Descrição

Sarcófago ou carneiro sepulcral, de granito, talhado num só bloco, de planta trapezoidal. e do tipo das vulgares sepulturas abertas na rocha. É um monumento funerário, da época lusitano-romana, do período de transição, proto-cristão, ou, segundo alguns arqueólogos, talvez já dos tempos medievais. Tem 1,90 de comprido, por 0,53 de alto e 0,65 de largura média, tomadas estas medidas na face exterior. As paredes têm a espessura de 0,08, e são lisas, excepto na face exterior da cabeceira, onde se vê, ainda que mutilada, uma grande cruz românica, em relevo. Este sarcófago e o n.º 128 são provenientes da Casa (ou Quinta) dos Padrões, freguesia de Meinedo (Lousada).

É parte de

Escultura

Formato

Tem 1,90 de comprido, por 0,53 de alto e 0,65 de largura média.

Abrangência espacial

Provenientes da Casa (ou Quinta) dos Padrões, freguesia de Meinedo (Lousada).
Encontra-se atualmente exposta no jardim do Museu Arqueológico da SMS.

Identificador

127

Referências

Sobre esta espécie vulgar de sarcófagos, ver: Dispersos, de F. M. Sarmento, p. 216; O Archeologo Português, Vl, p. 46. X. p. 23 - nota XI, p. 369 e 370 - nota 8; Religiões da Lusitânia, de J. L. Vasconcelos, III, p. 379; Portugalia, Porto, 1905 - 08, II, 287; V. Correia, Monumentos e Esculturas, Lisboa, 1924, p. 91 e 218; Amorim Girão, «Sepulturas antropomórficas abertas em rocha», in Homenagem a M. Sarmento. Guimarães, 1933 - p. 122; P.e F. M. Alves, Memórias arqueológico - históricas do Distrito de Bragança, Porto, 1934, IX, p. 690; sobre sarcófagos pagãos, ver Garcia y Bellido. Esculturas romanas..., cit. p. 205 ss.