Efeméride de 04-01-1607

Descrição
"Cosme Machado de Miranda, tio de Dionísio do Amaral de Barbosa, capitão de uma das companhias de infantaria da Vila, preso na correição e o castelo destelhado (sic), e tinha sido dada homenagem em sua casa a Ana Machado também a pedia e foi mandado justificar a nobreza e o fez em 1606. Era autor na questão porque estava presa D. Brites. Estava preso por caso de morte: Já tinha estado preso por crimes mais vezes. D. Brites Pereira era filha legítima de Manuel Pereira, Fidalgo, e foi casada com Estêvão Ferreira de Sá ou de Eça. Cosme preso em Ponte de Lima pela morte de Miguel de Miranda, chantre de Braga em que os inimigos o envolveram mas foi livre. Ele não deu auxílio aos delinquentes, e Ana Machado, dona viúva de Gaspar Rebelo de Carvalho, presa pelo mesmo teve homenagem. Era caso de rapto de D. Jerónima Ferreira de Eça a quem ele deu ajuda e favor e furto de seis a sete mil cruzados que com ela levaram. (NB: Este trecho tem duas entrelinhas sem os sinais de encaixe, mas parece-me estar bem como fica escrito). Provou Cosme ser filho legítimo de Gonçalo Machado de Miranda e Leonor Barbosa, defuntos. Gonçalo Machado filho legítimo de Fernão Machado e Inês de Miranda. Leonor Barbosa filha de Álvaro Barbosa e de Maria, havidos de legítimo matrimónio. Os delinquentes eram os filhos de Ana Machado. Negada homenagem em 2 de Janeiro de 1607. Foi condenado em um ano de degredo para além dos lugares de além, pela alçada. Permitido cumprir em sua casa donde não sairia, e intimada esta concessão em 4 de Janeiro de 1607. - Do cartório do Barão de Pombeiro -