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<p>O núcleo central da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento foi constituído com um significativo conjunto de doações que lhe foram feitas aquando da sua fundação, no último quartel do século XIX, o que explica a quantidade e a qualidade do seu imenso fundo de livro antigo (qualquer obra impressa antes de 1820).<br />
Em 1994, aquando da preparação da «Exposição-Inventário Bibliográfica dos Séculos XV e XVI», organizada pela Sociedade Martins Sarmento foi realizado um primeiro levantamento do acervo impresso da época quatrocentista e quinhentista, tendo sido inventariado um significativo conjunto de obras, a mais antiga das quais um livro de Horácio (Odarum seu carminum) impresso em Veneza em 1492.</p>
<p>De entre os livros pertencentes ao fundo mais antigo da Biblioteca da SMS, assume lugar de destaque um exemplar da primeira edição dos Lusíadas de Luís de Camões.</p>
<p>As fichas bibliográficas aqui disponibilizadas, elaboradas a partir do catálogo da exposição de 1994, limitam-se às obras dos séculos XV-XVI. Está neste momento em curso inventário sistemático das colecções que compõem a Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento, que permitirá, dentro de algum tempo, uma visão mais exacta do extenso fundo de livro antigo da SMS.</p>
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A Fototeca da Casa de Sarmento é um repositório de fotografias, gravuras, pinturas e de representações sobre outros suportes materiais dedicado ao património construído, às personalidades, à vida quotidiana, ao trabalho, às festividades, aos acontecimentos públicos de Guimarães e da sua região.
Em larga medida, este projecto retoma e aprofunda a ideia de Joaquim Fernandes que esteve na origem da exposição “Guimarães do Passado e do Presente” organizada em Agosto de 1979 pela Comissão de Coordenação e Dinamização da antiga Biblioteca Pública da Fundação Gulbenkian e do livro com o mesmo título, que permitiu recriar uma imagem viva da antiga Guimarães, desde os meados do século XIX até meados do século XX.
O principal objectivo deste projecto é reunir em acervo digital as imagens dos espaços, das gentes, dos costumes, da economia, da sociedade, da história e da cultura da nossa região. Assume-se como um arquivo em permanente construção que visa preservar e disponibilizar aos investigadores e ao público em geral a nossa memória visual e a percepção das mutações operadas ao longo do tempo.
A Casa de Sarmento solicita a todas as pessoas e entidades a cedência para reprodução de imagens (registos fotográficos, postais, estampas, pinturas, desenhos, etc.) que se enquadrem dentro dos propósitos deste projecto.
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A Sociedade Martins Sarmento possui uma importante colecção de gravuras, cujo núcleo central integrava o legado de Francisco Martins Sarmento a esta instituição. Trata-se de uma série de mais de 1600 estampas dos séculos XVII-XIX, em cobre, madeira e aço (retratos, alegorias, portadas, brasões, registos de santos, etc), impressas em papel e em pergaminho, que o arqueólogo adquiriu ao musicólogo e historiador de arte Joaquim de Vasconcelos.
A colecção de gravuras foi organizada e catalogada a partir de 1925 por A. Tibúrcio de Vasconcelos, que publicou na Revista de Guimarães o resultado do seu trabalho, numa série de artigos intitulados «Colecção de estampas e índices de gravadores”. Posteriormente foi objecto de tratamento e catalogação a expensas da Fundação Calouste Gulbenkian.
Trata-se de uma colecção ímpar no campo do estudo da história da gravura em Portugal. Actualmente é composta por mais de 2.500 gravuras.
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As peças expostas na Secção de Epigrafia e Escultura Antiga do Museu da Sociedade Martins Sarmento distribuem-se pela escadaria do antigo convento de S. Domingos, pelo claustro e pelo jardim.
O seu espólio, que começou a ser reunido no último quartel do século XIX, durante as prospecções arqueológicas de Francisco Martins Sarmento, é composto por mais de uma centena e meia de peças, quase todas elas de granito, integrando exemplares de estatuária, inscrições honoríficas, monumentais, sepulcrais, aras votivas, aras anepígrafas, marcos miliários, pedras de armas, elementos de estruturas arquitectónicas, peças de arte ornamental, emblemas, objectos de uso industrial.
Nesta secção encontram-se os elementos mais emblemáticos do acervo arqueológico da Sociedade Martins Sarmento: a Pedra Formosa, os dois Guerreiros Lusitanos, os marcos miliários, as pedras com inscrições da Citânia de Briteiros.
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A Secção de Etnografia do Museu da Sociedade Martins Sarmento alberga um acervo composto por uma grande variedade de peças, com as mais diversas proveniências e tipologias. Um esforço de sistematização permitiu distribuir as colecções por onze núcleos distintos:
O fundo vimaranense, que abrange um importante conjunto de objectos com significado para a história local.
O núcleo de cultura popular, que integra o espólio referente à vida quotidiana, ao trabalho, às festas e às tradições populares.
O núcleo de trabalho do linho, com o acervo referente ao cultivo e à manufactura dos tecidos de linho.
O fundo religioso, que abrange o conjunto de peças relacionadas com o culto religioso, abrangendo os diferentes aspectos da presença da Igreja e as manifestações da religiosidade popular.
O fundo ultramarino, que acolhe um vasto conjunto de objectos relacionados com a arte, as práticas religiosas, a guerra, a caça, a vida quotidiana originários das antigas colónias portuguesas, com especial destaque para a cultura africana.
As armas, que reúne um interessante conjunto de instrumentos bélicos antigos.
A colecção de cerâmica, que inclui um significativo conjunto de faianças portuguesas dos séculos XVII, XVII e XIX, azulejos hispano-árabes de várias proveniências e uma série azulejos portugueses antigos.
O núcleo de fotografia, que reúne materiais utilizados por Francisco Martins Sarmento nos seus ensaios fotográficos.
As colecções de zoologia e mineralogia, que são compostas por espécimes do mundo natural, de diferentes proveniências.
Sob a designação de diversos, encontra-se reunido um interessante conjunto de objectos de diferentes origens, idades e utilizações, sem grande coerência museológica (que vão desde um saltério do século XVII a cristais dos lustres do Teatro Baquet, do Porto, destruído por um incêndio em Março de 1888.
O espólio desta secção do Museu encontra-se actualmente em reserva, sendo utilizado em exposições temporárias organizadas pela Sociedade Martins Sarmento.
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A secção de arte moderna e contemporânea do Museu da Sociedade Martins Sarmento encontra-se actualmente fora do circuito de exposições permanente, sendo objecto de exposições temporárias.
Integra colecções de pintura, aguarela, desenho, gravura e escultura e inclui obras de alguns dos artistas que mais se destacaram em Portugal nos séculos XIX e XX.
Integra obras de pintores como Abel Cardozo, Abel Salazar, Acácio Lino, António Carneiro, Roquemont, Columbano, Dórdio Gomes ou José de Guimarães e peças escultóricas de artistas como António de Azevedo, A. Teixeira Lopes, Soares dos Reis ou Raul Xavier.
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O arquivo documental da Sociedade Martins Sarmento é composto por cerca de trinta mil peças, de origens e naturezas muito diversas, integrando documentação que vai desde século XII até dos nossos dias, incluindo toda a documentação referente à história e às actividades da Instituição.
Resultando fundamentalmente de incorporações por doação, o arquivo integra acervos documentais de carácter público, religioso e privado e espólios de investigadores e escritores, muitos deles ainda inéditos. De entre os diferentes fundos documentais, destacam-se os de Francisco Martins Sarmento, composto pelos manuscritos da sua obra científica, em parte ainda inéditos, e pela sua correspondência, a volumosa série de manuscritos de João Lopes de Faria, incontornável nos estudos de história local, os apontamentos do Abade de Tagilde ou de Albano Bellino, entre outros.
Do conjunto da documentação manuscrita da Sociedade, merecem particular destaque o foral manuelino de Guimarães, de 1517, os pergaminhos (em especial os provenientes dos mosteiros de Souto, em Guimarães, e Santo Tirso) e a colecção de música, onde avultam alguns livros de cantochão particularmente interessantes.
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<p>A actividade de arqueólogo de Francisco Martins Sarmento é indissociável da sua prática de fotógrafo. Tendo iniciado os seus ensaios fotográficos em 1868, empregará a técnica do registo fotográfico como uma das ferramentas das suas prospecções arqueológicas a partir do momento em que, a partir de 1875, se lançou na aventura de desenterrar o passado nas ruínas da Citânia de Briteiros, tornando-se num dos pioneiros da fotografia científica em Portugal. Foi através de dois álbuns fotográficos (o primeiro de Dezembro de 1876, o outro de Fevereiro de 1878) que preparou e enviou a diversas instituições científicas do seu tempo, que chamou a atenção dos estudiosos para a importância das suas descobertas em Briteiros e em Sabroso.</p>
<p>Os dois álbuns de fotografias de Martins Sarmento foram editados em 1992 pela Sociedade Martins Sarmento. São dessa edição os textos de Teresa Siza e Francisco Sande Lemos que aqui se reproduzem:</p>
<p><small>Para copiar os milhões e milhões de hieróglifos que cobrem, mesmo no exterior, os grandes monumentos de Tebas, de Mênfis ou de Karnak, etc., seriam necessárias dezenas de anos e legiões de desenhadores. Com o daguerreótipo, um homem sozinho poderia levar a cabo este trabalho imenso. Equipe-se o instituto do Egipto com dois ou três aparelhos do Sr. Daguerre e (..) vastas extensões de hieróglifos reais irão substituir os hieróglifos fictícios ou de pura convenção; e os desenhos hão-de ultrapassar em fidelidade, em cor local as obras dos mais hábeis pintores; e posto que as imagens fotográficas se submetem na sua formação, às regras da geometria, hão-de permitir, com a ajuda de um pequeno número de dados, remontar às dimensões exactas das partes mais elevadas e mais inacess íveis dos edifícios.</small></p>
<p align="right"><small>François Arago, Relatório sobre o Daguerreotipo dirigido à Câmara dos Deputados e à Academia das Ciências, em 1839</small></p>
<p>Trata-se de definir as genealogias que a mentalidade burguesa exigia, naquela segunda metade do século XIX em que tudo aconteceu. Os novos valores que tinham apontado para o mérito voltavam-se agora para a criação de um imaginário colectivo que as novas ciências ajudavam a preencher; a arqueologia é o sangue azul da humanidade sem sangue azul. Então, desde o seu nascimento, é a genealogia da paixão e o cadinho da cultura possível.</p>
<p>A fotografia, desde o primeiro momento, definiu o trabalho sistemático porque permitiu a criação do objecto científico, pelo deslocamento que a imagem já é. Francisco Marfins Sarmento foi o intelectual e o investigador que a conjuntura portuguesa exigia: ultrapassou as “antiguidades” e definiu cientificamente o quadro de aparecimento e caracterização do antepassado português, indispensável — parecia — à criação da nossa identidade. Tema de paixão, como tudo o que este homem franzino parece ter produzido.</p>
<p>Com toda a naturalidade, a sua convivência com a fotografia é total; ele é um instrumento de trabalho - deixou-nos centenas de chapas que ilustram nomeadamente as escavações e os achados, motivos aferentes, também o milagre do aprendiz de feiticeiro e a curiosidade de saber que o leva a juntar os “clássicos” da técnica da fotografia à elitista Arte Photographica. Na memória fica a “Pedra Formosa” — também alguns belos retratos. Mas a leitura minuciosa dos seus cadernos de trabalho, a rigorosa biblioteca, as colecções de objectos arqueológicos e etnográficos, falam de uma geração que dizemos “atacada” de cientismo mas que representava afinal uma das maiores confianças do homem que a cultura produziu; um dos aspectos mais inesperados nestes rigorosos positivistas é fazerem dos seus relatórios o diário íntimo que a ciência não perdoa. Os Cadernos de Martins Sarmento conseguem transmitir a excitação, a febre e o milagre da investigação fotográfica, como se reconstituísse o espaço alquímico que a ciência nega. Seria de grande actualidade que a publicação desses Cadernos permitisse a todos os que gostam de fotografia reviver aquelas operações minuciosas e decisivas que estão na base do sentimento de criação fotográfica e que, desaparecendo, podem reduzir o trabalho fotográfico a uma técnica vulgar.<br />
M. Teresa Siza<br />
Outubro de 1992</p>
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<p><strong>MARTINS SARMENTO — PIONEIRO DA FOTOGRAFIA COMO MÉTODO DE REGISTO E DIVULGAÇãO EM ARQUEOLOGIA</strong></p>
<p>Quando, em 1875, Francisco Martins Sarmento, iniciou o estudo da Citânia de Briteiros, o universo dos castros era uma incógnita e a arqueologia portuguesa dava os primeiros passos, limitada ao sul do país, onde os elementos da Comissão Geológica — Pereira da Costa, Carlos Ribeiro e Nery Delgado — se dedicavam a escavar grutas, concheiros e dólmenes.</p>
<p>Existia, no norte de Portugal, uma tradição erudita, sustentada por antiquários, interessados em desvendar os enigmas encerrados nas ruínas das “cidades mortas” e em registar os achados, designadamente as epigrafes, que ocorriam, aqui e acolá, de quando em quando. Esse saber erudito, que remontava ao século XVI, renovado, de geração em geração, por magistrados e eclesiásticos, mantinha-se, porém, na esfera literária. As imagens eram raras, embora deva recordar-se os excelentes desenhos que ilustram a obra impressa de Jerónimo Contador de Argote (primeira metade do século XVIII), ou os manuscritos de Távora e Abreu ou, ainda, as Memórias de Anciães elaboradas pelos reverendos J0ã0 Pinto de Morais e A. de S. Pinto Magalhães. Os desenhos das pinturas pré-históricas do Cachão da Rapa ou dos penedos epigrafados do santuário romano de Panóias, constituem alguns dos primeiros esboços de um registo distinto da escrita, em matéria de arqueologia. Este registo, o desenho, irá manter-se e generalizar-se, ao longo da história da arqueologia, sendo hoje uma preciosa e quotidiana ferramenta, seja em campo seja no gabinete. Nas revistas científicas as estampas com figuras são uma parte indispensável de qualquer artigo ou comunicação. No entanto, para os meios técnicos da época — séculos XVIII e XIX — os desenhos e as gravuras resultantes eram um processo oneroso e lento.</p>
<p>Na segunda metade do século XIX, uma nova modalidade de registo, é aplicada em trabalhos arqueológicos: a fotografia.<br />
No nosso país, Martins Sarmento é um dos pioneiros na utilização deste novo método de registo, a que recorre, quer para gravar as imagens das escavações e das ruínas exumadas, quer para fixar os objectos retirados do subsolo. Aliás a divulgação da Citânia de Briteiros, como porta de acesso ao conhecimento da Idade do Ferro e da Romanização do Noroeste Peninsular, está intimamente associada à fotografia. Na verdade, será através de dois álbuns fotográficos, que o arqueólogo vimaranense vai divulgar os resultados das suas pesquisas.</p>
<p>Os álbuns, acompanhados por uma breve introdução e devidamente legendados, foram remetidos ao Instituto de Coimbra, à Sociedade de Geografia de Lisboa e à Real Associação dos Architectos e Archeologos Portugueses. Nas sessões destas academias, os eruditos folheiam as páginas dos álbuns e deparam com os sinais de um novo universo científico, um olhar sobre o passado: imponentes panos de muralhas, ruínas de casas circulares e rectangulares erguidas em excelente aparelho granítico, pedras lavradas com misteriosas decorações, objectos de bronze e ferro, fragmentos de olaria.</p>
<p>As imagens operadas, reproduzidas e legendadas por Francisco Martins Sarmento não ilustravam um discurso explicativo das ruínas postas a descoberto no Monte de Briteiros e no Castro de Sabroso. As fotografias formavam um feixe de perguntas. Para responder a esse conjunto de interrogações organizou-se no ano de 1887, em Guimarães, a primeira reunião científica de arqueologia, celebrada em Portugal. Só a partir de então se começou a organizar um discurso sobre o mundo dos castros, conhecimento que se irá construindo progressivamente ao longo de décadas. Entretanto, as fotografias produzidas por Martins Sarmento tiveram longa vida e difundiram-se pela Europa. Em 1882 figuravam entre as estampas do volume das Actas da IX Sessão do Congresso Internacional de Antropologia e Arqueologia Pré-Históricas, realizado em Lisboa em 1880. Em 1888 eram impressas num volume que será um ponto de referência obrigatório no conhecimento europeu sobre o passado longínquo: o Manual de Pré-História de Émile Cartailhac, um dos estrangeiros que participara na excursão à Citânia de Briteiros, realizada no âmbito do mencionado Congresso.</p>
<p>As fotografias da autoria de Martins Sarmento, ora reproduzidas de novo, mais de um século depois de terem sido operadas, estiveram nas raízes da formação da arqueologia científica em Portugal.</p>
<p>Braga, 28 de Outubro<br />
Francisco de Sande Lemos</p>
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A Sociedade Martins Sarmento possui, guardado em cofre bancário, para além de um significativo conjunto de moedas de ouro e prata, algumas pedras preciosas, jóias modernas, medalhas e condecorações honoríficas, um precioso conjunto de jóias de ouro arcaicas, da proto-história do noroeste de Portugal, a saber:
um par de arrecadas encontradas em 1937 na Citânia de Briteiros;
o «Tesouro de Gondeiro», adquirido por compra em 1929, composto por dois braceletes, uma aro e uma espiral;
o “Tesouro de Lebução”, doado em 1957 pela família de Ricardo Severo, que inclui dois torques, duas extremidades de torques e uma bracelete;
uma pulseira, proveniente do “Tesouro de Monte da Saia”, Barcelos, adquirida por compra em 1957.
O Museu possui ainda um a réplica em prata dourada da “Jóia da Cantonha” (pulseira encontrada na Penha, em Guimarães), cujo original pertence ao acervo do Museu Nacional de Arqueologia.
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A Sociedade Martins Sarmento, para além de administrar a Citânia de Briteiros e o Castro de Sabroso, é proprietária de um conjunto de sítios e monumentos arqueológicos distribuídos pelos distritos de Braga, Bragança, Guarda e Porto, que foram entregues à guarda da SMS por intervenção de Martins Sarmento, que, nuns casos, arcou com os custos das aquisições, e, nos outros, intercedeu junto dos respectivos proprietários para que os doassem a à Sociedade. Ao arqueólogo se deve também a iniciativa que conduziu à aprovação, em 1889, de uma lei que passou a permitir que instituições como a SMS pudessem adquirir «edifícios com carácter de monumentos históricos, ruínas, inscrições, dólmenes e terrenos próprios para estudos experimentais e explorações arqueológicas ou de outra natureza, mas unicamente científica ou literária».
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