Protesto e desafronta.

Descrição
A criação do Curso Universitário de Ciências e de Tecnologia, que Guimarães solicitou para ser instalado nesta cidade, é daquelas necessidades que são imprescindíveis ao desenvolvimento laboral, pois denuncia a falta de uma assistência técnica, sem a qual o progresso industrial não se pode processar na medida que a sua crescente expansão exportadora se manifesta auspiciosamente e tem de enfrentar por isso outros países na conquista de novos mercados internacionais, que agora surgem após a revolução de 25 de Abril de 1974.Se, no lançar das indústrias que hoje possuímos, cuja importância é reconhecida nacionalmente, fomos pioneiros da industrialização do país e, como tal, compreendidos pelo deferimento do pedido feito por Guimarães de ser criado no seu seio um Curso de Ciências e Tecnologia, foi com surpresa e indignação que se soube que esse ensino superior foi colocado em Braga para ter início no ano letivo de 75|76, quando e segundo as disposições da criação da Universidade do Minho, mesmo de caráter provisório, a sua instalação seria dividida entre Braga e esta cidade, destinando a Guimarães a Faculdade de Ciências e Tecnologia, constando dos cursos de: engenharia têxtil e engenharia de produção, esta última com três ramos distintos: metalomecânica, sistemas e têxtil. (…)Como é que uma terra pouco industrializada, desconhecendo, portanto, as dificuldades que a indústria e o comércio de exportação com o seu contacto permanente com os mercados estrangeiros atravessam, conseguiu abotoar-se com esses cursos, quando foi Guimarães que os pediu por sentir a sua falta?”
Abrangência espacial
Guimarães
É parte de
O Comércio de Guimarães