O Ministro do M.E

Descrição
E.I.C. em Guimarães. Visitou o Polo da Universidade do Minho, de Guimarães, o Senhor Ministro, Prof. Valente de Oliveira, acompanhado pelo Secretário de Estado do Ensino Superior e de Investigação Científica, e o subsecretário de Estado do MEIC. Depois de percorrer o Palácio de Vila Flor, verificou as necessidades existentes que afetam a instalação do equipamento didático, o qual exige mais espaço, bem como o arranjo da parte ainda por adaptar do edifício. Após essa visita, que não deixou de bem impressionar em virtude das boas instalações que dispõe, o Senhor Ministro teve um encontro com os Órgãos de Comunicação Social na sala da biblioteca do aludido Palácio. Depois de responder a diversas perguntas que os jornalistas tiveram a ocasião de fazer, e a que os jornais diários se referiram, desejamos pôr em devido relevo aquelas respostas dadas a perguntas que se relacionaram com o Polo local.As anomalias referidas numa dessas perguntas, e que a Imprensa citadina já se referiu, foi respondido que são motivadas pelas deficiências naturais da instalação dos respetivos serviços burocráticos e que as mesmas serão evitadas quando os respetivos serviços se tornarem devidamente independentes.Em resposta à pergunta de que quanto tempo era necessário para se iniciarem as obras de construção das instalações definitivas deste Polo Universitário, o Senhor Ministro declarou que isso depende de uma série de problemas a vencer, mas que ontem mesmo (dia 29) se iniciara o processo para a escolha dos terrenos com a entrega do projeto feito pelo Reitor da Universidade do Minho. Teve, no entanto, o Prof. Valente de Oliveira ocasião de pessoalmente verificar a indispensabilidade de este Polo da U.M. ser instalado em edifícios definitivos, dado o aumento do número dos alunos e dos equipamentos essenciais de que tem sido dotado e daqueles de natureza têxtil que foram oferecidos por empresas fabris locais e vizinhas, numa demonstração de simpatia que é justo destacar pelo interesse que o setor industrial da região sempre revelou pela criação de um ensino tecnológico superior nesta cidade, em benefício do desenvolvimento económico que se processa na região, apesar das sérias dificuldades com que luta na conquista competitiva de novos mercados, em relação com outros países mais evoluídos. Todavia, a importância desta indústria é notável, enfrentando neste momento um grande volume de encomendas de diversos países, que o seu mostruário recentemente alcançou, tendo, porém, de rejeitar muitos outros pedidos pela incapacidade de aviamento dentro dos prazos exigidos. Já em 1978, as suas exportações alcançaram 50 por cento mais do que o ano anterior, 1977.Perante o sucesso que estas vendas evidenciam, dada a sua boa qualidade e preço, não falta quem pretenda investir na criação de mais unidades e de aumentar e atualizar muitas das indústrias em atividade, mas o receio em o fazer reside na intranquilidade política e social, que se torna a maior inimiga da evolução e da possibilidade de se conseguir mais postos de trabalho, mais riqueza que atenue a crise deletérica do desemprego e combata o tradicional pauperismo do País.A necessidade de instalações suficientes precisa de terrenos para construir. A sua escolha já está apontada e a área delimitada, e pode-se dizer que a sua situação é admirável, disponde de uma panorâmica magnífica e aonde o ensinar e o aprender se completam e harmonizam. Depende da aprovação ministerial e de uma visita ao local.”
Abrangência espacial
Guimarães
É parte de
O Comércio de Guimarães