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Parte de N.º 1023 de 18/12/1879
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-
VII
ANNO
QUINTA-FEIRA 18 DE
DEZEMBRO DE 1879
NUMERO
1:023
PREÇO
DA ASS1GNATUHA
12
mezes,
com
estampilha 2^400—12 mezes, sem estampilha
1^800—Brazil, 12
mezes, moeda
forte 4^20G—Avulso 20 rs.
PUBLICAÇÕES
Correspondências partic.
cada linha 40—Annuncios cada linha
20
—Repetição 10
rs.
—Assignantes, 20
p.
c. d’ahatimento
PUBLICA-SE ÁS TERÇÃS, QUINTAS E SABBADOS
BRAGA—18 DE
DEZEMBRO
<5
enlltolico
em
i.ille
A
associação
é
a
vida
das
nações,
assim
na
ordem
religiosa,
como
na
civil
Porisso
os
catholicos
de
França,
Italia,
Hespanha,
Inglaterra,
Allemanha
etc.,
fre
quentes
vezes
se
reúnem,
se
vêem,
se
conhecem,
se
animam,
se
ajudam.
Ficará
para
outra
occasião
a
explanação
de
al
gumas
ideias
sobre
o
assumpto:
por
agora
queremos
informar
nossos leitores
dos
tra
balhos
e
importância
do
congresso
catlio-
lico
que
acaba
de
reunir-se
na
capital
do
Norte
de
França,
Lille.
A
abertura
teve
logar
no
dia
19 de
novembro passado. Um
telegramtna
d
’
alli
transmitlido
dava
conta da
abertura
nos
seguintes lermos:
«Lille,
20
de novembro.
«Teve hontem
logar
a
abertura
do
congresso
dos
comités
catholicos.
O
au-
ditorio
era
numeroso,
perlo
de 3
000
pes
soas.
Depois
dos discursos
e
relatórios
muito
applaudidos
de MM.
conde
de
Cou-
lincourt,
presidente,
conde
de
Nocolai,
abbade
Didiol,
Amadée
de
Margerie, Mgr.
Fava
pronunciou
uma
allocução
energica
sobre
a Egreja
considerada
como
educa
dora
do
genero
humano.
A
reunião
hade
ser
fecunda em
resultados. O
enthusiasmo
é
grande».
No
dia
seguinte era
expedido
est
’ou-
tro:
«Lille,
21 de novembro,
10 h.
da
manhã.
«A
2
a
sessão
do
congresso
calholico
que
teve
logar
hontem
á
tarde
foi
tão
in
teressante
como
a
l.
s
Foram
lidos
os relatórios
de
MM.
Le-
gentil
ácerca
do Sagrado Coração;
de
Blanc
sobre
a
obra
dos orphanolatos
agri- j
colas;
de Bechamp,
professor
da
Univer
sidade
de
Lille,
sobre as
questões
indus
triaes
e sociaes;
de
Gonnet sobre a
obra
das
escholas
em
Lille,
e
do
R.
P.
Lu-
dovie,
capuchinho,
sobre
o
banco
popular
e
outras
obras
operarias.
Foi
lambem
lida
uma carta de
Mgr.
Monnier,
Bispo
de Lydda
e
auxiliar
de
Cambrai,
em que
mui
principalmente foi
notada
uma
phrase
do
Papa
na
qual
S.
Santidade
dá
sua
alta
approvação
a
tudo
quanto se
fizer
na
Bélgica
e
na
França
em
prol
das escholas».
No
dia
seguinte
era
expedido
este
despacho:
«Lille,
22
de
novembro.
«Foram
hontem
lidos
vários
relatórios,
e
M.
Crnoul
pronunciou
um
admiravel
discurso sobre
a
marcha
a
seguir
para a
reivindicação
energica
dos
direitos
dos
paes
de
familia,
empenhados
na
lucta
em
prol
do
ensino primário
chrislão. Mgr.
Bispo
de
Arras
benzeu
n
’
este momento
em
meio
de
immenso
concurso
de
lieis,
a
primeira
pedra
do
hotel
da
Universidade
Catholica
de
Lille».
No
dia
seguinte
vinha
est
’
oulro:
«Lille, 23
de
novembro,
9
h. da
m.
«Na
sessão
de
hontem
á
tarde
M.
Théry
leu
um
notabilíssimo
trabalho
so
bre
o divorcio.
Em
seguida
fallaram
al
guns
oradores
e
foi
lido
um
reiatorio
so
bre
as
escholas
chrislãs e
sobre
a
es-
chola
das
Artes,
um
outro
reiatorio
de
M.
Jonglez
de
Legis
sobre
o
Dinheiro
das
escholas,
e
um reiatorio
do
coronel
La
Graniville
«M.
Verspeyen
(redactor
do
«Bien
Pu
blc»
de
Gand)
pronunciou
um
magnifico
discurso sobe
as
questões
belgas,
discurso
que
foi
applaudido
por acclamações
re
pelidas
e
enthusiasticas.
Hoje pelas
4
h.
da
tarde,
M.
de Mun
fará
uma
conferen
cia
no
Hipodromo».
Nos
congressos
onde
vive
a
pax
Chrisli
não
se
eslá
ocioso,
trabalha-se
pelo bem-
estar
da
sociedade.
Discutiram-se
e
decidiram-se
alli
as
sumptos
importantíssimos:
assistiram
os
Em.'
nos
e
Revd.nios Snrs. Bispos
da
pro
víncia
ecclesiastica
de
Cambrai, presididos
pelo inciylo
e
corajoso
Bispo
de
Greno
ble,
Mgr.
Fava.
Ao
lado
de
S.
Exc.
a
Revd.
1
’
1
'*
estava
o reitor
da
Universidade
catholica
de Lille
Mgr.
Scolt,
decano
de
Aix;
assistiram
lambem
logo á l.a ses
são
o
conde
de
Coulincourt,
de
Nicolai,
o
revd.m°
Abbade Didiot,
decano
da
facul
dade
de
Theologia,
o
senador
Tajol,
Ama
dée
de
Margerie,
Henri Bernard, Cham-
peaux,
o
activo
e
estimado secretario
do
congresso,
ele.
(1) Vid.
Diccion.
Bibliogr.
tom.
III,
p.
321.
Para
se
avaliar
do
enthusiasmo
que
reinava
na
capital
do
Norte
de
França
bastará
dizer
que
se
apresentaram
ao
abrir
da
sessão
mais
de
2:000 pessoas
decidi
das
e
enthusiasmadas,
e
que
as
galerias
contavam
para
cima
de
1:000
senhoras:
bella
manifestação
d
’
tim
povo
christão
!
U
congresso
abriu a
sessão
por
uma
oração
recitada
por
Mgr.
Fava. Fallou
pri
meiro
o conde
de
Saulincourt;
depois o
conde
de
Nicolay, o Abbade Didiot,
e
M.
Amadée
de
Margerie,
tendo
fallado
sobre
os
meios
a
empregar
para
a sustentação
das
Universidades
catholicas,
do
ensino
secundário
e
primário,
das
questões
so
ciaes e
do direito
da
Egreja
em
resol
vei
as,
bem
como
da
sua
influencia
e
direcção
no
ensino.
A
sessão
terminou
por
uma allocução
calorosa,
enlhusiasta
e
elo
quente
de
Mgr.
Fava,
presidente
do
con
gresso,
mostrando
como
o
congresso
pro
cedera
com verdade
tomando por
alvo
servir
a
Egreja,
pois
que
a
Egreja,
foi,
é
e
será
sempre
a grande
educadora
do
genero
humano.
E
aqui
diz
o
valente
re
dactor
do
«Univers».
Auguste
Russel,
que
também
foi
assistir
:
«O
desenvolvimento
que
Sua
Grandeza
consagra
a
esta
lhese
naturalmente
o
le
varam
a
tocar
na
questão
do
liberalismo
qne
pretende
substituir
por
suas
falsas
doutrinas
os
divinos
ensinamentos da
Egreja,
estigmaiisando
com uma
in
iigna-
ção
toda episcopal tão
astuciosa
e
auda
ciosa
tentativa.
Ao
ouvil-o,
a elle
que
n
’
este
mesmo
momento
nos
está
dando
o
exemplo
da
resistência
ás invasões
do
li
beralismo
revolucionário
nos
direitos
de
Deus,
quem
poderia
deixar
de
sentir-se
mais
animado
e
resolvido
a amar
e
ser
vir
a
Egreja? Mgr. Fava
o
que
mais
prin
cipalmente
nos
recommenda
é
o
cumpri
mento
do
nosso
dever
de
catholicos
nes
tes
tempos em
que
a
Egreja
mais
que
nunca
necessita
do
concurso
dos
seus
fi
lhos
e
fieis:
e estas
enlhusiaslicas
e
sin
ceras exhortaçõis
não
ficarão sem
fructo,
como
o mostrava
a
altitude
dos
catholicos
ao
sahir
da
reunião.
Effectivamenle:
os
resultados d’esias
associações,
d
’
estas
reuniões
frequentes
e
fraternaes,
chrislãs
servem para afervorar
os
ânimos,
acender os
tibios, acordar
os
dormentes,
dar
vida
aos
indiíferentes.
Mas
é
certo qne
os
resultados não
podiam
ser
grandes se
lá
se
não achasse represen
tada
a
Egreja;
porque
só
Ella
tem
o
po
der
magico
de
decidir
com
auctoridade,
restabelecer
a
paz
derimindo
questões
par
ticulares,
só
ella
póde
impor
respeito,
fazendo
convergir
todos
para um
ponto
unico.
E é porisso
que
os
Prelados
italianos,
francezes
e
inglezes,
e
de
curtos
paizes
da Europa e
America
se põem
á
frente
de
toda
a
iniciativa
util
e
proveitosa,
animando
os
catholicos, recommendando-a,
chamando-os
para
a
lucta,
iiluminando os,
esclarecendo-os,
fortificando-os
com
seu
conselho
prudente
e
auctorisando.
Publi
cam
pastoraes
para
vingar
os
direitos
da
Egreja
conculcados
pelos
governos,
fatian
do
a
linguagem
franca
e
nobre
da
verdade
e
da
fé
que não
acceita ser
aferida
peio
padrão
da
vontade omnipotente dos
go
vernos;
vão
ás
reuniões
e
assembleias
dos'
catholicos;
presidem, como
é
de
direito,
e
ahi
a
sua
palavra
os
inflama,
e
faz
nascer nos
corações
novos
desejos,
e
ap-
parecer
novas
forças
para
a
lucta.
E
’
a
palavra
de
vida.
E
a
prova
é que
já
na
sessão
2,
a
do
congresso
o
audilorio
tinha
crescido.
An
tes
das
8
horas
da manhã já a
sala
se
achava
lilteralmenle
cheia.
O
secretario,
M.
Champeaux,
deu começo
á
sessão pela
leitura
de
uma
carta do Duque
Salviali,
presidente
geral
dos
congressos
catholicos
italianos,
na
qual
expressava
o seu
pro
fundo
pezar
por
lhe
não
ser
possível ir
assistir
ás
sessões,
e
agradecia
o
convite,
transmitlindo,
em
nome
de
todos
os ca
lholicos
italianos,
seus
sentimentos
de
admiração
pelo
nobre
exemplo
que
dão
os
valentes
e
generosos
calholicos
do Noi
te.
E
depois
dos applausos
com
que
foi
coberta
a
leitura
d
’
esta
carta,
lê uma
ou
tra
escripta
de
Roma
por
Mgr. Monnier,
Bispo
de
Lidda,
na
qual
dá
conta
das
conversas
que
tivera
com
S.
Santidade
a
respeito
da
questão
do
ensino.
Foi
mui
to
applaudida
a
parte da
carta
de
S.
Ex.a
Revd.
,na
em
que
diz
que
S.
Santidade
dá
sua
alta
e
completa
approvação a
tudo
quanto
se
tem
feito
em
França
e
na Bél
gica
relalivamente
ás
escholas
catholicas
FOLHETIM
08 EXPLORADORES PORTUGUEZES DE
HABITO
E DE
ROUPETA
(Continuação)
Agora
não
será
fóra
de
proposito
in
formarmos
os
leitores,
poslo
que
succin-
tamenle,
ácerca
dos
progressos
e
deca
dência
da
missão
porlugueza
na
Abyssi
nia.
Em
companhia
do
embaixador
portu-
guez
D.
Rodrigo
de
Lima
enlrára
na
Ethiopia,
com o
nome
de
mestre
João,
um
sujeito,
que
alguns
dizem
natural
de
Galliza,
mas que
parece
ser
porluguez
e
natural
do
Porto
(1).
Imperava
emão
na
Abyssinia
nm
soberano
chamado
David,
o qual,
assustado
com os
progressos
das
armas
de
Hamed-el-Granhe
(de
quem
já
acima
falíamos)
determinou
pedir
soccorro
a
el-rei
de
Portugal,
e para
esse
fim
en
viou
a
Lisboa
mestre
João,
em
companhia
de
um
grande da
sua
corte, chamado
Marcos.
Para
mais
interessar
a
mestre
João
no bom
exilo
d
’
esta
embaixada,
propoz
lhe
David
que
acceitasse
a
succes-
são
no
patriarchado
da
Elhiopia, que
en
tão era
como
que
uma
delegação do
pa-
triarcha
schismatico
de
Alexandria;
ao
que
aquele
annuiu
coin
a
condicção
de
que
a
Santa
Sé
de
Roma
appiovasse
tal
elei--
ção
E
n
’
este sentido
foi
João Bermu
des,
que
então
era
leigo,
ordenado
e sa
grado
pelo abunà, ou
patriarcha
da
Llhio-
pia, como
seu
futuro
suecessor.
Fez João
Bermudes,
com
o
seu
com
panheiro
Marcos,
caminho
pela cidade
de
Roma,
gastando no
trajeclo
uns
oito
an
nos,
por terra,
e
solfrendo
gravíssimas
tribulações.
O
Santo
Padre mandou
sa
grar
a
mestre
João
patriarcha não
só
da
Elhiopia,
mas
de Alexandria e
d
’
alli
par
tindo-se
para
Portugal,
foi
recebido
por
el-rei
D.
João
IlI
com todas
as honras
e
attenções,
remeltendo-o
emíim para
a
índia
com
ordem
ao
vice-rei
d’
aquelle
Estado
para
que
prestasse ao imperador
da
Abyssinia
o desejado soccorro.
Já
acima
nos
referimos
á expedição
porlugueza,
que
em
virtude
d esta
ordem
d
’el-rei
D.
João
III,
entrou
na
Ethiopia
sob
o
cominando
de
D.
Cíiristovão da
Gama.
Com
esta
expedição
foi
o
patriar
cha
D.
João
Bermudes,
que
á sombra
dòs
progressos
de nossas armas
conseguiu
grandes
vantagens
em
favor do
catholi-
cismo. Vencido
porém
e morto
Hamed-el-
Granhe,
o
imperador,
ven
lo-se desassom
brado
do
inimigo,
faltando
a
lodos
os
seus
compromissos,
entrou
a
tratar
des
abridamente
o
patriarcha,
que
chegou
a
excommuogal-o
Por
fim,
depois
de
va
rias alternativas,
em
que
se
patenteou
o
caracter
doble
e
versátil
dos abexins,
D.
João Bermudes
foi
prezo e
encerrado
n
’
u-
ma montanha
fortificada,
d
’oade o arran
caram
os
portuguezes
á
força
de
armas.
Vendo
então
o
patriarcha
que uão
lhe era
possível
exercer
junsdicção
alguma,
nem
sustentar
a
sna
dignidade,
partiu
secre
tamente para
Debaroá,
onde
esteve
reti
rado
por
espaço
de
dous
annos,
até
pas
sar
a
Gôa
eco
1536,
e
d
’
alli
a
Portugal,
vindo
a
fallecer
em
Lisboa
no
anno
de
1570. Das
cousas
da
Ethiopia
escreveu
elle
um
livro,
que
dedicou
a
el-rei
D.
Sebastião,
e
que
se
imprimiu
em 1565,
sendo
hoje
uma
das
obras
mais
raras
da
nossa
antiga
litteratura.
Ha todavia d
’
este
livro
uma
nova
edi
ção feita
pela
Academia
R.
das Sciencias
em
1875.
Apesar
do
mau
exito
da primeira
tentativa,
não
desanimaram
os
nossos
reis
no
intento
de converter a Ethiopia;
e
de
acordo
com
a
Santa
Sé foi
alli
enviado
novo
Patriarcha em
1556.
Este
era
D.
João
Nunes
Barreto,
que
em
1514 havia
vestido
a roupeta
jesuítica.
Não
quizeram
porém
os
abexins
recebêlo;
entrando
to
davia
na
Elhiopia
o
bispo
D.
André
de
Oviedo,
que
fóra
nomeado
suecessor
fu
turo
e coadjutor
do referido
patriarcha,
mas
sem
outro
resultado
mais
que
sof-
frer
perseguições e
desgostos
da
parle
do
barbaro
imperador
Adamãs
Segued,
e
tal
desamparo
da
parte dos
vicereis
da
ín
dia,
e
mesmo do
governo
de
Portugal,
que
veio
a
terminar
seus
dias,
sendo
já
patriarcha
da
Elhiopia
por
fallecimento de
D.
João Nunes Barreto, no
anno
de
1577,
consummido por
uma febre
ardente
cau
sada pelos
trabalhos
e pela
miséria,
em
que
vivera.
Dos cinco
padres
jesuítas,
que com
D.
André
de
Oviedo haviam entrado
na
Elhiopia, dous
pereceram
pelo
ferro—
que
foram
o
P.
André
Gualdames,
morto
pe
los
turcos
junto
a
Arquico, e
o
P.
Gon-
çalo
Cardoso,
assassinado
por
salteadores
no
caminho
de
Tigré. Dos
trez
restantes
—
o P.
Manuel
Feruandez,
primeiro
supe
rior
d
’
esta
missão,
morreu em Fremoná
de
doença
procedida
d<>s
grandes
traba
lhos
e
privações
que
soffrera;
o
P.
Anto
nio Fernandez,
depois
de
largas peregri
nações
por
aquelles
paizes
inhospitos,
veio
E
por
aqui sabemos
já
o
que havia
de
verdade
na
decantada
atlirmação
do
go
verno
liberal
da
Bélgica, que
pela
bocca
de
M.
Frère-Orban.
aflirmara que
S.
San
tidade
reprovava o
que
o
episcopa
lo
bel
ga
tinha
feito
n
’
este
ponto,
chegando
a
concluir
pela
opposição
entre o
Papa
e
o
episcopado.
Bealisou-se o
que
prevíramos:
não
pas
sou
toda
esta tormenla
revolucionaria
de
pura
farça
e
astuciosa
calumnia.
O
Papa,
pois,
approva,
nem
podia
deixar
de
ser
assim,
o
proceder
do energico
e
valente
episcopado
belga.
M.
Blanc,
capitão,
leu
um
relatorio
do
congresso sobre--
orphanolalos
agrico
las — destinado**
a
proteger
as
creanças
abandonadas á
miséria
ou
victimis do vi
cio,
demonstrando
as
origens,
desenvol
vimento
e
funccionalismo
d
’
estes
caridosos
estabelecimentos,
que
tam
admiravelmente
traduzem
o
sentir
da
Egreja.
sempre
do
lado
do
fraco
e
do
desgraçado.
A
este
orador
seguiu-se
M.
Bechaux.
professor
de
direito
na
Universidade
Ci-
tholica
de
Lille,
que
*e
occupon
da
que
stão
social,
da
sorte
do
operário
na so
ciedade moderna,
e
dever
dos
calholicos
para
refazer
a
sociedade.
O
trabalho
que
apresentou
sobre
a questão
social
tnere
ceu
os
applausos
de
toda a
assembleia
Dois
outros
oradores
occuparam-se
em
seguida
das stibscripçòes
pira
as
escolas
calbolicas,
e
sua
necessidade
em
face
do
m.tenalismo
que
o
Estado
quer
i
npôr,
e
meios
de
melhor
oecorrer
ás
despezas.
Esta segunda
sessão acabou
com
uma
breve
allocuçào
de
Mgr.
Fava.
na
qual
agra
leceu
a
todos os
oradores
seus
pro-
ductivos
trabalhos,
e
mostrou a sua
sa
tisfação
pelo
bem
que
a
sessão tinha cor
rido
e
esperanças
dos
fructos
elles
oro-
duziriam.
Na
3.
a
sessão
do
congresso
dá entrada
Mgr.
o
Bispo
d
’
Arras.
sendo
já
3
os
Pre
lados
que
assistem,
ás
sessões. O
primeiro
que
teve
a
palavra
foi
o
notável
orador
e
trabalhador
nos
congressos
calholicos
M.
Guillou,
que
leu
um
trabalho
sobre a
questão
social
e
operaria:
préga já
com
o
exemplo,
e
por
isso
apresenta
eile
um
ineio
eílicaz
para
acabar
com
as
conten
das
entre
os
patrões e operarios,
di
zendo:
«Este
meio
é
uma
especie de
conven
ção
por meio
da
qual
se
promette
aos
operarios
a
diminuição
das
horas
de tra
balho ao
passo e
medida
que o
permittir
o
estado
do
mercado.
E os operarios
da
sua
parte
compr
onetlem-se
a
não
exigir
augmenlo
de
salario,
nem
diminuição
de
horas de
trabalho.
D
’
est’
. maneira
não
só
se
conseguiria
limitar
o excesso
da
pro-
ducção,
coisa
hoje
muito
desejada,
mas
ticariam
os
operarios
com tempo
de
po
derem
estar
algum
tempo
com
sua
famí
lia,
assistir
ás
festas
religiosas, aprovei
tando-se
assim
bastante
pelo
lado
mo
ral».
O
exemplo
ahi
tica;
este
meio
empre
ga-o
o
auclor
ha
13
annos.
com
o
me
lhor
resultado.
Em
seguida
o
R.
P.
Tes
miêre
falia
da
obra
do
Santíssimo
Sacra
mento,
demonstrai!
lo
a
utilidade
e neces
sidade
d’
.'sta
oti-a salvadora
e
reparado
ra.
M.
o abbade Liroche
leu
nm
relatorio
sobre
a
obra
do
Repouso do Domingo,
tão
eloquente,
que
nm
assistente
diz
que
quem
até
então
não fosse
apostolo
d
este
pensamento,
ao
ouvil
o
sahiria
d
’alh ler
voroso
propagador.
N
’
e*te dia
á
tarde,
I
lodo
o
congresso
assistiu
ao
lançamento
|
da
primeira
pedra
do
soberbo
edifício
que
se destina
á
Universidade
Catholica
de
Lille,
onde
poderão
ficar
alojadas todas
as
faculdades,
incluindo
a
de
pharmacia;
além
d
’
isso serão
construídas
casas
para
que
possam n’ellas
viver
os
estudantes
—
internatos.
A
5.
’ e
ultima
sessão,
no
dia
23,
deu começo pela
leitura
d
’um
notável
tra
balho
do
abahsado
jurisconsulto
calholico
M.
Gustave
Tbéry
sobre
—
o
divorcio;
O
coronel
de
la Grauville
propõe
a
adopção
d
’
um protesto
peio qual a
as
sembleia condèrnne
e reprove
o
costume
do
duello
proscripto pela
Egreja;
protesto
que
foi
lavrado
consoante
apresentado
pelo
illustre
e
chrislão
militar.
Depois
leve a
palavra
o
sábio,
ener
gico
e
valente redactor
do
jornal
catho-
lico
belga
—
Bien
Public,
fallando
sobre
a
altitude
dos
calholicos
belgas
na
lucta
contra
o
liberalismo
que
lhes
quer
impôr
a
inslrucção
e
ensin
>
atheus,
e
a
sorte
que
ameaça
a
França.
O notável jorna
lista
M
Verspeyen
recebeu
calorosos ap
plausos
e
felicitações.
Fechou
o congresso
seus
trabalhos
com um discurso
do
pri
meiro
orador tribunicio da
França
M.
de
Mun,
sobre
a
liberdade
do
ensino
Como
se
vê
pela
breve
resenha
que
fizemos
dos
trabalhos
do
congresso,
não
foi
eile
sem
resultados:
pelo
menos pro
vocou
o
appirecimenlo de
magníficos tra
balhos
litterarios
e
scienlificos
sobre
as
grandes
questões
da
aclualidade.
Mas
o
maior resultado,
a
nosso
vêr, é
a
união
que
se
fortifica,
a
força
que d
’
ella
vem,
e
de
que
tanto
precisam
os
calholicos
para
a
lucta.
Se
nós
foramos
atraz
d
’
estes
salutares
exemplos....
EA»b<»a,
16 de
dezembro de
(Correspondência
particular).
Mando-lhe
estas
duas
linhas, escriptas
com toda
a pressa que o grande
frio
que
nos
atormenta perinille.
A
’
manhã
serei
mais extenso,
postoque
escasseiem completamente
as
novidades.
«
Leio
nas
folhas
d’
aqui,
e
por
certo
já
não
é para
vós
novidade, que o go
verno
vae
crear
novos
impostos,
e
ag-
gravar
os
já
existentes
Acho
justo.
E
’
preciso
que
o
povo
fique
sem
a
própria
camisa,
como
com
a
invasão
mindelieiia
o
paiz
ficou
sem
honra,
e
reduzido
ás
condições
de
ilola
no
meio
das outras
nações
a
quem ou-
tr
’ora
dictou
as
leis.
Ahi tendes, meu
bom
amigo,
como
nós
melhoramos,
na
opinião
d
’uns
opti-
tnistas d’espessas
cataractas,
com o
actual
governo.
A perseguição
ao
clero, inaugurou-a
na
pessoa
do
respeitável
vigário
capitular
da
Guarda;
a
oppressão ao
povo,
conli-
núa-a
por
meio
de
novos
e
pesadíssimos
impostos.
Quem
não
ignorar
os
innumeros
e
profundos
infortúnios
que
trabalham
o
paiz,
pasmará
de
ver
que
ainda haja
quem
se
illuda
com
as
cabriolas
da
política
liberal.
Eu
insisto
neste
ponto,
porque vejo
e
palpo
os
grandes
males
que
nos causa
a
cegueira
voluntária
d'aquelles
a
quem
alludo.
Como
se
não
bastassem
tão
lon
gos
e
arrastados
annos
de
regimen
libe
ral a levar o
desengano
aos
proprios
que
de
boa-fé
acceitaram,
eraquanlo
o
não
conheciam
nas
suas
causas e
nos
seus
eífeitos,
o
negregado
liberalismo.
Não pertence
a
nenhuma
d
’estas
clas
ses
o
vosso
velho
amigo,
que
por
demais
conhece
os
homens
e
as
coisas,
e
não
concebe
como
se
possa
accender
uma
vela
ao
diabo, outra a Deus.
Está
nesta
capital
Mr.
Dupanloup,
so
brinho do
finado
sabio
arcebispo
de
Or-
leans,
fallecido
ha
pouco.
*
Os
archiduqoes
d
’
Auslria,
chegados
na
semana
passada
a
esta
cidade,
vindos
d’Hespanha, partiram
já
d
’
aqui
para
Villa
Viçosa
na
companhia
do
snr.
D.
Luiz
e
vários
indivíduos
convidados
para
assistirem
ás
caçadas
que
ha
dias
lhe
annunciei.
Acaba
de
fallecer,
em
edade
avançada,
o
revd.
m° snr.
Padre
Manoel
José
Fernan-
des
Cicouro,
chantre
da
Sé
Patriarcha).
Era
um
ecclesiaslico
de
lodo
ponto
respeitável
e
exornado
de
altíssimas
vir
tudes.
Y.
GAZETILHA
AOS NOSSOS ASSIGNANTES.
Lembramos
aos nossos
assignantes,
que
ainda
estão
em divida
de
suas
assigna-
turas,
a
fineza
de
a
saldarem até
ao
fim
do
corrente
mez
de
dezembro,—
com
o
que
muito
nos obsequiarão.
Mais
uma
vez pedimos
aos
que
estão
em
atraso
de
mais d
’
um
anno,
o
prom
pto pagamento
de
seus
débitos,
pois
nos
causam grandes
embaraços,
como
de
vem
suppor.
Esperamos
que
atlendam
a
este
pedido
justíssimo.
A academia
da Associação Ca-
titolie».
—
No
domingo
passado
houve
na
casa
da
Associação
uma
academia
religio
sa
em
honra
da Padroeira,
a
Immaculada
Conceição,
e
commemoração
da
definição
dogmitica
d
’esle
myslerio.
A
casa estava profusamente
illumina-
da,
e
a
concorrência
foi
muito nume
rosa.
Grande
numero
se
senhiras
enchia
a
sala
principal,
onde
eslava
o
exm.0
pre
sidente
e
membros
da
Direcção,
e
onde
a
Imagem
da
Augusta
Padroeira
brilhava
entre
flores
e
lumes,
lendo
aos
lados:
o
quadro
do
Patrono
da
Egreja,
S.
José á
direita,
e
á
esquerda
o
retrato
de
Leão
XIII.
A
orchestra
oecupava
a
ullma
sala.
Deu-se
principio
á
academia
pelas
8
horas
da
tarde.
Invocado
o
Espirito
Santo, abriu
a aca
demia
o
snr.
presidente,
declarando
que
assumira
a
presidência
em
razão
da
au-
zencia do
Exm.
0
e
Revm.
0
Snr.
Arcebispo
Primaz,
e
testimunhou
a
gratidão
que
a
Associação
devia
ao
nosso
venerando
Pre
lado
pela
generosa
vontade
com
que
S
Exc.
a
prestava
a
sua
casa para
as
aca
demias
da
Associação.
O
primeiro
orador
que
subiu
á
tri
buna, foi
o
snr.
desembargador
doutor
e
abbade
de
S.
Pedro
de
Maximinos,
que
discursou
habil
e
eioquentemente
sobre
a
definição
do
dogma
da
Immaculada
Con
ceição,
e
opportunidade
d
’
esta
definição.
Seguiu
se
o revd.°
padre
Joaquim
A.
Silva,
professor particular
de
philosophia,
que
discursou
com grande elevação
de
phrase e
de pensamentos
sobre
a
revo-
mção da
França
e
questões
da situação
actual,
prmcipalmente
do
divorcio
que
a
republica
franceza
deseja
garantir
em
seu
novo
codigo.
Orou
depois
o
snr.
doutor
Messias
Fragoso,
professor do
Lyceu,
que
tornou
por
assumpto
a
alliança
da
liberdade
com
a
religião,
provando
que
esta se
alliava
necessariamente
com
a liberdade
quando
não
degenerava
em
licença, ou exorbita
va
da
esphera
do
justo,
e
do
honesto.
Demonstrou
em
breves
traços
a
verda
de
da
religião
christã,
e que
por entre
as
paixões
tumultuosas
e
cataclysmos sociaes
a Cruz
permanecera
sempre
levantada.
Que
sendo
a
Religião
a
voz
da verdade,
não
póde
contrariar
a natureza
humana,
e
porisso não
podia
haver
opposição
entre
ella
e
a
liberdade,
pois
a liberdade
é
ele
mento
conslituilivo
da
mesma
natureza
hu
mana.
Que o homem
tende
naturalmenle
para
a
felicidade,
e
que
só
pelo enlace
da
liberdade
com
a
Religião
ella
poderia
ser
produzida.
Disse que
sob
o
império
de
Octavia-
no nascera
Ghristo,
e que
ao
seu
nasci
mento
a
luz
foi
feita;
que
no
tempo
de
Tiberio
se representara
o ensanguentado
drama
do
Calvario,
e
que
no
tempo
de
Nero,
nome
que
ainda
hoje
sôa como
p
a-
ga
do
ceu,
lodos
os
povos
foram chama
dos
a
entrar
na
posse
da grande
heran
ça,
que
exigia
como
umca
condição
para
a
obter,
o
amor
de
Deus
e
o amor
da
humanidade.
Disse que,
por
entre
a
guerra
decla
rada
contra
a
verdade
do
Christianismo,
homens
appareceram
que
até
negaram
a
existência da
verdade,
e
demonstrou
que
o scepticismo
era
um dos
mais monstruo
sos
êrros
que
teem
apparecido
nas
pa
ginas
da
historia
da
philosophia.
Disse
ainda
que n
’esta
vi
ia.
em
meio
dos
desgostos
que
ílagellam
o
espirito,
e
das
doenças
que consomem
o corpo,
era
necessário, que o
homem
procurasse um
meio
seguro
contra
as
doutrinas pernicio
sas
e
insullantes
da
sociedade,
da
moral
e
da
Religião,
e
que porisso
a
Egreja
devia
fazer
soar
bem alto
a
voz
da
ver
dade christã,
sem
a
qual
periga
a
liberda
de
social.
Que a razão
e
a
importante
pa
ra
dirigir
os
homens
com
segurança,
e
que
era
necessária
a
revelação, escu
lo de
dia
mante
que
defende
a
liberdade
do
bem
e
da
verdade, da liberdade
do
mal
e
do
êrro.
Muito
mds
disse
o
illustre
professor
de
philosophia
e
sempre
com
toda a
cor-
Elhiopia;
todas
as
esperanças
se
desvane
ceram
porém
com
a
morte de
Asnaf
Se
gued,
succedida
em
uma
batalha
contra
alguns
de
seus
súbditos
rebellados. A
esta
morte
se
seguiram
alterações
e
guer
ras
civis,
até
ser
alíim
acclamado
impe
rador
Seltam
Segued,
que se mostrou
in
clinado
ao
catholicismo,
tratando
muito
bem os
missionários,
doando-lhes
terras
para
estes
edificarem
egrejas
e
casas,
e
escrevendo
fmalmente
ao
Papa
e
a
el-rei
de
Portugal
umas
cartas,
em
que
fazia
publica
profissão
de
Fé Catholica.
A’
vista
d
’islo
tratou
se
em
Portugal
de
enviar
á Elhiopia
um
patriarcha,
sen
do
eleito
para
esta
dignidade
o jesuila
Aílonso
Mendes,
portuguez
e
natural
dos
arredores
da
villa
de Moura.
O
novo
pa-
triarcha
entrou
em Fremoná
a
21
de
ju
lho
de
1625,
sendo
recebido
com
as maiores
atlenções
na
corte
de
Seltam
Segued.
Este
renovou
no
anno
seguinte, e
nas
mãos
de
D.
Aílonso
Mendes, o juramento
de
obediência
ao
Sutnmo
Pontífice,
e
pôz
logo
casa
ao
patriarcha, estabelecendo-lhe
rendas
para
seu
sustento
e
dos
que
o
seguiam.
Elevou-se
logo
a
missão
da
Elhiopia
a
doze
residências
em
dilleren-
tes
pontos,
em
que
haviam 16
jesuilas
auxiliados
por
clérigos
e
monges
do
paiz;
e
estes
converteram
ao
catholicismo
25:000
almas,
ainda
que
dous
dos
missionários
indígenas
padeceram
o
marlyrio
no
dislri-
cio
Occidental
do
reino
de
Tigré.
Em
breve
porém
lodos
estes
benefícios
da Providencia
começaram a
ser
contra
balançados
por desgraças.
Os
Gallas
en
traram
em
Gojam,
e mataram
o
vice-rei,
que
era
bom
calholico;
o
vice
rei
de
Ti
gré
rebellou-se
contra
o
imperador,
per
seguiu
os
padres,
matou
o
seu
capellão,
mas
foi
lambem
punido
com
a
morte;
e
quanto
maior incremento
tomava
a Reli
gião,
tanto
maiores
i
npedimentos
lhe
pu
nha
o demonio
inspirando
traças
aos
he-
rejes
por
meio
de
sublevações
e
mortes
dos
abexins
calholicos
mais
importantes.
O
imperador,
começando
pela
indifferen-
ça,
acabou
pelo
odio ao
calholicos,
por
que
lhe
fizeram
crêr
que
estes
eram
a
origem de
todo»
os
males
e
revoltas,
que
affligíam o
império. Morto Seltam
Se
gued
succedeu
lhe
seu
fnho
Faciladás;
e
então
a perseguição
tornou se
geral.
Inti
mou-se
orlem
de
expulsão
ao
patriarcha
D.
Aílonso
e
mais
missionários;
e
como
estes
tentassem
ficar
em
Elhiopia
ocdtil-
tamenle,
Faciladás,
descobrindo
o
para-
ideiro
d
’
elles,
entregou-os
aos
turcos,
de
quem
ficaram
captivos em Suakem,
até
serem
alíim resgatados
e levados
a
Gòa
por
uns
mercadores
baneanes
Correu
na
Abyssmia
o
sangue
djj
mui
tos
martyres,
no
meio
d
’
estas
perseguições
encarniçadas.
Os
missionários
não
poda
ram
exercer
mais
alli
o
seu
ministério
ás
claras,
lendo de ser
o
Christianismo
apa
scentado
por
missões
occultas,
e
redusin-
do-se
cada
vez
mais
o
numero
dos
fieis.
O império
lambia
correu
préstes
á sua
ruina.
As
incursões
dos Gallas
e
as
guer
ras civis
produsiram
uma
especie
de
anar-
chia.
N’estes
n
timos
annos
um
chefe
co
rajoso
e
dotado
de
certa
intelligencia con
seguiu
submelter
grande
parte
da
Abys
sinia,
proclamando
se
imperador
sob
o
nome
de Theodoro.
Todos
se
lembram
da
sua
desfeita
pe'os
inglezes
em
1868;
depois
da
sua
morte
o
paiz
cahiu
de novo
na
anarchia;
comtulo
parece
hoje dis
posto
a
reconstituir-se
um
pouco.
Ha alli
actualmente
uma
missão
catholica,
que
é
dirigida
por
nm
Vigário
Apostolico
resi-
dente
em
Massuah.
S.
{Ctnlifiúa
)
a
succiimbir
lambem
á
fadiga
em
1593;
e
o
P. Francisco
Lopes, continuanio ainda
a aposlolizar
na
Abyssinia
depois
da
morte
dos
seus
quatro
companheiros,
rendeu
fi
nalmente o
espirito no dia 15
de
maio
de
1597,
ficando
assim
por algum tempo
desamparada
de
obreiros
aquella
ingrata
seara.
Logo
porém
no
anno
seguinte de
1598
pendrou
na
Elhiopia o
P
Belchior
da
Mlva,
indígena
da
India,
e
que
fóra
vi
gário
da
egreja
de
Sanl
’
Anna
de
Gôa;
o
qual
se
demorou
oito
annos
entre
os
abexins,
procedendo
em
todo
este
tempo
(diz
o
P. Bal
hasar
Telles)
com
muito
bom
exemplo,
tendo
muito
cuidado
de
acudir
ás
almas
dos
portuguezes
e
calholicos,
e
para
lhes
administrar os
sacramentos
an
dando
continnamente
em
largos
e
mui
trabalhosos
caminhos,
por
estarem
os
por
tnguezes
mui
remontados
e
espalhados
em
vários
reinos
d
’
esle
império.
Seguiu-o
alli
o
P.
Pedro Paes,
da
companhia de
Jesus;
e
este
logrou
ser
recebido
com
boa
sombra
pelo
imperador
Zá
Dangtiil,
ou
por
outro
nome
Asnaf
Segued,
que
ouviu lo
as
prégações
do
Pa
dre
se
resolveu,
com
alguns
grandes da
sua
corte,
a
abraçar
a
Fé Catholica.
Es
tas
boas
disposições
do
imperador
pro-
metliam
um
brilhante
futuro
á
missão
da
ÁmDECIMEHOS
ecção
e
elevação
de
phrase,
que
nós
de
sejaríamos
reproduzir
aqui
para
modelo
dos que
se
propõem
fallar
em publico;
mas
o
tempi
e
o
espaço
não o
permit-
lem.
Nem
possuímos
o discurso
na
sua
integra,
como
desejávamos, porque aos
nossos
desejos
se
oppoz
a
modéstia
do
eloquente
orador.
Por
ultimo
subiu
á tribuna
o
Director
Espiritual
da
mesma
Associação,
o
snr.
padre
Velloso,
não
tanto
para
discursar
como
para felicitar os
illustres
oradores,
e
congratular
se
com
a
assembleia
na
festa
da
Padroeira da
Associação.
Em
curtas,
mas
energicas
phrases
re-
commendou
a
pratica
do
dever
que
lo
dos
tinham
de
consagrar
seus
talen
tos,
seus
dotes,
suas
forças
á defeza
da causa
da
Egreja,
recordando
a
para-
bola
do Evangelho,
que
louva o
bom
ser
vo
que
multiplicou
os
talentos
que
lhe
deu
o
senhor
para
negociar,
e,
pelo
con
trario.
exprobrou
ao
ocioso
ou
indolente
o
nenhum
fruclo
qne
auferira
da
nego
ciação.
Disse
que
a
situação
da Egreja
no
nosso
reino
demandava
o
esforço
dos
bons
cathohcos
para
reconquistar
para
a
reli
gião
a
liberdade
e franquias qne
esta
go-
sava
em
tempos
que
se
não
prégava
tan
ta
liberdade.
No.espaço
de quarenta
annos
—
disse
o
orador
—
ainda
não
podémos
revindicar
para
a
Egreja
portugueza
o
direito
de
associa
ção
religiosa;
as
fileiras
do
sacerdócio
ra
ream
espautosamente,
e
não
haverá
pa
stores
para
as
parochias,
dentro
em
breve,
se
á
Egreja
não
fôr dada mais
ampla
li
berdade d’
acção.
O
culto
publico
nas
so-
lemnidades
religiosas
das
nossas
calhe
draes
revela
bem
qual
o
nisso
estado
desejo
de
o ver
melhorado
sau
dou
com
enlhusiasmo
os
sacerdotes
que
a
urna
eleitoral
chamara ha
pouco
ao
seio
da
representação
nacional,
espe
rançado
em que
a
sua
voz
se
fará
ouvir
no
parlamento
em defesa
da
liberdade
da
Egreja,
da
prosperidade
da
religião
e
exe
cução
dos sagrados
cânones.
A
’
luz dos factos
e
da
experiencia,
comprovou
a
verdade
de
qne
a
Associa
ção
não
trabalhava
em
política,
e
que
para
prova
bastava
a
assistência
das
an-
ctoridades,
a
honra
recebida
d
’uma pri
meira
aucloridade
do
districto
que
já di
scursara
ifnma
antecedente
academia,
e
a
proposta
do
governo para a
candidato
ra
a
deputado
do
proprio
presidente
da
associação
Catholica
Mas,
continuou
o
orador,
nós
somos
uma
reacção. Se
aqui
vierem
a
esta
casa
todos
os
dias,
hão
de
ver
qne
nós
reagi
mos
contra
a
ignorância
dos
íilhos
do
po
vo,
fazendo
ensinar
ás
creanças
as pri
meiras
lettras
e os
rudimentos
da
fé
e
moral
christã.
Hão
de
ver
que
reagimos
contra
as más
doutrinas,
fornecenlo
aos
nossos
associados
leituras
sãs, e
livros
e
jornaes
que
não
corrompem.
Hão
de
ver
que
reagimos
contra a immoralidade, dou
trinando
as
creanças,
e
convertendo
a
própria
casa
da
Associação
cimo
em
san-
ctuario onde
os
ministros
do
Senhor vem
outhorgar
o perdão
aos arrependidos
de
seus
crimes,
como
se
verificou
na
vespera
da
festa
da
nossa
Padroeira
Convidando
tinalmenle
todos
os catho-
licos
a
associarem
se
para
o trabalho
com-
mom
e
para
ura
esforço
collectivo em
prol
da
nobilíssima
causa
religiosa,
rema
tou
por
lembrar
os
factos
decorridos
no
periodo
dos
23 annos, desde
a
definição
dogmatica
da
Iinmaculada
Conceição,
para
convencer
a
assembleia
da
iniefectivel
protecção
da
SS.
Virgem
e
de
seu
Filho
á
Egreja
Catholica.
Levantou
um
viva
enlhusiaslico
á
Egre
ja
Catholica
Apostólica
Humana,
á
saneia
egreja
bracarense
e
seu
digníssimo
Prela
do
e
á
Associação
Catholica
portugueza,
e
terminou
o
seu
pequeno discurso.
Como
era
gerai
a
satisfação com
que
todos
assistiam
a
esta
solemne
festa,
não
quiz o
snr
presidente
encerrar
a
acade
mia senã
i
depois
das
onze
horas.
Apontando
o assumpto
que
cada
ora
dor
escolheu,
escusado
é
accrescentar que
todos possuíam
dotes
e
smencia
para se
tazerem
admirar,
e
qne
a
eloquência
d
>s
seus
discursos por
vezes
arrebatou
o au
ditório
e
ganhou
applaussos.
Assistiram
á
academia os
exc.‘nos snrs.
governador
civil,
visconde
de
Pindella,
chefe
de
policia do
districto,
Pinheiro
Torres. Mendanha
Arriscado,
de
Barcellos,
dr.
Pedro Barboza
e
varies
ecclesiasticos
e
outros
muitos
cavalheiros
e
senhoras
dis
linclas
.
A
Associação
deu
orna
prova
inequí
voca,
não só
da
sua grande
utilidade,
mas
também
da
sua
vida
e
do
seu desenvol
vitnenio;
e
sem
duvida
é
este
o
melhor
meio
de levantar
os
ânimos
intibiados
e
indiíferenles,
insuflar
nova
vida
religiosa
na
sociedade
amortecida nas
suas
cren
ças,
nos
seus
brios,
e
no
seu
patriotis
mo,
e
levar
os
povos
a
uma
reacção
sa
lutar
contra
o
espirito
anti-religioso
que
predomina
na
política
e
no
coração
des
crente
de
muitos.
Felicitamos
a
ex.
ma
Junta
Directora
e
fazemos
votos
pela
prosperidade
d’
uma
Associação
que
mantém
tantas
institui
ções
tileis,
e
nos
alegra
com
estas
solem
nes
expansões de
sentimento
catholico.
Propagação da Fé.—
Os indivíduos
qne
subscrevem
para
esta
importante
obra
ou
leem
em
seu
poder
algum
numerário
pertencente
á
mesma,
queiram
envial-o
por
estes
quinze
dias
aos chefes
ou
col-
leclores
principaes
d
’esta cidade,
para
se
rem
mandados
ao
seu
destino.
Os mesmos
colleclores
avisam
aos
su
bchefes
de
decurias
que
não
tenham
re
cebido
os respectivos
folhetos,
de
que os
podem reclamar
para
lhe
serem enviados.
Prineipio d
’ineendio,—
Na
segun
da-feira
á
noite
deram
as
torres
signal
d
incêndio,
qne
se
tinha manifestado
na
chaminé
do
quarto
n.°
10
da
cadeia.
Foi promplamente
extincto.
At»yio
paru
elerigoa pobres. —
No
dia 13 do corrente, os exra
08
viscon
des
de
Pindella
e
de
Carcavellos
tiveram
noticia
de
que
o
governo
houvera
por
bem
conceder
á
Irmandade
dos
clérigos
d
’esta
cidade, as
casas
que a
mesma
possuia
annexas
á
sua
egreja,
da
Lapa,
para
ahi
a
dila
Irmandade
levantir
um
asylo para os
irmãos
clérigos
pobres.
Esta
obra
era de
summa
necessidade
n
’
esla cidade
toda
ecclesiastica,
onde
in
felizmente
o clero
não
tinha
um
abrigo
para
seus
irmãos
que
caissem
em pobre
za;
lendo-o
ein
terras
menos
eccles'as-
licas,
e
menos
populares!
Felizmente,
a
instancias
e
com
o
auxilio
de
grandes
e
avultadas
esmolas
do
actual
prior
da
dita
Irmandade,
o
revd.0
padre
Antonio
Joaquim
da
Conceição
e
Silva,
foram
augmentadas
e
muito
melhoradas
essas casas,
que
a
dila
Irmandade
possue
junto da
egreja
da
Lapa, e
isto
com
o
-fim
acima
dito;
tra
tou
lambem
em
solicitar
do
actual
go
verno
que
as
ditas
casas
fossem exceplua-
das
da lei
geral
da
desamortisação,
o
que
felizmente
se
conseguiu,
tomando
n
’
isto
activa parte
o
actual
exm.°
governador
civil,
visconde
de
Carcavellos
e
administra
dor
do
concelho.
Logo que
a
Irmandade
leve
noticia
do
facto
por
via
dos
exm.
08
viscon
les
de
Pindella
e
de
Carcavellos,
mandou
repi
car
festivamente
os
sinos
dr
sua egreja
e
illumtnar
a fachada
do
templo
e
casas
contíguas.
No
dia
15
reuniu
a Meza
administra
dora
da
referida Irmandade,
e
ahi
foi
de
liberado
que
no
dia
17,
pelas
10
horas
e
meia
da
manhã,
fosse
incorporada
agra
decer
aos
ditos
exem.
08
snrs.
tão
grande
favor
para
a Irmandade
e
para
o
clero.
N
’
essa
mesma
occasião
o
revd.
0
p<ior
propoz á
Meza
para
que
na
acta se
exaras
se
um
volo
de
louvor
aos
exem.
08
gover
nador
civil
e
visconde
de Carcavellos,
o
que
foi
unanimemente
approvado
pela
Meza.
Conferencia
familinr. —
No
pro
ximo
n.°
diremos da
conferencia
que
na
segunla-feira,
15,
fez na
Sociedade
De
mocrática
Recreativa
o
snr.
dr.
Pereira-
Caldas.
O
Biograplso — Publieaçfto qnin-
xennl. —
Recebemos o seguinte
prospe-
clo
d’
esta
nova
publicação:
Do
primeiro
de
janeiro
em
diante
co
meçará
a
publicar-se
quinzenalmente
em
Lisboa
um
periodico
com
este
titulo,
em
4.
° grande,
quatro
piginas
de
impressão
a
duas
columtias,
e
excellente
papel
ca
landrado.
Como
o
titulo
indica,
este
periodico
propõe-se
publicar as
biographias de lo
das
as notabilidades
políticas,
litterarias,
artísticas
militares
etc.,
acompanhadas
dos
lespeclivos
retratos,
em
primorosa gra
vura
.
O Biographo
ficará
sendo, portanto,
a
mais
completa
collecção
n
’
este
genero.
Sem
parti
pns
de
escola
l
Iteraria
ou
de
f.cção
política;
a
r> d
icção do
Biographo
tem apenas
em
vista
prestar
uma
justa
homenagem
ao
verdadeiro
merecimento
em
qualquer
campo que se
encontre.
Pela
gravura,
reproduzira as
pbysionomias
dos
homens
notáveis,
e
pela penna
procurará
esb
çar
o seu
caracler moral
e
apreciar
as
sua-
aptidões
intellectuaes.
N
’
este
ca
so,
a
penna
completará
a
obra
do
buril.
Todo
o
homem
intelligente
tem,
de
feito,
uma dupla
physionomia.
Pira
reproduzir
uma,
basta o
lapis
ou
a
photographia;
para
reproduzir
a
outra,
é
preciso
ob-
serval-a
attenlamenle,
sem
deixar
escapar
a
mais
ligeira
nuance.
a
mais
subtil
in
fluencia
exercida
pela
educação,
pelo
meio,
pelo
século,
etc.
Procuraremos,
pois,
ser
tão
completos
na
parte
litteraria d
’
este
periodico
quanto o
gravador o
será
na
parte
artística.
No
primeiro
numero
serão
publicados
o
retrato
e
a
biographia
do grande
ro
mancista
portuguez Camillo Castello
Bran
co;
no
segundo
numero
daremos
o
retra
to
e
um
longo estudo
biographico
do
il
lustre
escriptor
portuense
José
Gomes
Monteiro,
recentemente
íallecido.
Condições
da
assignatura:
—
Lisboa
e
províncias
40
reis;
Brazil,
ilhas
e
posses
sões
ultramarinas 50
rs.
As assignaluras
em
Lisboa
serão
pa
gas
no
acto da
entrega.
Para
as
provin
cias
só
se
recebem
assignaturas por
tres
mezes.
Para
o
Brazil, ilhas
e
possessões
ultramarinas,
é
a assignatura
feita
por
seis
mezes.
Etnlia.—
A
queda
do
ministério
ita
liano
não
melhorou o
horisonte
político
d
’
aqnelle
paiz.
O
ministério
Cairoli-Depretis
não dá
garantias
de
socego.
nem
nos
parece
terá
muita
vida.
As
ultimas votações
na
ca
mara
mostraram
a
fraqueza
do
ministério,
pois
não
poude
evitar
que,
para
os
dif-
ierentes
cargos,
fossem
eleitos
alguns
membros
da
opposição, isto,
apesar
de
se
ter
rojado
aos
pés
de
Crispi
e
ler,
á
força de
concessões,
obtido
o
seu apoio.
Mas,
nem
póde
contar
por
muito lem
po
com
este
apoio,
nem
elle
é
de
tal
força
que
o
sustente.
E
tanto
isto
é
ass
m,
que não
falta
quem
assegure,
que
o
republicano
Bertani
será
brevemente
chamado
para
organisar
um
ministeiio,
que
substitua
o
ministério
Cairoli-Depretis.
Desde
esse
momento
póde-se
dizer,
que
o
poder
passa
ás
mãos
de
Garibaldi.
Mas,
não
é
esta
a
unica
nuvem
que
escurece o
hor
sonte
da
llalia;
muito
mais
carregado
se
apresenta
elle
pelo lado da
Áustria.
Não
esperou
esta
potência
pela
allian-
ça
com
a
Allemanha,
para
se
preparar
contra
as
ambições
da
revolução
italiana;
de
ha
muito
qne
previa
poder
de
um
momento
a
outro
chegar
a
occasião,
em
que
teria
de desembainhar
a
espada
con
tra
a
revolução italiana.
O governo de
Vienna
desenvolve
gran
de aclividade em
fortificar
o
Tyrol
italia
no,
especialmente
a
fronteira
meridional,
onde
se
estão
construindo
16
fortes, se
guindo
os
últimos
progressos
da
arte
militar,
estando
já
terminadas
as
fortifica
ções
que
defendem
o
valle
de
Lardeso.
O chefe
dos
engenheiros'
’
do
corpo
de
exercito de
Insprok,
o
major-general
Von-
Kerl,
está
fortificando
por
modo
admirá
vel
o
monte
Brion,
por
onde
passa
o
ca
minho
de
Roveredo
ás fortificações,
qne
dominam
o
lago
de
Garde
e
o
valle
de
Primiero.
Não nos
parecem
de
bom
agouro
para
os
italianissimos
estes
trabalhos.
E'
o
caso
de
se
dizer
qne,
Humberto
está
entre
Seylla
e
Çaribdes.
Se,
para
conlemporisar
com
a revolução,
entrega
o
poder
a
Bertane,
provoca
a Áustria;
se,
para
evitar
este
perigo
conserva
o
ministério
Cairoli
Depietis,
lem a
revo
lução
em casa;
ou porque
as
camaras
actuaes
lhe
fazem uma
opposição,
a
que
elle
não
póde
resistir,
ou
porque,
para
se conservar,
lem
de
decretar
a
disso
lução d
’estas.
—
E.
A’
m
altniiíi bemfazrj
ah
.
—
Pede-se
por caridade uma
esmola
para
o infeliz
José Maria,
morador
defronte
da
capella
de
S.
Miguel-O-Anjo,
casa
n.°
3,
empre
gado
que
foi
no
Seminário de
S.
Cae
tano,
e hoje
se
acha
paralítico
sem
p
>-
der
articular
palavra,
e
impossibilitado
de
lodo o
trabalho.
A
’
cs»vi«íade
publtea.—
Muito
re-
coramendamos
ás
pessoas
caridosas
o
in
feliz
Antonio
Marques
da
Costa,
morador
na
rui
de
S.
Miguel-o-Anjo,
casa
u.°
4,
3
0
andar, que
se
acha
na
maior
neces
sidade
e
doente, vivendo só
da
caridade
das pessoas
que
o
soccorrem
com alguma
esinola.
Aalmas
earitati vaa.—
Recpm-
men
íamos
e
muito
ás
pessoas
caritativas
a
desventurada
Maria
José
da
Silva,
mo
radora m rua
dos
Sapateiros,
n.°
7.
Vive
e n
extrema
penúria,
e
padece
de
doeu-
çi
incurável.
ds
«í
sà
&&
João
Ferreira
Torres,
e
mulher Maria
do
Patrocínio
Torres,
agradecem
em
ex
tremo
reconhecidos a
todas
as
pessoas
que
os
cumprimentaram
por
occasião
do
fallecimento
de
sua
innoceme
tilhmha
Ade
laide,
e
bem
assim
aos
que
acompanhi-
ram
o cadaver
da
finada
pira
a
egreja
de
S.
Thiago,
assistindo
ahi
no
dia 7
aos
responsos
de
gloria,
acompanhando
ea
seguida
os
restos
mortaes
para o
cemité
rio
publico;
a
todos,
pois,
protestam
o
seu mais
vivo
e
verdadeiro
reconhecimen-
o
de
gratidão e
amisade.
Braga
10
de
dezembro
de 1879.
Maria
do Patrocínio Torres.
(2739)
João
Ferreira
Torres.
.
f
K n ff « W ff .í ff Ff ff ff ff ff
ANONCIOS
Pelo
juiso de
direito
da
cidade
e
co
marca
de Braga
e
cartono
do escrivão
Gonçalves,
passaram
se
éditos
citando
os
coherdeiros
Custodio,
e
João Julio
da
Sil
va,
e
os
credores
e legatários incertos,
para
no
praso
de
quarenta
dias
a
contar
da publicação
do
segundo
annuncio
na
folha
oílicial e
em
outra
folha da
dita
ci
dade
assistirem,
querendo, aos
termos
até
final do
d
to inventario
orphanologico
por
fallecimento
de
José
Luiz
da
Silva,
e
mu
lher
Maria
d
’Azevedo, moradores
que
fo
ram
no
logar
do
Outeiro,
freguezia
de
S.
Paio
de Pousada, da dila
comarca
ao
qual
é inventariaute a
coherdeira
Anna
da
Silva,
solteira,
de
maior
eda
te,
mo
radora
no
referido logar
e
freguezia,
sob
pena
do dito
inventario proseguir
seus
lermos
ás
suas
revelias.
Braga 4
de
dezembro
de
1879.
O
escrivão
Anlonio
José
Gonçalves
Verifiquei
a
exactidão.
(2745)
Adriano
Carneiro
de
Sampaio.
Arrematação
O
conselho
administrativo
do
regimen
to d
’
infanlena
8,
faz
publico,
que
não
lendo
sido approvada
pelo
ministério
da
guerra
a
arrematação feita
em
II
do
cor
rente,
para
fornecimento
dos
medicamen
tos
para
os
d
entes
cm
tratamento
no
hospital
milit<r
tem porisso
de proceder
a
nova
arrematação dos
ditos
medica
mentos,
a
qual
lerá
logar
no dia 22
do
corrente
inez
pelas
II horas
da
manhã,
na
sala
das
sessões
do
mesmo
conselho.
Os proponentes
á
dita
arrematação
de-
veiu
apresentar
o
deposito
de
25$000
reis
para serem admiltides
á
licitação.
As condições acham-se patentes no
in
dicado
conselho,
onde
podem
ser
exami
nadas
lodos os
dias
não
santificados
desde
as
9
horas
da manha até
ás
2
da
tarde.
Quartel em
Braga
16
de dezembro
de
1879.
O
secretario
do conselho
Bernardo
Ozorio,
(2746)
Tenente
dhnfanleria
8.
São convidados lodos
os
membros
da
Associação
Commercial
d
’
esta
cidade,
para
se
reunirem
em
sessão
extraordinária
no dia
18
ás
5
horas
da
tarde,
para
se
resolver
ácerca
d’
um
requerimento
assignado
por
27
socios
(1
’Associação,
no
qual
se
pede
a
creação
d’
um
logar
d
’
escrivão
privativo
da mesma,
e
para
o
mesmo ser
exerci
do
pelo
actual escrivão, José Firmino
da
Costa
Freitas.
Braga
16
de
dezembro
de
1879.
O
Secretario
(27471
José
Antonio
Rodrigues
Braga.
LEILÃO
NAS
PALHOTAS
fftisí»
(hinimereitil
r«-nhoriata
Domingo,
H
d
’este
mrz
e
nos
dias
seguintes
serão
vendidos
em
leilão
lodos
os
penhores
que
tiverem
m-vs
de
4
me
zes
de juços
vencidos.
(2738)
Desconfiar
das
falsificações.
Deposito
no
Porto,
Ferreira
&
Irmão,
Banharia,
77
e
79.
AGUA
de
MELISSA
dos
Carmelitas
O
Unico successor dos Carmelitas
Rue
de
TAbbaye,
14
Contra
a Apoplexia, o
Cholera, Flatos, Desmayos, Indigestões,
Febre
amarella,
etc.
Veja-se
o
prospecto que deve envolver cada frasco.
Exija-se o
rotulo branco e preto que devem levar pegado, os
frascos
de
todos os
tamanhos, e
a assignatura inclusa :
______
BILHETES,
SEBIES
E
FI
ACÇEOS
JA
A
’
VENDA
DA
flRANDEIIITERIA
Dí
lllllllll)
(Extracção a
93 de dezembro de 1899)
EDITAL
A
Camara
Municipal
d'esta Cidade e
Con
celho
de
Braga
Faz
saber, que no
dia
27 do
corren
te
pelas
11
horas
da
manhã, no
Paço
do
Concelho,
se ha
de
arrematar
a
con
dução
dos
cadaveres
dos pobres
ao
cerni-
lerio
publico
com
todas
as
condições
da
ultima
arrematação,
e
que
se
acha
pa
tente
na
secretaria
da
Camara
para
ser
examinada
pelos licitantes
que
o
dese
jarem.
Braga
15
de
dezembro
de
1879.
O
Presidente
Joaquim
José
Malheiro
da
Silva.
Tliesouro
do
cosinheiro, confeiteiro e
copeiro
ou
collecçâo de
varias
receitas
com applicação á
arte
de
cosinha,
con
feitaria
e
cepa
e
geralmente
util
para uso
de
todas as
familias
—Precedido
das
regras
que
se
devem
observar
era
pôr
a
meza
e
servir a
ella.
ainda
nos
banquetes
de
mais
etiqueta,
e
ampliado
com
o n.ethodo
de trinchar
e
fazer
conservas,
falias
douradas,
vulgo,
rabanadas
—3.
a
edição
muito
augmenlada.
Um
volume
de
319
paginas,
com gra
vuras
intercaladas
no
texto,
500
reis
bro
chado, ou 800
reis
com
uma
linda en
cadernação
de
paninho
E
’
o
mais
util
brinde
que
por
occasião
das
festas
do
Natal
e
anno
Bom
se
póde
offertar
ás
familias.
ÉDITOS
DL
50
DIAS
Pelo
juiso
de
direito
da
comarca
de
Braga,
e
cartorio do
Escrivão
Freitas,
correm
éditos
de
30
dias,
a
contar
de
10
do
corrente
mez de
dezembro,
citan
do
os
credores
e
legatários desconhecidos
ou moradores
fóra
da
comarca
para vi
rem
assistir,
querendo,
ao
inventario
por
fallecimento
de
Ursula da
Silva Barros,
moradora
que
foi
na
freguezia
de
Mire
de
Tibães,
d
’
esla
comarca,
em que é
inventariante
o
viuvo,
José
Pereira,
mora
dor
no
Logar
Novo,
da
dita
freguezia,
e
deduzirem
seus
direitos
no
mesmo
inven
tario
sem
prejuiso do
andamento
d
’elle.
Braga
10
de dezembro de
1879.
O
Escrivão
José
Firmino da
Costa
Freitas.
Verifiquei
a
exactidão.
(2744)
A. Carneiro
de Sampaio.
Em
casa
do cambista Antonio Ignacio da Fonseca,
de
Lisbca, com filial no
Porto.
O
capital
que
se
distribuo
rfesta
loteria
é,
em
moeda
portugueza,
‘2.628:00()$000
1U.1S
CERC.A
HtES
118IL CO.VrOSHI
(D
QWMM)
wu
©!3
Approvação
do
Exm°
Cardeal
Bispo
do
Porto
Concordando
plenamente
com
o
pare
cer
dos
outros
prelados,
como
elles
ap-
provatuos
este
substancioso
opusculo,
e
muito
recoramendamos
sua
leitura
e
me
ditação.
Porto
e
Paço
Episcopal,
11
de
novem
bro
de
1879.
Américo,
Cardeal
Bispo
do
Porto.
A
’
venda
na Livraria
Catholica
Por
tuense,
Praça
de
D.
Pedro, 131, Porto
—
em
Braga na Livraria da
Viuva Germa
no
Joaquim
Barreio, rua
do
Souto,
23.
(2741)
O
cambista
Antonio
Ignacio da
Fonseca,
com
casa
de
cambio
e
loterias
na
rua
do
Arsenal,-
56
58
e
60,
Lisboa,
e
filial
na
Feira de
S.
Bento,
33,
31
e
35,
Porto,
faz
sciente
ao
respeitável
publico
da
capital,
províncias,
ilhas
e Brazil,
que
tem
nos
seus
estabelecimentos
um
variadíssimo
sortimento
de
bilhetes
e
suas
divisões,
como
abaixo
se vê,
da
loteria
MONSTRO
que
se
verifica
em
Madrid
no
dia
23
de dezembro
do
corrente anno
de
1879.
O
annuncianle
satisfaz
todos
os
pedidos
que
se
lhe
façam,
quer
sejam
para
ogo
particular
quer
sejam
para
negocio (porque
dá
boas
commissões),
na
volta
do
correio,
recebendo
em
pagamento
leiras,
ordens,
valles,
selios
do
correio
ou
em
outra qualquer
especie,
que
mais
convenha
ao
consumidor,
exceptuando
selios
de
verba.
Remette
em
tempo
necessário
planos,
listas
e
telegrammas.
Promptiíica-se
a
fazer
o
pagamento
de
qualquer prémio,
que
tenha
a
fortuna
de
vender,
nas
recebedorias
das
comarcas,
se
tanto
quizer
o
interessado.
Recommenda
ao
publico
a
leitora
do
plano
d
’
esta grande
loteria,
e
em
especial
a
parte
em
que
garante
um
prémio
certo
a
quem
tiver
DEZ
numeros
seguidos!!!
VAI.OR MOS
Para
a
mocidade
lambem
lembramos
o
resumo
da
HISTORIA
BÍBLICA
ou
narrativas
do Velho
e
Novo
Testamento,
pelo
Bispo
do
Pará,
illtislrada
com
200
estampas
e
um
mappa
da
Terra
Santa.
Esta utilíssima
publicação,
que
explica
com
clareza
todos
os
trechos da Biblia,
está
approvada
por
todos
os
snrs.
bispos
da
Suissa,
França,
Italia,
Brazil,
e
pelo
exem.
0
D.
Américo, cardeal
bispo
do
Porto.
E’
um
elegante
volume de 290
pagi
nas
nitidamente
impresso
em
papel
su
perior.
Preço:
Cartonado
400
reis;
encaderna
do
em
paninho
com
o
titulo
dourado
na
pasta
700
reis;
a
mesma
encadernação,
dourado
pela
folha,
10000
rs.
Todas
estas
encadernações
são
de
bo
nito
gosto.
Qualquer
d
’estas
obras
será
remettida
pelo
correio,
franco
de
porte,
a
quem
en
viar
d
sua
importância
em
estampilhas
de
25
reis
á
livraria
dos
editores
Viuva
Ja-
cinlho
Silva
&
C.
’
,
134,
rua
do
Almada,
138,
Porto.
Rapé
meio
grosso,
boles
de
250
grs.
240
Rapé
vinagrinho
D
>
250
Rapé
secco
>
250
Rapé
Rosa
>
>
>
250
T AL
»
A
«G
A.
■
A
RUA
DO
CARVALHAL
N.°
50
BRAGA.
(2724)
em moeda hespanhola
em
moeda
portugueza
1
de
2.500:000
pesetas
1
de
450:0000000 reis
1
de
1.250:000
»
1 de
225:0000000
1
de
750:000
>
1 de
135:0000000
>
2
de
250
000
2
de
45:0000000
>
4
de
125:000
D
4
de
22:5OO0nOO
>
20
de
50:000
20
de
9:0000000
»
30
de
25:000
30 de
4:5000000
»
1:758
de
2:500
1:758 de
4500000
>
3:999
terminações
500
»
3:999 terminações
900000
»
99 approximações
2:500
99
approximações
4500000
»
99
2:500
D
99
»
4500000
D
99
2:500
>
99
»
4500000
>
2
»
50:000
2
»
9:0000000
)>
2
»
34:000
D
2
>
6.1200000
>
2
22:500
0
2
»
4:0500000
6:119
prémios
6:119
prémios
ÉDITOS
DE
30
DIAS
Pelo
juiso
de
direito
da
comarca
de
Braga
e
cartorio
do
6.®
oíficio, Freitas,
correm
éditos
de
30
dias,
a
contar
de
10
do
correhte mez
de dezembro,
citan
do
e
chamando
os
credores
e
legatários
desconhecidos
ou
moradores
fóra
da co
marca,
para
virem
assistir,
querendo,
ao
inventario
por
fallecimento
de Antonio
Car
valho,
e
mulher
Francisca
Thereza
d
’
Arau-
jo,
moradores
que
foram
no
logar
da Es
trada,
íreguezia d
’
Adaufe,
d
’
esta
comarca,
em
que
ó
inventariante
Maria Rosa,
ca
sada
com
João
Fernandes
Carteira,
do
dito
logar
e
freguezia,
e
deduzirem
seus
direitos
no
mesmo
inventario,
sem
pre-
juiso
do
andamento d’
elle.
Braga
10 de
dezembro
de
1879.
O
Escrivão
José
Firmino
da
Costa
Freitas.
Verifiquei
a
exactidão.
(2743)
A.
Carneiro
de Sampaio.
VEVDESl.
A
casa
n.
’
21
da
rua
do
Souto,
d’
esla
cidade
de
Braga.
(2722)
BREVE COMPENDIO
DE
ORAÇÕES E DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS MISSIONÁRIOS
QUARTA
EDIÇÃO
Novamente
correcta
e
muito
augmentada
com
novas orações e
devoções
indul-
genciadas,
e
concedidas
posterior-
mente
á
ultima
Raccolta.
Com
approvação
de
S.
ExcA
Revm.
a
o
Snr.
D.
João
Chrysostomo
d
’
Amorim
Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se
em
Braga,
na
typographia
Lusitana,
rua
Nova n.°
4,
e nas
livra
rias
de
Manoel
Malheiro,
rua
do
Almada,
Porto,
e
Catholica,
de
Lisboa.
Preço=l6O
em
brochura,
e
240
enca
dernado.
Caixa penhorista Rracarenae nn
Travessa
de
D. Gualdim d’esta
eidade.
Continua
a
emprestar
dinheiro
sobre
penhores
lodos
os
dias
desde
as
8
horas
da
manhã
até ás
9
da
noute
na
mesma
caixa.
Vende-se
roupas.
Pede-se
a
todos os
mutuários
que ti
verem
objeetos
empenhados
na
mesma
caixa
com
atrazo
de juros de
tres
mezes
os
venham
pagar
ou
resgastar, senão
se
rão
vendidos.
EXPLICAÇÃO
DAS
APPROXIMAÇÕES
Os
numeros
anterior
e
posterior
do
prémio
de
450.0000000
reis
tem,
cada
um,
approximação
de
9
0000000
reis,
além
de
outro
prémio que
lhe
possa
pertencer
no
sorteio.
Os numeros
anterior
e
posterior
do
prémio
de
225:0000000
reis
tem
lambem,
cada
um,
approximação
de
6:1200000
reis,
independente
de
qualquer
prémio
que
lhe
possa
pertencer.
Os
numeros
anterior e
posterior
do
prémio
de
135:0000000
reis
tem,
cada
um,
a
approximação
de
4:0500000
reis, assim
como
outro
prémio que lhe
possa
caber.
Nas tres centenas
dos prémios maiores
são
todos
os
297
numeros
premiados
com
100
libras
cada
um.
Quer
dizer:
se
sair
no n.° 1:416
todos
os
numeros
de
1:401
a*
1:415
e de 1:417
a
1:500
tem
este
prémio.
Se
sair
no n.°
6:587
o
segun
do
prémio
são
premiados
com
100
libras
os
numeros
de
6:501 a 6:586
e
de
6:588
a
6:600.
Se
sair
o
terceiro
prémio
no
n.°
7:731 são
premiados
com 100
libras
os
numeros
de
7:701
a
7:730
e de
7:732
a
7:800.
Todos
os numeros
cuja
terminação
seja
igual
áquella
do
que
obtiver
o
prémio
de 450:0000000
reis
são
premiados
com
20
libras;
quer
dizer
se
sair
o
prémio
grande
em n.°
7:545,
todos
os
numeros
que
terminem em
5
leem
este
prémio,
e
por
conseguinte
quem tiver
DEZ
numeros
seguidos,
uma SERIE,
tem
já
certo
o
prémio
de
20
libras,
e
póde
ter
tres
vezes
lodos
os dez
numeros
premiados,
por
as
approximações
de
centenas,
além
do
que
lhe
caiba
por
sorteio,
e
para
isso ba
stará
que
a
dezena
seja
beneficiada
com
os
tres
prémios
maiores.
Creio
que
deixo
bem
explicada
a
combinação
das approximações.
PREÇOS.—
Bilhetes
inteiros
a
930000
reis,
meios
a
470000,
quintos a
190000,
décimos
a
90500,
fracções
de
60000,
40500,
30000, 20400,
10200,
600, 480,
240,
120
e
60
reis.
Series
de
10
numeros
seguidos,
tendo
cada
uma
um
prémio
certo,
de
600000,
480000,
240000,
120000,
60000, 40800, 20400, 10200 e 600
reis,
ha
vendo
grande
variedade
de numeração e
podendo-se
alcançar
grande quantidade
de
numeres
em series.
Considerando-se
esta
casa uma
das
mais
bem
sortidas
pede
aos
seus
numerosos
amigos
e
freguezes
o
fazerem
os
seus
pedidos
com
alguma
anlecedencia.
As
listas
chegam
no
dia
26
e
o
pagamento
dos
prémios
é
feito
em
seguida.
Pedidos ao cambista Antonio
Ignacio
da Fonseca, rua do
Arsenal,
56, 58 e 60, Lisboa, ou á filial no Porto, Feira de
S.
Bento, 33, 34 e 35.
N.
B.
—
Grande
variedade
de
bilhetes e
suas
divisões
para
os
sorteios
ordiná
rios
das
loterias
portugueza
e
hespanhola
pelos
preços
já
annunciados.
(2703)