tem
já certo

o

prémio

de
20
libras,

e

|
óde
ler

tres
vezes
todos

os

dez numeros

premiados,

por
as
approximaçôes

de
centenas,

além
do

que lhe
caiba
por sorteio,
e para
isso

ba­
stará

que

a

dezena seja
beneficiada

com

os

tres

prémios maiores.
Creio

que

deixo
bem
explicada a

combinação

das

approximaçôes.
PREÇOS.

Bilhetes
inteiros a 930000 reis,
meios
a

470000,

quintos

a

190000,

decimes
a
90500,

fraeções

de
60000,
40500,30100,
20400,

10200,
600,

480,240,
120
e

60
reis.

Series

de
10 numeros

seguidos,

lendo

cada
uma

um prémio

certo,

de
6000(0,
480(00,
240000,

120000,
60Õ6O,

40800,20400,
10200

e
600

reis,

ha­
vendo

grande
variei

ade
de
numeração
e

pedendo
se
alcançar
grande

quantidade
de
numeres
em series.
Considerando

se

esta

casa
uma
das

mais

bem sortidas pede

aos
seus
numerosos
anigts

e ínguezes

o (azertm
os seus
pedidos

com
alguma
anlecedencia.
As

listas
tlirgam

no
dia 26 e

o

pagamento

dos
prémios

é
feito
em

seguida.
Pedidos ao cambista Antonio Ignacio da
Fonseca, rua
do
Arsenal,
56, 58 e 60, Lisboa, ou á
filial no Porto, Feira de S.
Bento,
33, 34 e 35.
O
D.
Pt?’
Rapé

meio

grosso,

botes

de
250
grs

Rapé

vinagrinho
»
»

»
Rapé
secco
»
»
Rapé

Rosa

»
»

»
N.
B.


Grande
variedade
de bilhetes

e
suas
divisões

para
os

sorteios

ordiná
­
rios

das

loterias
porlugueza
e

hespanhola

pelos

preços



annunciados.

^2703)
240
250
250
250
RUA

DO

CARVALHAL

N.°

50
BRAGA.

(2724)
VE1SWE-SE
A

casa

n.® 21

da
rua do
Souto,

d
’esta

cidade

de

Braga.

(2722)
Thesouro
do
cosinheiro, confeiteiro e
copeiro
ou

collecção

de

varias
receitas
com

applicação

á

arte

de cosinha,

con­
feitaria

e

copa,

e geralmente

util
para

uso

de todas
as
famílias—Precedido
das

regias

que

se

devem

observar
em

pôr

a
meza

e

servir a

ella.
ainda

nos
banquetes
de
mais

etiqueta,

e

ampliado

com

o

melhodo

de trinchar

e

fazer
conservas,

fatias

douradas,

vulgo,

rabanadas—
3.
a
edição
muito
augmeutada.
Um volume
de
319

paginas,
com

gra
vuras

intercaladas
no

texto, 500 reis
bro
­
chado,
ou 8C0

reis
com
uma
linda
en­
cadernação

de
paninho.
E’

o

mais

util

brinde

que
por occasião
das
festas
do
Natal
e
anno

Bom
se

póde

offertar
ás
famílias.
Para

a mocidade
lambem
lembramos

o

resumo
da

HISTORIA
BÍBLICA
ou

narrativas
do

Velho

e

Novo
Testamento,
pelo

Bispo
do

Pará,
illustrada

com
200
estampas

e um mappa
da

Terra

Santa.
Esta

utilíssima

publicação,

que
explica

com

clareza

todos
os

trechos

da
Bíblia,

está
approvada

por

todos
os

snrs.
bispos
da

Suissa,

França,
Ilalia,

Brazil,

e

pelo

exem.®
D.

Américo,

cardeal

bispo

do

Porto.
E
’ um

elegante

volume
de 290

pagi­
nas

nitidamente

impresso

em

papel su
­
perior.
Preço:
Cartonado

400

reis; encaderna­
do

em

paninho

com

o titulo dourado
na
pasta
700

reis;

a
mesma
encadernação,

dourado

pela
folha, 10000
rs.
Todas
estas
encadernações

são
de
bo­
nito gosto.
Qualquer
d

estas

obras

será remeltida

pelo

correio,
franco

de
porte,

a
quem

en­
viar
a
sua
importância

em

estampilhas
de

25
reis

á

livraria

dos

editores
Viuva
Ja-

cinlho

Silva
&

C.

,

134,
rua

do

Almada,
138,
Porto.
BREVE

COMPENDIO
DE
ORAÇÕES E DEVOÇÕES
ADOCTADAS
PELOS
MISSIONÁRIOS
QUARTA

EDIÇÃO
Novamente
correcta

e

muito
augmentada
com

novas orações e

devoções

indul-

genciadas,
e concedidas
posterior-

mente

á
ultima

Raccolla.
Com
approvação

de

S. Exc*
Revm.
a
o

Snr.
D. Jocto

Chrysostomo
d

Amorim
Pessoa,

Arcebispo

Primaz.
Vende-se

em
Braga,

na
lypographia

Lusitana,

rua Nova
n.°
4,

e

nas
livra­
rias de

Manoel

.Malheiro.
rua do
Almada,

Porto,

e
Catholica,
de
Lisboa.
Preço=f6O em brochura,

e 240
enca­
dernado.
Caíxn

pcniiorigta Hrararrn»» na
Travessa
de
l>.
Gualdim d’
esta
eidade.
Continua

a

emprestar
dinheiro
sobre
penhores

todos
os

dias

desde

as
8

horas
da
manhã até ás

9
da noule

na

mesma
caixa.
Vende-se
loupas
Pede-se

a

lodos

os
mutuários

que
ti­
verem

objectos
empenhados

na

mesma
caixa

com
atrazo
de juros de tres
mezes
os
venham

pagar
ou

resgastar,

senão

se­
rão

vendidos.
FOLHINHA

ROMINÍF


se

acha
á

venda para
o anno
de

1880;
em

Braga

no

escriplorio
da

Typo-

graphia

Lusitana,

rua
Nova

n

0 4,

e

em

casa

do

snr.

Bernardino

José

da Cruz,

Vestimenlaria
Rocha

e

Viuva

Germano,
rua

do Souto,
e
na
loja

do
snr.
Clemente

José

Fernandes
Carneiro

rua

de S.
Vi-
clor,
e

em

todas
as

mais

localidades do
costume:

preço
140

rs.
Nas
mesmas

casas
e

localidades

de­
vem

achar-se

opporlunamente

as folhinhas

Bracarenses,
e

Almanach
Civil

ou

de

al
­
gibeira.
Esta
maravilhosa injecção,
como
cal­
mante,

é

a
unica

que
não

causa
apertos

d

uretra,

curando

todas as purgações

ainda
as

mais
rebeldes

como

muitas

pessoas
o
podem

attestar.
Deposito
em
Braga

na
pharmacia

Bra
­
ga
—Esquina
de
Santa
Cruz

40.
Porto

Cardoso—Praça

de
D.
Pedro



113.
(2631)
RESPONSÁVEL

Luiz Baplista da Silva
BRAGA,
TYPOGRAPHIA LUSITANA—
1 879