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Parte de N.º 1027 de 30/12/1879
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REDA.GTOR
—D. MIGUEL
SOTTO-MAYOR
I
REÇO
LiA ASSIGNATURA
12
mezes, com estampilha i&iOO—mezes, sem estampilha
1^800—
Brazil,
12
mezes, moeda forte 4í>20C—Avulso 20 rs
PUBLICA-SE ÁS
TERÇAS, QUINTAS E SABBADOS
PUBLICAÇÕES
Correspondências partic. cada linha
40—Annuncios
cada linha
20—Repetição 10
rs.—Assignantes, 20 p.
c. d’abatimento
BRAGA—50 DE
DEZEMBRO
Uma
das
provas
mais
decisivas
em
fa
vor
da
religião
calholica,
é a
guerra
sys-
lematica, que
em
todos
os
tempos,
e
por
toda
a
parle,
lhe
tem
sido
movida
'.
Emquanto
as
demais
crenças
re
ligiosas
passam
como
indiíferentes á
cri
tica,
só
o
calholicismo
tem
provocado
as
mais
acaloradas
disputas
que
o
espirito
humano
póde
sustentar.
No
meio,
porém,
d
’este alarido
de
vozes
que
de todos os lados
surgem
a
combatel-a,
occorre
suhita
uma
ideia,
que
naturalmenle
preoccupa
o
homem
pensa
dor.
Qual
a
razão
porque
só
o
calholicismo
suscita
odios,
suggere
diíficuldades
e
ac-
cusações ?
O
homem
é naturalmenle
religioso.
A
necessidade
de
uma
lei
divina,
que,
impondo
aos
povos
deveres
sagrados,
os
vincule
a
um
Ser
supremo,
está
hem
gra
vada
na
consciência
de
todos.
O
coração
humano
quer,
pois,
uma
re
ligião.
Constitue
ella
como
que
o complemen
to
de
suas
aspirações,
não
vive
sem
ella,
e
se
lha
não
dão,
fórma-a
por
si,
visto
que
no sentimento religioso
é
que
con
siste
o
principal elemento
de
sua
vitali
dade.
Este
sentimento
porém
não
está
só.
Acompanham-n
’o
ruins
tendências,
que,
illudindo
o
espirito
em
seu
conslanta
as
cender
para
o
infinito,
arrastam
de
con
tinuo
o
homem
para
o
jugo
das
paixões.
E’
a
obsecação
da
intelligencia
pro
duzida
pelo
desvairamento
do
coração.
Toda
a
guerra
que
o
calholicismo
tem
soflrido,
as
perseguições
todas
de
que
ha
sido
objecto,
não
conhecem outra
causa.
E’
a
lucta
das
paixões
contra
o
im
pério
da
verdade
para
a
avassalarem
aos
seus
caprichos.
E
’
a
revolta
do
coração,
quando
de
pravado
por
suas
más
inclinações,
pro
cura dar
a
seus desvarios
uns
fóros
que
a
verdade lhes
recusa.
Como
pois
não
acontecer,
que
a
re
ligião
calholica,
unica
intransigente sem
pre
com
o
êrro,
soffra
as
consequências
da
sua
tenacidade
em
defender a
pureza
de
sua
doutrina
?
Porventura
teria
ella
contra
si
os
ini
migos
que não
cessam
de
combatel-a, se
lhe
fosse
possível sanecionar-lhes
a extra-
vagancia,
que
elles
constantemente
pro
clamam
?
Não
de
certo;
mas
neste
caso
a
to
lerância
que
muita
gente
insensatamente
lhe
pede,
custar-lhe-hia
os
mais bellos
titulos
da
>ua
grandeza.
Deixaria
de
ser
divina,
para
se
tornar
sympalirca
ao vicio.
Perderia
a
realeza
da
verdade,
em
tro
ca
das
vãs
adulações
do
êrro.
Embora, pois,
a
doçura
de
suas
prati-
ticas,
a
suavidade
até
nas
expiações que
prescreve, ella
lerá
sempre
contra
si o
odio
das
inclinações
torpes
e
depravadas.
Mas
essa
lucta,
assim
perseverante,
é
para o
calholicismo
o
seu
maior
titulo
de
gloria.
Bem
ao
contrario
do
que
acontece
com
as
demais
religiões
que,
para
se
fazerem
acctilar,
facilmente
se
amoldam a
todas
as
loucuras do
espirito
e
do
coração,
só
a
religião
calholica
não
transige,
embora
essa
intransigência
lhe custe
provações
de
todo
o
genero.
Ha
dezetiove
séculos que
elles
vem
luctando
com as
conlradicções.
E
não
obstante
é
por
essas
contradic-
ções
passadas,
que
ella
se
apresenta
aos
que ainda
hoje
a
contradizem,
repelindo
lhes
as
palavras
de
seu
divino
Fundador
—
Sou
a
verdade.
Não
poderão dizer o
mesmo,
ainda
que
não
leubam
sustentado
luctas
iguaes,
o
Brahmismo,
por
exemplo,
que exige
a
vida
da
espoja
em
compensação
da
lu
bricidade
concedida
aos que
o
professam;
nem
o Mahomelismo
que
auctorisa
o
ser
ralno
dos
Htiris,
para receber como
re
tribuição
as
intoleráveis praticas do
Ro-
madon.
E
se
d
’aqui
subirmos
até
ás
seitas
protestantes,
quem dirá
que
esteja
n
’
ellas
a
verdade,
só porque
tem adquirido
a
paz
em
que
vivem a
troco
das
paixões
que
acariciam?
Não
admira,
pois,
que
a religião ca
lholica
seja
a
unica
a
supportar
o
embale
de
tantas
e
tão
repelidas
objecções.
E’
a prova
mais
clara
d»
que
está
n
’ella
a
verdade,
que
o homem,
quando
preverlido,
quasi
sempre
repelle.
E a
sua resistência heroica
aos
repe
tidos
assaltos,
dirigidos
aliás
por
grandes
génios,
não
demonstra
só,
como diz
um
profundo
philosopho
chrislão, a
inutilidade
dos ataques
e
a
firmeza
do
editicio,
mas
a
presença
do
proprio
Deus
no
mesmo
editicio.
M. MARINHO.
A
«Nação»
publica
o
seguinte
ma
gnifico
artigo,
qui
pedimos
venia
para
transcrever
para
as
nossas
colu
iims.
cer
tos
de
que
com
isso
agradaremos
aos
nossos
leitores:
Debaixo
do
titulo—Jfizis
reflexões
po
líticas,
—
escreve
o
nosso
estimável
colle
ga,
o «Conimbricense»,
um
longo
e in
teressante
artigo,
que
se
o
nosso
faro
não
nos engana,
pela
analyse
das
modernas
e
combinadas
revoluções
em Hespanha
e
no
nosso
paiz.
dá
próxima
transformação de
republica
nos
dois
reinos
depois
de
ter
rebentado
na
ilalia,
onde
a
rnonarchia,
—e
aqui
vae
o
collega dar
uma
grande
gargalhada,—se
tem conservado
pela
in-
iluencia de
Garibaldi,
que, simulando-se
republicano,
para
ler
as
redeas
á
revo
lução,
tem
sido
o
Rabagaz
da Italia.
Acredite,
collega,
que
quando
se
deita
a
unha
a
milhões
e
de
carniceiro
e
pi
rata
se
passa
a
ser
o general
Garibaldi,
não
se é
republicano;
póde
se
fingir,
re
presentar
bem
o
papel
na comedia
de
mocrática;
—
quer-se
subir,
mas
não
de
scer.
E
’
cousa
singular!
Nunca nenhum
d’
esles
democratas
vem
occupar
o
posto que
occupava!
Desde
que
calçam
botas,
já
não se contentam
se
não
com
carruagem
e
de
boas
molas! Não
vê
como
o
nosso
Gambetta se
pavoneia
no
seu
palacio
e
refórma
as
sedas
e
ta
petes
do
seu
hotel
da
Presidência?
O nosso
estimável
collega.
descrente
á
vista
dos enormes
abusos
commeltidos
pelos
governos
liberaes,
prevendo
uma
grande
transformação
política, taz
a
se
guinte
pergunta:
«Para
onde
marchará
a
sociedade?
Se
rá
para
o
absolutismo
ou
para
a
repu
blica?
Emquanto
ao
absolutismo,
a
sua
cau
sa
está perdida.
O
tempo
d
’elle
passou
de
vez.»
Nós
respondemos
ao
collega
com
uma
só
lettra,
fazendo
a
transformação
da
con-
juneção
disjuncliva,
ou
na copulativa
e;
já
vê
que não
póde
haver
resposta
mais
lacónica
do
que
aquella
que
se
dá
com
uma
simples
vogal.
Sim,
para o
absolu
tismo
e
para
a
republica,
que
é
uma
e
a
mesma
cousa.
O que tem
sido
sempre
a
republica
desde
os
mais
remotos
tempos?
Se
recua
mos
alé
á Grécia,
ahi
lemos
um
estado
em
que
ires quartas
parles
eram
escra
vas;
se
passamos
á
romana,
;,que
loi se
não
a
arena
constante
de
facções.
de in
trigantes
políticos,
de
ambiciosos,
e
de
proscripções?
Que
foram
as
suas
notabilidades
repu
blicanas,
os Grachos, os
Scylas,
os
Ma
nos,
os
Pompeos,
Cicero
e
Bruto?
Catão
ganhou
a
prelura
por suborno
eleitoral;
—Cícero,
ingrato
a
Cesar
a quem,
até,
devia
dinheiro,
seguiu
o
partido
de
Pompeo,
que
nos pinta
como
o
futuro
sucessor
de
Scyla;
—
Bruto
emprestava
a
45
por
cento,
e
foi
o
assassino,
segun
do
é
fama,
de
reu pae!
Se
voltamos
ás
modernas,
ás
republi
cas
italianas
que
anarclra!
Quererá
o col
lega
para
typo a republica
de
Veneza
ccm
a
sua
inquisição
civil,
typo
da
outra
que
tanto horrorisa
o
collega,
embora
nunca
nos
falle
na
inquisição
protestante?
Quererá
a dos Estados
Unidos,
thea-
tro
de
todas
as tratantices,
subornos,
la
droeiras, como
o
collega
póde
vêr,
mais
circumslanciadamente,
em
uma obra tão
insuspeita,
intitulada
«Los
Etats
Unis», on
de
tudo
vem
comprovado,
estatisticamente?
Quererá a‘
convenção
franceza.
com
a
sua
guilhotina,
com
lodos
os
seur
hor
rores,
com
os
seus
despotismos,
que não
consente
o
appello
ao
povo
na
sentença
de
morte
do
bom
rei
Luiz
XVI?
Quererá
a
comtnuna,
com os
seus
sa
crílegos
fuzilamentos
perpetrados
pelos
abo-
lidores
da
pena
de
morte,
com
o
seu pe-
trole.o. com a
avidez
do
roubo
da
pro
priedade?
Quererá
a
nela
que felizmente
rege
a
França,
com o
seu
despotismo,
com
os
seus
ataques
a
todas
as liberdades,
á
im
prensa,
á
associação
religiosa,
e
á
liber
dade
das
liberdades
—
como
ha
pouco
a
[classificou
um
ministro
inglez
na
camara
alia,
—que
de
certo não
era
absolutista,
—
a
pal
erna?
Quererá
essa
republica
do
cidadão
Thiers
que,
quando a
França
despeja
as
algibeiras,
para
pagar
ao
estrangeiro,
re
cebe uns
dois
milhões
em
indemnisição
da
sua
casa
e alfaias,
tendo
salvado
uma
grande
parte
d’
e!las?
N
’
isto
houve
uma
coincidência
com
o
cidadão Cicero, que
teve
também
a sua
casa
reedificada
a
expensas
do
estado,
por
signal
que
foi
necessário
arrasar
o
templo da liberdade
que
n
’ella
se
linha
edificado!
E
’
preciso
confessar
que mais
nobre
FOLHETIM
O
CASTEL1.O
DE 9. JOÃO »A FOZ
Ha
298
annos
que
a
rainha
regente
D.
Catharina
mandou
ao
Porto
João
Go
mes
da
Silva
com
a
missão
de
fortale-
zar
as costas marítimas
d
’
esta
cidade.
O
documento
d
’
esla
mensagem
está
no
ar-
chivo
municipal,
a
f.
142
do
Livro
1°
das
Chapas.
Começou João
Gomes
da
Silva
a
for
taleza
de
S.
João
da
Foz.
Parece
que
o
Porto,
mais
commercial
que
bellicoso,
não
se prestou
voluntariamente
ás
despezas
da
edificação.
O
enviado
não
era
homem
de
contemplações: embargou
e
sequestrou
logo
as
rendas
da cidade
e
o
rendimen
to
das
imposições.
O
senado
reagiu re
querendo,
e
vingou
que,
no
anno
se
guinte
de
1571,
fosse levantado
o
se
questro,
e
desembargo
o remanescente
dos
impostos,
obrigando-se
a pagar reis
120^000
cada
anno
para
mantimento
do
capitão, bombardeiro
e
homens
de
armas
da
nova
fortaleza.
Aquelles
120$00ll
reis eram pagos
pelo
rendimento
do
imposto
do
sal
de
3
reis
em
raza,
com
resaiva
de
que
se
paga
riam
por outras
imposições,
havendo
que
bras
nas sizas.
Eu
não
sei
que
imposto
paga
presen
temente o
sál.
E’
preciso
que
o governo
desconheça
isto.
O
discreto
leitor
saiba
e
guarde se
gredo.
Obrigou-se
mais
a cidade
a
mandar
concertar
os
telhados
da
fortaleza,
isem-
ptando-se
de
pagar
10$000
reis ao capi
tão
e
aos
soldados.
Ora,
como
o
povo
se
torcesse
de
pagar
os
3
reis
em
rasa
de
sal, encostando-se
ao
sofisma de
não
haver
provisão
de
tal
medida,
foi
mister,
em
1601,
deeorridos
já
trinta
annos
de
contendas
entre
o
governo
e
o
senado,
que
o
rei intruzo
rubricasse
.um
alvará
em
que
manda
pagar sem excepção
de
pessoa.
A
camara,
já
forçada
pela
pressão
dos
castelhanos,
obtemperou'
a
todas
as
leis
conducentes
á
morosa
edificação
do
Ca
stello,
como
se
infere
do
documento
que
auctorisa
o
governador
a
gisar
as
obras
e
a
camara
a
pagal-as.
Sem
embargo,
o
Porto
sempre
em
re-
bellião
com
os
cobradores
do
imposto,
passou
pelo dissabor
de
soffrer
um
era
bargo na
renda das
Alças,
por
ordem
do
governador
das
justiças
e
armas.
Não
cuide
alguém
que
estas
Alças
são
os
suspensórios.
Havia
n
’aquelle
tempo
duas
coisas
diversas
com
aquelle
nome
Alça
era
o que
hoje dizemos
recurso,
ap-
pellação
e
aggravo.
Alçava
se
a pessoa
que
appellava
Mas
é
outra
a
interpretação
que
devemos
dar
ás alças sobre cujos
rendimentos
o
governador
fez embargo.
Viterbio
define-as
assim
no
Elucidário:
«Gastos
contingentes
e
incei
los,
mas
que
são
indispensáveis,
perdas,
damnos
que
ordinariamente
se
experimentam».
Mas
como
combinar
perdas
que
tinham
rendimentos?
Não ha
governo
por
mais
lido
e
sabido
nos
melhodos
de
desbali-
zar
os
contribuintes,
que
podesse
hoje
em
dia
auferir
rendimentos
de
perdas.
Que
eu saiba,
similhantes
alças
não
andam
falladas
na
moderna
sciencia
de
admini
strar.
Se
o
século
XVI
não
fazia
mila
gres
d’
esle
cunho
«financeiro»,
é
preciso
entender
por
outra
maneira
o
que
eram
alças.
Os
modernos
lexicografos
dizem
que
alça,
além
de
significar
muitas
cousas,
desde
o canhão
da
bola
até
á aza dos
saquiteís
das
balas
em
terminologia
dos
artilheiros,
póde
lambem
significar
«o
di
nheiro
que
se
dá a
mais
do
que
é
devi
do»
ou
«a
fiança
de
seguro».
Hade
ser
uma
d
’estas,
se
o
leitor
não
quizer que
sejam
as outras.
A
meu
juizo,
o
dinheiro
depositado
em
caução
de
contractos
com
a
camara era
posto
a
juro,
e
sobre
este
juro
é que
o governador
da
justiça
e
ar
mas
cahiu
com
uma energia digna
da
in
veja
dos
modernos
ministros
da fazenda.
Todavia
a
cidade,
para se
furtar
ao
pagamento,
eslava
sempre levantando
du
vidas.
A
11.
150
v.
do
Livro
2
0
das
foi
o
comportamento
do
duque
de
Ri-
chelieu.
quando
arrasado
pela
primeira
revolução,
o
fiçanhudo
absolutista,
recu
sou
em 181
í,
pelos
grau
les
serviços
prestados
á
França nas negociações
di
plomáticas,
um
importante
donativo
em
beneficio
de
uma
instituição
de
caridade,
apezar
de
necessitado
e instado
vivameu-
te
para o
receber.
Isto faz
um fidalgo,
porque
fi
Salgo
é
quem
laz
fidalguias,
ain
da que
seja
absolutista.
Quererá
o
collega
essa
republica,
im
pondo
o
alcorão
do
alhéismo
a
u
na
na
ção
catholica,
ha
mais de
treze
séculos,
arrancando
o
filho
dos braços
de
uma
mãe,
que
o
trouxe
no
seu ventre,
o
creou
aos
seus
peitos,
para
lhe
ensinar
que
essa
mãe,
ente
o
mais
privilegiado
da
nalurezi,
não
é
mais
que
uma
pou
ca
de
carne,
pura
matéria
como
a
de
qualquer
animal
que
s-
‘
corrompe?
E
po
de haver despotismo
mais cobarde
do
que
o
d’
aquel:-s
que,
em
nome
da
liberdade,
logtMB
á
lucui
Ha initíi
igcncia, a
rccciain.
e
não
ousam
medir
se em
torneio,
por
que,
pela
experiencia,
tem
a
certeza
da
derrota?
Se
não
i
teem.
porque
afugen
tam OS
adversários, e
os
tião
admittem
na
liça?
E’
do
choque
das
opiniões;
é
da
di
sputa
que
nasce
o
esclarecimento
das
ideias;
além
de
que,
com
que
jus
obri
gam
os
propugnadores
da
liberdade
de
conscieticii—
menos
para
os
calholicos
—
ca
da
um
a
aprender
com
quem
não
quer?
Com
que
direito
leem
a
lyrannia
de
es
cravizar
o
pensamento?
Quererá
as
economias
d’
essa republica
francr-zi,
que
já excedem
em
quinhentos
midiôe-i
s
despezas
d.> império?
Não
queremos
fazer
comparação
com
as
diminutas
d spezas
da
legitimidade.
Quererá
a
ultra-selvageria
das
repu
blicas
liespanholas,
a
perenne
guerra
ci
vil,
com
lodos
os
seus
atleitlados?
Já
vê o
collega que
as
republicas
não
são
esse
reinado
de
Astréa
que imagina.
Acredite
que
é
com
a
anlithem
das
re
publicas
e
do
liberalismo
que
a socieda
de
se
pode
salvar
Não
vê,
como os
po
vos
do
sul
dos
Estados
Unidos
vão
ten
do
indigestão
de
republica,
e
tendem
a
preferir o
absolutismo de
um
ao
despo
tismo
de
muitos?
E
’ com
a
antithese
de
tudo
isto;
é
com
um
rei
patriota,
morigerado,
que não
cuspa
nas
gloriosas
tradições
de
seus
an
tecessores;
que
não
esphacele
a
monar-
chia que
nossos
maiores dilataram
e
que
o
liberalismo
tem
dilacerado,
desde
1820;
é
com
a
antithese
do
imperador
do
Ro
cio
que
nos
roubou
o
Brazil;
das
vergo
nhosas
cessões
e
abandono
das colonias,
ainda
importantíssimas
da
África e
da Asia,
que
nós
os absolutistas
entregamos
ao
liberalismo, intaclas,
sem
um
palmo
de
menos,
antes
accrescenladas, pacificas
e
amantes
do
dominio
portuguez
e
entrega
ríamos
seguras
e civilisadas,
po'
que
lhes
prep
ravamos
a
missã
>
d
’
onde
se
deriva
riam
mutuos
interesses
muraes
e
male-
riaes
para
a
metropole
e
para os
nossos
prezados
irmãos
do
ultramar.
E
’,
mostrando
aquelia
limpeza
de
mãos
de
que
nós
dêmos
tão
brilhante
exem
plo,
como
em
epocha
nenhuma
da
mo
narchia;
é, não legando
um si
encargo
ao
paiz
nem
um
só
tributo;
poupando
o
pobre
povo,
e
não
o carregando
com
a
enorme
carga
de
que o
collega nos
apresenta
o
triste
sudário
de
um
déficit
sem
fim,
quasi
insolúvel
—
10.514:500^000!
verba
superior
a
toda
a receita
publica
antiga,
com
a
qual
se
mantinha
exercito
e
marinha
para
nos
defender
e
se
co
steava
a
despeza do
estado.
E
’
moralisando
o
clero
que teem pro
curado,
expressamente,
desmoralisar
pira
fazer
a
religião
odiosa
aos
povos,
espa
lhando
a educação
não
venenosa
—
mas
re
ligiosa;
firmando
as
verdadeiras
bases
da
libedade, e
não
estas ficções
e
mentiras
ido
liberalismo
de fabrica
moderna
para
enganar
os
papalvos,
encherem
as algibei
ras e
satisfazerem
as
suas
ambições,
que
a
sociedade
se
pode regenerar.
O
nosso
estimfvel collega,
no
seu
en
thusiasmo
pelo
moderno,
exceptuando
a
administração
do
marquez
de Pombal
—
que, na
sua
phrase,
—com
uma
situação
ultra
absolutista—
fez
reformas intellecluaes
e
mateiiaes,
reputa
pequenos lodos
os,
homens
da epocha
de
D.
João
V
e
os
i
posteriores
de 0.
Maria
I
e
de D.
Joãoi
I
VL
Transcrevamos
o
período:
-
.
«A
generalidade
dos
homens políticos
ido
reinado
anterior
de
D.
João
V
e
dos
i
posteriores
de
D.
Maria
I
e
D.
João
'
1
não
fizeram
mais
do
que
mostrar
a
sua
í
pequenez
em
todo o
sentido.»
Fazendo
justiça
ao
elevado merecimen
to estatístico
do
marquez
de
Pombal,
te
mos
a
franqueza
de
dizer,
que
o admira
mos
em
pontos
diametralmente
oppostos
áquelles
que caplivam
o collega.
Emquanto
a
nós,
o pedestal
glorioso
de
que
ninguém
o
pode
derribar, é
o
conjuncto
das
sabias
providencias
por
oc
casião
do
terramoto,
e
o
ler
resuscilado
esta
cidade
das
cinzas
Parece
que
a
Pro
videncia
permittiu
que
em
circumstancias
tão
afiliclivas
estivesse
á
frente
dos
ne
gócios do
estado
um
homem
tão
intelli-
gente
e
energico,
sem
o
que
a
catastro
plie
nacional seria
cem
vezes
peior.
Admiramos a
energia e
dignidade
com
que
sustentou
o
decoro
nacional
em
fren-
iie
de
nações
poderosas;
approvamos
al
gumas
medidas
e
reformas
e.
somos
fran
cos,
reprovamos
outras.
Mas,
sem
recusar
a
iniciativa
ao
di
!
stincto
estadista
portuguez, perguntare
j
mos:
—os homens
notáveis
que
empregou'
para
executarem
o
seu
programma,
saí
ram
da
sua
cabeça
ou
foram
os homens
pequenos
do
reinado anterior?
O
primeiro
que
fazia
justiça
aos
ho
mens
pequenos
era
o
proprio
marquez
de
Pombal
que
chamava
ao
homem
pequeno
de D.
Luiz
da
Cunha
o
sen
mestre!
De
outro
homem
pequeno
da mesma
epocha
fez
eile
o
panegyrico
que
corre
impresso.
Referindo-se
ás
citadas
epochas,
diz
o
collega
o seguinte:
«O
que
elles
praticaram
e
o
que re
presentavam,
daria
logar
par a
uma
desen
volvida
Memória inconciliável
com
um jor
nal
de
curtas dimensões
como
é
o nosso.»
Concordamos
perfeitamente,
e
porisso
pedimos licença
ao collega
para
ao menos
da
primeira
epocha
dizermos
alguma
cou
sa,
porque
da de
D.
João
VI
cabe
gran
de
responsabilidade
aos homens
grandes
do
liberalismo
que
quasi
sempre
o
cerca
ram
e
ajudaram a
bem
morrer
Digamos, pois,
duas
palavras,
cingin
do-nos
quanto
possível
á
brevidade,
sobre
o
rei
freiralico,
que
fez
Mafra
e
instituiu
a
Patriarcha!.
E
até
aqui
se
estende
toda
a
critica
do
liberalismo.
Sabemos
que
para os
liberaes
é crime
um rei
da
terra
levantar
templos
ao
Rei
dos reis; trabalha-se com
grande
empenho
em
terminar
a
magestosa
cathedral
de
Colonia,
a
Mafra
com
melhor
gosto,
da
Alleinanha,
e
ainla
não
vimos
criticar
o
imperador
da
Allemanha,
Bismark
ou
os
allemães;
felizmenle
ainda
não
havia
d
’
esles
críticos
quanlo
se
levantou
a
Batalha
e
Belem.
Se
fosse
um
theatro
era
outra
cousa
;
—
por
exemplo
a
nova
Opera
de
Paris!
São
gostos,
uns
gostão do
cantochão,
oitros
da
musica pr'fana.
D.
João
V
pequeno
e
os homens
que
o
cercavam,
os
D.
Luiz
da
Cunha,
Marco
Anlonio
de
Azevedo,
os
Taroucas,
Bro
chados,
Corte-Reaes, Ericeiras
e
essa
pleia-
de
de
aristocratas
que, quasi
por si
sós,
formavam
uma
academia
a
precursora
da
Academia
Real
das
Sciencias,
não
fallan
do
no clero e nos
filhos
do
povo
para
os
quaes
as
escolas
estavam
abertas
libe-
rdmente,
sem
as
minervas,
as
peias,
e
as
despezas
com
que
lhes
fecha
as
portas
o
sapientíssimo
liberalismo,
enchendo
a
boc
ca
com
a
educação
e
os costumados
pa
lavrões!
Concordamos
com
o
collega
que
os
actos
d
’
esle
reinado
formariam uma
des-l
envolvida
Memória,
mas
discordamos
na
j
apreciação
dos
factos.
Somos
francos,
não
|
somos
partidários;
embira
não
folguemos
’
de
encontrar
erros
onde
estimaríamos
en
contrar
a
virtude
e
o
exemplo,
não
po
demos
louvar
todas as
acções
d
’aquelle
Rei
que
alguns
teem apaixonadamenle
querido classificar
de
hypocrita,
por
con
ciliar,
ou
antes
por
nao
poder
vencer
as
fraquezas
de homem
em
lucta
com a
sua
devoção; como,
porém,
nos
é
agradavel,
seja
qual
for,
allenuar
a
culpabilidade
histórica,
quando
para
isso
temos
ele
mentos,
diremos
que
estes
erros
tiveram
logar,
quan
lo
mancebo,
dos
25
aos
28
annos
de
edade.
Ora,
quem
não
tem
fra
quezas?
Que
u
as
não
tiver,
atire
a
pe
dra!
Ella,
porém,
não
virá
bem
impdlida
da parte
d
’
aquelles que
saltearam,
profa
naram conventos, roubaram freiras,
coha-
bitaram
com
ellas
e
d
’
ellas
reconheceram
filhos!
Mas,
a
mais
vehemente
a
accusação
que
fazem
a este
pobre
rei,
que
ahi
jaz
estendido
no
real
armazém
mortuário de
S.
Vicente,
conlemnado
todos
os
annos,
em
um
certo
dia,
a
presenciar
as
catur
rices que
se
fazem
ao
neto,
o
imperador
do Rocio,
por
áquelles
que
largaram
a
pedra
(alludimos
a
certas
amabilidades
trocadas
de
parte
a
parte
no
theatro
de
S.
Carlos
em
1833)
para
empunharem
o
llitirihulo,
ao
neto
que
começou a
des-
membração
da
Portugal,
pelo
roubo
do
Brazil,
(Tonde
o
avô
ainda
teve
forças
para
expellir
os francezes
—
repetimos,
a
mais
vehemente
accusação
é
a
sua
ex
cessiva
generosidade
ou
mãos
pródigas,
principdmenle
com
a
Egreja.
Mis.
essas
riquezas,
em
grande
parte,
ahi
ficaram,
e
o
liberalismo
revoltado
por
causa
d
’
esta
gula
ecclesiastica,
e
receioso
d
’
uma
indigestão,
deu
aos
padres um
eme-
tico.
e
obrigou-os
a
vomitarem essas
ri
quezas
nas
algibeiras
dos
espertos,
dos
estrangeiros
e dos
agiotas!
Mas,
querem
castigo
maior,
pena
mais
excrucianle,
reparação
mais
dura
do
que
assistir
lodos
os annos a
esta
ridícula
patuscada
liberal?
A
prod galidade
é
um
vicio
que
nasce
de
uma
virtude
—
a
generosidade—
é
o
ex
cesso
d
’
ella.
tNão
negamos que
a
justa
medida
é
o
conveniente,
tanto
no
parti
cular
como
na
cousa
publica;
porém,
quantas
vezes
o
homem
não
pó
le cohi-
hir-se,
parecendo
que
a prodigalidade
está
na
sua
constituição?
Quando se
f-z
a autopsia
de
D.
João
V,
duas
cousas
se
encontraram,
—ossiti-
cação dura
de
craneo,
e
coração
de
ex
traordinária
grandeza.
—
E d’
aqui
inferimos
que
aquelia
campa
ossiticada
cobre
cuida-
dpsamente
um
cerebro,
que
foi
aptíssi
mo
para
a
concepção,
e
um
coração
que
não cabia
no
peito e, querend
>
romper
a
epiderme,
procurava
largo
estádio
para
o
serftimento
e
acções
grandes
e
genero
sas.
Fallir
em
prodigalidades
de
D.
João
V,
na
epoca
que
atravessamos,
é
irrisó
rio!
Acredite
o
nosso
estimável
collega
que
estas
tão
apregoadas
.
prodigalidades
não
foram
desperdiçadas
só
no culto
divino
a
que
hoje o liberalismo chama
superstição,
fanatismo
e
mentiris do
catholicismo,
—
por
isso
as
avalia
tão
inúteis
—
;
ms,
em
grande
parle,
no
auxilio
da pobreza, na
sustentação
d
< independência
nacional,
na
protecção
âs
sciencias,
ás
letras e bellas
artes,
industria,
commercio,
obras
publi
cas
e
manutenção
da
dignidade
nacional.
Acredite,
collega,
que
D.
João V,
na
paz e
na
guerra,
desempenhou
o
'fficio
de
um
bom
rei.
Esse
linheiro
tão cho
rado,
foi
conslantemente,
nos
casos
or
dinários,
levar
o
allivio
no
teguri
>
do
pobre
e,
nos
extraordinários,
acudir.
—sem
commissões,
— de
prompto,
á calamidade
publica;
diga
o Campo
Maior
com
a sua
explosão
de
poivora. motivada
pelo
raio,
vendo
lodos
soccorridos,
as
casas
edifica
das;
diga-o
Beja
com
a
sua
esterilidade;
—
diga-o
Peniche.
Quanlo
protege
a
pobreza,
diga-o
o
hospital
real;
digam-n
’
o
as Gallas,
as
Misericórdias,
e
os
donativos
a
instituições
pias,
e
a
particulares.
Mas,
D.
João
V
não
se limitava
a
soccorrer
com
a sua
bolsa
os
desvalidos;
quiz
partilhar
os
pe
rigos e
desgraças
do
seu
povo.
Uma hor
rível
peste
ataca
a
cidade;
enfermam
quasi
parocliias
inteiras, e
o
rei
com
coração
pio
e
real
acode
a
todos
com
médicos,
remedios,
dinheiros,
esmolas
aos
que
não
podem
trabalhar!
Mas,
ainda
aqui
não
está
tudo,
aconselham-lhe
os
moedicos
que
se
retire
da
côrte,
e
eile
resiste
aos
que
com
intimaliva
o
aconselhavam
a
que
se
gurasse
o
remedio
do
reino
com
a
sua
vi
la;
respondendo:
Que não
era
de
rei
piedoso
desamparar
em similhanle
occasião
dos
seus
vassallos.
Ha
de
convir;
quem
tu
lo
isto
prati
cou,
amava
do coração
os
seus subdilos,
e
é
digm
a
sua
memória
de
ser
respei
tada.
E
são
os
homens
da
sciencia
que,
com a mais
leia ingratidão,
mordem
na
reputação
de
um
rei,
como
D. João
V!
Quem
protegeu
mais
as
sciencias
e
as
leiras?
Declara-se
proteclor
da
Universi
dade
de
Coimbra,
ao que se liga
por
juramento;
manda
vir
malhematicos
de
fóra;
funda uma
academia
a
que
dá pri
vilégios,
á
qual
encarrega
a
historia
sa
cra
e profana
de
Portugal;
assiste
ás
suas
conferencias;
convoca
a
ao
seu
paço;
seguindo
o exemplo
de
D.
Manuel,
refor
ma
os
documentos
da
Torre
do Tombo,
que,
se hoje
existem,
deve-se
aos
bene-
méritos empregados
d
’
este
tão
rico
como
desprezado
archivo;
faz
imprimir por sua
conta
volumosas
e
importantes
obras,
tanto
de
portuguezes como
de
estrangeiras
que
Ih’as dedicam;
protege
a imprensa
<
ue
mandou
ir
ao
seu
paço,
para
ver
traba
lhar
e
pertende
comprar
nm
segredo para
o
seu
aperfeiçoamento.
Amplia
a
diminuta
bibliolheca
da
Casa
de
Bragança
com
nu
merosas
e
riquíssimas
obras;
fun
la
a
casa,
Chapas
vê-se
que a
camara
duvidava
pa
gar
aos
soldados
com
dinheiro
do cofre
das
sete
chaves,
que
eslava
em
S. Fran
cisco.
Logo
adiante,
a
pag.
154,
é
obri
gada
a
cidade a
pagar;
porém,
como
os
scldados
se
atiravam
ao
pagador
e
lhe
tiravam
violentamenle
o
dinheiro,
o
go
verno
mandava
devassar
dos
salteadores,
corroborando,
não
obstante
a
continuação
do
tributo.
Em
1647
ainda
a
egreja parochial
de
S. João
da
Foz convisinha
do
Caslello.
D.
João
IV deu
do
seu
bolcinho
para
a
nova
egreja
seis mil
cruzados,
e
os
fra
des
benedictinos
de
Santo
Thyrso,
cujo
era
o
couto
da
Foz,
pagaram
as
restan
tes
despezas.
A
egreja
velha foi
deruida
salvante
a
capella-mór
que
sobre-esleve
para
o
culto do
presidio.
Entre
papeis
velhos
que
foram
do
cartorio de
Tibaens encontrei,
relativo
á
demolição
da
egreja do
Caslello,
a
seguinte
provisão
que
não
corre
impressa:
<D
João
por graça
de
Deus,
etc.
Faço
saber
a
vós
corregedor
do
crime
da
Relação
e casa
do
Porto
que
por
quanto
com ordem
minha
se
derribou
a
egreja
do
logar
de
S.
João
da
Foz
que servia
de
administrar
os sacramentos e culto
divino
aos
moradores
d
’
aquelle
logar,
que
era
annexa
do
mosteiro
de
Santo
Thyrso
de
Riba d’Ave
da
ordem
de
S.
Bento
para
fortificação
da
fortaleza
do
dito
lo
gar;
e
ficaram
em
seu
ser
as
imagens,
retabolos, caixões,
sinos
e o
mais
que
havia
na
dita
egreja
ao
tempo
que
foi
derribada,
que sou
informado
que
tudo
está
guardado:
vos
mando
que
tanto
que
esta
receberes
façaes logo
entregar ao
abbade
do
dito
mosteiro
de Santo
Thyrso
ou
aos
religiosos
que
tiverem
ordem
sua
ou
do
D.
Abbade
geral
para receber
as
ditas
cousas,
declarando-lhe
que
tratem
logo
de
as
cobrar
com cominação
de
cor
rer
o
risco e
dam
‘
no
por
sua
conta,
so
bre
a
qual entrega
e
mais diligencia re
ferida
fareis
fazer
os
autos
necessários,
que
enviareis
com toda a
brevidade ajun
ta
dos
tres
estados
do Reino
para
me
ser
presente
como
n’isto
se
procede.
El-
rei
nosso
Senhor
o
mandou
pelos
bispos
eleitos
do
Porto
e
de
Miranda
ambos
do
seu
conselho.
Miguel
de
Azevedo
a
fez
em Lisboa
aos
14 de
fevereiro de
1648.
Sebastião
Cesar de
Menezes,
D.
Pedro
de
Menezes
».
Se
as
imagens
da
velha
egreja
pas
saram
á
nova
como
devemos
conjectn-
rar,
veneranla
antiguidade
contam aquel-
les
retábulos
que não tiveram
até
agora,
nem
sei
se
a merecem, alguma
conside
ração
da
arte.
Bem
póde
ser
que
o
tem
po e o
menos
preço
hajam
sido
injustos
com alguns
nomes que
ainda
alcanças
sem
o
reinado
dos
últimos
monarchas da
dynastia
d
’
Aviz.
Ahi
ficam
bosqueadas
umas
notas
sub
sidiarias para
quem mais
espacia
lamente
quizer
historiar
a
formação
do Caslello
da Foz;
No
tocante ao
seu
governo
interior
deparam-se
nos
ainda
algumas
noticias
na
Corographia
do
padre
Carvalho,
tom.
l.°
pag.
360.
Ha 160 annos
que o
livro
foi
escri-
pto.
N
’
aqtielle tempo
os quatro
baluartes
e
o
revelim
eram
artilhados
com desoito
peças,
doze de bronze
e
seis
de ferro.
Além
dos
artilheiros
que
venciam
a
80
reis
por
dia,
presidiavam-n'a
quarenta
soldados,
commandados por
um
alferes.
Na casa dos
condes
de Penaguião esla
va,
desde
D.
João
IV,
o
governo
da
for
taleza,
com
treze
mil
reis
de
soldo
men
sal.
Os
navios
estrangeiros
pagavam
ao
governador
dous
cruzados
de
sahida
e
cinco
tostões
de
entrada.
Navios
porlu-
guezes
o minimo que
pagavam
eram
dois
mil
reis.
Os barcos
de
pescaria
eram
ci-
zados
no
melhor
peixe que
trouxessem.
As caravellas de
sardinha
pagavam um
cento
do
seu
pescado
á entrada, e
um
tostão
á
sahida.
Os
hiales
de
sal
e
cal
tributavam
para
o governador dois
al
queires.
C.
CASTELLO BRANCO.
que
admiramos,
da bibliolheca
de
Coim
bra,
para
a
qual
compra
quatorze
mil
cruzados de livros;
a
de
Mafra
e a
dos
Congregados.
A
primeira
ardeu
por
oc
casião
do
fogo
do
terramoto;
as
tres
ul
timas
felizmente
escaparam
ao
incêndio
de
1733
Dá
200$000
reis
annuaes
á
casa
de
Santo
Antãó
para
compra
de livros
para
se
distribuírem
como
prémio
pelos
discípulos
qne
mais
se
avantajassem
no
estudo.
Mas,
terminemos
dizendo:
o
pro
prio
rei
quer
alistar-se
entre os homens
de
letras
aceeitando
o
diploma
de
socio
da
Arcadia
de
Doma com
o
nome de
Pastor Albino,
e
deixando-nos
uma pro-
ducção sua
íitteraria digna
da
sna
alta
jerarchia.
Tratando
da
sua
prolecção
ás
bellas
artes,
limitamo-nos
a
dizer
que
Roma e
a
França
vasavam,
para
satisfazer
a
sua
avidez,
as
suas mais
bellas
producções,
na nossa
palria,
sendo
seus commissarios
em
Paris
os iutelligentes
Marieltes
Essa
Mafra
tão
criticada
foi
a
escala,
d’onde
saliiram
os
Machados,
Vieiras
e
outros;
a
estatua
equestre é
obra
de
um
homem
pequeno
do
tempo
de
D.
João
V!
Temos
que
capear
as
velas,
ainda
que
com
pouca
vontade; passemos a
outra
faze
da
vida
do
rei
freiralico.
Amigo da
paz,
não
receiou
a
guerra,
quando
o
exi
gia
a
política
ou
o
decoro
nacional.
As
nossas
armas
enlrártm
em
Madrid; bri
lharam
em
Corlú;
souberam
manter a
integridade da
monarchia
na
Asia,
na
África
e
na
America,
conservando etn
obediência
os indígenas
e
expellindo
os
inglezes,
os
hollanlezes e os
francezes.
Estabeleceu arsenaes;
reformou fortalezas
e
n
’
estas
erigiu
-academ
as
militares
para
ensino
da
arte
da
guerra.
E.
com
que
decoro
nio
sustentou a
dignidade nacional?! Intentam
fragatas
in-
glezas
surtas
no
Tejo
seguir
um
navio
genovez,
e
sessenta
tiros
da
torre
e
qua
torze
homens
mortos
mostram
qne
a
ca
sa
ainda
tinha dono.
Compare,
collega,
este
facto
com
as vergonhosas
negociações
do
abandono
das
fortalezas
para
obter a
expedição
Clinton,
e o Charles
George,
e
diga-nos
quaes
são
os
homens
pequenos
e
quaes
eram
os
homens
grandes.
A
titulo
de
immunidades
intentam
os
embaixadores
de
quatro
nações
poderosas,
Inglaterra,
Allemanha,
Hespanha,
e
o
ple
nipotenciário
de Hollanda embargar
que
o
juiz
do
crime
da
Ribeira
passasse
pe
las
suas
portas;
e,
por
carta sua
de
201
de janeiro
de 1710,
manda
intimar
áquel-
Irs
ministros
que,
dentro
de quatro
dias,
sahissem
da
corte, para
as
suas
justiças
andarem
livremente
pela cidade.
Tendo
feito
guardara
habitação
d
>s
mesmos,
para
os
salvar
de
qualquer
insulto
popular,
á
vista
da
altitude
do
rei
desistiram
da
pre-
tenção.
Temos
que
terminar,
lembrando
ao
collega
que
a
sua
protecção se
estendeu
ao commercio, agricultura,
obras
publi
cas,
avultando entre
estas
o
magestoso
aqueducto,
a
obra
do
Tejo,
a valia
da
Àzambuja,
e
a
fabrica
da
Marinha
Grande
que
c
do
seu
reinado, e
a
das
sedas
do
Rato,
que
o
seu successor
augmentou,
e
possuía
ainda,
se
somos bem
informados,
em
1833, em
galão
de
ouro
e
sedas
a
bagalella
de
1600
contos,
que
se
evapo
raram
não
sabemos
como;
talvez
como
10
milhões que,
dizem,
faltáram
nas
pri
meiras
contas.
Isto
é
uma
parte e
muito
diminuta
do
que
podíamos
dizer
d’
esle
reinado,
que
não
é
tão
pêco
como
alguns
julgam.
Pe
dimos
desculpa
ao
collega
da extensão
do
artigo;
póde
comludo
servir
a
alguns
mancebos
que
prefiram
ler
historia a ro
mance.
Acredite,
collega,
que
nós
não
somos
pequenos,
mas
desgraçadamenle*
pequenis
simos
em
tudo!
Enganámo-nos;
somos
grandes
em derribar
o
magestoso
edifício
que
nossos
maiores
com
tanta
inlelligen-
cia, com
tanto
valor,
com
tanto
patrio
tismo,
ergueram, tornando
Portugal
tão
respeitado
quanto
hoje
está
anémico,
di
vidido
e
desprezado.
gazetilha
aos
nrossos
assigsamtes
Lembramos
aos
nossos
assignanles,
que
ainda
estão
em
divida
de
suas
assigna-
luras,
a
fineza
de
a
saldarem
alé
ao
fim
do
corrente
mez
de
dezembro,
—
com
o
que
muito
nos
obsequiarão.
Mais
uma
vez
pedimos
aos
que
estão
em
atraso
de mais
d'um
anno.
o
prom-
pto
pagamento de
seus
débitos,
pois nos
causam
grandes
embaraços,
como
devem
suppor.
Esperamos
que
altendam
a
este
pedido justíssimo.
SubscripçAo
para o snr. Fran-
ciseo
Pereira dtzeveilo, aberta
em
caaa do anr. Jlanoel José Vâei
ra
da
Eloeãia.
Transporte
105^700
Recebi
la
Relacção
do
«Com
mercio
do
Minho»,
que
lhe
foi
remeltido
pelo ex.
u
‘
°
snr.
José
Leite
Ribeiro
Freire,
de
Coimbra
í$600
Do
snr.
Francisco
Vicente
Perei
ra
de Sousa
800
Do
snr.
padre
Antonio
Luiz da
Rocha,
de S.
Jorge
l$000
109$100
Fica fechada a
subscripção
a
favor
do
snr
Francisco Pereira d
Azevedo,
porque
fui
Deus
servido
chamal-o
á
Sua Divina
presença
no
dia 27 do
corrente,
ás
7
ho
ras
da
manhã.
Braga,
29
de dezembro
de
1879.
Manoel
José
Vieira da
Rocha.
Ftklieeimentu.
— Recebemos
com
grande
dôr,
com
quanto nos
não
surpre-
henlesse,
a
noticia
do
passamento
do
nosso
tão
infeliz
quanto
benemerito
colle
ga
da
«Propaganda Calholicas,
o
snr.
Francisco
Pereira d’
Azevedo.
Poucos
haverá
entre
os
nossos
leito
res, que não conhecessem aquelle
indefesso
propugnador
dos
sãos
princípios
religiosos
e
sociaes,
a
quem
a
causa
que
defende
mos
deve tantos e
tão
inestimáveis
servi
ços,
que
Deus
terá,
cremolo
piamenle,
recompensado.
A
sua
vida
foi
um
constante
labutar
na
vinha
do
Senhor.
A
sua
morte
foi
a
do
justo.
Paz
á
sua
alma.
Aos
leitores
pedimos
que
nas
suas
orações
se
lembrem
de
Francisco
Pereira
d
’Azevedo.
Outro.—
Falleceu
também
uma
filha
da snr.
José Joaquim
Soares
Rnssel,
jo-
ven
formosíssima
e
muito
prendada.
Cumprimentamos
a
illustre
família
ano
jada.
Outro.
—
Por
1
hora
da madrugada
d’
hontem,
falleceu
a
ex.
ma
snr.
a
D.
An-
tonia
da Graça
Abreu
da
Moita
Alvim,
virtuosa esposa
do
snr.
Antonio
Domingues
Alvim, honrado
pharmaceutico
d
’
esla
ci
dade.
Contava
apenas
36
annos
d'edade.
Tem
hoje,
por 3
horas
da
tarde,
ofli-
cios
na
capella
do
cemitério
publico.
Ao
desolado esposo
os
nossos
pezames.
Assassinato.
—
Ha
dias
foi
assassina
da
com
um
tiro
de
pistola
uma
infeliz,
de 19
annos d
’
edade,
da
freguezia
de
S.
Marlinho
do
Valle,
concelho
de
Villa
Nova
de Famalicão.
O
assassino
é
Manoel
de
Margarida,
de
S.
Thiago
da
Cruz.
O crime
foi
pefpre-
trado
na
própria
casa
da
infeliz,
n’
um
serão
em
que
eslava
o
assassino
e outros
companheiros.
Nem
aquelle
nem
estes
po-
deram ser
ainda
capturados
Siaile
de
mascaras,
—
Na
próxima
quinta-feira,
1
de
janeiro,
lerá
logar
o
primeiro
baile
de
mascaras,
no
salão do
theatro
de
S.
Geraldo.
Ifcmola.
—D’um caridoso
anoymo
d
’
es-
ta cidade
recebemos
a
quantia
de 10$000
reis para distribuirmos
pelos
pobres,
por
occasião
da
festa
do
Natal.
Em
nome
dos
soccorridos
agradecemos
de
lodo
o
coração
a
generosidade do
ca
valheiro
a
que
alludimos.
No
proximo
n.°
daremos
a
lista
das
pessoas
soccorrid
>s
Jornal
de Viagens.—
O
summa-
rio
do
n.°
31,
ultimo
recebido,
é
o
se
guinte:
Texto:
Os
dramas
do
ar:
O
incêndio
—
Estudos
geographicos;
Os
Estados-unidos
da
America
—
Assumptos
de
geral
interes
se:
O
futuro da
África
—
Contos
e
legendas
do
Universo:
a
legenda
do
Castello
d
’
Al-
mourol
—
'O
Japão
Pilloresco:
Os Portu-
guezes
no
Japão
introduzem
as
armas
de
fogo
—
Viagens
ás
Cidades
dos
mortos:
Her-
culanum
—
Tragédias do mar:
Os
Mandarins
Siamezes'
—
Aventuras
de
terra
e
mar:
O
Vulcão
nos Gelos
-Estudos
geographicos:
As
'ferras Arelicas.
Chronica:
Os
pivos
que
desapparecem
—
A
caverna
de
gelo
do
Dobschau
—
Com
paração das
erupções
lluviaes.
Ilustrações:
Os
dramas
do
ar:
O
In-
Icendio
— O
Japão
pilloresco:
Soldados
ja-
ponezes
anles
da
introducção
das
armas
de fogo;
Typos japonezes;
Uma
rua da
capital
—
Herculanum:
Talhas
de barro
en
contradas
nas
escavações
—
Terras
arelicas:
Uma
noite
de luar
nas
regiões
polares.
A’
s almas bemfazejas. —
Pede-se
por
caridade
uma esmola
para
o
infeliz
José
Maria,
morador
defronte
da
capella
de
S.
Miguel-O-Anjo.
casa
n.°
3,
empre
gado
que foi
no
Seminário
de S.
Cae
tano,
e
hoje
se
acha
paralítico
sem
po
der
articular
palavra,
e
impossibilitado
de
lodo
o
trabalho.
A*
eiívidíirte gtubliea.
—
Muito
re-
commendamos
ás
pessoas
caridosas
o
in
feliz
Antonio
Marques
da
Costa,
morador
na
rua
de
S. Miguel-o-Anjo,
casa
n.°
4,
3
0
andar,
que
se
cha
na
maior
neces
sidade
e
doente,
vivendo
só
da
carida'de
das pessoas
que o
soccorrem
com
alguma
esmola.
A*s alnaas caritativas.—
Recom-
mendamos
e
muito
ás
pessoas caritativas
a
desventurada
Maria
José
da Silva,
mo
radora na
rua
dos Sapateiros, n.°
7. Vive
em
extrema
penúria,
e
padece
de
doen
ça
incurável.
A
’
caridade
puMiea
—Indigiiânos
á
caridade
publica
Antonio
Rodrigues,
solteiro,
morador
na
rua da-
Palhoias,
n.°
13,
o
qual
se
acha
doentíssimo
e
na
miséria
extrema.
Çî
O
abaixo
assignado,
sumrnamenle
pe
nhorado
pelos
relevantes
serviços
que,
sem
o merecer,
lhe
prestaram
muitos
dos
seus
numerosos
amigos
por
occasião
do
seu
julgamento
como editor
responsável
do
«Commercio
do
Minho»,
aqui
lhes
deixa
um
leslimunho
perpetuo
de
sua
profunda
e
cordeal
gratidão:
e
declara
que,
desde
hoje em
diante,
deixa
de
ser
o
editor
responsável
do
dito
jorna).
Braga, 30
de
dezembro
de
1879.
Luiz
Baptisla
da
Silva.
DESPEDIDA
Luiz
José
Dias,
tendo
de se retirar
para
Lisboa
e
não
podendo
despedir-se
I
pessoalmente
de
todas
as
pessoas da
sua
amisade,
o
faz
por
este meio, protestan
do
a
to
ias
a
maior
estima,
e
offerecendo-
se na capital
para
tudo
em
que
podér
ser
prestável.
ÃGUB1CÍ5OÍT0S
Os
abaixo
assignados
agradecem
por
este
meio,
por o
não
poderem
fazer pes
soalmente,
a todas
as pessoas
que
de
bom
grado
nos
dias 21
e
22 d
’
este
mez
se
dignaram
acompanhar e
assistir
aos
ofli
cios fúnebres na
egreja dos
Congregados,
assim como
ás
pessoas
de
suas
relações,
que
durante
a
enfermidade se
interessa
ram
pelas
melhoras
da
nossa
muito
pre-
sada
e
chorada
esposa,
mãe,
filha,
irmã,
sobrinha
e
cunhada,
Maria
das
Angustias
da Cunha
Pinheiro:
a
todos
protestam
a
sua
gratidão.
Francisco
Alves Pinheiro.
Antonio
Alves
Pinheiro.
Maria
da
Luz
Cunha
Antonio
José
Veiga.
Maria
das
Neves
Pereira
da
Cunha.
José
Pereira
da Cunha.
(2759)
ANNUNCIOS
DECLIKAÇA®
O
padre José
da
Costa
e
O
iveíra,
da
Covilhã,
declara,
que
do
dia
i.°
de
janeiro
de
1889
em
diante,
se
assignará=padre
José
da
Costa
e
Oliveira
Pinlo=«,
toman
do
a
responsabilidade
de
todas
as
assigua-
luras
alé
então
firmadas
com
o nome
de
que presenlemente
usa.
Covilhã,
23
de
dezembro
de
1879.
(2756);
VFAIH
DE
CASAS
Vende-se
uma morada
"■
de
casas
na
rua
de
S.
Domingos
n.°
5, antiga
rua
do
Assento,
na
freguezia
de
S.
Victor.
Quem a
pretender
falle
na
rua
de
S.
Victor.
com
Clemente
José
Fernandes.
______________________________
(2757)
SOCIEDADE DEMOCiimCt RECREATIVA
São
convidados
os
snrs.
socios
e
suas
exm.
as
familias
para
assistir
á
Conferen
cia
familiar,
que
na
casa
da
Sociedade
se
hade
verificar
ás
7
horas
da
noite
de
31
do
corrente,
pelo
Ex.
m0 Dr.
Pereira-
Caldas.
PROGRAMMA:
Educação
materna
em
correlação
com
a
influencia
mor. i
da
mulher
na
socieda
de,
exemplificada em
mulheres memorá
veis.
Braga, 28
de
dezembro
de
1879.
(2758)
AÊSÍÍ-8
k
ji
ataçã
®
A
Direcção
do
theatro
de
S.
Gereldo,
faz
publico
que resolveu
pôr
em
arre
matação
o
mesmo
theatro
para bailes
de
mascaras,
a
contar
desde
o
dia l.° de
de
janeiro
proximo
até
igual
data
de
fevereiro.
Quando
a*sim
mm
convenha
aos
licitantes, acceitam se
propostas
para
os
bailes
que
devem
ter
logar nos
dias
1,
8,
9
e
10
de
fevereiro.
A
arrematação
verificar
se-ha
no
mes
mo
theatro,
pelas 11
horas da
manhã
do dia
4
de
janeiro
proximo.
Antonio
Santos
Azevedo
Magalhães.
AnFnio
José
Pereira
de
Magalhães
Júnior.
Antonio
Maria Peixoto
Vieira.
(2760)
EDITAL
A
Camara
Municipal
d
’
esta
Cidade e Con
celho
de
Braga
Faz
saber, que
fica
espaçada
para
o
dia
2
de janeiro proximo
futuro
pelas
12
horas
da
manhã,
no
Paço
do
Concelho,
por
não
convir o preço
offerecido,
a
ar
rematação
da
conducção dos
cadaveres
dos
pobres ao
Cemilerio,
que
se
achava
annunciada para
o
dia
de
hoje.
Braga
27
de
dezembro
de
1879
—
Eeu
Antonio
Manoel
Alves
Costa,
Escrivão
da
Camara
o
subscrevi
O
Presidente
Joaquim
José
Malheiro
da
Silva.
EMPRAZAMENTO
>.
orno
são
constanlemente,
por alguns
meus
collegas
e
notoriamente
pelo
con
traste
do
ouro,
desacreditadas
as
minhas
obras
que
contenham
a
marca
parlicalat
de
garantia;
emprazo
solemnemente este
e aquelles
para
que
apontem
aqui,
ou
no
poder
judicial, qualquer
obj-clo,
vendido
depois
de
aberto
o meu
estabelecimento,
que
não
tenha
as
seguintes
condições:
—
í.
a
que
o
ouro
exle>
iormente
ensaiado
seja
inferior
ao marcado
pelo contraste
do
Porto;
2P
que o
seu
fabrico
esteja
viciado
por
qualquer
fórma.
Dou-lhes
a
minha
palavra
d
’
honra
que,
caso
appareça
algum
lóra
(Testas
condi
ções,
não
apresentarei
para
represália
ou
tros
marcados
pelo contraste:
para
os
meus
collegas
o
meu fim
não
é
este.
Se
lenho
procedido
a
comparações
en
tre
algum objeclo
meu,
desacreditado
pelo
contraste
e
outro
por elle marcado;
é
para
não perder
o
credito
e
os
fregue-
zes.
Assim
aconteceu
no
dia 20. — vendi
um
objeclo
ôcco,
com a
minha
marca
e
garantia.
A
compradora
foi
ao
contraste,
o
qual
pezando-o
a
389
rs.
a
gramma, disse:
«Leve o objeclo a quem lh
o
vendeu
e
vá
comprar
a
outra
parte»
—
Logo
que
isto
sube,
mandei
por
segunda
pessoa
com
prar
um
objeclo
d
’
igual
natureza, marcado
pelo
contraste;
convidei
uma pessoa
de
certa
con-ideração,
e
na
sua
presença
e
de
mais alguém
foram
derretidos
os
dois
objeclos. Depois
d
’ensaiados
ficou
o
se
gundo
no
toque
relativo
ao
valor
de
205
ri
is
a
gramma,
tendo
sido
pesado
a
467
reis:
o
meu
ficou
no
dobro
do
valor
e
loque,
sendo pesado como
já
referi!
Ficaes
por
este
meio
emprazados,
de-
traciores
do
meu
credito.
Acabemos
com
isto:
ou
eu,
ou
vós.
I
Braga
22
de
dezembro
de 1879.
(2752)
Antonio
Casimiro
da
Costa.
»
Rapé
meio
grosso,
botes
de
250
grs.
Rapé
vinagrinho
Rapé
secco
Rapé
Rosa
240
250
250
250
50
RUA
DO
CARVALHAL
N.°
BRAGA.
(2724)
Caixa penlioriata
ílraearense
na
Travessa «te I). fSiialdim «Festa
eidatle.
Continua
a
emprestar
dinheiro
sobre
penhores
todos
os
dias
desde
as
8
horas
da
manhã
até ás
9
da noute
na mesma
caixa.
Vende-se
roupas
Pede-se
a todos
os
mutuários
que
ti
verem
objectos
empenhados
na
mesma
caixa
com atrazo
de
juros
de
tres
mezes
OS
venham
pagar
ou
resgastar, senão se
rão
vendidos.
A
Meza
do
Real
Sanctuario
do
Bom
Jesus
do Monte
roga a todas
as pessoas
amadoras
e
possuidoras
de
jardins,
que
te
nham
superabundância
d’
arvores
de ador
no,
arbustos,
camélias
ou
outras
quaesquer
plantas,
se
dignem favorecer
com
ellas
o
mesmo
Sanctuario,
para
embellezar
este
tão
pittoresco
local;
dando
partt
ao
the-
soureiro
o
snr.
Manoel
José
Rodrigues
de
Macedo,
rua
do
Souto,
n.°
42,
n
’
esta
ci
dade
de
Braga
para
a
Meza
enviar
pes
soa competente
que
do
sitio
que
lhe
fôr
indicado
as
traga
com o
necessário
re
sguardo.
A Meza, esperando
que este
pe
dido
será attendido, fica desde
já
agra
decendo
qualquer
offerta
que
n
’
este
gene
ro
lhe
fôr
dada.
Em nome
da
Meza
—O
procurador
Antonio
Alves
dos
Santos
Costa.
IIÍSMÍM
Esta
maravilhosa
injecção,
como
cal
mante,
é
a unica qúe
não
causa
apertos
d'uretra,
curando
todas
as purgações
ainda
as
mais
rebeldes
como muitas
pessoas o
podem
altestar.
Deposito
em
Braga na
pharmacia
Bra
ga
—
Esquina
de
Santa
Cruz
—
40.
Porto
—
Cardoso
—Praça
de
D.
Pedro—
113.
(2631)
BREVE
COMPENDIO
DE
ORAÇÕES
E DEVOÇÕES
ADOPTADAS
PELOS MISSIONÁRIOS
QUARTA EDIÇÃO
Novamente
correcla
e
muito augmenlada
com
novas
orações
e
devoções
indul-
genciadas,
e
concedidas
posterior-
mente
á ultima
Raccolta.
Com
approvação
de S.
ExcA
RevmA
«
Snr.
D.
Joao
Chrysostomo
d
’
Amorim
Pessoa,
Arcebispo
Primaz.
Vende-se
em
Braga,
na
typographia
Lusitana,
rua
Nova
n.°
4,
e
nas
livra
rias
de
Manoel Malheiro,
rua
do
Almada,
Porto,
e
Catholica,
de
Lisboa.
Preço=I60
em
brochura, e 240
enca
dernado.
FOLHIKHA
ROMANA
Já
se
acha
á
venda
para
o
anno
de
1880;
em
Braga
no
escriptorio
da
Typo
graphia
Lusitana,
rua
Nova
n,°
4,
e
em
casa
do
snr.
Bernardino
José
da
Cruz
Veslimenlaria Rocha
e
Viuva
Germano,
rua
<lo
Souto,
e
na loja
do snr.
Clemente
José
Fernandes
Carneiro,
rua
de
S.
Vi-
ctor.
e
em
todas
as
mais
localidades
do
costume:
preço
140
rs.
Nas
mesmas casas
e
localidades de
vem achar-se
opportunamente
as folhinhas
Bracaienses,
e
Almanach
Civil
ou
de
al
gibeira.
ALIG
AM-SE
Os
altos
da
casa da
rua
do
Campo,
n.°
22,
coin
bons commodos
para
uma
numerosa
família,
agua
encanada e
bellas
vista.
Quem pretender
dirija-se
á
mesma.
/2716)
.
’
*
HOGG,
Pharmaceutico, rue Castigiione, n°
2, em Pariz, único proprietário do
OLEO
NATURAL DE FÍGADO
DE BACALHAO
As
experiencias
feitas durante
mais de vinte
annos, tem provado que.este
oleo é
de uma efílc
ieidade
certa, contra as moléstias
do peito, a Tísica,
BroncL
sti-,
Pri^ôe-s do
ventre,
Catarrhos,
Tosses chroni-
cas,
.W;,-ôr
>
e
-;:-r
Cnlosas,
Tumores
glandularíos,
Mc-
lastias
j
.-H
c
,
apigs-ns,
LT-aquezn.
geral,
e
também efficaz
para
fortificar
as
criancas
fracas
e
delicadas. E’
agradavel
e
facil de tomar.
I
'eve-se desconfiar d<is
olcos
or<linarios
e
principalmcnte de todas
as composições inven-
al
is
pela
especai çào
para
sub-i tmr
o oleo natural, com
o pretexto de tornal-ô mais eftl-
az e
mais
agra
avel,
cujo
re
ullado é
cansar
e irritar o e-tomago inutilmente. Est
s
olcos
são até pengosos.
1
ara
se ter certeza de tomar o
ccrdad- iro oleo de fígado de bacalliao natux-al e puro,
e.e-sc
comprar sómente o OLEO
de
HOGG,
que
se
vende
em
vidros triangulares
(<■
modelo
foi
depositado
em Lisboa,
segundo
a
regra da
lei).
s>eve-se
exibir <> ncuse de H«»«; ,
e
de
mais, o certificado do Snr LESUEUR, Chefe
dos traba
lhos chim:cos da
FaevX
’
i'ie de
Medicina de Parti, que vai impresso
no
rotulo
colado
em
cada
vidro
triangular. O
ol
o de lí-g
; v
nde-s ■ em iodas as principaes
Pliarmacias.
'»
Dép
sit.uio-'.
:
n
Lisboa,
Pharmacia AVELLAR,
rua
Augusta, 225-227;
No
Porto, FET.3EIBA
e
IHMÂO,
Bainli
.ria, 77-7!)
Em
Coimbra, 3.
L. M.FERRAZ,
larg
>
do
Castello.
^*>4^^»x»x>x»^» Gran
êxito en
Paris <
VELOUTINE
GH'“ FAY
x|
POLVO
DE
ARROZ
ESPECIAL
PREPARADO
CON
BISMUTO
INVISIBLE
V
ADHERENTE, dá al cdtis frasoura
y trasparanoia.
I
nventor
CHARLES FAY,
9,
rue
de
la
P
aix
, PARIS
Ç
k
Se
vende en las Farmacias, Perfumerias, Beluquerias y tiendas
de quincalla.
Desconfiar
de
las falsificaciones.
A
.IW-z.-ál
«ií
s
^RUA
Lh
S.
MARCOS,
N
|
Vende
papeis
pinta-
§
dos
para
guarnecer
sallas,
|
lindíssimos
gostos,
a prin-
|
cipiar
em
80
reis
a
peça.
d
—
•2Í
0
Vende
olio,
tintas
e
È
vernizes
para
pinturas
de
5
casas,
tudo
de
boa
quali-
|
dade.e
preços
muito
resu-
£
midos.
Vende
cimento
roma
no
para
vedar
aguas, ges
so
para
estuques
de
ca
sas,
tudo
de
primeira
qua
lidade.
SISTEMA
FELIZARDO
LI1H
Arte
de
aprender
a
escrever
e
ler
em
vinte
lições,
tanto menores
como
adultos;
experimentado
em muitas localidades
do
paiz
com
oplimos
resultados,
e
a
par
dos
últimos
progressos
da
filologia
e
linguística.
Preço
500
is.
Aos
snrs.
professores
dá-se
a
commis
são
de
15
p.
c. fazendo
seus
pedidos
aos
editores
do
SYSTEMA FELIZARDO
LIMA
=Fafe.
A
’
venda
nas principaes
livrarias
do
Porto,
Lisboa,
Vianna,
Coimbra,
e
em Bra
ga
na
Typographia
Lusitana
e
em
casa
de
Julio
Mattos,
rua
Nova
de Sousa
n.°
44.
Precisa-se
de empregados
de
ambos
os
sexos
que
tenham
rtconhecido
bom
com
portamento,
aos
quaes
se
dará
ordenado
não
inferior
a
i20$C00 reis
’,
depois
d
’
uma
pratica
de dez
dias.
Dirigirem-se
a
Fafe,
casa
de
Sá,
a
Felizardo
Lima.
VENDE-SE
A
casa
n.°
21
da
rua
do Souto,
d’
esta
cidade
de
Braga.
(2722)
ARMAÇÃO DE LOJA
Vende-se
uma
boa
armação
de
loja,
com
o
respectivo
balcão,
na
rua do
Sou
to,
antiga
Livraria
Catholica.
Trata-se
com
o
solicitador
Torres.
(2750)
I
»
Empreza
editora de Francisco Arlhur da
Silva—
Lisboa.
BÍSM
NJÍiE
V
TODOS
OS
ASSIGNANTES
DA
HISTORIA UNIVERSAL
POR
Cesnr
Cantu
Desde
a creação
do
mundo
até
1862
—
con
tinuada
até
1879
por
D.
NEMESIO
FERNANDEZ
CUESTA;
Com
a noticia
dos
fados
mais notáveis
relativos
a
PORTUGAL 2
BRAZIL
Traduzida
da
edição
franceza
de 1867
e
acompanhada
da
versão
das
citações
gregas
latinas,
e annotada
por
Manoel
Blernardes Branco
Da
Academia
Real
das Sciencias de
Lisboa;
professor
«ias
línguas
grega
e
latina, etc.
e
2.
a
edição,
illustrada
com
81
gravuras
primorosamente
executadas.
fl3
volumes ín-4.® grande.
O
editor
proprietário
d’
esta
publicação,
grato
aos
favores
do
publico,
e
compre-
hendendo
a necessidade
de
publicar um
13.°
volume
para
que
esta
2.a edição da
HISTORIA
UNIVERSAL
fique
mais
com
pleta,
resolveu
offerecer aos
snrs.
assignan-
les
que
o
auxiliaram
n
’esla empreza e áquel-
les
que de
hoje em
diante o
continuarem
a
coadjuvar, como
hbijíde
o
d«címo
terceiro
volume,
contendo
trinta
e cin
co
capítulos,
seis
gravuras e
dois
indices,
sendo
o primeiro cbropplcgico
e
remissi
vo
de
Ioda
a
Historia
Udirppsal,
servindo
para a procura
dos
facto«çu'e n
’
ella
vem
exarados,
e
o
segundo
alphabetico, con
tendo
os
nomes
de
todos
os
homens
no
táveis
que
figuram
na
historia,
e
os
títu
los
geraes
de
todas
as
matérias,
servin
do
de
auxilio ao
primeiro
Compreliendendo
a
narração
desenvol-
vida
dos
acontecimentos
históricos occor-
ridos
desde
1851
até
1879,
escriplos
em
hespanhol
por
D.
Nemesio
Fernandes
Cues-
la,
e
accrescentados
na
parte
que
diz
res
peito
a
Portugal
e
Brazil,
por
Manuel
Ber-
nardes Branco.
Fica
portanto
completa
a
segunda
edi
ção
da
HISTORIA
UNIVERSAL,
em
treze
volumes
in-4.°
grande
e
custará:
Brochada
....
20$L00
reis
fortes
Encadernada. .
.
27$060
»
»
Para
facilitar
a
acquisiçào
d
’esta
tão
importante
obra
ás
pessoas menos
abasta
das
que a
não
possam
comprar
de
uma
só
vez, o
editor
deliberou
conservar
aber
ta a
assignatura
em
Portugal
e no
Brasil.
Cada folha
de
16 paginas
a duas colum-
nas,
50
rs.
—
Cada
gravura
primorosamen-
le
executada,
40
rs.
Condições
da assignatura
:
—
A
assigna
lura
póde fazer-se
por
entregas
de
duas
folhas,
e
as
gravuras
cvmo
convier
—
por
fascículos de
cinco
folhas
e
uma
gravura,
e
por
volumes
brochados.
—
Cada
entrega
de
32
paginas
e 1 gravura,
140
rs.
—
Cada
fascículo
de
80
paginas
e 1
gravura,
290 rs.
CADA
VOLUME:
1. V
ol.
br.
oro. de
9
grav.
1^870
2.°
p
>
>
1
6
D
1$665
3.°
»
>
>
»
7
»
1^605
4.°
>
•
>
»
5
»
1$525
5.°
0
»
6 9
1^615
6.°
»
D
9 6
»
1$690
7.°
>
>
9 6
#
1-S610
8
0
»
»
))
9 6
9
1$6
la
9.°
9
>
9 6
»
1$565
10.°
>
>
9 6
9
MB 15
11.°
»
6
9
106
•; ')
12."
»
S
6
9
1^815
13.'5
K ULTIMO,
ornado de 6
gravu-
ras, brinde
a
todos
os
assignantes,
no
pre
lo,
GRVTIS.
Das
81
gravuras
de
que
consta
a
obra
estão
tirada»
45,
pertencentes
aos
vol.
1 a
7.
Este
decimo
terceiro
volume
será
dis
tribuído
depois
de
completo e
brochado
a
Jodos
os
assignantes
que tenham
pago
o
decimo
segundo volume
Cs
assignantes
teem
as
seguintes
van
tagens:
Garantia
e
certeza
«lo
complemento
da
obra,
c
poder
receber
corno
e
quando qui-
zerem, por entregas,
por
fasciculos
cu por
volumes.
LISBOA:—A
assignatura póde fazer-se
por
entregas,
fasciculos,
é
por
volumes. O
assignante
receberá
uma
entrega dé
duas
folhas
por
semana,
pelo
menos,
e
as
gra
vuras
que
lhe
convier,
pelos
preços
acima
marcados,
pagando
ao distribuidor
no
acto
da
entrega
a
sua
importância.
PROVÍNCIAS
E
ILHAS:
—A
assignatu
ra
póde
fazer-se
por
fasciculos
e por vo
lumes.
O
assignante
receberá
o
primeiro
fascículo
ou
volume
franco
de
porte,
e
só
depois de recebidos
mandará
satisfazer
a
sua
importância
em
estampilhas,
valles do
correio
ou
ordens,
na
certeza
que
não
re
ceberá
o
segundo
sem
que
tenha
satisfeito
o
primeiro, e assim
successivamente.
As pessoas
tanto de
Lisboa
como
das
províncias
e
ilhas
que
angariarem
DEZ
AS-
SIGNATURAS
RE
a
USÁVEIS
terão
UMA
GRATUITA,
dirigindo-se
directamente
ao
editor.
Assigna-se
no
escriptorio
do
editor
—
rua
dos
Douradores,
72,
LISBOA
;
me
BRAGA,
na
livraria
Internacional
de
Eu
gênio
Chardron,
e
nas
principaes
livrarias
do reino,
ilhas
e
Brazil.
Francisco
Artliur da Silva—editor
72,
rua
dos
Douradores,
72
—
LISBOA.
Tliesouro
do
cosinheiro, confeiteiro e
copeiro
ou
collecção
de
varias
receitas
com
applicação
á
arte
de
cosinha,
con
feitaria
e
copa,
e
geralmente ulil
para
uso
de
todas
as
faroilias
—
Precedido
das
regras
que se
devem
observar
em
pôr
a
meza
e
servir
a
ella.
ainda
nos
banquetes
de mais etiqueta, e
ampliado
com
o
n.ethodo
de
trinchar
e
fazer
conservas,
falias
douradas,
vulgo,
rabanadas
—
3.
a
edição
muito
augmenlada.
Um
’volume
de
319
paginas,
com
gra
vuras
intercaladas
no
texto,
500 reis
bro
chado,
ou
800
reis
com
uma
linda en
cadernação
de
paninho
E’
o
mais
util
brinde
que
por
occasião
das
festas
do Natal
e
anno
Bom
se
póde
offerlar
ás
famílias.
Para
a
mocidade
lambem
lembramos
,
o
resumo
da
HISTORIA
BÍBLICA
ou
narrativas
do
Velho e
Novo Testamento,
peio
Bispo do
Pará,
illustrada
com 200
estampas
e
um
mappa
da
Terra
Santa.
Esta
utílissima
publicação,
que
explica
com
clareza
todos
os
trechos
da Bíblia,
está
approvada
por
lodos
os
snrs. bispos
da
Suissa, França,
Italia,
Brazil,
e
pelo
exem.®
D.
Américo,
cardeal
bispo
do
Porto.
E
’
um elegante
volume
de
290
pagi
nas
nitidaiueiri#-
impresso
em
papel
su
perior.
Preço:
Cartonado
400
reis;
encaderna
do
em
paninho
com
o
titulo
dourado.na
pasta
700
reis;
a
mesma
encadernação,
dourado
pela
folha,
l$0()0 rs.
Todas
estas
encadernações
são
de
bo
nito
gosto.
Qualquer
d’
estas
obras
será
remettida
pelo
correio,
franco
de
porte,
a
quem
en
viar
a
sua
importância
em
estampilhas
de
25
reis
á
livraria
dos
editores
Viuva Ja-
cintho
Silva
&
C.’
,
134,
rua
do
Almada,
138, Porto.
RESPONSÁVEL
—
Luiz Baptisla da Silva
BRAGA,
TYPOGRADHIA LUSITANA—1879