A profissão de guarda-rios existiu em Portugal entre os séculos XVIII e o século XX (recentemente recuperada) e estava afeta aos Serviços Hidráulicos de Portugal.
As funções destes profissionais incluíam a salvaguarda e proteção dos cursos de água; a fiscalização da extração ilegal das areias dos rios; da pesca clandestina, épocas, espécies piscícolas e meios de pesca; vigiava as obras executadas no leito e ao longo das margens de todas as correntes de águas públicas ou na faixa jurisdicional de domínio público da orla marítima; controlava o corte de árvores e a fiscalização de eventos relativos a descargas de efluentes poluidores; exercia funções policiais, aplicando multas, previamente fixadas nos regulamentos; fazia o policiamento de áreas inundadas por correntes navegáveis ou flutuáveis ou avalia madeiras e terrenos do Estado a vender ou a arrendar em hasta pública. Por vezes auxiliava as autoridades administrativas em assuntos de segurança pública ou prestava auxílio a particulares ou a outros guarda-rios, sempre de forma a impedir a destruição do leito dos rios, das suas margens, da fauna e da flora.
Comentários3
[…] Como em todas as pesquisas, o motor de busca apresenta outras entradas com o mesmo nome. Fiquei empolgado com a profissão de Guarda-Rios que houve em Portugal entre os séculos XVIII e o século XX. «Esta função estava afeta aos Serviços Hidráulicos de Portugal. As incumbências destes profissionais incluíam a salvaguarda e proteção dos cursos de água; a fiscalização da extração ilegal das areias dos rios; da pesca clandestina, épocas, espécies piscícolas e meios de pesca; vigiava as obras executadas no leito e ao longo das margens de todas as correntes de águas públicas ou na faixa jurisdicional de domínio público da orla marítima; controlava o corte de árvores e a fiscalização de eventos relativos a descargas de efluentes poluidores; exercia funções policiais, aplicando multas, previamente fixadas nos regulamentos; fazia o policiamento de áreas inundadas por correntes navegáveis ou flutuáveis ou avalia madeiras e terrenos do estado a vender ou a arrendar em hasta pública. Por vezes auxiliava as autoridades administrativas em assuntos de segurança pública ou prestava auxílio a particulares ou a outros guarda-rios, sempre de forma a impedir a destruição do leito dos rios, das suas margens, da fauna e da flora.» (in: https://www.csarmento.uminho.pt/archivave-profissao-de-guarda-rios-ou-cantoneiro/) […]
existia essa profissao sim. Meu avô, antes de vir para o Brasil, executava essa função na aldeia de Parada do Pinhão e Vilar de maçada, por volta dos anos 1940-50
Gostaria de saber se posso fazer uma denúncia através de vocês
Boa tarde,
Deverá contactar a Agência Portuguesa do Ambiente através da seguinte página:
https://apambiente.pt/apa/contactos-e-atendimento#ARHN