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Descrição
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Cabeça humana esculpida em granito, recolhida em 1876 no Castro de Santa Iria, a Nordeste da Citânia de Briteiros. Foi, no mesmo ano, oferecida a Martins Sarmento, que então projetava realizar escavações no referido castro.
Pode tratar-se de um fragmento de uma estátua de uma figura completa. Os olhos estão representados em amêndoa, distinguindo-se as sobrancelhas e um risco capilar sobre o crânio. O nariz parece ter sido partido, talvez no momento da descoberta, como sugere o desenho (ao lado) efetuado por Sarmento no século XIX.
O número de representações da figura humana, na Proto-história, é limitado, tratando-se, na generalidade dos casos, de estátuas de guerreiros ou de figuras sentadas em tronos, conhecidas como "estátuas cedentes". Existe, contudo, um conjunto considerável de cabeças avulsas de estátua, bem como, por outro lado, estátuas decapitadas. Interpretam-se como esculturas representando chefes notáveis, determinadas divindades, ou mesmo "heróis divinizados", como no caso de guerreiros que se tinham notabilizado e a quem lhes fora atribuída uma função espiritualmente protetora.
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É parte de
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Escultura
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Formato
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Mede 26 cm. de altura, desde a base do pescoço.
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Abrangência espacial
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Proveniente do castro de Santa Iria. Póvoa de Lanhoso.
Encontra-se atualmente exposta no Museu da Cultura Castreja, Guimarães.
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Identificador
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87
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Referências
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Revista de Guimarães, XIX, p. 27, 28, 29 e 31; Dispersos, de F. M. Sarmento, p. 489; Mário Cardozo, Citânia e Sabroso, Guimarães, 1965, p. 41, Est. XII, n.º 2; Mário Cardozo, «Dr. Francisco Martins Sarmento - Esboço bio - bibliográfico», in Homenagem a Martins Sarmento, Guimarães, 1933 - p. 14 - 15; O Archeologo Português, VI, 33; Correspondência entre E. Hübner e M. Sarmento, 18, nota 6 e fig. 9.
