Universidade do Minho – abertura da inscrição de alunos.

Descrição
Está aberta a inscrição de alunos para os Cursos de Engenharia, cujas informações para elucidar os candidatos podem ser colhidas do Palácio Vila Flor, em Guimarães, e no Largo do Paço, em Braga. A nova Engenharia da Produção criada nesta Universidade, além de ter uma base de matemática e química e ciências de engenharia semelhantes às engenharias das Universidades clássicas e componentes tecnológicos das diferentes especialidades (metalomecânica, têxtil, sistema e transformações de matérias plásticas) tem uma área apreciável de estudos de gestão, de computação, de economia e de ciências sociais ligadas à gestão. A Engenharia de Produção já existe há muitos anos na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Nos aspetos de gestão, a Engenharia de Produção abrange todas as indústrias.A Universidade do Minho, dividida em dois Polos, de Braga e de Guimarães, divide o Curso de Engenharia em duas fases, os dois primeiros anos em Braga, e o terceiro, quarto e quinto em Guimarães, em cujas indústrias, os alunos fazem os devidos estágios, orientados de comum acordo entre a universidade e as empresas.Aconselha-se aos candidatos que se desloquem à Universidade do Minho para contactarem com os professores, a visitarem as instalações e laboratórios, de forma a inteirarem-se, «ao vivo», das condições de ensino e ao mesmo tempo, dialogando com os professores, verificarem se as suas aptidões os indicam para as engenharias e, de entre estas, aquelas que mais lhes interessam.E como conclui o conceituado correspondente de «O Primeiro de Janeiro» nesta cidade, «o Polo de Guimarães da Universidade do Minho constituirá a breve prazo das mais válidas certezas no capítulo do ensino de tecnologia, com imediata incidência nos métodos de produção e, consequentemente, no capítulo mais importante da economia regional. Isto implicará, como já frisamos, que se chegue à conclusão de que a divisão destes cursos por dois polos (Braga e Guimarães) não corresponde nem às normas de viabilidade económica e de gestão de um estabelecimento de ensino dividido em frações, nem aos desejos de uma formação sistemática, que deve começar e acabar com métodos e sistemas progressivos, só operacionais quando em instalações contíguas».A justeza destes conceitos torna evidente uma solução que coloque definitivamente os cursos tecnológicos em Guimarães, aonde o poder industrial e económico mais se acentua. O desenvolvimento indispensável ao país, de mais indústria e economia, só pode ser possível com uma mais densa tecnologia que o auxilie a solver as grandes dificuldades presentes. Seja qual for o regime político que dirija a Nação, o progresso industrial só poderá ser feito com técnicos que as universidades têm de formar. Não se cria trabalho a fazer comícios, nem se dá cabo do desemprego fazendo manifestações de rua. É mais que tempo (e muito se tem perdido!) de acabar com o palavreado oco, começando a dar exemplos de dedicação ativa ao trabalho produtor, criar riquezas, incitando a tecnologia a estudar sem perda de tempo a solução dos grandes problemas que a tremenda crise dos combustíveis vai originar ao país e ao Mundo. Dos engenheiros e dos técnicos vai depender o futuro. A. F.”
Abrangência espacial
Guimarães
É parte de
O Comércio de Guimarães