Inscrição sepulcral (Modelo em gesso)

Descrição
Modelo em gesso de uma ara funerária, com a inscrição gravada em letras cursivas, unciais e capitais, presumivelmente do séc. IV p. C., encontrada por David Ramos, em 1893, juntamente com mais duas aras anepígrafas, no lugar de Vila-Boa, freguesia de Guilhabreu (Vila do Conde). O original está no Museu Etnológico de Lisboa. Esta moldagem foi oferecida pelo Prof. Leite de Vasconcelos.
Interpretação: 1.ª) Lavaso, filho de Mebso, da centúria Fábia, dedicou a Inca, da centúria Ulia, falecido aos 70 anos. 2.ª) Aqui jaz Exiulitinca, Lanaso, filho de Mebsiexo, falecido aos 70 anos.
Leitura: Segundo a lição do Corpus Inscriptionum Latinarum: Ex c(enturia) U/lia In/ca, Lav/asus / Mebsi/ex c(enturia Fa[bia?], / an(norum) LXX; Segundo o Prof Leite de Vasconcelos: Exiu/litin/ca Lan/asus, / Mebsi/exi fi(lius), na(norum) LXX
É parte de
Epigrafia
Formato
Dimensões: da lápide: 0,97x0,34.
Altura das letras: 0,05 a 0,08.
Abrangência espacial
Lugar de Vila-Boa, freguesia de Guilhabreu (Vila do Conde).
Encontra-se atualmente em reserva no Museu Arqueológico da SMS.
Identificador
65
Referências
Ephemeris Epigraphica, VIII, p. 398, n.º 110; Revista de Guimarães, XVIII, p. 68; Portugália, Porto, 1905 - 08, t. II, p. 289; O Archeologo Português, XI, p. 371. (Sobre o alfabeto cursivo e uncial romano, vid. R. Cagnat, Cours Dispersos, de Francisco Martins Sarmento’épigr. latine, 4.ª ed., Paris, 1914, p. 6 a 10).