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Descrição
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Uma espécie de subalternidade se verificou sempre, através dos tempos, no plano de «relações» oficiais entre Braga e Guimarães. A «cidade santa» - santo Deus! – da «Revolução Nacional», a histórica Bracara Augusta jogava, com orgulho extremo, o trunfo de capital do distrito para haver beneplácitos de alto nível. Além disso, a vizinha cidade, aliás muito desenvolvida e bonita (uma grande urbe), teve quase sempre políticos de escola avançada, perspicazes, argutos, audaciosos e astutos, quando era preciso, mas também inteligentes e trabalhadores. E todas essas qualidades se revelavam com afoiteza incrível ao serviço da terra dos arcebispos – estes, bons e maus, através dos tempos…Adiante. E, assim, com prejuízo muitas vezes de terras do distrito (Guimarães foi vítima), a «cidade santa» - Santo Deus! – da «Revolução Nacional», progrediu a olhos vistos. E o que acontece hoje? Que ela quer continuar no «açambarcamento» de tudo e mais alguma coisa, exibindo títulos de glória e nobiliárquicos como razões fortes no formular de reivindicações. Valha-nos Deus! É uma vergonha o que se está a passar com a «perrice» da velha Bracara, gritando a plenos pulmões que os cursos tecnológicos que são de Guimarães têm de ficar em Braga. Então, estamos para aqui numa Falperra ou quê? Graves prejuízos nos causaram já e ainda não estão satisfeitos? Repudiamos a tentativa de esbulho e recomendamos muita calma e consciência à terra dos arcebispos. (…).”
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Abrangência espacial
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Guimarães
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É parte de
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O Comércio de Guimarães