Mamoa de Donai

Descrição
Foi escavada na década de 1890 por José Henriques Pinheiro, a expensas de Martins Sarmento. "Em carta de 6 de Março do mesmo ano, enviava a Sarmento um ligeiro esboço da construção megalítica que a escavação pusera a descoberto no interior da mamoa, tendo aparecido uma câmara ou recinto principal, formado de pedras metidas de cutelo e sem cobertura, que se encontrava cheio de terra e pedregulho, denotando ter sido já violado; ligado a esta câmara, havia um começo de galeria ou corredor, coberto por uma lage. Parece que se tratava, portanto, de um autêntico dólmen, que a mamoa ou tumulus de terra encobria. Informava o escavador ter encontrado mais uma machadinha , juntamente com cinzas e carvão, e que ia tratar da compra da mamoa " (Cardozo, Mário, Revista de Guimarães, n.º 60, 1850, pp. 441-442. O espólio encpontrado nas escavações encontra-se na Sociedade Martins Sarmento. Adquirido pela SMS em 1891.
É referenciado por
HENRIQUES, José Pinheiro, Estudo da estrada militar de Braga a Astorga, 1893; TAVARES, Padre José Augusto, "Dolmens de Castedo, de Vilarinho e de Donai", in O Archeologo Português, volume I, 1885;

CARDOZO, Mário, "Monumentos Arqueológicos da Sociedade Martins Sarmento", Revista de Guimarães, n.º 60, Guimarães, 1950;

LOPO, Albino dos Santos Pereira, Antigualhas transmontanas - 1, A Anta de Donai, in "O Archeologo Português, volume XII, 1907.
Abrangência espacial
Donai, Bragança